sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Morreu a maratonista Analice Silva

Atleta famosa na comunidade do running sofria de cancro.

Morreu aos 76 anos a maratonista Analice Silva, vítima de um tumor no pâncreas, com metástases no fígado
De nacionalidade brasileira e com um início de vida conturbado, a atleta começou a correr apenas com 37 anos e fe-lo até ao fim da sua vida.
A viver em Portugal desde 1986, cumpriu o sonho de correr a Maratona das Areias, no deserto do Sahara, em Marrocos, terminou a sua carreira, já com dores fortes, na corrida São Silvestre de Almada.
Segundo a página de fãs de Analice no Facebook, o velório decorre hoje até A`s 22h00 no cemitério do Alto de São João. Amanhã será realizada a cremação pelas 10h00 no mesmo local.
Após o anúncio da doença, foi também através do Facebook que Analice agradeceu aos fãs o carinho e as palavras de ânimo
Fonte: País ao minuto
Foto: © Facebook/Vitor Dias/Fãs de Analice Silva

Macroscópio – À entrada daquele fim-de-semana especial, uma newsletter especial

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Sexta-feira, fim da tarde, princípio da noite, muitos leitores – imagino eu – a preparem um período mais prolongado de descanso, porventura de folia carnavalesca. E o Macroscópio, que ainda hesitei se devia dedicar a alguns desenvolvimentos poucos saudáveis da política doméstica, opta também por uma espécie de intervalo. Em vez de ter um só tema, vai ter muitos, tantos como os artigos que escolhi, quase todos eles leituras de algum fôlego, todos leituras que me pareceram interessantes, nalguns casos mais lúdicas, noutros desafiando ideias feitas, noutros ainda permitindo aprofundar alguns dos temas recorrentes nesta newsletter. Vamos então a uma selecção que, espero, possa server de guia para quem quiser dedicar algum tempo à leitura nestes dias a meio-gás que vão até terça-feira de Carnaval.
 
Começo por chamar a atenção para quatro especiais do Observador dos últimos dias, textos que merecem ser lidos, até pelo seu lado às vezes surpreendente:
  • “Tenho aprendido muito com o meu AVC. Mas não precisava dele para nada”, uma entrevista de vida de Marlene Carriço ao psiquiatra Carlos Amaral Dias, que, aos 71 anos, a recebeu “na sua casa no centro de Lisboa, que é também o seu consultório, e, entre livros e quadros, falou connosco sobre a sua infância e o amigo imaginário, o amor e a paixão, a relação “ambivalente” com a filha Joana Amaral Dias no que toca a ideais políticos, a “filha-neta” e o trauma da morte da mãe. E sobre cannabis. Precisou de ajuda na hora de se sentar e também para se levantar. As sequelas do AVC (acidente vascular cerebral) que teve há cinco anos são muitas e a conversa não poderia ter fugido desse assunto.” Uma conversa que é uma lição de vida.
  • O modus operandi do blogger que defendia Sócrates, onde Vítor Matos e Miguel Santos recordam como funcionava, e para que servia, o temível “Câmara Corporativa”, um blogue onde assinava um misterioso “Miguel Abrantes”, nome que encobria, porventura entre outros, António Costa Peixoto, um economista reformado que caiu nos nos radares da Operação Marquês por causa das alegadas avenças pagas pelo ex-PM. Como se recorda detalhadamente num texto que é também uma viagem ao passado e a certos métodos de luta política, “O blogue foi uma das principais armas de comunicação do período socrático: além fazer um permanente levantamento dos artigos de opinião mais favoráveis a José Sócrates e ao seu Governo, os autores da página nunca se coibiram de criticar fortemente todos os adversários do ex-primeiro-ministro — e sempre sob a proteção do anonimato. A perda de influência da página coincidiu com a diminuição do fulgor da blogosfera, mas a verdadeira identidade de “Miguel Abrantes”, o misterioso pseudónimo que assinava grande parte das publicações, e as alegadas ligações da página ao aparelho socrático chegaram ao radar dos investigadores da Operação Marquês.”
  • Ciência vs. Deus. Um cientista e um padre entram num bar… é um trabalho de João Francisco Gomes que foi conversar com o físico Carlos Fiolhais e o jesuíta Guy Consolmagno, diretor do Observatório do Vaticano, a propósito da passagem dos 90 anos da teoria do Big Bang. Porquê? Porque… “Em 1927, o astrónomo belga Georges Lemaitre dava os primeiros passos rumo à hipótese que hoje é conhecida como teoria do Big Bang. Naquela altura, Lemaitre propôs a ideia de que o universo teria de estar em constante expansão e sugeriu a hipótese do átomo primordial — uma única partícula estaria na origem de tudo. As origens dessa ideia do Big Bang como momento criador do universo são habitualmente atribuídas ao astrónomo americano Edwin Hubble (…). De facto foi ele quem viria, mais tarde, a desenvolver e a confirmar a teoria. Mas a verdade é que a hipótese foi avançada primeiro por Lemaitre. Lemaitre que, além de astrofísico, era um padre católico. Isso mesmo. A teoria que, aparentemente, contradiz tudo o que a Igreja Católica afirma sobre a criação do Universo foi proposta por um padre católico.”
  • Na Lisboa renascentista cabia o Mundo inteiro, considera Rita Cipriano numa reportagem que nos apresenta mais uma exposição importante patente em Lisboa (as outras são as das obras de Amadeo Souza-Cardoso no Museu de Arte Contemporânea e a de Almada Negreiros na Gulbenkian). Trata-se da nova exposição do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), A Cidade Global, uma mostra que tem uma história para contar: “Tudo começou há muito, muito tempo, numa pequena loja de antiguidades no norte de Londres. Foi aí que, num dia cinzento de abril de 1866, Dante Gabriel Rossetti descobriu o quadro que hoje abre a mostra do museu lisboeta.” Se estiver por Lisboa, é mais uma opção que vale a pena ser considerada – afinal nem só de mascaradas se faz um Carnaval.
 

Deixo agora o Observador, e também as sugestões vindas da imprensa portuguesa, para saltitar um pouco pela Europa e pelos Estados Unidos. A minha primeira paragem é na Holanda, já que o Financial Times nos levou a conhecer a pequena povoação de Oude Pekela, na Holanda, a mais pobre do país, uma terra onde os seus repórteres foram para procurar respostas à pergunta Is far-right populism winning in the Netherlands? Escreve Simon Kuper que “The first thing you notice is how much richer it looks than poor towns in Britain or France. If this is the poorest village in the Netherlands, then the Netherlands is in pretty good shape. The Dutch state is very present here.” Só que as aparências podem iludir e, como se compreenderá lendo a interessante reportagem, “Last year’s events in Oude Pekela can read like a standard story of our time: a poor white village tells an out-of-touch elite that (to use the Volkskrant’s phrase) asylum-seekers “are no good”. In this narrative, Wilders replaces the communist Fré Meis as the voice of “the people”.”
 
Na verdade o bem estar não é tudo, como Philip Stephens recorda, no mesmo Financial Times, um texto que, não reflectindo sobre o populismo na Holanda, não deixa de recordar palavras antigas que podem soar hoje muito actuais. Em What George Orwell would have made of Donald Trump sublinha precisamente que “The energy of populist insurgents is about more than flat living standards”, socorrendo-se para isso daquilo que Orwell’s escreveu em 1940 sobre o livro de Hitler Mein Kampf: “Orwell reflected on the complacency of that era’s progressives. The ruling assumption had been that material welfare — the greatest happiness of the greatest number — would safeguard the prevailing order. But, in Orwell’s words, “human beings don’t only want comfort, safety, short working hours, hygiene, birth control and, in general, common sense; they also, at least intermittently, want struggle and self-sacrifice, not to mention drums, flags and loyalty-parades”. It helps, he might have added, if the promised struggle is rooted in identity, with “the other” — be they Jews or Muslims — the enemy.” Dá que pensar, não dá?
1862574
 
Mas regressemos à Europa e aos seus problemas, e regressemos aos sempre controverso e iconoclasta colunista do Telegraph Ambrose Evans-Pritchard que, em Unpayable debts and an existential EU financial crisis - are eurozone central banks still solvent?, chama a atenção para os riscos existentes em França – “The wild card is that France's divided Left could suppress their bitter differences and team up behind the Socialist candidate Benoît Hamon on an ultra-radical ticket, securing him a runoff fight against Ms Le Pen. The French would then face a choice between the hard-Left and the hard-Right, both committed to a destruction of the current order. That contest would be too close to call.” – e em Itália – “Anything could happen over coming months (…) in Italy where the ruling Democratic Party is tearing itself apart. (…) As matters now stand, four Italian parties with half the seats in parliament are flirting with a return to the lira, and they are edging towards a loose alliance.”
 
Se o euro não nos dá descanso, a Rússia também não. Por isso sugiro uma visita à cidade natal de Kant, pela mão conhecedora de Daniel Johnson da Standpoint, que em The Kaliningrad Contingency nos conta como esse enclave que actualmente faz parte da Rússia é um perigo para a paz na Europa e para a NATO: “Today Kaliningrad resembles Mordor in The Lord of the Rings: a shadowland dominated by the all-seeing towers of the Russian intelligence agencies. It houses an arsenal of tactical nuclear weapons capable of devastating north-eastern Europe, the most likely theatre of war after Ukraine. No credible defence of the Baltic states is possible as long as this Russian bridgehead remains to the rear of Nato forces, far behind the eastern borders of the Western alliance. Kaliningrad is a time bomb waiting to explode.

 
Como não podia deixar de ser, nos tempos de correm um Macroscópio sem Trump não é Macroscópio que se preze, sendo que para hoje escolhi quatro textos com o seu quê de provocatório. Começo por um de grande utilidade, pois é sobre os livros que Steve Banon, o controverso conselheiro estratégico do Presidente, lê e dá a ler. Eliana Johnson e Eli Stokols do Politico falam-nos deles em What Steve Bannon Wants You to Read: “Bannon, described by one associate as “the most well-read person in Washington,” is known for recommending books to colleagues and friends, according to multiple people who have worked alongside him. He is a voracious reader who devours works of history and political theory “in like an hour,” said a former associate whom Bannon urged to read Sun Tzu’s The Art of War. “He’s like the Rain Man of nationalism.”
 
O segundo é uma crítica violenta ao jornalismo que hoje se faz nos Estados Unidos. Saiu na revista judaica The Tablet e recorda com nostalgia os tempos em que publicações como a nova-iorquina Village Voice era capaz de investigar os negócios imobiliários dos Trump quando agora não há investigação decente sobre as suas relações com a Rússia, por exemplo. É um texto muito duro que tem como referência um icónico jornalista americano: Wayne Barrett, Donald Trump, and the Death of the American Press. Lee Smith defende que os problemas começam pela perda de centralidade da imprensa, mas não se ficam por aí: “What was once known as the prestige media became indistinguishable from the other stuff that Facebook gives away. Was it The New York Times or BuzzFeed that published that video about cats terrorized by cucumbers? Or was it Fake News because, in fact, cats aren’t scared of vegetables? It doesn’t matter where it came from, because there is no longer any hierarchy in the press. The media, as Thomas Friedman might say, is flat.” E o pior é que, nos anos de Obama, o jornalismo abdicou por completo do seu espírito crítico, tornando-se quase militante: “But it was all OK for the press to humiliate and threaten Obama’s opponents in accordance with the talking points provided by Obama administration officials—they were helping the president prevent another senseless war. That’s for history to decide. What everyone saw at the time was that the press had put itself in the service of executive power. This was no longer simply tilting left, rather, it was turning an American political institution against the American public.” É uma peça longa, bem argumentada, que nos custa a engolir, a nós jornalistas, mas que deve merecer a nossa atenção.
 
E já agora que estamos a olhar para onde não costumamos olhar, eis dois textos que, mesmo sem darem credibilidade às referências de Trump à Suécia, nos contam como nem tudo corre bem nesse país no que se refere à política de imigração:
How Sweden became an example of how not to handle immigration é um trabalho de Tove Lifvendahl na Spectator, por acaso publicado antes das declarações do Presidente dos Estados Unidos, onde este suece defende que “We’ve taken in far too many people and we’re letting them down badly – especially the children”. Algo que justifica assim: “Sweden accepts more refugees in proportion to size of population than any other nation in the developed world — when it comes to offering shelter, no one does it better. But when it comes to integrating those we take in (or finding the extra housing, schools and healthcare needed for them), we don’t do so well. It may be news to the rest of the world, but gang warfare has been a feature of our country for years now. Stockholm has been witness to Dickensian scenes of young pickpockets and thieves playing games of cat-and-mouse with the police, who feel powerless. Until fairly recently, Sweden was admired for its progressive social policies. Today, one in seven voters supports the Sweden Democrats, a populist party until recently reviled in polite Swedish society.”
They won't admit it in Stockholm, but Donald Trump is right about immigration in Sweden, crónica de Fraser Nelson no Telegraph, coloca o dedo noutras feridas, até porque já foi escrito depois dos distúrbios do passado fim-de-semana num subúrbio de Estocolmo: “In so many fields – technology, music, retail – there are Swedish firms leading the world. But its social model, created from the best of intentions, has ended up incubating a violent underworld in which too many immigrants are ensnared. As a friend of mine puts it, Sweden is still “10 parts heaven to one part hell” and you can avoid the hell (if you’re not a refugee). But the problems it now faces are hideous: shadow societies, mafia courts, gangland killings and conundrums like how to handle adult refugees who turn up with a child bride in tow. And how to pacify  suburbs that are slipping out of police control.

 
A terminar, um pequeno rebuçado, ou seja, uma leitura completamente diferente – e surpreendente. Também a encontrei na Spectator e o título é bem chamativo: The Islamic world did liberalise – but then came the first world war. Neste ensaio Christopher de Bellaigue, autor de um livro que acaba de ser publicado, The Islamic Enlightenment, defende uma tese que surpreenderá muitos leitores. Pequeno extracto: “One of the reasons why Islam’s liberal moment was never revived was its association with an avowedly liberal West that in fact behaved anything but liberally; this confusion of message and messenger fuelled the Muslim Brotherhood and subsequent Islamist movements, while defenders of a measured westernisation such as the secular-minded Iranian prime minister Mohammad Mossadegh were rewarded for their political independence with the hostility of the West.”
 
Foi um Macroscópio um pouco mais longo do que o habitual, mas talvez os meus leitores também disponham por estes dias mais tempo do que o habitual para ler. Tenham um bom descanso.
 
 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Tudo sobre Domingues. É isto que a nova comissão de inquérito quer saber

O objeto da nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) hoje anunciada por PSD e CDS-PP será apreciar a contratação, gestão e saída do anterior presidente do banco, António Domingues.
De acordo com o requerimento hoje apresentado, são três as alíneas que os deputados querem ver esclarecidas, todas em torno da anterior administração da CGD, sem referência direta às comunicações entre António Domingues e o ministro das Finanças, Mário Centeno.
 
Como título do novo inquérito, PSD e CDS-PP propõem, de forma potestativa (obrigatória) que a nova Comissão se dirija "à atuação do XXI Governo Constitucional no que se relaciona com a nomeação e a demissão da administração do dr. António Domingues".

"Apreciar as negociações, direta ou indiretamente conduzidas pelo Governo, as condições e os termos de contratação da administração do dr. António Domingues para a CGD" é a primeira alínea do objeto hoje entregue.
PSD e CDS querem ainda "apreciar a intervenção e responsabilidade do XXI Governo pela gestão da administração liderada pelo dr. António Domingues".
Finalmente, os dois partidos pretendem "apreciar os factos que conduziram à demissão do dr. António Domingues e à saída efetiva da administração por si liderada".
Nos considerandos, os dois partidos recordam o que têm denunciado como problemas de funcionamento da atual Comissão de Inquérito sobre a Caixa - que visa esclarecer as condições que levaram à necessidade de recapitalização do banco público - e a rejeição de sucessivos requerimentos e pedidos de diligência de PSD e CDS-PP.
"É verdade ou não que o ministro negociou a dispensa da apresentação da declaração de rendimentos [de António Domingues]", questionam os dois partidos, no requerimento, lamentando que a "maioria de esquerda tenha impedido a atual Comissão de fiscalizar" esta questão, com o argumento de que não se inseria no objeto

Lembrando que o líder parlamentar do PS, Carlos César, chegou a sugerir em declarações públicas a PSD e CDS que criassem uma nova comissão de inquérito com esse objeto específico, PSD e CDS-PP pedem que esta nova comissão seja constituída e que possa "funcionar pelo prazo mais curto", não ultrassando os 120 dias.
Fonte:noticiasaominuto

RANIERI: «O MEU SONHO MORREU»

Treinador italiano escreveu carta a despedir-se do LeicesterA despedida emotiva de Ranieri: «O meu sonho morreu ontem»
O sonho de Claudio Ranieri morreu. É com estas palavras que o treinador italiano inicia uma pequena mensagem a despedir-se do Leicester, depois de ter sido dispensado do comando técnico do clube inglês. Numa mensagem sentida, o treinador italiano agradeceu o apoio de todos os que o acompanharam no percurso até à conquista do campeonato inglês.
"Ontem o meu sonho morreu. Depois da euforia da última temporada e de ter sido coroado campeão da Premier League, tudo com que sonhei foi ficar no Leicester, o clube que amo, para sempre. Infelizmente, não estava destinado a isso", pode ler-se no comunicado.

 O treinador não esqueceu ninguém na altura de agradecer o apoio: a família, os jogadores, staff e, sublinhou, os adeptos.
"Quero agradecer à minha mulher Rosanna e toda a minha família pelo apoio infindável enquanto estive no Leicester. Os meus agradecimentos ao Paolo e à Andrea, que me acompanharam nesta jornada maravilhosa. Ao Steve Kutner e ao Franco Granello por me darem a oportunidade de ser um campeão".
"Tenho de agradecer, acima de tudo, ao Leicester. Foi uma aventura fantástica e acompanhar-me-á para sempre. Obrigado a todos os jornalistas que nos acompanharam e que desfrutaram neste acompanhamento da maior história no futebol.
O meu agradecimento sentido a todos dentro do clube, os jogadores, o staff, todos os que lá estavam e que tomaram parte no que nós conseguimos", prosseguiu. "Mas, acima de tudo, aos adeptos.
Aceitaram-me nos vossos corações e amaram-me a partir do primeiro dia. Eu também vos amo. Ninguém pode tirar-nos o que juntos conseguimos e espero que sorriam todos os dias ao pensar nisso como eu sempre farei. Foi um tempo maravilhoso e de felicidade que jamais esquecerei. Foi um prazer e uma honra ter sido campeão com vocês".

Fonte: Record
Foto: Reuters


_______________________________________________________



Casa Branca impede CNN, N.Y. Times e outros de assistir a conferência imprensa

Resultado de imagem para Casa Branca impede CNN, N.Y. Times e outros de assistir a conferência imprensa
Vários conhecidos órgãos de comunicação social foram esta sexta-feira impedidos de participa na tradicional "conferência de imprensa das sextas-feiras".
O New York Times, a televisão CNN, o Los Angeles Times e o website Politico estão entre as organizações cuja entrada foi barrada. A conferência de imprensa seria com Sean Spicer, o porta-voz da Casa Branca e é descrita como uma tradição tão impregnada na cultura como "a mostarda num cachorro-quente".
A CNN reagiu em comunicado afirmando que a decisão é "inaceitável" e que "aparentemente é assim que eles retaliam quando se relatam factos que eles não gostam".
Após ser conhecida a proibição, a agência Associated e a revista Time recusaram-se a entrar na sala, em solidariedade com os jornalistas barrados.
As três grandes televisões norte-americanas - CBS, ABC, e NBC - tiveram acesso à conferência de imprensa, bem como organizações reconhecidamente conservadoras como o Washington Times e o website Breitbart.
A CNN sublinha ainda que vários meios de comunicação estrangeiros, como a BBC, também não receberam convite para entrar.
Fonte: TSF
Foto: Olivier Douleiry / EPA

Mais de 1500 crianças desfilaram no Parque da Cerca


Mais de 1500 crianças participaram no desfile de Carnaval organizado pela Câmara Municipal da Marinha Grande, na manhã do dia 24 de fevereiro, no Parque da Cerca.

O colorido dos disfarces, a animação, a música carnavalesca e a boa disposição de alunos, professores e funcionários foram os ingredientes do corso que partiu do estacionamento junto ao Arquivo Municipal em direção à Avenida Infante D. Henrique. Chegadas à Rotunda do Atrium, as crianças voltaram pela mesma avenida até à Rotunda do Rotary, para seguirem pela Rua dos Bombeiros Voluntários até à Praça Guilherme Stephens. Os participantes entraram depois pelo Jardim Stephens em direção ao Arquivo Municipal, para em seguida percorrerem o Parque da Cerca onde se deu por concluído o desfile.

Ao longo do percurso foram milhares as pessoas que se associaram para assistir à passagem das crianças, observando os diferentes fatos das escolas que optaram por tema livre ou os disfarces centrados em determinados temas de outros estabelecimentos de ensino.

Participaram nesta iniciativa os seguintes jardins-de-infância (JI) e escolas do 1º ciclo do ensino básico (EB) públicos e privados das freguesias de Marinha Grande e Moita:

Agrupamento Nascente | JI Boavista, JI Cumeira, JI Trutas; EB Cumeira, EB Engenho, EB Garcia, EB João Beare, EB Picassinos, EB Trutas;

Agrupamento Poente | JI Amieirinha, JI Ordem, JI Fonte Santa, JI Moita; EB Várzea, EB Moita, EB Guilherme Stephens, EB Fonte Santa, EB Ordem;

Estabelecimentos de ensino particular | O Recreio, Pátio da Inês.

O Desfile de Carnaval 2017 contou com o apoio dos Agrupamentos de escolas, PSP da Marinha Grande e Bombeiros Voluntários da Marinha Grande.

Alteração ao regulamento do Orçamento Participativo


Consulta pública
Alteração ao regulamento do Orçamento Participativo

A Câmara Municipal da Marinha Grande tem em curso o período de constituição de interessados e de apresentação de contributos no âmbito da segunda alteração ao Regulamento do Orçamento Participativo, até ao dia 10 de março.

Os contributos de quaisquer interessados podem ser apresentados, através de formulário próprio disponível no sitio de internet www.cm-mgrande.pt.

Esta alteração é considerada dada a necessidade de adequar a calendarização das  fases do  Orçamento Participativo, previstas no respetivo regulamento municipal, mais concretamente do horário a que devem iniciar-se e terminar as fases de operacionalização (respeitante à apresentação de propostas) e a da votação, com vista   a   otimizar   as   condições   das   mencionadas   etapas   do   processo   e   permitir   o   contacto   dos participantes com   os   serviços   municipais   e   de   estes   com   a   empresa   fornecedora   da   aplicação informática que gere todo o processo do Orçamento Participativo.

Os  interessados  dispõem  do  prazo  de  dez  dias  úteis,  a  contar da   publicitação   no   sítio   institucional   de   Internet,   para   se   constituírem   como   interessados  e apresentarem  os  seus  contributos  para  a alteração do  referido  Regulamento,  através  de  formulário disponível para o efeito.

Foyer da Casa da Cultura “100 anos da Inspeção do Trabalho em Portugal”



O Foyer da Casa da Cultura Teatro Stephens tem patente a exposição “100 Anos da Inspeção do Trabalho em Portugal”, até 17 de março, organizada pela  Autoridade para as Condições do Trabalho, com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande.

Trata-se de uma exposição comemorativa do centenário da Inspeção do Trabalho Portuguesa, onde se apresentam os marcos históricos deste período de 100 anos. É destacada a influência da Organização Internacional do Trabalho sobre o mundo laboral português, a matriz do Direito do Trabalho e o seu ajustamento aos novos cenários, as instituições enquadradoras da dinâmica do Trabalho, em particular a Inspeção do Trabalho. 

A exposição pode ser visitada gratuitamente, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Sorrisos e lágrimas de alegria: celebre os dias de orgulho nacional


Da abolição da escravatura e da pena de morte, passando pela entrada na CEE e a conquista das medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos, sem esquecer a vitória no Campeonato Europeu de Futebol há, definitivamente, dias em que Portugal e os portugueses foram realmente felizes. Dias em que o povo português sentiu na pele a genuína sensação de felicidade, dias em que os portugueses saíram à rua ou, no mínimo, não conseguiram evitar um sorriso de orgulho. São esses os dias que a jornalista Elizabete Agostinho quis homenagear no seu mais recente livro, Os Dias em Que Portugal Foi Feliz, que chega às livrarias a 1 de Março.
Autora de livros como As Grandes Cartas de Amor, já traduzido em Espanha, Feliz Divórcio Nascemos para Ser Felizes – A Vida de Emanuel Contada pelo Próprio, Elizabete Agostinho reúne, neste novo livro, os dias que trouxeram orgulho à história de Portugal. Dias que nunca nos cansaremos de recordar e celebrar.
Afinal, o que têm em comum os dias 22 de Abril de 1500, 1 de Dezembro de 1640, 25 de Abril de 1974 e 10 de Julho de 2016?  Em 1500 os portugueses descobriram o Brasil, em 1640 reconquistaram a independência, em 1974 voltaram a saborear a liberdade, e no Verão de 2016 foram campeões da Europa de futebol. Este é o livro que recupera os momentos em que os portugueses foram grandes, generosos e iluminaram o resto da humanidade. Organizado de Janeiro a Dezembro, Os Dias em Que Portugal Foi Feliz permite descobrir, ao longo do ano, os momentos mais exaltantes da nossa história. Para sempre celebrar.

 Os Dias em Que Portugal Foi Feliz
Elizabete Agostinho
14x21
304 páginas
16,50 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 1 de Março
Guerra e Paz Editores


R. Conde Redondo, 8, 5.º Esq.
1150-105 Lisboa | Portugal


Carnaval de Estarreja: Desfiles invadem a cidade

Hoje é o primeiro dia do resto da alegria. Em Estarreja o Carnaval não são três dias, pois os festejos já decorrem há mais de um mês, mas a partir de hoje e até terça-feira a festa entra em ebulição. Seja pelos corsos: Desfile Noturno das Escolas de Samba esta noite às 21h30 e os Grandes Corsos de domingo gordo e terça de Carnaval, às 14h30. Seja pelo programa cultural: Crassh e Orquestra Toc’Acordar no sábado à noite, Giro de Bailes com Chalo Correia, no Cine-Teatro (22h), Baile do Farnel nos Bombeiros e Forró Miór na Praça Francisco Barbosa (23h), na segunda-feira de Carnaval.

A foliar desde 1897, Estarreja vive nestes dias o pico máximo de animação. Hoje, as cinco escolas de samba saem à rua, estreando as novas alegorias e fantasias na passerelle do samba, em frente ao Edifício dos Paços do Concelho. O Desfile Noturno junta mais de 700 figurantes, entre percussionistas, passistas, baianas e outros figurantes. A entrada custa 5€ (com acesso gratuito à bancada até a sua lotação) e as crianças até aos 12 anos não pagam.

Domingo gordo e terça-feira de Carnaval, vive-se um dos pontos altos do evento, o Grande Corso Carnavalesco com a presença dos 12 grupos, 13 carros alegóricos e 1000 figurantes. Os cortejos são caracterizados pelo ritmo das 5 escolas de samba e pelas brincadeiras dos 7 grupos de folia, que desde há uns meses trabalham empenhadamente para apresentar um espetáculo com qualidade, cor, criatividade, ritmo e animação. O bilhete de entrada custa 5€, sendo gratuito para crianças até aos 12 anos. O acesso à bancada tem um valor de 5€.

Toca’Acordar põe miúdos e graúdos a dar espetáculo


Envolvendo a comunidade para que também faça parte deste evento memorável e que faz parte do ADN de Estarreja, o projeto Toc’Acordar reúne mais de 50 participantes de todas as idades (entre os 7 e os 77!) e de todos os lugares, que depois de terem ensaiado em workshops específicos, vão agora apresentar um espetáculo vibrante no sábado à noite, dia 25, às 21h30. Orientada pelos Crassh, a Orquestra Toc’Acordar dá o toque de caixa na rua, junto ao Cine-Teatro, desfilando pela Rotunda das Bateiras em direção à Praça Francisco Barbosa, onde apresentará o espetáculo final. Saia para a rua e junte-se aos Toc’Acordar. As entradas são livres.

Bailes para todos os gostos

O Giro de Bailes está marcado para segunda-feira à noite, 27 de fevereiro, e quer pôr Estarreja a dançar. Com entradas livres, a partir das 22h00, o cantor e compositor angolano Chalo Correia dá música no Cine-Teatro de Estarreja, num baile aberto a todos os foliões que não dispensam um reconfortante pezinho de dança. A noite de ritmos quentes continua na Praça Francisco Barbosa com Forró Miór, a partir das 23h. O quarteto italo-argentino-brasileiro mistura o estilo musical do nordeste brasileiro com ritmos de outras latitudes latinas como a milonga, rumba ou candombe. Um espetáculo explosivo com tons de latin jazz e world music, fazendo com que todos dancem, mesmo não sendo dançarinos de forró. E o mítico Baile do Farnel recupera uma tradição no Salão Nobre do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Estarreja.

Pela noite dentro, a cidade mascara-se nos bares do centro onde as habituais festas e a folia se concentram. O convite está lançado: escolha a sua fantasia e entre na folia em Estarreja!   


Informações

Valor dos bilhetes
GRANDES CORSOS CARNAVALESCOS
Entrada 5 € | Entradas gratuitas para crianças até aos 12 anos | Acesso à bancada 5 €

Desfile noturno das Escolas de Samba. 5 € (acesso gratuito à bancada até à sua lotação)

Carnaval Infantil. Entrada livre | Acesso à bancada 2 €

Venda de bilhetes
Casa da Cultura: Segunda a sexta 9h-20h | Sábados 9h-13h
No dia dos desfiles: Bilheteiras no recinto

Acessos
. De comboio [O evento fica a 5 minutos a pé da Estação de Comboios]
Linha do Norte » Estação de Estarreja
Parceria CP » Bilhete Especial 2€, ida e volta, nos comboios urbanos do Porto. Válido nos dias 26 e 28 (compra no próprio dia) e na noite de 27 de fevereiro (compra antecipada entre 22 e 26). + info aqui


. De automóvel Via rápida A29
Autoestrada A1 (nó de Estarreja)
EN109
A25 (sul de Estarreja - nó de Fermelã)

Transfer gratuito do Parque Norte
Assista aos Grandes Corsos Carnavalescos comodamente e deixe o carro num dos nossos parques de estacionamento. Asseguramos o transporte desde o Parque Norte (junto à EB Padre Donaciano Abreu Freire) até ao recinto da Cidade do Carnaval, a partir das 13h30. No final, estaremos à sua espera para o trazer de volta ao seu carro.

:: A partir das 13h30 até ao início do evento e no regresso



+ INFO
carnaval@acestarreja.pt | 234 840 600

CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja

Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

Qualificar, Para Ganhar A Aposta Da Marcenaria E Da Carpintaria!


No intuito de manter a tradição carregalense e as boas práticas, ao nível do fabrico de mobiliário de qualidade e excelência, decorreu no dia 23 de fevereiro de 2017, pelas 10:00h, no auditório do Centro Cultural de Carregal do Sal, uma sessão de apresentação a cargo da empresa JR Silva que, em articulação com o Centro de Emprego de Dão-Lafões, manifestou o seu mais elevado interesse na constituição de grupo(s) de formação nas áreas de Marcenaria e Carpintaria.
A sessão de apresentação teve como público-alvo pessoas desempregadas do Concelho, tendo estado presentes na sessão, a Vereadora da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Drª Ana Cristina Borges, o Diretor do Centro de Emprego Dão Lafões, Dr. Gonçalo Ginestal, o Dr. António Vicente Marques e Ilídio Gaspar em representação da Fábrica J. R. Silva e os técnicos do Centro de Emprego Dão-Lafões e do Gabinete de Inserção Profissional, Márcio Sá e Carla Ribeiro, respetivamente.
Abriu a sessão a Vereadora da Câmara Municipal, seguindo-se a intervenção do Dr. António Vicente que descreveu, de forma sucinta, o trabalho que é realizado naquela estrutura fabril. Por conseguinte, enfatizou que o bom trabalho desenvolvido depende da capacidade e da boa vontade de todos os colaboradores, sendo um desafio ao alcance de todos aqueles que o queiram abraçar e que anseiam ter a sua oportunidade para trabalhar.
A terminar a sessão, o Diretor do Centro de Emprego de Dão-Lafões, Dr. Gonçalo Ginestal, disponibilizou-se para o esclarecimento de quaisquer dúvidas por parte do público presente.
Procedeu-se, ainda, à distribuição de fichas de inscrição pelos interessados no processo formativo que, num futuro próximo, poderá proporcionar um posto de trabalho qualificado.
Por último, o representante da J. R. Silva Ilídio Gaspar realçou o enorme esforço prestado na mobilização dos participantes, tendo concluído que esta foi, sem dúvida, uma iniciativa gratificante e enriquecedora.

Corso Escolar do "Carnaval de Torres"

Mais de 8 mil "jovens foliões" deram início ao Carnaval de Torres deste ano

Pinóquios, cubos mágicos, polícias e ladrões, cowboys, feiticeiros, legos, piratas… mais de 8 mil “jovens foliões” abriram o programa do Carnaval de Torres 017 que este ano tem como tema “Brinquedos e brincadeiras”.


Os estabelecimentos de ensino do concelho de Torres Vedras, 78 no total, convergiram para o centro de Torres Vedras onde alunos de vários níveis de ensino criaram aquele que é provavelmente o maior corso escolar do país.


Com música no pé e uma alegria contagiante, os alunos, auxiliares e professores mostraram com orgulho o trabalho que realizaram nas semanas que antecederam o Carnaval com as suas sempre originais máscaras.

As ruas encheram-se de público para assistir a este momento inicial do Carnaval de Torres Vedras deste ano, com milhares de familiares a apoiarem e fotografarem os seus meninos. Mais de 30 mil pessoas ocorreram esta manhã à zona central de Torres Vedras.


O Carnaval prossegue em Torres Vedras hoje à noite com a cerimónia de entronização de Suas Altezas Reais, os Reis doCarnaval de Torres. A partir das 22h30, com partida na estação de comboios, o respetivo cortejo prosseguirá pela principal artéria da cidade, a avenida 5 de outubro, e em frente ao edifício da Câmara Municipal terá lugar a entronização dos “monarcas da folia”. Trata-se de um momento solene, de forte sátira, em que os reis receberão as Chaves da Cidade, das mãos do presidente da Câmara Municipal. A partir de então, os destinos de Torres Vedras ficam nas mãos de Suas Altezas Reais, pessoas muito conhecidas localmente que se distinguem por serem grandes foliões e sempre dois homens por tradição – Ricardo Miranda (rei) e Ricardo Rodrigues (rainha).

Carnaval de Torres pode ser acompanhado a par e passo no respetivo facebook e em: www.carnavaldetorres.com.