sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Hora de Fecho: "50 milhões para a função pública é insuficiente" /premium
Líder comunista quer aumentos para todos na função pública e alerta para "proposta nebulosa" do Governo na energia. Em entrevista ao Observador, Jerónimo não arrisca se Costa é um homem de esquerda.
Dez décadas passadas em revista pelo Presidente para avisar políticos e militares (e neste ponto tocou no nervo do momento) que os fenómenos populistas estão ao virar da esquina.
Presidente da Câmara de Lisboa coloca-se entre as duas "visões extremas" sobre a habitação e atribuiu maior responsabilidade aos partidos que apoiam o Governo no Parlamento.
O Presidente da República pediu "respeito pelo apuramento da verdade" sobre se o ministro da Defesa sabia do encobrimento ao roubo em Tancos. Bloco, Santana e PCP atacam Azeredo Lopes. PS defende-o.
Há quem lhe chame Andrade ou Raddad. É discreto e pouco carismático, mas foi a escolha de Lula e isso basta para muitos. Chegará para vencer contra Bolsonaro, o capitão da extrema-direita?
Há 10 anos que era considerado, mas só agora recebeu o Nobel. O ginecologista da RDC não salvou apenas vidas, como denunciou o uso da violência sexual como arma de guerra dos grupos armados.
Foi sequestrada pelo Estado Islâmico e usada como escrava sexual, como muitas outras mulheres da mesma minoria religiosa. Desde a sua fuga, usou todos os momentos para denunciar o que lhes aconteceu.
Kátia Aveiro chamou "p****" e "m****" às mulheres que querem vencer na vida à custa do dinheiro dos outros". Irmã de CR7 reage à polémica com o futebolista depois de Georgina também o fazer.
Do xadrez clássico ao ar futurista dos materiais holográficos, o guarda-roupa deste outono é uma miscelânea de estilos e referências. Baralhe, misture e espere pelo frio que teima em não chegar.
Cat Power está de volta seis anos depois do último disco e 20 anos depois de “Moon Pix”. Teve um filho e mudou de editora. Nunca se desviou tão bem das balas dos velhos demónios.
Opinião
Luís Reis
A PGR deveria ter sido reconduzida, Ivo Rosa merecia ter sido sorteado impecavelmente, a decisão sobre o Infarmed só podia ter sido anunciada depois de ponderada e Tancos tinha que ter sido evitado.
Sebastião Bugalho
Por mais simbólica que a criação da 'geringonça' possa ser, por mais português que seja o gosto que o eleitorado lhe tomou, as suas consequências não são tão claras quanto os holofotes que lhe apontam
Pedro Braz Teixeira
Deve-se diminuir as transferências para as autarquias com prazos de licenciamento superiores a um ano e dar um prémio àquelas onde o prazo é inferior a seis meses.
Filipe do Paulo
O Ministério da Educação e o Governo têm usado de uma inflexibilidade desusada face ao corpo docente, tão mais extraordinária por ser suportada por uma maioria parlamentar dos partidos mais à esquerda
Helena Garrido
O populismo constrói-se com prioridades como aumentar mais quem ganha menos. É fácil concordar, mas errado, já que a administração pública tem um problema de baixos salários no topo e não na base.
MAGG
Marta Cerqueira
Problema? Só está à venda na Malásia. Até comprar bilhete de avião, pode ir sonhando com esta tarte de chocolate e caramelo salgado.
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em observador.ptCOIMBRA · REGIÃO | Fogo da Pampilhosa da Serra em resolução
O incêndio que lavra numa área florestal da zona da Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, foi dominado e dado como em resolução cerca das 16:00 de hoje, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro.
As chamas, que chegaram a ser combatidas por mais de 200 bombeiros, apoiados por 54 viaturas e oito meios aéreos perto da localidade de Esteiro, na freguesia de Janeiro de Baixo, não puseram habitações em risco, indicou a mesma fonte.
No local, uma zona de povoamento florestal localizada entre os distritos de Coimbra e Castelo Branco, no sudeste no concelho da Pampilhosa da Serra, um dos mais martirizados pelos incêndios de outubro de 2017, mantinham-se, pelas 17:00, 167 bombeiros, apoiados por 44 viaturas e cinco meios.
Fonte: noticiasdecoimbra
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Tratasse de uma cozinheira profissional, além de ser também uma excelente costureira.
Recortes de Imprensa: Correio do Voga e da Manhã
O que nos apraz dizer sobre o primeiro recorte? Viver em democracia não é tudo, devemos estar vigilantes porque os inimigos estão a sair do buraco para sacar votos aos cidadãos mais incautos. Como é que é, pergunta o Povo? Com papas e bolos é que se enganam os tolos.
Quanto aos segundos e terceiros recortes, convém filtrar os textos, porque a verdade não e vê, não se apalpa, mas, existe, pode tornar-se perigosa.
Serão as milhares todas iguais, como elas dizem acerca dos homens? Não parece, umas são mais iguais do que outras. O que interessa é descobrir o PIN da conta bancária...
Vamos aguardar o que nos trás o tempo, esse sim, é a melhor prova.
J. Carlos
Director
COIMBRA | Menina estudante fica sem telelé que trazia no bolso da camisa!
Conta-nos a PSP de Coimbra que “no dia 03 de outubro de 2018, pelas 17:00, esta Polícia recebeu a denúncia por parte da lesada, uma cidadã de 19 anos, de que, durante a madrugada do referido dia, na zona da Rua Larga – Coimbra, enquanto se encontrava num evento inserido nas Festas das Latas e Imposição de Insígnias – 2018, desconhecido (s), através do método de astúcia, lhe furtaram um “Smartfhone”, que a mesma trazia, num bolso da sua camisa”.
Posto isto, a PSP aconselha: Mais uma vez se reforça a necessidade de sensibilizar os cidadãos, e em particular nesta altura da Latada, a população estudantil, sobre a importância do reforço e atenção aos bens que cada um transporta consigo.
Fonte: NC
Macroscópio – Entre Bolsonaro e Haddad, o Brasil radicaliza-se
A não ser que aconteça uma surpresa enorme, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad serão os dois candidatos mais votados na primeira volta das eleições presidenciais brasileiras, que têm lugar este domingo. Ambos terão de disputar depois uma segunda volta, que terá lugar passadas três semanas. As sondagens mais recentes acentuaram a clivagem entre os dois candidatos, que têm ambos elevadíssimas taxas de rejeição, indicador. A polarização do eleitorado é enorme.
Como se chegou a este ponto? E será que O Brasil corre mesmo o risco de uma ruptura radical? Este foi precisamente o ponto de partida de mais um Conversas à Quinta, onde eu estive esta semana com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto a tentar compreender como é que, no país irmão, o centro político colapsou e estamos confrontados com um país petista e lulista entrincheirado atrás de Fernando Haddad e um outro o país ferozmente anti-petista que parece condenado a Jair Bolsonaro, o candidato que lidera as sondagens. Tudo num clima em que volta a falar-se dos militares, mesmo que estes tenham estado menos presentes na política brasileira do às vezes se pensa (em dois séculos intervieram quatro vezes, o que para os padrões da América Latina nem é muito). A polarização é contudo tão grande que a dúvida é se o Brasil vai aguentar a tensão, sobretudo se vai aguentar a tensão sem violência política – porque da outra violência já tem que sobre, uma vez que há 60 mil assassinatos por ano no país, 164 por dia, mais ou menos tantas mortes violentas quantas as registadas num ano inteiro em Portugal. De tudo isto se fala neste Conversas à Quinta, como sempre muito didático e informativo, e que também estará disponível em podcast aqui.
Este tema da segurança é de resto o que também é destacado pelo Financial Times em Brazilians in search of security look to Jair Bolsonaro, uma respostagem onde se nota algo verdadeiramente surpreendente: “More Brazilians were murdered in the decade to 2016 than in Syria’s civil war”. Ora “Mr Bolsonaro’s Rio constituency is the epicentre of this crisis, with gunfights worsening in the city’s slums, or favelas.”
Mas se a segurança tem sido um tema central da campanha eleitoral, nenhum candidato tem sido sincero sobre como tenciona enfrentar os dilemas económicos e financeiros do país – e estes são gigantescos. Disso mesmo nos dão conta artigos no Wall Street Journal, e na The Economist. No primeiro destes jornais, em In Brazil, Big Plans and No Money, escreve-se que “Just days before Sunday’s pivotal presidential election, Brazilian candidates are promising to crack down on spiraling violence, improve weak educational and health systems and shore up the country’s crumbling infrastructure. But none of the leading candidates mention Brazil’s biggest problem: There is no money to do any of that. After years of overspending followed by a deep recession, Brazil’s next president will run a government living on borrowed money to pay salaries and pensions and keep schools and hospitals open. Brazil’s public spending outstrips revenue by an amount equal to 7% of annual economic output, double the rate of last year’s U.S. budget deficit.” Com um défice público desta dimensão não parece haver forma de fugir à austeridade orçamental, só que “If there are questions about Mr. Bolsonaro’s commitment to austerity, there is outright alarm over his major opponents, especially former São Paulo Mayor Fernando Haddad.”
Pode ser que a realidade se sobreponha às promessas de campanha, mas a verdade é que, explica a revista inglesa, os compromissos com o actual sistema de pensões são tão elevados que há uma espécie de “parede orçamental” com que qualquer governo chocará daqui por alguns meses. Isso mesmo se explica em Brazil is shaping up for a unique kind of financial crisis, um texto algo melancólico onde se expressam poucas experanças de que o sistema tenha energias suficientes para evitar o desastre: “Nothing is ever entirely new. The symptoms of Brazil’s past crises were high inflation and external deficits. But below the surface, the underlying problem was lax fiscal policy, says Armínio Fraga of Gávea Investimentos, a hedge fund, and a former governor of Brazil’s central bank. In the slow-burning sort of crisis, said Dornbusch, a mid-course correction can prevent the worst. Brazil might yet manage that. If it cannot, events are likely to speed up dramatically.”
Este quadro de emergência económica agrava-se se pensarmos que “Nem Haddad nem Bolsonaro representam votos de pacificação, os seus governos serão votados ao fracasso”, como pensa Valmir Lopes, professor na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, entrevistado por Clara Barata do Público. Na opinião deste politólogo brasileiro “A simpatia e a antipatia pelo PT tomaram conta do debate público, e está-se a fazer uma campanha eleitoral sem temas. Ninguém imaginava que se iria chegar a este ponto de inviabilização do próximo governo – nenhum candidato na segunda volta conseguirá mais de 60% dos votos. É impossível neste quadro algum candidato ganhar por uma margem muito grande. Assim, não poderá apresentar propostas de reformas impopulares, como a reforma da previdência, que é urgente, mas gera muita antipatia, em parte porque há grande desinformação. Em breve, o país estará a canalizar todo o dinheiro cobrado pelos impostos para pagar aos reformados.”
Este cenário de paralisação e polarização também foi relatado pelo pela Quartz, em Brazil’s presidential election is so crazy that it’s even drawing comparisons to the US, um texto onde se sublinha que muitos brasileiros podem pura e simplesmente ficar sem escolha na segunda volta destas presidenciais: “[Anthony Pereira, director of King College’s Brazil Institute in London], warns that if voters are left with a choice between a far-right extremist and a man seen as a symbol of establishment-sanctioned corruption, Brazilian democracy may suffer: ”Even if people vote, and if we have the second round that everyone is predicting now … you’re going to have up to a third, maybe a slightly larger, portion of the electorate that doesn’t accept the election of one of these two candidates.” Algo que a reportagem depois ilustra com um caso concreto: “Atamai Moraes, a 23 year old medical student from the southern city of Curitiba, tells Quartz that he plans on voting null, or anular, if faced with a choice between Bolsonaro and Haddad in the second round. “Anular is a sign of contempt, a sign of not agreeing with those candidates and their two positions,” he writes over WhatsApp. “There is no actual ideal outcome. Either possibilities are hugely capable [of] irreversibly impair[ing] our democracy.”
Para se ter chegado a este ponto muito contribuiu o colapso do centro político, e neste do PSDB, o partido da social-democracia brasileira, o partido de Fernando Henrique Cardoso, o partido cujo candidato, Geraldo Alckmin, está em quarto lugar nas sondagens e é, como nos contou no Observador João de Almeida Dias, “o gelado mais sensaborão que alguém pode imaginar”. O maior partido do Brasil corre o risco de quase desaparecer nestas eleições, algo que leva Carlos Ranulfo Meloa interrogar-se na edição brasileira do El Pais: E agora, PSDB? Este analista avança uma explicação: “A estratégia traçada após a eleição de 2014 terminou sendo pródiga em efeitos não esperados e negativos para o partido : (a) abreviou o calvário pelo qual passaria Dilma tendo que governar sem base no Congresso e em um quadro de aguda recessão; (b) permitiu ao PT passar a um terreno que conhece bem —o da oposição; e (c) levou os tucanos a participar do impopular governo Temer. Desse modo, enquanto o PT se recompunha, reorganizava suas forças junto à sociedade civil e encontrava um discurso político eficaz, o PSDB, na condição de sócio menor de Temer, assistia e pagava o ônus da lenta decomposição do governo.”
No Público Francisco Assis critica o PT por no passado ter seguido uma estratégia populista contra o PSDB de Fernando Henrique Cardoso – a figura política brasileira porventura ideologicamente mais próxima do eurodeputado socialista – mas, ao contrário daqueles eleitores que anunciam que vão anular o voto, faz uma escolha, optando por Fernando Haddad, a melhor solução política para o Brasil. Na sua opinião, este, “Uma vez eleito terá condições para estabelecer compromissos com outros sectores da esquerda democrática e mesmo com as áreas mais progressistas do centro político brasileiro, de modo a liderar um projecto de modernização do país sem preconceitos ideológicos primários nem aventureirismos irresponsáveis.”
No Brasil o receio de muitos é que Haddad esteja hoje prisioneiro do lulismo, já que a sua candidatura é apenas a face possível do antigo presidente preso por corrupção. E o receio ainda maior é que, uma vez eleito, siga o apelo da sua base eleitoral e indulte Lula da Silva, um gesto que poderia desencadear uma reacção militar. Talvez por isso se fale de novo, como aqui no El Pais, de La alargada e incómoda sombra de los militares en las elecciones brasileñas, considerando que “El Ejército recobra protagonismo en el mayor país de América Latina por primera vez en 30 años de democracia”.
Seja lá como for este domingo apenas se joga o primeiro acto pois ninguém imagina que algum dos candidatos reúna mais de metade dos votos para ser eleito logo na primeira volta. Teremos depois mais três semanas intensas e um resultado final que, neste momento, parece totalmente em aberto. Mas por hoje é tudo. Tenham um bom fim-de-semana, incluindo nele o feriado do 5 de Outubro. E com o bom tempo ainda a fazer-nos companhia.
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em observador.ptBom 5 de Outubro - Acusação de violação: 20 respostas para perceber o que pode acontecer a Ronaldo; Tancos: provas comprometidas, ministro implicado
Ronaldo pode mesmo ser acusado? E se for, será nos EUA, em Itália ou em Portugal? Haverá extradição? Qual a pena máxima por violação no Nevada? Que queixas apresentou agora Kathryn?
Cristiano Ronaldo deixou de ilustrar o separador referente ao jogo FIFA 19 na página da EA Sports. Empresa diz estar a "monitorizar de perto" o caso de alegada violação entre CR7 e Kathryn Mayorga.
Cristiano Ronaldo não é o primeiro futebolista a ser acusado de abuso sexual. Robinho, De Gea ou Ribéry são alguns dos nomes que já foram julgados. Recorde como terminaram esses casos.
Médico congolês e ativista da minoria Yazidi, raptada pelo Estado Islâmico, são galardoados. Comité de Oslo alerta contra o "uso da mulher como arma de guerra".
Em vez de baixar o IVA, Governo propõe transferir 150 milhões de euros da contribuição extraordinária sobre grandes empresas da energia para conseguir baixar o preço da eletricidade.
O Governo aprovou o decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço efetuado, no último dia de uma semana de greves dos docentes.
Taxistas dizem que lei aprovada na AR lesou o Estado em 5 milhões de euros, relativos a multas não cobradas à Uber. Mas, afinal, o perdão é motivado pela nova lei ou por decisões dos tribunais?
Presidente do PSD diz aos críticos internos que, se não quiserem colaborar, pelo menos devem "estar calados". Admite que só ganha se tiver o partido do seu lado e desvaloriza as sondagens.
Ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa admitiu que recebeu o coronel Luís Vieira e o major Brazão, mas nunca percebeu qualquer "indicação de encobrimento de eventuais culpados do furto de Tancos".
O investigador da PJ Militar garantiu em tribunal que o ministro da Defesa e o seu chefe de gabinete souberam do encobrimento do roubo um mês depois da recuperação das armas. Azeredo Lopes nega.
Opinião
Luís Reis
A PGR deveria ter sido reconduzida, Ivo Rosa merecia ter sido sorteado impecavelmente, a decisão sobre o Infarmed só podia ter sido anunciada depois de ponderada e Tancos tinha que ter sido evitado.
Sebastião Bugalho
Por mais simbólica que a criação da 'geringonça' possa ser, por mais português que seja o gosto que o eleitorado lhe tomou, as suas consequências não são tão claras quanto os holofotes que lhe apontam
Pedro Braz Teixeira
Deve-se diminuir as transferências para as autarquias com prazos de licenciamento superiores a um ano e dar um prémio àquelas onde o prazo é inferior a seis meses.
Filipe do Paulo
O Ministério da Educação e o Governo têm usado de uma inflexibilidade desusada face ao corpo docente, tão mais extraordinária por ser suportada por uma maioria parlamentar dos partidos mais à esquerda
Helena Garrido
O populismo constrói-se com prioridades como aumentar mais quem ganha menos. É fácil concordar, mas errado, já que a administração pública tem um problema de baixos salários no topo e não na base.
MAGG
Marta Cerqueira
Problema? Só está à venda na Malásia. Até comprar bilhete de avião, pode ir sonhando com esta tarte de chocolate e caramelo salgado.
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em observador.ptVII Jornadas de Psicologia da Universidade de Aveiro
O Núcleo de Estudantes de Psicologia encontra-se a organizar as VII Jornadas de Psicologia da Universidade de Aveiro, que irão realizar-se nos dias 24, 25 e 26 de outubro de 2018.
Após seis edições de grande êxito, esperamos voltar a contar com a presença de inúmeros participantes, desde estudantes a profissionais, neste que será um grande evento!
Nestes três dias, poderão ter a oportunidade de assistir e participar em palestras e workshops diversos sobre o que de melhor se faz na Psicologia, no âmbito de áreas como a Psicologia Forense, Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia do Desporto, Psicologia das Organizações, Neuropsicologia, entre outras.
Acompanha as novidades! Mais informação será disponibilizada brevemente!
Núcleo de Estudantes de Psicologia - Aauav
FINANCIAL TIMES: MÍDIA SOCIAL SUPLANTA TV NO BRASIL
O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma matéria de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil, informa o jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo; o FT relata o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das redes sociais em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou para o mal; para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se tornar o primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet
28 DE SETEMBRO DE 2018 ÀS 05:45
BRASIL 247 - O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma matéria de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil, informa o jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo. O FT relata o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das redes sociais em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou para o mal. Para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se tornar o primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca a cobertura internacional sobre as mídias brasileiras: "o texto [do Financial Times] abre com um 'guerreiro cultural' de Bolsonaro se vangloriando de 'brigas online', inclusive com o Jornal Nacional —que o FT descreve como 'o telejornal mais popular, que antes da era da mídia social exercia o poder de determinar vencedores e perdedores nas eleições brasileiras'."
O jornal americano ainda sublinha a declaração de Marco Aurélio Ruediger, da FGV: "você tem uma situação em que as redes sociais estão extremamente polarizadas, e a TV foi enfraquecida como principal veículo através do qual ganhar corações e mentes. O Brasil vai se tornar um caso a ser estudado, que vai reverberar através do mundo, porque as redes são uma força monstruosamente poderosa nesta eleição.”
Nyusi lança campanha para reeleição usando Mais Valias do negócio da ENI e Exxon Mobil
Filipe Jacinto Nyusi lançou nesta segunda-feira (01), na sua terra natal, a campanha para a sua reeleição como Presidente de Moçambique fazendo uso das receitas fiscais de Mais Valias cobradas em 2017, pelo negócio das empresas ENI e Exxon Mobil. Fica mais uma vez adiada a constituição de um fundo soberano onde poderiam ser poupadas parte das receitas da industria extrativa para as gerações vindouras.
Após ter sido incapaz de expandir a rede de distribuição de água nas cidades, vilas e zonas rurais durante os seus 4 anos de governação e ainda ter enganado o mundo com o discurso que efectuou no passado dia 26 durante a 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas o Presidente moçambicano lançou um programa que se propõe a construir infra-estruturas de abastecimento de água potável antes de terminar o seu mandato e tentar cumprir algumas das promessas inscritas no seu Programa Quinquenal 2015 - 2019.
“O PRAVIDA (acrónimo de Programa Água para Vida) será uma mais valia para a rápida materialização do sonho do nosso Governo, de disponibilizar água em quantidade e qualidade para responder aos desafios de desenvolvimento sócio-económico e sustentável de Moçambique” afirmou o Chefe de Estado pouco depois de colocar a primeira pedra do programa no distrito de Mueda, na província de Cabo Delgado.
Filipe Nyusi disse que os 3,1 biliões de meticais que serão investidos na construção de 40 represas, 62 sistemas de abastecimento de água, 80 fontes dispersas de água e 10 mil novas ligações domiciliárias são provenientes do Orçamento do Estado quando na verdade está a usar parte das receitas fiscais de Mais Valias arrecadadas em 2017 com o negócio da venda de 25 por cento da participação da ENI na concessão da Área 4 de exploração do gás natural, na Bacia do Rovuma, à Exxon Mobil.
Aliás o Executivo está a antecipar o uso desse dinheiro pois o mesmo está inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2019 que esta semana foi submetido ao crivo da Assembleia da República e só deverá ser apreciado na sessão que inicia na segunda quinzena deste mês.
“A lei do Orçamento diz que receitas extraordinárias só podem ser utilizadas para investimento, para emergência e para o pagamento de dívida. Olhando para o grau de implementação do Programa Quinquenal do Governo quais são as áreas que precisam de acelerarmos um pouco, chegamos a conclusão que é Água e Saneamento, estamos a ver na Educação e depois também a Saúde” esclareceu ao @Verdade o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, precisando que o remanescente das Mais Valias, no total foram arrecadados 20,8 biliões de meticais, “estão guardadinhas no Banco de Moçambique”.
Mais Valias para Orçamento eleitoralista
Recorde-se que o @Verdade revelou em Setembro que o Executivo de Nyusi tem falhado as suas pouco ambiciosas metas de aumento da cobertura de Água potável e Saneamento do meio.
No seu Programa Quinquenal Filipe Nyusi propôs-se a aumentar de 52 para 75 por cento a população vivendo nas zonas rurais, com fonte de água segura, alargar de 85 para 90 por cento os moçambicanos vivendo nas zonas urbanas com fonte de água segura e ainda crescer os serviços de saneamento nas zonas rurais de 15 para 50 por cento, sem no entanto incluir nas suas previsões o aumento populacional.
Importa ainda notar que durante os 4 anos da governação de Nyusi a água potável para os moçambicanos que vivem nas cidades, particularmente em Maputo e Matola, aumentou em mais de 200 por cento.
O @Verdade apurou ainda que os restante saldo transitado das Mais Valias que serão usadas no Orçamento de Estado de 2019, claramente eleitoralista, vão financiar projectos de manutenção de emergência da Estrada N1 e a construção de infraestruturas do sector da Saúde.
Pouco mais de 1,6 bilião de meticais serão investidos na reabilitação da única estrada que conecta Moçambique de Norte a Sul, a estrada Nacional nº1, concretamente dos troços Inchope – Caia, Chimuarra – Nicoadala, rio Lúrio – Metoro e ponte do rio Lúrio e ainda o dramático Pambarra – rio Save – Muari.
Nyusi que se propôs a edificar 16 hospitais distritais e 2 hospitais gerais, mas durante este mandato e apenas conseguiu edificar um hospital rural e 42 centros de saúde, alocou os restantes 435 milhões de meticais de parte das Mais Valias para a conclusão da construção de sete hospitais distritais (em Cuamba, Montepuez, Mocímboa da Praia, Macomia, Machaze, Jamgamo e Macia), e ainda para a continuidade da construção do Hospital Geral de Nampula e do Hospital Provincial de Inhambane.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique