domingo, 18 de março de 2018

POLÍTICA Feliciano Barreiras Duarte demite-se. Leia o comunicado na íntegra

Resultado de imagem para Feliciano Barreiras DuarteSecretário-geral do PSD não resistiu à sucessão de polémicas que envolveram o seu nome. Em comunicado, diz sair de "consciência tranquila" e classifica as acusações de ter falsificado o currículo como "inusitadas e absurdas"

Depois de uma semana cheia de polémicas, Feliciano Barreiras Duarte tomou mesmo a decisão de se demitir do cargo de secretário-geral do PSD. A novidade foi anunciada pelo próprio em comunicado enviado às redações na tarde deste sábado.

Num texto de uma página e meia, o deputado social-democrata classifica as acusações de ter falsificado o currículo, declarando ser visiting scholar da Universidade californiana de Berkeley, como "inusitadas" e "absurdas". Já a notícia de que deu a morada dos seus pais, no Bombarral, aos serviços da Assembleia da República enquanto era deputado e residia em Lisboa é, para Barreiras Duarte, "torpe e estulta".

"Sei que o combate político é duro, mas não vale tudo", conclui Barreiras Duarte. "O limite é quando atinge gravemente a minha família e a expõe ao intolerável". Terá sido esse limite que o levou a conversar com Rui Rio e apresentar a demissão "irrevogável", decisão que teve o "apoio e solidariedade" do líder do partido. No texto divulgado, Barreiras Duarte frisa mesmo que será Rui Rio o verdadeiro alvo dos ataques a que a direção do PSD tem sido exposta.

Leia aqui o comunicado na íntegra:

1. Primeiro foi a acusação de não ter sido “visiting scholar” e de ter falsificado um documento que o provava; dois dias depois, quem acusou desdisse-se e a acusação, tão inusitada quanto absurda, caiu por terra; o que não impediu que a comunicação social e até alguns correligionários continuassem, até agora, e apesar da acusação ter deixado de existir, a bramar que eu tinha falsificado um documento e, por essa via, adulterado o meu currículo académico.

Não há, como foi criminosamente sugerido, quaisquer paralelismos com situações de falsas licenciaturas, feitas por equivalências, ou licenciaturas feitas ao domingo. Terei sido imprudente manter tanto tempo essa referência, sem ter uma renovação formal do estatuto, mas a inscrição é sempre foi verdadeira, a universidade informou-me que estava inscrito.

O meu percurso académico é claro e constitui a coluna vertebral da minha vida: licenciei-me em Direito há mais de 20 anos, na Universidade Autónoma de Lisboa, com a classificação de 11 valores; completei o mestrado na mesma universidade em 2014, com a classificação de 18 valores; iniciei o doutoramento em Direito em 2015, na mesma universidade; dei aulas, primeiro como assistente auxiliar convidado e depois como professor auxiliar convidado, durante cerca de uma década, na Universidade Lusófona.

2. Depois foi a alegação de que entreguei uma morada falsa no Parlamento, em 2005, para receber mais uns euros de ajudas de custo; não obstante ter amplamente explicado que indiquei a morada fiscal ao Parlamento, como sempre tinha feito e como creio faz grande parte dos deputados, e que os regulamentos dos abonos dos deputados indicam claramente que a indicação da morada fiscal tende a prejudicar-me financeiramente, a acusação, torpe e estulta, campeou pelos meios de comunicação social e redes sociais.

Considero que é essencial uma clarificação total sobre as regras dos benefícios e ajudas de custo aos deputados, bem como uma metodologia de acolhimento aos deputados que não permita situações de dúvida nas informações prestadas, pelo que dirigirei ao Senhor Presidente da Assembleia da República um requerimento nesse sentido.

3. Estou no combate político desde os meus tempos de estudante, sei que o combate político é duro, mas não vale tudo: o limite é quando atinge gravemente a minha família e a expõe ao intolerável.

4. Por isso, conversei com o Dr. Rui Rio e manifestei-lhe a minha vontade de deixar o cargo de secretário-geral do PSD, tendo em conta os ataques de que estava a ser alvo e os efeitos desses ataques no seio da minha família; o Dr. Rui Rio manifestou-me o seu apoio e solidariedade, tendo compreendido e aceite todos os meus argumentos.

5. Considero que, neste momento, e face à violência inusitada dos ataques e aos efeitos para mim e a minha família, atingimos o limite: por isso apresentei ao presidente do meu Partido o pedido irrevogável de demissão – tão irrevogável que já está concretizada – de secretário-geral do PSD.

6. Ao mesmo tempo, tenho perfeita consciência, como qualquer observador minimamente atento, de que não sou eu o alvo, mas sim o líder do meu Partido e a sua direcção; por isso ficar seria avolumar o problema e não contribuir nada para a solução.

7. Saio de consciência tranquila; nunca ganhei nada, nem com uma, nem com outra situação; não tirei qualquer proveito da Universidade de Berkely – nem financeiro, nem de grau académico, nem profissional, nem político; não procurei qualquer benefício material ou outro, antes pelo contrário, com a questão da morada no Parlamento.

8. Espero que a minha demissão faça cessar os ataques à direcção do PSD e permita que o Dr. Rui Rio, a quem agradeço a confiança e a amizade, bem como a sua equipa, consigam atingir os objectivos que justamente perseguem, pois isso é o que é o melhor para o País e deve constituir a única preocupação de todos e de qualquer de nós.

9. Vou aguardar serenamente os resultados do inquérito que a Procuradoria-Geral da República anunciou ir abrir; quem não deve não teme, e eu não devo nada a ninguém para além da minha consciência.

10. Não há lugar a arrependimentos: dediquei os melhores anos da minha vida ao PSD e à actividade política e voltaria a fazer o mesmo, pois considero que servir o País é o mais nobre dos deveres.

Fonte: Expresso

Comentário: Assim vai a nossa politica e claro, os nossos políticos. É na verdade lamentável que surjam acontecimentos destes, colocando em causa a honradez dos políticos  deixando em apuros a consciência (valores morais) quem neles votou.
É caso para perguntar: são ou não todos iguais? Ou só são diferentes enquanto não ocupam os lugares decisórios da vida dos cidadãos? A base da confiança é minada num abrir e fechar de olhos, mesmo que não sejam verdadeiras as noticias vindas público pelos mais diversos meios da comunicação social. 
Simplesmente é lamentável estes acontecimentos.

J. Carlos
Director

Segurança Social aprovou 9.714 pensões antecipadas ao abrigo do novo regime

Resultado de imagem para Segurança Social
A Segurança Social aprovou 9.714 reformas antecipadas ao abrigo do novo regime das longas carreiras contributivas, que permite a pensão sem cortes, segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social avançados hoje à Lusa.

O novo regime entrou em vigor em outubro e, do total de reformas aprovadas até agora,"99% beneficiam do novo regime, com pensões mais elevadas", uma vez que não sofrem redução pelo fator de sustentabilidade nem o corte de 0,5% por mês por antecipação da idade legal exigida, acrescenta a fonte oficial do Ministério de Vieira da Silva.

A idade média dos 9.714 pensionistas que se reformaram ao abrigo do novo regime é de 61 anos e seis meses, avança ainda a mesma fonte. A idade legal da reforma é atualmente de 66 anos e 4 meses.

O novo regime permite que as pessoas com muito longas carreiras contributivas e que tenham 60 anos ou mais de idade, possam reformar-se sem corte na pensão. Em causa estão as carreiras contributivas iguais ou superiores a 48 anos, ou trabalhadores que iniciaram a sua atividade profissional com 14 anos ou idade inferior, e que tenham aos 60 anos, pelo menos 46 anos de carreira contributiva.

Para estes dois grupos, deixa de ser aplicado o fator de sustentabilidade (14,5%) e as penalizações de 0,5% por mês por antecipação face à idade normal de acesso à pensão de velhice, que é de 66 anos e 4 meses.

Porém, segundo o Jornal de Negócios, quem tem direito à reforma antecipada sem cortes, perde por outro lado, as bonificações previstas na lei para quem tem muitos anos de descontos.

O ministro Vieira da Silva garantiu hoje que estes são "casos marginais" e que as pessoas com longas carreiras contributivas que se reformem antes da idade legal não vão sofrer "nenhum corte" nas suas pensões, sendo-lhes aplicado o regime mais favorável.

Do total das pensões aprovadas, apenas 1% tem cálculo superior ao valor da sua pensão com a aplicação do regime da flexibilização (ou seja, com Fator de Sustentabilidade).

Segundo Vieira da Silva, que falava na Universidade do Minho, em Braga, à margem do ciclo de debates sobre Relações Laborais em Portugal, "quando as pessoas pedem o acesso à reforma aplica-se a legislação que lhes é mais favorável".

Assim, salientou o ministro, a alguns trabalhadores com longas carreiras contributivas pode ser mais favorável o regime que previa a aplicação do fator de sustentabilidade "porque já estão muito mais próximos da idade da reforma" e "o cálculo da pensão que lhes é feito, introduzindo o fator de penalização e os fatores de bonificação, pode ser um pouco mais favorável", assumiu.

Contudo, Vieira da Silva sublinhou que "são casos muito isolados, em 99% dos casos as pessoas são beneficiadas por esta lei que foi aprovada, que permite que, em média, aos 61 anos e meio possam obter a sua reforma sem nenhuma penalização", apontou.

"O tratamento é automático pela Segurança Social, o sistema está preparado para tratar de forma automática. Essa é a norma de funcionamento nos sistemas de Segurança Social, as pessoas não podem ser prejudicadas porque há uma outra alternativa, é um direito", afirmou Vieira da Silva.

Fonte: RTP Noticias

Hora de Fecho: Um dia a ver a Russia TV. Como é o mundo de Putin?

Logo Observador

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
A três dias das eleições russas, passámos um dia a ver a RT, o canal de notícias do Kremlin. Sem sair de casa, sem ver mais canais ou ler outros jornais, vimos o mundo como Putin manda. Saiba como é.
Mais de 100 milhões de eleitores vão às urnas este domingo para escolher um novo — ou provavelmente o mesmo — Presidente. O Observador acompanha ao minuto esta noite eleitoral.
Carles Puigdemont diz que só suspendeu a declaração de independência da Catalunha por sugestão de Madrid, mas que "lamentavelmente, era uma armadilha".
Representantes de organizações não-governamentais sediadas em favelas do Rio de Janeiro acreditam que o decreto que pôs o comando da segurança nas mãos do Exército não traz paz às comunidades pobres.
O regime chinês prepara-se para implementar um sistema que avalia os cidadãos num ranking social com base nas suas atitudes. Quem tiver pontuação mais fraca não vai poder andar de avião ou comboio.
Depois de vir a público que Robert Mueller poderia utilizar notas dos encontros entre o antigo diretor adjunto do FBI e o presidente, Donald Trump apressou-se a acusar Andrew McCabe de mentir.
Depois de se ter sabido que a empresa de análise de dados Cambridge Analytica usou a informação de 50 milhões de perfis para a campanha de Trump, o parlamento britânico quer ouvir o líder do Facebook.
Poderá estar para breve a produção de uma pílula contracetiva masculina, recentemente testada em fases iniciais por uma equipa de investigadores em medicina da Universidade de Washington, em Seattle.
Susana Romana viu o novo especial de stand up do comediante no Netflix. E encontrou um problema simples mas grave: muitas piadas são "preguiçosas, adolescentes, previsíveis ou demasiado longas".
O 1º dia de Portugal Fashion trouxe a Lisboa memórias de infância e influências de outras gerações. Da ficção científica de Alexandra Moura às máquinas de pinball de Susana Bettencourt.
"Creta 1941", de Antony Beevor, é um relato detalhado da invasão de Creta pelo ar e da resistência grega ao ocupante alemão, num misto de incompetência e rigidez e desprezo pelas vidas dos homens. 
Opinião

Helena Matos
A contestação à contratação de Passos Coelho pelo ISCSP é um ajuste de contas com o anterior PM. Mas não só. Há que mostrar quem manda aos 1.993.921 portugueses que em 2015 votaram Passos.

Paulo Trigo Pereira
Nada de bom ou simples resultou destas eleições e se a Itália é grande demais para falhar, ou resgatar, não resulta daqui que o final desta história política não acabe mal.

José Ribeiro e Castro
Este debate resvalou por duas escorregadelas. Uma, confrontar ideologia e pragmatismo. Outra, contrapor ideologia e resposta aos problemas das pessoas. Ir por aí é assumir dois disparates grosseiros.

Alberto Gonçalves
O problema maior é a crença generalizada de que a universidade – a exacta universidade que aceita sumidades como o dr. Vale de Almeida – é um abrigo de inquestionável erudição. E de “prestígio”.

Luis Carvalho Rodrigues
Nenhum debate sério sobre a eutanásia pode deixar na sombra este ponto: ao contrário do que é dito, a eutanásia não é um problema de compaixão, mas de interesse. Não de quem parte, mas de quem fica.

Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Associação de mediadores quer que bancos sejam proibidos de vender seguros

Resultado de imagem para Associação de mediadores quer que bancos sejam proibidos de vender seguros
A APROSE -- Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros defende que os bancos sejam proibidos de vender seguros, considerando que a exceção que lhes é dada contraria as regras da nova diretiva de seguros, disse à Lusa o presidente.
Este ano entra em vigor a nova diretiva de distribuição de seguros, que deve ser transposta para a legislação nacional até 01 de julho, e cujo objetivo é dar maior proteção aos consumidores, reforçando as exigências da comercialização dos seguros (seja feita por pessoas singulares ou empresas), como obrigação de formação aos trabalhadores e adequação dos produtos vendidos ao perfil do cliente.
Contudo, afirmou David Pereira à Lusa, mesmo com a nova legislação, os bancos vão “manter incompreensivelmente um regime de exceção”, ao ser-lhes permitido continuar a vender seguros, quando a APROSE considera que esta só deveria ser feita por profissionais.
“Quando uma pessoa vai pedir crédito, é obrigada a abrir conta, a ter cartões, a domiciliar ordenado, é obrigada a tanta coisa que [o banco] não está a defender o consumidor. O primeiro objetivo [da diretiva] é proibir a venda abusiva, não informada, inadequada, mas o legislador mantém a exceção [criada em 2006] para a banca”, afirmou, referindo-se ao anteprojeto de lei de transposição da diretiva.
Além disso, acrescentou, “a banca vende normalmente os seguros da seguradora com quem tem acordo”, o que, considerou aquele responsável, não protege o cliente
Segundo David Pereira, o projeto de transposição para Portugal da diretiva obriga a que seja aconselhado ao cliente um produto adaptado às suas necessidades, o que considera que a banca não faz. Afirmou ainda que os dados dos clientes a que os bancos têm acesso podem levar ao uso de informação privilegiada para fins indevidos.
Os 15 mil associados da associação, disse David Pereira, são todos mediadores de seguros independentes, uma vez que trabalham com mais do que uma seguradora.
“Todos os associados da APROSE trabalham com diversas seguradoras, nenhum trabalha com menos de cinco”, afirmou.
A APROSE diz que está também preocupada que ‘stands’ de automóveis ou agências de mediação imobiliária vendam seguros (seguro automóvel ou seguro de proteção à habitação).
Para o responsável, nestes casos, para poderem continuar a vender seguros, “deveriam estar na alçada da mediação de seguro profissional” e ter formação adequada.
Na opinião da APROSE, apenas deveriam poder vender seguros os mediadores/corretores de seguros profissionais e as seguradoras com venda direta ao cliente final.
Em Portugal existem cerca de 25 mil mediadores/corretores de seguros autorizados pelo regulador do setor.
O canal bancário é responsável, sobretudo, pela venda de seguros do ramo vida, como seguros de vida (geralmente associados ao crédito à habitação) e seguros ligados a fundos de investimento e operações de capitalização.
O presidente da APROSE defendeu ainda à Lusa que na transposição da diretiva para a legislação nacional, deveriam ser estabelecidos “tetos mínimos de receita de comissões” a serem auferidos pelo profissional de seguros, referindo que muitos trabalhadores — como só recebem comissões de vendas — não têm um salário base.
“Nenhum mediador deveria receber de comissões menos do que 14 vezes o salário mínimo nacional”, afirmou.
A associação estima ainda que esta diretiva traga a redução do número de mediadores, com movimentos de consolidação e de encerramento de alguns operadores, devido ao reforço das exigências
A APROSE quer que, no âmbito da transposição para a lei portuguesa, haja um debate alargado sobre o tema, inclusivamente com audições no Parlamento dos intervenientes do setor segurador.

Fonte: Lusa

Força Aérea aconselha a olhar para Beja antes de abrir Monte Real à aviação civil

A Força Aérea recebeu com naturalidade a recomendação dos deputados, aprovada em janeiro deste ano, para o governo estudar a abertura da base da zona de Leiria à aviação civil, mas recomenda prudência no processo
Resultado de imagem para Força Aérea aconselha a olhar para Beja antes de abrir Monte Real à aviação civil
A Força Aérea aconselha prudência na abertura da base de Monte Real à aviação civil, uma recomendação aprovada pelo Parlamento em janeiro, e pede que seja estudado o exemplo do aeroporto de Beja antes de serem tomadas decisões.
O responsável máximo daquele ramo, o general Manuel Rolo, reconhece ao DN que "era bom que o país tivesse aeroportos em todo o lado", mas o chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) observa que "há outros aspetos" a ter em consideração antes de avançar para um projeto em que depois não se consigam rentabilizar os investimentos de dezenas de milhões de euros.
A recomendação ao governo foi proposta pelo PSD em sede da comissão parlamentar de Obras Públicas e sem que a comissão parlamentar de Defesa fosse ouvida. O texto foi aprovado com os votos dos sociais-democratas e dos partidos de esquerda - BE, PCP e Verdes - que apoiam o governo socialista. O PS absteve-se, juntamente com o CDS e o PAN. O texto foi depois publicado no jornal oficial no passado dia 15 de fevereiro.
Fátima Ramos (PSD), uma das autoras da proposta, afirma ao DN que "faz todo o sentido usar aquela infraestrutura aeroportuária num país que não é rico" e porque se localiza numa região onde "há vários polos de atração turística e com boas margens de crescimento", alguns dos quais são mesmo património da UNESCO (como é o caso do Convento de Cristo em Tomar). Acresce a proximidade do Santuário de Fátima, que o Papa visitou em maio de 2017 depois de aterrar precisamente na base aérea de Monte Real, lembra a deputada.
O dinamismo económico de alguns concelhos da região centro, onde há zonas "com grande desertificação" devido às "assimetrias em termos de distribuição populacional e de riqueza", beneficiariam muito de um aeroporto civil que serviria como "projeto-âncora" para o seu desenvolvimento real nos próximos anos, sustenta Fátima Ramos.
Questionado sobre esta recomendação, o CEMFA reafirma a posição de princípio que a Força Aérea assume há anos perante um projeto defendido por várias entidades civis da região centro: "Continuamos a ser parte da solução." Mas, alerta o general, convém que os promotores "olhem para Beja e vejam qual a viabilidade de projetos desses".
Note-se que a base aérea de Beja, na sequência de um acordo feito no final de 2003 entre os ministérios da Defesa e das Obras Públicas, foi objeto de "um avultado investimento" para permitir o seu uso pela aviação civil.
Em abril de 2016, cinco anos depois de o terminal civil de Beja entrar em funcionamento, a empresa gestora dos aeroportos, ANA, reconheceu a necessidade de rever o projeto: "Foram sendo efetuadas operações comerciais exploratórias, no entanto, apesar dos esforços efetuados, a diminuta procura por parte da aviação comercial levou a repensar a atividade do aeroporto e a vocacioná-lo para outro tipo de operação."
20 milhões para adaptação
No caso da base de Monte Real (BA5), próxima de Leiria e afeta à defesa aérea do país com duas esquadras de caças F16, "está encontrado o espaço" mas falta "identificar se corresponde às expectativas e tem viabilidade financeira e de clientela", assinala Manuel Rolo.
Embora sem muito espaço para crescer e acomodar o tráfego aéreo civil, "a lógica é sempre tentar compatibilizar os desígnios nacionais" de defesa militar da República com os do seu desenvolvimento socio-económico, reconhece o CEMFA, que já tem na mesa um processo de reestruturação interna imposto pela transformação da base do Montijo num aeroporto complementar ao de Lisboa.
Certo é que, em setembro passado, a Câmara Municipal da Marinha Grande divulgou um "estudo de viabilidade da abertura do aeroporto de Monte Real ao tráfego civil" que dava luz verde ao projeto.
O documento prevê um custo estimado de 20 milhões de euros para adaptação das infraestruturas existentes: reforço da pista, um terminal de passageiros, placas de estacionamento, hangar de manutenção, controlo de acessos, reservatórios de combustível, reforço do pessoal na torre de controlo e das capacidades de luta contra incêndios.
Quanto aos dados, o estudo aponta para cinco mil movimentos por ano e cerca de 600 mil passageiros. A evolução a longo prazo prevê cerca de nove mil movimentos anuais e a presença de 1 a 1,2 milhões de passageiros.
Em termos financeiros, "estima--se que seja uma operação viável, com uma taxa interna de rentabilidade de 8% a 10%" na previsão mais conservadora "e em linha com aeroportos internacionais com uma dimensão semelhante".
A deputada Fátima Silva acrescenta ao DN que não são conhecidas reservas de impacto ambiental contra o uso da BA5 pela aviação comercial. "Nunca foram levantados problemas" dessa natureza, enfatiza, embora reconhecendo que as autoridades terão de se pronunciar nesse domínio.
Eleita por Coimbra e consciente dos problemas em torno da linha da Lousã, Fátima Silva assume que "o custo-benefício" da obra "terá de ser analisado. Não defendo que se faça de forma cega", mas como "da parte da Defesa há abertura para estudar o assunto" e as estimativas indicam que esse alargamento"pode ser feito com um investimento reduzido - compete ao governo fazer o estudo ou mandar" que se faça, argumenta a deputada do PSD.

Fonte: DN
Foto: NUNO BRITES

Novos Órgãos Sociais dos Bombeiros de Mira foram empossados

Por volta das 17:40 horas de sábado, tomaram posse os novos órgãos sociais da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Mira.
Inicia-se um novo ciclo, agora sob a batuta de Fernando Almeida e seus pares. Como foi dito durante os discursos "esta nova equipa representa, pois, a desejada mudança e dela esperam-se coisas boas". 
Enaltecido o "percurso feito pelo, agora, Presidente da Direção" , foi salientado, também, que "ele é uma pessoa preparada e capacitada" para elevar ainda mais o bom nome da Associação.
Uma sociedade devedora de respeito pela corporação, deve estar sempre a influenciá-la da melhor forma possível: apoiando-a, acarinhando-a e contribuindo das mais variadas formas possíveis para que ela cresça cada vez mais, fruto da abnegação dos seus dirigentes e do profissionalismo dos seus elementos ativos.
Valorizar o trabalho desenvolvido pelas anteriores direções (incluindo a cessante) e apoiar os que agora chegam cheios de vontade, fazem parte do mais elementar reconhecimento de quem muito deu de si e incentivo aos que tomaram posse.
Que toda e qualquer crítica seja construtiva. Que todas as ações tenham um só objetivo: o de criar mais-valia a esta valorosa instituição concelhia.
O Jornal Mira Online deseja, a todos os que iniciam funções, o maior dos sucessos. Os sucessos deles são o garante de uma sociedade mirense mais próxima dos seus objetivos!

Mira Online

Moro recebe novo documento comprometedor e Lula pode se complicar

Juiz pede análise da Polícia Federal sobre novo e-mail fornecido por Marcelo Odebrecht.

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, recebeu do empresário Marcelo Odebrecht conversas documentadas por e-mail que mostram supostas transações para a compra de um terreno em benefício do Instituto Lula.

Nesta sexta-feira (16), Moro atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou que a Polícia Federal (PF) verifique a autenticidade dos e-mails mostrados por Odebrecht. A defesa de Lula afirma que os e-mails são falsos e não provam nada contra o seu cliente.

Porém, de acordo com a defesa de Odebrecht, o e-mail detalha bem que a empresa usou dinheiro de uma conta corrente fictícia de propinas para comprar o terreno do Instituto Lula.

O magistrado decidiu aguardar a análise da PF antes de chegar a uma conclusão sobre o fato e pediu um novo interrogatório com Marcelo Odebrecht e o executivo da empreiteira Paulo Ricardo Baqueiro de Melo.

Neste novo e-mail entregue pelo empresário, existem fortes indícios de que o amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai estava tratando da devolução dos recursos empregados pela construtora na aquisição de um terreno para o Instituto. Como o beneficiário do imóvel teria desistido do local, Bumlai ficou responsável em devolver recursos disponibilizados.

“Laranja” de Lula
O engenheiro Glaucos da Costamarques, que é acusado de ser “laranja” de Lula atuando em supostas propinas que beneficiariam o ex-presidente, afirmou que esse e-mail entregue por Marcelo comprova a sua versão.

Ele afirmou ter devolvido R$ 650 mil em dinheiro vivo dos R$ 800 mil que havia recebido pela participação na compra do apartamento vizinho do qual mora Lula, em São Bernardo do Campo e do terreno que seria para o Instituto.

A forte amizade de Lula com Bumlai mostrou bem que o pecuarista participava de todas as transações.

Para a defesa de Glauco, Bumlai mentiu para a Justiça em depoimento prestado, onde ele era testemunha de acusação. Na época, Bumlai afirmou que não realizou nenhuma negociação com a Odebrecht sobre esses imóveis.

Determinações de Moro
O magistrado deu 15 dias para que a PF forneça aos advogados de Lula acesso aos e-mails. Caso a defesa do petista encontrem e-mails relevantes para o processo, ela terá cinco dias para indicá-los à Justiça.

Marcelo Odebrecht e Lula são réus em processo na Lava Jato sobre a compra do terreno para o Instituto Lula. O valor chegava a R$ 12,4 milhões. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), existiu um pagamento de propina de Odebrecht a Lula em troca de contratos com a Petrobras que favoreceriam a construtora.

Via: blastingnew

Mais um valoroso PM é assassinado e esquerda silencia

Nesta sexta-feira (16) mais um policial militar foi assassinado no Rio de Janeiro.

O crime aconteceu na Zona Oeste da cidade e a vítima foi o soldado Jean Felipe de Abreu Carvalho, um PM muito elogiado dentro da corporação, com quatro anos de serviços prestados, sem qualquer mácula em sua carreira, lotado na UPP Kennedy.

Jean Felipe reagiu a um assalto e matou o bandido. Entretanto, outros criminosos que estavam em um veículo do outro lado da rua, balearam o soldado.

Jean Felipe agora é apenas uma estatística. É o 26º PM assassinado no Rio este ano.

Nenhum partido de esquerda se manifestou com relação ao fato e tampouco apresentou qualquer tipo de solidariedade à família do soldado.

É a mais completa inversão de valores.

Via: Jornal da Cidade Online

Manhã de domingo: "Um casal em abstinência não é bem família"

Logo Observador

Manhã de domingo

As principais notícias do dia
Bom dia!
Em entrevista ao Observador no dia da nomeação, o novo bispo do Porto, D. Manuel Linda, diz-se fã do papa Francisco a "200%" e admite que dará o seu contributo para a discussão sobre os divorciados.
Carlos Maria Bobone leu com atenção (e muito sofrimento) a tese de mestrado de Feliciano Barreiras Duarte. Eis a recensão crítica do nosso Felicianólogo. Se tiver amor a vírgulas, não leia este texto.
Marcelo recusou comentar a polémica em torno do currículo do dirigente do PSD Feliciano Barreiras Duarte, mas sublinhou que a cerca de um ano das eleições, "é importante que haja partidos fortes".
PSD de Rio não está preocupado com Cristas, mas PSD anti-Rio vê espaço vazio a ser ocupado. "O país não é Lisboa", argumentam os mais otimistas. E sondagens até já vão dando dão razão a Rui Rio.
A direcção-geral da Saúde confirmou que subiram para 36 os casos confirmados de sarampo na região Norte do país. Há ainda 87 casos sob suspeita.
Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios, considera que a chuva tem melhorado a situação de seca no país, no entanto, só por si "não é o suficiente para colmatar as necessidades hídricas".
Uma aplicação da Cambridge Analytica, que trabalhava com Trump, recolheu cerca de 50 milhões de dados de perfis do Facebook para prever como os utilizadores votariam nas eleições americanas de 2016.
O escritor Javier Cercas diz ao Observador que a crise catalã é "uma autêntica barbaridade". Fala também do último livro, onde encara a sua "pior herança": um tio-avô que combateu por Franco.
Depois de cinco dias de conversa e literatura, coube a Javier Cercas e Daniel Alarcón encerrar o Festival Literário da Madeira. No Teatro Baltazar Dias, falou-se de ficção, jornalismo e de verdade.
Ao 20.º jogo seguido como suplente utilizado, Jiménez marca o 5.º golo depois de saltar do banco. E sempre que marca como suplente utilizado, o Benfica não perde. Em Santa Maria da Feira venceu: 2-0.
FC Porto falhou o 23.º penálti (em todas as competições) nos últimos cinco anos e logo pelo jogador em maior destaque, mas Sérgio Conceição e Pinto da Costa não esqueceram quem era o VAR. 
Opinião

Helena Matos
A contestação à contratação de Passos Coelho pelo ISCSP é um ajuste de contas com o anterior PM. Mas não só. Há que mostrar quem manda aos 1.993.921 portugueses que em 2015 votaram Passos.

Paulo Trigo Pereira
Nada de bom ou simples resultou destas eleições e se a Itália é grande demais para falhar, ou resgatar, não resulta daqui que o final desta história política não acabe mal.

José Ribeiro e Castro
Este debate resvalou por duas escorregadelas. Uma, confrontar ideologia e pragmatismo. Outra, contrapor ideologia e resposta aos problemas das pessoas. Ir por aí é assumir dois disparates grosseiros.

Alberto Gonçalves
O problema maior é a crença generalizada de que a universidade – a exacta universidade que aceita sumidades como o dr. Vale de Almeida – é um abrigo de inquestionável erudição. E de “prestígio”.

Luis Carvalho Rodrigues
Nenhum debate sério sobre a eutanásia pode deixar na sombra este ponto: ao contrário do que é dito, a eutanásia não é um problema de compaixão, mas de interesse. Não de quem parte, mas de quem fica.
Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Bizarras estrela quânticas podem estar disfarçando-se de buracos negros


Posted: 17 Mar 2018 10:05 AM PDT
Estudo diz que é possível que “estrelas negras” e “gravastars” existam”
 
Posted: 17 Mar 2018 04:00 AM PDT
Por alguns gloriosos minutos, literalmente choveu ouro sobre a Sibéria