sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Macroscópio - Ninguém Escreve ao Coronel, e ninguém defende Rocha Andrade

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

Numa das mais conhecidas novelas de Gabriel Garcia Márquez, um velho veterano de guerra espera na sua ilha que chegue a carta coma notícia que lhe foi atribuída a pensão que lhe permitiria escapar à vida de miséria que leva. Mas a carta não chega, nunca mais chega, e por isso, se Ninguém Escreve ao Coronel, este acaba... Bem, leiam Garcia Márquez, que ele merece, pois o me fez lembrar este romance não foi o seu enredo, mas o seu título: é que, percorrendo a imprensa deste últimos dias, ninguém escreve em defesa de Rocha Andrade, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que aceitou ir ver dois jogos da selecção a convite (com tudo pago) da Galp, uma empresa que está em litígio com o Estado por causa, exactamente, de uma questão fiscal.

Senão, vejam este apanhado do que foi publicado nos dois últimos dias na imprensa portuguesa:
  • O problema de não se dar ao respeito, que eu mesmo escrevi para o Observador, onde analiso em detalhe a conferência de imprensa e os argumentos do ministro dos Negócios Estrangeiros (que representa o primeiro-ministro em férias) e onde contesto a ideia de que o pagamento das despesas pelos secretários de Estado permitam considerar o caso encerrado: “Se não houve violação da lei, porquê o pagamento? Então não foi este mesmo Governo que acabou de decidir devolver ao Presidente da República o cheque com que este quis pagar um voo de Falcon para ir assistir a um dos jogos da selecção? Nesse caso não havia qualquer dúvida, não era para pagar, e agora é necessário “dissipar dúvidas”? A leitura é clara: se, por um lado, o ministro tentou proteger os secretários de Estado com a leitura que fez do Código Penal, ao elogiar o pagamento e ao anunciar o código de conduta está a dizer-nos que, eticamente, o que eles fizeram levanta “dúvidas”. E que daqui por umas semanas até vai deixar de ser “ético”. Ou seja, enterrou-os ainda mais.”
  • Rocha Andrade e as prendas da Galp, de João Miguel Tavares no Público, onde este lembra o código de comportamento que os deputados do PS assinaram e contrasta esse gesto politico com aquilo que sabemos: “Ups, lá se vai o código de António Costa. É óbvio que tal conflito existe, por muito apetecível que seja ir à borla à final de um Europeu. Aceitar tais convites pode ser banal, e acredito que se tivéssemos acesso à lista integral de convidados da Galp passaríamos 15 dias a indignar-nos. Mas por alguma razão o convite foi endereçado a Rocha Andrade e não a mim, nem a si, caro leitor. Um secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ir à bola patrocinado por um contribuinte da dimensão da Galp não é natural, não é adequado socialmente, e muito menos é adequado politicamente.”
  • "O pagamento dissipa as dúvidas?" Não. Agrava-as!, de Camilo Azevedo no Jornal de Negócios: “A comunicação de que o secretário de Estado dos Impostos pagará a viagem do seu bolso resolve o problema (como disse o ministro dos Negócios Estrangeiros na conferência de imprensa)? Não. Agrava-o. Ao pagar, o governante reconhece que não devia ter aceitado o convite da Galp. E, pior ainda, que só o fez depois de a história divulgada pela revista Sábado ter ganho dimensão de escândalo.”
  • O 'hit' de Verão da Galp, de Tiago Freire no mesmo Jornal de Negócios, que dando o benefício da dúvida a Rocha Andrade, não deixa de criticar o seu comportamento: “Até prova em contrário, parece ser uma pessoa séria e de convicções, e não é isto que o muda. Mas sendo titular de uma pasta política com natural contacto com um dos maiores contribuintes portugueses, o Secretário de Estado devia ter tido o bom senso de declinar o convite institucional que lhe foi feito. Por uma simples razão: uma viagem ou um jantar não está associado directamente a um favor, mas temos sempre de nos perguntar o que a leva a empresa a fazer determinado convite.”
  • Regras e transparência, o editorial de Leonídio Paulo Ferreira no Diário de Notícias: “É importante que haja bom senso da parte de quem aceita um convite. Não é o mesmo aceitar um convite da federação e aceitar um convite de uma empresa, mesmo que patrocinadora. E não é o mesmo aceitar um convite de uma empresa e aceitar o convite de uma empresa com a qual se está de alguma forma em conflito.”
  • Silly mas não demasiado, por favor, de Martim Silva no Expresso Diário (paywall), que analisa a polémica do IMI e o Galpgate, notando que “quando o mesmo Rocha Andrade, perante a delicada polémica envolvendo a Galp, decide, encurralado, que afinal vai pagar uma viagem num avião fretado e o dinheiro do bilhete. Como se isso resolvesse o problema político entretanto colocado – do género, 'tomem lá e não se fala mais nisto!'” Aproveita também para tecer criticas aos partidos da direita que “vêm, ufanos, pedir a cabeça do secretário de Estado que viaja para ver um jogo da bola, sabendo, como sabem que a prática é generalizada e tem anos. Ou os governantes do PSD e do CDS nunca foram ver jogos a convite? Por amor de Deus, quem querem enganar? Já sabemos, estamos em Agosto. A season é silly. Mas convém não abusar...”
  • Subir a pulso ou viver de favores, de Raquel Abecasis na Rádio Renascença, onde se chama a atenção para algo que devia ser claro: “Alguém acredita que os convites foram feitos por acaso? Não, mas o Governo diz que isso já lá vai, os senhores vão pagar as despesas e o assunto está encerrado. Esperemos que não esteja encerrado, porque os dossiers estão na mesa do governo à espera de decisões que os responsáveis políticos não podem tomar, sob pena de verem impugnadas as suas decisões.”
  • Quem não quer ser lobo..., de António Esteves no site da RTP, onde recorda que a prática deste tipo de convites é bastante generalizada, mas que isso não iliba o governante: “Acredito que Rocha Andrade tenha pensado duas coisas quando recebeu o convite, ambas erradas: que várias pessoas recebem e aceitam, mesmo quando exercem funções governativas, e que sabe bem aproveitar estas borlas enquanto dura o cargo que as justifica. Poderá até ter acreditado que não se deixaria condicionar no futuro. Rocha Andrade não percebeu o que estava em causa e por isso entendeu que pagando o valor das viagens à GALP o caso estaria resolvido. Não está.”
  • Rocha Andrade, o sol e as sombras da matéria, de Ana Sá Lopes no jornal i, um dos primeiros textos a serem publicados e que reflecte sobre os danos políticos que este caso, associado à polémica do IMI, pode causar: “Mais problemática do que a taxação do sol, para o secretário de Estado Rocha Andrade, foi a aceitação de isenção de taxa para ver o futebol, à conta da Galp, que está em guerra com o Estado por causa do pagamento de impostos. O que passou pela cabeça do secretário de Estado quando aceitou um convite destes? Ingenuidade política elevada ao cubo? Ignorância de que o sol já era taxado, mas a Galp não? A aceitação deste convite fez mais pelo descrédito do governo do que o aumento do IMI.”


Antes de sairmos de Portugal para abrir um pouco os horizontes, deixem-me ainda referir um daqueles textos de opinião que é, ao mesmo tempo, um texto onde aprendemos história e economia. Refiro-me a O imposto sobre janelas, à portuguesa, de Helena Garrido aqui no Observador, onde a colunista recorda a experiência – famosa por maus motivos – dos impostos sobre janelas no Reino Unido para criticar a ideia de um IMI que penalize as habitações com melhor exposição solar. Pequena passagem: “No Reino Unido o efeito do imposto sobre as janelas foi tirar a luz aos mais pobres e alterar a arquitectura. No novo IMI vamos tirar a luz e as vistas aos remediados. Só os ricos passam a conseguir ter sem problemas casas viradas a Sul, com bons terraços e boas vistas. Para os outros que queiram poupar no IMI, ficam as casas viradas para o frio e escuro Norte e as vistas de cemitérios, lixeiras ou ETAR.”

(Leitura complementar: o texto de João César das Neves no Diário de Notícias, A pergunta decisiva, onde o professor de Economia discute a falta de investimento em Portugal: “A questão decisiva da economia portuguesa é saber por que não cresce o investimento, qual a razão dessa terrível situação? A resposta está precisamente no enviesamento dos debates e temas que ocupam as autoridades. Quem é que, português ou sobretudo estrangeiro, quererá investir num país com esta governação? Os empresários não são estúpidos e sentem bem o clima político. Num mundo globalizado é difícil um país atrair empreendimentos de valor, mesmo quando se empenha nesse sentido. Quando se ignora a questão, dedicando-se a distribuir benesses que ainda não foram produzidas, os investimentos não só não vêm, mas até se perdem os que se tinham.”)

 
Esta última referência proporciona-me uma boa passagem para um texto que permite ao Macroscópio regressar a um tema que tem sido recorrente nestas newsletters: a da falta de crescimento, ou de ritmos de crescimento muito débeis, em todo o mundo desenvolvido. Faço-o agora para referir um texto de Martin Wolf no Financial Times que tem como ponto de partida um livro que está a ter grande impacto nos Estados Unidos e nos meios académicos: The Rise and Fall of American Growth: The US Standard of Living Since the Civil War, de Robert Gordon. Em An end to facile optimism about the future o influente colunista do Financial Times nota que “The story told by Prof Gordon demolishes both facile optimism about prospects for economic growth and facile pessimism about the end of employment. We are neither in the middle of an era of unprecedented economic advance nor on the brink of an era of exceptional job destruction. This is partly because technological progress is so limited. It is also because so much of our economy is immune to rapid productivity rises.” Ou seja, não estamos perante boas notícias. Daqui que acrescente: “The view that steady and rapid rises in the standard of living must endure is a pious hope. The tendency to believe that some “structural reforms” will fix this is, similarly, an act of faith. It is essential for policy to promote invention and innovation, so far as it can. But we must not assume an easy return to the long-lost era of dynamism. Meanwhile, the maldistribution of the gains from what growth we have is a growing challenge. These are harsh times.”

Esta falta de crescimento, a quebra das expectativas relativas à evolução do nível de vida e a percepção de que as vantagens da globalização estão mal distribuídas tem contribuído, e muito, para o crescimento de diferentes populismos dos dois lados do Atlântico. No El Español, o politólogo Christian Demuth escreve precisamente sobre este tema em Receta para aprender del éxito del populismo en Europa. Há uma passagem, relativamente à forma como hoje se faz política, aparentemente sem qualquer emoção e com demasiados “esquemas”, passagem essa que me pareceu especialmente interessante: “Leonard Novy, profesor del Instituto para los Medios de Comunicación y la Comunicación Política de Berlín, constata que el día a día de los políticos tradicionales les ha hecho olvidarse de la emoción. “Los partidos tradicionales son víctimas de usar márquetin político, centrándose en crear argumentos buenos para determinados sectores de la población, usando demasiado poco la emoción en política”, apunta Novy a este periódico. Con él coincide Demuth, quien está convencido de que los partidos “han de ofrecer ofertas emocionales y no sólo elaborar documentos con propuestas políticas inteligentes”. Según Novy, los populistas están prácticamente “monopolizando” las emociones en política.”

Termino este bloco de recomendações internacionais como uma chamada de atenção para um magnífico texto do escritor marroquino Tahar Ben Jelloun, Lettre aux Musulmans, a que tive acesso através do Le Site Info. Não é possível sintetizá-lo neste espaço, vale a pena conhecê-lo na íntegra, como verificarão lendo esta passagem: “Si l’Europe nous a accueillis, c’est parce qu’elle avait besoin de notre force de travail. Si la France a décidé le regroupement familial en 1975, c’est pour donner à l’immigration un visage humain. Alors, il faudra nous adapter aux lois et droits de la république. Nous devons renoncer à tous les signes provocants d’appartenance à la religion de Mahomet. Nous n’avons pas besoin de couvrir nos femmes comme des fantômes noirs qui font peur aux enfants dans la rue. Nous n’avons pas le droit d’empêcher un médecin homme d’ausculter une musulmane. Nous n’avons pas le droit de réclamer des piscines rien que pour des femmes. Nous n’avons pas le droit de laisser faire des criminels qui ont décidé que leur vie n’a plus d’importance et qu’ils l’offrent à Daech.”

Palavras importantes e palavras raras. Com elas vos deixo à entrada deste primeiro fim-de-semana de Agosto, com votos de bom descanso, sobretudo se estiverem de férias. Onde, espero, também tenham mais tempo para boas leituras. Até para a semana.

 
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António Guterres continua à frente na corrida para secretário-geral da ONU

O antigo primeiro-ministro recebeu os primeiros dois votos de desencorajamento.
 
António Guterres voltou a ser o candidato mais votado ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas, com 11 votos a favor, dois contra e outros dois de desencorajamento. Na primeira votação, a 21 de Julho, Guterres tinha recebido 12 votos a favor e três de abstenção.

Mesmo com menos votos a favor e os primeiros dois contra, Guterres manteve a primeira posição. Atrás do português, alguns candidatos mudaram de posição.

O sérvio Vuk Jeremic foi segundo classificado com oito votos a favor, quatro contra e três de abstenção. Em terceiro lugar aparece a ministra dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Susana Malcorra, com oito votos a favor, seis contra e um de desencorajamento.

Danilo Turk, o antigo presidente da Eslovénia, e que na primeira votação foi quem ficou mais próximo de António Guterres, trocou de lugar com Jeremic e caiu para a quarta posição, com sete votos a favor, cinco contra e três de abstenção.

A bulgara Irina Bokova, terceira classificada na primeira votação, caiu para o quinto lugar, com sete votos de encorajamento, sete contra e um neutro.


TSF

Exposição “Arouca em Cartaz” no IPDJ de Aveiro

                  Cine Clube de Arouca percorre o país com exposição de cinema


A exposição “Arouca em Cartaz” irá percorrer, durante 10 meses, 11 distritos de Portugal
            promovendo o cinema, a cultura e o património natural e edificado de Arouca

A exposição “Arouca em Cartaz” promovida pelo Cine Clube de Arouca, com o apoio da Câmara Municipal de Arouca e do Instituto Português do Desporto e Juventude, IP., está desde o mês de março a percorrer os 6 distritos da Região Centro do país.
Depois de Castelo Branco, Guarda, Viseu, Coimbra e Leiria segue-se o IPDJ de Aveiro onde irá estar patente ao público de 08 a 31 de agosto.
 Esta é uma exposição que conta com 13 cartazes de cinema, sendo estes obras inéditas e originais, inspiradas em cartazes de cinema bem conhecidos de todos, que foram alvo de uma adaptação à realidade local e produzidos de raiz para esta iniciativa. Todos os trabalhos foram integralmente produzidos e realizados em Arouca, pela visão do artista Paulo Montalvão Schmidt e contam com personagens e locais da região, sendo que cada obra é inspirada no cartaz de um filme famoso, existindo sempre uma relação entre a história, as personagens do filme e os conteúdos da respetiva obra.
É no âmbito de uma política de cooperação integrada entre os vários agentes e instituições que vise a criação de condições de acesso a bens culturais, assente numa lógica de apoio às iniciativas de âmbito local e atendendo às necessidades específicas da região que o Cine Clube de Arouca propõe esta exposição, numa tentativa de associar a cultura cinéfila à promoção e valorização do património e do território arouquense.  


Para mais informações sobre os locais e datas do roteiro da exposição “Arouca em Cartaz”:

Particularmente na Zona Centro todos os interessados poderão solicitar mais informações nas Lojas Ponto JA do IPDJ de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, ou consultar o Portal da Juventude em: www.juventude.gov.pt
                                                                                                                             

Agradeço a melhor divulgação.
Com os melhores cumprimentos

              Pel´a DRC - IPD

Arouca defronta Olympiacos no ‘play-off’ para a Liga Europa

A equipa do Arouca jogará com Olympiacos no "play-off" da Liga Europa, em futebol.
A formação beirã ficou a conhecer o adversário, no sorteio realizado ao final da manhã, desta sexta-feira, em Nyon, na Suíça.
O Arouca recebe a formação grega no dia 18 de agosto e retribui a visita a 25 dos mesmo mês.
Os vencedores dos 22 embates seguem para o sorteio da fase de grupos, no Mónaco, a 26 de Agosto, juntamente com as 16 equipas apuradas diretamente para essa fase, entre elas o SC Braga, e as dez equipas derrotadas no "play-off" da Liga dos Campeões.
RTP

Aviso à toda população: ANPC

Condições meteorológicas adversas:
Risco de incêndio e efeitos do calor na saúde – medidas de prevenção
1. PREVISÃO O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que a partir hoje, dia 5 de Agosto, e pelo menos até à próxima terça-feira, dia 9, se verifique uma subida considerável de temperaturas, em especial da máxima, atingindo valores entre os 32º C e os 42ºC, na generalidade do território.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS Face a esta previsão, o índice de risco de incêndio mantêm-se em níveis elevado e muito elevado, em especial nas regiões do interior Norte e Centro, Vale do Tejo e Algarve, prevendo-se um agravamento generalizado e um alargamento para o litoral, durante o fim-de-semana, reunindo condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios florestais. Recordamos, igualmente, que o calor pode ter efeitos sobre a saúde, sobretudo nas populações mais vulneráveis (crianças, idosos e doentes crónicos). A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) recomenda a todos os cidadãos a adoção de comportamentos de precaução que evitem os incêndios florestais e os efeitos do calor na saúde, seguindo a informação veiculada através da comunicação social e dos sites oficiais das entidades responsáveis.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A PROTEÇÃO CIVIL recomenda:
3.1.1. Risco de Incêndio Nesta altura do ano, e de acordo com as disposições legais em vigor, não é permitido nos espaços rurais:  Realizar queimadas, fogueiras para recreio ou lazer, ou confecção de alimentos;  Utilizar equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de alimentos;  Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes;  Lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes;  Fumar ou fazer lume nos espaços florestais e vias que os circundem;  A fumigação ou desinfestação em apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.
3.1.2. Na realização de trabalhos agrícolas e florestais:  Mantenha as máquinas e equipamentos limpos de óleos e poeiras;  Abasteça as máquinas a frio e em local com pouca vegetação;  Tenha cuidado com as faíscas durante o seu manuseamento, evitando a sua utilização nos períodos de maior calor.
3.1.3. Se mora junto a uma área florestal:  Limpe o mato à volta da sua habitação e guarde, em lugar seguro e isolado, a lenha, gasóleo e outros produtos inflamáveis;  Para informações sobre prevenção estrutural de incêndios florestais contacte o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas;  Informe as autoridades se presenciar atos negligentes ou comportamentos dolosos. Acompanhe a previsão de Risco de Incêndio na página da internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), emhttp://www.ipma.pt, e aconselhe-se junto do Serviço Municipal de Proteção Civil e dos Corpos de Bombeiros da sua localidade.
3.2. CALOR – Efeitos na Saúde  Mantenha-se hidratado (beba água, mesmo se não tiver sede);  Mantenha a casa arejada;  Evite a exposição ao sol nas horas de maior calor (entre as 11h00 e as 17h00);  Se viajar de carro, escolha as horas de menor calor. Não permita que pessoas e/ou animais fiquem dentro da viatura ao sol;  Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não manifestar sede. Ofereça-lhes água e esteja atento;  Atenção redobrada ao grupos mais vulneráveis, idosos, crianças, doentes crónicos, sem-abrigo, pessoas que desenvolvem a sua atividade no exterior; Mantenha-se informado.
Para mais informações ligue para a Saúde 24: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue 112. Para informação adicional consulte o site da Direção-Geral da Saude (DGS), em http://www.dgs.pt.
Redobre os cuidados com a poupança de água. Siga as recomendações específicas na página da internet Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), emhttp://www.prociv.pt. A ANPC através do seu Comando Nacional de Operações de Socorro acompanha em permanência o evoluir da situação, em articulação com todas as entidades que concorrem para a proteção e socorro das populações, emitindo “Avisos à População” sempre que se julguem necessários.
Atuar preventivamente, é promover a sua segurança, a segurança de TODOS.

Condutor de motorizada de 78 anos morreu num acidente em Penafiel

Motorizada embateu de frente com um ligeiro na freguesia de Eja, Penafiel

Um homem de 78 anos que conduzia uma motorizada morreu esta sexta-feira na freguesia de Eja, Penafiel, em resultado do embate frontal com um veículo ligeiro, confirmaram à Lusa os Bombeiros de Entre-os-Rios.

O acidente aconteceu cerca das 11:00, numa estrada secundária de acesso à igreja de S. Miguel, naquela localidade.

A vítima mortal residia na proximidade, segundo testemunhos ouvidos pela Lusa no local. Manuel António, morador na freguesia da Eja, acrescentou que o idoso se deslocava frequentemente naquela motorizada.

A motorizada e o ligeiro circulavam em sentido contrário quando aconteceu o embate.

Segundo os Bombeiros de Entre-os-Rios, o óbito foi declarado no local pela equipa médica da viatura de emergência e reanimação (VMER) do Vale do Sousa.

A condutora do automóvel não sofreu quaisquer ferimentos.

No local estiveram três veículos da corporação, com 10 bombeiros.

Lusa


by Yesica Flores
El nuevo título de NEXON, que mezcla rol y acción, se lanza para iOS y Android
Seúl, 5 de agosto de 2016- Los jugadores se convertirán en Caballeros y lucharan por la gloria de sus casas en batallas épicas dentro de una gran historia que les atrapará. NEXON Korea Corporation, subsidiaria de NEXON Co., Ltd, líder mundial en juegos free-to-play online y juegos de móviles, lanza Chaos Chronicle, juego de rol y acción (RPG) ya disponible a nivel mundial para su descarga gratuita para dispositivos Android e iOS.
Los jugadores experimentarán la emoción de las batallas en combates estratégicos con el objetivo para poder traer la salvación al mundo de Chaos Chronicle. Mediante ataques sincronizados y diferentes habilidades, los jugadores podrán dominar a sus enemigos y reunir un ejército bajo las ordenes de un héroe con el fin de defender la gloria de sus casas. El título también contara con un modo (PvP), en el que jugadores de todo el mundo se enfrentaran en batallas, pudiendo forjar héroes y diseñar estrategias para el combate.
Características de Chaos Chronicle:
  • Modos de juego: Dispondremos de un modo aventura apasionante; modos PvP; raids en los que los jugadores deberán unir fuerzas para derrotar a los jefes finales más poderosos; y también podremos ponernos a prueba en la Torre Manatech. Además, podrás coleccionar los objetos únicos, junto a tus aliados, que podréis encontrar en las mazmorras diarias.
  • Equípate, sube de nivel, y potencia a tus unidades: Los jugadores podrán acumular cientos de héroes únicos, completar misiones para fortalecer sus casas, y entrenaran duro para poder mejorar a sus héroes más rápido.
  • Una historia de doce héroes: Una historia que te atrapa y permite a los jugadores luchar con héroes de todo el mundo.
Caos Chronicle ya está disponible para descargar a través de dispositivos móviles desde la App Store para iOS y Google Play para Android.
Sobre Wing Studio
Wing Studio (HeoInho CEO) es una compañía de desarrollo de juegos de moviles fundada en diciembre de 2013, está integrada por los desarrolladores con más experiencia en la creación de juegos para diferentes plataformas. La relación con Nexon comenzó en diciembre de 2013 después de que se pusiera en marcha el programa de Nexon: Nexon & Partners Center, NPC. Posteriormente, en agosto de 2014 se firmó un contrato de edición e inversión global con Nexon para Chaos Chronicle. Siendo ahora el Centro de Colaboración Nexon, NCC.
 Sobre Chaos Chronicle
Caos Crónica es un juego de rol en 2D RPG que cuenta con un sistema estratégico de batalla basado en habilidades, y héroes actualizavles. También cuenta con un complejo microcosmos, donde los usuarios se verán inmersos en escenarios de acción únicos de la historia . Experimentaras nuevas aventuras y grandes cantidades de contenidos se ofrecerán: Al Modo Aventura, a las Mazmorras, y se extiende hasta 18 regiones explorables diferentes, así como raids, donde se puede luchar contra monstruos colosales, batallas PvP y la torre Manatech donde pondras a prueba tus límites
Yesica Flores | agosto 5, 2016 a las 11:08 am | Etiquetas: CHAOS CHRONICLE | Categorías: Gaming | URL:http://wp.me/p5cUp9-1jM

Hora de Fecho: "Ética tem de ir até às últimas consequências"


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ROCHA ANDRADE 
Fernando Negrão falou em nome do PSD a dizer que "o caso não está encerrado" e que "as questões éticas têm de ir até às últimas consequências". Apela à intervenção do primeiro-ministro.
CONTRATOS DE ASSOCIAÇÃO 
Das 20 providências cautelares interpostas por colégios privados, são já conhecidas seis sentenças e uma decisão provisória. Só uma dá completa razão ao Ministério da Educação.
PSD 
O deputado do PSD Cristóvão Norte também viajou a convite da Galp para ver o Hungria-Portugal. O deputado diz que foi um convite de um amigo pessoal que trabalha na empresa.
ROCHA ANDRADE 
A presidente do CDS-PP anunciou um pedido na comissão permanente do Parlamento para esclarecimentos do Governo sobre as viagens de membros do executivo pagas pela Galp, acusando o primeiro-ministro socialista de se esconder.
SONDAGENS 
O estudo da Eurosondagem para o Expresso indica que, se as eleições fossem hoje, havia uma tendência para o PS conseguir maioria com o Bloco.
PROTEÇÃO DE DADOS 
Se vive no estrangeiro e está registado num consulado português, fique a saber que desde 1 de agosto qualquer pessoa pode pedir dados sobre si. A menos que declare expressamente o contrário.
EXAMES NACIONAIS 
Taxa de reprovação no secundário aumenta entre três e 12% nos exames de ingresso do ensino secundário. Maior parte dos alunos do 9º ano chumba na 2ª fase de Português e Matemática.
RIO 2016 
Helô Pinheiro, a musa da bossa nova conhecida por Garota de Ipanema é uma das escolhidas para transportar a tocha olímpica. Uma repetição do passeio que a tornou mundialmente famosa.
RIO 2016 
Hassan Saada terá tentado abusar sexualmente de duas funcionárias na Aldeia Olímpica, e foi preso por 15 dias. Fonte da polícia fala em "boatos" de "outros casos" na Aldeia Olímpica.
RIO 2016 
Marieke sofre de uma doença degenerativa que a deixou paralisada da cintura para baixo. É campeã paralímpica dos 100 metros em cadeira de rodas. Depois dos Jogos Paralímpicos do Rio, quer morrer.
RIO 2016 
De onde vieram as medalhas? Porque é que usamos os anéis? O que é feito da saudação olímpica? Saiba os significados por detrás dos Jogos Olímpicos. E conheça toda a sua história.
Opinião

José Manuel Fernandes
Augusto Santos Silva gaguejou e hesitou, mas lá disse sem dizer: o que os 3 secretários de Estado fizeram não é ético, mas negamos hoje o que tornaremos lei daqui por umas semanas. Até lá, que se dane

Helena Garrido
No Reino Unido o efeito do imposto sobre as janelas foi tirar a luz aos mais pobres e alterar a arquitectura. No novo IMI vamos tirar a luz e as vistas aos remediados.

Miguel Tamen
Uma aldeia, ao contrário de uma cidade, de uma vila grande, ou aliás de um deserto, é um lugar onde a forma principal de relação humana é a bisbilhotice.

José Milhazes
Membros do governo e deputados não veem nada de censurável em receber de empresas viagens, bilhetes e almoços para irem, imagine-se!, ao futebol. Quanto às justificações, é pior a emenda que o soneto.

P. Miguel Almeida, sj
Se logo no início do seu pontificado o Papa afirmara que o “génio feminino” deveria estar mais presente, agora busca uma fidelidade criativa, crítica, mas segura (não fosse ele jesuíta), à Igreja.
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Festas do Santo Pipo: Sempre a bombar!

santo pipo
Depois da noite passada (que varou a madrugada, indo até ao amanhecer) ter sido um tremendo sucesso, hoje não será diferente!
A Banda FAX e o DJ Kanocus estarão em palco para animar a malta, como é hábito. Desta forma, se estiver por perto do Cabeço de Mira, vá cantar, dançar e divertir-se na companhia de muita gente boa.
Venha de longe ou mesmo de perto, as Festas do Santo Pipo acontecem para que todos se sintam em casa neste querido mês de Agosto...
Mira Online | Agosto 5, 2016 às 3:50 pm | Categorias: Locais 

Candidaturas até 30 de setembro Marinha Grande Street Art


De 4 de agosto a 30 de setembro, decorre o período de “open call” do projeto Marinha Grande Street Art, que tem como propósito a introdução da arte contemporânea em espaços públicos.
O projeto é promovido pela Câmara Municipal da Marinha Grande e tem o patrocínio da EDP Distribuição. Procura garantir a diversidade da oferta cultural e acompanhar o que de mais moderno e inovador se faz no processo de interação direta dos artistas e das suas obras com o público, sem limitações relacionados com espaços expositivos em edifícios pensados para esse efeito.
A arte urbana está em franco desenvolvimento em diversos pontos no país e no mundo e não se justifica que a Marinha Grande, concelho com fortes tradições culturais, não esteja integrada neste movimento que funciona simultaneamente como fator de diferenciação e de atração.
Atualmente, a arte urbana constitui também um fator de atratividade para um público mais vasto, o que se traduz na sinalização dos territórios onde existe.
Esta fase de convocatória, que decorre até às 23.59 horas do dia 30 de setembro de 2016, tem por objetivo selecionar as melhores propostas de intervenção artística em 45 caixas de distribuição de energia elétrica localizadas em diversos arruamentos no Centro Tradicional da Marinha Grande.
As propostas são selecionadas tendo em conta os critérios de qualidade artística,  adequação ao suporte de intervenção, experiência e portfólio dos candidatos.
Os interessados podem apresentar até ao máximo de duas propostas individuais ou coletivas, originais e inéditas, cada uma para intervenção em 5 caixas de distribuição de energia elétrica, com temas livres. Não podem apresentar propostas os trabalhadores da Câmara Municipal da Marinha Grande.
As propostas devem ser enviadas através de correio eletrónico para o endereço: arteurbana@cm-mgrande.pt, acompanhadas de: ficha de inscrição preenchida; memória descritiva da intervenção, com indicação dos materiais (tintas e material de segurança) a utilizar; portfólio do candidato; maqueta da proposta de intervenção (simulação, esquema, ou qualquer outra forma que permita avaliar a proposta).
Os materiais necessários (tintas e material de segurança) para as intervenções são disponibilizados pela entidade promotora.
Os candidatos vencedores recebem um vale de compras, no montante de 100,00 euros, de uma grande superfície cultural.
As propostas são apreciadas por um júri, designado por despacho do Presidente da Câmara da Marinha Grande, integrado por pessoas de reconhecido mérito técnico.
As intervenções são efetuadas em data a determinar pela entidade promotora, num máximo de três semanas para a sua conclusão.
As propostas de intervenção selecionadas passam a ser propriedade da entidade promotora, que pode promove-las, e recolher e divulgar registos fotográficos e videográficos.
As condições gerais do open call do projeto Marinha Grande Street Art, bem como a ficha de inscrição devem ser consultadas no sítio de internet www.cm-mgrande.pt.

SEGUNDO RESGATE EM 2014 PODIA TER EVITADO QUEDAS DO BES E DO BANIF


 
Mário Cruz / Lusa
Ricardo Salgado, ex-presidente do BES
Um dos peritos independentes que avaliou a atuação do FMI em Portugal afirma que o colapso do BES e do Banif podia ter sido evitado, mas o “estatuto social” dos banqueiros e desejo de evitar mais um resgate levaram a ignorar problemas.
O economista francês Nicolas Véron, do think tank Bruegel, foi um dos peritos a que o Gabinete Independente de Avaliação do FMI recorreu para avaliar a atuação do próprio Fundo durante a recente crise em Portugal.
O especialista descreve ao Diário de Notícias que se os técnicos do FMI “tivessem insistido em avaliações independentes aos balanços dos grandes bancos, e se tivessem colocado mais ênfase aos problemas do sector, as quedas tardias do BES e do Banif talvez pudessem ter sido mitigadas ou até evitadas”.
Esta insistência não aconteceu para não hostilizar o Banco de Portugal – que não quis que essa função saísse “das mãos das autoridades portuguesas” -, mesmo apesar de a entidade ter já acumulado “lapsos de supervisão” nos casos BPP e BPN.
Além disso, “vários dos entrevistados salientaram que os principais banqueiros tinham um elevado status social em Portugal, pelo que o FMI não teria grande apoio caso questionasse a solidez das instituições”, conta o especialista.
Nicolas Véron refere que, em 2014, a perceção dos técnicos do FMI era de que as necessidades da banca iriam exigir um segundo resgate, o que poderia ficar comprovado caso tivesse sido feita uma análise mais rigorosa à banca portuguesa. Uma nova avaliação poderia impossibilitar uma saída limpa, à semelhança da Irlanda.
Em 2011, a troika emprestou 78 mil milhões a Portugal. No entanto, “dada a vontade de fechar o resgate e com o menor financiamento possível”, as necessidades da banca foram parcialmente ignoradas e “apenas” 12 mil milhões foram alocados para o setor.
Isto quando, garante o especialista, vários entrevistados – do FMI, da Comissão Europeia e do governo português – apontaram ter dúvidas em relação à solidez do BES já em 2011.
Quanto ao Banif, a avaliação dos peritos contratados pelo FMI aponta que “as várias fragilidades do banco baseado na Madeira já estavam identificadas ” em 2011, na altura do desenho do programa, mas que, mesmo assim, “apenas em 2013 avançou um plano de reestruturação”.
O relatório da avaliação ao FMI foi publicado na semana passada, e a sua principal conclusão foi que o Fundo errou logo no diagnóstico ao problema português, excessivamente focado nas contas públicas e pouco na banca.
“A falta de assertividade do FMI na análise ao setor financeiro pode ter resultado de uma combinação de fatores ideológicos, políticos e práticos“, referem os peritos. Essa combinação, cita o Diário de Notícias, “criou relutância em considerar a nacionalização parcial ou total da banca comercial do país”, apesar de então já serem evidentes algumas más práticas.
ZAP
Comentário: os donos disto tudo, os ditos maiores, sim, os tais que destruíram o que de melhor o nosso País teve, passeiam-se por aí  à vontade, sem medos, sem receios, e quiçá com guardas costas à conta dos contribuintes.
Para estes artistas da banca, a justiça tem olhos, não é aplicável, não se pode tocar nos senhores da treta (para não lhes chamar trampa), não se passa nada. Quem está atento a tudo isto, e verifica que nada acontece, compreende-se a vontade que  os dá... executar.
Todos os governos elaboraram leis à medida destes acontecimentos: abrir bancos, receber os dinheiros dos imbecis, abrir falência técnica a seguir... é o que está a dar.
Um 25 de Abril mal feito.
J. Carlos

PS E BLOCO À BEIRA DA MAIORIA ABSOLUTA


 
Primeiro-Ministro António Costa conversa com deputada Catarina Martins (BE) antes do encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2016
Primeiro-Ministro António Costa conversa com deputada Catarina Martins (BE) antes do encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2016
Uma nova sondagem aponta que o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda estão à beira da maioria absoluta.
O estudo de opinião da Eurosondagem, realizado em agosto para o Expresso e SIC, PS e Bloco voltaram a crescer nas intenções de voto dos inquiridos. Assim, se as eleições fossem hoje, PS poderia dispensar a CDU de um entendimento à esquerda para conseguir governar.
De acordo com o semanário, ao todo, PS e BE têm a preferência de 45,2% dos portugueses, mais 0,7 pontos do que há um mês, ficando assim no limiar mínimo da maioria absoluta.
Em 2005, bastaram 45,03% para José Sócrates obter 121 dos 230 lugares da Assembleia da República.
De acordo com o Expresso, a sondagem de agosto revela ainda quedas nas intenções de voto da CDU (-0,2 pontos) e do CDS (-0,5 pontos), penalizado pelo facto de ter passado as últimas semanas a denunciar que o Governo não fizera o suficiente para conseguir evitar as sanções europeias.
O PSD mantém-se sem qualquer alteração relativamente a julho nas preferências dos inquiridos entre 26 de julho a 2 de agosto.
ZAP