quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Eu, Psicóloga: Por que as críticas têm peso maior do que os elogios?


Os seres humanos passam constantemente por desafios e provas que os levam a um alto grau de autocrítica. Muitas pessoas observam os pontos negativos dos outros, e consequentemente, o julgamento já virou algo normal.


Mas muitas vezes, aquele que julga esquece de olhar para seus próprios defeitos. E hoje, desde o estilo de roupa, gostos e até escolhas são criticadas e julgadas por terceiros superficialmente. Mas não são todas as críticas que são prejudiciais. Existe a crítica construtiva, que pode ajudar no desenvolvimento de uma pessoa. Por exemplo, em alguma situação no trabalho, ou um sermão dado por um professor a um aluno.

Mas, às vezes, críticas negativas chamam mais atenção do que os próprios elogios. Por que acontece isso?

Consequências das críticas

Como já mencionado anteriormente, as críticas quando são construtivas podem ajudar uma pessoa a se aperfeiçoar em algo, mas existem estudos que apontam que críticas e elogios em excesso podem não ser tão bons assim, pois afetam a nossa percepção. Pesquisadores, em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian, apontaram que existe uma função neurológica que faz com que as pessoas se atentem mais às coisas negativas do que às positivas.

“Nós evoluímos para responder rápida e intensamente aos estímulos negativos. Há milhares de anos, estímulos negativos eram sinônimos de morte, então, quanto mais rápido você os absorvesse, melhores seriam suas chances de sobreviver”, disse um dos pesquisadores. Os seres humanos são egocêntricos, segundo alguns pesquisadores, e isso quer dizer que naturalmente, vemos os outros pelo crivo de nossas próprias experiências.

Segundo algumas teorias, as pessoas consideram mais uma crítica negativa, pois, apesar da evolução, críticas ainda são estímulos negativos e nós precisávamos responder a esses estímulos muito rapidamente por que eles poderiam nos levar à morte. Ao contrário, os elogios são estímulos positivos, que não requerem um grande nível de ação imediatamente.

Nas culturas de alguns países não é educado criticar alguém publicamente, enquanto fazer um elogio na frente de todos é algo corriqueiro. Para grande parte das pessoas receber uma crítica negativa em público marca muito mais do que receber um elogio, pois elas são mais raras do que o próprio elogio.

Pense antes de falar

O peso das críticas negativas pode ser maior para pessoas com depressão e baixo autoestima, pois elas já vivem focadas em seus aspectos negativos. Criticar negativamente, ou fazer bullying com pessoas nessas condições só vai piorar o quadro, e isso pode ter sérias consequências no futuro. 


Não existe nenhuma explicação perfeita de por que ficamos tão abalados quando somos reprovados ou rejeitados por terceiros, mas estudos e teorias tentam compreender esse tipo de comportamento.

A Câmara Municipal de Estarreja promove o Seminário “Estarreja Jovem Participa”, no dia 13 de fevereiro de 2017, segunda-feira, pelas 15h00, no Edifício do Ciclo Criativo (Antigo Colégio).

Programa
- Apresentação do Estarreja Jovem Participa – Plano Estratégico para a Juventude – Financiado pelo Programa Erasmus+
- Apresentação de Boas Práticas – Cidades ou Regiões próximas dos jovens
- Mesa redonda – O envolvimento dos jovens nas políticas locais, nacionais e europeias


:: Inscrições gratuitas até dia 12 em http://bit.ly/SeminarioEJParticipa

CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

Crianças do 1.º Ciclo de Albergaria-a-Velha participam no “Música na Escola”

Cerca de mil crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho estão a participar, hoje e amanhã, no projeto “Música na Escola”, dinamizado pela Orquestra Filarmonia das Beiras. Nas quatro sessões agendadas no Cineteatro Alba, os estudantes estão a descobrir a obra “O Carnaval dos Animais”, de Camille Saint-Säens.

 O “Música na Escola” é um projeto de ação educativa que tem como objetivos a divulgação, a sensibilização e a formação do público infantil para a música erudita. Inserida no Programa Municipal de Educação do Município de Albergaria-a-Velha, a atividade promove a interação das crianças com a orquestra e confere-lhes um papel ativo na interpretação da obra musical. No caso de “O Carnaval dos Animais”, os mais novos são desafiados a associar os instrumentos musicais aos sons dos diversos animais que surgem ao longo da composição de Saint-Säens.

Para além das sessões pedagógicas, o “Música na Escola” inclui o Concerto de Família, onde as crianças podem ouvir a obra integral com os seus pais. O espetáculo tem lugar no próximo domingo, 12 de fevereiro, no Cineteatro Alba, com início às 17h00. A entrada é gratuita, mas sujeita ao levantamento de ingresso e à lotação da sala.

  O repertório do Concerto de Família inclui a já referida obra de Camille Saint-Säens, bem como duas composições também associadas a animais. A abrir o espetáculo, a Orquestra Filarmonia das Beiras interpretará a “Sinfonia N.º 83 (A Galinha)”, de Joseph Haydn. A obra, composta em 1785, deve o seu original nome ao facto de incluir um mini minueto, em que o oboé emite insistentemente uma nota que se assemelha ao cacarejar de uma galinha. Após a apresentação dos 14 movimentos de “O Carnaval dos Animais”, a orquestra finalizará o concerto com o tema “A Pantera Cor-de-rosa”, de Henry Mancini.


Carregal Do Sal - A 2.ª Câmara Mais Transparente Do País

A Câmara Municipal de Carregal do Sal continua na linha da frente dos Municípios mais transparentes do país. 
A Autarquia conquistou o 2.º lugar no ITM (Índice de Transparência Municipal) entre os 308 municípios portugueses e registou uma subida de cerca de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O ITM é composto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: 1) Informação sobre a Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; 2) Planos e Relatórios; 3) Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; 4) Relação com a Sociedade; 5) Contratação Pública; 6) Transparência Económico-Financeira e 7) Transparência na área do Urbanismo. 
O Município subiu em todas elas registando 100 pontos nas primeiras 6 dimensões e 92,86 na última.
A pontuação agora obtida, que lhe confere o estatuto de 2.ª Câmara mais transparente do país e a mais transparente do Distrito de Viseu e da Região Centro, revelam o esforço e empenhamento dos trabalhadores e do executivo municipal que continua a eleger como princípios fundamentais o rigor e a transparência na gestão autárquica.

Ranking global em: poderlocal.transparencia.pt/ranking-global

Saneamento em Salreu: Investimento de meio milhão de euros para servir 707 habitantes

A AdRA - Águas da Região de Aveiro deu início aos trabalhos para a execução da empreitada de extensão da rede de Águas Residuais de Salreu. Com a conclusão desta obra, prevista para o último trimestre de 2017, mais de 700 habitantes do Município de Estarreja passarão a beneficiar do serviço público de saneamento básico.

No total, serão investidos 570 mil €, para levar o saneamento aos habitantes e empresas de Antuã, Carapinheira, Casal, Pedreiras, Fontinha e Cabeço do Picoto, Senhor do Terço, Rua Nova, Carvalha, Breja, Agra e Areeiro. Para chegar a estas localidades serão construídos mais de 7km de rede, 305 ramais domiciliários e 2 estações elevatórias, com 415 metros de condutas elevatórias.

“Em setembro terão saneamento à porta”, afirmou com satisfação o Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, Diamantino Sabina, após a assinatura do auto de consignação que decorreu no dia 24 de janeiro de 2017, na Rua António Oliveira Rodrigues (Rua do Zagala), na freguesia de Salreu, que contou também com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de Salreu.

Salreu “carecia desta intervenção há muito tempo. Todos os cidadãos têm o direito de ter à porta de casa uma rede de saneamento funcional e a intenção é que todos estejam ligados à rede. Esta é uma obra considerável”, sublinha o autarca que “espera ver mais investimento da AdRA em Estarreja”, nomeadamente com recurso aos fundos europeus e ao financiamento pelo Portugal 2020, como é o caso desta obra.

Na opinião de Manuel Fernandes Thomaz, Presidente do Conselho de Administração da AdRA, a empreitada vem “resolver um problema grave que ainda existia em Estarreja” referindo-se às “700 pessoas que ainda não têm acesso a um serviço básico”. O responsável espera que no final da obra, os beneficiários solicitem a ligação à rede de saneamento, rentabilizando o investimento agora em curso.


Taxa de cobertura de 80%

Com a conclusão desta empreitada e a execução da empreitada de Águas Residuais de Avanca Sul (já em curso), a taxa de cobertura da rede de saneamento do Município de Estarreja passará a cifrar-se nos 80%.


Câmara beneficia arruamentos de Salreu

Diamantino Sabina destacou ainda as “sinergias entre empreitadas”, ou seja, o trabalho feito de uma forma articulada pela AdRA e Câmara Municipal de Estarreja na calendarização das obras. Conciliando as intervenções, a Câmara Municipal de Estarreja já deu início à execução das empreitadas de alargamento e beneficiação da Rua Joaquim José Henriques e está a decorrer o concurso público para adjudicação das obras de alargamento e beneficiação da Rua da Carvalha. Após a conclusão dos trabalhos da AdRA, a autarquia irá ainda intervir na Rua Maria de Lurdes Breu, procedendo à beneficiação global dos pavimentos.


CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
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Programa de Empreendedorismo de Albergaria-a-Velha envolve todos os ciclos de ensino

Mais de 230 alunos do ensino secundário e profissional de Albergaria-a-Velha assistiram ontem, no Cineteatro Alba, a uma palestra com Marta Baeta, uma empreendedora social que tem desenvolvido um programa de apoio para crianças na maior favela do mundo, Kibera, no Quénia.

 A viver no Barreiro com os pais, Marta Baeta decidiu fazer voluntariado em África, em 2012, tinha 25 anos. Partiu para Nairobi, a capital queniana, para ensinar matemática a crianças dos três aos seis anos, em Kibera. Acabou por desenvolver um projeto internacional de ajuda comunitária, “From Kibera with Love”, que permite a dezenas de crianças frequentar a escola. E tudo começou a partir da venda de porta chaves e artesanato no Facebook.

A experiência contada por Marta Baeta é mais um exemplo de iniciativas empreendedoras e testemunhos que têm vindo a ser apresentadas a mais de 800 alunos dos agrupamentos de escolas de Albergaria-a-Velha, durante o ano letivo 2016/2017.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara Municipal desenvolve o programa “Empreendedorismo nas Escolas”, convidando os alunos a preparar atividades, jogos ou ideias de negócio, que depois serão mostradas à comunidade em maio e junho, no âmbito da Feira de Empreendedorismo Júnior e do Concurso de Ideias de Negócio.

 O objetivo, refere o Presidente da Autarquia, “é fomentar nos alunos o espírito de iniciativa, impulsionando atitudes proativas em relação aos desafios que vão encontrar ao longo da vida”. António Loureiro explica que um aluno que saiba como funcionam as empresas, que tenha conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento de produtos, que saiba falar em público e expor as suas ideias, tem mais hipóteses de ter sucesso ao longo do seu percurso académico e profissional.

A participação dos alunos e das turmas no Programa de Empreendedorismo Escolar é voluntária e acordada no início do ano letivo. O programa integra alunos de todos os ciclos de ensino dos Agrupamentos de Escolas de Albergaria-a-Velha e da Branca e do Colégio de Albergaria.

No 1.º Ciclo, as crianças encontram-se a resolver diversos desafios com o objetivo de criar um jogo sobre empreendedorismo. No 2.º e 3.º Ciclo, os alunos desenvolveram um negócio, com a criação de produtos, que depois apresentam na Feira de Empreendedorismo Júnior, que decorre em maio.

  Os alunos do Ensino Secundário e Profissional preparam projetos empresariais em torno de produtos inovadores que podem apresentar no Concurso de Ideias de Negócio. O concurso, que passa por várias fases, culmina com a apresentação pública dos projetos, no Cineteatro Alba, e a avaliação por um júri independente. Este ano as três melhores ideias serão premiadas com missões de empreendedorismo a Madrid, Lisboa e S. João da Madeira.

O Programa de Empreendedorismo Escolar envolve 46 turmas e 32 professores dos quatro ciclos de ensino, 1.º, 2.º 3.º, Secundário e Profissional. No total estão envolvidos mais de 860 alunos. 

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Paixão rima com promoção | Vila Galé com sugestões para o Dia dos Namorados

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Para assinalar o próximo 14 de fevereiro, Dia dos Namorados, a Vila Galé deixa ideias para viver momentos a dois repletos de romantismo.

Pensado exclusivamente para esta data, começamos por sugerir um jantar com menu especial, desde 50€ por casal. Nos hotéis Vila Galé de quatro estrelas, inclui crocante de camarão como entrada, pratos de peixe (peixe galo em salteado de agrião com cogumelos selvagens e molho de laranja) e de carne (tornedó caprese com mousse de pesto), terminando com fondue de chocolate quente com fruta fresca.

Já no Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, de cinco estrelas, o cardápio é composto por vieiras glaceadas, panqueca de milho e molho de laranja com gengibre, como entrada. Seguem-se gamba Tika com risotto de açafrão e ervilhas e também tornedó de vitela de leite com espargos verdes, batata rosti e molho Inevitável. Para finalizar, o fondue de chocolate. O valor deste jantar é de 80€ por casal.

Desde 70€ por casal, está também disponível uma noite de alojamento em quarto standard duplo com pequeno-almoço, cortesia no quarto e late check out (mediante disponibilidade).

Fazer uma massagem a dois pode ser outra forma de celebrar o Dia dos Namorados. Com preços desde 80€ por casal, nas unidades Vila Galé de quatro estrelas sugerimos o programa Romeu e Julieta (50 minutos).

No Vila Galé Collection Palácio dos Arcos a escolha recai na massagem Amar Perdidamente (120 minutos).

Quem queira surpreender a cara-metade com uma prenda diferente pode ainda optar por oferecer vouchers Vila Galé, com preços desde 50€. Por exemplo, os vouchers Bronze, Prata, Ouro e Platina permitem estadias com diferentes períodos de utilização. O voucher Gourmet pode ser usado num jantar a dois com bebidas incluídas. E o voucher Massagem dá acesso aos spas Satsanga nos hotéis Vila Galé.

Estas promoções são exclusivas do Dia dos Namorados e estão disponíveis apenas para 14 de fevereiro.

VILA GALÉ HOTÉIS

Campo Grande 28 - 3º G
1700-093 Lisboa
Portugal 

Geração com MEDO!

O medo é motivo de sofrimento para milhões de pessoas em todo o mundo. E, parece não haverá causa específica; afeta todas as classes sociais, em todas as faixas etárias, inclusive crianças.
Estudiosos da mente humana afirmam que, nos dias atuais, existem crianças mais estressadas do que adultos mentalmente doentes, na década de cinquenta.
Os últimos sessenta anos foram de amargar para a saúde mental do homem e da mulher. Por quê? Onde erramos?
Arrisco dizer que o motivo mais contundente desse MEDO é o excesso de amor as coisas deste mundo, com um baixíssimo nível de espiritualidade. As pessoas só acreditam no que veem... Duvidam do que não compreendem... Não creem em milagres!
Convido-o, leitor, a ler Mateus 8 : 23 a 27, pois nesses cinco versículos você verá que Jesus dormia profundamente no barco, com seus discípulos, em meio a uma grande tempestade. E, dormia tão tranquilo que os homens, já quase paralisados pelo MEDO, o acordaram pedindo que fizesse alguma coisa porque todos ali poderiam morrer... O barco era frágil e, talvez não aguentasse...
Jesus, acordou e perguntou: “Por que estais com medo, homens de pequena fé?” E, levantando-se, Jesus repreendeu os ventos e o mar, e houve plena calmaria.
Meus prezados leitores, importa salientar que os discípulos já haviam presenciado muitos milagres do mestre Jesus, até aquele momento... Acreditavam que aquele homem era Filho de Deus, mas mesmo assim tiveram muito medo... O medo de morrer era função apenas da pequena fé na mente de cada um deles... Todos, sem exceção, tinham pouca fé, isto é, acreditavam um pouco... E, duvidavam um muito!
Nossa geração sofre demais pelo MEDO... Medo de viver... Medo de sair de casa... Medo da crise... Medo de fracassar... Medo de morrer... Medo de tudo!
E o medo só produz coisa ruim em nossa mente! O medo não acrescenta nada de útil, nem recupera as finanças de ninguém... O medo o paralisa e o destrói!
É a fé que muda todos os cenários, viu vivente! A fé precisa ser, a partir de agora, a sua fonte de sustentação, a sua base e a sua forma de viver!
Acredite em seu potencial, acredite principalmente que você é fruto de um Deus que o ama e que o quer VENCEDOR!
Substitua as suas preocupações e os seus medos por FÉ!
E entenda que situações difíceis acontecem na vida de cada um de nós, porém tudo passa e as situações se normalizam outra vez. Altos e baixos fazem parte, e tudo precisa ser administrado com sabedoria, prudência e com temor ao Senhor!
Jesus disse que não podemos ser pessoas de pequena fé, e o rei Davi em Salmos 27:1, nos escreve: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor garante a minha existência; o que eu haverei de recear?”
Deus garante a nossa existência, meus prezados, entretanto, mesmo com Jesus presente no barco, ocorrerão situações difíceis. Mesmo na presença de Deus, você viverá com problemas porque o paraíso não é aqui!
Porém, você tem um Deus que não o abandona, nem nas crises e nem nos tsunamis que enfrenta. Nunca esqueça isso!
Os cristãos verdadeiros, aqueles com fé inabalável, enfrentam todos os problemas de frente, e de cabeça erguida... Estão sempre felizes e sempre gratos...
E eles são assim porque tem Jesus. Jesus silencia os seus medos... E os entusiasma... E os enche de coragem!
A raiz do medo que faz agonizar esta geração, é em essência, a ausência de Deus em seus corações.
Quando as pessoas se distanciam de Deus, pequenos chuviscos transformam-se em tempestade, em suas vidas... Daí para o desespero é apenas um passo...
Mas, anime-se... Deus é muito bom... Ele não se cansa de lhe dar mais e mais oportunidades... Então, mude seus comportamentos, suas atitudes, sua forma de ver e viver.
Deus sempre faz por nós, muito mais do que esperamos Dele... Ele tem planos maravilhosos e projeta uma vida perfeita para cada um de nós... Precisamos apenas nos render a Ele!
Simples como andar para frente! ALELUIA!
João Antonio Pagliosa
Curitiba, 08 de fevereiro de 2017

O conhecimento de Deus pela Lei natural

Plinio Maria Solimeo

Irmã Chikaba. Pintura de Chavarri (1961), óleo sobre tela - Monastério de las Dueñas, Salamanca [Foto PRC]

Na vida da pequena princesa negra Chikaba, exemplo admirável e patente de como uma alma fiel à Lei natural impressa em seu coração pode chegar ao conhecimento de Deus

É doutrina corrente que Deus sempre dá às suas criaturas — inclusive às que vivem em condições muito adversas como a heresia e o paganismo — as condições necessárias para a salvação. Ele o faz por meio da lei natural, que é impressa em todos os corações. Sendo fiel a essa lei, uma alma reta pode chegar ao conhecimento de Deus.
Disso temos exemplo num caso de uma menina nascida na África de pais adoradores do sol, que desde os albores da vida se punha a questão: “Quem criou o mundo e tudo o que existe?” Por meio dessa lei que habitava no fundo do seu coração, ela praticava uma religião natural, e chegou ao conhecimento de Deus antes de chegar à luz da fé sobrenatural.
Trata-se da princesa Chikaba [acima, pintura dela como freira dominicana em Salamanca], nascida nos finais do século XVII e princípios do XVIII na Costa do Ouro, na África, e falecida como freira contemplativa na Espanha.
Antes de falarmos de sua extraordinária vida — narrada por ela a seu confessor, Pe. Juan Carlos Paniagua, que a publicou em 1752 —, vamos fazer, para proveito de nossos leitores, algumas considerações teóricas sobre essa lei inata que, independente do auxílio da religião, é de molde a reger todos os atos humanos.

Até os povos mais primitivos obedecem de certa forma a essa lei

Impressa na alma de todos os mortais, essa mencionada lei coincide com as normas morais que o homem pode conhecer mediante a mera luz da razão, como sejam: não matar, não roubar, não cometer adultério, honrar pai e mãe. Isso ocorre qualquer que seja o estado de vida ou meio em que vive o homem. Pois, mesmo os povos mais primitivos, obedecem a algumas noções morais básicas, como a de que é preciso fazer o bem e evitar o mal, honrar pai e mãe, cultuar a divindade.
Essas normas não foram impostas por alguém, como determinado chefe ou cacique, mas inseridas por Deus na própria natureza. Os pagãos mais civilizados da Antiguidade — os gregos e os romanos — atribuíam-nas a uma divindade.
Isso se dá mesmo com os povos pagãos mais primitivos: O princípio fundamental da Lei natural pode ser conhecido com certeza por todo homem normal, sendo evidente por si mesmo. O mesmo se diga a respeito das conclusões imediatas. Quanto às conclusões remotas, embora sejam por si mesmas acessíveis à razão, podem não ser devidamente apreendidas por pessoas que vivam em ambientes moralmente pouco evoluídos, onde a consciência moral esteja embotada pela mediocridade e a dureza dos corações”. Pelo contrário: “Quem se aplica de coração sincero à reflexão sobre a vida moral, percebe que o preceito básico de ‘fazer o bem’ é altamente exigente, implicando em conseqüências cada vez mais delicadas e magnânimas” [i].
São Paulo afirma: “Quando os gentios, que não têm lei (escrita), fazem naturalmente as coisas que são da lei, esses, não tendo lei, a si mesmos servem de lei, e mostram que o que a lei ordena está escrito em seus corações, dando-lhes testemunho a sua própria consciência e seus próprios pensamentos, que os acusam, se fizerem o mal, ou também os defendem, se fizerem o bem. Isto ver-se-á naquele dia em que Deus, segundo o meu evangelho, há de julgar as coisas ocultas dos homens por meio de Jesus Cristo” (Rm 2, 14-16).

Filha de pequenos reis africanos 

Mapa histórico da Costa da Guine chamada Costa de Ouro.jpg[ii]
“Costa do Ouro” [ao lado, mapa histórico da Costa da Guine chamada Costa de Ouro] foi o nome dado pelos colonizadores portugueses à costa oeste do Golfo da Guiné, região que atualmente pertence a Gana. Colonizada primeiro pelos portugueses em 1482, foi conquistada pelos holandeses em 1598 e depois pelos ingleses em 1871. Tomou o nome de Gana em 1957, sendo das primeiras colônias africanas a alcançar a independência[iii].
Como dissemos, a pequena Chikaba é um exemplo admirável e patente de como uma alma fiel à Lei natural impressa em seu coração pode chegar ao conhecimento de Deus.
Nascida em 1676 no pequeno reino da Costa do Ouro, ela era a caçula e a mais inteligente dos quatro filhos dos soberanos da Mina Baixa de Ouro, pelo que todos julgavam que sucederia ao pai no governo do país.
O Evangelho não havia ainda penetrado naquela região e, no entanto, desde o uso da razão a princesa Chikaba deu mostras de uma religiosidade natural fora do comum. Vendo os campos, as flores, os pássaros, ela se perguntava, como fazia Santo Tomás de Aquino aos cinco anos de idade, abismado diante da grandeza da Criação: “Quem rega a terra, mantém a erva fresca, e dá colorido às flores?”.
Certo dia um de seus irmãos levou-a a um rito do culto ao sol, adorado por sua tribo. Mostrando-lhe o astro-rei em todo o seu esplendor matutino, disse-lhe: “Vês ali o deus por quem perguntas, e a quem toda terra reverencia?”. Não convencida, a menina respondeu sagazmente: “Mas, quem pôs ali essa estrela? Como é pequena para ser autora de tanta grandeza!”.
Deslumbrados por sua prematura sabedoria, os súditos de seu pai começaram a considerá-la uma espécie de oráculo divino, e a consultá-la em suas dúvidas. Contudo, Chikaba fugia para a solidão, a fim de meditar em todas essas coisas e, de certo modo, prestar ao seu modo um culto ao verdadeiro Deus, que ainda não conhecia.

Aparece-lhe a Virgem Santíssima

Aos nove anos, chegando junto a uma fonte natural, Chikaba se perguntou: “Quem a pôs aí?”. Ao levantar os olhos, viu diante de si uma Senhora branca e formosa, que levava nos braços um Menino branco. Este sujeitava numa das mãos uma longa fita, e acariciava a cabeça da menina com a outra. Essa visão a marcou para sempre.
Certo dia, quando seu irmão mais velho lhe expressou o temor de que seria ela, e não ele, a suceder ao pai, ela o tranquilizou dizendo: “Sabes que eu não hei de casar nesta Terra com homem algum, mas com um Menino muito branco que conheço?”. Ela já estava enamorada do Menino Deus.

Reviravolta trágica, mas providencial

Os restos mortais da Irmã Teresa Chikaba repousam no claustro do belíssimo Monastério dominicano de Santa Maria de las Dueñas, em Salamanca (Espanha). [Foto PRC]
Foi então que a vida de Chikaba teve uma reviravolta trágica, embora providencial. Concentrada em suas elucubrações, ela se afastou um dia até uma praia desconhecida. Nesse momento aportava uma barca proveniente de um navio espanhol. Um dos seus ocupantes, vendo a menina, capturou-a para levá-la como escrava.

Ao ver afastar a praia, Chikaba compreendeu que a levavam para sempre ao desconhecido. Quis então atirar-se às águas, mas nesse momento apareceu-lhe novamente a bela Senhora branca, que a dissuadiu do que poderia ter resultado em sua morte.
Os tripulantes do navio, vendo suas jóias e o modo como Chikaba estava vestida, compreenderam que devia ser alguém de certa relevância entre os seus. E começaram a tratá-la com mais consideração.
Foi provavelmente algum sacerdote presente no navio que, vendo a viva inteligência da menina, começou a instruí-la nas verdades da fé. Chikaba assimilava sofregamente tudo isso, que vinha de encontro aos seus mais caros anseios. De tal modo que, atracando o barco em São Tomé para reabastecimento, ela foi ali batizada com o nome de Teresa. Tinha então dez anos de idade.
Teresa Chikaba explicou depois ao seu confessor a felicidade que representou para ela encontrar por fim resposta a todas suas inquietudes religiosas. E que isso mitigou muito a dor que sentia ao ver-se separada para sempre de seus entes queridos.

Na Espanha, confidente da Marquesa de Mancera

Mapa histórico da Costa da Guine chamada Costa de Ouro
Chegando à Espanha, seus captores julgaram que aquela escrava, por sua origem e sua personalidade, merecia viver na corte real de Madri. Consequentemente, ofereceram-na ao rei Carlos II, que a entregou ao Marquês de Mancera [pintura ao lado] para que cuidasse de sua educação religiosa e cívica.

Bem orientada por um diretor espiritual, a adolescente progrediu tanto na virtude que passou a ser confidente da marquesa. Esta, abandonando as diversões e os entretenimentos, começou a passar com a escrava muitas horas diante do Santíssimo Sacramento.
Ora, essa preferência por Chikaba provocou a inveja dos outros servidores, que começaram a insultá-la e molestá-la, especialmente uma escrava turca, que tentou mesmo assassiná-la. Atacada por mortal moléstia, a muçulmana se negava a converter-se. Chikaba, com muita caridade e tato, conseguiu convencê-la a receber o batismo, após o qual a turca morreu piedosamente.

Um tio tenta casar-se com ela

Alguns anos depois, apareceu na corte de Carlos II um negro, também de origem nobre, chamado João Francisco. Este havia sido capturado em seu país por franceses, e dado a Luís XIV. Quando o Rei-Sol lhe deu a liberdade, João Francisco foi para a Espanha.
Lá sabendo que uma jovem negra estava com os marqueses de Mancera, quis conhecê-la, vindo a descobrir que era sua sobrinha.
Teresa teve assim notícias de seus pais e irmãos, alguns deles já falecidos. E ficou alegremente surpresa ao saber que todos eles tinham se tornados cristãos.
João Francisco quis casar-se com ela, para voltarem juntos à sua pátria. Mas Chikaba recusou-se de modo peremptório, pois estava resolvida a entregar-se inteiramente àquele Menino branco, que já sabia que era o próprio Menino Jesus. O tio usou de violência e quis levá-la à força, mas com a intervenção dos marqueses sua tentativa fracassou. 
Os restos mortais da Irmã Teresa Chikaba repousam no claustro do belíssimo Monastério dominicano de Santa Maria de las Dueñas, em Salamanca (Espanha). [Foto PRC]
Os restos mortais da Irmã Teresa Chikaba repousam no claustro do belíssimo Monastério dominicano de Santa Maria de las Dueñas, em Salamanca (Espanha). [Foto PRC]

À procura de um convento

Vendo a firme resolução da jovem de entrar num convento, os marqueses encarregaram o nobre cavaleiro Dom Diego Gamarra de procurar um em Madri ou nos arredores, que quisesse recebê-la. Apesar das altas recomendações, todos os conventos se negavam a recebê-la.
Isso constituiu um profundo sofrimento para a jovem. Segundo dizem as Atas do Capítulo Provincial dos Dominicanos, reunidos em Toro em 1749, São Domingos então “a consolou, assegurando-lhe que se cumpririam seus desejos”.
Finalmente, Dom Diego procurou a priora do Convento da Penitência de São Domingos, em Salamanca, que concordou em receber a postulante. Isso ocorreu no ano de 1703.
Outra cruz estava reservada a Teresa: o bispo local, Dom Francisco Calderón de la Barca, parente do dramaturgo, proibiu que ela ingressasse como monja de coro, só a recebendo como irmã leiga e servente. Isso significava que ela não podia compartilhar a vida das outras monjas, nem, sobretudo, rezar com elas o Ofício Divino. Com espírito de obediência, ela aceitou essa humilhação.
Aos poucos as irmãs foram se edificando com a bondade de coração, piedade e caridade da jovem postulante, mesmo para com aquelas que a tratavam mal por causa de sua cor.
Ocorreu então a uma das freiras, Irmã Maria Teresa de São Jacinto, ensinar-lhe a rezar o Ofício Divino segundo o rito dominicano, e outras orações próprias à Ordem. Isso foi providencial, pois o bispo, reconhecendo a santidade daquela irmã leiga, não só permitiu que fosse recebida no Noviciado, mas adiantou sua profissão religiosa.
Mapa histórico da Costa da Guine chamada Costa de Ouro.jpg
Desse modo, no dia 29 de junho de 1704, Chikaba, aos 28 anos de idade, converteu-se em Irmã Teresa Juliana de São Domingos. Para reparar sua falta anterior, o próprio bispo quis presidir à profissão solene [ao lado, o documento da profissão solene de fé da Irmã Teresa Chikaba em 1704].

Nesse dia a nova monja teve uma visão de São Domingos, que recebeu seus votos. Como ela confessou mais tarde, essa foi uma das três ou quatro vezes que o santo fundador lhe apareceu.
Aos poucos, a virtude dessa santa negra começou a ser conhecida fora do convento, por suas penitências e seus jejuns. E assim começaram as visitas ao parlatório, para ter o privilégio de pedir-lhe conselhos e recomendar-se às suas orações. Teresa passou a ser conhecida carinhosamente em Salamanca como “A Negrinha”, ou “La negrita de la penitencia”.
O povo atribuía-lhe não só diversas curas, mas também o fato de a cidade de Salamanca ter-se visto livre dos bombardeios e saques durante a guerra com Portugal, em 1706. Nessa ocasião, diante da proximidade dos bombardeios, Teresa havia posto numa das janelas do convento uma imagem de São Vicente Ferrer como escudo protetor. E recomendou aos habitantes da cidade que rezassem a ele pedindo proteção.
Os restos mortais da Irmã Teresa Chikaba repousam no claustro do belíssimo Monastério dominicano de Santa Maria de las Dueñas, em Salamanca (Espanha). [Foto PRC] 

Transfiguração final

A irmã Teresa Chikaba morreu em odor de santidade no dia 6 de dezembro de 1748, segundo ainda o Capítulo de Toro“tendo vivido setenta e dois anos sem mancha de pecado mortal”. Seu biógrafo relata um prodígio que sucedeu nesse momento, e que assombrou o doutor que a atendia: uma breve transfiguração converteu em luminosamente branco seu rosto negro.
Os restos mortais da Irmã Teresa Chikaba repousam no claustro do belíssimo Monastério dominicano de Santa Maria de las Dueñas, em Salamanca (Espanha). [Foto PRC]
Os restos mortais da irmã Teresa foram depositados no convento Santa Maria de las Duenas, em Salamanca e, em 1961, foram guardados num sepulcro, aberto no claustro daquele histórico monastério, com uma lápide de mármore negro [foto acima e detalhe ao lado].

Apesar de que em seu tempo ninguém duvidasse de sua santidade, já transcorreram mais de 250 anos desde a morte de Teresa Chikaba sem que a Igreja se tenha ainda pronunciado por meio de sua beatificação e canonização. O que fazemos votos para que ocorra o quanto antes, para sua glorificação, de sua raça, de sua terra natal, e de toda a Igreja.

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Notas:
[i] Cfr. Dom Estêvão Bettencourt, A Lei Natural, in