segunda-feira, 2 de maio de 2016

MediaTek Helio P20 el Procesador móvil Premium que ofrece mayor ahorro de energía



por Yesica Flores 
● Ele permite que dispositivos móveis para receber vídeo HD em redes LTE. 
● Maior facilidade de uso tanto a câmara como a qualidade de imagem e vídeo.

Cidade do México. 2 de maio de 2016. O novo chipset (processador) MediaTek permite maior economia de energia o seu telefone celular. MediaTek Helio P20 oferece novas experiências para os consumidores e liberdade de design para os fabricantes de dispositivos através da combinação de uma impressionante carga de bateria, excelente desempenho e funcionalidades multimédia de grande qualidade para a próxima geração de smartphones.
Uma das situações que geralmente não gostam de o usuário de um smartphone, é o pouco desempenho da bateria devido a descarga e utilização de aplicações móveis; este novo chip visa melhorar este problema, graças à sua unidade gráfica.
Este chipset é projetado para atender as demandas atuais de consumidores que procuram dispositivos móveis elegantes e poderosas, mas, ao mesmo tempo altamente eficiente em termos de consumo de energia.
Helio P20 está equipada com a mais recente tecnologia de modem que permite que dispositivos móveis para receber vídeo HD em redes LTE. Além disso, a experiência do usuário é mais rápida e mais eficaz em termos de câmera, vídeo e aplicativos de jogos também graças à sua tecnologia de gerenciamento de memória.
Chiwook Kim, vice-presidente Equipe de Engenharia de Implantação e Planejamento de Produtos de Memória Samsung Electronics, disse que a nova memória de 6GB de Samsung, combinado com as características da MediaTek Helio P20, proporcionar um desempenho excepcional e alta eficiência de combustível de energia para aplicações de vídeo e jogos que requerem recursos avançados de multimídia.
"Este processador oferece novas experiências em sua cela, os múltiplos benefícios que ela traz, marcas pode ter um melhor desempenho do seu dispositivo, sem que tal implique um custo mais elevado, pelo contrário, a nossa meta é entregar processadores cada vez mais avançadas bom preço ", disse Hugo SIMG, diretor geral da MediaTek no México.
O processador de sinal de imagem exclusiva MediaTek imagiQ, melhora tanto a facilidade de uso da câmera, como a qualidade de imagem e vídeo. MediaTek imagiQ abrange as mais novas tecnologias para satisfazer os fotógrafos smartphones mais exigentes. O chipset suporta até câmeras de 24MP com recursos avançados.
Espera-se que MediaTek Helio P20 está em dispositivos comerciais para o segundo semestre de 2016. Mais informações podem ser encontradas em Inglês em http://mediatek-Helio.com/p20/ 
Sobre a MediaTek 
Desde 1997, a MediaTek tem sido um pioneiro na empresa de semicondutores e líder de mercado em sistemas avançados - em - chip (SoC pelo Systems-on-Chip) para dispositivos móveis, redes sem fio, HDTV, DVD e Blu-ray. Nosso altamente integrado, ajuda os fabricantes a otimizar as cadeias de fornecimento, reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos e ampliar a vantagem competitiva em mercados saturados. Design de chips Innovative Através MediaTek Labs, a empresa também está construindo um centro que irá apoiar os desenvolvedores a criação de dispositivos, desenvolvimento de aplicações e serviços para a Internet das Coisas era. Com a criação de tecnologias que ajudam as pessoas ao redor do mundo se conectar com o outro, MediaTek está permitindo que os indivíduos para expandir seus horizontes e alcançar seus objetivos mais facilmente. Em MediaTek acreditamos que qualquer um pode alcançar objetivos extraordinários, e nós acreditamos que você pode fazer todos os dias. Esta ideia que nós chamamos de "Genius Cotidiano" e guiar tudo o que fazemos. Visite mediatek.com para mais informações.

Yesica Flores  | 02 de maio de 2016 em 15:28 | Tags: MediaTek Helio P20 | Categorias: Produtos | URL: http://wp.me/p5cUp9-14r    

DESCUBRE PAYIT, LA PRIMERA RED SOCIAL DE PAGOS


by Yesica Flores
• Con Payit puedes COBRAR y pagar a tus amigos desde tu dispositivo móvil de forma fácil y segura.
• PayIt utiliza los métodos más avanzados de seguridad como guardar tu información en tu dispositivo y no en la nube de esta manera todas las transacciones son más seguras y son procesadas de forma infalible.
Ciudad de México a 2 de Mayo de 2016. –. Con el objetivo de cobrar y pagar deudas de manera rápida y segura se crea la aplicación Payit, la cual se puede descargar accesando a la páginahttp://www.payit.mx desde un dispositivo móvil que tenga los sistemas IOS y Android.
Martín Mexía fundador de Pay it explica Esta red social de pagos permite a los usuarios pagar a sus contactos a través de una tarjeta de crédito o debito. Para hacer esto el usuario debe de crear un nuevo evento, añadir amigos o personas deseadas, agregar la cantidad y por último seleccionar cobrar o pagar; después al deudor le llegará una notificación de cobro, ingresa su PIN y realiza el pago (de tener fondos suficientes se quita de su saldo PayIt, si no, se hace el cobro a su tarjeta asociada) Finalmente el usuario verá reflejado el pago.
Con estos sencillos pagos, la app móvil Payit busca generar transacciones entre los usuarios en todo momento con los métodos más avanzados de seguridad en donde las transacciones son procesadas de manera segura utilizando su propio sistema el cual está respaldado por BBVA Bacomer Flap.
Un caso que ocurre a menudo es cuando asistes a un restaurant o bar con varias personas y no permite el lugar pagar la cuenta con diversas tarjetas, la mejor solución puede ser pagar el total con una o dos tarjetas y los demás asistentes pagarán de manera inmediata por medio de Payit a la persona o personas que pagaron con sus tarjetas.
Para este 2016 se estima que se realicen 100,000 descargas haciendo de esta una nueva y cotidiana forma de hacer transacciones de manera rápida y segura. Pay it se encuentra en las redes sociales Facebook (PayItMX) y Twitter (@PayItMX).
Con tan solo un año de haber nacido, la joven empresa mexicana PEIMI, comandada por Martín Mexía y su equipo, han desarrollado diferentes proyectos relacionados con el mundo de la tecnología y las finanzas (FINTECH) usando las redes sociales como plataforma para tales innovaciones.
Acerca de PEIMI
Empresa fundada en 2014 por Martin Méxia. Jorge Mexia y Miguel Cervantes a través de Collective Venture Building: incubadora de negocios y startups, en la cual la tecnología y la creatividad son la principal herramienta para desarrollar proyectos exitosos.
Para mayor información http://www.payit.mx
Redes sociales: Facebook (PayItMX) y Twitter (@PayItMX).
Yesica Flores | mayo 2, 2016 a las 3:04 pm | Etiquetas: PAYIT | Categorías: Noticias | URL: http://wp.me/p5cUp9-14p

Angola. “É A MISSÃO DELE DEFENDER O POVO” – sobre ativista José Marcos Mavungo

Adolfina Mavungo fala ao RA sobre como é viver sem o marido, José Marcos Mavungo. A dona de casa e mãe de sete filhos teve de enfrentar outra realidade quando o activista foi preso.
Amarílis Borges – Rede Angola

Como se explica a sete filhos com idades entre um ano e 15 que o pai não vai regressar a casa hoje, ou amanhã, talvez no domingo? Quando pensam que só os ladrões vão presos, como explicar que o pai não roubou mas mesmo assim está na cadeia? A vida de Aldolfina Mavungo mudou a 14 de Março de 2015 quando o marido foi detido em frente à igreja. Hoje é o 366.º dia de José Marcos Mavungo no estabelecimento prisional de Cabinda, agora condenado a seis anos de prisão por crime de rebelião contra o Estado.

É um prisioneiro de consciência, segundo a Amnistia Internacional. É um homem com consciência de que tem de ajudar as pessoas, diz a sua mulher ao Rede Angolanuma entrevista por telefone.

Adolfina, 45 anos, parece uma mulher simples ao telefone. Depois de explicar que o RA ia publicar um artigo a assinalar um ano de prisão do marido, responde: “Ah, sim, deixa só eu entregar esse bebé para falar com calma”.

“Quando vou lá encontro-o sempre com coragem, a consciência dele está livre. Ele aceita este momento de sofrimento e diz: ‘Eu não sei o que posso fazer porque sou inocente, não fiz nada, mas eles querem manter-me aqui na cadeia. Estou só a esperar até que tomem uma decisão'”, conta.

Em casa tem sido um ano de “solidariedade”. “Cortaram o salário do meu marido no mês de Maio. As pessoas aparecem, dão-me alguma coisa”, explica.

José Marcos Mavungo, 53 anos, era um funcionário da petrolífera Chevron quando foi detido por tentar organizar uma manifestação contra a alegada má governação de Cabinda e a violação de direitos humanos. As autoridades tinham como provas panfletos que Mavungo terá alegadamente tentado espalhar pela cidade e uma mochila com explosivos, encontrada na noite anterior à sua detenção e atribuída ao activista.

As organizações South African Litigation Centre, Lawyers for Human Rights, Front Line Defenders, International Commission of Jurists, Amnistia Internacional e o Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias das Nações Unidas criticaram a condenação de Mavungo e pediram a sua libertação imediata.

Questionada sobre o que pensa Mavungo agora, sabendo que a tentativa de convocar uma manifestação o levou a ser condenado em Setembro, Adolfina responde rapidamente: “Ele está sempre a dizer que não vai abandonar esse trabalho de defender o povo, vai continuar até ao fim. Nunca vai abandonar esse trabalho.”

Quando o RA ligou, estava na hora de preparar o jantar do marido. Adolfina vai todos os dias à prisão entregar o mata-bicho, o almoço e o jantar porque a insuficiência cardíaca de Mavungo e a inflamação no fígado obriga-o a ter uma dieta específica.

Tem sido assim a sua vida desde que o marido foi preso: “Quando chega a noite rezo pelos meus filhos, durmo, acordo de manhã, rezo pelos meus filhos, eles vão para a escola”.

Às terças-feiras, quintas e sábados são os dias de visita, então passa algumas horas à tarde a conversar com ele. Ao entregar a refeição, consegue vê-lo, mas não pode falar, a não ser que o guarda permita durante uns minutos. De vez em quando pede a um dos filhos mais velhos para entregar o pequeno-almoço do pai, assim têm a hipótese de vê-lo de longe já que os menores de 18 anos não podem visitar os reclusos.

“Pelo menos nos dias de festa, dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, deixam as famílias entrar. Então aproveitei para levar todas as crianças, para estarem juntos”, conta.

Adolfina é uma ex-enfermeira, natural da República Democrática do Congo, que deixou de trabalhar para estar com os filhos. Estão casados há quase 17 anos.

“Nos conhecemos quando ele foi estudar no Congo Democrático. Só depois de estarmos em Cabinda é que ele começou esse trabalho como activista. No início, eu sentia medo. Fazia orações dia e noite e pedia a Deus para ele deixar de fazer isso, mas notei que quanto mais eu orava mais ele continuava com esse trabalho, até que foi preso. Só agora entendi que essa é a missão que Deus tinha lhe entregado, porque não gosta de ver alguém a sofrer. Se é para ajudar, ele tem de ajudar. Vou fazer o quê? Estou a aguentar. É a maneira dele. Ele gosta muito de ajudar.”

Sobre a acusação do Ministério Público, Adolfina responde exaltada: “isso é pura mentira”! “Ele faz o trabalho dele honestamente, olha sempre o que a lei diz. Não gosta de falar mal do governo. Quando ele vê algo que não é bom, intervém. No julgamento, o capitão falou que não conhecia o meu marido, foi forçado pelo chefe a assinar o documento. Quando chegou o dia de fazer a simulação, onde ele viu o meu marido, o senhor disse que era outro sítio. Imagine, no julgamento, ele disse que viu o meu marido no [bairro] 4 de Fevereiro, quando chegou lá disse que era no 1.º de Maio. Então isso é mentira”.

Adolfina diz que Mavungo “não tem interesse nesse trabalho, está a fazer só para defender a justiça, que é Deus” e desabafa: “Faz um ano que o meu marido não está em casa, estou vivendo momentos difíceis, sem salário, a depender das pessoas, mas estou a aguentar”.

“O que dói mais é saber que é uma ausência injusta”

Para a filha mais velha de Adolfina e Marcos Mavungo, Cecília, 16 anos, é claro que se trata de “uma prisão injusta”. “O pai é uma pessoa que representa algo muito importante na vida de qualquer filho e a sua ausência sempre causa algum vazio. O que dói mais é saber que é uma ausência injusta. A prisão do meu pai é uma prisão injusta. É um vazio que se acompanha com tristeza”, conta por telefone ao RA.

“O meu pai era a única pessoa que trabalhava aqui em casa porque a minha mãe está desempregada há alguns anos e a sua prisão não só trouxe alguma instabilidade a nível moral, psicológico e emocional na nossa família, como também a nível económico. Ultimamente a minha família vive de pessoas que dão ajuda, dinheiro, para podermos comprar pão”, conta
.
Segundo Cecília fazem falta “as conversas” com o pai, “os conselhos”. “Há coisas que me deixam angustiada porque falar com o meu pai é diferente.”

A irmã mais nova, de um ano e cinco meses, nasceu seis anos depois de Manuelino. “O meu pai fica triste porque não acompanha o crescimento dela, as primeiras quedas, o aprender a andar. Ele às vezes fica com medo de a bebé esquecê-lo porque está só acostumada a estar com a mãe e os irmãos”.

Segundo Cecília a mãe faz um esforço para manter o discurso optimista: “‘O vosso pai está preso, mas não porque roubou. Está preso por questões injustas. Então não têm de ficar tristes. Isso vai passar. É uma fase'”.

“Nos primeiros dias os meus irmãos ficavam a perguntar quando ele ia voltar para casa. A minha mãe tinha esperança de ele voltar logo. Mas ao longo do tempo eles foram se habituando ao novo estilo de vida. Existe momentos de silêncio que só eram preenchidos pelas palavras do meu pai, é um vazio”, continua.

A jovem, que está no 12.º ano, fala ainda do impacto que a prisão de Mavungo teve na escola. “Não deixei isso interferir muito na minha vida académica, mas estudei triste e automaticamente tive alguma dificuldade para entender a matéria. Às vezes fico triste e sinto-me um pouco balançada nas aulas, mas fico firme, de cabeça erguida”.

Recurso

José Marcos Mavungo foi detido com o advogado Arão Bula Tempo, que conseguiu a liberdade provisória a 13 de Maio, com a condição de não sair do país. Até ao momento Tempo não recebeu notificação sobre a data de julgamento.

“Tudo está parado. Não posso sair do país para fazer o tratamento. Tenho problema nos rins e um pouco de desequilíbrio desde que tive uma crise de trombose”, afirmou o activista de 56 anos ao RA.

Há dois meses, teve autorização para ir a Luanda fazer o tratamento para os rins, mas recusa-se a ir a um hospital nacional. “Recusei fazer tratamento em Angola porque a corrupção está institucionalizada. Não consigo sair de Cabinda para visitar os meus pais por razões de insegurança, não vou a Luanda para me tratar. O que iria acontecer? Até hoje, nós, os cabindas, somos tratados como elementos que não têm direito à vida nem à liberdade. Isso fez com que eu não aceitasse ir a Luanda para fazer o tratamento. Prefiro que a natureza possa decidir sobre mim”, disse.

O advogado dos activistas, Francisco Luemba, explica que “a lei prevê que os processos em que haja arguidos presos tenham uma tramitação mais célere”, como foi o caso de Mavungo, “no entanto, só esse princípio não basta para explicar” que o caso de Arão Tempo esteja parado.

Segundo Luemba, “quando da parte do Ministério Público foi deduzida a acusação, não é normal que o juiz leve tanto tempo para proferir o seu despacho. Isto serve como um sinal de alguma autoridade, entidade, eventualmente interessada na situação processual”.

O recurso sobre a condenação de Mavungo é outro processo ainda sem resposta. Foi enviado ao Tribunal Supremo, em Luanda, em Novembro, e desde então ainda não houve “qualquer decisão” que dê conta da sua evolução. Luemba diz: “É raro que um processo que vá em recurso ao Tribunal Supremo faça menos de nove meses a um ano”.

Enquanto está preso, Mavungo distrai-se com um ou outro livro que recebe dos amigos, biografias de Mandela, Gandhi, por exemplo, “desde que sejam autorizados”, diz o advogado. O seu estado de saúde tem sido acompanhado pela médica Carlota Tati, “que se desloca à cadeia quando necessário”.

De acordo com Luemba, Mavungo não se sente seguro para ficar internado no hospital. “No ano passado não ficou [internado] porque pediu para regressar à cadeia devido às interferências das autoridades policias que queriam agir sob a capa de enfermeiros ou médicos. Alguns chegaram a envergar batas do pessoal sanitário para poder entrar na sala em que ele estava”.

“O problema de Marcos Mavungo é uma questão política e da acção das autoridades políticas sobre as autoridades judiciais. Se estivéssemos num país que fosse um verdadeiro Estado democrático de Direito e onde as instituições judicias e os tribunais fossem independentes, certamente o doutor Marcos Mavungo não estaria preso neste momento”, acusa Luemba.

A expectativa é que “o Tribunal Supremo possa transcender as influências das ordens superiores sobre este clima mais ou menos de dependência ou de subalternização dos tribunais para que ajam como órgão verdadeiramente soberano, faça justiça, absolva Marcos Mavungo e o mande em paz e liberdade”.


Leia também a Grande Entrevista com Marcos Mavungo, publicada pelo RA antes da sua condenação.

E a petição da Amnistia Internacional.

IPSS’s vivem tempos de incertezas | BRAGA

Fundado há 14 anos, o Centro Social da Paróquia de Gualtar disponibiliza respostas sociais que vão desde a primeira infância à terceira idade.

Assim, na primeira resposta dirigida para a infância, o centro tem a Creche e o Jardim-de-Infância (Pré-escolar). Na Creche oferece equipamentos de natureza socioeducativa, vocacionados para o apoio à família e à criança, destinado a acolher crianças até aos 3 anos de idade.

Cândida Duarte, directora técnica da creche e educadora na instituição explica que a creche divide-se em dois módulos. “Proporcionamos actividades diversificadas, onde as crianças aprendem brincando. Estimular os sentidos, adquirindo valores, sempre baseado nos afectos”.

O Jardim-de-Infância (Pré-escolar) sob a coordenação pedagógica de Vânia Silva, presta apoio socioeducativo naquela que é a primeira etapa da educação básica, sendo complementar da acção educativa da família. Atende utentes com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos até ao ingresso no ensino básico.

No total, perto de 150 crianças frequentam a creche (83) e o jardim-de-infância (65), embora a instituição só tenha acordo com a Segurança Social para 44 crianças no caso da creche e no jardim-de-infância para 60.

Em tempos, já teve ATL, mas alterações nas políticas governamentais ditaram o seu encerramento, levando à reorganização dos espaços na resposta de apoio à infância. “Já tivemos ATL, aproveitamos essa mudança para rentabilizar outras respostas sociais, como foi o caso da creche”, contou o presidente do centro.

O padre Domingos Brandão, presidente do Centro Social e Paroquial de Gualtar lamenta a inst abilidade das políticas que quem governa, colocando, muitas vezes, em causa as opções e o trabalho desenvolvido pelas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social). “Actualmente, a dificuldade é não podermos contar com nada, não haver certezas de nada. É como um casamento, onde as pessoas se entregam com total confiança”, afirmou o padre Domingos Brandão, advertindo que “hoje é mais perigoso ir para uma IPSS porque não sabemos o que podemos contar. O responsável pela instituição recorda que logo no início da criação do centro, estava tudo preparado, com a respectiva luz verde da Segurança Social para avançar e, surpreendentemente tudo mudou.”

“Com esta maré de incertezas, a instituição tenta equilibrar o barco que está pelas pontinhas”, explicou o padre Domingos Brandão, adiantando que “em matéria de sustentabilidade há desequilíbrio nas diferentes respostas sociais. Temos valências que dão prejuízos e que são suportadas por outras. No caso do segundo módulo da creche tivemos que contratar pessoal e, simplesmente, não há acordo com a Segurança Social o que tem desequilibrado as coisas.”

O presidente da instituição realça a condições do centro. “Temos excelentes condições para albergar os nossos utentes. A instituição nasceu a partir de uma casa que foi deixada por herança de uma benemérita à paróquia”, frisando que “este é um espaço esplêndido onde funciona exclusivamente para a acção social”. Neste espaço funcionam as várias respostas sociais, nomeadamente o apoio à terceira idade e à infância, concretamente o Centro de Dia, o Serviço de Apoio Domiciliário, a Creche e o Jardim-de-Infância.

autor
Isabel Vilhena | BRAGA

Divulgação Semanal CAE Portalegre

10 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Mais info em: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook : https://www.facebook.com/CAEdePortalegre
4 MAI. QUA. 21.30H
Glenn Jones
Folk | PA | 5 € | M/4 anos
10 anos de CAE Portalegre


Glenn Jones é um mestre da guitarra primitiva Americana, um estilo inventado no final dos anos 50 por John Fahey, cujas técnicas de estilo tradicional e as muitas influências musicais foram utilizadas para criar composições modernas originais.

Jones, que fez parte do grupo pós-rock Cul de Sac, traz-nos as suas afinações únicas, e um estilo particular e apurado de tocar, tanto na guitarra como no banjo, criando composições pessoais, que são líricas, emotivas e elegantes.

O que o distingue de outros guitarristas atuais, é porventura a sua capacidade para nos contar histórias apenas com os seus instrumentos, espelhando assim um conjunto de emoções vastíssimo.
6 MAI. SEX. 23H
Stone Dead
Rock | CC | 3€ | M/12 anos
10 anos de CAE Portalegre


Os Stone Dead, de Alcobaça, formaram-se em 2012 e desde então já lançaram 2 EP's. O último "The Stone John Experience", lançado no 1º trimestre de do último ano, levou a banda e o seu rock descomprometido a dezenas de concertos por território nacional e Galiza, onde se destacam SonicBlast Moledo, festa de abertura do Reverence Valada, Sprint to Rock Fest, entre outros, onde tiveram a oportunidade de tocar ao lado de John Garcia, Blues Pills, 1000Mods, etc. No final do ano, o EP figurou em vários tops de lançamentos nacionais de diversas webzines como a Wav. ou The Music Spot.
Em 2015, enquanto preparavam o seu 1º álbum, continuavam na estrada incluindo os novos temas no seu set, mostrando composições mais maduras, que lhes valeu passagens por uma outra fornada de festivais como o novíssimo Sound Bay Fest, Indie Music Fest, Nos em D'Bandada, Black Bass, etc, onde viram dois temas novos serem lançados para a compilação FUZZ, SHE SAID #1, que juntava também Plus Ultra, Modernos e Youthless.
2016 prepara-se para ser o ano de afirmação de Stone Dead, com o novo album na bagagem.
7 MAI. SÁB. 23H
Serrabulho + Os Altarados + Dead Meat
Death Metal / Punk-Rock | CC | 4€ | M/12 anos
10 anos de CAE Portalegre


Os Serrabulho são, na atualidade, a mais prolífera e dinâmica banda de Metal em Portugal. Em menos de cinco anos, já editaram dois discos, o último dos quais intitulado “Star Whores”. Já atuaram em Portugal, Espanha, Holanda, Itália e Alemanha e, têm, em 2016, 25 concertos agendados, para países como a República Checa, Bélgica, França, Suíça ou Eslováquia.
Os Altarados nasceram no Verão de 2014 em Portalegre e são compostos por Duarte Freire, na guitarra e voz, Francisco Gouveia, no baixo e Rui Casanova, na bateria. O trio é movido principalmente pelo punk e rock, tendo como referências os Mata-Ratos, Censurados e Peste e Sida.
Os Dead Meat são uma banda de Brutal Death Metal, oriunda de Castelo Branco, formada em 1993, por Josen, guitarrista e vocalista, Dinis, baixista e vocalista, Miguel, baterista e Migas, teclista.
CINEMA CAEP.
2 de Maio, sessões às 18.30h e 21.30h, Entradas 3.5 euros
Morada: Praça da Republica nº 39, 7300-109 Portalegre
Tel: 245 307 498 Blog: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/CAEdePortalegre

GNR / COIMBRA: Atividade operacional semanal

O Comando Territorial Coimbra levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Coimbra, na semana de 25 de abril a 1 de maio, que visaram a prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, registando-se os seguintes dados operacionais:

Detenções: 24 detidos em flagrante delito, destacando-se:
14 por condução sob o efeito do álcool;
Quatro por condução sem habilitação legal;
Um por tráfico de estupefacientes;
Um por violência doméstica;
Um por falsificação de documentos;
Um por furto.

Apreensões:
297 doses de Haxixe;
20 doses de Heroína;
19 cabeças de cannabis;
13 doses de cocaína;
Duas armas de fogo;
Um veículo;
90 euros em numerário.

Trânsito:
Fiscalização: 673 infrações detetadas, destacando-se:

282 por excesso de velocidade;
25 por condução com Taxa de Álcool no Sangue superior ao permitido por lei;
28 por falta de inspeção periódica obrigatória;
20 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
15 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
13 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Sinistralidade: 45 acidentes registados, destacando-se:

Um feridos grave;
17 feridos leves.

Fiscalização Geral: 16 autos de contraordenação:
Nove no âmbito da legislação policial;
Sete no âmbito da legislação da proteção da natureza e do ambiente.


Ações de sensibilização:
Nove ações de âmbito florestal tendo sido sensibilizados 55 cidadãos;
Cinco ações de âmbito escolar, tendo sido sensibilizados 203 alunos/pais/encarregados de educação/professores;
Quatro ações de âmbito rodoviário, tendo sido sensibilizadas 82 crianças / pais / encarregados de educação / professores;
Quatro ações dirigidas aos idosos,  tendo sido sensibilizados 37;
Uma ação no âmbito do comércio seguro, tendo sido sensibilizados 16 comerciantes.

Ovar – Detenção por tráfico de estupefacientes

Resultado de imagem para comando da GNR de Aveiro
Militares do Núcleo de Investigação Criminal de Ovar detiveram em flagrante delito hoje, dia 2 de maio, um homem de 34 anos por tráfico de estupefacientes, no concelho de Ovar.

No âmbito das investigações, os militares realizaram uma busca domiciliária e uma busca não domiciliária (viatura), onde foi apreendido:

· Uma estufa artesanal equipada com ventoinhas, temporizador e lâmpadas;

· Três vasos de plantas de cannabis;

·  Seis doses de haxixe.

O detido foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.

Para mais informações contactar o Oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial de Aveiro, major Nuno Alberto – 961 195 200

Portugal. O NEGÓCIO DE ALUGAR PESSOAS

José Soeiro – Expresso, opinião

Em Portugal há cerca de 215 mil pessoas que são, supostamente, “trabalhadores temporários”. A maioria desempenha funções permanentes, seja numa fábrica ou num call center: pelo mesmo posto de trabalho vão rodando trabalhadores com contratos que chegam a ser feitos à semana. Dois terços ganha abaixo de 600 euros por mês.

Este é o sector que mais tem crescido em Portugal. No final de 2015, existiam 231 empresas autorizadas a prestar serviços de trabalho temporário, mais 26 que no ano anterior. Em dois anos, a sua receita aumentou 20%, com mais de 1.075 milhões de euros de faturação. De onde vem tanto dinheiro? Por que é tão rentável este negócio?

Os lucros das empresas de trabalho temporário (ETT) resultam pura e simplesmente do negócio de alugar pessoas. Para um salário de 600 euros, algumas ganham outro tanto pelos seus serviços, apresentados como “seleção”, “recrutamento” e “colocação” de mão-de-obra. Sabemos do que se trata: de intermediar trabalhadores, ficando com uma parte do seu salário. É legítimo?

Nem sempre foi. No dia 1 de julho de 1949, a conferência geral da Organização Internacional do Trabalho, reunida em Genebra, aprovou a Convenção nº 96, cujo objetivo era nada mais nada menos do que “suprimir as agências de colocação não gratuitas com fins lucrativos”, isto é, extinguir “todas as pessoas, sociedades, instituições, agências ou quaisquer outras organizações que sirvam de intermediários para fornecer um emprego a um trabalhador ou a um empregador, a fim de obterem de um ou de outro um lucro material direito ou indireto”. A mesma resolução apontava um caminho: a substituição destas empresas de alugar pessoas por “um serviço público de emprego”. Assim nasceram os centros de emprego.

A história desta Convenção daria para uma longa conversa. Mas o que aconteceu nas últimas décadas é conhecido. Houve um intenso processo de re-legitimação deste negócio, com estudos académicos, criação de provedores, muito lóbi político, dinheiro e mudanças na lei. A favor destas empresas invocaram-se três argumentos principais: o trabalho temporário corresponderia à forma jurídica e contratual exigida pela economia flexível; o recurso ao trabalho temporário seria uma forma moderna de gestão dos “recursos humanos”; as empresas de trabalho temporário seriam uma forma “regulada” de combater os “falsos recibos verdes” e mecanismos de trabalho informal, combinando flexibilidade e contrato.

Só que entre a retórica e a realidade vai um passo de gigante. A maior parte dos trabalhadores temporários ocupa, com vínculos precários, funções permanentes. Multiplicam-se estratagemas para transformar em “campanhas” e em “projetos” o que é o normal funcionamento da atividade das empresas utilizadoras, seja a PT, a Sonae ou uma repartição pública. O trabalho temporário tem sido utilizado para dinamitar os coletivos de trabalho, desresponsabilizar as empresas utilizadoras e baixar abruptamente os salários. A natureza temporária do contrato é uma fonte de chantagem e de dominação. Ou seja, o saldo final é péssimo. Degrada-se o trabalho e os salários, alimentam-se intermediários, precarizam-se as vidas.

Há quem apresente as empresas de trabalho temporário como uma inevitabilidade ou uma inovação para os novos tempos. Mas elas são sobretudo um sinal do abuso que se generalizou. Acabar com este abuso é uma urgência.