sábado, 10 de fevereiro de 2018

A Cerimónia do 11º. Aniversário da ADASCA decorreu esta manhã com sessão de colheitas de sangue entre as 9 e as 13 horas no Posto Fixo


Boa noite,

Tal como foi divulgado a ADASCA realizou uma cerimónia no âmbito do seu 11º. Aniversário em simultâneo com uma sessão de colheitas de sangue.
A mensagem que foi lida como a fotorreportagem do evento por motivos pessoais só serão dadas a conhecer na próxima segunda - feira.
A todos os que fizeram questão de comparecer para doar sangue, e aos convidados o sincero Obrigado em nome dos órgãos sociais da ADASCA: Direcção, Conselho Fiscal e Assembleia Geral.

Bom Carnaval para todos! Divirtam-se e amem a liberdade.

J. Carlos



Eu, Psicóloga | As 4 coisas que toda criança deveria aprender para 'se proteger' de abusos


Em entrevista à BBC Brasil, a nadadora Joanna Maranhão, vítima de abuso na infância, defendeu que a educação sexual é mais importante do que a caça a pedófilos no combate à violência sexual contra crianças.

No Brasil, esse é um tema considerado tabu e "restrito para adultos"; por isso, poucas escolas adotam um programa específico para tratar questões como abuso sexual, gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), diversidade sexual, entre outras.

No entanto, já existem correntes de pensamento que defendem o ensino de educação sexual para crianças nas escolas justamente com o objetivo de ajudar a evitar esses problemas no futuro.

"Quando a criança já sabe alguma coisa de educação sexual, ela aprende a lidar com o que está acontecendo, fica preparada para isso", diz a educadora sexual Maria Helena Vilela, do Instituto Kaplan, que promove a capacitação de professores na área.

"Já a criança não preparada se torna um alvo muito mais fácil para abusos. A descoberta sexual começa na infância, se você não trabalha isso, você exclui a sexualidade da criança."

Para preencher o que veem como "lacuna" nas escolas, algumas ONGs e institutos oferecem atividades para crianças e treinamento para professores sobre educação sexual.

A própria Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) lançou uma cartilha mundial em 2010 com uma "Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade" para ser usada como base nas escolas.

A BBC Brasil consultou especialistas e preparou uma lista com estratégias que podem ser adotadas para ensinar educação sexual para crianças.

1) Reconhecimento do corpo: diferenças entre meninos e meninas

A primeira coisa que pode ser ensinada às crianças é o reconhecimento do corpo delas e as diferenças entre os meninos e as meninas. "Passamos para as crianças a ideia de que os corpos de menino e menina são diferentes e aí trabalhamos a questão do respeito", explica Vilela. "Na hora que ela perceber que não está sendo respeitada, significa que é para parar ali."

Para Vilela, o tema é um forte tabu para muitos pais. "Quando eles sabem que os professores estão falando algo para os filhos sobre sexo, eles já acham que os filhos vão começar a transar e ficam preocupados. Há uma grande resistência."

"O reconhecimento do corpo não vai fazer nenhum mal para as crianças, só vai fortalecê-las."

Em sua cartilha, a Unesco diz que "pesquisas de todo o mundo indicam claramente que a educação sexual raramente leva a um início sexual precoce, se é que o faz".

"A educação sexual pode levar a um comportamento sexual mais tardio e mais responsável, ou pode não ter nenhum impacto discernível sobre o comportamento sexual", diz o documento.

Vilela afirma ainda que é importante também ensinar a criança a cuidar de seu corpo. "O objetivo é fazer essa criança se tornar uma pessoa autônoma nesses cuidados. Quanto menos ela precisar de alguém que a limpe, que a lave, menos exposta ela vai estar e mais autonomia ela tem."

2) O que pode e o que não pode, partes do corpo que são 'públicas' e outras que são 'privadas'

Outra questão importante é explicar para a criança quais partes do corpo podem ser tocadas e quais não podem. "Elas precisam entender o conceito de público e privado. Entender que essas partes privadas do corpo, as pessoas não podem tocar", disse a educadora do Instituto Kaplan.

Vítima de abuso na infância, a nadadora Joanna Maranhão trabalha essa questão em atividades que promove com a ONG que fundou, a Infância Livre.

"A gente tem que explicar que existem partes que podem e outras que não podem ser tocadas, a não ser que seja por um médico ou pelo pai e pela mãe por causa de algum exame", disse Joanna à BBC Brasil.

"Tem até um joguinho, um pingue-pongue que eu faço com as crianças mostrando: mão aqui pode, mão aqui não pode. E tem vezes que tem menino que confunde, que acha que pode. Tem como ser de uma forma lúdica, mas ao mesmo tempo de uma forma séria."

3) O dono do seu corpo é você

Além de ensinar o reconhecimento do corpo à criança, é preciso também passar para ela a ideia de que aquele corpo tem um dono.

"Seu corpo é seu: ninguém pode tocá-lo sem sua permissão. Estabelecer uma comunicação direta com as crianças logo cedo sobre as partes privadas do corpo, usando os nomes corretos para as genitais, vai ajudar as crianças a entender o que é permitido para adultos que estejam em contato com eles. E vai ajudar a identificar comportamentos abusivos", diz a cartilha elaborada pelo Conselho da Europa para defesa dos Direitos Humanos sobre o tema.

"Elas precisam entender o funcionamento desse corpo, que ele tem sensibilidade, tem sensações, que essas sensações podem ser gostosas, mas podem também não ser. Vale pra qualquer parte do corpo. Carinho é uma coisa que a gente só recebe quando quiser", afirmou Vilela.

4) Estratégia: não gostou? Conte para alguém de confiança

Outra medida de proteção contra abusos é conscientizar as crianças de que, caso alguém faça alguma coisa que elas não gostem, é preciso contar isso para uma pessoa de confiança.

"Vá embora! Conte. Essa é uma das estratégias que devem ser ensinadas às crianças para que elas estejam preparadas a dizer 'não' a contatos físicos que julgarem inapropriados e para fugir de situações pouco seguras. Além disso, elas precisam contar o que aconteceu a um adulto de sua confiança o quanto antes", é a orientação da cartilha europeia.

Muitas vezes, o abusador da criança é alguém muito próximo, da família. Sendo assim, é importante também que os adultos próximos estejam preparados para ouvir o que a criança tem a dizer e não desacreditá-la logo de cara.

"Esse é um trabalho ainda mais complicado, com o adulto. Ele precisa dar ouvidos à criança", diz Vilela.

"Porque geralmente (o abuso) é com uma pessoa próxima. A reação dos pais normalmente é 'não seja mal educado'. O adulto precisa estar atento à mudança de comportamento da criança e, quando ela fizer a queixa, investigar em vez de logo desacreditá-la", concluiu Vilela.

Eu, Psicóloga | Dias traiçoeiros



“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.” 
(Chico Buarque)

Sabe aqueles dias em que não deveríamos ter saído da cama? Sabe aqueles momentos em que desejamos sumir? Sabe aquelas situações em que nos encontramos aparentemente sem saída, sem respiração, coração saindo pela boca? Nada disso é gratuito; muito pelo contrário.


Nossas vidas são pontuadas por momentos preciosos e outros nem tanto – e há aqueles dias de lágrimas e tristeza sem fim. É inevitável termos de passar por isso, por esses reveses que machucam, esgarçam nossa alma, atropelam nossos sentidos. Parece que, por não conseguirmos conter dentro de nós tanta coisa boa que acontece, as rasteiras e os imprevistos vêm aparar isso tudo, como uma poda de sobrevivência. A alegria ininterrupta acabaria por descaracterizar a si própria, neutralizando-se e tornando-nos toleráveis à sensação de ganho e plenitude. Perderíamos, assim, a capacidade de deslumbramento frente ao contentamento e à beleza, uma vez que seria algo fácil, excedente, trivial. E o comum não nos provoca nada, não nos chacoalha os sentidos, não nos impele a agir.

Instalada de vez em nossas vidas, a felicidade não seria mais o objetivo de ninguém e, se não lutamos por ganhos, perdemos todos. Quando agimos em busca do bem, da felicidade, nossas ações atingem a várias pessoas, pois o raio das boas e das más ações é infinito. Atingindo-se o fim por inteiro, então o percurso finda e nada mais se alcança. Porque a vida é aquilo que acontece enquanto se vive. A felicidade, da mesma forma, é aquilo que se experimenta e se dissemina enquanto se procura. À medida que corremos atrás dela, vamos deixando pessoas felizes pelo caminho e nos fortalecendo, tornando-nos mais humanos, mais gente. Essa busca constante é mágica e imprescindível. Tanto nós mesmos quanto os indivíduos à nossa volta dela dependem. Afinal, não estamos sozinhos e as conseqüências de nossas atitudes atingem a muitas pessoas, seja positiva ou negativamente.

Nosso primeiro impulso, em meio às tempestades da vida, é querer que essa dor fira a tudo e a todos, pois nosso egoísmo, da mesma forma como nos provoca a inveja da felicidade alheia, não aceita que nós soframos sozinhos. Muitas vezes, em meio a essa escuridão, tentamos puxar para dentro dela quem se encontra à nossa volta, ofendendo, agredindo, violentando e culpando o outro pelos resultados de nossas próprias escolhas. Creio que muitos relacionamentos desmoronam por conta das cicatrizes que esses dias imprimem, pois o entendimento não consegue adentrar tanta dor e ressentimento e o amor vai morrendo aos poucos sob as violências verbais, os gritos, as ofensas e toda escuridão que transborda e inunda as vidas envolvidas. E, embora a dor fira, ela também ensina, incita à reflexão, à ponderação, obrigando-nos a rever nossos atos e a tentar aprimorá-los – a vida muitas vezes está nos dando a chance de recomeçar, embora seja quase impossível enxergarmos algo no calor de nossas emoções. Não há dúvidas de que sofrer nos fortalece, mas é preciso muita coragem e força de vontade para não nos deixarmos sucumbir, para não ruirmos por dentro e destruirmos nossos laços com quem caminha conosco diariamente.

Embora pareça injusto comparar uma dor à outra, existem ventanias que passam e nos retiram nossas maiores referências, o chão que nos sustenta, revestindo-se de tragédias avassaladoras, como a perda de um filho, de um braço ou de uma perna, das faculdades mentais, de nossa alma gêmea. Intensas demais, ou de menos, nossas perdas e frustrações nos clamam por nos despirmos de todo e qualquer fingimento, para que desçamos às profundezas mais recônditas de nossa escuridão solitária, sintamos essa dor dilacerante em toda sua crueldade, em todo o desespero e impotência que ela carrega, para que renasçamos, retirando força do que nos sobrou em nós mesmos e das presenças que insistem ficar ao nosso lado - pois há quem nunca desiste da gente -, para que nos impulsionemos de volta à vida, cujas cores e tonalidades aos poucos se descarregam do cinza, cujo ar então se torna menos rarefeito, menos sufocante. O enfrentamento corajoso daquilo que nos aniquila é uma viagem só nossa, por isso atrair os outros aos nossos vazios e pesadelos emocionais é covarde e injusto.

Os sobrevivente às intempéries físicas e sentimentais estão à nossa volta, ao nosso redor, ali na mesa do bar, no carro ao lado, nas manchetes dos jornais, no seio de nossa família. A mãe que visita o túmulo do filho, o jovem que se adapta ao braço mecânico, o moço que brada no pronto-socorro pelo atendimento à esposa deitada no chão frio, o catador de lixo que passa em concurso público, enfim, os exemplos de luta, enfrentamento e superação convivem conosco, mostrando-nos que nossa lida não é mais nem menos penosa e que deve ser combatida em tudo o que nos entristece, enfraquece e aniquila. E, assim como colhemos de acordo com a qualidade de nossas sementes, teremos uma ou mais mãos amigas e fortes nos amparando e nos resgatando de nossas misérias emocionais, de acordo com a forma como cultivamos nossos relacionamentos diários. Infelizmente, os invernos emocionais são recorrentes em nosso caminhar. Felizmente, eles haverão de passar, para que a dinâmica da vida prossiga mais forte, mais lúcida, acolhendo-nos, nesse ciclo, cada vez mais confiantes e prontos para amarmos e sermos felizes de novo – pelo menos até a próxima estação...

Eu, Psicóloga | 4 coisas que fazem as pessoas não gostarem de você


Conhecer gente nova pode ser legal, mas também é um pouco assustador pensar que temos poucos segundos até que as opiniões sobre nós estejam formadas. E, quando elas são negativas, pode dar um certo trabalho fazer com que mudem.


Além dos fatores mais óbvios – ser antipático, grosseiro etc. –, a ciência descobriu algumas coisas que fazem com que as pessoas desgostem da gente na hora. Algumas fazem sentido, outras são meio bestas, mas vale dar uma olhada nestas quatro que separamos.

1. Contar algo extremamente pessoal sem conhecer direito a pessoa

Imagine que você acabou de conhecer um colega novo de trabalho e ele já começa a contar do caso extraconjugal que está tendo. Pessoal demais, né? Embora a troca de confidências seja importante para construir relações de confiança e amizade, isso precisa ser dosado de acordo com a pessoa e a situação. Psicólogos dizem que revelar algo muito íntimo enquanto ainda se está conhecendo alguém pode fazer você parecer inseguro.

Um estudo de 2013 da Universidade Estadual de Illinois sugere que o melhor a se fazer quando não conhecemos bem a pessoa é simplesmente compartilhar detalhes sobre hobbies e memórias de infância favoritas. Isso fará você parecer mais simpático e acolhedor.

2. Fazer perguntas a alguém sem falar sobre você mesmo

Falar demais sem conhecer direito a pessoa é ruim, não revelar nada a alguém que está lhe contando coisas também não é bom. Esse mesmo estudo de 2013 concluiu que revelações pessoais precisam ser mútuas e ocorrer em um grau de profundidade parecido. Deixar que só a outra pessoa fale de si e não contar nada de você faz com os outros se empolguem menos em ser seus amigos.

Os autores escrevem: “Embora as pessoas tímidas ou socialmente ansiosas possam fazer perguntas ao outro para tirar o foco da atenção de si mesmas, nossa pesquisa mostra que esta não é uma boa estratégia para o início do relacionamento. Ambos os participantes em uma interação precisam falar sobre si para gerar proximidade e gostos mútuos “.

3. Ser altruísta demais

Nem os bonzinhos estão a salvo da antipatia dos outros. Em um estudo de 2010, pesquisadores da Universidade Estadual de Washington descobriram que pessoas altruístas eram quase tão impopulares em um trabalho em grupo quanto os mais egoístas: ambos eram tipos com os quais seus colegas disseram não querer trabalhar junto novamente.

O motivo por não gostarem dos altruístas? Voluntários da pesquisa reclamaram que eles fizeram as pessoas “normais” parecerem piores; outros ainda suspeitavam de que esses bonzinhos tinham alguma motivação ruim por trás do seu altruísmo. A galera anda sem fé na humanidade mesmo.

4. Ter um nome difícil de pronunciar

Parece brincadeira, mas não é. Um estudo de 2012 feito por pesquisadores da Universidade de Melbourne, da Universidade de Leuven e da Universidade de Nova York descobriu que as pessoas com sobrenomes complicados são julgadas de forma mais negativa.

Em um experimento incluído no estudo, os voluntários tiveram de ler um artigo de jornal fictício sobre um homem que concorria para uma eleição local. Em alguns desses artigos, o homem tinha um sobrenome fácil de pronunciar; em outros, tinha um nome mais difícil. Mas a história era a mesma em ambos os casos.

Resultado? Os voluntários que haviam lido o nome mais simples fizeram um julgamento mais positivo do que aqueles que leram o nome mais complicado. Pelo visto, ninguém gosta de correr o risco de pronunciar nomes incorretamente.

Esses pontos foram tirados de uma lista publicada pelo site Business Insider da Austrália. Você pode ver o artigo inteiro aqui (em inglês).

Eu, Psicóloga | O melhor jeito de convencer alguém a mudar hábitos



O que você faria para convencer pessoas a economizar água? Ou a reciclar o lixo? Talvez a primeira coisa que lhe venha à cabeça seja fazer uma campanha persuasiva que explique a importância disso. Mas uma série de testes que compõem um estudo recente indica que existe um meio bem mais efetivo – e sutil – de promover mudanças comportamentais. Esse meio é convencer as pessoas de que as normas sociais relativas a esse hábito já estão mudando.

A gente sabe como é difícil mudar costumes. Parar de fumar, comer menos carne, passar a se preocupar mais com o meio ambiente, fazer exercícios físicos, tudo isso dá trabalho. Mas nossos comportamentos podem mudar. E comportamentos coletivos também.

Quer um exemplo recente? Até pouco tempo atrás, era impossível passar um tempo em um bar ou casa noturna sem sair cheirando a cigarro. As pessoas fumavam em lugares fechados e mal dava para imaginar um lugar público sem essa fumaça. Hoje, todo mundo parece ter se adaptado muito bem às novas regras. Outro exemplo é o uso do cinto de segurança: já foi um incômodo, mas é uma prática padrão hoje.

“Uma questão que nos interessa do ponto de vista psicológico é como as mudanças sociais ocorrem. O que leva as pessoas a revogarem um status quo?”, diz Gregg Sparkman, aluno de doutorado em psicologia da Universidade de Stanford e um dos autores do estudo. Ele diz que, embora as mudanças de comportamento geralmente ocorram de forma lenta, elas acontecem – e talvez mais frequentemente do que pensamos.

Para descobrir quais fatores influenciam as pessoas a mudarem, Sparkman e o professor Greg Walton realizaram quatro experimentos relacionados ao consumo de carne. Eles escolheram esse hábito por ser descrito por Sparkman como “bem enraizado, altamente visível e algo que você faz todos os dias na presença de outros”.

Como parar de comer carne

Em um dos experimentos, participantes de várias regiões dos Estados Unidos leram duas declarações sobre como comer menos carne. Uma declaração descreveu como alguns americanos estavam tentando diminuir esse consumo, enquanto a outra falava sobre como alguns americanos estão mudando e agora comem menos carne.

Percebe a diferença? O primeiro texto era mais estático e mostrava pessoas ainda tentando parar de comer carne. Já o segundo era mais dinâmico e mostrava essa mudança como um movimento que já estava ocorrendo.

Quem leu a declaração dinâmica relatou mais interesse em reduzir o consumo de carne do que aqueles que leram o texto estático. Um dos motivos é que os participantes do primeiro grupo foram levados a enxergar essa mudança como algo que continuaria no futuro, o que os levou a se conformar desde já com essa nova regra.

Outro experimento testou a probabilidade de estudantes pedirem um almoço à base de carne no restaurante universitário de onde estudavam. Eles também foram divididos em dois grupos: o primeiro ficou exposto, enquanto estava na fila para pegar a comida, a textos que descreviam como algumas pessoas ” limitaram a quantidade de carne que comiam” (estática). Outro grupo leu sobre como as pessoas de modo geral “estavam começando a limitar a quantidade de carne que comiam” (dinâmico). Os frequentadores que leram a declaração dinâmica eram duas vezes mais propensos a solicitar uma refeição sem carne do que os outros.

Sutileza é fundamental

Um aspecto importante desses estudos, dizem os pesquisadores, é que os participantes nunca foram convidados a mudar seu comportamento, ou sequer ouviram os benefícios de fazer isso. 

“Nós não pedimos às pessoas que não comessem carne ou comessem menos carne”, diz Walton. “Eles apenas receberam informações sobre mudanças”.

Os autores também fizeram um experimento envolvendo o desperdício de água durante a recente seca da Califórnia. Para isso, colocaram anúncios em lavanderias universitárias com duas mensagens diferentes. A versão estática dizia algo como “A maioria dos residentes da Universidade Stanford economiza água”, enquanto a outra mensagem, dinâmica, dizia “Os residentes de Stanford estão mudando: agora a maioria economiza água”. Resultado: 30% dos estudantes que viram a mensagem dinâmica passou a usar menos água durante a lavagem de roupa (colocando mais roupas na máquina de uma só vez), quanto apenas 10% dos que viram a mensagem estática haviam feito o mesmo. Não houve mudanças entre pessoas que não viram anúncio nenhum.

Agora, os autores querem entender se é possível aplicar esse método a outras iniciativas de sustentabilidade, como reduzir o uso de eletricidade. “As mensagens dinâmicas podem desempenhar um papel importante na mudança social”, diz Sparkman. 

“Saber que outras pessoas estão mudando já pode instigar todos esses processos psicológicos que motivam mudanças”.

O estudo foi publicado no periódico Psychological Science.

Eu, Psicóloga | 5 hábitos que você precisa abandonar se quiser fazer mais coisas úteis no seu dia



Quem é que nunca sofreu ao se dar conta de que perdeu o dia inteiro fazendo coisas inúteis e não conseguiu terminar a única coisa que realmente precisava fazer, não é mesmo? Ou então levou um dia inteiro para acabar um trabalho besta.

Na área de administração e gestão, fala-se da chamada Lei de Parkinson, segundo a qual “O trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para a sua realização”. Segundo o historiador e administrador inglês Cyril Northcote Parkinson, vamos sempre nos ajustar para usar todo o prazo disponível para terminar uma tarefa – por mais simples que ela seja. Se você tem um dia todo para escrever um artigo que demoraria uma hora a ser feito, tende a usar esse dia todo para terminá-lo. Mas é claro que essa “lei” diz respeito a uma tendência que pode ser evitada. E alguns hábitos favorecem erros desse tipo. Veja cinco deles.

Fazer várias coisas ao mesmo tempo

Precisamos aceitar de uma vez este fato: não somos capazes de fazer mais de uma coisa que exija a concentração ao mesmo tempo. Ou você lê um livro ou assiste à TV; ou escreve um texto ou lê um artigo na internet. Fazer essas coisas ao mesmo tempo é impossível. Você só está, na verdade, alternando tarefas e perdendo mais tempo, já que perde a concentração cada vez que para de fazer uma coisa e vai para outra.

Trabalhar com o e-mail aberto

Ler e responder e-mails enquanto trabalha entra na categoria “fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, então a regra acima se aplica também aqui. É uma prática comum entre pessoas produtivas só checar o e-mail durante alguns períodos específicos do dia – logo de manhã, na hora do almoço e no fim da tarde, por exemplo. Deixe seus colegas saberem que, se tiverem algo urgente para tratar com você, devem lhe telefonar.

Ficar procurando coisas inúteis no Google

Você está concentrado no seu trabalho, mas aí olha para a janela, vê uma nuvem estranha e começa a se perguntar se vai chover. Então fica pensando em como sua avó conseguia prever o tempo só olhando para o céu, e resolve pesquisar no Google como fazer isso porque você também quer aprender. Quarenta minutos depois, você se vê assistindo a um vídeo sobre teorias da conspiração e não faz ideia de como chegou ali.

É meio perturbador se ver pesquisando sobre armas secretas da Rússia, sereias ou civilizações do centro da terra quando alguns minutos atrás você estava super determinado a terminar um relatório, mas às vezes essas grandes questões da vida aparecem na nossa cabeça e aparentemente a única solução possível é parar tudo e ir para o Google. Mas você sabe que esse é um hábito horrível se você tem trabalho a fazer, né? Parar uma tarefa para fazer outra no lugar quebra sua concentração e faz com que você perca um tempo valioso. Quando lhe vier à mente algo sobre o qual queira pesquisar ou alguma outra ideia, anote num papel e volte a fazer o que estava fazendo. Sim, isso já é uma interrupção, mas você já havia perdido o seu foco e pelo menos está lidando com isso de uma forma que não lhe faz perder ainda mais tempo.



Não priorizar as coisas

É legal ter um plano B para a sua vida caso as coisas não corram exatamente como você espera, e talvez seja com ter um plano C também (especialmente se você for jornalista). Mas muita gente dá um peso igual a todos esses planos enquanto ainda ataca outros objetivos menos importantes. É importante ter interesses variados e diversificar suas atividades, mas se perder de vista quais são as coisas mais importantes para você, vai ficar à deriva e nem saberá mais por que está fazendo as coisas que faz.

Isso vale não só para grandes planos de vida, mas para o seu planejamento de tarefas do dia a dia também. Por isso, lembre-se sempre de priorizar. Anote seus planos todos e depois separe os dois ou três que são realmente importantes – e foque neles. O mesmo com suas atividades diárias: organize-as em ordem de importância e siga essa ordem na hora de executá-las. Assim, se não conseguir concluir algo durante esse dia, pelo menos terá completado o que for mais importante. É bem provável que você acabe percebendo que as tarefas do fim da lista são dispensáveis. Ou pode perceber que é preciso delegá-las para outra pessoa fazer.

Deixar as tarefas mais importantes para o fim do dia

Você chega ao trabalho ainda meio sonolento e prefere começar com tarefas mais fáceis e deixa o que for mais pesado, embora mais importante, para depois? Se a resposta for sim, saiba que está no caminho errado. Pode parecer a saída mais esperta, mas seus efeitos vão contra você: não só nossa energia, mas também nossa força de vontade diminuem ao longo do dia. Logo, se você deixar o que for mais importante para depois, as chances de não conclui-las são altíssimas. Priorize suas coisas – de preferência, na noite anterior – e comece o dia já atacando o que tem de ser feito primeiro.

Programa relativo ao início da Quaresma

14 fevereiro — Quarta-feira de Cinzas
8h30 — Sé Catedral
Abertura do Lausperene Quaresmal
A cidade de Braga conserva esta antiga tradição de, no decurso da Quaresma, todos os dias expor à adoração dos fiéis o Santíssimo Sacramento, desde o princípio da manhã até ao fim da tarde, passando sucessivamente de igreja para igreja. É uma devoção muito antiga, instituída em 1710 pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles; e muito assumida, quer pelas igrejas que se esmeram na arte do adorno floral das suas tribunas e altares, quer pelas muitas pessoas crentes, de todas as idades e condições, que acorrem a visitar o Santíssimo Sacramento exposto à adoração.

21h30 — Sé Catedral
Missa e Imposição das Cinzas
Início da Quaresma.

18, 25 fevereiro e 4 março — 1º, 2º e 3º Domingo da Quaresma
17h00 — Igreja de Santa Cruz
Via Sacra em Santa Cruz seguida de Conferência Quaresmal e Eucaristia.
Irmandade de Santa Cruz

11 março — 4º Domingo da Quaresma
15h00 — Partida da Igreja de Santa Cruz
Procissão de Penitência ao Bom Jesus do Monte
Organização da Confraria do Bom Jesus.



Sobre o Lausperene Quaresmal

Temos entre nós a bela oportunidade da realização do Lausperene. Resulta numa responsabilidade feliz e muito especial!
Jamais podemos esquecer o que nos indicam as normas da Igreja. No “Ritual da sagrada comunhão e culto do mistério eucarístico fora da missa”, dizse de modo muito incisivo que “os fiéis, ao adorarem a Cristo presente no Sacramento, lembremse de que esta presença deriva do santo Sacrifício, e que se destina à comunhão sacramental e espiritual (nº 80); por outro lado, “lembrem-se que por meio desta oração diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento, prolongam a união que com Ele alcançaram na comunhão “ (nº 81). Quanto à forma como se deve fazer a exposição do Santíssimo, aquele ritual diz-nos: “Coloquese a píxide ou a custódia sobre a mesa do altar coberta com uma toalha. Se, porém, a exposição se prolongar por bastante tempo, e no caso de se usar a custódia, pode utilizar-se um trono colocado em lugar mais elevado; mas deve evitar-se que este seja demasiado alto e distante”(nº 93).
Vemos nestas orientações: em primeiro lugar, uma ligação direta e necessária com a celebração da Eucaristia e com a participação pela comunhão sacramental e espiritual; em segundo lugar, a ligação estreita com o altar, que, ele mesmo, é Jesus Cristo; em terceiro lugar, o cuidado em não “distanciar” demasiado dos fiéis, Jesus Cristo, presente no pão consagrado.
Em todas as paróquias e comunidades nas quais se realiza o Lausperene, estes aspetos terão que estar bem presentes e deverão ser repetidamente afirmados para que a verdade da adoração aconteça, fortaleça a vida, a comunhão, a fé, a esperança de todos nós.

Lausperene Quaresmal 2018

Fevereiro

14-15
Sé Primaz
16-17
Seminário
18-19
Misericórdia
20-21
Penha
22-23
Salvador
24-25
Santo Adrião
26-27
Cividade
28
Maximinos


Março

1
Maximinos
2-3
Asilo de S. José
4-5
S. Marcos e Ferreiros
6-7
Terceiros
8-9
S. João do Souto
10-11
Santa Cruz
12-13
Lapa
14-15
S. Victor
16-17
Pópulo
17-19
S. Lázaro
20-21
Carmo
22-23
Congregados
24-25
S. Vicente
26-27
Senhora-a-Branca
28-29
Instituto Mons. Airosa

Informa-se ainda que diversos conteúdos (cartaz, brochura, desdobrável e documentos Word), para maior comodidade e facilidade de acesso, estão disponíveis no seguinte endereço: https://goo.gl/c5SVgj.

Informação complementar sobre a Semana Santa de Braga está disponível no sítio oficial.

Certos da V. atenção e colaboração na divulgação deste Comunicado,

Atentamente,

Abel Rocha
Pela Comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa de Braga

.: Declarada de Interesse para o Turismo
.: Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro

logoComisaoAssinaturaEmail

COMPLIANCE

A origem do termo compliance é do verbo inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra ou uma instrução interna. Por esta razão estar em compliance é estar de acordo com as leis, e com as regras estabelecidas.
Atualmente muitos profissionais trabalham em empresas como "Compliance Officer", os quais desenvolvem, implementam e monitoram programa de compliance efetivo em sintonia com a legislação vigente e com as boas práticas de mercado nacionais e internacionais. Eles também exercem suas atribuições operacionais de compliance officer no dia-a-dia das organizações onde operam.
Na minha ótica, compliance é uma filosofia onde prioriza-se a pessoa humana, isto é, onde o respeito pelo outro precisa ser compreendido e estimulado por todos.
A qualidade de vida de qualquer funcionário precisa vir antes de qualquer outro objetivo da Empresa, pois as Empresas existem essencialmente para satisfazer pessoas.
Tudo o mais é consequência uma vez que pessoas satisfeitas com a Empresa onde atuam, serão sempre muito produtivas e irão gerar riquezas e satisfação a seus pares.
Vivemos uma época em que não mais se admitirá déspotas opressores e as lideranças que se estabelecerão serão aquelas empenhadas em ensinar os caminhos a trilhar. É melhor servir do que ser servido... Quem é servido, quase sempre nunca aprende nada.
Líderes que valem a pena e que engrandecem as organizações, são aqueles que servem seus subordinados em todas as ocasiões; eles entendem que todos merecem oportunidades iguais para alcançar seus próprios desenvolvimentos.
A consolidação de princípios éticos e morais dá firmeza de caráter ao profissional, e é de fundamental importância para aqueles que anseiam se tornar líderes.

Curitiba, 09 de fevereiro de 2018.
João Antonio Pagliosa
Engenheiro Agrônomo