sábado, 24 de março de 2018

Município de Vagos e a Associação Florestal do Baixo Vouga assinam protocolo de colaboração

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O Município de Vagos e a Associação Florestal do Baixo Vouga assinaram no dia 22 de Março de 2018, um protocolo de colaboração que irá permitir a rearborização da área afetada pelos incêndios de 2017.
O ano de 2017 foi o ano mais grave da história da floresta portuguesa e, em resultado disso, é hoje do senso comum que a política de defesa da floresta contra incêndios deve refletir e integrar num contexto mais alargado de ordenamento e desenvolvimento do território, todos os intervenientes - governo, autarquias, empresas, produtores florestais e sociedade em geral.
Este protocolo, que irá apoiar os proprietários de terrenos florestais interessados em rearborizar as suas áreas ardidas, estabelece três tipologias de apoio para rearborização de áreas afetadas pelos incêndios: áreas com função de floresta produtiva, recuperando assim o seu potencial produtivo; áreas com função de floresta de proteção/conservação com o objetivo de valorização do território e proteção de infraestruturas; e áreas com função de floresta produtiva com objetivo de diversificação das produções.
Já no que aos níveis de apoio diz respeito, este protocolo estabelece ainda que serão apoiados projetos em áreas mínimas de 2ha, de forma individual ou conjunta e contínua, através da oferta das plantas e adubos de plantação; e projetos em áreas superiores a 6ha, de forma conjunta e contínua e com contrato de assistência técnica da AFBV, através do apoio de 30% do valor do investimento.
Desta forma, o Município de Vagos, coloca à disposição dos proprietários florestais de áreas ardidas, apoios que irão permitir a rearborização de áreas florestais com recurso a projetos de fomento das boas práticas florestais, de valorização ambiental e social, promovendo assim o ordenamento rural e a rentabilidade económica.
Os proprietários florestais de áreas ardidas do concelho de Vagos, que pretendam informar-se sobre os apoios concedidos e condições necessárias para acesso, podem contactar o Gabinete Florestal da Câmara Municipal de Vagos, até 31 de maio de 2018, à terça-feira e sexta-feira, entre as 10:30 – 12:30 e 14:30 – 16:00.


Figueira da Foz recebe Portugal O’Meeting em 2019

2500 orientistas de mais de 36 países. É esse o objetivo do Portugal O’Meeting que, em março de 2019, se realizará na Figueira da Foz. A prova mundial, a maior da modalidade no nosso país, é organizada pela Associação Desportiva do Mondego - OriMondego e conta com o apoio do Município da Figueira da Foz.
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Modalidade inclusiva, praticada ao ar livre, tanto em circuitos urbanos como em cenários de praia, matas ou floresta, a Orientação - há muito popular sobretudo nos países nórdicos - está em franco crescimento em Portugal e em muitos outros países onde, para além de atletas federados de elite, famílias inteiras se deixam seduzir pela possibilidade de fazer exercício físico e mental em comunhão com a Natureza. «Esta é uma prova que temos todo o prazer em acolher e apoiar, pela sua dimensão e pelas caraterísticas da modalidade, que privilegia o contato com a natureza e promove o respeito pelo meio ambiente», afirmou, na conferência de imprensa de apresentação da prova, no Parque de Merendas de S. Pedro, a Vereadora da Juventude e do Desporto, Mafalda Azenha. «Agradecemos à OriMondego a iniciativa da candidatura a organizadora do Portugal O’Meeting 2019, que mereceu o acolhimento da Federação Portuguesa de Orientação, e todo o esforço que tem vindo e vai continuar a desenvolver para que esta prova seja um marco para a história da modalidade em Portugal e, claro, para a Figueira da Foz enquanto território privilegiado para orientistas de todo o mundo», acrescentou.
A vereadora destacou o potencial turístico e económico do evento, corroborado por Susana Mora, da organização. «Os orientistas, quando gostam, voltam. E voltam porque, a partir do momento que têm os mapas, estes destinos passam a ser procurados para treinos e estágios para outras provas, ainda que noutros locais», explicou. «Para já, está feita uma reserva hoteleira de um grupo de 45 noruegueses, que ultrapassa os 16.000€. E há outras reservas e pré-reservas, de grupos de 100 pessoas e de seleções de vários países, que nos deixam confiantes no sucesso da prova, até porque a Figueira da foz tem tudo o que os orientistas procuram nos destinos de Inverno: condições climáticas amenas e terrenos macios que tornam menos prováveis as lesões que podem comprometer o resto da temporada desportiva», concretizou. Também Fernando Costa, antigo diretor de anteriores edições do Portugal O’Meeting, sublinhou a importância que a prova nacional tem já no calendário orientista internacional. «Já nenhum país se atreve a marcar provas de orientação na altura do Carnaval, porque o Portugal O’Meeting já conquistou um espaço próprio e, ao decorrer em período de férias escolares, tem a vantagem de poder ser desfrutado em família», disse. «Depois, esta prova tem a atração, própria da Orientação, de colocar lado a lado atletas de topo, dos melhores do mundo, e pessoas de todas as idades que estão a começar, que não sabem usar uma bússola mas que contam com o apoio de monitores… sem falar de todo o apoio dado às famílias, como baby sitting», acrescentou.
O diretor da prova, Rui Mora, sublinhou a importância do apoio do Município da Figueira da Foz, tanto a nível logístico como financeiro (que será determinado mais perto da data de realização, em função das necessidades da organização e das disponibilidades do Município) e de ligação a potenciais parceiros. «Para já o orçamento estimado é de 52.000€, grande parte dos quais destinados aos trabalhos de cartografia de 20 km2, que serão rentabilizados também nos próximos anos, conforme já foi explicado», aduziu. Em 2019 o Portugal O’Meeting promete animar o Concelho com 5 dias de orientação; 4 etapas de floresta, uma candidata a WRE; 1 sprint estafetas; 1 sprint nocturno e 1 Pre-O, uma prova preparada para todos, incluindo pessoas com mobilidade reduzida. Leirosa, Quiaios, Buarcos e a Praia da Claridade são alguns dos locais que integram os mais de 70 percursos do Portugal O’Meeting 2019. A organização da prova na Figueira da Foz está a ser assegurada por um grupo de cerca de 200 voluntários, a que se juntam os escoteiros do Grupo 207 de Buarcos e coletividades como o Grupo Desportivo Cova-Gala e diversas Juntas de Freguesia.

Deputados do CDS querem saber quando serão feitas obras na Estrada da Beira

Numa pergunta dirigida ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, os deputados do CDS-PP Hélder Amaral e Ana Rita Bessa questionam quando é que serão feitas as obras de requalificação, necessárias e urgentes, ao longo de todo o traçado da EN 17, vulgo Estrada da Beira, se o ministro tem condições de garantir a segurança dos utentes da EN 17 e que alternativas, seguras e de qualidade, vão ser dadas aos utentes da EN 17.
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A EN 17, também conhecida como Estrada da Beira, é uma via de ligação entre os distritos de Coimbra e Guarda, fundamental para as populações de Miranda do Corvo, Lousã, Vila Nova de Poiares, Penacova, Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital.
Recuando a 21 de novembro de 2016, a Rádio Boa Nova publicava no seu site a notícia «EN 17 considerada “vergonha nacional”», referindo que «há muito tempo que o arranjo da conhecida Estrada da Beira vem sendo reclamado pelos responsáveis locais e populares», e reportando a Dezembro de 2015, altura em que «a Infraestruturas de Portugal anunciou adjudicação da obra de requalificação da EN 17 entre o Nó de Tábua e o limite do distrito Coimbra/Guarda, numa extensão total de cerca de 17 quilómetros, num investimento superior a dois milhões de Euros e um prazo de execução de 270 dias».
À data da notícia, «volvido quase um ano desde aquele anúncio, a obra não se concretizou e a Estrada da Beira continua cada vez mais degradada».
A 6 Janeiro de 2017, o jornal Correio da Beira Serra, na sua edição online, publica a notícia «Contrato da requalificação da EN 17 foi assinado na CM de Oliveira do Hospital e obras vão levar nove meses, num investimento de 2,2 milhões», onde se dá conta de que «o investimento supera os 2,2 milhões de euros e promete reformular por completo os mais de 17 quilómetros daquela via entre o Nó de Tábua e o limite do distrito de Coimbra. Os trabalhos envolvem fundamentalmente a reabilitação estrutural do pavimento, com reforço dos níveis de aderência e regularidade. Será também recolocada a sinalização horizontal e vertical, equipamento de segurança e a reabilitação do sistema de drenagem das águas pluviais».
A notícia acrescenta que «o presidente das Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, que assinou o contrato […] com a empresa responsável pela obra, reconheceu que o atual estado daquela estrada é muito mau. “O índice daquela estrada é medíocre, podendo ser mesmo medíocre menos […]. Esperamos ter dentro de nove meses esta obra pronta”».
Na mesma altura, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital lembrou que esta «é uma obra fundamental e necessária: para facilitar o tráfego e por questões de segurança. Nos últimos anos, se virmos os números da sinistralidade reparamos que o número de acidentes na EN 17 é superior ao do IP3. Esperamos que esta intervenção resolva o problema», e o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, por seu lado, «reconheceu a necessidade da obra e que esta já deveria ter acontecido há muito tempo. “Há muito que deveria ter sido requalificada” […]», e que «esta é daquelas obras que podemos fazer com recurso nacionais sem fundos comunitários».
A 29 de Agosto de 2017, a TVI noticiava que o «Troço cortado da Estrada da Beira reabre dentro de horas», dando conta de que «o troço da Estrada Nacional (EN) 17 [da Beira] cortado ao trânsito desde a manhã de hoje entre São Frutuoso e a EN 17-1 para Semide, reabre na próxima madrugada», já que «a via está cortada nos dois sentidos desde as 9:30 desta terça-feira para limpeza de via, na sequência da queda de pedras e deslizamento de terras após uma forte chuvada na tarde de segunda-feira, que já tinha motivado outra interrupção de trânsito».
A 6 de Março de 2018, o Diário As Beiras noticiava que «Derrocada volta a condicionar EN 17 em São Frutuoso», podendo ler-se que «problema recorrente desde os últimos incêndios e sempre que as condições climatéricas se agravam, a zona de Ceira, em Coimbra, voltou ontem a ser afetada pelo deslizamento de terras. Desta vez, a derrocada – com muita terra e lama – aconteceu logo pela manhã, numa altura em que a chuva se fez sentir com grande intensidade, no mesmo local da EN17, a Estrada da Beira, em São Frutuoso, num local junto a uma habitação».
A 14 de Março de 2018, no Jornal de Noticias, dava-se conta de que um «Deslizamento de terras corta Estrada da Beira em São Frutuoso», referindo que «a circulação automóvel na Estrada Nacional (EN) 17, vulgarmente conhecida por Estrada da Beira, está, esta quarta-feira, cortada ao trânsito, devido ao deslizamento de terras, em São Frutuoso, no concelho de Coimbra», e que «o deslizamento de terras no lanço da Estrada da Beira nas imediações de São Frutuoso, entre Coimbra e Lousã e Vila Nova de Poiares, que ocorre com frequência, já condicionou, pelo mesmo motivo, a circulação no dia 5 e na semana anterior, a 28 de fevereiro».
A 17 de Março de 2018, «Nova derrocada voltou a cortar Estrada da Beira», refere a TVI, acrescentando que «a circulação da Estrada da Beira esteve cortada desde as 04:30, entre o Cabouco e Segade, devido a deslizamento de terras na zona de São Frutuoso. O deslizamento de terras aconteceu depois de uma madrugada de chuva intensa e numa zona bastante afetada pelos incêndios do verão passado. Durante este mês, já foram registados vários deslizamentos de terras na zona de São Frutuoso».

Manhã de sábado: Como é ser mulher e cientista num mundo de homens

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Manhã de sábado

As principais notícias do dia
Bom dia!
Acham que homens e mulheres não são iguais: elas têm mais paixão, eles mais poder. O problema não é conseguir ser cientista, é subir na carreira. Três mulheres contam como é ir contra a corrente.
Uma versão "no campo do incrível", provas e testemunhos essenciais e "premeditação" que agravou penas dos civis. O Observador analisou à lupa o acórdão do tribunal que condenou Pedro Dias.
Arnaud Beltrame, que substituiu uma refém e ficou sozinho com o atirador, morreu durante a madrugada deste sábado. Tinha 45 anos, foi conselheiro do Governo e agraciado com a Legião de Honra.
O Presidente promulgou o diploma sobre financiamento dos partidos apesar de reiterar a sua "objeção de fundo à alteração mantida". Marcelo decidiu não vetar o documento depois das modificações.
José Manuel Canavarro e um antigo diretor regional de educação estão acusados de corrupção passiva, por, alegadamente, favorecerem, no exercício das funções, interesses do grupo empresarial GPS.
Parecer da Procuradoria admite que os CMEC (contratos da EDP) podem ser nulos. Governo está a avaliar consequências jurídicas e pediu contas ao impacto financeiro deste cenário.
Especialistas em cronobiologia e medicina do sono alertam para os riscos da mudança da hora como alterações do sono, do estado de ânimo, de capacidades cognitivas como a memória e psicomotoras.
Os três especialistas que o jogador português pediu que testemunhassem no seu processo acabaram por validar a investigação do fisco espanhol. A fraude está avaliada em 14,7 milhões de euros.
O tradicional mobiliário de uma sala foi trocado por máquinas de musculação, halteres, barras de elevação, pesos, na casa de Daniel Fonseca, onde treinam 11 pessoas.
Nem o mau tempo afastou as fatiotas bonitas de quem apareceu para ver as modas no Parque da Cidade do Porto. Foi assim, o street style do terceiro dia de Portugal Fashion.
Quaresma entrou e voltou a servir na perfeição Cristiano Ronaldo. Dois golos do capitão português (92' e 94') ajudaram a esconder uma exibição muito tímida da seleção nacional. Venha a Holanda. 

Comer/Ver/Fazer

"Ni No Kuni II: Revenant Kingdom" é a sequela do jogo criado entre o famoso estúdio Ghibli e a histórica Level-5, e que apaga a linha entre um bom filme de animação e um videojogo. 

É no último dia, este sábado, que o festival açoriano recebe Lone Taxidermist. Da maquilhagem à obra de arte total, conversámos com a performer britânica sobre látex e sobremesas. 

O Portugal Fashion rumou ao Porto. Na passerelle, Anabela Baldaque simplificou o próximo inverno, Júlio Torcato assinalou 30 anos de carreira e Estelita Mendonça tentou desvendar a moda do futuro. 

"Talvez esta seja a hora deste boy bazar para a terra prometida", rima Slow J no primeiro álbum de Papillon, revelado esta semana. "Isto sou eu", resume o rapper ao Observador. 

Produtos frescos e sazonais são o fio condutor da alta gastronomia praticada por André Magalhães na novíssima Taberna Fina. A irmã mais nova da Taberna da Rua das Flores veio para ficar. 

Entrevistámos o autor da série-fenómeno. Antes da estreia dos episódios finais na Netflix, o espanhol revela que "Breaking Bad" foi uma "grande influência". Segunda temporada? "Ainda não sei bem." 

Quando Jennifer Aniston disse que para se manter em forma praticava Budokon, muitos entendidos do fitness não sabiam o que era. O Budokon foi criado a partir do yoga e combina artes marciais. 

Um excesso de pretensão e de solenidade, e Christian Bale no papel errado, prejudicam gravemente este ambicioso "western" realizado por Scott Cooper. Eurico de Barros dá-lhe duas estrelas. 

Comida típica nacional servida num ambiente descontraído e simples, no Campo das Cebolas, em Lisboa. Está aí a mais recente adição ao império gastronómico do chef português. 

Opinião

Alberto Gonçalves
Dado que Marielle Franco partilhava uma religião que se limita a considerar a vida dos fiéis e a desprezar as vidas restantes, o barulho selectivo e sonso em volta da sua morte é inteiramente adequado

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
A boa nova de Jesus é a caridade, um amor que não é lírico, mas tão exigente que requer uma abnegação total, até à entrega da própria vida.

Matilde Sousa Franco
Há quase quatro décadas que defendo a criação deste museu no nosso país que foi autor não só da primeira Globalização como, no séc. XXI, continua a destacar-se como “pioneiro” no diálogo intercultural

Manuel Villaverde Cabral
O europeísmo e o anti-europeísmo de cada tribo não coincide com a clivagem clássica esquerda/direita, pelo que é difícil garantir as alianças necessárias em torno de um único eixo pró ou contra a UE.

Rui Ramos
O governo não pode usar a teoria da "limpeza da floresta" para esconder a sua responsabilidade na protecção das populações rurais. Porque foi essa protecção que falhou o ano passado. 

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Litoral Centro com problemas informáticos



Bom dia,

Considerando que estamos com problemas informáticos, não nos é possível actualizar os conteúdos do Litoral Centro – Comunicação e Imagem Online com a frequência deseja e que se impõe.

Estamos a trabalhar para voltar ao normal o mais rápido possível.

Votos de uma Páscoa Feliz para todos!

Joaquim Carlos

Director

Sessão de Colheitas de Sangue no Posto Fixo da ADASCA | Cada gota conta, venha hoje até cá



O sangue é constituído por uma parte líquida, o plasma, onde se encontram suspensas células sanguíneas como os glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte de oxigénio e as plaquetas que actuam quando há uma hemorragia.
Só o organismo humano tem a capacidade de produzir estes elementos, pelo que só é possível obtê-los através da dádiva benévola do cidadão saudável, com mais de 18 anos e peso superior a 50 kg.
Dar sangue requer a inscrição como dador, responder a um questionário confidencial que será analisado na consulta médica e ser submetido a um exame clínico, com o objectivo de preservar a saúde do dador e a de quem recebe o sangue. Uma vez aprovado como dador, o enfermeiro procede aos ensinos sobre como é feita a dádiva, os cuidados a ter depois da dádiva e realiza, em conjunto, a colheita de sangue propriamente dita e a colheita de sangue para as análises. Os resultados destas análises permitem aferir sobre a saúde do dador e são-lhe enviados respeitando a confidencialidade dos mesmos.
Existem duas formas de dar sangue: a dádiva de sangue total e a dádiva por aférese. A dádiva de sangue total é a mais habitual. Neste tipo de dádiva são colhidos cerca de 450 ml de sangue que contêm todos os componentes sanguíneos. Posteriormente, num sector específico de separação de componentes, a unidade de sangue total é processada e separada em plasma, plaquetas e glóbulos vermelhos, com remoção dos glóbulos brancos, com a máxima segurança e qualidade.
Para se poder ser dador por aférese, é necessário ter efectuado, pelo menos duas dádivas de sangue total sem que tenha ocorrido qualquer tipo de reacção adversa. Se o dador reunir as condições necessárias para a dádiva por aférese, esta será agendada em função da sua disponibilidade, uma vez que é um tipo de dádiva mais demorada que a anterior. A colheita por aférese é feita com a ajuda de um equipamento automático designado de separador celular, que se programa de acordo com as características físicas e resultado das análises do dador assim como do componente sanguíneo a colher. À medida que o sangue passa pelo equipamento, o separador colhe o componente seleccionado, devolvendo os restantes ao dador. Como é apenas colhido um componente específico na dádiva por aférese, não é necessário processamento laboratorial posterior.
Quando se dá sangue o organismo humano tem a capacidade de o produzir novamente sem prejuízo para a saúde, não havendo qualquer tipo de habituação ou obrigação de continuar a fazê-lo.
Se dá sangue, de forma regular, é possível usufruir da isenção de pagamento de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde.
Quando se dá sangue pode-se ajudar alguém a viver! Para dar sangue pode dirigir-se:
– Aos Centros Regionais de Sangue do Instituto Português do Sangue;
– Aos Serviços de Sangue dos Hospitais que possuam essa valência.

Nota: em Aveiro os interessados podem dirigir ao posto Fixo da ADASCA, localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso. As datas de sessões de colheitas podem ser consultadas no site: www.adasca.pt ou pedir o mapa de brigadas pelo e-mail:geral@adasca.pt.

Por Patrícia Martins
Enfermeira

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Colheita de Sangue dia 24 no Posto Fixo da ADASCA | Hoje não fique indiferente… o próximo pode ser um de nós no dia seguinte!

MARÇO
Dia 28 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 24 e 31 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

ABRIL
Dias 4, 11, 18 e 25 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 7, 14, 21 e 28 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

MAIO
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 5, 12, 19 e 26 das 9 horas às 19:30 horas (Sábados)

JUNHO
Dias 6, 13, 20 e 27 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 9 horas às 13 horas (Sábados)
                                                                                
Estão criadas as condições para os aveirenses aderirem à dádiva, como ainda os que vivem nos arredores de Aveiro. As oportunidades ajustam-se, assim haja vontade.

J. Carlos
Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

A mudança de hora não lhe vai “roubar” só uma hora de sono. Cuidado com o dia seguinte

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Este fim-de-semana, os relógios adiantam-se uma hora e isso irrita muita gente. Mas a mudança para o horário de verão não representa só uma hora de sono perdida, como mostram vários estudos

À 1h da manhã deste domingo, os relógios adiantam, por lei, uma hora. Chamam-lhe o “horário de verão”, mas a distância do calor e das férias significa apenas menos tempo entre os lençóis. O que muitos não sabem é que, na segunda-feira seguinte (a hora muda sempre a um domingo), a nossa produtividade é menor e os acidentes - rodoviários e no trabalho - mais frequentes. Quem o garante é o professor Christopher Barnes, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Segundo o académico e a sua equipa, o dia seguinte ao adiantamento de hora vê aumentar a pesquisa por temas distrativos (como desporto, redes sociais ou vídeos no Youtube) em 3,1% comparativamente à segunda-feira anterior. Se esta percentagem se traduzir em tempo perdido, são 15 minutos extra de alheamento num dia de trabalho de oito horas.

O Youtube e o Facebook podem não ser particularmente perigosos, mas Barnes acrescenta que os acidentes de trabalho são mais frequentes na “segunda-feira sonolenta”. Usando como referência os acidentes nas minas americanas entre 1983 e 2006, chegou à conclusão que existem em média mais quatro ocorrências nesse dia (uma subida de quase 6%).

Se não trabalha numa mina, não relaxe já. Um outro estudo, do economista americano Austin Smith, afirmou o ano passado que os acidentes de carro podem aumentar até 6,5% neste dia. Se aplicarmos as estatísticas à realidade portuguesa, isto significa que, da média de 349 acidentes rodoviários diários em 2016 (segundo dados, para Portugal Continental, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária), podem ter ocorrido mais 23 acidentes devido à perda de sono na mudança para a hora de verão. Mas o número de acidentes com mortos e feridos graves é ligeiramente menor em março que nos dois meses anteriores, segundo a mesma autoridade.

São, em média, menos 40 minutos de sono nessa noite, segundo Christopher Barnes. Os danos afetam até os tribunais. Barnes também afirma que os juízes americanos aplicam sentenças 5% mais longas durante a “segunda-feira sonolenta”, comparadas com as segundas-feiras das semanas anterior e seguinte.

E se não conduzirmos, trabalharmos ou cometermos crimes? Ainda assim, parece não haver escapatória: Barnes reparou, ao analisar as tendências no motor de busca Google, que a pesquisa por temas relacionados com “moralidade” também cai no dia da modorra. Mas a análise do professor sobre a quebra temporária da nossa bússola moral é subjetiva, naturalmente (sugere que a falta de sono nos torna menos “moralmente cientes”).

Enquanto a legislação assim o obrigar, continuamos a ter de acordar “mais cedo” no último domingo de março. Mas o melhor é não esperar pelo atraso da hora, no fim de outubro, para compensar. Este sábado, deite-se uma hora mais cedo.

Miguel Rebocho Pais / Visão


Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Hoje tem Stand Up Comedy Show no Alpendre

nome da gargalhada hoje, é Zé Pedro!
Esta noite acontece mais um Stand Up Comedy Show no Alpendre Tapas & Bar, em Mira.
Como é habitual, a casa vai encher-se. Se quiser passar uma noite divertidíssima não se atrase...
Mira Online

Macroscópio - Abifem-se, avinhem-se e abafem-se. E mais alguns conselhos úteis.

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Vem aí um fim-de-semana invernal, com chuva, vento e frio, um desconsolo uma vez que é, também, o primeiro fim-de-semana da Primavera deste ano de 2018. Sem querer agoirar constipações ou gripes, antes desejando uns dias sossegados no aconchego do lar, lembrem-se de recuperar a velha mezinha dos resfriados para sugerir que, nestes dias em que pode não apetecer sair à rua, algumas leituras podem ser boa companhia para umas horas de repouso bem agasalhado. E são precisamente algumas sugestões de leituras soltas, sem muita relação entre elas, que pela sua qualidade resolvi alinhar de seguida. Vamos pois a elas, sem mais delongas.
 
A minha primeira escolha é muito pessoal, mas espero que o texto que me chamou a atenção também vos possa entusiasmar. Digo que é uma escolha pessoal por duas razões: primeiro, porque fala da relação dos homens com os cães e eu vivo com vários cães; depois porque a abordagem é científica e a biologia sempre foi a minha paixão. Mas o interesse de Raised by Wolves, o ensaio de Tim Flannery na New York Review of Book é mais alargado, julgo eu, pois não só se desenvolve em torno de três livros, como nos fala naquilo que aproxima o nosso cérebro do de outros animais, e que é muito mais do que julgamos. Os livros abordados são The First Domestication: How Wolves and Humans Coevolved, de Raymond Pierotti e Brandy R. Fogg, What It’s Like to Be a Dog: And Other Adventures in Animal Neuroscience, de Gregory Berns, e How to Tame a Fox (and Build a Dog): Visionary Scientists and a Siberian Tale of Jump-Started Evolution,de Lee Alan Dugatkin e Lyudmila Trut. Deixo-vos apenas este pedaço para vos abrir o apetite: “By way of summary, Berns writes, “With similar brain architectures for the experience of joy, pain, and even social bonds, we can assume that animals experience these things much like we do, albeit without the words for those subjective states.” Modern humans may need Berns’s science to convince us of the similarity between us and other animals, but I suspect that those Neanderthal/human hybrids who entered into a relationship with wolves tens of thousands of years ago already knew it.”
 

Nestes dias em que tanto de fala do Facebook é bom estar consciente que há mais quem trabalhe com algoritmos que “leem” as nossas preferências e orientam as nossas escolhas. É por isso que ler YouTube, the Great Radicalizer de Zeynep Tufekci no New York Times é tão perturbante. Basta pensar nisto: “It seems as if you are never “hard core” enough for YouTube’s recommendation algorithm. It promotes, recommends and disseminates videos in a manner that appears to constantly up the stakes. Given its billion or so users, YouTube may be one of the most powerful radicalizing instruments of the 21st century.” Um dos trabalhos citados é uma investigação do Wall Street Journal, How YouTube Drives People to the Internet’s Darkest Corners (paywall) que revelou algumas das estranhas preferências do algoritmo daquela plataforma: “It found that YouTube often “fed far-right or far-left videos to users who watched relatively mainstream news sources,” and that such extremist tendencies were evident with a wide variety of material. If you searched for information on the flu vaccine, you were recommended anti-vaccination conspiracy videos.”
 

Mas se acharem estas últimas leituras demasiado sombrias para um fim-de-semana de descanso podem sempre olhar para o outro lado da tecnologia, o seu lado mais luminoso, algo que encontramos em Rise of the robots: are you ready?, um texto de uma especialista em robótica do MIT, Daniela Rus, sobre “why we need to collaborate rather than compete with artificial intelligence”. Os argumentos são numerosos e o ponto de partida faz todo o sentido: “Technology and people do not have to be in competition. Machines are better at things like crunching numbers, remembering things, finding patterns, lifting heavy objects, and moving with precision; humans are better at tasks that involve creativity, abstract thinking and uncertainty. Collaborating with AI systems, we can augment and amplify many aspects of work and life. (This is something we take to heart at MIT — this year we launched MIT Intelligence Quest, a new initiative focused on human/AI intelligence and collaboration.)”
 

Mas se este último texto é uma viagem ao futuro, The last whalersé uma reportagem publicada no jornal online Aeon que nos leva a conhecer a saga dos baleeiros que saiam das ilhas Shetland, ao largo da Escócia, e rumavam à Antártida para caçarem o maior animal que a Natureza jamais viu. É também o retrato de como se leva um recurso natural à quase delapidação total: “Many of the Shetlanders spoke about whaling as a deep and broad experience, an identity, a unique landscape, the allure of the whale itself. ‘There’s no doubt about that,’ says Jamieson. The close quarters of a whaling ship, albeit an entire factory floating in the middle of the sea, created a kind of seclusion that even the edge of Antarctica couldn’t bring. Shetland whalers who worked on catcher boats or factory ships lived between the antipodes, commuters to the edge of the world. They had an understanding of the ‘seasonal round’ – that is, the shift in natural-resource harvesting that each season brings. They knew that there was an end to the abundance of the sea.”
 
A próxima sugestão já a tinha guardada há algumas semanas, à espera de oportunidade, e penso que também calha bem neste fim-de-semana, mesmo sendo uma reflexão mais político-constitucional. Trata-se de um artigo de Fernando Rey Martínez, professor catedrático de Direito Constitucional, saído no El Pais a propósito, ainda, dos 500 anos da Reforma protestante. Ora o que é interessante em Reforma protestante y constitucionalismo é que nele se retoma a ideia de que existem duas tradições constitucionais, uma protestante e centrada no mundo anglo-saxónico, outra de matriz mais católica e que reverencia mais depressa a Revolução Francesa – e que é a tradição espanhola, mas também portuguesa. Defendo o autor que “En el constitucionalismo protestante hay tanta sociedad como sea posible y sólo tanto Estado como sea imprescindible; en el constitucionalismo de impronta católica hay tanto Estado como sea posible y sólo tanta sociedad como resulte necesaria.” O que tem consequências:  “En nuestra tradición, el Estado es un dios secular y, como tal, el proveedor ilimitado de gracias, privilegios y prebendas, pero sólo a los “buenos”, es decir, a los míos. En este contexto, la idea de responsabilidad personal se diluye. Sólo cuenta lo que se me debe inmediatamente y gratis. El Estado lo puede todo. En definitiva, contamos con la letra del constitucionalismo, pero la música no suena melodiosa del todo.”
 
Talvez valha a pena ter esta reflexão presente se lermos, como recomendo, a entrevista que o primeiro-ministro holandês deu à Spiegel sobre a reforma da Eurozona, uma entrevista em que fica bem claro que no seu país se pensa de forma diferente e que lá não se diz que sim a tudo. Em 'We Won't Simply Rubberstamp Everything' Mark Rutte mostra-se disposto a fazer frente a Merkel e a Macron: “We enjoy free movement of people within the EU, so the new German government is welcome to meet with the French government at any time without us being present. But this doesn't mean that we and other EU countries support everything that the Germans and the French agree to. We won't simply rubberstamp everything -- and we will continue to make our own proposals.” Um exemplo daquilo que os holandeses não parecem dispostos a aceitar é a criação de um seguro de depósitos comum a toda a Europa. As suas palavras são duras: “As long as the countries concerned fail to reduce the risks on their own banks' balance sheets, nothing will happen. The Maastricht Treaty imposes public debt ceilings on the member countries, and not on Europe. Just because the Netherlands failed to qualify for the FIFA World Cup, doesn't mean that I now maintain that we have to enter the tournament as a joint European team. Our team will fight its way back to the top on its own.”
 
Quase a terminar de novo um texto em torno de um livro, desta vez um livro que acaba de sair em Espanha. Em Dos Españas, la misma sangre o El Pais leva-nos até à autora de uma história espantosa: “Un abuelo de Cristina Fallarás fue fusilado en 1936, el otro formaba parte de los pelotones de fusilamiento. Ahora publica la historia de su familia en 'Honrarás a tu padre y a tu madre'” Um título que é justificada assim pela autora: “He conseguido no juzgarlos. Como mucho me juzgo a mí misma. Y no a mí cuando era una niña de 12 años que asistía es casa de mi familia franquista a escenas humillantes para mi abuela Presen, me juzgo a mí de adulta. He tenido que cumplir casi 50 años para preguntarme de dónde vengo y quién soy: si soy una intensa, una payasa, una hija de puta o una escritora”.
 

Não podia acabar as minhas sugestões de leitura sem alguns especiais do Observador. Foi rica e farta a colheita desta semana, como podem ver aqui, com muitos trabalhos a levar mais longe um jornalismo que procura explicar e enquadrar a actualidade, pelo que estes quatro que seleccionei procuram dar aos leitores opções de leitura muito diversas:
  • Como desmontar a retórica anti-vacinas em 8 passos, de Vera Novais, procura responder à questão de saber se é preferível a criança ter uma doença ou ser vacinada contra essa doença. No total são 8 mitos desmontados pela ciência, nomeadamente estes outros dois: “Muitas vacinas em pouco tempo fazem mal? A vacina do sarampo provoca autismo?
  • O que a Cambridge Analytica escondeu em Lisboa, de Ana Pimentel, é um regresso à Web Summit onde falou fundador da Cambridge. Neste texto conta-se o que ele disse e também o que escondeu, ou seja, os milhões de dados tirados do Facebook, as operações na sombra, as relações de Trump com as mulheres.
  • Amália, bifes com ovo a cavalo e um Pink Cadillac, de Ana Kotowicz, é uma revisita à mais electrizante campanha eleitoral da nossa democracia, a disputa pela Presidência da República entre Mário Soares e Freitas do Amaral, um luta renhida que ocorreu em 1986 e que a série de Nuno Markl revive. Neste texto há muito que contar, desde recordar que Soares dormia sestas depois de almoço ou que Freitas esteve quase a ter Amália a cantar-lhe o hino.
  • Nazis entre oliveiras: Creta e a II Guerra Mundial, de José Carlos Fernandes, é uma introdução a "Creta 1941", o mais recente livro de Antony Beevor, grande historiador da II Guerra Mundial, a ser editado em Portugal, um livro que é um relato detalhado da invasão de Creta pelo ar e da resistência grega ao ocupante alemão, num misto de incompetência e rigidez e desprezo pelas vidas dos homens.
 

E pronto, é quase tudo, só que deixei um docinho para o fim: a The Atlantic reuniu aqui um extraordinário conjunto de fotografias que nos dão uma ideia da desmesura da China. Em concreto de como a criação de dezenas de empresas de empréstimo de bicicletas levou à construção de milhões de bicicletas a mais, como estas congestionaram as cidades e como, num ano, milhares delas já se encontram em inimagináveis e colossais depósitos de sucata. Só vendo, pelo que não deixem de ver.
 
Por mim despeço-me não com um até para a semana, mas sim com um até depois da Páscoa, pois o Macroscópio descansará nesta Semana Santa – e eu tentarei fazer o mesmo. Tenham todos boas leituras. E, mesmo sem gripes ou constipações, abifem-se, avinhem-se e abafem-se

 
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