domingo, 8 de novembro de 2015

Atenção, Concentração e Memória

Atenção, Concentração e Memória
Das dificuldades que os alunos enfrentam, a falta de atenção e concentração nas aulas e no estudo é uma das mais frequentes. Tais dificuldades podem-se dever à falta de objectivos específicos para cada sessão de estudo, a uma atitude de passividade nas aulas e também à pouca preocupação com o ambiente de estudo.
Podem também estar presentes uma série de factores distractores como: ansiedade proveniente de várias preocupações; pensamentos divergentes; acontecimentos inesperados, etc. Outros factores externos podem ser por exemplo o ruído, a luminosidade, as condições do espaço de estudo ou da faculdade, o calendário de exames, doença, entre outros.
Para ultrapassar estas dificuldades, é necessário identificar os factores distractores em cada caso, reflectindo sobre o local de estudo e aquilo que se costuma fazer quando se estuda. Embora cada indivíduo tenha o seu próprio método de estudo, há condições consideradas necessárias para um local de estudo adequado:
- Ter um local destinado exclusivamente aos estudos e tarefas escolares;
- Ter um local confortável com boa iluminação;
- Ter o material necessário nesse local antes de começar a estudar;
- Retirar do local de trabalho tudo aquilo identificado como distractor;
- Evitar ser interrompido.
A falta de atenção também ocorre durante as aulas devido ao barulho da sala, a conversa com os colegas, o desinteresse pelo tema ou simplesmente por estar a pensar noutras coisas. Pode-se ultrapassar dando atenção ao discurso e tirando apontamentos.
Ir as aulas tem vantagens:
- Aprende-se algumas matérias que facilitam o estudo posterior;
- Aprende-se a organizar o estudo com os pontos a que o professor dá mais importância;
- Tiram-se apontamentos próprios;
- Tiram-se dúvidas com o professor;
- Convive-se com os colegas.
Estar atento e concentrado são condições básicas para a memorização, que por sua vez é essencial para o estudo. Para tal, é necessário que haja um envolvimento naquilo que está a ser estudado, compreender o que se estuda, descobrindo um sentido para o tema e relacionando com aquilo que já se sabe. Pode-se desenvolver a memorização através de algumas acções que facilitam a recordação:
- Planear antecipadamente o estudo;
- Sublinhar, tirar apontamentos e fazer revisões;
- Tomar atenção ao índice, títulos, subtítulos, fórmulas e palavras-chave;
- Elaborar esquemas ou diagramas;
- Ler em voz alta;
- Explicar o que aprendeu a outra pessoa.
Estudar em grupo, para tal deve-se:
- Ter um número de membros não excessivo;
- Traçar um plano de objectivos concretos;
- Não confundir a reunião de trabalho com uma de carácter lúdico;
- Fazer intervalos.
- Recorrer a mnemónicas quando não é possível estabelecer uma ligação lógica entre os elementos.
- Uma mnemónica consiste em formar uma palavra, frase ou história com as primeiras letras de cada palavra-chave (e.g.: o método P.L.E.M.A é por si uma mnemónica; vejamos: Pré-leitura; Leitura; Esquematização; Memorização; Auto-avaliação).
Algumas destas sugestões podem-se resumir num método de estudo conhecido como P.L.E.M.A., uma série de técnicas de estudo que facilitam a assimilação dos conteúdos com maior rendimento e menor fadiga.
Este método é composto pelas seguintes etapas:
1.) Pré-leitura:
Leitura rápida, pouco profunda e global para perceber o assunto e as partes do texto. Para isso, deve-se atender ao primeiro parágrafo, sumários, conclusões, títulos e subtítulos, itálicos, sublinhados e palavras-chave.
2.) Leitura
Leitura detalhada e atenta do texto, sublinhando as ideias principais.
3.) Esquematização
Realização de um esquema ou resumo da matéria, a utilizar aquando da revisão final dos conteúdos a avaliar.
4.) Memorização
Divisão do esquema ou resumo pelos tópicos ou ideias principais de forma a facilitar a retenção dos conteúdos. É aconselhável, aquando da eventual memorização, fazer pequenos intervalos para descanso. Nesta fase é frequente recorrer-se a mnemónicas.
5.) Auto-Avaliação
Escrever ou dizer em voz alta, por palavras próprias as ideias principais retidas do esquema ou resumo. O objectivo desta fase é avaliar aquilo que no momento se sabe.

Fonte: http://www.uc.pt/fctuc/ceip/metodos_estudo/atencao

Postado por J. Carlos

Aspectos éticos da dádiva de sangue

Aspectos éticos da dádiva de sangue

Por muitos motivos a cadeia transfusional da dádiva até à transfusão, coloca vários aspectos éticos. O sangue é de origem humana é um recurso precioso com uma vida limitada depois de colhido. A gestão de dadores tem dupla responsabilidade moral, responsabilidade relativamente ao dador e aos receptores de produtos sanguíneos. Tal obriga, muitas vezes, a decidir conciliando interesses diferentes e ética.
As decisões políticas e de gestão de dadores são fundamentadas em quatro princípios éticos:

- Respeito pelos indivíduos e sua autonomia;
- Protecção dos direitos e bem estar individuais;
- Evitar exploração como parte do princípio mais geral do princípio de justiça distributiva;

- O PRINCÍPIO Hippocrático de primum non nocere ou ´primeiro, não fazer mal`.
Na gestão dos dadores, há a considerar alguns aspectos éticos que podem ser divididos em dois grupos:

CONSIDERAÇÕES comerciais: Há um longo e extenso debate relativamente à permissão de negócio com o sangue de alguém. Uma vez que os produtos sanguíneos provêm de dádivas não remuneradas, como evitar a exploração e garantir uma justiça distributiva se estes produtos entrarem numa cadeia comercial?

TRATAMENTO incorrecto e perspectivas dos dadores: O sangue é uma matéria sensível, e um tratamento incorrecto, real ou mal entendido, pode ter um forte impacto no público e dar origem a discussões públicas.
Esta secção aborda alguns aspectos éticos. São mencionadas algumas referências para informação e discussão adicional.

REMUNERAÇÃO OU NÃO?
Por todo o mundo, dar sangue, tecidos e mesmo órgãos representa, para muitos, uma dádiva sem preço, um “presente especial de vida”. Preferencialmente, esta dádiva é efectuada por puro altruísmo, apenas significando a ajuda a outros que necessitam de produtos sanguíneos, sem os quais poderiam morrer ou perder qualidade de vida.

PERIGO DA EXPLORAÇÃO: Tradicionalmente não “é feita” a venda de partes do corpo, como o sangue. Apesar dos riscos relacionados com a dádiva, a exploração pode facilmente emergir se parte do corpo entrar nos sistemas de mercado. É fundamental que os componentes doados sejam “propriedade comum”, significando que qualquer um pode recebe-los, se necessário, para melhorar a sua saúde. Deste ponto de vista, este acto humano único contra-indica qualquer negócio ou comercialização.

SANGUE COMO UMA COMODIDADE? Em contraste, há quem argumente que o sangue é uma comodidade tal como muitos outros produtos de cuidados de saúde, apesar de ter propriedades especiais e únicas.
Todos os indivíduos produzem sangue da mesma maneira; apenas as “condições de produção” variam e provocam algumas especificações, como o grupo sanguíneo. Deste ponto de vista, a comercialização surge como sendo lógica.

VENDER SANGUE? ALGUNS ARGUMENTAM: “As pessoas vendem o seu talento, experiência, serviços, criações, etc. etc., e o seu valor é determinado pelas leis do mercado. Assim, porque não vender o próprio sangue? Há algum risco envolvido na dádiva de sangue?

ECONOMIA. Curiosamente, entre todos os actores envolvidos na cadeia transfusional, os receptores, voluntários e dadores são os únicos que não fazem dinheiro com a dádiva.

RECEPTORES: Pode esperar-se que receptores de produtos sanguíneos (doentes ou “clientes”), possam eles próprios, de facto, pagar pelos produtos, o seu seguro ou de qualquer forma, dependendo do sistema de financiamento da saúde do país. O ganho do doente por este pagamento é uma esperança de vida extra ou uma melhor qualidade de vida.

VOLUNTÁRIOS: Por definição, os voluntários não aceitam pagamento. Todos aceitamos a sua escolha e aproveitamo-nos disso.

DADORES: isto deixa o dador como o único que quebra as regras económicas, em toda a cadeia transfusional. Isto funciona bem, desde que não haja falta de sangue. Todos os outros na cadeia transfusional, fazem dinheiro, e não raramente, para viver. Nestes incluem-se os seguintes grupos de pessoas:

- GESTÃO E PROFISSIONAIS DE UM SERVIÇO DE SANGUE;
- FORNECEDORES de equipamento, material descartável, e todo o outro material necessário para um serviço de sangue funcionar;

- PROFISSIONAIS DE SAÚDE, nomeadamente, médicos prescritores e os profissionais que estão envolvidos na administração dos produtos e nas actividades de suporte, como os laboratórios e na distribuição.
Provavelmente não há nada de errado com isto, desde que os princípios de mercado sejam socialmente aceites de acordo com o princípio da justiça distributiva. Subsequentemente, estes “actores pagos” da cadeia transfusional devem garantir os direitos individuais e o bem estar. Os profissionais pagos devem ter respeito por um conjunto de opiniões diferentes. Devem, por exemplo, não recusar a transfusão a alguém que não é (ou não foi) dador.
SANGUE é um bem de consumo comercializável? Tudo isto pode implicar que o sangue seja considerado como um bem de consumo comercializável. Contudo, do ponto de vista legal, esta questão foca o facto de o sangue poder ser ou não considerado como um bem de consumo, na realidade.

NA UNIÃO EUROPEIA, um bem de consumo é definido como: “produtos que podem ser avaliados em dinheiro, e que como tal, podem ser objecto de transacções comerciais. De acordo com algumas opiniões, a Comissão Europeia não exclui a possibilidade do sangue ser considerado um “bem de consumo”, pelas seguintes razões:

1.Embora os tratados internacionais proíbam os ganhos financeiros com o sangue, estes tratados não são vinculativos;
2.Na Comunidade Europeia, o sangue é sujeito a uma taxa normal.
A questão se o sangue é ou não um bem de consumo ainda não está decidida e poderá ser matéria para o Tribunal Europeu de Justiça. A porta da comercialização ainda não está fechada.

SEGURANÇA do receptor: Uma outra razão importante para não se pretender a comercialização do sangue é a segurança do receptor. É um facto provado que os dadores pagos com dinheiro têm um risco muito mais elevado de ter uma doença infecciosa transmissível por transfusão. Mas também outros tipos de pagamentos, incluindo vouchers ou bilhetes grátis e dispensa do trabalho pode implicar um risco acrescido. Uma razão plausível para este aumento do risco é o facto de o potencial dador poder inclinar-se a “esquecer” comportamentos de risco recentes ou problemas de saúde que podem interferir com a possibilidade de serem seleccionados como dadores.

DÁDIVA VOLUNTÁRIA. Possível coacção? Tal como estabelecido, por exemplo, no Código de Ética do ISBT, “a dádiva incluindo a dádiva de células hematopoiéticos para transplantação, deve, em todas as circunstâncias, ser voluntária e não remunerada, não devendo ser efectuada qualquer coacção sobre o dador”. Embora muitas pessoas e organizações, incluindo a OMS, concordem com os princípios acima enunciados, em muitos locais há coacção, como caso das chamadas coacções para reposição.

MOTIVAÇÃO do dador: Quando se pergunta aos dadores porque dão sangue, são referidas cinco motivos primários:

- ALTRUÍSMO: preocupação com os outros, ou, para benefício de alguém, com sacrifício do próprio;
- SOLIDARIEDADE: para a unidade como resultado de interesses, sentimentos ou simpatia comuns;
- CAPITAL SOCIAL: algumas pessoas dão sangue, outras dão dinheiro ou bens de consumo, e assim todos cumprem os seus deveres;
- RECIPROCIDADE: troca de dádivas de sangue com outros para benefício mútuo. “Eu dou sangue agora, porque quero ter se vier a necessitar”;
- INCENTIVOS: (´quid pro quo): Melhor auto-estima, pequenas lembranças de valor limitado, pagamento, compensação, rastreio de saúde ou outros que representam para o dador, um benefício.

(In Manual de Gestão de Dadores, edição portuguesa, pag.s nº.s 270 a 273, autores: Wim de Kort, Ingrid Veldhuizen e Elze Wagenmans

Os 7 concelhos que Manuel Forjaz

Os 7 concelhos que Manuel Forjaz escreveu 

Deixo os 7 conselhos que Manuel Forjaz escreveu... para a Vida!
E no fim, como eles sempre dizia, SORRIAM

1 - Aprenda a fina arte do nading, guarde um tempo sem agenda, planos ou coisas para fazer; saber desperdiçar o tempo é uma arte difícil de aprender;

2 - Pense em si todos os dias antes de dormir; pense no que fez, que pegada deixou no mundo, que bem e mal fez, o que poderia ter feito melhor;

3 - Tente melhorar a vida de alguém todos os dias;

4 - Sempre que tiver uma decisão muito importante a tomar, durma uma noite sobre o assunto;

5 - Não se esqueça que nada é infinita e eternamente mau, nem bom; somos todos assim, assim, por isso aprenda a conhecer a maravilhosa individualidade humana, começando pela sua;

6 - Experimente coisas, cenas, trabalhos, artes, desportos; saia dos seus dias para experimentar a vida dos outros;

7 - Aprenda sempre; questione-se sempre; aprenda com todos e com todas as fontes de informação - livros, revistas e jornais, net, embalagens de champôs, conversas, artes,... "



08 de Abril de 2014

Dinâmica na Rua Direita | Rua do Comércio

Dinâmica na Rua Direita
| Rua do Comércio
Rua 31 de Janeiro com mais restauração à moda antiga





No passado neste edifício acolhia escritórios
 de advogados, comércio, hoje está a entrar
 num estado de degradação 
A C.O.R.D.A. é Associação sem fins lucrativos para promoção, defesa e dinamização do Bairro Histórico - Rua Direita de Aveiro, mais conhecida pela rua direita, rua do comércio, por onde no passado recente circulam as criaturas ligeiras, então uma localidade habitada, com uma dinâmica comercial saudável, porque o poder de compra era uma realidade.
“O objecto da CORDA é contribuir para a dinamização e desenvolvimento local, social, cultural e económico do comércio e serviços estabelecidos na denominada Rua Direita, em Aveiro, constituída pela R. de Coimbra e Combatentes da Grande Guerra, assim como as denominadas Ruas Adjacentes, constituídas pela Rua Batalhão Caçadores Dez, Rua Luís Cipriano, Rua Dr. Nascimento Leitão, Rua Príncipe Perfeito, Travessa da Rua Direita, Rua Belém do Pará, Rua 31 de Janeiro, Rua do Recreio Artístico, Rua Capitão Sousa Pizarro, Praça Marquês do Pombal, Rua Gustavo Ferreira Pinto Basto, Rua Prof. Barbosa de Magalhães, Rua Clube dos Galitos, Rua de José Rabumba, Rua Homem Cristo Filho e Av. de Santa Joana, agregando os esforços dos seus associados nos domínios profissional, económico, social, cultural e recreativo, tendo como missão primordial a criação, promoção e divulgação da marca “Bairro Histórico - Rua Direita de Aveiro” informação disponível na sua conta no facebook.

Desde que surgiu esta associação é de realçar a dinâmica implementada, esforços desenvolvidos para que os clientes procurem o comércio naquela localidade. Nota-se que o parque habitacional apresenta um aspecto de degradação, apesar das obras que têm surgido e vão continuando, o que é louvar numa altura em que a construção civil ainda sofre os efeitos da crise.

Não há dinheiro, não pode haver poder de compra. As grandes superfícies comerciais que foram surgindo em Aveiro e arredores conduziu o pequeno comércio à ruina, para confirmar a realidade basta fazer-se uma visita pelas ruas acima indicadas.

Quem conheceu as ditas ruas há uns 30 a 35 anos atrás, fica com um sentimento de profunda tristeza, porque o que mais se vê são lojas desocupadas, e dificilmente serão ocupadas. Quanto a habitantes a realidade é bem mais dramática, com a excepção do Hotel Imperial. O ambiente de vizinhança, o convívio nos cafés ou nas pastelarias, pertence ao passado.

Esta opinião não visa desmotivar quem quer que seja, no sentido de investir numa daquelas ruas, bem pelo contrário. Urge o investimento, pois trata-se de uma zona sossegada, que merece ideias novas, diversidade nas marcas, um marketing mais apelativo.

E-mail: corda.aveiro@gmail.com


Postado por J. Carlos

Conferência “Violência Doméstica. Que caminhos ainda a percorrer?”


A Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, organiza a conferência “Violência Doméstica – Que caminhos ainda a percorrer?”, que terá lugar no Auditório do Ministério da Administração Interna - Praça do Comércio (Lisboa), nos dias 17 e 18 de novembro.
Esta conferência tem como objetivos a partilha de conhecimentos e experiências implementadas em Portugal, noutros países europeus e nos Estados Unidos, com o intuito de perceber que novas abordagens e modelos podem ser implementados, por forma a combater o fenómeno da violência doméstica.





Com a mordaça na boca

Com a mordaça na boca

No Estado Novo os censores vinham de lápis azul na mão. Agora trazem providências cautelares.

CM, 08.11.2015  01:00


A imprensa, entre os povos livres, não é só o instrumento de vista, não é unicamente o aparelho do ver. Participa nesses organismos colectivos, de quase todas as funções vitais. É, sobretudo, mediante a publicidade que os povos respiram. Rui Barbosa
A liberdade da imprensa
A liberdade da imprensa não faz sentir o seu poder apenas sobre as opiniões políticas, mas também sobre todas as opiniões dos homens. Não modifica somente as leis, mas os costumes (...) Amo-a pela consideração dos males que impede, mais ainda do que pelos bens que produz. Charles Tocqueville

Artilharia da liberdade
A imprensa é a artilharia da liberdade. Hans Dietrich Genscher