segunda-feira, 5 de março de 2018

Eu, Psicóloga | O misterioso coma das crianças na Suécia

Só acontece na Suécia e ninguém sabe exatamente o motivo: centenas de crianças caem em um estado de coma após suas famílias serem informadas de que serão deportadas. O primeiro foi registrado em 1998, mas foi denunciando publicamente há pouco tempo. Isso acontece aos filhos de refugiadosvindos de países soviéticos e da antiga Iugoslávia e de grupos minoritários como os yazidis quando são informados que o asilo no país foi negado. Os números ainda não são claros, mas alguns pesquisadores falam de até milhares de casos e o chamam de “histeria epidêmica”, mas foi oficialmente batizado como Síndrome da Resignação (SR), também conhecida pela palavra sueca uppgivenhetssyndrom.

As crianças que sofrem essa síndrome não possuem nenhum problema físico e neurológico, mas caem nesse inexplicável coma. De acordo com Göran Bodegård (diretor da unidade psiquiátrica para crianças do Hospital Universitário Karolinska, em Estocolmo) em um artigo publicado em 2005 na revista médica Acta Pædiatrica, os pacientes estão "totalmente passivos, imóveis, sem vigor, retraídos, mudos, incapazes de comer e beber, incontinentes e sem reação aos estímulos físicos e à dor". Os afetados são chamados de “crianças apáticas”, mas também existem vítimas adolescentes.

Desde então, todos os estudos existentes tentaram inutilmente averiguar a causa e o porquê da concentração geográfica de vítimas. No começo tentou-se explicar o fenômeno pela teoria do estresse, mas foi ineficiente porque, mesmo sendo considerado um desencadeador da SR, não explica o fato de ocorrer em um só país e em certos grupos imigrantes, mas não em outros que também estão sob tensão.

Duas décadas depois da descrição do primeiro caso, ainda não foi resolvido o grande enigma de por que só acontece na Suécia. Somente entre 2015 e 2016, a Junta Nacional de Saúde da Suécia declarou que ocorreram 169 episódios, segundo informou a BBC. A hipótese mais sólida indica uma psicogênese cultural. De acordo com a tese de Karl Sallin, o neurologista sueco que lidera a pesquisa e que também trabalha como pediatra no Hospital Infantil Astrid Lindgren de Estocolmo, as crianças internalizam os padrões de conduta dados no país. O perigo que isso acarreta é o de produzir um efeito dominó. O dilema moral que a sociedade enfrenta é que, se as crianças não receberem um tratamento adequado, morrerão; mas o fato de atendê-las parece dar margem a novos casos.

A SR continua sendo um mistério. O fenômeno começou a ser conhecido fora da Suécia em abril de 2017, quando foi publicada a primeira reportagem a respeito, assinada por Rachel Avid na revista The New Yorker. De acordo com o seu relato, a doença fez com que grande parte da população protestasse porque, apesar do crescente número de crianças doentes, as deportações continuavam sendo realizadas. Consequentemente, cinco dos sete partidos políticos mais importantes do país pediram anistia às vítimas, mais de 60.000 suecos assinaram uma petição para deter a deportação de crianças apáticas e Gellert Tamas, respeitado apresentador de um conhecido programa de televisão, chegou a dizer que o problema estava fazendo com que o Governo balançasse. Graças à demanda popular, o Parlamento sueco se viu forçado a permitir a revisão da solicitação de permanência de 30.000 famílias cuja deportação era iminente.

A doença é tão fascinante como estranha; por que sofrem esse sintoma somente indivíduos que oscilam majoritariamente entre os sete e os 19 anos de idade? A resposta mais aceita é que os adultos têm pessoas sob seus cuidados que dependem totalmente deles, de modo que não permitem a si mesmos perder o controle; enquanto isso, as crianças submetidas a um grande estresse somatizam o sofrimento de suas famílias pelo coma. “Acho que é uma forma de autoproteção. São como a Branca de Neve”, diz Elisabeth Hultcrantz, uma otorrinolaringologista que trabalha como voluntária na organização Médicos do Mundo tratando crianças que sofrem essa doença.

Os mais céticos com o fenômeno da Síndrome da Resignação dizem que as crianças se induziam ou eram induzidas ao coma por familiares (Síndrome de Münchhausen) com o objetivo de permanecer mais tempo no país adiando a deportação, mas ainda que certamente tenham ocorrido casos falsos, foram bem poucos, e essa hipótese foi descartada por falta de provas. De acordo com os médicos e pesquisadores, os sintomas da doença não são voluntários e muitos indivíduos desconhecem a patologia antes de desenvolvê-la. A isso se soma o fato de que não é um episódio efêmero, levando em consideração que as vítimas chegaram a permanecer em um estado semelhante à catatonia por um período de até dois anos, e que algumas vezes ocorreram casos de reincidência.

Apesar surgirem mais informações sobre os desencadeadores, ninguém sabe ainda exatamente como deter essa epidemia. Em 2013, a junta sueca de saúde e bem-estar publicou um guia de 63 páginas para tratar a SR em que afirmava que o tratamento mais efetivo era dar permissões de residência permanente, já que de outro modo os pacientes não se recuperariam. O doutor Sallin, entretanto, diz que o problema está mais relacionado ao trauma do que à condição de refugiado e que, portanto, a recuperação pode ser ainda mais complexa. “Sabemos de muitos casos de indivíduos que melhoraram sem que a família tenha recebido uma permissão de residência, e também existem crianças que ficaram doentes até mesmo tendo tal permissão. Podem se passar cinco meses do recebimento de uma resposta positiva de asilo até ocorrerem certos sinais de melhora”.

Já se sabe que o estado anímico pode afetar a saúde. Existem estudos que mostram maior probabilidade de morte após a perda de um ente querido, o que sempre se chamou de “morrer de pena”, mas até agora estava ligado a adultos. A Síndrome da Resignação, entretanto, afeta crianças e demonstra que o trauma da exclusão e a fustigação social são muito mais ferozes do que os teóricos e psicanalistas previam.

A inabilidade para resolver a crise dos refugiados é sem dúvida um dos problemas mais graves enfrentados. Essa é somente uma das consequências.


Eu, Psicóloga | Ex-funcionários do Facebook e do Google criam campanha para proteger crianças do vício em redes sociais

No atual debate sobre os impactos negativos que as redes sociais e os smartphones podem ter na saúde dos usuários e na sociedade, o mais recente alerta vem dos profissionais que ajudaram a criar esses produtos e ferramentas.

Um grupo de ex-funcionários do Google, do Facebook e de outras grandes companhias do Vale do Silício acaba de lançar nos Estados Unidos uma campanha para informar o público sobre os riscos da tecnologia digital, especialmente para crianças, e pressionar as empresas do setor a serem mais transparentes.

O grupo, denominado Center for Humane Technology (Centro para uma Tecnologia Humana, ou CHT na sigla em inglês), uniu esforços com a Common Sense Media, organização sem fins lucrativos que promove tecnologia segura para crianças, em uma estratégia que inclui ações em 55 mil escolas públicas em todo o país, lobby no Congresso, novas pesquisas científicas sobre o tema e ações conjuntas com engenheiros e designers em busca de produtos mais saudáveis.

O objetivo, dizem os idealizadores, é proteger jovens usuários do que consideram "esforços deliberados" das empresas para atingir e manipular esse público.

"As empresas de tecnologia estão conduzindo um experimento em massa e em tempo real com nossas crianças", disse o CEO e fundador da Common Sense, James Steyer, no lançamento da campanha, batizada de The Truth About Tech ("A Verdade Sobre a Tecnologia").

"Seu modelo de negócios geralmente estimula a fazer o possível para capturar a atenção, sem se preocupar com as consequências depois, mesmo que essas consequências possam, às vezes, prejudicar o desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças", afirma Steyer, ressaltando a necessidade de responsabilizar essas companhias por suas ações.

Riscos

Segundo especialistas da Common Sense e do CHT, entre os riscos associados ao vício em tecnologia digital estão distúrbios de atenção, perda de produtividade, dificuldade de pensamento crítico, depressão, estresse, ansiedade e pensamentos suicidas.

Dados da Common Sense indicam que 98% das crianças americanas com menos de oito anos de idade têm acesso a um dispositivo móvel em casa, por meio do qual podem estar expostas a mensagens de ódio, notícias falsas e aplicativos projetados para mantê-las conectadas pelo maior tempo possível.

Em pesquisa nacional realizada em 2016, metade dos adolescentes entrevistados disseram ser viciados nesses dispositivos.

"Nos últimos dois ou três anos, percebemos que as plataformas sociais estão invadindo as vidas de nossas famílias e de nossas crianças", disse à BBC Brasil a porta-voz da Common Sense, Maria Alvarez.

"Nós entendemos que a tecnologia veio para ficar e vai ter um papel cada vez maior na vida das pessoas. Queremos garantir que os jovens cresçam tirando proveito dessas ferramentas poderosas, mas de maneira segura", ressalta.

Em resposta à campanha, o Facebook declarou que é "uma parte valiosa da vida de muitas pessoas".

"Nós levamos nossa responsabilidade a sério e já tomamos medidas, incluindo mudanças recentes no News Feed e controles parentais incluídos no Messenger Kids, que é livre de anúncios", disse Antigone Davis, diretora de segurança global do Facebook. "Estamos comprometidos em fazer parte desse diálogo."

Preocupações

O CHT foi fundado por Tristan Harris, que era responsável por questões éticas no Google, e inclui nomes como Justin Rosenstein, o criador do botão de "curtir" no Facebook, Lynn Fox, ex-executiva de comunicações da Apple e do Google, e Sandy Parakilas, ex-gerente de operações do Facebook.

Em seu manifesto, o CHT diz que esse grupo de profissionais entende "intimamente a cultura, incentivos de negócios, técnicas de design e estruturas organizacionais que guiam como a tecnologia sequestra nossas mentes".

A campanha é lançada em meio à discussão sobre o impacto que notícias falsas disseminadas pelas redes sociais tiveram nas eleições americanas em 2016 e em um momento em que vários nomes da indústria de tecnologia vêm manifestando preocupação sobre os efeitos negativos de seus produtos.

No ano passado, um ex-executivo do Facebook, Chamath Palihapitiya, chamou a atenção ao declarar que a rede social estava destruindo os fundamentos da sociedade. O CEO da Apple, Tim Cook, confessou recentemente que não gostaria que seu sobrinho usasse redes sociais.

Em janeiro, mais de cem pediatras e educadores enviaram carta aberta ao Facebook pedindo o fim do Messenger Kids, serviço de mensagens específico para crianças.

Estratégias

Diante desse cenário, a campanha pretende engajar especialistas, investidores e executivos da indústria em busca de reformas que reduzam o potencial nocivo de seus produtos. O CHT está desenvolvendo um guia com "padrões de design ético" para orientar engenheiros e designers.

Os organizadores pretendem fazer lobby por leis que restrinjam o poder e exijam mais transparência por parte das grandes empresas de tecnologia e que criem melhores proteções para os consumidores.

Outra iniciativa será uma ampla pesquisa sobre a magnitude do vício em tecnologia digital entre jovens, que pretende avaliar as consequências físicas e mentais e os impactos de curto e longo prazo.

Nas escolas, as ações incluem material para ajudar professores a discutir com seus alunos o vício em tecnologia digital e as estratégias usadas pelas empresas para prender a atenção dos usuários.

"Queremos educar os jovens sobre como as empresas de tecnologia atuam, para que eles entendam por que se sentem tão viciados em seus telefones", observa Alvarez.

"Sabemos que não vai ser fácil, mas é encorajador ver que há um número crescente de pessoas-chave na indústria falando sobre isso."


Macroscópio – O centro voltou a não aguentar. Bruxelas deve saber ouvir os eleitores

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Com a vitória do Movimento 5 Estrelas, é impossível não sentir o terramoto populista e eurocético. Este era o título do artigo de João Almeida Dias no Observador onde, hoje de manhã, se fazia um primeiro balanço das eleições italianas. Num domingo que começara com a divulgação do referendo no SPD alemão que, por uma margem mais larga do que a esperada, deu luz verde a um novo governo de coligação entre sociais-democratas e os cristãos-democratas da chanceler Merkel, o aparecimento das primeiras exit polls italianas não deixavam margem para dúvidas: os grandes vencedores são dois partidos populistas, os dois grandes derrotados o centro-esquerda de Mateo Renzi, que teve uma votação humilhante, e o centro-direita de Berlusconi, que afinal não conseguiu renascer das cinzas. Por toda a Europa ainda se procura compreender melhor o que se passou, enquanto em Itália a incerteza é enorme pois não se vê que tipo de coligação poderá ser formada num Parlamento onde nenhuma grande área política tem maioria. Deixemos pois algumas pistas para a compreensão de uma jornada cheia de sinais políticos.
 
Começando pela Alemanha, e sendo relativamente breve, o mais significativo é que ninguém celebrou a consagração de um acordo de coligação que vai acabar com quase seis meses de indefinição política. Como escrevia a Spiegel, Where's the Enthusiasm? Germany's New Milquetoast Government. Num texto onde se explica qual o estado de espírito dominante em Berlim, a forma como o indigitado ministro das Finanças reagiu é descrita como sendo especialmente reveladora: “So far, Scholz would seem to have upper hand in ennui. On Sunday, after months of uncertainty surrounding Germany's next government, the SPD finally announced the results of its party-member vote as to whether to join yet another governing coalition with Merkel. The result was 66 percent in favor versus 34 percent opposed. But instead of relief, instead of joy, instead of enthusiasm, Scholz merely remarked: "We now have clarity." His face looked as though his hometown football team had just been relegated to the second division. "The SPD will join the next government."
 
Aqui em Lisboa até Teresa de Sousa, no Público, reconhecia que falta a esta solução política a autoridade e a energia doutros tempos, mesmo assim, em O centro vai aguentar? Não há melhor alternativa, defendeu que é melhor do que nada: “Não estamos em tempo de experimentações. Porque já não há tempo. A Europa ainda precisa de um governo alemão em mãos seguras, capaz de fazer a ponte entre as duas grandes famílias políticas que ergueram a Europa dos escombros da II Guerra, mesmo que o tempo as tenha posto à prova, mudando parte da sua razão de ser, mas não a sua fidelidade à ideia de integração europeia como o melhor remédio contra o nacionalismo. Portanto, boa sorte à “grande coligação”. Mesmo numa situação de fraqueza que nunca se verificou antes, precisa de provar que o centro consegue aguentar.
 
Mas se o centro parece ter aguentado em Berlim (mal e não se sabe por quanto tempo), a verdade é que se desmoronou em Roma. O título do Wall Street Journal (paywall) parece quase uma resposta às angústias da colunista portuguesa: Europe’s Fragile Center Takes New Blows. Esta passagem desta análise coloca o dedo em algumas feridas: “The center is shifting right in response to non-European immigration. The nation-state will take back some of its powers from the EU, notably control over borders,” said Josef Joffe, a senior fellow at Stanford University and publisher of German weekly newspaper Die Zeit. “As Europe shifts rightward, populism will be absorbed and contained.” Others aren’t so sure. “Our mainstream politicians aren’t learning,” said Cas Mudde, a specialist on populism at the University of Georgia. Some think economic growth alone will save them, while others are betting on copying populists’ messages, he said.”
 

Os nossos políticos não parecem estar de facto a ouvir, apesar da clareza do voto italiano. Por isso sugiram que leiam a reacção de Steve Bannon, o estratega da campanha de Donald Trump e que esteve em Itália para seguir de perto as eleições. Ele deu uma entrevista ao jornal suíço Die Weltwoche onde defende, com veemência, que “Italians want change and they want change now”: “If you look where these parties came from, if you look at the size that the Five Star Movement was a couple of years ago, if you look at the size that Lega was a few years ago and look at how they’ve grown so rapidly. This is just a populist victory and should send a massive signal to the permanent political class in Rome and more importantly to the permanent political class in Brussels that people want change.” Mais adianta especifica a quem se dirige a mensagem: “The signal for Europe is that the commentators and the Financial Times of London and the Wall Street Journal and what I call the party of Davos, the globalist elite, have been dismissing ever since the French elections. There’s really a populist national revolt, it’s building steam. This is a global phenomenon.”
 
Para já eu diria que, no mínimo, a Europa, e Bruxelas em particular, devem não só reagir com prudência, mas experimentar alguma humildade, mesmo que não seja essa a sua vontade, como se percebe lendo Tony Barber no Financial Times, já que em Potential hung parliament leaves Italy facing weeks of uncertaintyele tira todas as ilusões aos que desejavam uma Itália proactiva na UE: “The Italian political, bureaucratic, financial and industrial establishment dearly wants to play its part in the Franco-German initiative. But on Sunday, Italy’s mainstream centre-left and centre-right political parties, which broadly share that outlook, suffered humiliating defeats.” De facto, como notou Francisco Sena Santos no portal Sapo, em Itália: O colapso do sistema, não devemos ter ilusões: “A derrapagem evitada há um ano em França e na Holanda acontece agora em Itália, depois de já ter deslizado na Áustria”.
 
Claro que se notam, na eleição italiana, os efeitos de uma economia que não há meio de recuperar. Isso mesmo explicava longamente o Financial Times ainda antes das eleições, em Italian voters frustrated with shallow recovery. Os dois quatros que reproduzo a seguir são desse artigo e mostram, de facto, como a Itália tem ficado para trás (Portugal não está muito melhor como se vê num dos gráficos, convém notar), mas a verdade é que as explicações económicas são curtas. As razões do terramoto são mais numerosas e, sobretudo, mais profundas.
 
 

Um conjunto de artigos que enumero a seguir ajudam a uma leitura mais completa do fenómeno político italiano:
  • Italy, Europe’s breakaway province, uma análise de Stefano Stefanini no Politico onde se constata que “Brussels was ready for Berlusconi. Now it faces a populist revolution”. Pior, na sua perspectiva: “Unlike in Germany or the Netherlands, there is little chance that the mainstream parties will be able to put together a ruling coalition to keep populist forces out of government. And unlike in Austria, the far right won’t be tamed by the center right, simply because Berlusconi’s Forza Italia can only be a junior partner and will not be calling the shots.”
  • And the winner is…?, uma crónica no El Pais onde se argumenta que “Los italianos llevan votando antisistema al menos desde 1992, tras el gigantesco escándalo de corrupción de Mani Pulite y cuando se derrumbó la clase política tradicional”. A lógica tem sido a seguinte: “Los partidos tradicionales italianos no han tenido más antídoto que esperar a ver si la gente se cansa también de los nuevos, hasta que sean como ellos. Pero es que en cuanto a aburrimiento y falta de credibilidad les llevan unas cinco décadas de ventaja. Muchos votan pensando que peor no puede ser y que cualquier cosa menos esta gente, que lleva mangoneando desde que uno tiene uso de razón. Luigi di Maio, el líder del M5S, tiene ahora la oportunidad de mostrarse hábil e inteligente —de momento ya parece un chico bueno— y sería un alivio para Italia que de verdad lo fuera, pero ni entre los que le han votado se hacen muchas ilusiones. Más bien mantienen la respiración y que sea los que Dios quiera.”
  • Italy's Messy Politics Are No Longer Local é uma interessante reportagem de Rachel Donadio para a The Atlantic, um texto onde também se reflecte sobre esta ideia de que muitos eleitores votam a pensar que “pior do que está não ficará com certeza”, o que está longe de ser certo: “The extremists get louder, while the center struggles. “The country is very angry. Incredibly angry. It seems there’s an anger that is beyond any possibility of reasoning,” Giovanni Orsina, a political scientist at Rome’s Luiss Guido Carli University, told me. “People really believe things are terrible and couldn’t get any worse. Which is quite crazy. Things could get much worse than they are now.” This is the case both politically and economically.” Também nesta reportagem é dado relevo ao aviso de Roberto Saviano, o autor de Gomorra, que considera que a Itália tem funcionado muitas vezes como um laboratório, um país onde certos fenómenos políticos aparecem antes. Para ilustrar a sua tese recorda que o fascismo chegou ao poder em Itália dez anos antes do nazismo na Alemanha ou que Berlusconi fez a sua entrada triunfante na política 20 anos antes de Trump...
  • Death of the dinosaurs, a opinião de Alberto Mingardi, director do Instituto Bruno Leoni e colaborador do Cato Institute, um texto no Politico onde passa em revista as reformas que foram ou não foram realizadas e defende que “The meteor that wiped out the Italian establishment wasn’t populism. It was poor leadership”. Termina contudo com uma nota de esperança: “The Italian election will need to be poured over and pondered, not least because of the tremendous political divide that has emerged between the north and the south, which reflects a deep-rooted divergence in economic development and civic culture. But let’s take a moment to think before we describe the Italian vote as liberal democracy’s Waterloo. Political defeats sometimes are just that — political defeats.”
 
Muito mais se escreverá e reflectirá sobre estas eleições e o seu significado, assim como sobre a saída do impasse resultante de um Parlamento onde é difícil formar qualquer maioria, mas era bom que, em Bruxelas, não se ficasse apenas por um vago apelo à sensatez do Presidente italiano, porventura esperando que ele, como já sucedeu no passado, promova um governo tecnocrático. É que desta vez o grito eurocéptico dos italianos (os dois partidos vencedores são eurocépticos e em conjunto somam mais de metade dos votos) foi suficientemente forte para fazer estremecer mesmo as longínquas vidraças do Berlaymont, a imponente sede da Comissão Europeia.
 
E por hoje é tudo. Bom descanso e boas leituras. 

 
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Fortinet reconoce a los ganadores de sus 2017 Partner of The Year Awards

por Yesica Flores

Los principales socios y distribuidores de seguridad de red celebran el éxito conjunto en la conferencia mundial de socios y usuarios Fortinet Accelerate 18
Ken Xie, fundador, presidente de la junta y director ejecutivo de Fortinet
“Me gustaría felicitar a los ganadores de este año por sus importantes logros en 2017. Estos socios demostraron su compromiso de ofrecer las mejores soluciones de ciberseguridad que defienden a sus clientes contra el panorama de amenazas cada vez más avanzado de hoy. También me gustaría extender mi gratitud a todos nuestros socios por su dedicación y logros en 2017. Trabajando juntos, todos hemos contribuido en gran medida a un futuro digital más seguro”.

Patrice Perche, vicepresidente ejecutivo senior, ventas globales y soporte en Fortinet
“Nos complace reconocer a Adistec, Altas Networks, Consulting Services y GTlink como los ganadores de los Fortinet 2017 Partner of the Year Awards. Todos los ganadores desempeñaron un papel fundamental en la entrega al mercado de las protecciones avanzadas de Fortinet Security Fabric en 2017”.

Pedro Paixao, vicepresidente de Ventas Internacionales y gerente general de Fortinet para América Latina y el Caribe
“Los ganadores de este año han demostrado un liderazgo excepcional en impulsar la seguridad y el éxito del cliente. Felicitamos sus logros y esperamos el éxito continuo de todos nuestros socios a través de Latinoamérica en 2018”.

Resumen de noticias
Fortinet® (NASDAQ: FTNT) – líder global en ciberseguridad amplia, integrada y automatizada, anunció hoy en su conferencia mundial de socios y usuarios, Accelerate 18, los ganadores de los Fortinet 2017 Partner of the Year Awards. Los premios reconocen las excelentes ventas de ciberseguridad, la experiencia del cliente, la colaboración y los logros de comercialización de los distribuidores y revendedores de la compañía en todo el mundo.

Ganadores de los 2017 Partner of the Year Awards de Fortinet:
• “Fortinet 2017 LATAM Partner of the Year”: GTlink
• “Fortinet 2017 LATAM Distribution Partner of the Year”: Adistec
• “Fortinet 2017 LATAM Security Fabric Partner of the Year”: Consulting Services
• “Fortinet 2017 LATAM Growth Partner of the Year”: Altas Networks

Los ganadores de los premios de este año se anunciaron en la conferencia global de socios y usuarios de Fortinet Accelerate 18, que se celebró en el hotel The Cosmopolitan of Las Vegas. Accelerate 18 alberga a más de 2.300 asistentes que representan a más de 1.700 organizaciones diferentes de socios y clientes que han viajado desde más de 90 países. Accelerate 18 ofrece una oportunidad única para socios y clientes de adquirir conocimientos sobre la arquitectura de Fortinet Security Fabric, proporcionar retroalimentación directa al liderazgo de Fortinet, aprender a maximizar los programas de habilitación de Fortinet y obtener y compartir las mejores prácticas con los mejores y más brillantes de la industria de ciberseguridad.
Recursos adicionales
• Visite http://www.fortinet.com/partners para obtener más información sobre el Programa de socios de Fortinet.
• Siga a Fortinet en Twitter, LinkedIn y Facebook.
• Únase a la conversación en el blog de Fortinet.

Hikvision presenta AI Cloud, una estructura distribuida que incorpora Cloud Computing y Edge Computing

por Yesica Flores

• AI Cloud se ha desarrollado para resolver desafíos del mundo real en diferentes mercados verticales y para generar valor de forma continua para los usuarios finales.
Hikvision, principal proveedor mundial de productos y soluciones innovadoras de videovigilancia, presenta AI Cloud, una arquitectura de tres capas que apoya el objetivo de crear una nueva clase de aplicación basada en Inteligencia Artificial (IA), más ingeniosa y rápida. Se trata del siguiente nivel de desarrollo de la tecnología de IA, y su implementación total en una variedad de aplicaciones verticales.
El AI Cloud de Hikvision establece una estructura distribuida que incorpora Cloud Computing y Edge Computing. De esta manera, amplía el algoritmo de IA desde la nube hasta una red periférica formada por videograbadoras y servidores que también se extiende a otros dispositivos como lo son las cámaras de seguridad.
“AI Cloud de Hikvision habilita el algoritmo de IA desde el extremo hasta la nube, distribuyendo así la presión general que soporta el centro debido a la gran cantidad de datos. Esta estructura se ha desarrollado para resolver desafíos del mundo real en diferentes mercados verticales y para generar valor de forma continua para los usuarios finales”, explica Hu Yangzhong, director general de Hikvision.
El Cloud computing, permite a los usuarios, con diversas capacidades informáticas, almacenar y procesar datos en una nube privada o en un servidor independiente ubicado en un centro de datos. Sin embargo, a medida que el sector de la informática se vuelve cada vez más versátil y complejo, mayor es la demanda de un alto rendimiento en el procesamiento de datos. En el proceso de transición de datos a la nube, la computación en la nube consume una enorme cantidad de tiempo y recursos, lo que congestiona la red y reduce su fiabilidad.
El Edge computing utiliza recursos informáticos locales para realizar análisis en el origen de los datos. Activada por la tecnología de IA, fortalece la capacidad de detección de las cámaras del front-end y ayuda a entender la escena capturada de forma más precisa y eficaz. Al integrar los algoritmos de AI en los dispositivos periféricos, solo se extraerá y enviará información seleccionada, por ejemplo un individuo o un vehículo que aparecen en una imagen de video, lo que mejora significativamente la eficacia de la transición de datos y reduce el ancho de banda de la red, manteniendo al mismo tiempo una alta calidad y precisión. A su vez, Edge computing agiliza la obtención de respuestas comerciales más eficientes, creando una acción inmediata y alertas de eventos.
Cabe destacar que la inteligencia artificial es la tecnología a la vanguardia en la industria de seguridad. Hikvision ha acumulado más de una década de experiencia en este campo, y lleva invirtiendo en tecnología de video inteligencia desde 2006, cuando estableció su primer equipo de algoritmos. En 2013, la empresa comenzó a implementar la tecnología Deep Learning, y en 2016, presentó su gama completa de productos Deep Learning a la industria de seguridad.
Hikvision ha adoptado esta tecnología en toda una familia de productos a fin de aprovechar al máximo su uso. La gama de cámaras IP DeepinView y la gama de videograbadoras en red (NVR) de DeepinMind trabajan juntas para ofrecer toda la potencia y los beneficios de Deep Learning. Mientras que las cámaras representan los "ojos" inteligentes del sistema, NVR representa las capacidades analíticas y de almacenamiento del cerebro. Los productos ayudan a abordar la seguridad desde dos vertientes: reconocimiento, monitorización y conteo de personas y reconocimiento y detección de vehículos. Utilizan la tecnología Deep Learning por su función más eficaz, su capacidad de clasificar y reconocer miles de características.
Para más información sobre Hikvision, visita la página http://www.hikvision.com/ES-LA/.

Instituto Federal de Telecomunicaciones (IFT)


por Yesica Flores
La Reforma de Telecomunicaciones ha convertido a este sector en uno de los más dinámicos del país.
La creación de una arquitectura jurídica, institucional, regulatoria y de competencia ha exigido una mayor participación de autoridades y empresas del ramo para brindar transparencia y certeza.
El Instituto Federal de Telecomunicaciones (IFT), como la autoridad reguladora y de competencia, brinda transparencia y acceso a la información a autoridades, proveedores de servicios, medios de comunicación y público en general.
Para hacerlo, este organismo independiente desarrolló el Banco de Información de Telecomunicaciones (BIT), potenciado por tecnologías de visualización de datos de SAS, con el propósito de reportar el desarrollo del sector de las telecomunicaciones y radiodifusión en México.
• El IFT tiene la misión de regular, promover y supervisar el uso, aprovechamiento y explotación del espectro radioeléctrico, la infraestructura, las redes y la prestación de los servicios, así como impulsar la competencia y promover el acceso a las tecnologías y servicios de telecomunicaciones y radiodifusión.
• En 2017 creó el Banco de Información de Telecomunicaciones (BIT), una herramienta interactiva para consultar, analizar, explorar y descargar los datos resultado del monitoreo del desarrollo del sector Telecom.
• El BIT aprovecha la inteligencia y análisis de negocio a fin de conocer el comportamiento de las telecomunicaciones en el país, facilitar la toma de decisiones de las empresas que participan en el sector y diseñar las políticas públicas en la materia.
• Desde este portal se puede tener acceso a información sobre el entorno macroeconómico de las telecomunicaciones y la radiodifusión en México, portabilidad numérica, ingresos e inversión de los operadores, así como indicadores relacionados con los distintos servicios como los de telefonía fija y móvil, banda ancha fija y móvil, y televisión restringida.
• Ofrece la capacidad de descargar datos e incluye un explorador gráfico para realizar consultas, generar variables, realizar análisis sectoriales, construir tableros de indicadores y analizar gráficamente las series de tiempo.
• Cada trimestre se actualizan las 40 tablas con datos estadísticos y se valida la información histórica para permitir realizar un análisis de largo plazo.
• A fin de realizar un mejor análisis de los datos se incorporarán desagregaciones; asimismo se añadirán métricas de comercialización y empaquetamiento para monitorear la convergencia de los servicios de telecomunicaciones.
• El BIT se desarrolló sobre la solución SAS Visual Analytics, la cual permite la visualización y exportación de los datos.
Más información en:


KAVAK ofrece una sencilla y segura forma de adquirir el auto de tus sueños desde tu smartphone


por Yesica Flores

La plataforma lanzó su versión para móviles para hacer más simple y accesible el mercado de compraventa de autos usados y seminuevos
En un mundo en el que todo está conectado, los smartphones son la opción ideal para los mexicanos que desean navegar y comprar en línea: según reportes de la Asociación de Internet MX, 70% usaron su celular para realizar compras. Con esto en mente, KAVAK, startup mexicana que está renovando el mercado de compra y venta de autos usados en México, lanza su versión en móviles con el fin de que las personas pueden encontrar su auto ideal o poner a la venta sus vehículo desde la pantalla de un teléfono inteligente.
“Ocho de cada diez internautas en México tienen un smartphone, de acuerdo con cifras oficiales. Por ello, buscamos adaptarnos a cómo las personas prefieren conectarse para ofrecer todos los beneficios de nuestra plataforma en la forma que más cómoda y conveniente le resulta a los mexicanos”, comentó Loreanne García, chief strategy officer y cofundadora de KAVAK.
En esa línea, Loreanne explicó que la aplicación móvil, disponible para iOS y Android, representa una oportunidad para seguir transformando el sector a través del e-commerce, ya que su crecimiento se enfoca en la tecnología móvil.
La aplicación es gratuita y replica todas las funciones de la versión web, permitiendo a los vendedores cotizar sus vehículos, agendar una inspección y cerrar la venta, además de que facilita a quien busquen adquirir un nuevo auto consultar el catálogo completo de coches en la plataforma, consultar sus precios y planes de financiamientos, así como llevar a cabo todo el proceso con la garantía y respaldo de expertos.
“El enfoque en la seguridad, transparencia y practicidad de KAVAK se refleja bien en la aplicación móvil, resultando en una herramienta que hace que la experiencia de compra y venta de autos sea increíble”, concluyó Loreanne.

Mantente seguro en un mundo hiperconectado


por Yesica Flores
El robo o el olvido de una bolsa o una cartera es el inicio de una posible pesadilla. Primero, viene el recuento del dinero perdido, las credenciales y tarjetas que habrá que cancelar y reponer en su momento, mientras más pronto mejor, y luego la pregunta, ¿qué hará el nuevo “dueño” con la información en la credencial para votar? Peor aún, significa una carrera contrarreloj para cancelar esas tarjetas de crédito y débito, antes de que se compren productos y servicios a nombre del propietario original o reciente víctima.
Hoy la exposición al robo de identidad es mucho mayor que antes. Las empresas se dirigen cada vez más a lo digital, a conservar en servidores los datos sensibles de sus clientes, a buscar candados más efectivos y actualizados para la protección de toda la información que, en manos equivocadas, puede ser mal utilizada. Y las personas van por el mismo camino. En su reporte de 2017, IAB México estimó que en 2016 un 60% de los mexicanos eran usuarios de internet. Es decir, 71.5 millones de internautas acceden a la red a través de smartphones, tablets y computadoras, no siempre personales.
Internet, con todos los recursos que ofrece, también es campo abierto para el uso fraudulento de la información e incluso para otros delitos que apenas se están contemplando mundialmente. El uso de las tecnologías digitales ha facilitado la vida, sólo hay que tomar precauciones para que sea una herramienta confiable para el conocimiento, la comunicación y, claro, para el ocio.
Cuida tu información
Esto parece algo obvio, se trate o no del mundo digital. La cuestión es que en la red lo que se sube permanece para siempre. Cuando alguien envía una imagen o comparte sus datos, basta con que una sola persona la vea para que forme parte del extenso compendio de contenido 2.0, aunque el archivo original sea eliminado. Es importante no enviar información financiera personal por medios cuya seguridad desconocemos. Si usamos la banca en línea y realizamos compras hay que revisar el sitio en donde lo hacemos: conectarnos a una red privada, verificar que la dirección inicie con https, y que nuestras claves de acceso y números personales no queden guardados, a la vista de todos.
Usar un antivirus
Si bien puede pensarse que no es necesario, a menos que se acceda a páginas web dudosas o se descarguen archivos multimedia, la verdad es que contar con una adecuada protección contra virus es indispensable para mantener funcionando correctamente nuestros dispositivos y tener nuestra información en su lugar. Las opciones pueden parecer demasiadas, así que lo mejor es seguirle la pista a desarrolladores de prestigio que cuentan con una amplia experiencia y un trabajo constante en la mejora de sus productos.
Revisa qué contenido es adecuado
Si tienes hijos este punto es clave. Internet es un mundo de información, diversión, música y películas, pero también un catálogo de contenidos que definitivamente no son aptos para menores de edad. Lo ideal es, siempre, estar al pendiente de lo que ven los niños, pero una escapada de apenas minutos puede bastar para que entren a sitios que normalmente no visitarían. Afortunadamente, en la actualidad existen filtros de control parental que nos permiten bloquear ciertos enlaces, fotos y demás, para que en todo momento podamos estar tranquilos.
¿Ya estoy completamente seguro?
Es verdad que muchas personas buscan navegar de manera responsable y sin exponerse, pero a veces esto se sale de nuestro control. Según la Condusef, en 2016 el 45% de los internautas fueron víctimas del crimen cibernético y, para el primer semestre de 2017, el robo de identidad por medios digitales fue 285% más alto que en el mismo período del año anterior[1]. ¿Podemos protegernos? Sí.
No se puede afirmar que nunca vamos a sufrir de robo de identidad u otros ataques en redes, pero sí que podemos estar prevenidos. Cada vez se vuelve más importante contar con un seguro que nos acompañe al navegar y que complemente la cobertura que ya se ofrecía en antiguos productos. Chubb Seguros México cuenta con ABA Protección Cyber Personal, que resguarda al usuario al momento de usar sus tarjetas de crédito o débito, al retirar dinero en un cajero, e incluso al navegar, gracias al paquete de seguridad de Internet por Kapersky. De esta forma podemos realizar compras, acceder a nuestros sitios favoritos y mantener privados todos nuestros datos.
Internet es un abanico inmenso de recursos y herramientas, y la transición hacia el uso de la tecnología como principal auxiliar va de forma acelerada. Se debe procurar un uso adecuado de nuestra información y encontrar la manera de mantenerla asegurada. ¿Cuál es entonces la mejor opción? La prevención, siempre. Sea mediante la navegación responsable, el cuidado de las tarjetas de crédito y débito o, desde luego, con un paquete integral que proteja nuestra vida digital en todo momento.

VAGOS: Proteção Civil Municipal forma e sensibiliza Juntas de Freguesia

A Câmara Municipal, na sequência dos incêndios que ocorreram no concelho de Vagos em 15 de outubro de 2017, promoveu, no dia 2 de Março de 2018, uma ação de formação e sensibilização com os membros das Juntas de Freguesia do concelho.
Estiveram representadas todas as Uniões e Juntas de Freguesia do Concelho de Vagos.
Esta ação pretendeu dotar os formandos de conhecimentos em Proteção Civil, competências e obrigações integradas no Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, tais como: conhecimentos de coordenação de pequenas equipas; conhecimentos articulação com um Posto de Comando Operacional; conhecimentos de comunicação e hierarquização da ocorrência. Deste modo, pretende-se que todos os envolvidos saibam articular e atuar perante uma ocorrência grave, facilitando a comunicação e agilizando os meios.
Nesta sessão de esclarecimento estiveram presentes, o presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado, o Comandante Distrital das Operações de Socorro, António Ribeiro e os técnicos do Gabinete de Proteção Civil Municipal, Miguel Sá e Pedro Santos do Gabinete Técnico Florestal.
Estão previstas, até ao final de julho, outras ações de formação, como: Formação/sensibilização em Proteção Civil aos operadores de máquinas que tenham atuado no terreno; Formação de equipas conjuntas, nas zonas industriais do concelho e sensibilização à população em geral em matéria de Proteção Civil.
Com estas ações a Câmara Municipal de Vagos pretende melhorar a articulação entre forças de segurança e meios no terreno de modo a prevenir e preparar os agentes de proteção civil para futuras ocorrências, antes da fase charlie dos incêndios florestais, com início a 1 de Julho 2018.

Procurador da Lava Jato chama colunista da Folha de “Porta voz de colarinhos brancos condenados”

A Folha de S.Paulo assume a sua decadência ao se transformar num veículo que caminha na contramão dos anseios da sociedade, como um meio de comunicação protetor e ‘porta voz’ de criminosos condenados, que se chafurdaram no lamaçal da corrupção.

A colunista Mônica Bergamo, certamente na ânsia de aparecer, assume esse papel indecoroso.

Na semana passada foi a vez de Lula, numa entrevista combinada, o protótipo do anti-jornalismo, da falta de profissionalismo e da indecência.

Esta semana, um show de lamúrias em favor de Paulo Maluf. 
Maluf também está vestido de branco. Como tem muita dificuldade de caminhar, foi autorizado a usar sapatos.

Curvado e apoiando o braço esquerdo em uma muleta, ele anda vagarosamente pelo corredor que nos levará à cela 10, um espaço de cerca de 10 m² que divide com três detentos.

Apoia o lado direito do corpo na parede para não cair. O dedo mínimo de sua mão está sangrando, deixando marcas por onde encosta. (…)

Invoca seus problemas de saúde. “Eu tive câncer de próstata. Eu sou cardíaco. Tomo 15 remédios por dia.”

Aponta para os medicamentos, que ficam em saquinhos plásticos e são guardados na cama de cima do treliche junto a frutas, biscoitos e todinhos que são levados aos presos pelos familiares.

Precisa fazer fisioterapia, mas a especialista da área está de férias e ele não consegue começar o tratamento.

A Folha quer os condenados Maluf e Lula soltos. É o apoio sem rodeios à impunidade. É de se lamentar.

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, definiu bem a encenação maligna:
“O inacreditável nesta entrevista com Maluf, feita pela porta-voz de colarinhos brancos condenados, é que, após lutar décadas para não ser preso, venha ele reclamar que está muito velho para cumprir pena na penitenciária.

Mandar Maluf para casa é beneficiá-lo duplamente, pois mostra que vale a pena contratar advogados a peso de ouro para impetrar uma série inimaginável de recursos, os quais, combinados com o foro privilegiado, o manterão fora da cadeia, ou, se por um acaso for condenado antes da prescrição, levarão a uma prisão domiciliar pela idade.

É preciso que se tenham consequências das suas próprias decisões, e Maluf está preso hoje por todas as decisões que tomou em vida.”

Via: Jornal da Cidade Online

Turismo Centro de Portugal e autarquia da Lousã vão promover em conjunto eventos do concelho

Protocolo de acordo para desenvolvimento de projetos de dinamização do turismo foi assinado hoje.

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Turismo Centro de Portugal e o Município da Lousã assinaram hoje, nos passos do concelho desta vila, um protocolo de acordo que visa o desenvolvimento de projetos de dinamização do turismo lousanense. O documento foi assinado por Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, e Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã.
O protocolo, que terá a duração de um ano, prevê a gestão, dinamização e divulgação, em parceria, da Feira do Mel e da Castanha, dos Festivais Gastronómicos e do Welcome Center das Aldeias do Xisto, entre outras iniciativas de promoção turística da Lousã. O investimento por parte do Turismo do Centro é de 20 mil euros.
Queremos cada vez mais afirmar a Lousã como destino de excelência, forte e relevante naquele que é o panorama turístico da região Centro e no contexto nacional. Os eventos abrangidos por este protocolo vão promover o nome da Lousã e a atividade turística no Centro de Portugal”, assinalou Luís Antunes, durante a assinatura do protocolo. “É de enaltecer a liderança do Turismo Centro de Portugal, reconhecida a todos os níveis e com resultados comprovados pelos números e pelos prémios conquistados. Estamos determinados a que no futuro esta parceria seja reforçada”, acrescentou.
Este investimento ultrapassa as fronteiras da Lousã, uma vez que é um concelho que empresta uma marca aos territórios adjacentes. As 27 Aldeias do Xisto têm o seu ‘welcome center’, a sua porta de entrada, na Lousã, mas estendem-se a concelhos como Miranda do Corvo, Castanheira de Pera, Arganil ou Góis, pelo que este protocolo tem impacto em vários territórios”, sublinhou Pedro Machado. “Por outro lado”, disse, “os eventos e produtos turísticos da Lousã são uma grande ajuda à diferenciação do território do Centro de Portugal e à sua singularidade. Os turistas procuram, cada vez mais, diferenciação e singularidade dos destinos onde vão: a Lousã alia estas duas características e, assim, gera atratividade para si e também para outros territórios”.
Não menos importante é o facto de a Lousã dispor de produtos turísticos que não se cingem ao turismo de natureza. “Temos de criar condições para que os turistas passem mais tempo na região. E isso consegue-se com produtos alternativos, complementares ao produto natureza, que atraiam visitantes 365 dias por ano”, defendeu ainda Pedro Machado.

PJ não descarta crime no caso de mãe e filhas intoxicadas em Borba

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Fonte da Polícia Judiciária (PJ) adiantou hoje à agência Lusa que as primeiras investigações excluíram a possibilidade de intervenção de terceiros, restando "dois cenários principais", um deles ter-se tratado de um acidente.
O segundo cenário em investigação pela PJ passa por uma atuação deliberada por parte da mãe, alegadamente com problemas psicológicos, para pôr termo à vida dela e das filhas, explicou a mesma fonte.
A mulher de 44 anos morreu e as duas filhas de 8 e 14 anos ficaram em estado grave, no domingo, em Borba, no distrito de Évora, alegadamente intoxicadas com monóxido de carbono, com origem numa braseira, segundo as autoridades locais.
Depois de chamados para a abertura da porta de uma habitação, nos arredores de Borba, no domingo de manhã, os bombeiros encontraram no seu interior a mulher em paragem cardiorrespiratória e as filhas inconscientes.
As crianças foram transportadas para unidades hospitalares de Lisboa e, segundo a PJ, estão fora de perigo e em "franca recuperação".
As operações de socorro mobilizaram os bombeiros de Borba, a GNR e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), num total de 23 operacionais, apoiados por oito veículos e um helicóptero.
Lusa