segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Reportagem: A Quinta da Mata Fidalga é uma empresa Portuguesa situada na região da Bairrada dedicada à produção de vinhos e espumantes de alta qualidade.


A Quinta da Mata Fidalga é uma empresa Portuguesa situada na região da Bairrada dedicada à produção de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Aqui temos o primeiro grupo de entrou porque era
impossível entrar todos de uma só vez
A Associação Parceiros da Amizade, que congrega cidadãos emigrantes de diversas nacionalidades, promoveu mais uma iniciativa digna de registar.
Desta vez teve por designação “Parceria das Castanhas”, e claro o Dia de S. Martinho não podia ser comemorado de outra forma, que não fosse visitar um local que se identificasse com a produção de vinhos espumantes entre outros, conforme recomenda a boa tradição, que com o decorrer do tempo vai perdendo a sua genuinidade.  
O editor|Administrador do Litoral Centro foi convidado a acompanhar a dita comitiva (excursão), que muito grato fica pelo facto de ter sido lembrado, e num gesto de agradecimento aqui ficam algumas imagens da reportagem.
J. carlos

 Reportagem


Com tradições antigas do cultivo da vinha, que remonta ao século XII, a região da Bairrada elabora os seus vinhos e espumantes á base de uvas nativas.


Já no interior onde o vinho está armazenado
O nome "Bairrada" deriva da própria natureza da região ao nível de solos: argila (barro). Foi em meados dos anos 80 que a produção de vinho começou a ter expressão real como resultado da paixão, determinação e empreendedorismo de seus fundadores, o Sr. Fabiano Santos e o Sr. Augusto Virgílio de Sousa. Batizamos os nossos vinhos como "Quinta da Mata Fidalga - QMF", porque a Quinta está instalada em peças de vinhedos que dão origem aos nossos vinhos, no local onde existiu uma floresta luxuosa, muito usada pela nobreza da época, como zona de lazer e divertimento. 

Na imagem o Sr. Nuno Santos prestando esclarecimentos
A paixão e profissionalismo que colocamos na produção dos nossos vinhos permiti-nos ser um dos principais produtores da Região, em que ganhamos mais de 30 prémios nas edições dos melhores vinhos Bairrada já realizadas. A nossa filosofia é guiada pelo trabalho constante com os nossos parceiros e clientes, a fim de promover e reforçar a nossa marca ao longo do tempo, sempre em busca da perfeição e em nome de um crescimento sustentado.



A paixão e profissionalismo que colocamos na produção dos nossos vinhos permiti-nos ser um dos principais produtores da Região, em que ganhamos mais de 30 prémios nas edições dos melhores vinhos Bairrada já realizadas. A nossa filosofia é guiada pelo trabalho constante com os nossos parceiros e clientes, a fim de promover e reforçar a nossa marca ao longo do tempo, sempre em busca da perfeição e em nome de um crescimento sustentado.
 A nossa gama de vinhos inclui, os vinhos maduros (vermelho, branco e rosé), os reserva maduros (premium tinto e branco premium), para além dos nossos espumantes que apresentam características únicas, devido ao estágio de tempo mínimo em cave. A nossa gama de entrada de espumantes começa no branco bruto, rosé bruto e tinto bruto, com um tempo mínimo de estágio de 12 meses. Como gama premium, temos o reserva pessoal e nosso top é o Virgílio de Sousa, com o tempo mínimo de quatro anos de estágio. Visitando a Quinta da Mata Fidalga, também pode conhecer o nosso eno-turismo, que se baseia na possibilidade de visita à adega, assim como às nossas vinhas associando a história de cada vinho, às variedades existentes.



As suas vinhas estão plantadas castas brancas e tintas, representando as brancas cerca de 60% da área e as tintas 40%.

As castas brancas plantadas são Maria Gomes, Bical, Chardonnay, Arinto e Sauvignon Blanc. Nas tintas a empresa possui Baga, Touriga Nacional, Syrah, Castelão e Tinta Roriz.

Todas as parcelas de vinha foram reestruturadas nos últimos 20 anos, tendo sido instaladas segundo os sistemas de condução mais modernos adaptados a cada casta. Sendo a preservação do ambiente uma das maiores preocupações da empresa, todas as uvas são produzidas em regime de produção integrada.

“A nossa filosofia é guiada pela proximidade de trabalho contínua com os nossos parceiros e clientes, a fim de promover e valorizar a nossa marca ao longo do tempo, sempre em busca da perfeição e em nome de um crescimento sustentado nos diversos mercados em que estamos presentes.”

A adega da QMF, recentemente ampliada e remodelada, é actualmente uma das mais modernas e bem apetrechadas da região da Bairrada.

Coabitando nela harmonicamente conceitos de vinificação modernos e clássicos, o que é consubstanciado no facto da maceração das melhores uvas tintas ser conduzida nos habituais lagares, embora construídos em aço inoxidável e com pisadores pneumáticos.
Destacam-se ainda outros equipamentos de vinificação, como a câmara frigorífica para refrigeração de uvas, a câmara frigorífica para fermentação de vinhos brancos em barricas de carvalho, a prensa pneumática sob vácuo, a bomba peristáltica, cubas ganimede e rotativa, bem como o sistema de arrefecimento e aquecimento de cubas, ou a moderna cave de barricas, que em conjunto muito contribuem para a obtenção dos vinhos excepcionais que vindima após vindima nos orgulhamos de criar.
Momento de provas de espumantes... uma delícia
A protecção integrada é um sistema de exploração agrícola que tem como componente principal o princípio da sustentabilidade ambiental.

Neste sistema, a utilização de fertilizantes químicos e pesticidas é bastante restringida, quer em termos de quantidade quer ao nível da proibição de uma serie de químicos mais agressivos para o meio ambiente.
Deste modo, o impacto da exploração agrícola é restringido de modo a preservar o meio ambiente e a biodiversidade.


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Presidente do Conselho Nacional de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros vai estar no Hospital de Aveiro

Presidente do Conselho Nacional de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros vai estar no Hospital de Aveiro

HOJE, segunda-feira, dia 16 de Novembro, pelas 11 horas, José Carlos Gomes,   presidente do Conselho Nacional de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, e Isabel Oliveira, presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros,  vão auscultar os enfermeiros do  HOSPITAL DE AVEIRO sobre  eventuais problemas existentes, tanto a nível profissional como pessoal

Contactos

José Carlos Gomes: 961 721 329

Isabel Oliveira - 914 376 765/962 335 561


COP21 pode ser o “fracasso do ano” ou abrir a “era do fracasso da civilização”

COP21 pode ser o “fracasso do ano” ou abrir a “era do fracasso da civilização”

Posted: 14 Nov 2015 11:30 PM PST
Na COP21, 40.000 representantes tentarão decidir o futuro do clima do planeta.
E fazer uma revolução com raros precedentes históricos.
De 30 de Novembro a 11 de Dezembro de 2015, cerca de 40.000 pessoas bem pagas – políticos, funcionários de governos ou de órgãos internacionais, activistas verdes radicais, lobistas, religiosos “pelos pobres” e milhares de jornalistas – chegarão a Paris procedentes de 195 nações, enchendo hotéis e aeroportos, inclusive o maior campo de pouso da Europa, exclusivo para jactos privados. 

Eles farão parte de uma assembleia babilónica baptizada de Convenção do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, ou abreviadamente COP21.

Pelo menos 117 chefes de Estado e de governo participarão da abertura dessa conferência. Ao término da “sessão política”, a negociação visará a que o rascunho do novo acordo climático, essencialmente já escrito, receba sua redacção final até 5 de Dezembro. Caberá ao ministro socialista Fabius, chefe da delegação do país sede, mediar os conchavos finais.

O objectivo declarado é chegar a um acordo planetário que obrigue os países assinantes a reduzirem maciçamente suas emissões de gases estufa. A suposição é de que se poderá assim ajudar a evitar que a temperatura global da Terra aumente mais de 2º O mesmo aconteceu com o frustrado Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou não valendo para a maior economia do mundo.

A única parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União Europeia, que promete 40% menos em 15 anos.

Mas a Polónia já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º) está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a deixou energeticamente quase de joelhos.

A Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando todo ano.

E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da super-governança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”?

As promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares, menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3 bilhões.

Esses dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes.

Por isso, a COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!

Porém, em qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga. Pois eles almejam levar os homens à “era do fracasso da civilização”. graus centígrados num século.
 
Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes sabe o que é um gás estufa.
Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes saberia explicar o que é um gás estufa. Mais árduo será encontrar aqueles que sabem que o principal gás estufa é o vapor de água (leiam-se as nuvens que constituem 72% desses “demónios dos ares”). 
Muitas outras incongruências e ignorâncias ideologicamente enviesadas poderiam ser mencionadas. Já o temos feito largamente neste blog.

Na melhor das hipóteses, a maioria dos 40.000 eleitos apontará como vilão máximo o CO2, que constitui apenas um ínfimo 0,0385% da atmosfera terrestre, e que na era dos dinossauros chegou a ser por volta de 0,2%, produzindo uma exuberante expansão da vegetação e da vida animal. 

Poucos saberão explicar que o nome do CO2 é dióxido de carbono, ou, ainda, anidrido carbónico, e que comercialmente é chamado de gás carbónico. Ainda menos poderão confirmar que é um gás neutro, inodoro, incolor, usado, por exemplo, para produzir as bolhas dos refrigerantes.

A maioria fugirá, como se fugia antes da heresia ou da lepra, se alguém lembrar que cientificamente o CO2 é essencial à vida no planeta.

Pois é indispensável para a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais transformam a energia solar em energia química que, por sua vez, é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é vital para a manutenção dos animais e dos homens.

Sem CO2 morrem todos os seres vivos. E o CO2 nada tem a ver, nem pode tê-lo pela sua insignificância percentual, com o inexistente “aquecimento global”. Neste blog apresentamos larga evidência científica nesse sentido.

Então, o que vão fazer esses 40.000 sábios, entendidos naquilo que eles não sabem o que é?

Essa imensa assembleia de sábios de cabeças cheias de nada e vazias de tudo (onde grassam espertalhões da nova esquerda), segundo o jornal britânico “The Telegraph”, corre o mesmo risco da “assembleia mamute” de Kyoto que em 1997 tentou análogo projecto e que fracassou. 

Em 2009, tentou-se o mesmo em Copenhague, sem resultado. 

A enrolação do CO2 foi conduzida para um objectivo ideológico de matriz socialista avançada e sabor de luta de classes planetária. Ei-lo: os culpados a priori do nunca provado “aquecimento global” são os países “ricos”, “desenvolvidos”, que queimam combustíveis fósseis em suas fábricas, carros, e em toda espécie de aparelhos considerados símbolos do progresso e do bem-estar.

Esses são os “ruins”, que devem sofrer os mais drásticos cortes em seus padrões de vida.

Se não o quiserem, teriam de pagar, de início, 100 bilhões de dólares por ano a um Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund), o qual se dedicará a promover projectos ambientalistas passando por cima da soberania e da independência das nações, em nome da luta contra males impalpáveis que não conhecem fronteiras. 

Temores irracionais escondem uma enganosa ideologia comuno-tribalista
Na proximidade da reunião monstro de Paris, 20 países, responsabilizados pela inquisição ambientalista de emitir 81% do CO2 global de origem humana, apresentaram suas propostas para cortar suas respectivas emissões de CO2 até 2030. 

Essas Intended Nationally Determined Contributions foram meticulosamente analisadas no site
Notalotofpeopleknowthat, cujas conclusões foram conferidas pela Global Warming Policy Foundation. 

Ditas análises apontam uma fundamental insinceridade das propostas. Estas disfarçam o que esses países pretendem fazer, talvez para contentar a mídia e o activismo agressivo verde. Não espanta que também pese a impossibilidade da meta que o ecologismo encharcado de esquerdismo deseja impor.

A China, por exemplo, notoriamente a maior produtora mundial de CO2 de origem humana (24% do total), na verdade vai duplicar suas emissões de CO2 até 2030, data escolhida como referência, construindo, entre outras coisas, mais 363 termoeléctricas que queimarão carvão.

A Índia, o 3º maior emissor de CO2 antropogénico, planeja triplicar suas emissões até 2030. 

O 4º máximo produtor de CO2 antropogénico é a Rússia. Ela fechou muitas fábricas soviéticas velhas e ultra-poluidoras, mas até 2030 planeou aumentar em 38% as emissões, tomando como base de cálculo o ano 2012. 

O Japão é o 5º, proclama que vai reduzir essas emissões em 15%, mas está planejando mais termoelétricas movidas a carvão.

A Coreia do Sul é o 7º e jura reduzir as emissões do “vilão” CO2 em 23%, entre outras coisas comprando “créditos de carbono” que lhe permitirão no papel dizer que reduziu as emissões, embora na natureza nada disso tenha acontecido. 

No Meio Oriente, a Arábia Saudita (8º) e o Irã (9º) nada prometem. Os Emirados Árabes Unidos, que mais do que duplicaram suas emissões desde 2002, não dão sinal de sequer falar em diminuir o “crime”.

Segundo G1, a presidente do Brasil (11º) anunciou nas sede das Nações Unidas que na COP21 “o Brasil vai assumir uma meta absoluta de redução de emissões” de gases estufa que fixou em menos 43% até 2030, não atinando para o fato de que essa meta é irreal como respirar 43% das vezes sem exalar CO2. 

Acredite quem quiser e no que quiser. Em qualquer caso, o PT não arrefecerá na luta contra os proprietários do campo e das cidades. Com ou sem CO2.

Então, quais são os países que deverão cortar drasticamente as emissões do benéfico, mas diabolizado CO2, para “salvar o planeta” e evitar o “aquecimento global”?
Conferência na ONU sobre as mudanças do clima com 100 chefes de Estado em 2009. Insinceridade das promessas é ligada à inviabilidade do objectivo proposto.

Obama já anunciou espalhafatosamente um plano de cortes extraordinários nos EUA (2º). Mas, de acordo com“The Telegraph”, não há nenhuma chance de o Congresso aprovar o tratado que se quer passar na COP21.

O mesmo aconteceu com o frustrado Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou não valendo para a maior economia do mundo.

A única parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União Europeia, que promete 40% menos em 15 anos. 

Mas a Polónia já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º) está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a deixou energeticamente quase de joelhos. 

A Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando todo ano. 

E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da super-governança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”? 

As promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares, menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3 bilhões. 

Esses dados, segundo 
“The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes. 

Por isso, a COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!

Porém, em qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga. Pois eles almejam levar os homens à “era do fracasso da civilização”.

Viva A Liberdade

Viva A Liberdade


Quando aterrei em Lisboa, chegado de um voo transatlântico, na madrugada de dia 14 de Novembro, senti no rosto das pessoas uma estranha inquietação. Não demorou muito tempo a saber a razão. O meu telemóvel estava inundado de mensagens e de notícias ainda algo difusas sobre mais um ciclo de atentados em Paris.

Naquele momento, como deve ter acontecido com milhões de outras pessoas por toda a Europa, fui invadido por uma imensa angústia. Um sentimento de que nada voltaria a ser como dantes, depois de ver brotar mais uma vez do nosso próprio tecido social os gérmenes da sua autodestruição.

Vieram-me de súbito à memória as imagens de horror que marcaram tantos ciclos de intolerância na história da humanidade. Temos agora que ser capazes de ser diferentes, sem deixar de ser fortes. Não nos podemos deixar subjugar ao ódio nem ao medo. Temos que agir.

Os terroristas abominam o nosso modo de vida, a nossa liberdade de escolha, a nossa forma de viver. Muitos justificam que isso se deve a não terem sido integrados esquecendo que uma coisa é a integração e a dignidade social que todos merecem como princípio (e em que por vezes falhámos) e outra é a assimilação que a nossa cultura de tolerância não força.

 Não é em vão que proclamamos os valores da liberdade, da igualdade e da fraternidade e que procuramos cada vez mais lutar contra os que querem mercantilizar o Homem e retirar-lhe a oportunidade de ser digno e feliz.

Como já dizemos e fizemos muitas vezes, em tantas outras feridas cravadas no corpo da nossa sociedade aberta e tolerante, o 14 de Novembro exige ação. Temos que reforçar os serviços de segurança, para separar o trigo do joio e não deixar contaminar a ira por comunidades que na sua larguíssima maioria são inocentes.

Temos que lutar com as ideias mas também com as armas defensivas mais potentes que tivermos. E não podemos sucumbir ao medo. Deixar de sermos como somos. Livres, diversos, viajantes.

 No dia em que nos tolhermos com receio e deixarmos de viver como sonhámos viver, os inimigos da sociedade aberta celebrarão o seu triunfo e não os podemos deixar triunfar.

É claro que vamos correr riscos acrescidos. Mas não há luta sem riscos. O Ocidente precisa de heróis. Gente que cante a liberdade mesmo quando for perigoso cantar a liberdade. Gente que pratique a liberdade mesmo que quando for perigoso praticar a liberdade. A barbárie não passará.   

Carlos Zorrinho