sábado, 23 de junho de 2018

Portugal arrecada primeira medalha nos Jogos do Mediterrâneo com ouro no triatlo

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A triatleta Melanie Santos conquistou hoje a primeira medalha para Portugal nos Jogos do Mediterrâneo, ao ganhar o ouro no sprint com o tempo 1:04.52 horas, enquanto Gabriela Ribeiro foi quinta.

Melanie Santos ficou em primeiro lugar com o tempo 1:04:52, conseguindo superar a segunda classificada, a espanhola Anna Contreras, por 01:42 minutos.
Em terceiro lugar ficou a italiana Federica Parodi, que fez a prova em 1:06:5, enquanto a outra portuguesa em competição, Gabriela Ribeiro, foi quinta e fez o tempo 1:07:28, mais 02:36 minutos do que a conterrânea primeira classificada.
"Queria lutar pelo ouro, embora soubesse que não era fácil. Tive logo uma atitude agressiva no arranque e isso permitiu-me acreditar sempre", disse no final da prova Melanie Santos.
A atleta do Benfica admitiu que a parte mais complicada foi a bicicleta, por causa do vento, e considerou "muito gratificante ter conseguido esta medalha".
A prova disputou-se no circuito urbano de Altafulla, província de Tarragona, Espanha, onde, às 13:00 locais (12:00 em Portugal), João Pereira e João Silva competem no sprint masculino.
Portugal está a estrear-se nos Jogos do Mediterrâneo, que tiveram início na quinta-feira e se estendem até 01 de julho, evento que junta 26 países e no qual a delegação portuguesa está representada por 232 atletas de 26 modalidades.
Lusa

Carlos Vela, de penalti, e Chicharito marcaram os golos dos mexicanos; Son fez o golo dos coreanos

Carlos Vela, de penalti, e Chicharito marcaram os golos dos mexicanos; Son fez o golo dos coreanos
O México venceu este sábado a Coreia do Sul por 2-1 em jogo relativo à segunda jornada do Grupo F do Campeonato do Mundo e deu um passo de gigante rumo aos oitavos de final. Com Herrera e Layún na equipa titular e com Corona a entrar no decorrer do segundo tempo, a equopa de Juan Carlos Osório dominou o jogo e acabou por confirmar o favoritismo depois de ter batido a Alemanha na primeira jornada.

Carlos Vela inaugurou o marcador aos 26 minutos através da marcação de um penálti a punir um braço na bola de um defesa coreano e foi já na segunda parte, aos 66 minutos, que Chicharito aumentou a vantagem para dois golos de diferença. Decorria o segundo minuto de compensação, quando Son através de um portentoso remate reduziu o marcador.
Com este resultado, o México assume a liderança do grupo F com seis pontos em dois jogos, três golos marcados e um sofrido. Fica agora à espera do Alemanha-Suécia.
Resultados - Grupo F

Coreia do Sul-México, 1-2
Alemanha-Suécia, 19 horas

Classificação

1.º México, 6 pontos / 2 jogos
2.º Suécia, 3/1
3.º Alemanha, 0/1
4.º Coreia do Sul, 0/2

Hora de Fecho: Em direto/ Ambiente aquece na AG. Marta Soares exaltado

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Marta Soares garantiu que vai marcar eleições para a MAG e Conselho Fiscal dia 3 de setembro. No mesmo dia há eleições para o Conselho Diretivo apenas se os sócios destituírem Bruno de Carvalho.
Sporting decide o futuro em Assembleia Geral. Não num plano de estabilidade, mas sim numa perspetiva de entender o que se faz a partir daqui. Poucos perceberam, mas ninguém vai ganhar. Pelo contrário.
Presidente da República desmaiou após visita ao Santuário do Bom Jesus em Braga. Belém confirma que quebra de tensão terá sido devido ao calor. Marcelo foi levado para o hospital por "precaução".
A Bélgica ganhou à Tunísia por 5-2 na maior goleada até agora do Mundial 2018. Depois de vencer a Alemanha, México já ganha à Coreia do Sul ao intervalo (1-0). Siga aqui ao minuto.
Bélgica goleia Tunísia (5-2) num hino ao futebol ofensivo onde há passe, explosão, criatividade e finalização. Tudo perfeito até à perda de bola e aos posicionamentos de uma defesa a três por afinar.
Se a "geringonça" não se entender no OE, não será o PSD a dar a mão ao governo. Antes haja eleições antecipadas. Bancada do PSD revoltada com Rio depois de raspanete via jornais. Negrão por um fio.
O Rock in Rio arranca este sábado, 23 de junho, no Parque da Bela Vista, em Lisboa. Para este primeiro dia, os grandes cabeças de cartaz são os Muse. Mas há muito mais para ver e ouvir.
Ele é "too hot, hot damn" e isso toda a gente sabe. Mas também viveu como sem abrigo e perseguiu o sonho americano fazendo de Mars um planeta melhor. Este domingo, atua no Rock in Rio.
A diva do funk parte à conquista da Europa e começa em Lisboa, já este domingo. O caminho que a trouxe até aqui é o da provocação, mas a mensagem é feminista. O Observador conversou com Anitta.
O Lagar de Azeite já vai recebendo visitas e o restaurante, com um novo chef, ainda agora abriu as portas. A enorme Herdade do Esporão, no Alentejo, ficou mais completa e disponível para turistas.
É um dos espaços mais famosos do mundo e o seu chef, Andoni Aduriz, é dos chefs mais respeitados. O Observador esteve na grande celebração, em San Sebastian, e mostra-lhe em exclusivo como foi. 
Opinião

Ruth Manus
Se há um país onde as cores deveriam tomar as ruas, escolas e bares, era Portugal, tão verde e tão vermelho. Se há um país que não deveria ter vergonha da sua camisa, esse país era Portugal. 

Rui Ramos
A “separação das famílias” nos EUA prova que a imigração é um assunto em que quase toda a gente tende a ser desonesta: critiquem Trump, mas também os que gritam hipocritamente contra Trump.

Alberto Gonçalves
Quando não estão a pagar impostos ou a ver a CMTV, as vítimas vão tirar “selfies” com os carrascos e prometem-lhes devoção e votos. Os portugueses apreciam ser humilhados ou não percebem o que são?

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Faltava um livro que desse notícia dos padres que não são notícia, para contrapor às notícias dos padres que o são.

Filomena Martins
Rebenta a bolha e lá voltaremos ao mesmo. Alguém terá de colar os cacos. E muita gente será outra vez atingida. É o risco de aceitar viver dentro de bolhas de ilusão.
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As meninas de Portomar já trabalham a sério!

As meninas do Domus Nostra já iniciaram os seus treinos de futsal. O futuro próximo ainda está em equação, mas, como disse Pedro Miguel Gordo à reportagem do Jornal Mira Online "uma coisa é garantida: este projeto tem pernas suficientes para andar e, vai seguir em frente!"
Os treinos de captação estão a decorrer dentro do previsto com um bom nível no que se refere tanto à quantidade como à qualidade. Ainda pelas palavras de Pedro Gordo, fica a informação de que "na próxima semana teremos uma reunião para ser decidido se avançaremos para o campeonato da Associação de Futebol de Coimbra já na próxima época ou se iremos dar sequência ao plano pré-estabelecido que é o de dotarmos a equipa o mais possível de entrosamento e conhecimento dentre as jogadoras, através de jogos amigáveis e torneios".
Seja qual for a decisão a ser tomada, pode-se afirmar sem quaisquer dúvidas que a direção do clube está "bastante satisfeita com aquilo que tem acontecido... com a presença de muitas jogadoras e, sempre na expectativa de aparecerem mais, que venham aumentar ainda mais, a boa qualidade demonstrada!"
Aguarda-se então, para daqui há alguns dias, uma clarificação no rumo que irá tomar a seção de futsal feminino do clube de Portomar. Falta saber somente se as guerreiras estarão a jogar amigáveis... ou, se serão mesmo jogos a doer!
Jornal Mira Online
Vídeos cedidos pelo Clube Domus Nostra, a quem o Jornal Mira Online agradece. 

Santo António das Areias com muitas mulheres dadoras de sangue







Numa manhã em que o sol se fez sentir, e de que maneira, efetuou a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – uma calorosa colheita. Santo António das Areias, terra do concelho de Marvão, foi a terra visitada, tendo marcado presença, nas instalações da Casa do Povo, 37 pessoas, 21 das quais do sexo feminino (56,8 %).
A avaliação clínica ditou que nem todos pudessem colaborar na integra, mas sempre sorriram 28 unidades de sangue total.
Doaram sangue pela primeira vez na vida uma mulher e dois homens.
O almoço convívio foi saboreado na Casa do Povo e apoiado pela Câmara Municipal de Marvão.



30 de junho em Nisa
A ADBSP tem previstas colheitas a: 30 de junho nos bombeiros de Nisa; a sete de julho no quartel dos bombeiros de Avis.
Acontecem as nossas brigadas na parte da manhã de sábados, em harmonia com o serviço de imunohematologia do hospital de Portalegre.
https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/ já nos visitou?
Se for caso disso: boas férias, bons mergulhos e mantenha robusta a vontade para doar sangue.


JR


Bélgica goleia Tunísia e assegura oitavos ao ritmo de Hazard e Lukaku


Estrelas da seleção belga bisaram na goleada por 5-2 à Tunísia, que se despede do Mundial. 
A vitória belga começou a desenhar-se logo aos seis minutos, num penalti convertido pelo capitão Eden Hazard.
Aos 16 minutos, foi a vez do avançado Lukaku marcar o seu terceiro golo da conta pessoal neste Mundial.
Mas logo depois, a Tunísia conseguiu reduzir por intermédio de Dylan Bronn.
Antes do intervalo, o ponta-de-lança do Man. United voltou a fazer o que melhor sabe, batendo o guarda-redes adversário pelo terceira vez no jogo.
Na segunda parte, a Bélgica dominou por completo a partida e viu Hazard marcar novamente, aos 51 minutos.
Em cima dos 90, a Bélgica conseguiu o quinto por Batshuayi, sendo que a Tunísia ainda reduziu nos descontos.
Com este resultado, a Bélgica assume o primeiro lugar do Grupo G. Já a Tunísia diz adeus à prova.
TSF

Daniel Oliveira sobre livro de Sofia Ribeiro: "É de um enorme impacto"

Ao lado de Fernanda Serrano, o rosto da SIC apresentou 'Confia', a primeira obra de Sofia.
Daniel Oliveira sobre livro de Sofia Ribeiro: "É de um enorme impacto"
Daniel Oliveira foi um dos apresentadores do primeiro livro de Sofia Ribeiro, 'Confia', lançado esta quarta-feira. Escolhido, juntamente com Fernanda Serrano, o rosto da SIC revelou-se profundamente comovido com as histórias que dominaram o percurso da autora. 

"O livro é de um impacto muito grande para quem o lê. Li-o de seguida, mas senti necessidade de respirar com algumas histórias. Percebe-se que a Sofia está despojada de grandes artifícios. Está ali a história crua e dura, tal como foi, mas ao mesmo tempo com um tom redentor, de pegar numa dor e transformar em algo belo", afirmou.

Sofia confessou, em declarações aos jornalistas, que Daniel teve um papel muito importante na sua vida com a entrevista feita ao 'Alta Definição', em 2014, facto que terá motivado a convidar o apresentador para um papel tão importante no dia do lançamento da obra. "Há uma Sofia antes e depois dessa entrevista", revelou a atriz.

Fonte:noticiasaominuto


Linha férrea do norte interrompida nos dois sentidos após mulher ter sido colhida

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A linha férrea do norte encontra-se interrompida nos dois sentidos depois de uma mulher ter sido colhida por um comboio, revelou à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Esmoriz.
Segundo a mesma fonte, o sinistro ocorreu perto do meio-dia, junto da estação de Esmoriz e no local do acidente estão elementos da GNR e dos bombeiros e o INEM.
Não foram adiantados mais pormenores sobre o acidente.
Lusa

Possibilidade de Irão fazer história dificulta missão de Portugal no Mundial2018, afirma Rúben Dias

O futebolista Rúben Dias admitiu hoje que a possibilidade de o Irão fazer história, com uma inédita qualificação para os oitavos de final do Mundial, aumenta as dificuldades de Portugal no duelo de segunda-feira em Saransk.
"Claro que sim. Casa seleção tem ambição. Neste caso específico, o que está em causa é fazer história. Isso só aumenta a dificuldade do desafio que vamos ter. Não tem havido partidas fáceis e continuará a não haver. É termos mentalidade muito forte, jogo forte, seguro e confiante e fazer tudo para conseguir ganhar", sublinhou.
Portugal e Espanha lideram o grupo B do Mundial2018 com quatro pontos, mais um do que o Irão de Carlos Queiroz, enquanto Marrocos já está afastado, sem pontos.

Em cinco presenças em mundiais, o Irão apenas obteve duas vitórias, a primeira frente aos Estados Unidos no França1998 e a segunda na estreia na Rússia, 1-0 sobre Marrocos, resultado que mantém em aberto a possibilidade de apuramento, à distância de um triunfo sobre Portugal, a quem basta um empate.
"A nossa forma para abordar a partida é sempre por querer ganhar. É a nossa grande fórmula. Já vimos encontros do Irão e outros do mundial. Claramente fica a conclusão de que não haverá jogos fáceis. Temos de entrar com tudo, pois não conquistámos ainda o real objetivo de passar. Temos de estar no máximo das nossas capacidades", reforçou o central.
Rúben Dias, o mais jovem dos 23 convocados por Fernando Santos, ainda não se estreou: "Este tipo de competições implicam um espírito diferente. Não se trata de estar a jogar ou não, mas de estar com Portugal e pronto para ajudar e respeitar as decisões do 'mister', sejam elas quais forem. É trabalhar. Focar no objetivo de toda a equipa e estar pronto para ajudar a qualquer altura."
Portugal e Irão defrontam-se na segunda-feira na cidade russa de Saransk, às 21:00, 19:00 em Portugal, em jogo da terceira jornada do grupo B do campeonato do mundo.
Lusa

Manhã de sábado: Sporting. 79 dias de crise até à AG decisiva /premium

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Manhã de sábado

As principais notícias do dia
Bom dia!
Tudo começou a 5 de abril. Tudo culmina este sábado, 23 de junho. A crise do Sporting teve pontos, vírgulas, pontos e vírgulas e muitas reticências. A cronologia de 79 dias de polémicas.
O líder do Sporting perdeu esta sexta feira as duas providências cautelares que apresentou. E desistiu de outras duas já homologadas. É a capitulação judicial de BdC na véspera da AG destitutiva.
Jaime Marta Soares acusou Bruno de Carvalho de fazer "chantagem" para modificar à sua maneira os boletins de voto da AG deste sábado. E diz que a reunião magna leoninia "está em perigo".
Bruno de Carvalho, garantiu que não vai à assembleia geral do Sporting, e que não volta ao clube e nunca mais se recandidata se for destituído. Se não for, Jaime Marta Soares tem de sair, diz
É um dia decisivo para os grupos F e G do Mundial 2018. A Bélgica é a primeira em entrar em campo. Depois os alemães defrontam a Suécia após uma derrota inesperada frente ao México. Siga ao minuto.
Fomos ver o Brasil-Costa Rica para o Fan Fest e encontrámos um trio português que faz as delícias de toda a gente, uma camisola XXXXXL da Colômbia e muita farra canarinha. Pelo meio apareceu Casillas.
Com dois golos ao fechar do pano, Coutinho e Neymar colocaram a seleção brasileira no topo do grupo E. Veja os golos de todos os ângulos com imagens 3D.
Governo vai regularizar a situação dos imigrantes ilegais que trabalhem em Portugal há pelo menos um ano: serão 30 mil. E vai apostar na atração de estrangeiros para combater problema demográfico.
A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal considerou "urgente" o aumento de stock no mercado imobiliário em Lisboa e no Porto para que haja um equilíbrio de preços.
Donald Trump ameaçou impor um imposto alfandegário extraordinário de vinte por cento sobre carros europeus se a União Europeia não levantar as taxas alfandegárias adicionais.
É um dos espaços mais famosos do mundo e o seu chef, Andoni Aduriz, é dos chefs mais respeitados. O Observador esteve na grande celebração, em San Sebastian, e mostra-lhe em exclusivo como foi. 

Opinião

Ruth Manus
Se há um país onde as cores deveriam tomar as ruas, escolas e bares, era Portugal, tão verde e tão vermelho. Se há um país que não deveria ter vergonha da sua camisa, esse país era Portugal. 

Rui Ramos
A “separação das famílias” nos EUA prova que a imigração é um assunto em que quase toda a gente tende a ser desonesta: critiquem Trump, mas também os que gritam hipocritamente contra Trump.

Alberto Gonçalves
Quando não estão a pagar impostos ou a ver a CMTV, as vítimas vão tirar “selfies” com os carrascos e prometem-lhes devoção e votos. Os portugueses apreciam ser humilhados ou não percebem o que são?

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Faltava um livro que desse notícia dos padres que não são notícia, para contrapor às notícias dos padres que o são.

Filomena Martins
Rebenta a bolha e lá voltaremos ao mesmo. Alguém terá de colar os cacos. E muita gente será outra vez atingida. É o risco de aceitar viver dentro de bolhas de ilusão.
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Primeiro ano de morte assistida legal com 374 mortes na Califórnia


As autoridades de saúde do Estado norte-americano da Califórnia afirmaram que 374 pessoas com doenças terminais recorreram à morte assistida no primeiro ano de legalização dessa opção.
Primeiro ano de morte assistida legal com 374 mortes na Califórnia
No total, 577 pessoas receberam as drogas necessárias durante 2017, mas nem todas as usaram.

Dos 374 que morreram, 90 por cento tinha mais de 60 anos, 95% tinha seguro de saúde e 83% recebia cuidados permanentes numa instituição.

Os números dobraram em relação ao primeiro semestre depois de a lei ter entrado em vigor, em 2016, quando se contavam 191 pessoas que tinham recebido as drogas para morrerem e 111 que as tomaram.

Um tribunal suspendeu a lei este ano, mas foi reposta depois de um tribunal de recurso ter analisado o caso.

Fonte: noticiasaominuto

Fernando Medina | "Foi um grande erro destruir a rede de elétricos em Lisboa"


Após receber o troféu Cidade Verde Europeia 2020, em Nijmegen, na Holanda, disse que as cidades têm de defender a sustentabilidade

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, quer mais transporte público na cidade e uma relação próxima com os municípios vizinhos pois é de lá que chegam à capital grande parte das pessoas que diariamente aqui trabalham e estudam.

O que representa para Lisboa ser a Capital Verde Europeia 2020?

Em primeiro lugar, o reconhecimento de uma estratégia política que se iniciou em 2007, que hoje se mantém e que visa cuidar da sustentabilidade da cidade. Isso significou uma política concreta em várias áreas: espaços verdes (no plano diretor municipal de 2012 tivemos um grande incremento com a duplicação para 400 hectares de espaços verdes, acrescentando 200 aos já existentes); espaços públicos (a arborização e devolução do espaço público aos cidadãos); a atenção à drenagem das águas das cheias (com a aprovação de um plano de drenagem que está na sua fase de execução) e a aposta na mobilidade sustentável, com a prioridade ao transporte público.

E traduz-se em mais responsabilidades?

É um prémio importante para uma cidade do Sul da Europa, uma cidade antiga, consolidada. Este prémio significa reconhecimento e ao mesmo tempo dá-nos muita força para continuarmos. Reforça a nossa vontade e convicção, dá-nos ânimo, parceiros, mais visibilidade e sentimos também que temos uma responsabilidade acrescida com esta distinção. Somos embaixadores da causa da sustentabilidade e isso tem de ser valorizado.

E como Lisboa vai dar voz a essa causa?

Estamos a desenvolver o nosso projeto, todo ele organizado na ideia da sustentabilidade, na visão da sustentabilidade, seja económica, financeira, social, seja naturalmente ambiental. E estas políticas são integradas. Quando requalificamos o espaço público e o devolvemos aos cidadãos estamos a tratar da sustentabilidade ambiental da cidade. Estamos também a tratar a sua sustentabilidade económica (com mais áreas de fruição, de comércio) e social, ao entrosar melhor o que são as diferentes representações sociais da cidade que passam a viver e a conviver num espaço público em vez de um espaço mais privado.

Há algum exemplo do que diz projetado?

Vamos abraçar o projeto de requalificação da Praça de Espanha, transformando uma zona árida de circulação automóvel numa grande zona de fruição pública. No fundo estamos a cumprir vários objetivos de sustentabilidade ao mesmo tempo. Temos já no nosso programa um conjunto muito ambicioso de medidas e iniciativas, um esforço enorme no que diz respeito ao transporte público - este é o primeiro mandato em que a autarquia é proprietária da Carris -, e a partir de setembro começam a chegar os novos autocarros. No total serão mais 200, cerca de um terço da frota atual da empresa. Serão autocarros ambientalmente mais sustentáveis e que aumentam a capacidade de oferta de forma significativa. E que nos vai permitir reduzir carros e emissões ao mesmo tempo que melhoramos a nossa competitividade e a nossa qualidade de vida.

É um reforço da frota ou uma substituição?

De início será reforço e depois quando começar a chegar a segunda leva vamos substituindo os autocarros mais antigos. Mas a nossa preocupação agora é a de aumentar a resposta [aos utentes]. É disso que a cidade precisa. Depois, numa segunda fase, vai-nos permitir abater à frota aqueles que são hoje autocarros mais antigos, mais poluentes, que já não deviam estar ao serviço.

Quando diz que a Carris vai ser reforçada, de que forma isso vai refletir-se no dia-a-dia das pessoas?

Vai significar menos intervalos e tempo de espera entre os autocarros, mais carreiras, algumas em sítios diferentes da cidade e em horários diferentes. Este reforço vai ter essa dimensão.

E já está decidido onde vão ser essas novas carreiras e reforços?

Toda a zona de Alcântara, Ajuda, Belém, e também Beato e Marvila. As ligações destas zonas ao centro são prioridades a que temos de dar resposta, também quanto ao transporte ao fim de semana e à noite, que foi muito cortado nessas freguesias.

Os investimentos relacionados com a mobilidade estão apenas focados na Carris?

Estamos a analisar e vamos fazer um investimento na rede de elétricos. Lisboa tinha uma rede muito abrangente que ia a muitos locais da cidade. Foi um grande erro ter sido destruída, termos abdicado dessas infraestrutura extraordinária. Agora o que vamos fazer é recuperá-la. Vamos fazer a ligação que falta do 24 do Largo Camões até ao Cais do Sodré; vamos levar o 15 numa primeira fase a Santa Apolónia e depois até ao Parque das Nações. E estamos a trabalhar com os municípios vizinhos para também estender a rede de elétrico.

E é para chegar onde essa rede?

Ainda não quero concretizar, mas há algo que posso dizer: há um diálogo avançado com Oeiras relativamente à extensão até à Cruz Quebrada, pois a infraestrutura já lá está e é operacional. Precisamos de fazer a aquisição de material circulante. A seu tempo se saberá no que estamos a trabalhar. É uma coisa mais ambiciosa para o regresso dos elétricos, que vai implicar um investimento muito significativo na aquisição de material circulante, material novo. O elétrico tem uma dupla capacidade: meio pesado no sentido de conseguir transportar muita gente por hora com qualidade e eficácia, se os canais forem bem desenhados, e, ao mesmo tempo, é mais amigo do ambiente.

Que estratégias estão a ser preparadas na área metropolitana para concretizar essa mobilidade que diz ser essencial para Lisboa?

Ao nível da área metropolitana contamos ter em setembro o plano geral com os investimentos que cada câmara entende que devem ser feitos para a melhoria da mobilidade. E este é um programa da maior importância para Lisboa; a cidade nunca resolverá sozinha o seu problema de mobilidade. Hoje, entre metade a dois terços da população ativa que está em Lisboa (a trabalhar ou estudar) vem de fora da cidade. Ora, se não houver transporte público é muito difícil a mobilidade dentro da cidade. Tudo isto são iniciativas muito importantes.

O que já está a ser feito na área metropolitana?

Neste momento estamos a trabalhar muito intensamente com todas as câmaras municipais da área metropolitana no sentido de definir em concreto quais os projetos que são necessários para ter um sistema interligado que seja eficaz, acessível, mais económico e realista, um sistema que com investimentos mínimos aumente o que damos às pessoas. É um trabalho muito importante e motivador. A Área Metropolitana de Lisboa (assim como a do Porto) assumiu que a questão da mobilidade, da sustentabilidade ambiental e dos transportes devia ser a grande prioridade do próximo quadro comunitário de apoio numa cimeira que tivemos com o governo. E é esse programa que estamos a desenvolver.

Na candidatura, Lisboa deu ênfase ao mediatismo da cidade como um ponto positivo para a divulgação das questões relacionadas com o ambiente. É mesmo? Ou aumenta a pressão para ter resultados?

Esse desafio já existe, já está no terreno. É exigente ter de adaptar os sistemas da cidade ao aumento do turismo e ao aumento do emprego que o turismo gera. É um desafio muito exigente, seja nos resíduos ou nos transportes. Esse desafio já está muito presente hoje e nós temos de o resolver. Temos é de aproveitar também o que é de grande valor. Obviamente que o turismo traz-nos grande valor no emprego, de abertura ao mundo, de reconhecimento internacional, e há que aproveitar essa dimensão, essa visibilidade, para mostrar melhor aquilo que estamos a fazer, para dar voz a esta causa. A causa da sustentabilidade é central em todas as comunidades.

Nem todas. Mesmo a nível mundial...

É um desafio que se torna mais exigentes nas cidades na medida em que os Estados estão a recuar, na Europa, mas fundamentalmente na América, com o abandono do Acordo de Paris [aprovado em 2015 por 195 países que se comprometeram a reduzir as emissões de gases com efeito estufa para tentar manter o aumento da temperatura média global em menos de dois graus centígrados] por parte do atual presidente dos EUA, Donald Trump. Este foi um sinal político muito negativo. E se já era difícil, lembrando António Guterres [secretário-geral das Nações Unidas], cumprir os Acordos de Paris e que tivessem eficácia para nos permitir conter o aquecimento global, muito mais difícil se torna quando há adversários de peso a contrariar. Quando os Estados Unidos se colocam numa posição de adversário, torna-se tudo mais difícil, mas também nos obriga mais a assumir a nossa responsabilidade. E as cidades estão a fazer isso cada vez mais. Há casos por todo o mundo de grandes cidades que estão a assumir esse papel da sustentabilidade, e muitas vezes contra o Estado. Conhecem bem as dificuldades que enfrentam, por isso cidades como Paris, Detroit, Los Angeles, Barcelona ou Madrid têm estado empenhadas na causa da sustentabilidade. E este prémio vai-nos dar mais voz, mais força, para nos juntarmos.

Foi essa convicção e os projetos previstos e em andamento que "conquistaram" o prémio para Lisboa?

Sim, não tenho dúvidas. Estamos nesta linha política antes de sequer pensarmos em concorrer ao prémio. Temos uma profunda convicção nesta visão para o futuro da cidade de Lisboa. E talvez o que tenha pesado foi a forma convicta como transmitimos. Não adaptámos nada para o galardão, pelo contrário. Temos de ser capazes de pôr no terreno projetos emblemáticos, projetos que resolvam problemas para chegarmos a 2020 e sermos uma montra para a Europa, um exemplo. Esta é também uma responsabilidade que a Comissão Europeia também nos pede.

Fonte: DN