Comemorações do Dia Mundial da Criança - este domingo no Parque do Antuã

O Dia Mundial da Criança só se celebra a 1 de junho, mas o Município antecipa os festejos. Este domingo, 27 de maio, o dia é dedicado aos mais pequenos, naquela que será a festa da família.

A aventura começa com “Os Super-Heróis da Selva”. O Cine-Teatro de Estarreja recebe pais e filhos e, às 10h30, exibe um filme divertido, que conta as aventuras e peripécias dos vários animais da selva.

À tarde, há diversão sem fim no Parque Municipal do Antuã. Insufláveis, atividades desportivas, pinturas faciais, puzzles e muita música são as atividades que farão as maravilhas dos mais novos entre 14h30 e as 18h30. Ainda durante esse período irá decorrer o workshop “A Magia do Slime”, assim como o “Hospital das Bonecas”, que resulta de uma organização conjunta com o Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

Agendado para as 16h30 está ainda “Do Not Disturb”, da Companhia Vaivén Circo. Este espetáculo, já detentor de vários prémios no seu país de origem (Espanha), chega agora a Estarreja. Uma performance de novo-circo, onde 4 personagens são levadas ao limite e despertam no público sentimentos de suspense e ternura. (veja aqui)

PROGRAMA

10H30 CINE-TEATRO DE ESTARREJA 

EXIBIÇÃO DO FILME "OS SUPER-HERÓIS" DA SELVA

14H30 > 18H30 PARQUE MUNICIPAL DO ANTUÃ

INSUFLÁVEIS

ATIVIDADES DESPORTIVAS

PINTURAS FACIAIS

PUZZLES

MÚSICA

WORKSHOP “A MAGIA DO SLIME”

HOSPITAL DAS BONECAS

16H30 ESPETÁCULO “DO NOT DISTURB”, DA COMPANHIA VAIVÉN CIRCO

Descida do Rio Antuã e Caminhada “O que nos liga” completam o programa do dia

Mas as atividades do dia não se ficam por aqui. A partir das 9h, a caminhada “O que nos liga” resulta de uma iniciativa de cariz solidário e pretende unir todos os concelhos da região centro, em prol da Luta Contra o Cancro. A organização é do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), criado em janeiro de 1968, e que assim assinala o seu 50.º Aniversário, e a partida/chegada são na Praça Francisco Barbosa. Mais de 700 pessoas já estão inscritas mas ainda se pode inscrever no Complexo de Desporto e Lazer, na Piscina Municipal de Avanca ou na Biblioteca Municipal.

Também a carismática Descida do Rio tem lugar no Parque Municipal do Antuã. A 17ª edição deste autêntico carnaval aquático é o resultado do desafio à criatividade e sentido de humor, recorrendo a materiais reutilizáveis. O início da prova está previsto para previsto para as 15h e a organização é do Centro de Cultura e Desporto de Salreu.

CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja

Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

 Web www.cm-estarreja.pt

Ações de sensibilização contra incêndios e gestão florestal e fitossanidade para os agricultores de Reguengos de Monsaraz

O Município de Reguengos de Monsaraz e a AFLOSOR – Associação dos Produtores Agro-florestais da Região de Ponte de Sor vão promover no dia 28 de maio uma ação de sensibilização e informação no âmbito da defesa da floresta contra incêndios e outra sobre gestão florestal e fitossanidade. As duas ações decorrem na Casa do Cante, em Telheiro, próximo da vila medieval de Monsaraz.

Pelas 16h30 inicia-se a ação de sensibilização e informação sobre gestão florestal e fitossanidade para transmitir conhecimentos aos agricultores e à população em geral sobre como identificar sintomas ou sinais associados às principais pragas, como fazer a adequada mobilização do solo e porque fazer o aproveitamento da regeneração natural. Às 17h30 decorre a ação de sensibilização e informação no âmbito da defesa da floresta contra incêndios.

Estas ações inserem-se num projeto de sensibilização, gestão florestal e defesa da floresta contra incêndios da União da Floresta Mediterrânica.

SAÚDE: iniciativas parlamentares do BE nas últimas semanas (20 e 21)

Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD)

Gostaríamos de poder continuar a partilhar consigo as iniciativas do Bloco de Esquerda na área da saúde.

Se pretender receber esta informação agradecemos que responda esta mensagem de correio eletrónico.

O Bloco com os técnicos de diagnóstico e terapêutica em greve

Foram mais de 1 500 os técnicos de diagnóstico e terapêutica que estiveram concentrados à frente da Assembleia da República para  exigir uma carreira equiparada à da função pública.

Os trabalhadores convocaram uma greve nacional de dois dias por falta de acordo com o governo sobre matérias relativas às tabelas salariais, transições para nova carreira e sistema de avaliação.

O Bloco de Esquerda apresentou no início do mês uma pergunta ao Governo sobre a greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica.  

O primeiro dia de paralisação teve uma adesão acima de 90%, tendo em alguns serviços alcançado uma adesão de 100%. A greve continuará até ao final de sexta-feira e prevê o cumprimento de serviços mínimos.

Catarina Martins e Moisés Ferreira estiveram com os trabalhadores em greve.

Alterações ao regime do internato médico

Na quarta-feira, PS, PSD e CDS impediram quase todas as propostas de alteração ao decreto-lei do Regime de Internato Médico. O acesso à especialização continuará a ser pago.

Das várias propostas do Bloco de Esquerda, foi aprovada uma adenda ao regime de internato médico onde se define que o preenchimento de uma vaga preferencial confere direito a um regime de incentivos específicos, a definir em portaria, e que inclui, entre outros possíveis, a majoração salarial, a valorização pontual no sistema de avaliação de progressão de carreira, o aumento do número do dia de férias, o aumento do número de duas anuais para formação em comissão de serviço, o apoio monetário para a realização de formações

Lei de Bases da Saúde

O Bloco apresentou um anteprojeto para uma nova Lei de Bases da Saúde, disponível aqui.  

Defendemos um Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito bem como a clara separação entre o público e o privado.

Solicitamos agora a colaboração de todas e todos na apresentação de propostas sobre este anteprojeto.

Os contributos devem ser enviados até 31 de maio para defenderosns@bloco.org

Comissão Parlamentar de Saúde

- Na sequência de um requerimento do Bloco, no dia 23 de maio decorreu a audição de João Goulão, Coordenador Nacional para os Problemas da Droga, das Toxicodependências e do Uso Nocivo do Álcool e Diretor-Geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD). Notícia no jornal Público, aqui.

- No dia 30 de maio irá decorrer a audição de Constantino Sakellarides, solicitada pelo Bloco, a propósito da sua demissão de coordenador do projeto SNS Saúde + Proximidade.

- Foi aprovado o requerimento pela audição urgente do Ministro da Saúde sobre as negociações com as várias profissões da área da saúde e sobre a falta de investimento no SNS.

Projetos de Resolução

O Bloco apresentou um projeto onde recomenda ao Governo a tomada de medidas urgentes de reforço do quadro de profissionais e de qualificação física e de equipamento das maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, em Coimbra (ver aqui) e um outro pela descativação de verbas do orçamento da Entidade Reguladora da Saúde (ver aqui).

Perguntas endereçadas ao Governo

- Dificuldade em garantir tratamentos oncológicos no Hospital de Santa Maria (ver aqui)

- Atribuição de médicos de família a todos os recém-nascidos, crianças e jovens em idade pediátrica (ver aqui)

- Aferição do número de enfermeiras/os especialistas (ver aqui)

- Mudança de instalações do serviço de pedopsiquiatria do Hospital Magalhães Lemos, no Porto (ver aqui)

- Demissão de 33 diretores de serviço do Centro Hospitalar Tondela Viseu (ver aqui)

- Serviço de urgência do Hospital dos Covões, em Coimbra*

* hiperligação ainda indisponível

Respostas a perguntas endereçadas ao Governo

- Greve das/os enfermeiras/os (ver aqui)

- Direito de acompanhamento no serviço de urgência no Centro Hospitalar Lisboa Central foi respondido (ver aqui)

- Direito de acompanhamento no serviço de urgência no Centro Hospitalar de Setúbal (ver aqui)

- Inexistência de termómetro na UCSP do Centro de Saúde da Alameda, em Lisboa (ver aqui)

- Salários em atraso no Hospital Senhor do Bonfim, unidade privada de saúde em Vila do Conde (ver aqui)

Audiências

- Comissão de Trabalhadores do Infarmed

- Associação Nacional Farmácias

- Associação dos Trabalhadores da Educação

- Shire Portugal

- APEA: Associação Portuguesa de Empresas de Ambulâncias 

- Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia

- APEMERG: Associação Portuguesas de Enfermeiros e Médicos de Emergência

- STEPH: Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar

- GAT: Grupo de Ativistas em Tratamentos

Intervenções em plenário

Moisés Ferreira intervém no debate sobre a situação dos profissionais de saúde no SNS

Moisés Ferreira defende a contratação de mais profissionais para o SNS

DOENTE RECEBEU TRANSFUSÃO COM SUSPEITA DE HEPATITE C EM HOSPITAL PRIVADO DE LISBOA

Seis anos depois, uma doente foi contactada para ser informada que recebeu uma transfusão em 2012 que continha sangue suspeito de contaminação com hepatite C. Caso aconteceu no Hospital da Luz, em Lisboa, mas é da responsabilidade do Instituto Português do Sangue e Transplantação.

O Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) tentou esconder durante seis anos o caso de uma doente que recebeu uma transfusão que continha sangue suspeito de contaminação de hepatite C, revela a TVI24.

A transfusão aconteceu em 2012, durante uma operação à vesícula. Seis anos depois, a doente foi contactada pelo Hospital da Luz, onde foi operada e onde recebeu a transfusão, e revelaram-lhe que o lote suspeito -  da responsabilidade do IPST - pertencia a um dador portador do vírus da hepatite C.

A doença terá sido detetada no dador um ano depois da transfusão, ou seja, em 2013, mas a doente só foi contactada seis anos depois do procedimento.

Outros casos, um deles VIH positivo

"Ao fim destes anos todos da minha vida normal, fui contactada pelo Professor Doutor José Roquette, através do telemóvel pessoal, a perguntar se podia ir ter com ele à [Hospital] Luz", conta Isabel.

Fonte: lifestyle

Preços Combustíveis voltam a aumentar na segunda-feira

Combustíveis sobem há várias semanas consecutivas

Foto: REUTERS/Carlos Jasso

Os combustíveis vão voltar a subir a partir de segunda-feira. O agravamento deverá ser de 1 cêntimo por litro tanto para o gasóleo como para a gasolina. Segundo os dados da Comissão Europeia, esta será a nona subida semanal consecutiva (ver infográfico).

Os preços estão agora a máximos dos últimos quatro anos. A tensão no Médio Oriente e a dificuldade de escoamento do petróleo WTI nos Estados Unidos, fatores que se aliam a alguma restritividade na produção por parte dos países da OPEP, têm levado os preços finais dos combustíveis para níveis de 2014.

Mais de metade do preço de venda dos combustíveis em Portugal resulta de taxas e de impostos, sendo o Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) o que representa a maior fatia do valor pago pelos consumidores. A cotação, isto é, o valor do petróleo (índice Brent no caso da Europa) e seus derivados nos mercados internacionais (valores dados pelos Platts) pesam apenas 31% no preço final da gasolina e 36% no caso do gasóleo.

Na última segunda-feira, dia 21 de maio, o gasóleo estava a custar 1,361 euros por litro e a gasolina 1,578 euros. Os dados enviados por Portugal para a Comissão Europeia dizem sempre respeito aos valores médios para combustíveis simples (não aditivados). Segundo a mesma fonte, o aumento semanal na próxima segunda-feira será o nono consecutivo.

O aumento extraordinário do ISP, em 2016, significa que os consumidores estão a pagar, desde então, mais 1,2 mil milhões de euros em média por ano em imposto comparativamente à carga fiscal que em 2015 incidia sobre os combustíveis.

O Secretário de Estado Adjunto e das Finanças defendeu, na última quinta-feira, que uma eventual revisão do ISP teria de ser pensada "num quadro mais geral de alteração dos impostos".

"Os aumentos de impostos sucessivos acabaram. Houve um aumento do ISP no início da legislatura que permitiu fazer uma convergência com aquilo que são os níveis de ISP de outros países", frisou Ricardo Mourinho Félix.

Fonte: JN

EXPOFACIC 2018: Os números não enganam… será outra grande Feira!

Helena Teodósio, Presidente da CM de Cantanhede, Idalécio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da INOVA e Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal apresentaram, na tarde de quinta-feira, a EXPOFACIC 2018.

A autarca mirense congratulou-se com a continuidade de "uma inovação alicerçada em 4 eixos, desde há muito: a música, a gastronomia, os negócios e as exposições".

Definindo, nas suas palavras, o cartaz de espetáculos como "do melhor que há pelo país"; Helena Teodósio congratulou-se com o facto de haver um "reforço nas exposições" e a continuidade de uma "Festa da cultura" que, tem conhecido um crescimento assombroso ao longo dos tempos.

Coube a Idalécio Oliveira a apresentação formal da Feira. Foi ele quem apresentou um cartaz que classificou de "luxo", onde pontificam nomes como James Arthur, The Waterboys, The Dire Strais Experience, José Cid, Ana Moura, Miguel Araújo e, claro está, os residentes Tony Carreira, que comemora 30 anos de palco e os Xutos & Pontapés, agora sem Zé Pedro, mas com as mesmas canções e os mesmos sons que todos gostam de ouvir!

Um evento de "caráter transversal às idades", como foi definido, a EXPOFACIC contará, novamente, com seis linhas especiais de autocarros que conjugarão Coimbra, Figueira da Foz, Praia da Tocha, Aveiro, Praia de Mira e Águeda à Cantanhede. As partidas acontecerão pelas 19:00, 20:00 e 21:00 horas e as voltas estão agendadas para 01:45, 03:00 e 05:00 horas.

Serão 11 dias ininterruptos (de 26 de Julho a 5 de Agosto), onde estarão à disposição de todos, números gigantescos para um país da dimensão de Portugal e um Concelho da dimensão de Cantanhede. Senão vejamos: serão 95.000 m2 de área total, 600 espaços, 500 expositores, 7 palcos, 47 tasquinhas, 11 jardins, 18 espaços/stands cedidos a escolas e instituições de saúde, 63 artesãos, 5 exposições temáticas, onde se destaca, claramente, a que dará a todos a noção do que foi o Titanic... e, mais... muito mais!

A apresentação pode dar a todos uma noção do que se passará (principalmente para quem já esteve numa EXPOFACIC), mas estar lá, presenciar in loco, sentir o pulsar de toda a máquina organizativa, dará aos milhares e milhares de visitantes daqueles 11 dias, a clara imagem de um município que, teimosamente, faz por crescer e uma Feira que é sustentável por si só, "não necessitando de apoios camarários", como afirmou a autarca.

Se a isso tudo juntarmos a sustentabilidade ambiental a que esta Feira une-se neste momento, chega-se à conclusão de que os olhos estão postos no futuro, já hoje!

Agora, é só agendar, ir, voltar e sentir cada dia e cada noite que a EXPOFACIC terá para oferecer de bom... à toda a família!

Jornal Mira Online

Hora de Fecho: Bússola política. Quem é mais de esquerda no PS? /premium

Hora de fecho

As principais notícias do dia

Boa tarde!

PS 

Bússola política. Quem é mais de esquerda no PS? /premium

O PS deve estar mais à esquerda ou mais ao centro? O debate vai marcar o congresso do partido, por isso desafiámos destacados socialistas a responderem ao famoso teste da bússola política.

PS 

João Galamba deixa de ser porta-voz do PS

A dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos é uma das novidades nas alterações propostas por Costa para os orgãos nacionais. Secretariado Nacional vai ter reforço de vários membros do governo.

ASSÉDIO SEXUAL 

Weinstein formalmente acusado de violação

Depois de ter sido acusado por dezenas de mulheres, Weinstein entregou-se às autoridades. O ex-produtor foi acusado de violação, crimes sexuais, abuso sexual e assédio sexual, a duas mulheres.

SPORTING 

Sporting. Dionísio Castro é o novo candidato

Depois de Frederico Varandas, o ex-corredor olímpico é o novo homem a apresentar uma candidatura à presidência do clube leonino. "Tenho credibilidade para uma candidatura séria", diz.

PRÉ-PUBLICAÇÃO 

Maria Filomena Mónica e o "país da cunha" /premium

Depois de "Os Pobres", Maria Filomena Mónica publica agora "Os Ricos". Leia aqui alguns dos excertos do novo livro da autora sobre a evolução da economia portuguesa, do Estado Novo à democracia.

ORÇAMENTO DO ESTADO 

Défice agrava-se em 165 milhões de euros até abril

Ministério das Finanças diz que o agravamento deve-se a fatores de calendário, como é o caso do reembolso de impostos como o IRS e IVA que estarão a ser pagos mais cedo este ano.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 

Trump: cimeira com Kim Jong-un ainda pode ocorrer

Presidente norte-americano diz-se satisfeito com últimas afirmações de Pyongyang e não fecha a porta à possibilidade de se manter a cimeira no dia 12 de junho.

ESPANHA 

Moção de censura. Rajoy reage com ataque a Sánchez

Pedro Sánchez avança com uma moção de censura ao Governo do PP, por causa da condenação do partido no caso Gürtel. Ciudadanos quer eleições antecipadas e admite apoiar uma moção "instrumental".

CASAMENTO REAL 

Meghan vai ter tutora escolhida pela Rainha

Durante seis meses, a duquesa de Sussex vai ser acompanhada por uma tutora que a rainha Isabel II escolheu. Samantha Cohen é uma das suas mulheres de confiança e vai guiar Meghan na sua nova vida.

CELEBRIDADES 

Hopkins não fala com a filha há quase 20 anos

Anthony Hopkins disse, em entrevista, que não fala com a filha há quase vinte anos. Quando lhe perguntaram se já era avô, o ator disse que não fazia a menor ideia e que não queria saber.

MARINHA 

Escócia. Marinheira amarrada por colegas

Denunciou a cultura de "ameaças, misoginia e racismo" que se vivia no escritório onde trabalhava. E por isso durante 10 anos foi alvo de assédio moral e até gozada por ter tido um aborto espontâneo. 

Opinião

Morte doce? E que tal falar a sério de eutanásia? /premium

José Manuel Fernandes

Vi, vivi, li, troquei argumentos e busquei o contraditório. Não tenho certezas mas sei identificar dilemas morais e éticos. Por saber que eles existem, e são grandes, choca-me a urgência dos deputados

Os nossos políticos andam a tentar suicidar-se /premium

Helena Garrido

Porque estamos hoje tão disponíveis para ouvir os cantos das sereias populistas? Não, a culpa não é dos jornalistas nem do Facebook.

Os exames estão bem e recomendam-se /premium

José Eduardo Lemos

Por muitas debilidades que tenham, os exames nacionais são, presentemente, o instrumento de avaliação mais justo e equitativo de que dispomos para graduar alunos no acesso ao ensino superior.

Democracia e formas simbólicas /premium

Paulo Tunhas

O estudo da história do pensamento político recorda-nos o retorno maciço do pensamento mítico com o nazismo, alertando para o perigo de uma única forma simbólica se apoderar de todas as restantes.

A classe média é o centro da social-democracia

Eurico Brilhante Dias

A liberdade é essencial à igualdade; sem mercado a liberdade fica condicionada. Sem Estado não há garante que a liberdade de mercado promove uma sociedade livre e justa. A terceira via sempre foi isso.

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Socialistas apresentam moção de censura contra o primeiro-ministro espanhol

O partido socialista espanhol (PSOE) apresentou hoje no Congresso uma moção de censura contra o presidente do Governo, Mariano Rajoy, apenas 24 horas depois da sentença no "caso Gürtel", informaram fontes socialistas à agência de notícias espanhola EFE.

Um tribunal espanhol aplicou na quinta-feira penas elevadas a uma série de políticos e empresários envolvidos num esquema de corrupção, a que se chamou "caso Gürtel", que ajudou a financiar o Partido Popular (PP), no poder.

O próprio partido do primeiro-ministro foi multado em 245 mil euros por ter beneficiado do esquema ilegal que se baseava em conceder contratos públicos a empresas em troca de dinheiro.

O registo da moção de censura do PSOE, que foi levada em mão pela porta-voz do partido, Margarita Robles, ocorreu antes de o secretário-geral do partido, Pedro Sánchez, informar a direção nacional do partido, que está reunida neste momento na sede, em Madrid.

Sanchez reuniu-se na quinta-feira com parte da liderança do partido para analisar a possibilidade de apresentar a moção, que foi entregue esta manhã na Câmara Baixa.

A moção havia sido exigida na quinta-feira pelo líder do partido Podemos, Pablo Iglesias, que já havia adiantado que a apoiaria.

Iglesias denunciou que a decisão do "caso Gürtel" é a prova de que há "um partido delinquente" no comando do Governo, o que não se pode permitir em nenhuma democracia.

Com o apoio do Podemos a essa moção de censura, todos os olhos estão agora voltados para o partido Cidadãos.

O seu presidente, Albert Rivera, anunciou na quinta-feira que o seu partido "avaliará" o que vai fazer no resto da Legislatura e a sua relação com o Governo depois da sentença do "caso Gürtel" contra o Partido Popular (PP), que colocou o Executivo e o país em uma situação "tão grave".

"Há um antes e um depois" após a decisão do tribunal, disse Rivera.

Antes de saber da notícia da entrega da moção de censura, o vice-secretário de comunicação do PP, Pablo Casado, considerou que esta moção não seguiria em frente, já que "não teria a soma de votos necessária", sem o apoio dos Cidadãos ou de outros partidos.

Mariano Rajoy, chamado a prestar declarações ao tribunal no âmbito do "caso Gürtel", em julho de 2017, declarou na altura que não estava a par dos casos de corrupção quando estes tiveram lugar a partir de 1999 e que ele próprio decidiu, em 2004, cortar as relações que havia entre o PP e Francisco Correa, cujas empresas forneciam serviços a esse partido.

Este empresário, que é considerado o "cérebro" do "caso Gurtel", foi na quinta-feira condenado a mais de 52 anos de prisão e Luis Barcenas, um ex-tesoureiro do PP, a 33 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de quatro milhões de euros.

Durante o julgamento, Francisco Correa explicou um esquema em que entregava "envelopes" com dinheiro a funcionários públicos e responsáveis políticos eleitos pelo PP, para ajudarem certas empresas "amigas" a ganharem contratos de direito público.

Mariano Rajoy nunca foi envolvido diretamente no caso Gurtel, mas os seus cargos de responsabilidade no PP têm levado os opositores a acusá-lo de ter "fechado os olhos" ao esquema. Este e outros escândalos de corrupção que envolvem membros do PP contribuíram para que o partido perdesse em dezembro de 2015 a maioria absoluta que tinha no parlamento espanhol.

Lusa

GNR de Santa Maria da Feira apreendeu centenas de doses de haxixe

O Comando Territorial de Aveiro, através do Posto Territorial de Santa Maria da Feira, ontem, dia 24 de maio, deteve um homem de 37 anos, por tráfico de estupefacientes, em São João de Ver.

Na sequência de uma ação de patrulhamento preventivo foi realizada uma fiscalização a uma viatura, tendo o condutor adotado um comportamento suspeito, o qual tinha na sua posse 457 doses de haxixe. No decorrer das diligências foi realizada uma busca domiciliária na qual se apreenderam 100 euros em numerário, valor suspeito de ser proveniente do tráfico de estupefacientes.

O suspeito foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência estando, neste momento, a ser presente ao Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira.

IPO não consegue fazer exames a todas as doentes que tiveram cancro

Radiologia do IPO de Lisboa assume em documento interno que não consegue assegurar algumas mamografias de vigilância

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa não consegue dar resposta a todas as mulheres que precisam de fazer exames de seguimento do cancro da mama e está a encaminhá-las para os centros de saúde. As dificuldades são assumidas num documento interno do serviço de radiologia elaborado no último mês, ao qual o DN teve acesso, em que o IPO admite que não pode assegurar mamografias de vigilância a 12 meses a utentes que ainda não tiveram alta ao fim de cinco anos da cirurgia, já que o número de pedidos é superior ao de vagas. A solução proposta pelo hospital, "não sabendo quando poderá ser agendado o exame", passa por sugerir às doentes que contactem os médicos de família para marcar as mamografias noutro local, de preferência nas suas áreas de residência.

Ana Sofia Rosa foi uma das utentes que recebeu essa informação. Depois do diagnóstico de cancro da mama em 2010, submeteu-se aos tratamentos e cirurgia no ano seguinte. Sete anos depois, ainda não teve alta do IPO e continua a fazer exames de seguimento de seis em seis meses. "Devia fazer a mamografia agora, porque tenha consulta em julho, mas nunca mais marcavam o exame, quando costumavam ser muito rápidos. Foi quando resolvi perceber o que se passava e uma amiga me explicou que também a mandaram ir ao centro de saúde pedir análises". Voluntária na Liga Portuguesa Contra o Cancro, Ana Sofia, agora com 50 anos, ironiza ao dizer que está convencida que a sua situação só se resolveu graças a um martelo pneumático. "O administrativo do serviço de radiologia falou-me várias vezes desse tal papel em que falam do encaminhamento das doentes para os centros de saúde, mas como não se fazia perceber, por causa do barulho de obras, e perante a minha insistência, lá me marcou os exames para julho".

No final de abril, 38 mulheres acompanhadas no Instituto de Oncologia ainda não tinham realizado a mamografia/ecografia prevista para novembro e dezembro de 2017, o que equivale a uma espera de 16 meses. Na mesma data, 450 mulheres já tinham ultrapassado os 12 meses de espera. Números adiantados ao DN pelo próprio IPO de Lisboa, que admite que é impossível responder a todos os pedidos de mamografias sem atrasos. Isto porque aos mais de mil novos casos anuais de cancro da mama se soma um elevado número de mulheres que já foram operadas e que fazem questão de ali continuar a fazer a vigilância da doença.

"Por essa razão, a marcação de mamografias e ecografias de seguimento está a ser feita de acordo com critérios de prioridade, salvaguardando a capacidade de o IPO garantir a realização dos exames necessários a todas as mulheres operadas há menos de cinco anos (período em que o risco de recidiva é mais elevado e a interpretação dos exames radiológicos mais complexa) e todas as outras técnicas radiológicas de diagnóstico, aferição, pré e pós operatórias que se fazem no Instituto". Quanto às doentes operadas há mais de cinco anos e que continuam sem evidência de doença, são agendadas nas vagas que ficam disponíveis e que são insuficientes para os pedidos. Informação que o serviço lhes está a dar por telefone - "e a ser bem acolhida", garante fonte do IPO. O hospital defende ainda que o acompanhamento a longo prazo destes casos deve ser partilhado com os cuidados de saúde primários. Ideia, aliás, partilhada pela associação que representa os médicos de família.

Seguir perto de casa

No final do ano passado, houve uma reunião entre a Sociedade Portuguesa de Senologia (especialidade que se dedica ao estudo das doenças da mama) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar em que se chegou a um texto de consenso para seguimento destes casos mais antigos e que não apresentem complicações nos centros de saúde, para retirar pressão aos maiores hospitais (ver texto secundário). Hipótese, no entanto, que não é bem recebida por todos os profissionais. Um médico de família de uma das zonas mais carenciadas da Grande Lisboa lembra que existe um despacho de 2011 que proíbe os hospitais de pedir aos centros de saúde para prescreverem exames. "Se houver uma auditoria do Ministério da Saúde somos nós que incorremos em penalizações, porque estamos proibidos de o fazer. Tem de ser o hospital de origem a resolver a situação ou então de passar uma credencial para a doente fazer o exame numa unidade convencionada. Caso contrário, se forem enviadas para os centros de saúde, só vão piorar os tempos de espera noutros hospitais, que também já são grandes". Já o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso, mais do que acompanhamento destes casos em centros de saúde, pede uma aposta nos hospitais distritais, para libertar meios nas grandes unidades do litoral, onde se concentram 80% dos doentes oncológicos (ver entrevista).

Por regra, os exames de seguimento devem ser feitos usando a capacidade instalada dos hospitais. Refira-se que se as utentes forem enviadas para uma unidade com convenção com o Serviço Nacional de Saúde, não têm de pagar, nem sequer taxa moderadora, porque os doentes oncológicos estão isentos. Quanto a mulheres que nunca tiveram sintomas da doença, segundo despacho do governo do ano passado, as mamografias de rastreio do cancro da mama são feitas a partir dos 50 anos e até aos 69, a cada dois anos.

DN