sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Biblioteca Municipal cria grupo de discussão para jovens

A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha vai estrear uma nova atividade para jovens na quarta-feira, 28 de setembro, pelas 14h30. “Conto a Conto, Eu me Encontro” pretende ser um espaço de discussão e partilha de experiências, tendo como ponto de partida diferentes literacias, como um conto, uma música, uma imagem ou fotografia. A participação é gratuita.

De acordo com os princípios da Biblioterapia, a leitura de livros pode dotar o indivíduo de instrumentos de resiliência, esperança e regeneração, e prepará-lo para ver os problemas objetivamente e explorar as suas ideias e emoções. Partindo desta premissa e estendendo-a a outros formatos, “Conto a Conto, Eu me Encontro” quer orientar os participantes numa discussão sobre situações e sentimentos próprios da adolescência, criando uma dinâmica que favoreça o desenvolvimento pessoal.

A atividade é dirigida a jovens entre os dez e os 16 anos e terá uma periodicidade mensal, decorrendo, habitualmente, nas primeiras quartas-feiras do mês, pelas 14h30. Até ao final do ano estão agendadas sessões nos dias 2 de novembro e 7 de dezembro.


A participação é gratuita, mas limitada a 15 jovens. Os interessados podem inscrever-se na Biblioteca Municipal ou através do endereço de correio eletrónico biblioteca@cm-albergaria.pt


Assunção Cristas visitou exemplo de boas práticas florestais em Albergaria-a-Velha

Numa visita às áreas ardidas do concelho de Albergaria-a-Velha, na quarta-feira, a líder do CDS/PP e deputada da Assembleia da República, Assunção Cristas, foi recebida na Autarquia pelo Executivo Albergariense. António Loureiro acompanhou depois Assunção Cristas no terreno, onde deu a conhecer o exemplo de boas práticas florestais em Vila Nova de Fusos, Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior.

Através de um protocolo integrado no Plano Faunos, que envolve a cooperação do Exército Português e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a Câmara Municipal de Albergaria e a Associação Florestal do Baixo Vouga, procederam, em 2014, à criação de uma rede primária de gestão de combustível, essencial na prevenção ao nível da defesa da floresta contra incêndios. Trata-se de uma faixa de terreno limpo e transitável, com extensão de dois quilómetros, com uma largura não inferior a 20 metros. Esta faixa de gestão de combustível mostrou-se essencial no ano seguinte, impedindo o curso normal do grande incêndio que assolou o Concelho de Albergaria-a-Velha, na Páscoa, travando a sua propagação para o vale de Ribeira de Fráguas.

Assunção Cristas visitou depois outras áreas de terreno onde a gestão florestal e a prevenção dos incêndios não apresentam os melhores exemplos, e que causaram enorme dificuldade aos bombeiros na proteção de pessoas e bens, na grande vaga de incêndios ocorrida em agosto.


A líder do CDS/PP, Assunção Cristas, esteve acompanhada pelos deputados António Carlos Monteiro e Patrícia Fonseca, eleitos pelo círculo de Aveiro. O Presidente da Câmara Municipal, António Loureiro, recebeu a líder partidária acompanhado dos membros do Executivo, Delfim Bismarck, Catarina Mendes e Ana Maria Silva, e pelos presidentes e representantes das Juntas de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Branca e Ribeira de Fráguas. Também presente esteve o presidente da Concelhia do CDS/PP, Paulo Silva Silva. No terreno, a visita foi acompanhada pelos técnicos do Município. 


Robô mais avançado é menos autónomo que uma barata

Luis Dufaur (*)
 
 

O robô Atlas da Boston Dynamics impressiona pela técnica
mas é menos autônomo que uma mísera barata.



O cinema, certos cientistas e especuladores do futuro gostam de imaginá-lo povoado de robôs “inteligentes”, capazes até de se emanciparem do homem e levar uma vida autônoma com autoconsciência ou sentimentos.
Alguns os imaginam maléficos, outros benéficos, outros imprevisíveis, fazendo guerra ao homem ou entre eles, ao gosto da fantasia do escritor, do cientista, do jornalista ou do usuário de Playstation. E os modelos mais avançados de robôs em desenvolvimento podem reforçar temores e fantasias.
Mas o que há de verdade nessas projeções, anúncios ou novelas?
O físico investigador da Universidade Politécnica de Madri, José Antonio Villacorta Atienza, falando no reputado Curso de Verão da Universidade Complutense fez cair uma “chuva de realidades” sobre esses temores.
Ele explicou que “o robô mais avançado é menos autônomo que uma simples barata”. E ele pensava não apenas no presente, mas também no futuro.
O investigador desenvolve há anos um robô capaz de esquivar obstáculos, detectar as emoções ou intenções dos humanos e agir em consequência. “O único robô que vocês vão ver em casa vai ser o aspirador”, brincou, antes de enumerar os motivos.

Outro robô da Boston Dynamics, empresa da Google:
a complexidade denuncia a limitação.


É preciso ir esquecendo a ideia de termos na vida real oTerminator ou androides similares, disse Villacorta. “Não há perigo de um robô se tornar pensante e atacar. O perigo consiste em que os humanos possam exterminar outros humanos usando robôs”, explicou, apontando para as novas armas com tecnologia robótica.
“Criar uma máquina que mata está ao alcance da mão.Qualquer um pode matar uma pessoa com um drone como [se estivesse] brincando num videojogo. Até já existe um software que permite identificar determinada pessoa em concreto e executá-la”.
O uso dos robôs pode trazer monstros mecânicos, mas menos
dotados que um inseto

Os problemas éticos e morais vão além do uso bélico. Por exemplo, os carros autodirigidos: de quem seria a culpa se o carro atropelar alguém? E se o carro for programado para provocar a morte do passageiro com o intuito de salvar a vida de outros? A casuística é enorme.
Para Villacorta, supor que um robô terá uma mente parecida à humana “não faz sentido, pelo menos nos próximos séculos. Os robôs não têm cognição, não são capazes de entender o que acontece”.
O especialista observou que “o cérebro humano é o sistema mais sofisticado conhecido, mas 30% falham ou falharam alguma vez”, e isso só mostra a enorme dificuldade de reproduzir algo similar que funcione e não se degrade.
O robô nunca poderá ter sentimentos. “O problema fundamental é a inexistência de uma definição operacional de consciência”, não se sabendo, portanto, como simulá-la numa máquina, disse Villacorta.
Mas, poderia objetar alguém, o que aconteceria se por um passe de mágica, por uma interferência extraterrestre ou infraterrestre, os robôs passassem a ter consciência?
Poderiam então pular as leis da robótica, como numa novela de Isaac Asimov, e fazer dano aos humanos?
Isso parece pouco provável segundo as leis da matéria e da tecnologia, cortou o especialista. “Nem bêbados conseguiríamos”, concluiu.
Então, acrescentamos nós, se isso acontecer será por um fator externo às leis da matéria, e seria um assunto de teologia moral e/ou exorcismo e não de ciência ou de tecnologia.


          ( * ) Luis Dufaur é escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM

Executivo de Albergaria-a-Velha reduz carga fiscal para famílias e empresas

O Executivo Municipal de Albergaria-a-Velha aprovou em reunião de Câmara, na quarta-feira, as propostas de impostos e taxas municipais para vigorar no ano de 2017. O Executivo liderado por António Loureiro mantém os valores mínimos no IMI, baixando-o para as famílias com filhos, reduz a participação fixa do Município no IRS e baixa a Derrama.

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), para este ano, está fixado em 0,3 por cento, o valor mínimo permitido. O Executivo propõe a sua manutenção para 2017 e uma redução do imposto de 20, 40 e 70 euros, para os agregados familiares com um, dois e três ou mais dependentes a cargo, respetivamente. António Loureiro explica que a situação económica do país, que tem degradado as condições das famílias, aconselha a não agravar a carga fiscal de forma a promover a melhoria das condições de vida dos Albergarienses.

Relativamente à participação fixa do Município no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), o Executivo aprovou a fixação de uma participação de 2,75 por cento, a incidir sobre os rendimentos auferidos em 2017. A Câmara tem vindo a baixar este imposto desde 2013. O ano passado o IRS foi fixado em três por cento e nos anos anteriores em quatro por cento. António Loureiro prevê uma diminuição de receita na ordem dos 186 mil euros, mas dá conta que já foram antecipadas duas prestações do Fundo de Apoio Municipal Municipal, no valor de 212 212,00 euros.

Sobre a Derrama, que é um imposto cobrado à atividade económica das empresas, o Executivo já tinha promovido a sua redução no ano anterior, fixando em 1,25 por cento e 0,25 por cento, para as empresas que não ultrapassem um volume de negócios anual de 150 mil euros. As reduções continuam pelo terceiro ano consecutivo: a taxa a cobrar, em 2017, sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC passa para 1,20 por cento, e para 0,20 por cento, para as empresas que não ultrapassem um volume de negócios anual de 150 mil euros. O Presidente da Câmara explica que Albergaria-a-Velha continua a ser um dos concelhos da Região com a Derrama mais reduzida, fator importante para continuar a estimular a economia, o investimento e a competitividade do Município, bem como criar condições que estimulem a criação e o crescimento de pequenas e médias empresas.


O Executivo aprovou ainda a Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP), que se mantém em 0,25 por cento. As propostas sobre a participação dos impostos e taxas a cobrar pelo Município foram todas aprovadas por unanimidade pelo Executivo em reunião de Câmara e seguem agora para a Assembleia Municipal, a quem cabe fixá-las. 


Câmara Municipal organiza 1.º Festival de Música e Criatividade Infantil de Albergaria-a-Velha

O SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa do Município de Albergaria-a-Velha apresenta, no fim de semana de 1 e 2 de outubro, a 1ª edição do Mi – Festival de Música e Criatividade Infantil de Albergaria-a-Velha, que vai ter lugar no Cineteatro Alba.

Dedicado aos mais novos, o evento visa promover a fruição da Cultura desde a infância, numa lógica de criação de novos públicos para as artes performativas, celebrando igualmente o Dia Internacional da Música. Para o festival foi criado o Passe Mi, com o preço de dez euros, que dá acesso a todos os espetáculos, com exceção das sessões “ZYG”.

Criações musicais, instalações, concertos e cinema dirigidos às crianças compõem o programa, que inclui ainda uma oficina para técnicos de animação, educadores e outros profissionais da área. Nas manhãs de sábado e domingo, a Companhia de Música Teatral apresenta “ZYG”, uma experiência artística dirigida a bebés, que potencia a descoberta dos sentidos e o instinto para a Arte num espaço cénico habitado por som. As sessões têm lugar às 10h30 e 11h15, no sábado, e às 11h15, no domingo. As sessões de sábado já se encontram esgotadas. Cada sessão é limitada a seis bebés, com um acompanhante, e o preço conjunto é quatro euros.

No âmbito do espetáculo será dinamizada na véspera, 30 de setembro, pelas 18h00, o workshop “Variações Sobre ZYG”, dirigido a técnicos de animação e serviços educativos, educadores e auxiliares de ação educativa. A oficina, que propõe uma reflexão sobre a importância das experiências artísticas na primeira infância, é de participação gratuita, mas limitada a 25 inscrições, que podem ser efetuadas através do endereço de correio eletrónico sac@cm-albergaria.pt. Até ao final de outubro estará também patente, na Sala de Exposições, o dispositivo cénico “ZYG – Instalação”.

Na tarde de sábado, 1 de outubro, pelas 15h00, a proposta é “Cantos Contos – Concerto Ultravioleta”, uma produção própria do SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa. Num espetáculo encenado em luz negra, cruzam-se várias histórias infantis com música, levando as crianças numa viagem aos reinos do faz-de-conta.

A seguir, pelas 17h00, será apresentado “Tapete Mágico”, uma itinerância da Casa da Música. No palco da Sala Principal, operários de uma fábrica de tapetes viajam pelos seus sonhos, desejos e frustrações, vivendo aventuras sonoras dignas das mais belas histórias de encantar. O espetáculo é interpretado por Paulo Neto, que também dirige, por António Oliveira, responsável pela encenação, António Miguel Teixeira, David Valente e Miguel Ramos. “Tapete Mágico” é uma produção do Serviço Educativo da Casa da Música, do Porto. O preço de cada um dos espetáculos é de cinco euros e inclui a entrada de uma criança mais acompanhante. Por cada acompanhante ou criança extra, o preço adicional são três e dois euros, respetivamente.

A encerrar o Festival Mi, uma sessão de cinema com duas curtas de animação e uma longametragem. No domingo, dia 2 de outubro, pelas 17h00, o público pode ver as curtas “A Minha Casinha”, de Maria Raquel Atalaia, e “O Circo”, uma produção do Cineclube de Avanca. Segue-se a produção da Blue Sky Studios, “A Idade do Gelo: Big Bang”, que traz de volta os amigos Sid, Manny e Diego, sem esquecer o persistente Scrat, sempre à caça da melhor bolota. O bilhete normal de cinema custa três euros, sendo de dois euros para os portadores Cartão Amigo, Cartão Sénior Municipal, Cartão Municipal de Voluntário e Jovens SUB 23. 


Saskia Niño de Rivera de Reinserta un Mexicano, A.C. gana Visionaris – Premio UBS al Emprendedor Social 2016


by Yesica Flores
* UBS y Ashoka reconocen la labor de emprendedores sociales mexicanos que poseen la determinación de diseñar soluciones que permiten hacer frente a los problemas sociales del país.
Ciudad de México, a 23 de septiembre de 2016. UBS, compañía líder en el sector de servicios financieros globales, y Ashoka, organización que impulsa el emprendimiento e innovación social, premiaron en la 13a edición de “Visionaris – Premio UBS al emprendedor social” a Saskia Niño de Rivera, fundadora de Reinserta un Mexicano, A.C. por la implementación de un modelo exitoso de impacto social que pone en marcha mecanismos que posibilitan la reinserción social de la población carcelaria y la justicia efectiva. En la organización han identificado varias maneras de mejorar la seguridad en el país: dignificando la forma de vida de la población carcelaria, abogando por aquellas personas que habían sido inculpadas por un crimen que no cometieron, y mejorando la situación de los niños que nacen y viven con sus madres dentro de las cárceles.
Bajo el tema “Diversificando ingresos, innovando financiamiento”, UBS y Ashoka recibieron un total de 69 proyectos para la convocatoria de este año, cuyo objetivo fue identificar a emprendedores sociales que diseñan de manera exitosa mecanismos de financiamiento innovadores y modelos que permiten una generación diversificada de recursos.
En este sentido, Kai Grunauer, Director Ejecutivo para América Latina del equipo de Philanthropy Services de UBS, señaló: “La mitad de los emprendimientos sociales desaparecen después de cinco años de operación, y muchas de estas iniciativas fracasan por su dependencia a un solo filántropo o inversionista, o a un único modelo de generación de recursos e inclusive por su incapacidad de asegurar los fondos suficientes que posibilitan la viabilidad de su modelo. Por ello, en esta edición, hemos decidido reconocer el esfuerzo de todos aquellos emprendedores que impulsan la creación de una estructura financiera en sus organizaciones garantizando un modelo de intervención sostenible en el tiempo.”
Por otra parte, Damian Fraser, Country Manager para México de UBS, destacó: “En UBS la responsabilidad social es parte integral de nuestra identidad y modelo de negocio. Como parte de nuestro compromiso con la sociedad y con México, buscamos la creación de un valor sostenible que contribuya al bienestar tanto de nuestros clientes, como empleados y accionistas, así como de la comunidad en la que trabajamos.”
En esta edición, además de Reinserta un Mexicano, se reconocieron los proyectos “Fundación Hogares” de Paulina Campos; “Sistema Biobolsa” de Alexander Eaton; “Fomento Altitud” de Gabriel Rivera Río Zambrano; proyectos mexicanos que ya diseñan esquemas de financiación creativos y diversificados y que quedaron como finalistas.
UBS decidió crear Visionaris - Premio UBS al Emprendedor Social para apoyar el trabajo de emprendedores sociales destacados y crear un puente entre las buenas ideas de cambio social y las personas que tienen los recursos para apoyarlos. Con esa finalidad, se asoció en
el año 2004 con Ashoka, organización internacional fundada en 1980 que tiene el propósito de colaborar en la profesionalización de los emprendedores sociales alrededor del mundo. Actualmente, Ashoka trabaja en 89 países de los cinco continentes y cuenta con una red internacional de cerca de 3,200 emprendedores sociales (fellows).
En línea, María José Cespedes, director de Ashoka para México, Centroamérica y el Caribe, comentó: “Este año, Visionaris nos deja muchos aprendizajes, hemos visto como los emprendedores en México cada vez avanzan más en la profesionalización de sus estructuras, y aunque falta un largo camino por recorrer sabemos que ya estamos avanzando. Claro ejemplo son los proyectos reconocidos en esta edición, ya que han logrado diversificar sus fuentes de ingresos diseñando mecanismos innovadores de financiación con los que disponen de una situación institucional y financiera transparente.”
El proyecto ganador, obtuvo $35,000 dólares, además de la oportunidad de formar parte de un seminario sobre relaciones con potenciales inversionistas, evaluación de impacto y presentación efectiva de su proyecto. Los finalistas recibieron un premio de $10,000 dólares cada uno, además de la oportunidad de formar parte del mismo seminario.
NOTA: Se anexa ficha técnica sobre los finalistas de Visionaris – Premio UBS al emprendedor social.
Sobre UBS
UBS es una de las firmas financieras líderes en el mundo. Se encuentra presente en los principales centros financieros del mundo y emplea a más de 64,000 personas en más de 50 países. Con oficinas centrales en Zúrich y Basilea, Suiza, UBS es una firma de servicios financieros orientados al cliente, que ofrece una combinación de servicios de gestión patrimonial, administración de activos y banca de inversión a nivel global y regional.
En América Latina, UBS combina un profundo conocimiento del mercado local con una oferta global de productos. Esto permite ofrecer a sus clientes valor agregado, utilizando y combinando los recursos y la experiencia de todos los negocios de UBS.
Sobre Ashoka Emprendedores Sociales, A.C.:
Ashoka es una organización de la sociedad civil que impulsa el cambio social, a través de la promoción del emprendimiento social. Busca detonar el potencial de agente de cambio que todos tenemos. Ashoka tiene presencia en 89 países y más de 30 años de experiencia. Para más información visita http://mexico.ashoka.org/ o síguenos en Facebook AshokaMX y Twitter @ashoka_mx
Yesica Flores | septiembre 23, 2016 a las 1:17 pm | Etiquetas: Premio UBS 

Sandra Pestana apresenta livro em Mira

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Antecedendo um debate sobre os direitos dos animais.
O livro “CLEO” de Sandra Pestana, editado pela Alfarroba e com prefácio do actor Rui de Carvalho, vai ser apresentado em Mira, no Mira Center (ex-Incubadora de Empresas) amanhã, dia 24 de Setembro, pelas 16:30 horas.
Segue-se um debate sobre os direitos dos animais com a participação de vários intervenientes e, em particular, das mentoras do “Eu Sou Como Tu – Animais Abandonados” de Aveiro.
A organização pertence a Gota D’Água, Ideias em Movimento e tem o apoio e a colaboração do Jornal Mira Online e da Câmara Municipal de Mira.
Mira Online | Setembro 23, 2016 às 7:15 pm

Condenados 46 dos 54 acusados de tráfico de droga em Viseu

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Dos 46 condenados, 30 viram a pena ser suspensa, enquanto 16 foram condenados a prisão efetiva. Os restantes oito arguidos foram absolvidos do crime de tráfico de droga.
O Tribunal de Viseu condenou esta sexta-feira a penas que variam entre os dois anos e dois meses e os seis anos de prisão 46 das 54 pessoas que estavam acusadas do crime de tráfico de estupefacientes na cidade de Viseu.
Dos 46 condenados, 30 viram a pena ser suspensa, enquanto 16 foram condenados a prisão efetiva, por o tribunal ter entendido que "há evidentes fatores de risco" ou porque já tinham sido condenados, com pena suspensa, pelo mesmo motivo.
Além da condenação pelo crime de tráfico de droga, um dos arguidos foi condenado a mais seis meses de prisão pelo crime de detenção de arma proibida.
Os restantes oito arguidos foram absolvidos do crime de tráfico de droga.
Durante a leitura da sentença, que decorreu durante a tarde no auditório da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), devido ao grande número de arguidos, a presidente do coletivo de juízes revelou ainda que todos os arguidos foram absolvidos do crime de associação criminosa.
"Não ficou demonstrada a figura de um líder ou de uma estrutura hierarquizada", justificou.
O Tribunal de Viseu deu como provado que os arguidos estavam organizados em pequenos grupos familiares, em que a uns cabia a tarefa de vigiar e encaminhar os compradores para outros familiares, maioritariamente mulheres, que executavam a venda.
"O tribunal não ficou com dúvidas de que havia uma organização", em que se registava uma rotatividade das vendas por famílias em determinados dias, ao longo de dois anos, de forma ininterrupta.
De acordo com o Tribunal de Viseu, a organização permitia um abastecimento para venda diária, com o preço fixo de cinco euros a dose.
No finalizar da leitura do acórdão, uma das arguidas acabou por ser retirada da sala enquanto gritava para a presidente do coletivo de juízes "deve estar bêbada".
"Na nossa casa, três cadeias", gritou outra arguida, enquanto abandonava a sala.
O julgamento teve início a 2 de março, com 55 pessoas a serem julgadas por crimes de tráfico de estupefacientes agravado, associação criminosa e detenção de arma proibida, relativos ao período entre abril de 2013 e março de 2015.
Destes 55 arguidos, um faleceu enquanto decorreu o julgamento.
TVI 24

BURACO NEGRO ESFOMEADO DEVOLVE GALÁXIA BRILHANTE À ESCURIDÃO


 
Esta imagem, obtida com o instrumento MUSE montado no VLT do ESO, mostra a galáxia ativa Markarian 1018, a qual possui um buraco negro supermassivo no seu núcleo. Os ténues laços de luz são o resultado da sua interação e fusão com outra galáxia, num passado recente
Esta imagem, obtida com o instrumento MUSE montado no VLT do ESO, mostra a galáxia ativa Markarian 1018, a qual possui um buraco negro supermassivo no seu núcleo. Os ténues laços de luz são o resultado da sua interação e fusão com outra galáxia, num passado recente
O mistério da estranha mudança de comportamento de um buraco negro supermassivo situado no centro de uma galáxia distante foi resolvido por uma equipa internacional de astrónomos.
Com o auxílio do VLT (Very Large Telescope) do ESO, do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, a equipa concluiu que o buraco negro está a atravessar um período difícil, não estando a ser alimentado o suficiente para poder brilhar.
Muitas galáxias possuem um núcleo extremamente brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo. Estes núcleos fazem das “galáxias ativas” alguns dos objetos mais brilhantes do Universo.
Pensa-se que resplandecem porque material quente brilha intensamente à medida que cai no buraco negro, um processo conhecido por acreção. Esta luz brilhante varia imenso entre diferentes galáxias ativas, por isso os astrónomos classificaram-nas em diversos tipos segundo as propriedades da radiação que emitem.
Observou-se que algumas destas galáxias variam drasticamente em períodos de apenas 10 anos; um piscar de olhos em termos astronómicos.
No entanto, a galáxia ativa deste estudo, Markarian 1018, destaca-se por ter mudado de tipo uma segunda vez, voltando à sua classificação original nos últimos cinco anos. Observaram-se já algumas galáxias que apresentam também uma mudança completa de ciclo, no entanto nunca nenhuma tinha sido estudada com tanto pormenor.
A natureza instável de Markarian 1018 foi descoberta por acaso no rastreio CARS (Close AGN Reference Survey), um projeto de colaboração entre o ESO e outras organizações, que pretendeu juntar informação sobre 40 galáxias próximas com núcleos ativos.
As observações de rotina de Markarian 1018 com o instrumento MUSE (Multi-Unit Spectroscopic Explorer), instalado no VLT do ESO revelaram uma mudança surpreendente na emissão de radiação da galáxia.
“Ficámos espantados com a mudança rara e drástica de Markarian 1018″, disse Rebecca McElroy, autora principal do artigo científico que descreve estes resultados e estudante de doutoramento da Universidade de Sydney e do CAASTRO (ARC Centre of Excellence for All Sky Astrophysics).
A observação ocasional desta galáxia tão perto da altura em que começou a desvanecer deu-nos a oportunidade inesperada de compreender como funcionam estas galáxias, como explica Bernd Husemann, líder do projeto e autor principal de dois artigos associados à descoberta.
“Tivemos sorte em detetar este evento apenas 3 ou 4 anos após o início do declínio, o que nos possibilitou organizar campanhas de monitorização para estudar os detalhes da física de acreção em galáxias ativas que, de outro modo, não poderiam ser estudados”, descreve.

Mistério resolvido

A equipa de investigação tirou o maior partido desta oportunidade, tentando descobrir prioritariamente o processo que faz com que o brilho de Markarian 1018 varie de modo tão rápido.
Este fenómeno pode ser causado por uma quantidade de eventos astrofísicos, mas a equipa já pôs de parte o efeito do buraco negro ter puxado e consumido uma estrela individual, sendo igualmente improvável que haja obscurecimento por parte de gás existente.
O verdadeiro mecanismo responsável pela surpreendente variação de Markarian 1018 permaneceu um mistério após a primeira ronda de observações.
No entanto, a equipa conseguiu recolher dados adicionais com tempo de observação no Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e no Observatório de Raios-X Chandra da NASA. Com estes novos dados o mistério acabou por ficar resolvido – o buraco negro vai-se desvanecendo lentamente porque já não tem material para acretar.
“É possível que esta falta de matéria se deva ao facto da entrada de combustível ter sido interrompida“, disse Rebecca McElroy, acrescentando que “uma possibilidade intrigante é este efeito ser devido a interações com um segundo buraco negro supermassivo”.
A existência de um tal sistema binário de buracos negros é uma possibilidade clara em Markarian 1018, já que esta galáxia resulta da fusão entre duas galáxias – cada uma das quais conteria muito provavelmente um buraco negro supermassivo no seu centro.
Continua a investigação sobre os mecanismos que atuam em galáxias ativas que, como Markarian 1018, mudam a sua aparência. “A equipa teve que trabalhar rapidamente para determinar o que é que estava a fazer com que Markarian 1018 voltasse à escuridão,” comentou Bernd Husemann.
“Campanhas de monitorização a decorrer atualmente com os telescópios do ESO e outras infraestruturas permitirão explorar com muito mais detalhe o extraordinário mundo dos buracos negros ‘esfomeados’ e das galáxias ativas que variam.”

TERRY JONES, DOS MONTY PYTHON, SOFRE DE DEMÊNCIA


 
Terry Jones dos Monty Phyton
Terry Jones dos Monty Phyton
O actor Terry Jones, conhecido por ter pertencido ao grupo de comédia Monty Python, foi diagnosticado com demência e já não consegue dar entrevistas.
O anúncio foi feito depois de a Academia Britânica do Filme e das Artes de Televisão (BAFTA) ter revelado que vai entregar a Terry Jones o seu prémio especial pelo Contributo Extraordinário para o Cinema e a Televisão.
“Terry foi diagnosticado com afasia primária progressiva, uma variante da demência fronte-temporal”, revela um representante do actor de 74 anos, numa nota divulgada pelo jornal The Telegraph.
“Esta doença afecta a sua capacidade de comunicar e já não consegue dar entrevistas“, refere a nota, evidenciando que o britânico está “orgulhoso e honrado por ser reconhecido” pela BAFTA e “ansioso pelas celebrações”.
Os organizadores da Academia têm esperanças de que o ator possa participar na cerimónia, que se vai realizar no próximo domingo, em Cardiff.
Terry Jones marcou o mundo do humor, juntamente com John Cleese, Michael Palin e Eric Idle, que fizeram parte dos Monty Python.
Além de participar como actor, também realizou os filmes do grupo de comédia britânico “The Life Of Brian” e “The Meaning Of Life”.
O vídeo seguinte é uma cena do filme “The Life of Brian”, uma sátira à vida de Jesus Cristo, onde Terry Jones explica à multidão que o filho, Brian, não é o Messias.
Além do trabalho como actor e realizador, Terry Jones também escreveu vários livros e poemas, sendomembro da Sociedade Britânica de Poetas, e assinou vários artigos de opinião para os jornais The Guardian, The Daily Telegraph e The Observer a condenar a guerra do Iraque.
É pai de três filhos, dois já adultos, de um primeiro casamento de 42 anos com Alison Telfer, e o terceiro é uma menina de sete anos fruto do actual casamento com a sueca Anna Soderstrom, de 33 anos.
SV, ZAP

PARLAMENTO CHUMBA CONGELAMENTO DAS PROPINAS


 
PSD, PS e CDS-PP reprovaram esta sexta-feira os projetos do Bloco de Esquerda e do PCP que pretendiam congelar e proibir qualquer aumento do valor das propinas no Ensino Superior público.
No caso do diploma do PCP, o objetivo era “proibir” o aumento das propinas no Ensino Superior público, enquanto a formulação escolhida pelo Bloco de Esquerda apontou no sentido de “congelar” o valor das propinas para o primeiro, segundo e terceiro ciclos do Ensino Superior.
Já por unanimidade foi aprovado um requerimento do Bloco de Esquerda para baixa direta a comissão parlamentar do seu projeto que pretende criar um mecanismo extraordinário de regularização de dívidas por não pagamento de propinas nas instituições de Ensino Superior públicas.
Também um requerimento do PS permitiu que baixasse diretamente a sede de comissão, sem votação na generalidade, um diploma apresentado pela bancada socialista que tem como objetivo definir um regime de pagamento faseado das propinas devidas pelos estudantes do Ensino Superior.
Este diploma do PS visa ainda criar um regime especial de pagamento por beneficiários de bolsas de ação social.
Nesta serie de votações, por unanimidade, baixou ainda diretamente a comissão parlamentar um projeto do PCP que determina como única consequência pelo incumprimento do pagamento da propina o não reconhecimento do ato académico.
/Lusa

VESTIDAS OU NUAS, AS GALDÉRIAS VÃO SAIR À RUA NO PORTO


 
Este sábado, um grupo de mulheres sai às ruas no Porto contra o que consideram ser uma “cultura de violação”. O lema da Marcha das Galdérias: “vestida ou nua, a rua também é tua”. 
A Slutwalk chegou a Portugal em 2011, ano em que o movimento internacional nasceu no Canadá, na sequência das afirmações de um polícia que declarou que as mulheres deveriam evitar vestirem-se como vadias – sluts – para se prevenirem contra o assédio sexual.
Apropriada no nosso país como Marcha das Galdérias, o movimento reivindica um espaço público seguro para as mulheres, onde possam estar livres de assédio – verbal, físico, moral e sexual.
O percurso tem início marcado para as 23h00 deste sábado, na Praça dos Leões, e termina na zona de bares, no coração da baixa portuense.
A “galdérias” apoderaram-se de um nome que é normalmente visto como um insulto para reivindicar “o direito de cada pessoa ao próprio corpo e à auto-determinação da sua aparência, sexualidade e conduta”, assumindo que a forma de vestir ou de se comportar não deve ser considerada um convite ao assédio.
(dr) Alfred Eisenstaedt / Life
"V-J Day in Times Square", a fotografia icónica que marca o fim da 2ª Guerra Mundial
“V-J Day in Times Square”, a fotografia icónica que marca o fim da 2ª Guerra Mundial
“Cultura da violação” pode parecer um exagero quando se fala de “um simples piropo”, mas as ativistas dão exemplos aparentemente inocentes, como a fotografia que se tornou um símbolo do fim da II Guerra Mundial, na qual um marinheiro beija uma enfermeira, para mostrar um caso em que um aparente romantismo esconde uma história incómoda: um desconhecido a agarrar uma mulher e a forçá-la a dar-lhe um beijo.
A desculpabilização dos agressores passa também pela forma como a comunicação social e até mesmo a justiça se refere a vítimas e agressores, por exemplo, quando as violações em contexto familiar são referidas comosimples “relações sexuais”.
No Brasil, o movimento SlutWalk – denominado Marcha das Vadias – ganhou uma grande projeção no contexto da Primavera Feminista que tem lutado, desde o ano passado, contra uma série de ameaças de retrocesso na legislação sobre direitos das mulheres, como o aborto e a contracepção.

Piropo com teor sexual é crime há um ano

Em agosto do ano passado, os piropos que impliquem “propostas de teor sexual” que “importunem outra pessoa” passaram a ser crime.
“criminalização do piropo” passou despercebida até dezembro, quando a imprensa divulgou a alteração à lei sobre a importunação sexual, que já criminalizava o exibicionismo e os “contactos de natureza sexual”, mais conhecidos como “apalpões”.
O aditamento ao artigo 170º do Código Penal transpôs para o ordenamento jurídico nacional a Convenção de Istambul, uma convenção europeia para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres, assinada em 2011.
Para as ativistas da SlutWalk, esta criminalização de convites sexuais indesejados – comentários como “Comia-te toda” ou “ó estrela, queres cometa?” – teve um efeito dissuasor importante.
Numa conversa aberta com as organizadoras do evento, que ocorreu esta quinta-feira na livraria Confraria Vermelha, a opinião quase unânime das mulheres presentes era que a nova lei legitimizou as reivindicações – que antes eram consideradas “exagero”, “histeria feminista” ou mesmo “atentado à liberdade de expressão” – de quem se sente abusada ou violentada com este tipo de comentários.
Enquanto alguns poderão ter passado a considerar que “se isto é crime, se calhar é melhor não fazer”, outros que ainda assim lançam piropos, de acordo com relatos na reunião, mostram-se menos confiantes quando as mulheres, em vez de os ignorar, passaram a responder.
No entanto, o impacto da lei ainda não é conhecido.
De acordo com os dados da PJ sobre crimes sexuais, divulgados no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2015, os crimes de importunação sexual geraram 4,2% dos inquéritos iniciados, surgindo em separado dos atos exibicionistas (0,03% dos inquéritos) e da coação sexual (3,5%).
No entanto, contactadas pelo ZAP, as forças de segurança não têm dados concretos sobre denúncias de importunação através de propostas de teor sexual.
Enquanto a PJ alega que não investiga este tipo de crimes, a PSP responde que “de momento ainda não possuímos dados sobre esta matéria que não sejam residuais e que possam ser trabalhados”.
Também da parte do Ministério Público ainda não existem dados disponíveis “com a especificidade pretendida”, sendo possível apenas saber que “entre 1 de janeiro e 15 de setembro de 2016 foram instaurados 517 inquéritos pela eventual prática de crime de importunação sexual (que abrange o assédio e os atos exibicionistas). No mesmo período foram deduzidas 44 acusações pelo mesmo tipo de crime”.
AF, ZAP

GOVERNO DESTINA 5 MILHÕES PARA ADAPTAR ESPAÇOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


 
Pedro Rocha / Flickr
O Governo vai lançar esta sexta-feira duas linhas de financiamento no valor global de 5 milhões de euros para promover a adaptação dos espaços públicos e turísticos a pessoas com deficiência, revelou à Lusa a secretária de Estado do Turismo.
“Vamos tentar acelerar a preparação dos nossos destinos para estarem em condições de receberem todas as pessoas. Vamos lançar guias de apoio à adaptação de espaços públicos, hotéis, restaurantes e [espaços de] animação turística para pessoas com mobilidade [reduzida] e vamos também lançar duas linhas de financiamento”, disse a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
Esta iniciativa insere-se no âmbito da Semana do Turismo, que hoje se inicia e que decorre até ao dia 1 de outubro, com iniciativas em várias zonas do país.
As linhas de financiamento e apoio que hoje serão apresentadas inserem-se no programa “All for All” e destinam-se “quer aos municípios, quer à oferta turística, para se prepararem e adaptarem para estarem aptos a receber todas as pessoas”, destacou Ana Mendes Godinho.
“Serão lançadas duas linhas: uma para apoio à adaptação dos espaços públicos e outra para apoio à reconversão e adaptação de hotéis, alojamento turístico, restauração e animação turística, no valor global de cinco milhões de euros”, explicitou a governante.
A tónica desta Semana do Turismo, cujo Dia Mundial se assinala a 27 de setembro, assenta no apoio à inclusão, sendo o “All for All” “um programa inclusivo que pretende sensibilizar os operadores turísticos para as necessidades das pessoas com deficiência”, destacou ainda a secretária de Estado.
/Lusa

GRANDE MURALHA DA CHINA FOI PAVIMENTADA COM CIMENTO E A INTERNET REAGIU


 
zsoolt / Flickr
Grande Muralha da China
Fotos de uma secção da Grande Muralha da China transformada numa recta lisa e plana, coberta de cimento, após os trabalhos de restauração, estão a motivar duras críticas por parte dos internautas chineses.
Situado na província de Liaoning, nordeste da China, o trecho Xiaohekou, cuja construção remonta a 1381, compõe oito quilómetros daquele monumento, considerado património da humanidade pela Unesco.
As imagens postas a circular nas redes sociais mostram que o seu piso acidentado e degraus irregulares, onde ervas brotavam, foram pavimentados, dando lugar a uma longa faixa branca de betão.
“Isto parece obra de um grupo de pessoas que nem o ensino básico completou”, diz um utilizador do Sina Weibo, o Twitter chinês. “Se as obras serviram para isto, o melhor era terem rebentado com tudo”, acrescenta.
Outro internauta lamenta o “tratamento tão mau dos monumentos deixados pelos nossos ancestrais”. “Como é que pessoas com um nível de cultura tão baixo podem ocupar posições de liderança?”, pergunta ainda.
No entanto, a indignação estende-se a todo o mundo e vários utilizadores das redes sociais estão a manifestar o seu espanto e desagrado com a forma como as obras foram realizadas.
O próprio vice-director do departamento de Cultura de Liaoning admitiu, em declarações à televisão estatal CCTV, que o resultado da reparação “é bastante feio”.

Autoridades chinesas já estão a investigar

A Grande Muralha, construção da Dinastia Ming, não é uma estrutura única, integrada, mas sim uma construção por secções que se estende por milhares de quilómetros a partir de Shanhaiguan, na Costa Leste de Jiayuguan, atravessando as areias do deserto de Gobi.
Em alguns locais a estrutura está tão deteriorada que está em risco de desaparecer. As estimativas da sua extensão total variam entre nove e 21 mil quilómetros, dependendo se as secções que entretanto desapareceram são incluídas ou não.
Os trabalhos de restauração de Xiaohekou foram iniciados em 2012, visando “evitar maiores danos e degradação”, devido a “problemas graves na estrutura e inundações”, e completados em 2014, segundo um comunicado difundido pela Administração Estatal de Património Cultural.
O organismo governamental anunciou já uma investigação sobre quem aprovou e conduziu os trabalhos de reparo, afirmando que irá punir seriamente os responsáveis.
Mais de 30% da Grande Muralha da China desapareceu ao longo do tempo, devido a condições meteorológicas adversas e à actividade humana, como a retirada de tijolos para construção de casas, segundo estimativas divulgadas pela imprensa estatal.
ZAP / Lusa