segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Morreu António Marta


by Mira Online
Economista e gestor, António Marta fez parte da equipa que negociou a entrada de Portugal na Comunidade Europeia na década de 80. Entrou para a administração do Banco de Portugal em 1994 e saiu, por motivo de reforma, em 2006. Faleceu esta segunda-feira.
António Marta foi o último presidente da Comissão de Integração Europeia. Durante o VII Governo Constitucional (1981), foi também vice-presidente da Comissão para a Integração Europeia e diretor-geral do secretariado. Integrou ainda o grupo que preparou a adesão de Portugal à União Europeia.
“Ao tomar conhecimento do falecimento do Dr. António Marta, apresento à família enlutada as minhas mais sentidas condolências", disse o Presidente da República. "Europeísta convicto, profundo conhecedor dos assuntos comunitários, António Marta desempenhou um papel essencial na adesão de Portugal às Comunidades Europeias", lê-se no comunicado de Cavaco Silva, no site da Presidência da República. E prossegue: "Com a sua morte, Portugal perdeu um economista respeitado e um cidadão europeu que se destacou pela sua independência e pelo seu carácter".
O Banco de Portugal também já reagiu. "O governador e os membros do conselho de administração do Banco de Portugal endereçam à família do Dr. António Marta, ex-vice-governador, hoje falecido, o seu voto de mais profundo pesar", lê-se num comunicado do banco central.
No seu percurso como gestor, o Banco de Portugal destaca o facto de ter passado pelo Banco de Fomento Nacional, onde foi vice-presidente, e pelo Banco de Comércio e Indústria, no início da década de 90.
Fonte: expresso

Mira Online | Novembro 23, 2015 às 7:55 pm

Santo António das Areias tem sangue cor-de-rosa


Em dia de mercado: no ar pairavam aromas fortes de magustos e massa frita. Foi este o cenário que a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – encontrou em Santo António das Areias, no dia da colheita há muito agendada. Um total de 26 voluntários, 17 dos quais mulheres (65,4 %), foram recebidos na Casa do Povo desta tão orgulhosa localidade do Concelho de Marvão. Uma vez avaliados clinicamente, constatou-se que três dos presentes não podiam dar sangue.
De referir que uma mulher doou sangue pela primeira vez.
Em dia concorrido em termos sociais, os habitantes de Santo António das Areias não faltaram à chamada. Uma palavra de reconhecimento às funcionarias do Lar da Casa do Povo que receberam todos com um sorriso. E muitas delas lá estiveram a estender o braço. Enfim uma manhã também ela com tonalidades rosas.
A Junta de Freguesia de Santo António das Areias apoiou a realização do almoço convívio, servido na Casa do Povo.

Monforte a 19 de Dezembro

Ainda em 2015 a ADBSP tem agendada mais uma brigada. Será na manhã do sábado 19 de Dezembro no Quartel dos Bombeiros de Monforte.
Por cheirar já a Natal: Esta é mais uma razão fraternal para que ninguém falte!

JR


DISNEY E GOOGLE PARA DAR-LHE FANS ESPECIAIS experiências interativas para celebrar STAR WARS: o despertar da FORCE



por Yesica Flores
Despertar a força interior
permite que os fãs de todo o mundo para escolher entre o lado da luz
e do lado negro da Força Side para transformar seu
Google Apps através de uma experiência imersiva
Burbank, Califórnia (23 de Novembro, 2015). - Disney anunciou hoje que, através de uma colaboração sem precedentes com o Google, fãs de Star Wars terá a oportunidade de compartilhar experiências com envelopes Wake Inner Strength em antecipação e celebração das novas guerras estrela de cinema: O DESPERTAR DA FORÇA Lucasfilm.
O Despertar The Spirits Within programa global começa hoje e fãs que se registrarem no google.com/starwars pode optar por estar no lado escuro ou lado da luz de Star Wars: O DESPERTAR DE FORÇA. Depois de ter escolhido qual lado da Força são, seu Google Apps serão transformados de modo a reflectir a forma como eles selecionado. Eles também desenvolveram experiências especiais para o Android, usam relógios, Google Calendar, Chrome, chromecast, Gmail, Google Maps, Google Agora, Waze e YouTube; Há também formas e traços distintivos para os fãs a descobrir: Caixa de Entrada pelo Gmail, Google Translate e Google Search.
A colaboração estende-se a outras experiências:
A partir de 02 de dezembro, apenas em territórios selecionados, uma nova experiência de realidade virtual desenvolvido pelo Google e Verizon estará disponível. Este será composto de o primeiro Realidade Virtual Google Papelão (VR) com número de série, que irá combinar uma história cativante e nunca antes visto conteúdo diretamente relacionado com o lançamento de Star Wars: O DESPERTAR DE FORÇA. Esta experiência tem o hoje mais avançada tecnologia de Realidade Virtual disponível. 
ILMxLAB, laboratório "entretenimento imersivo" Lucasfilm, Industrial Light & Magic e Skywalker Sound, desenvolveu o conteúdo da Realidade Virtual para o Google Papelão VR Experiência usando suas habilidades combinadas especial, design e efeitos artísticos.
Experiência de papelão Realidade Virtual estará disponível através da implementação oficial de Star Wars para dispositivos Android e iOS.
Aqueles que vêm para lojas da Verizon terá a oportunidade de personalizar o aspecto do visor do Google Papelão, também a partir de 2 Dezembro.
Sobre STAR WARS: THE FORCE DESPERTAR DE
LUCASFILM
#StarWars #ElDespertarDeLaFuerza
Trailer Oficial: https://youtu.be/5eKLdSDGh9k
Página StarWarsLatAm

Lucasfilm e visionário diretor JJ Abrams unir forças para transportar o público para uma galáxia muito, muito distante com STAR WARS regresso ao grande ecrã em Star Wars: O DESPERTAR DE FORÇA.
La película protagonizada ESTÁ POR Harrison Ford, Mark Hamill, Carrie Fisher, Adam Motorista, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong'o, Andy Serkis, Domhnall Gleeson, Anthony Daniels, Peter Mayhew y Max von Sydow. Kathleen Kennedy, JJ Abrams y Bryan Burk filho los productores y Tommy Harper y Jason McGatlin los Productores Ejecutivos. El guión fue Escrito por Lawrence Kasdan e JJ Abrams y Michael Arndt. STAR WARS: EL DESPERTAR DE LA FUERZA llegará a los cines de Latinoamérica A PARTIR del 17 de diciembre de 2015.

Traços psicológicos de Santa Teresa Benedita da Cruz• (Edith Stein)

"Edith passava completamente despercebida entre nós, apesar de sua reputação de extremada Inteligência... Nos parecia pouco moderna... Sempre sentada entre as primeiras filas do auditório, apenas se fazia notar por sua pequena silhueta, delgada, insignificante, e como absorvida pela intensidade de sua reflexão. Levava seus escuros cabelos recolhidos sobre a nuca num pesado coque.

Era de uma palidez quase enfermiça, e seus grandes olhos negros se tornavam severos, quase distantes, a fim de subtrair-se às inoportunas curiosidades. Mas quando se a abordava directamente, uma indescritível doçura iluminava seus olhos, um sorriso encantador iluminava seu rosto, cujos traços conservavam um pouco do candor e da timidez da infância. Não se pode dizer que fosse bonita, nem que possuísse esse encanto feminino que seduz desde o primeiro momento aos homens... Mas tinha um não sei quê de incomparável em seu rosto de fronte alta, de traços infantis maravilhosamente expressivos ­ algo assim como uma irradiação de paz ­ que não podia deixar de contemplar-se..." (Hna Aldegundis) (pág. 85/86) (Depoimento de colega do curso de filosofia, citada como uma "companheira um pouco mais jovem e amiga dela e de Husserl").


A mesma pessoa fala agora na qualidade de aluna: "Tinha o dom do ensino e nos formava com uma paciência ilimitada, com uma bondade atenta e silenciosa. Sempre amável, sem sombra de crítica ou ironia, acolhia nossas torpes perguntas com uma calma, com uma abnegação tal, que fazia que sempre estivéssemos ao seu redor.
Incansavelmente nos animava a progredir no austero conhecimento intelectual. A chama que a devorava ganhava nossos corações. Também nós nos embriagávamos da pura alegria de saber e nos deixávamos seduzir por ela estremecendo-nos o pressentimento de uma felicidade única" (Hna Aldegundis, Jaeherschmid, OSB, "Recuerdos") ­ pág. 105 Trecho de uma carta de H. Conrad-Martius, de Novembro de 1952 (dez anos após a morte da Santa): "... Edith era um ser bom, de uma inesgotável abnegação, mas muito introvertida e silenciosa. Estava sempre concentrada e como absorta numa meditação ininterrupta.

Por isto, mesmo que professássemos uma verdadeira amizade, não saberia dizer grande coisa sobre sua ascese interior". (Pág. 127), "O P. Walzer vê em Edith a "uma das maiores mulheres de nosso século. Raramente se tem encontrado uma alma tão dotada de qualidades mais altas e diversas. E, contudo, é a própria simplicidade.

De uma capacidade muito viril, seu comportamento era extremamente feminino. Possuía uma viva sensibilidade, uma delicadeza de sentimentos muito maternal, porém não procurava satisfazer esta ternura nem impô-la. Recebeu graças místicas autênticas, mas sua atitude não tinha nada de exaltada. Era humilde com os simples, com os sábios se punha a sua altura, mas sem sombra de pedantismo; e era tal sua compreensão do próximo, que quase estou tentado a dizer que com os pecadores se sentia pecadora". (pág. 162) Ao surpreender a Santa rezando num retiro, assim se expressou o Pe. Zähringer: "A primeira vez que passei pela frente dela, junto à porta da igreja da abadia de Beuron, sua figura e sua atitude produziram em mim tal impressão que só me ocorreu compará-la com a imagem da "Ecclesia orans". Pareceu-me assistir à oração da Igreja primitiva, representada por seus orantes nos muros das catacumbas. Edith se me pareceu como a encarnação desta oração que a igreja dirige a Deus. Parecia perdida em sua união com Cristo e, sem dúvida, repetia com o Senhor a fervorosa súplica que Ele elevou ao Pai: "Me santifico a mim mesmo por eles, a fim de que eles também sejam santificados na Verdade" (Jo 17, 18)" ­ págs. 161/162. "O primeiro que nos surpreendeu agradavelmente foi sua aparência simples e modesta, formando par com sua fina sensibilidade e sua imensa cordialidade. "Em seus traços se descobria uma profunda seriedade, que ressaltava naquela tarde e que havia de atribuir à dor da despedida do idolatrado Carmelo de Colónia" (depoimento das irmãs do Carmelo de Echt, falando da chegada ali da Santa fugindo dos nazistas0 ­ pág. 251.

"Assim opinam dela suas irmãs do Carmelo holandês: "Desde o primeiro dia quis acostumar-se com todos os exercícios da comunidade. Estava sempre disposta a tudo e desejava tomar parte em todos os afazeres. Nunca lhe pediu em vão uma irmã qualquer favor. Muitas vezes a levava muito longe seu fervor e se entregava a ele apaixonadamente. Mas, apesar deste fervor, não conseguiu nunca dedicar-se aos trabalhos práticos. Mesmo quando usava o escovão, se notava nela quão pouco era prática num mister doméstico tão simples. O mesmo ocorria dom os trabalhos manuais. Nunca passou do estágio das principiantes. Na recreação era formal e alegre ao mesmo tempo. Porém tia com todo o gosto e contava fatinhos de sua agitada vida". ­ pág. 253/254.


Testemunho do Pe. Bromberg, que sobreviveu ao holocausto: "A 2 de Agosto todos os judeus católicos da Holanda são presos ­ num total de 244 pessoas ­ e deportados para o campo de Amersfoort. O condutor do carro de assalto onde se encontrava a irmã Teresa Benedicta, havendo se equivocado de caminho, foi o último a chegar ao campo, quando já era noite. O barracão para o qual estavam destinados estava já repleto de presos. Não se podia descansar porque os policiais alemães passavam revista continuamente. As sete religiosas formavam um grupo, uma pequena comunidade: rezavam juntas, dizendo o Breviário e rezando o rosário... A irmã Teresa Benedicta da Cruz era considerada por elas sua superiora, porque se notava nela uma força sobrenatural. No campo nota-se uma confusão e uma desolação indescritíveis: a irmã Teresa Benedicta segue limpando, lavando e penteando os meninos, porque suas mães se tornaram apáticas; cuida de todos levando consolo. Em voz baixa conta as crueldades padecidas pelos outros presos, calando-se o que ela mesma tinha sofrido. Na noite de 3 para 4 de Agosto os presos são transferidos de Amersfoort para o campo de Wersterbork. Naquela ocasião um dos agentes perguntou à irmã Teresa Benedicta, que já havia sido golpeada com o fuzil, sua religião. Ela contestou com orgulho que era católica. O oficial lhe disse então: "Disso, nada. Sois uma maldita judia". Depois separaram os homens das mulheres, os maridos de suas esposas, as mães dos filhos, proibindo-os comunicar-se" ­págs. 261/262. 

Um funcionário do campo de Westerbork, testemunhou: "No inferno de Westerbork ela vivia e rezava como uma santa... Me disse numa conversa: "O mundo está cheio de contrastes, mas estes no final desaparecerão; só ficará a caridade. Como poderia ser de outra maneira?" Falava com humilde segurança, e suscitava comoção em que a escutava. Uma conversação com ela... era como uma viagem a outro mundo. Naquele momento Westerbork não existia. Em outra ocasião me disse: "Nunca imaginei que os homens pudessem ser assim e... que meus irmãos tivessem que sofrer tanto".

Quando foi dito que tinha que ser levada para outro lugar, perguntei-lhe se podia ajudá-la e (tentar libertá-la)... sorriu para mim e me respondeu que não. Que não havia razão para lhe fazer um favor especial a ela e seu grupo. Que não era justo tirar partido do facto de haver sido baptizada. Se não pudesse participar do destino dos demais, desperdiçaria sua vida. "Não, nunca", respondeu. Assim dirigiu-se até o trem rezando junto com sua irmã Rosa. Posso ser testemunho de seu sorriso, da força invencível que a acompanhou até Auschwitz". ­

pág. 265 (Extraídos do livro "Benedicta de la Cruz ­ EDITH STEIN ­ Signo de Contradicción" ­ de Florencio Garcia Muñoz ­ Editora San Pablo)


Valores do crescimento infantil








A criança que é criticada,
Aprende a condenar.
A criança que é sempre hostilizada,
Aprende a agredir.
A criança que é sempre ridicularizada,
Aprende a ser tímida.
A criança sempre envergonhada,
Aprende a sentir culpa.
A criança tratada com tolerância,
Aprende a ser paciente.
A criança que é encorajada,
Aprende a ser confiante.
A criança que é elogiada,
Aprende a apreciar.
A criança que recebe um tratamento imparcial,
Aprende a ser justa.
A criança que vive com segurança,
Aprende a ter fé.
A criança que é aprovada,
Aprende a gostar de si mesma.
A criança que vive em meio à aceitação e amizade,
Aprende a descobrir o amor no mundo.

Dorothy Law Nolte
(Adaptado para a Revista Tribuna da ADASCA)


SOCRATÍADAS

Como é que um povo que tem tanta imaginação para gozar com a sua desgraça, não a tem para lhe pôr fim?
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 SOCRATÍADAS

Aos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, muito agradeço

Nos tempos em que Guterres governava
Vivia-se até melhor que hoje em dia.
E o Sócrates Pinto de Sousa militava
lá nas fileiras da Social-Democracia.
Desse Zé Ninguém não se espr’ava
O vil trafulha em que ele se transformaria.
E venho eu, Camões, da língua o Pai
Explicar-vos com “isto” por cá vai…

Estavas, jovem Zé, muito contente,
Com o teu Diploma já adquirido
Nessa tal Universidade Independente,
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais foste instruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo te inscreves no Partido Socialista.

Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa ousou chegar a Deputado,
E mesmo apesar de tanta ignorância
P’ra Secretário de Estado foi chamado.
E nas burlas, trafulhices e jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Terá sido nesse ambiente assaz sinistro
Que obteve competências p’ra Ministro.

E TU, sábio Cavaco, agora me ensina
Como posso tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
Mas já é segunda vez nosso Primeiro.
Mandai-o p’ra bem longe, África ou China
Já que o não podes mandar p'ró Limoeiro.
É que eu estive lá, e aquilo que acho
É que ele só sairá com um Grande Tacho!

Que seja pelos pecados deste Povo,
Teimoso no seu votar sempre às cegas,
P'ra depois implorar p'ra ter de novo
Alguém que seja outro João das Regras
Que o leve sem receios a votar
Num émulo do Oliveira Salazar!

              Luís Vesgo de Camões…

Vídeos sobre Campanhas para a Dádiva de Sangue na RTP


Para visionar os Vídeos sobre as Campanhas para a Dádiva de Sangue, basta clicar nos links e aguardar que surjam as imagens.

Esperamos que contribuam para o esclarecimento de algumas dúvidas sobre este nobre gesto solidário, área na qual a ADASCA está empenhada desde a sua fundação.

 No caso de surgirem eventuais dúvidas, não existem em contactar-nos pelos seguintes meios:

Telef: 234 095 331 (Sede) ou Tm: 964 470 432
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Onde posso doar sangue em Aveiro no ano de 2015?
Quem quiser tem as Coordenadas GPS: N 40.62659,W -8.65133
  
Localização do Mercado Municipal de Santiago em Aveiro

CRIADA PLATAFORMA DE DADORES DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA

Um dador de sangue em cada 3000 é portador do vírus da Hepatite E em Inglaterra

Dia do Dador de sangue serve para apelar à solidariedade

Sensibilizar portugueses para a recolha de sangue

Milhões de dadores de sangue em todo o mundo

Cortes na isenção das taxas moderadoras estão a levar a queda acentuada nos dadores



NB: as imagens dão apenas um exemplo do trabalho que esta associação sem fins lucrativos tem vindo a desenvolver em prol da dádiva de sangue em Aveiro, trabalho antes realizado.
Ainda assim, quanto a apoios não convém falar nisso porque muito teria que dar a conhecer como è tratada.

Vivemos numa sociedade cada vez mais destituída de valores morais

"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros!" • Sigmund Freud

Tenho bem vincado na minha memória o conselho que os mais velhos transmitiam aos jovens:” (…) a honestidade é à base de qualquer relacionamento humano. Mas, muitas vezes, as pessoas deixam de ser honestas connosco. É de grande valor estar ciente das verdadeiras intenções de alguém”. Sic

Do ponto de vista da psicologia da mentira, podemos concluir que não é o que dizemos, mas como dizemos, que faz a diferença.

A mentira descarada passou a fazer parte integrante do relacionamento humano, ou seja: mente-se por tudo e por nada. Bem podia elaborar uma lista onde a mentira está sempre presente.

Não existe nada mais devastador para um relacionamento do que a perda da confiança. A pessoa que mente, e que disso tenha nítida consciência, vai ter sérios problemas consigo própria no futuro. Quem mente passa a conviver com dois fantasmas: o da MENTIRA e o do MEDO de ser descoberto.
E pior, não existe mentira positiva, todas são negativas e profundamente prejudiciais.

A pior coisa que existe é uma pessoa descobrir que foi enganada. Por isso, mesmo que a verdade seja dolorosa, é melhor optar por ela. Assuma seu erro o mais depressa possível. Bater o pé e persistir na mentira só vai piorar a situação. Mentir pode causar danos irreversíveis numa relação que supostamente deve ser de confiança absoluta. O mentiroso jamais é perdoado, e aquele que foi enganado passa a desconhecer do outro em todas as circunstâncias.

Os efeitos da mentira podem gerar traumas, fobias, síndromes, desvios comportamentais no futuro, tudo fica arquivado dentro da memória.

Urge que sejamos corajosos e assumamos a verdade custe o que custar. A verdade edifica a pessoa, enquanto a mentira destrói a personalidade de quem faz uso dela com reincidência nos seus contactos diários.

Vem aí as eleições, e nelas vamos exercer o nosso direito vs dever cívico, sejamos pois, coerentes com os nossos valores morais: votar em consciência.

“A verdade dos fatos sempre aparece dizendo prazer em conhece –lo”. Renê Góis. “DEUS NÃO SE ENGANA e colheremos de acordo com o que plantamos”. LNS

Amem a liberdade, sejam felizes.
Joaquim Carlos

Semana da Saúde na Casa do Povo de Abrunheira


by Mira Online
MONTEMOR A “Semana da Saúde”, a decorrer de 23 a 27 de Novembro, no Complexo Social Sénior da Casa do Povo de Abrunheira (CPA), iniciativa da área da “Saúde e Bem-estar”, atividade deficitária na localidade e no concelho, é gratuita para todos os participantes, mediante inscrição.
As diferentes ações, coordenadas por técnicos especializados, e integradas no âmbito das comemorações do 54.º da CPA, incluem sessões de Fisioterapia e Reabilitação, Rastreio de Colesterol, Diabetes e Tensão Arterial, Avaliação Física e Sessões de Personal Trainer, Auriculoterapia, Relexologia, Massagem de Relaxamento, Drenagem Linfática, Rastreio de Oftalmotologia, Avaliação Física e Postural, Rastreio Audiológico, Naturapia, Aconselhamento Nutricional e Rastreio da Terapia da Fala, entre outras.
O programa festivo desta distinta Instituição Particular de Solidariedade Social iniciou-se no dia 15 de Novembro, no Complexo Social Sénior, com um espectáculo musical pelo Grupo de Música Tradicional do Coro dos Professores de Coimbra, seguido de uma castanhada, dirigida aos seus clientes e familiares, associados e comunidade em geral, culminando, no dia 28 de Novembro, pelas 21h30, com uma sessão solene comemorativa da efeméride, seguida de animação musical com o Grupo de Música Tradicional ‘Cantares da Vila’ e lanche convívio com a partilha do bolo de aniversário.
De referir que a CPA é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede em Abrunheira, fundada em 25 de Novembro de 1961. Atualmente, a CPA presta serviços de apoio à comunidade e utentes nas áreas da saúde, fisioterapia e bem-estar, nomeadamente através do Serviço de Apoio Domiciliário, Serviço de Apoio Domiciliário 24 horas, serviço de Centro de Dia, serviço de institucionalização em Estrutura Residencial e Complexo Social Sénior. Para além destas vertentes, a organização tem vindo a promover atividades de caráter cultural, recreativo e desportivo, contribuindo assim para um maior dinamismo da comunidade.
Mira Online | Novembro 23, 2015 às 3:00 pm

Contributos para um novo paradigma na saúde (I)

A cultura dos sistemas de saúde, predominante nos nossos tempos, tem respondido de forma permanente e em primeira linha à doença (num grande esforço financeiro, de recursos e de formação), deixando a saúde num lugar secundário e de muito menor investimento. Este não é o caminho certo.
José Carlos Rodrigues Gomes
Enfermeiro; Doutor em saúde pública

No mundo globalizado onde vivemos, em que o que se passa em Bruxelas, em Atenas, em Berlim, ou em Pequim, afeta fortemente o nosso quotidiano, devemos procurar olhar para a saúde reconhecendo novos problemas e necessidades das comunidades e dos indivíduos. 
Problemas como o envelhecimento da população, o aumento exponencial das doenças crónicas e os quase 30 % de Europeus que se confrontam, neste momento, com um distúrbio mental e do comportamento. Ou ainda, a crescente urbanização da população e os desafios de uma organização económica competitiva e esta crise socioeconómica que afeta o espaço europeu, e muito em particular, Portugal. 
Estas realidades têm um impacto significativo nas organizações de saúde, onde os enfermeiros têm um papel central e insubstituível. Podemos dispor de todas as últimas tecnologias e terapêuticas disponíveis - mesmo as que não trazem valor acrescido á população -, os extintores á altura certa para garantir a acreditação da instituição, mas sem os enfermeiros, sem estas pessoas que têm corpo e que têm alma, devidamente motivados e envolvidos, devidamente reconhecidos, nunca teremos os serviços de saúde que precisamos e que ambicionamos. 
O futuro trará, necessariamente, o foco na prestação de cuidados de saúde nos domicílios e nas comunidades prevenindo internamentos desnecessários e demasiado onerosos para o erário público. Este desafio exige enfermeiros em número adequado e com os conhecimentos, as competências, a confiança, a liberdade, e o reconhecimento necessários para trabalharem sozinhos e assumirem uma função proactiva na adaptação da prestação de cuidados de saúde às necessidades das pessoas, das famílias e das comunidades. Trata-se, tão só, de garantir a qualidade dos cuidados de saúde prestados à pessoa e às comunidades. 
A necessidade de recentrar o cidadão no sistema, incluir no sistema de saúde uma vertente salutogénica que promova a capacitação do cidadão e das comunidades e que não desperdice inúmeros recursos para a resposta a vontades que não ultrapassam o enquadramento corporativo, são um dos maiores desafios que enfrentamos enquanto portugueses. O desenvolvimento de novos indicadores de saúde, centrados nos ganhos em saúde e não no ato; centrados no cidadão; baseados nos ganhos para a comunidade e não para a instituição ou interesse corporativo; direcionado para a promoção da saúde e não apenas para uma resposta reativa á doença, é igualmente um desiderato a que não podemos ser alheios.
Nesta resposta interessa que a comunidade possa usufruir das imensas competências dos enfermeiros, frequentemente menosprezadas pelo poder político e pelas administrações das instituições de saúde, vistas, nalguns casos - de forma preconceituosa e redutora - como uma despesa e não como um investimento. Portugal, enquanto país e economia que quer e precisa de crescer, não se pode dar ao luxo de desperdiçar um corpo de conhecimentos na sua estrutura de enfermagem de elevadíssima qualidade, com muitas e variadas competências – de cuidados gerais, especializadas e acrescidas - que são, indubitavelmente, um importante contributo para a melhoria do nível de saúde das populações, se houver ousadia para as utilizar. 
Desde a gestão política e estratégica ao cuidado prestado no domicílio em qualquer aldeia mais isolada, o país tem o direito, e o dever, de colocar ao dispor da população as competências dos enfermeiros e de garantir o contributo que estes sabem dar para o sistema de saúde. Desta forma, estará a trabalhar com as pessoas, e não para as pessoas, na construção da saúde de todos e de cada um, num reforço e no respeito do maior sucesso português do pós 25 de abril: o Serviço Nacional de Saúde.

Eleições para a Associação Académica de Coimbra começam hoje




by Mira Online
As eleições para a direção-geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) começam hoje e terminam na terça-feira, contando com duas listas candidatas à liderança da associação de estudantes mais antiga de Portugal.
João Carvalho, de 19 anos de idade, estudante de Filosofia e militante da JCP, e José Dias, de 23 anos, aluno de Gestão e militante da JS, são os dois possíveis sucessores de Bruno Matias na liderança da direção-geral da AAC.
A lista A (Até Quando), encabeçada por João Carvalho, propõe uma rutura com a postura das direções-gerais dos últimos anos, enquanto a lista F (Académica de Futuro), encabeçada por José Dias, apresenta propostas com "bases de continuidade, mas com uma grande dose de inovação" em algumas áreas.
João Carvalho pretende pugnar pela abolição das propinas, um aumento da qualidade de ensino e do financiamento atribuído às universidades, mais cantinas e melhores condições nas residências de estudantes e a revogação de novos regulamentos pedagógicos que "vêm legitimar turmas maiores".
José Dias, vice-presidente da AAC nos últimos dois anos, quer combater pela diminuição do valor da propina, pelo aumento do financiamento, pela melhoria do regulamento de atribuição de bolsas e pela revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior para haver mais estudantes presentes nos órgãos da universidade.
As eleições decorrem hoje e terça-feira, entre as 10:00 e as 19:00 nas faculdades, e das 21:00 à meia-noite na sala de estudo da AAC.
Além das eleições para a direção-geral, as duas listas concorrem ao conselho fiscal (eleito pelo método de Hondt), em que há mais uma lista candidata.
A AAC tem cerca de 23 mil estudantes eleitores.
Fonte: Lusa
Mira Online | Novembro 23, 2015 às 8:24 am

Formação Cívica na Compreensão do Estado

Para uma pessoa se enquadrar bem no seio do Estado e do povo, precisa de uma visão recta, de um juízo recto e de boas oportunidades. É necessário ter uma orientação política, não essa que se aprende nos livros e nos cursos, mas essa outra que se vai formando lentamente. Lá por um estudante ter feito todo o curso de medicina com ardente entusiasmo, não significa que seja já um médico magnífico. Sê-lo-á quando conhecer vitalmente o homem saudável e o doente, o corpo com e a alma de um e de outro, quando conhecer não só com o entendimento (nesse caso, os melhores médicos seriam os que melhores alunos da Faculdade), mas através desse contacto vital com o doente concreto que tem ali na sua presença, quando for dotado de um olho que, através dos sintomas externos, saiba penetrar até à própria raiz da doença, saiba ver que o corpo está doente por causa da alma e alma por causa do corpo, quando tiver um ouvido fino, que capte não só o que diz abertamente, mas o que se diz a meias e até o que se cala. É verdadeiro médico quem possui tacto fino e mão segura, firme e terna ao mesmo tempo, quem tem uma confiança esperançada no seu coração, no seu poder de curar e de libertar. Esse homem é um perfeito médico. Nesse caso, há «formação médica».
O mesmo acontece com um homem de Estado. Não é só a ciência, aliás necessária (quem se intromete em assuntos de governo sem um rigoroso conhecimento da sua missão é um irresponsável), que faz o homem de Estado, na verdadeira acepção da palavra. Só o é aquele que consegue uma atitude análoga, que vê com rigor o que é o «Estado», que intui o que é útil e o que é prejudicial ao Estado, que é dotado de uma potência criadora, construtiva e conservadora do estado.
É desta atitude política que queremos falar. Primeiro, porque um dia alguns de nós terão deveres a cumprir na vida pública. Além disso, porque precisamente agora a questão política tornou-se urgente e inquietante de uma maneira especial. Também é nosso intuito faze-lo da maneira mais simples possível. De coisas tão importantes como a essência do Estado, ou a maneira de estruturar a sociedade futura, falaremos muito pouco. Dedicaremos a nossa atenção a coisas miúdas. À semelhança dos outros capítulos, só nos interessa fornecer o instrumento de trabalho. Falaremos, é certo, de parlamento, autoridades e leis; mas só para vermos como encontrar na vida ordinária as raízes de todas estas coisas.
Com isto pretendo o que, na minha maneira de ver, é vital. Não me interessa dizer isto ou aquilo, mas apenas uma coisa: pôr a descoberto a atitude política. Se a tens, olhas à tua volta, observas, e cada movimento, cada leitura do jornal, dilata-se o horizonte. Se não a tens, então tudo é negociação, aborrecimento e intriga.
Tenho de pressupor, para já, que tua não és desses que saem da sede do partido carregados de caixas de ficheiro, dispostos a revolucionar o mundo do pensamento com os milhares de títulos que essas caixas costumam conter: «nacional», «internacional»; «popular», «humanitário»; «fidelidade ao Estado», «revolucionário», «revolucionário» …
Hoje em dia, toda a gente tem essas coisas espalhadas pelos bolsos. Abrir os olhos, examinar os gestos alheios, reflectir demoradamente sobre alguma coisa, isso já não é preciso. Os ficheiros resolvem tudo. Seria absolutamente supérfluo perguntar a nós próprios como actuariam, em dadas circunstancias, certas palavras ou normas, ou determinados acontecimentos. Surge qualquer ideia ou aparece uma oportunidade, ou regista-se qualquer acontecimento? Deita-se um olhar; - já está! Pronto! É formidável não ser preciso pensar! Nós, pela nossa parte, não estamos dispostos a que os partidos nos carimbem o cérebro, nem que os jornais nos esmaguem.
O mais profundo sentido do Estado não é ser útil, mas soberano. É certo que deve ser solicito pelo bem dos seus subordinados – embora não no sentido de que se tenha de preocupar por cada um deles em particular e de os manter sob a sua tutela. Cada um deve preocupar-se pelo seu bem-estar, e o Estado deve tutelar-lhe os direitos e encarregar-se daquilo de que o particular ou os diferentes conjuntos particulares livremente associados não são capazes. Deve cuidar de que haja ordem no país, para que cada qual possa realizar a sua tarefa. Tudo isto é fim do Estado, mas de maneira alguma esgota a sua essência.
Independentemente do fim, o Estado tem um sentido, que é uma coisa muito mais profunda: ser soberano. Não por si mesmo, mas por Deus; deve representar e defender a majestade de Deus na ordem natural, com todas as suas necessidades, energias, paixões, interesses e acontecimentos. Isto não quer dizer que ele tenha de manter a religião e a moralidade. Isso são coisas da consciência e da Igreja. O Estado descansa na moralidade; protege-a na medida em que ela deve ser vigência em público; mas não a representa. O que ele representa é a soberania do Altíssimo nas coisas terrenas, simplesmente pelo facto de ser, de ser reconhecido.
E torna esta soberania afectiva através do direito. O direito também tem um fim: tutelar a liberdade, a vida e a propriedade. Mas, para além desse fim, tem um sentido mais profundo: que a justiça reine em todos os actos e relações humanas, sem outro objectivo ulterior, só pelo facto de ser justiça, ordem querida por Deus no convívio de pessoas livres. Mal desaparece a soberania do Estado, e se passa a ver nele apenas utilidade pública, segurança e actividade económica, morre o que é essencial no Estado. Logo que se passa a ver no direito apenas uma grande ordenação da actividade pública e não essa soberania de que falámos, morre o que há de essencial no Estado. O estado converte-se numa gigantesca empresa de comércio e indústria, numa companhia de seguros, numa sociedade de polícias e carcereiros, num grande patrão.
Aqui temos um dos aspectos que hoje desapareceram. Esse profundíssimo sentido de o Estado encarnar a soberania e ser portador do direito tem-se esfumado cada vez mais. Mas, com isto, desapareceu também o carácter propriamente político do Estado. Cada vez se impõem com maior força os objectivos puramente económicos. E o Estado converte-se em protector de assuntos meramente privados. Vai perdendo constantemente o que o seu carácter público lhe outorga: ser lugar-tenente de Deus na ordem natural.
Na próxima reflexão vamos procurar definir o que significa ser politico, temática que nos parece ser difícil numa altura em que os políticos estão cada vez mais desacreditados.

Joaquim Carlos

(Jornalista)