segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Macroscópio – Textos para reflectir sobre os tempos que vivemos

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

O Macroscópio podia ser hoje dedicado à ameaça de uma escalada nuclear entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, ou ao recorrente tema dos incêndios florestais, ou mesmo aos números do crescimento económico. Contudo optei por escolher apenas um texto sobre cada um destes temas para, em alternativa, vos propor outras leituras, porventura mais surpreendentes, originais ou mesmo iconoclastas. Umas mais próximas da actualidade, outras sobre debates eternos. Mas comecemos pelos textos que referem os temas que enchem os noticiários.
 
Fogos florestais. A leitura que proponho não é sobre Pedrógão Grande ou sobre a entrevista do ministro da Agricultura onde este já se vê parte da história de Portugal (“Governo fez a maior revolução que a floresta conheceu desde os tempos de D. Dinis”). O texto é do El Pais e reflecte sobre a forma como se combatem incêndios do lado de lá da fronteira. O interesse é que muitos dos temas são os mesmos – ora leiam: “Cuanto más eficaces se hacen las autoridades españolas en extinguir pequeños fuegos, más contribuyen a la formación de otros incendios más grandes” escreve Alejandro García Hernández, um académico especializado em fogos florestais em ‘Pastorear’ los incendios forestales. Eis uma passagem significativa, a ler com atenção pois a nossa floresta tem muitos pontos em comum com a espanhola: “Lo ideal es que nuestros montes permanezcan resistentes a los regímenes naturales de incendios, y muy resilientes para su rápida recuperación ante los incendios extraordinarios. Los paisajes mediterráneos son de los más resilientes del mundo, dado que la inmensa mayoría de sus especies han desarrollado mecanismos de regeneración tras los incendios de gran eficacia. Nuestras especies arbóreas son también bastante resistentes gracias a cortezas gruesas o corchosas, a portes robustos y grandes secciones que soportan el paso frecuente de fuegos de suelo rápidos. El problema es que la acumulación de matorral y combustible fino en torno al arbolado, por abandono de usos y exceso de celo en la extinción de los incendios que deberían constituir su régimen natural, hace que el fuego se instale más tiempo junto al tronco y acabe por prenderlo arruinando así la resistencia inicial de las especies y comprometiendo la capacidad de autosucesión del sistema.”
 
Crescimento económico. Os 2,8% de crescimento no segundo trimestre ficaram aquém das expectativas mais recentes e, como se trata apenas da chamada “estimativa rápida” do INE ainda há poucos dados para saber como se decompõe esse crescimento. Mas já foram publicar as primeiras análises, como a de Ricardo Santos no jornal online Eco, Crescimento do PIB: acidente de percurso ou sinal de alarme?. Eis uma passagem significativa: “Ainda que este trimestre não ponha em causa a recuperação em curso -– suportada até pelo mercado de trabalho – deverá servir pelo menos de alerta para a prevalência das fragilidades estruturais da economia portuguesa: mesmo com um setor exportador mais pujante do que no passado, há limites para o contributo da procura interna, principalmente do consumo, já que facilmente as importações “eliminam” esse contributo. Ou seja, provavelmente ainda é cedo para esperar por um crescimento económico sustentadamente acima de 2% assente na procura interna – isso só deverá acontecer se o peso das exportações no PIB continuar a aumentar. Entre 2010 e 2016 passou de 30 para 50%, é preciso mais, mas o mais difícil já foi feito!”
 
O nuclear da Coreia do Norte. Aqui o texto que seleccionei é uma análise mais especializada sobre os segredos do rápido desenvolvimento da capacidade de Pyongyang lançar mísseis balísticos. Trata-se de The secret to North Korea’s ICBM success, de Michael Elleman, que é Senior Fellow for Missile Defence do renomado International Institute for Strategic Studies. Nesse estudo ele procura descortinar um dos segredos mais bem guardados do regime, mas ao mesmo tempo expõe as debilidades do programa, concluindo que “It is not too late for the US and its allies, along with China and perhaps Russia, to negotiate an agreement that bans future missile testing, and effectively prevents North Korea from perfecting its capacity to terrorise America with nuclear weapons. But the window of opportunity will soon close, so diplomatic action must be taken immediately.”


Passo agora à proposta de um conjunto de textos soltos, que não têm relação entre si, antes expõem argumentos interessantes ou revelam situações surpreendentes.
 
Crimes de guerraFools, Cowards, or Criminals? é um ensaio do sempre interessante Ian Buruma na New York Review of Books que tem como ponto de partida o longo documentário Marcel Ophuls The Memory of Justice. Texto controverso fala-nos não apenas dos crimes julgados em Nuremberga, mas dos métodos utilizados pelos vencedores. Eis uma passagem reveladora do tipo de reflexão proposta: “Vietnam was not the Eastern Front in 1943. My Lai was not Auschwitz. And Galbraith was certainly no Albert Speer. Nevertheless, this technocratic view of violent conflict is precisely what leads many people so far astray under a criminal regime. In the film, Ellsberg describes the tunnel vision of Speer as “controlled stupidity,” the refusal to see the consequences of what one does and stands for. This brings to mind another brilliant documentary about controlled stupidity, Errol Morris’s The Fog of War (2003), featuring Robert McNamara [que fez parte da Administração Kennedy], the technocrat behind the annihilation of Japanese cities in World War II and the escalation of the Vietnam War in the 1960s. To him, the deliberate killing of hundreds of thousands of civilians was a mathematical problem. Only many years later did he admit that if the US had lost World War II, he could certainly have been indicted as a war criminal.”
 
Notícias do populismoNordic populists struggle with the burdens of power é um trabalho de fundo do Financial Times onde se aborda as próximas eleições na Noruega para procurar saber até que ponto os populistas conseguem lidar com as responsabilidades da governação sem perderem a sua base eleitoral. Mesmo constatando que a situação não é idêntica em todos os países nórdicos – “In Sweden, they have been completely ostracised; in Denmark, taken into the political mainstream; while first in Norway and later in Finland they have gone into government. Norway has become a testing ground for a widespread proposition that the appeal of populist parties will be tamed by being forced to take on the responsibility of government, including such mundane issues as toll roads.” E como provaram os populistas noruegueses? Aparentemente contrariaram algumas ideias feitas: “There are several myths about these parties. The first is that they would auto-moderate and be tamed when they enter office. The other is they are incapable of governing. Does the Progress party show populists can govern? Yes, it does,” says Anders Jupskas, the deputy head of the Center for Research on Extremism at the University of Oslo.”
 
E o Brexit continua. Matt Ridley é um autor surpreendente, capaz de escrever sobre biologia (é dele Genoma) como sobre história económica (veja-se o desafiante O Otimista Racional, onde aborda a evolução do bem estar nas nossas sociedades). Por isso leio-o sempre que posso, e na sua coluna de hoje no The Times de Londres, I am more confident than ever about Brexit, ele desafia mais uma vez a opinião dominante, para quem tudo vai correr mal no processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Eis uma passagem: “Putting aside the negotiating bluster, I am also encouraged by the fresh thinking already emerging on policy. In recent months I have had conversations about immigration policy with Australians, fishing policy with Icelanders, farm subsidies with Swiss, environmental policies with Americans and tobacco control with Canadians. These conversations no longer end in that despairing realisation that reform is impossible because it requires persuading 27 other nations and a lobby-fodder commission to come to some sort of compromise. Suddenly anything is possible.”
 
Um aviso de quem sabe. Lawrence H. Summers, o antigo secretário do Tesouro da Administração Clinton, publica hoje no Washington Post um texto onde deixa alguns avisos sobre o futuro da economia, considerando que The Fed’s job is about to become much harder. Primeiro, a bonança pode estar a acabar: “There has not been a major bout of financial instability or a foreign financial crisis in the past four years. This good luck is unlikely to continue. There are real risks emanating from China, from signs of overvaluation in parts of U.S. equity markets and from buildups in leverage, as well as from a highly disordered geopolitical situation in which U.S. credibility has fallen sharply.” Depois, há riscos políticos difíceis de avaliar, pois vivemos os dias da Administração Trump: “Perhaps the most profound challenges ahead will be political. There must be more risk now of political interference with the Fed than at any time since the Nixon presidency. In dealing with international matters, the Fed is partnered with an understaffed and amateurish Treasury and a president who is busily dissipating U.S. credibility. Most fundamentally, the temper of the times has turned against technical expertise in favor of populist passion — and the Fed is the quintessential enduring apolitical institution.”


Como é o amor no século XXI? Is Modern Love Endangered?é um curioso texto de Tim Markatos publicado na The Weekly Standard onde se discute The Agony of Eros, um ensaio do académico alemão Byung-Chul Han. Algumas passagens desta análise são perturbantes, como esta em que aborda os efeitos da vulgarização da pornografia: His line of inquiry produces many such brief moments of enlightenment on hot-button topics. Take, for instance, Han’s digressions on pornography. Because porn is a necessarily self-serving venture, it poses an existential threat to true eros by reframing sex as simply one more commodity to be put on display for comparison and consumption. “What is obscene about pornography,” he writes, “is not an excess of sex, but the fact that it contains no sex at all.” Devoid of the spiritual dimension of a properly understood, other-centric sexuality, the sexuality on display in pornography is nothing but a shadow of the real thing. Yet the wide availability of pornography today is quickly erasing this distinction, for as Han notes, “even real sex is turning into porn.”
 
A ideia do Rendimento Básico UniversalWhy a Universal Basic Income Would Be a Calamity é uma crítica frontal deste conceito, escrita por Dan Nidess no Wall Street Journal. Neste texto ele critica o que considera ser o paternalismo das elites – “How long before the elites decide the unemployed underclass shouldn’t have the right to vote?” – e argumenta que uma prestação social daquele tipo destruiria o contrato social em que assentam as nossas sociedades: “At the heart of a functioning democratic society is a social contract built on the independence and equality of individuals. Casually accepting the mass unemployment of a large part of the country and viewing those people as burdens would undermine this social contract, as millions of Americans become dependent on the government and the taxpaying elite. It would also create a structural division of society that would destroy any pretense of equality.”


Tempo de férias. Passando a um registo mais leve, encontrei no alemão Handelsblatt uma análise das razões por que os alemães são tão fanáticos no que toca a gozarem as suas férias. Em Why Germans Take their Vacations so Seriously constata-se que “It's hard to get much done in Germany during August because Germans consider holidays a human right”, e que a regra é “Work hard, then play hard, and be sure to keep the two separate.” A prática não é nova, mas assenta em traços culturais bem marcados: “Americans tend to see long hours at their desks as a badge of honor, and numbers back up the idea of being a martyr to your job: Various studies have found that less than half of Americans use all of their allotted days off. Germans see putting in too much overtime as an embarrassment – it means you couldn’t complete your allotted tasks in the given time. Worth noting too: Unlike Americans, Germans – and most Europeans – take almost all of their vacation days. To this century, they see them as a federally mandated, and completely necessary, human right. For Germans, it is clear: What the government has given, no manager (nor any urgent business in August) can take away.”
 
Histórias com cocaína dentro. Termino esta selecção com um daqueles especiais do Observador com que se entra em mundos menos conhecidos. Trata-se de Das festas de sexo hoje, à francesa Charlotte nos primeiros clubs. Histórias de 100 anos da cocaína em Portugal, um trabalho de Tânia Pereirinha dividido em quatro partes:
  1. 1859 – 1917. Remédio para as dores, histeria, sífilis e até azia
  2. 1917 – 1927. Charlotte, a primeira traficante
  3. 1980 – 1999. “Olha a branquinha da boa!”
  4. 2005 – 2017. Prostituição e “telecoca”
Deixo-vos, como aperitivo, o parágrafo final, pois este deixa-nos o estômago apertado e quase que obriga a ler o resto para se perceber como se chegou aqui: “Tal como aponta para um canto agora deserto nas traseiras da Maria Pia, junto ao graffito de um cão que engole um homem — “Da última vez que aqui estive vi ali dois indivíduos a terem relações sexuais em troca de cocaína” –, também conta, parco em detalhes, a história da “menina dita normal”, filha de pais divorciados, que está prestes a completar 18 anos, começou a fumar charros aos 12, apanha bebedeiras frequentes desde os 14, e aos 16 experimentou pela primeira vez cocaína. “Há dois anos, esteve com três homens, um deles muito conhecido aí na praça, num hotel de luxo de Lisboa. Hoje em dia, na Internet encontra-se tudo, é muito fácil. A quantidade de gente que está a consumir cocaína nunca mais acaba. E isso quer dizer que a prevenção falhou.
 
E é tudo por hoje, num Macroscópio um pouco mais extenso do que o habitual, mas que vai bem à conta do feriado de amanhã. Espero que as sugestões tenham sido úteis e que possam ter horas de bom descanso e leitura.

 
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HOMENAGEM A IDALÉCIO CAÇÃO

Os que amam o torrão gandarês onde nasceram estão gratos a Idalécio Cação, pela tarde do dia 13 de agosto, domingo, em que ele nos fez viajar por Sítios Nossos Conhecidos, principiando pela visita ao local, de Moinhos da Gândara, onde o escritor cria Raízes na Areia e, onde o amigo de infância, Mário Cardoso, numa encenação sobre a sua infância, pescou com ele rouvacos numa vala e apanhou míscaros no meio de pinhais.
Num salto à Sede da Junta de Freguesia, o Vereador da Cultura da Figueira da Foz, Dr. António Tavares, o Presidente da Junta, Paulo Rodrigues e os três filhos do escritor descerraram lápides da inauguração da Biblioteca, do Largo Idalécio Cação e do Memorial em nome do escritor de Daqui Ouve-se o Mar. Seguiram-se os discurso da entidades presentes e houve ainda tempo para ouvir o Grupo EmCantos, originário desta freguesia.
Seguiu-se o momento alto das cerimónias nas palavras de António Tavares, com a vivita à Biblioteca, duas músicas tocadas pela cítara de Manuel Ribeiro e a apresentação de O Cerco, por António Canteiro, que se refere a este livro póstumo de Idalécio Cação como a síntese, o resumo, a súmula de toda a sua riquíssima bibliografia, num momento em que o seu autor atinge o pleno, o limite das suas faculdades. Esta obra, pela sua temática, contexto de escrita e também por aquilo que condensa em pensamento, será comparável a obra de Carlos de Oliveira — que escreveu pouco mais de uma dezena de livros — e que, se os quisermos ler todos, comprimidos num só, bastar-nos-ia o romance “Finisterra”, o último que escreveu. Assim acontece com O CERCO, livro que reúne e funde a temática idaleciana, não só em termos de matéria lexical, como da orquestração fónica, de tudo o que até aqui escrevera. Esta temática é vertida em pensamento — em sentido lato — é aquilo que encontramos aqui, nesta Biblioteca, pois foi a partir dela, de todos os seus livros, jornais, revistas e folhetos, que o escritor formou e aperfeiçoou o seu itinerário cogitativo pela literatura, estampando-a no breviário que hoje apresentamos.
Uma referência à badana do livro, da autoria de Joaquim Correia, com alusão à mestria com que, enquanto jovem agricultor de enxada, muitas vezes baldeou, das profundezas da terra para a luz do sol, as sublimes areias da Gândara e, ainda, para a soberba imagem da capa, com o vento, este um pouco mais forte, que, ainda de acordo com António Canteiro, proveio da urdidura artística de Celestino Alves André, uma ventania daquelas que acompanha a passagem das viaturas numa autoestrada, que arrastam atrás de si ramagens dos pinheiros, que as dobram e, na curva de estrada, as casas foram recostadas, afastadas para o lado, para um recanto, encolhidas, como se o demónio de uma serpente gigante, que veio por ali desenfiada, e se intrometesse pelas aldeias adentro, cortando cerce a amizade ancestral entre vizinhos, mais parecia uma lança em áfrica, ou a muralha da China (primeiro título deste romance), cercando as suas gentes lá dentro.
Por fim, rumámos todos ao Parque da Tapada, para uma sardinha a pingar na broa, acompanhada de vinho tinto, como tanto apreciava em vida o escritor.
Poeta: António Canteiro


Honeywell y Pronatura presentan un nuevo programa de educación ambiental en la Ciudad de México


por Yesica Flores
• El programa Honeywell Institute for Ecosystems Education (HIEE) busca inspirar a maestros y alumnos a través de lecciones prácticas
El día de hoy, maestros de 12 escuelas secundarias de la Ciudad de México comenzaron un innovador curso de verano medioambiental que combina clases instructivas con actividades diversas en el exterior. Honeywell Institute for Ecosystems Education (HIEE), una alianza entre Honeywell y Pronatura, trae por primera vez a México un programa único que acerca a maestros y alumnos en una nueva manera de enseñar y aprender sobre sustentabilidad y protección ambiental.
HIEE empodera a docentes para que puedan inspirar a los estudiantes a identificar y abordar cuestiones medioambientales como energía, biodiversidad, transporte y agua. HIEE utiliza la metodología de Eco-Schools, un programa global que motiva a los jóvenes a involucrarse en su entorno a través de lecciones y prácticas para protegerlo.
“Pronatura y Honeywell reconocen el valor de la educación ambiental”, fueron las palabras de Kathy Gregoire, Directora de Pronatura. “Es emocionante trabajar con Honeywell en una colaboración que labore con escuelas locales mientras transforma sus comunidades y forma las perspectivas de ciudadanos que en un futuro próximo serán responsables de nuestro ambiente.”
La meta es que cada maestro trabaje con sus estudiantes para desarrollar proyectos en sustentabilidad específicos en sus escuelas. Los proyectos pueden ser sobre el ahorro de energía, conservación del agua, reciclaje, creación de jardines o seguridad alimentaria.
“Honeywell, es una de las compañías industriales de software líderes en el mundo, que se compromete a crear la próxima generación de defensores ambientales a través de programas que transforman vidas,” dijo el Presidente de Honeywell México y Centroamérica, Craig Breese. “El programa Honeywell Institute for Ecosystems Education busca empoderar a nuestros docentes y alumnos para que tomen un rol activo en la creación de escuelas y comunidades sustentables. Estamos orgullosos de trabajar en alianza con el talentoso personal de Pronatura, el cual aporta su experiencia, compromiso y pasión a este emocionante programa.”
Breese y Gregoire estuvieron presentes en la inauguración del programa, llevada a cabo hoy en la Escuela Secundaria Técnica No. 40 al sur de la Ciudad de México. Durante el evento, los ponentes enfatizaron la importancia de las acciones para generar un cambio positivo en la comunidad, uno de los temas que será discutido durante el programa.
El entrenamiento se llevará a cabo a lo largo de esta semana en el centro de capacitación de Pronatura, el Centro de Ingeniería y Desarrollo de Honeywell Technology Solutions y espacios de las instituciones educativas públicas que participan. Los proyectos escolares se desarrollarán e implementarán a lo largo del ciclo escolar 2017-2018.
Las escuelas que participarán en esta edición son Secundarias Técnicas No. 28, 39, 40, 43, 49, 54, 56, 67, 79 84, Colegio Contadero, y Colegio Madrid.

Sobre Honeywell
Honeywell (www.honeywell.com) es una compañía Fortune 100 de software industrial que entrega soluciones específicas de industria a nivel global que incluyen productos y servicios aeroespaciales y automotrices; tecnologías de control para edificios, hogares e industriales; así como materiales de desempeño. Nuestras tecnologías pueden ayudar en todo, desde aeronaves, automóviles, casas y edificios, hasta plantas de manufactura, cadena de suministro y a los propios trabajadores, para que estén mejor conectados y hagan nuestro mundo más inteligente, seguro y más sostenible. Para más noticias e información, por favor visita http://www.honeywell.com/newsroom.

Honeywell inicia operaciones en México desde 1936. Actualmente cuenta con más de 17,500 empleados en el país distribuidos en quince plantas de manufactura, un laboratorio de pruebas para desempeño de turbo cargadores, un centro de servicio para soluciones en seguridad y productividad, un centro de servicios administrativos y de soporte al cliente, además de cinco centros de investigación y desarrollo.
Acerca de Honeywell Hometown Solutions
El programa Honeywell Institute for Ecosystems Education es parte de Honeywell Hometown Solutions, la iniciativa de ciudadanía corporativa de la compañía que se enfoca en cinco áreas de vital importancia: educación en ciencias y matemáticas; seguridad y protección familiar; vivienda y alojamiento; hábitat y conservación, y ayuda humanitaria. En conjunto con instituciones públicas y no lucrativas, Honeywell ha desarrollado importantes programas para cubrir estas necesidades en las comunidades en donde opera.
Hace más de una década, Honeywell comenzó una asociación con New Jersey Audubon para crear Honeywell Institute for Ecosystems Education en Jersey City, New Jersey. A la fecha, más de 1,000 estudiantes se han centrado en crear escuelas más sostenibles. Para obtener más información, visite la página http://citizenship.honeywell.com/.

Sobre Pronatura
Pronatura México es una organización ambiental con larga y reconocida trayectoria en el país, cuya misión es conservar la flora, la fauna y los ecosistemas prioritarios, promoviendo el desarrollo de la sociedad en armonía con la naturaleza.
Desde su creación, en 1981, por un grupo de empresarios y académicos mexicanos, ha impulsado cambios de comportamiento en la sociedad para lograr mejores modelos de uso y manejo de recursos naturales, los cuales han permitido enfrentar problemas como el desempleo, la migración, la pobreza y otros desafíos que amenazan a las comunidades dueñas de los terrenos prioritarios para la conservación de la biodiversidad.
Pronatura México forma parte del Sistema Pronatura conformado por seis asociaciones civiles con programas en todo el territorio nacional.

ANADIA: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE UM INDIVÍDUO DE 56 ANOS INDICIADO PELA PRÁTICA DE UM CRIME DE HOMICÍDIO NA FORMA TENTADA

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A vítima, com 51 anos, encontra-se internada num estabelecimento de saúde.
A Polícia Judiciária em colaboração com a GNR identificou e deteve um individuo do sexo masculino, indiciado pela prática de um crime de homicídio, na forma tentada, de que foi vítima a sua companheira, com 51 anos de idade.
Segundo nota de imprensa do departamento de investigação criminal “a vítima, no final da noite da passada sexta-feira e após mais uma discussão no interior do estabelecimento de restauração que a mesma explorava com o seu companheiro, em Anadia, foi por este agredida com uma faca, por mais do que uma vez, tendo sido atingida na zona do abdómen e num dos braços.
Os factos criminosos ocorreram num quadro de violência doméstica já recorrente”.   O detido, com 56 anos de idade, foi presente às Autoridades Judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Bombeiros procuram homem perdido na Mata de Quiaios

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Os bombeiros municipais da Figueira da Foz estão a proceder a buscas para encontrar um homem que se perdeu na Mata Nacional de Quiaios, mancha florestal situada no norte do concelho.

Em declarações à Lusa, Nuno Osório, comandante dos bombeiros municipais, disse que o alerta foi dado por um popular a uma equipa de sapadores florestais, tendo sido enviados para o local - uma zona de pinhal situada entre o oceano Atlântico e a estrada nacional (EN) 109 de ligação a Aveiro - duas moto-4 e um veículo de apoio.

Segundo o comandante dos bombeiros, o alerta foi dado às 16h35 e o homem tem estado em contacto telefónico com as autoridades, embora em localização ainda desconhecida.

Pouco mais de uma hora depois, a mesma fonte confirmou à agência Lusa que o homem foi encontrado.

"Desorientou-se e não conseguia regressar ao carro. Como manteve o contacto telefónico, demos-lhe referências para se movimentar, encontrou um dos números dos talhões da Mata e fomos lá buscá-lo facilmente", disse Nuno Osório, comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz.

De acordo com a mesma fonte, o homem reside na freguesia de Maiorca, na zona leste do concelho, e quando se perdeu contactou um familiar que avisou uma equipa de sapadores florestais.

Estes alertaram os bombeiros, que deslocaram para o local - uma zona de pinhal situada entre o oceano Atlântico e a estrada nacional (EN) 109 de ligação a Aveiro - duas moto-4 e uma viatura de apoio.

Fonte: Lusa
Foto: © Reuters

Tribunal de Oeiras aceita candidatura de Isaltino Morais

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Numa nota enviada às redações, o movimento “Isaltino – Inovar Oeiras de Volta” argumenta que foi notificado pelo tribunal de Oeiras de que a candidatura autárquica foi aceite.

O ex-presidente da Câmara e novamente candidato autárquico recorreu na passada semana da decisão do Tribunal de Oeiras de não aceitar a candidatura por alegadas irregularidades na recolha de assinaturas.
O juiz Nuno Cardoso considerou que não estavam devidamente identificados os candidatos apresentados na lista.

Uma apreciação que Isaltino Morais contesta, garantindo que todos os subscritores da candidatura sabiam quem estavam a apoiar, considerando que a candidatura “respeita escrupulosamente a Lei”, realçando que as folhas de recolha de assinatura indicavam que “os abaixo assinados declaram, por sua honra, apoiar a lista de candidatos à eleição acima identificada, constituída pelos cidadãos que constam da lista anexa”.

O ex-autarca, que em abril anunciou o seu regresso à Política como candidato à Câmara de Oeiras depois de ter sido preso, considerou que "rejeitar a candidatura é um absoluto desrespeito pelos milhares de cidadãos que livremente a subscreveram".

Isaltino Morais disse “estranhar” que a candidatura tivesse sido rejeitada com estes argumentos, enquanto aponta o dedo ao candidato adversário, o também independente Paulo Vistas, acusando-o de recolher assinaturas sem ter presente as listas de candidatos.

Isaltino contestou por isso, “inacreditável a disparidade de critérios de um mesmo juiz”, lançando uma suspeita sobre o magistrado, dizendo que ele era padrinho de casamento de Paulo Vistas e contestando a sua imparcialidade.
Juiz fora do processo
O juiz que rejeitou as candidaturas independentes de Isaltino Morais, mas também de Sónia Gonçalves à Câmara de Oeiras ficou entretanto fora do processo, extinguindo-se o incidente de suspeição pedido pelos candidatos.

Um despacho do Tribunal de Oeiras, emitido na sexta-feira, informa que os requerimentos de incidente de suspeição apresentados pelo grupo Isaltino - Inovar Oeiras de Volta e pelo movimento independente Renascer Oeiras 2017 "não se justificam", uma vez que o juiz Nuno Cardoso, que chumbou as candidaturas, esteve de turno de 1 a 8 de agosto e "não mais terá intervenção no processo eleitoral".

"Assim sendo, e uma vez que as questões suscitadas nos requerimentos apresentados, não poderão ser decididas em sede de incidente de suspeição, e verificando-se (...) que o senhor juiz subscritor do despacho em crise não mais terá intervenção nos autos de processo eleitoral, declaro extinta a presente instância incidental", sustenta.



Fonte: RTP Notícias

A VI Caminhada Solidária da ADASCA vai decorrer no dia 10 de Setembro


A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro – ADASCA, no âmbito da comemoração do seu 10º. Aniversário (já a caminhado dos 11 anos de existência) vai realizar a sua VI Caminhada Solidária na data indicada no cartaz acima.

As edições anteriores têm decorrido no domingo a seguir à comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue como é do conhecimento público. Este ano, infelizmente, por motivos de impedimento do presidente da direcção, Joaquim Carlos, uma vez que foi sujeito a uma operação ao coração, a direcção achou por bem promover a iniciativa numa data mais oportuna.


Esta VI Caminhada tem um propósito muito claro, aliás, considerado de interesse público: angariação de fundos para aquisição de uma viatura usada, que reputamos tão necessária como o pão para a boca.


O valor de inscrição pode-se considerar simbólico e acessível a todos, sendo de apenas 5€.

Quem se sentir motivado a apoiar com um valor superior, a direcção agradece na medida em que é necessário liquidar o valor da respectiva viatura já adquirida.

O pedido de apoio financeiro que foi endereçado em carta registada às Freguesias que integram os Conselho de Aveiro, apenas a Freguesia de Esgueira contribuiu com 200€ e a Freguesia de Eixo/Eirol com 100€, S. Jacinto e Aradas com um não em seco, as restantes tão pouco se dignaram responder até à presente data. 

Quanto à colaboração|apoio da Câmara Municipal de Aveiro, não adianta desperdiçar tempo com considerações, aconselhamos os leitores a ler pelo link o que está disponível da associação.

O tempo é favorável para sermos consequentes, como diz o sábio texto bíblico: quem não é por nós, é objectivamente contra nós, digam o que disserem. Ficámos a saber que entre as associações existentes no Conselho de Aveiro umas são mais iguais do que outras. Como é que uma associação com 10 anos de existência foi colocada de lado? Por não ser desportiva? Estamos perante uma retaliação de natureza politica? Somos integralmente pela vida...

Não é propósito da direcção mandar fazer mais T-shirts, apenas foram encomendados bonés alusivos aos 10 anos da ADASCA.

O percurso e ficha para inscrição vão ser disponibilizados no site, uma vez que já recebemos o parecer da PSP restando agora a respectiva licença camarária.


Volta a Portugal: Amaro Antunes vence etapa-rainha, Alarcón tem vitória na mão

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Raúl Alarcón reforçou a liderança e dificilmente vai deixar escapar a camisola amarela no contrarrelógio final, em Viseu.
O ciclista português Amaro Antunes (W52-FC Porto) venceu esta segunda-feira a nona e penúltima etapa da Volta a Portugal, cruzando a meta na Guarda acompanhado somente pelo seu colega espanhol Raúl Alarcón, que deixou a corrida praticamente sentenciada.
Nesta etapa-rainha, iniciada na Lousã e com 184,1 quilómetros, Alarcón destacou-se na subida à Torre, contagem de montanha de categoria especial em plena Serra da Estrela, e juntou-se a Antunes, para chegaram à Guarda isolados e completarem a tirada em 4:56.55 horas, com quase cinco minutos de avanço sobre os principais concorrentes. O letão Krist Neilands (Israel Cycling Academy), líder da juventude, foi terceiro, a 1.28 minutos.
Raúl Alarcón reforçou a liderança e dificilmente vai deixar escapar a camisola amarela no contrarrelógio final, em Viseu (20,1 km), para o qual parte com meio minuto de vantagem sobre Amaro Antunes, novo segundo classificado. O espanhol Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé) e o italiano Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), que se afiguravam como principais rivais, perderam tempo irrecuperável, tal como o também espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto), vencedor da Volta em 2014 e 2015.

Fonte: Lusa
Foto: Nuno Veiga/Lusa

Casal de idosos morre de mãos dadas depois de ver aprovado pedido para dupla eutanásia

O casal de 91 anos cumpriu último desejo, ao ver aprovado um raro pedido de dupla eutanásia
Reprodução/Arquivo Pessoal
Nic e Trees Elderhorst, ambos de 91 anos, morreram juntos na sua cidade natal, Didam, na Holanda. O casal de idosos morreu depois de ver aprovado o pedido para que ambos fossem submetidos a eutanásia, em simultâneo.
Estavam casados há 65 anos, mas nos últimos cinco tinham vindo a sofrer uma deterioração da saúde física e mental. Nic Elderhorst tinha mobilidade reduzida, consequência de um acidente vascular cerebral ocorrido em 2012, e a mulher, Trees Elderhorst, revelava também dificuldades em caminhar, além de perda de memória.
"Rapidamente ficou claro que ela não poderia esperar muito mais", afirmou a filha do casal em declarações ao jornal holandês The Gelderlander, citado pelo The Telegraph.
Resultado de imagem para Casal de idosos morre de mãos dadas depois de ver aprovado pedido para dupla eutanásia"O geriatra determinou que a nossa mãe ainda era mentalmente competente. No entanto, se o nosso pai morresse ela poderia ficar completamente desorientada, acabando num lar de idosos, algo que ela desesperadamente não queria. Morrer juntos era o seu desejo mais profundo", adiantou.
Outra das filhas revelou ainda que o casal deu um grande beijo de despedida, acabando por morrer de mãos dadas, de acordo com o planeado.
"É uma coincidência quando ambas as pessoas cumprem os requisitos da eutanásia ao mesmo tempo, portanto, pedidos duplos raramente são concedidos," disse Dick Bosscher, da Associação Holandesa de Voluntary Life Endding.
A Holanda tornou-se no primeiro pais a legalizar a eutanásia, em 2002; no entanto, é raro que um casal seja submetido a este procedimento em conjunto.
Fonte: DN
Foto: ARQUIVO/GLOBALIMAGENS

Buscar ajuda para tratar de saúde mental não é apenas vital, mas também pode melhorar drasticamente a qualidade de vida. Pesquisas indicam que conversar com um terapeuta pode refazer as conexões neurais e também ajudar a encontrar propósito na vida e a lidar com os fatores de estresse do dia a dia. 



Apesar desses benefícios, ainda há uma nuvem de estigma em torno da saúde mental. E é esse tipo de vergonha que muitas vezes impede as pessoas de procurar um terapeuta.

Por sorte, cada vez mais pessoas públicas estão se manifestando a respeito dessa ideia equivocada. Veja algumas das declarações de celebridades que listamos abaixo. Elas são prova de que não há vergonha nenhuma em buscar ajuda.

1. "Pedir ajuda é sempre um sinal de força." - Michelle Obama

Em uma entrevista com a revista Prevention, em 2016, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos elogiou o poder de procurar ajuda -- especialmente para veteranos de guerra que podem estar lidando com transtorno de estresse pós-traumático.
"Encontrei vários ex-militares e cônjuges que estavam hesitantes em pedir ajuda porque achavam que conseguiriam lidar com o problema sozinhos ou que buscar ajuda significava que eles eram fracos", disse ela à revista. "Mas é claro que isso não poderia estar mais longe da verdade ... Nossos militares, veteranos e suas famílias são algumas das pessoas mais corajosas e resistentes que já conheci, e pedir ajuda é sempre um sinal de força."

2. "Meu cérebro e meu coração são realmente importantes para mim. Não sei por que eu não procuraria ajuda para que fossem tão saudáveis ​​quanto meus dentes." -- Kerry Washington

A estrela da série "Scandal" falou sobre terapia em entrevista para a revista Glamour, em 2015. Na entrevista, que também incluiu Sarah Jessica Parker e Obama, ela enfatizou que a razão pela qual ela fala na mídia sobre sua saúde mental é porque sente que o problema deva ser tratado da mesma forma que a saúde física.

"Digo isso publicamente porque eu acho muito importante tirar o estigma da saúde mental", disse ela. "Meu cérebro e meu coração são muito importantes para mim. Não sei por que eu não procuraria ajuda para ter essas coisas tão saudáveis ​​quanto meus dentes. Vou ao dentista. Então, por que eu não iria ao psiquiatra?"

3. "Não é sinal de fraqueza dizer 'preciso de ajuda'" – John Hamm

Hamm discutiu como o tratamento de saúde mental o ajuda a enfrentar os desafios da vida, como sua separação da escritora e diretora Jennifer Westfeldt, em entrevista concedida este ano à revista InStyle.

"Cuidados médicos são cuidados médicos, seja para seu cotovelo, para os dentes ou para o cérebro", disse ele à publicação. "E são importantes." Ele também enfatizou que consultar um profissional não diminui a pessoa ou significa que ela seja frágil.

"Vivemos em um mundo em que admitir qualquer coisa negativa sobre você é visto como fraqueza, quando na verdade é uma força. Não é fraco dizer: 'Preciso de ajuda', disse Hamm. "A longo prazo, é muito melhor, porque você precisa consertar as coisas."

4. "Acho que, tenha você um problema de saúde mental ou não, é bom falar com alguém -- especialmente um profissional." - Demi Lovato

Lovato tem falado abertamente sua saúde mental há anos -- e ela diz achar chocante que as pessoas ainda pensem que o assunto seja motivo de estigma.

"A maior surpresa para mim é a quantidade de pessoas que tem medo de falar sobre saúde mental", disse ela. "Terapia é algo que todos devem tentar. Acho que, se sua saúde mental é boa ou não, é bom conversar com alguém -- especialmente um profissional."

5. "Passei muito tempo evitando sentimentos. E agora não tenho mais tempo para isso." - Brad Pitt

O ator revelou à GQ Style no início deste ano que começou a fazer terapia após seu divórcio de Angelina Jolie. Ele também destacou uma grande verdade na entrevista quando se trata de procurar ajuda profissional: às vezes é preciso dar uma boa procurada.
"Acabo de começar a terapia", disse Pitt. "Adoro, adoro. Passei por dois terapeutas para encontra a pessoa certa."Pitt também comentou como o processo o ajudou a fazer muita reflexão interna."Acho que passei muito tempo evitando sentimentos", disse ele. "E agora não tenho mais tempo para isso."

6. "É extremamente importante, toda vez que algo surgir, procurar alguém e se abrir com essa pessoa." - Brandon Marshall

O jogador de futebol americano Brandon Marshall, que co-fundou a organização de saúde mental Project 375, já discutiu sua experiência com transtorno de personalidade limítrofe. Em maio, a estrela da NFL falou com o Child Mind Institute sobre a importância de ter um sistema de apoio durante os momentos ruins.

"É extremamente importante, toda vez que algo surgir, procurar alguém e se abrir com essa pessoa", disse ele.

7"Temos de ajudar os jovens e seus pais a entender que pedir ajuda não é sinal de fraqueza." – A duquesa de Cambridge

A família real britânica se dedica à conscientização sobre saúde mental. Em abril do ano passado, eles lançaram a campanha "Heads Together", cujo objetivo é reduzir o estigma que envolve a questão. Tanto a duquesa de Cambridge como seu marido e o príncipe Harry discutem abertamente a procura por profissionais de saúde mental – pode fazer toda a diferença, especialmente para os mais jovens.

"Temos de ajudar os jovens e seus pais a entender que pedir ajuda não é sinal de fraqueza", disse a duquesa de Cambridge num evento em maio de 2015.

8. Matty McGorry

 O ator de "How to Get Away With Murder" é conhecido por falar bastante nas redes sociais – e isso inclui falar sobre terapia. Em maio, mês da conscientização da saúde mental, McGorry tuitou sobre fazer terapia e disse que o acesso à saúde mental não deveria ser limitado.

 9. "Não é preciso sofrer em silêncio e não há vergonha em pedir ajuda." – Catherine Zeta-Jones

Zeta-Jones falou sobre seu diagnóstico de transtorno bipolar em uma entrevista para a revista People em 2011, quando era menos comum falar do assunto em público. A atriz disse estar disposta a falar de seu problema se isso incentivasse as pessoas a cuidar do próprio bem estar.

"É uma doença que afeta milhões de pessoas, e sou uma delas", afirmou ela. "Se minha relação com a doença incentivar uma pessoa a buscar ajuda, já valeu a pena. Não é preciso sofrer em silêncio e não há vergonha em pedir ajuda."

"É uma doença que afeta milhões de pessoas, e sou uma delas", afirmou ela. "Se minha relação com a doença incentivar uma pessoa a buscar ajuda, já valeu a pena. Não é preciso sofrer em silêncio e não há vergonha em pedir ajuda."

10. "É maravilhoso poder falar com alguém que não vai te julgar." – Katy Perry

 A cantora recentemente transmitiu ao vivo uma sessão de terapia pelo YouTube, na qual falou em pensamentos suicidas. Ela discutiu a decisão de fazer a sessão em público com a estação de rádio australiana KIIS FM. Perry afirmou que a terapia é uma ferramenta excelente para seu bem estar emocional.

"Faço terapia há mais ou menos cinco anos e acho que ela ajuda demais em minha saúde mental", disse ela. "É maravilhoso poder falar com alguém que não vai te julgar, porque acho que pouca gente tem [essa vantagem]."

11. "Cada sessão melhorou minha vida." – Rachel Bloom

 Bloom, mais conhecida por criar e estrelar a série "Crazy Ex-Girlfriend", falou à revista Glamour sobre sua terapia. Ela afirmou que as sessões com o psiquiatra melhoraram drasticamente sua saúde mental. O depoimento de Bloom é prova de que não há um tratamento que sirva para todas as pessoas.

"Já tinha feito terapia, mas pela primeira vez procurei um psiquiatra", disse a atriz. "Cada sessão melhorou minha vida. Ele diagnosticou uma depressão leve e receitou uma dose pequena de Prozac. Há um estereótipo (acreditava eu) que diz que os antidepressivos te deixam anestesiado; não aconteceu comigo."

12. "Terapia é lindo." – Jenny Slate

 A atriz de "Landline" falou sobre saúde mental em uma entrevista recente com a revista Marie Claire. Slate enfatizou que buscar ajuda não deveria ser considerado insulto. Ao contrário, deveria ser celebrado.

"Sabe o que é estranho nos reality shows? Tudo. Muitas vezes as mulheres dizem umas para as outras que elas deveriam procurar terapia, como se fosse insulto", disse a atriz. "Tipo: 'Você realmente precisa de ajuda, querida'. Te desejo o melhor. Você precisa fazer terapia'. Mas toda pessoa precisa de alguém com quem conversar. Terapia é lindo."

Não é verdade? Sigam pregando, estrelas. Conscientização definitivamente ajuda.

Debora Oliveira
Psicóloga Clinica

Eu, Psicóloga: 10 passos para te ajudar a esquecer um ressentimento


Não é fácil libertar-se de ressentimentos que crescem a ponto de quase ganhar vida própria. Mas o alívio e a leveza que você vai sentir valem a pena. Abaixo, explicamos como os ressentimentos te prejudicam, e dão um passo a passo para deixar os rancores para trás.



O parceiro infiel, o pai ou mãe que não eram atenciosos, o ex melhor amigo que te rejeitou. O bully do trabalho, o criminoso, até você mesmo, quando era jovem. A mágoa é real. E agora? Depois de uma infidelidade, o ímpeto de se proteger da dor é normal. Reconhecemos que fomos magoados e estamos impotentes e vulneráveis. Não gostamos dessa vulnerabilidade, e tudo bem – isso faz parte da natureza adaptável do ser humano. 

Guardar um ressentimento pode ser uma “moeda de troca” que um dos parceiros pode usar a qualquer momento no relacionamento. “Não venha reclamar de mim – lembra daquela vez...?” Mas manter o parceiro à distância por causa de uma desconfiança impede que o relacionamento se aprofunde, mesmo quando um parceiro se desculpa e muda o comportamento. Às vezes a desculpa nunca vem, é claro. Neste caso, é como uma “cicatriz” se formasse. 

Ressentimentos podem ser corrosivos para nossa saúde física e mental. Ficar preso num estado de raiva faz com que o corpo opere no modo luta ou fuga. Hormônios liberados no sangue podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. E o estado mental negativo e desconfiado pode afetar outros relacionamentos.

Os passos para deixar para lá

Ressentimentos levam tempo para crescer, e livrar-se deles é um processo. Você pode seguir esses passos por conta própria ou com a ajuda de um psicólogo:

1. Reconheça a mágoa. Você foi injustiçado, e isso é real. Descrever o que aconteceu e como você se sentiu é um começo – seja escrevendo um diário ou uma carta que você nunca vai enviar para a pessoa que te magoou. Contar essas verdades pode ser um processo incrivelmente poderoso, quando você coloca os responsáveis numa cadeira imaginária e expressa sua raiva, 

2. Perdoe. Perdoar alguém que te magoou é um presente que você dá para si mesmo. Isso não significa que você tem de esquecer a ofensa. Não se trata de fazer a outra pessoa agir de forma diferente. Pode ser até mesmo perdoar-se a si mesmo por algo que você tenha feito.

3. Entenda que perdoar não significa concordar. Aceitação não significa concordância. As pessoas podem ter um bom senso de justiça e equidade e, apesar de entenderem logicamente – que é importante deixar para lá; que não se pode controlar tudo --, elas temem que, abandonando a briga, o culpado vai achar que saiu vitorioso, ou que a vítima concorda com o que foi feito. O que a aceitação realmente significa, é: “Não posso voltar no tempo e criar uma nova versão do passado”.

4. Pergunte a si mesmo: por quê? As pessoas percebem que o ressentimento é um problema quando sentem que não conseguem evoluir. A mágoa começa a parecer coisa antiga, que não importa mais tanto assim. Mas... deixar para lá parece ameaçador,  porque isso significa abrir mão da atitude:
“Olha o que aconteceu comigo”. Você também pode ter medo de perder o ressentimento, pois isso vai te deixar se sentindo vazio. Na verdade, você estará criando espaço para que sentimentos mais saudáveis ocupem aquele espaço.

5. Considere a troca. Pense nos benefícios que você terá quando se comprometer a perdoar. Muitas vezes, estamos falando de paz de espírito, economia da energia pessoal desperdiçada com o ressentimento, uma sensação de liberdade e a capacidade de renovar a confiança de forma mais genuína.

6. Não deixe que a raiva te defina. As pessoas conseguem perdoar injustiças terríveis, até mesmo crimes hediondos. Mas muitas vezes deixamos que a raiva controle nossa vida, nossos pensamentos e consequentemente nossos pensamentos e emoções.

7. Preste atenção no que dizem os outros. Amigos próximos costumam ser boas referências quando você fala de mágoas do passado. Até mesmo os ouvintes mais pacientes vão se cansar. Quando as pessoas disserem que você está parado, é hora de encontrar uma nova narrativa.

8. Mude a conversa. Se você é quem ouve os lamentos de algum amigo ou parente, pode perguntar por que a pessoa insiste em reviver o passado. Mas, se estiver farto, seja direto. É “completamente aceitável” dizer (de forma gentil): “Não consigo mais ouvir isso. Não espero que você deixe para lá, mas também preciso de cuidados”.

9. Pratique. Empatia gera perdão. Reconhecer a perspectiva do outro – que ele ou ela também tem mágoas não resolvidas ou que agir em causa própria pode causar conflitos inevitáveis com seus interesses – pode ajudar a lidar com a mágoa. Deixar ressentimentos no passado gera revelações e transformações. Quando você "libera" a pessoa de uma mágoa, você se liberta. Além disso você se coloca na posição de alguém que também pode errar , afinal ninguém é perfeito. 


10. Não se passe por vítima. Se fazer de vítima irá te impedir de assumir o controle da sua vida como protagonista. Muitas vezes não percebemos, mas fazer de vítima acaba afastando as pessoas ao invés de trazer empatia e amor. Ninguém consegue suportar uma pessoa vitimista o tempo todo. É cansativo e  frustrante. 

Debora Oliveira
Psicóloga Clínica