quinta-feira, 29 de novembro de 2018

III Congresso da Secção Regional do Sul | 5 e 6 de Dezembro de 2018 | Faro


III Congresso da Secção Regional do Sul decorrerá nos próximos dias 5 e 6 de Dezembro no Teatro das Figuras, em Faro.
O tema central do Congresso é a “Enfermagem em Urgência e Emergência” e será constituído por vários painéis que abordarão questões essenciais à Profissão.  Após as sessões científicas do dia 5 de Dezembro existirá um momento social para que todos os participantes possam continuar a partilha de experiências em torno da Enfermagem de forma mais informal.


COMUNICADO PAN - Pessoas - Animais - Natureza- Aveiro


SOBRE O NOTICIADO ATAQUE DE UMA MATILHA DE 
CÃES EM S. JACINTO
Resultado de imagem para MATILHA DE CÃES EM S. JACINTO

O PAN Aveiro tem vindo a chamar a atenção do Executivo Aveirense sobre este assunto - matilhas nas ruas do Concelho - há mais de um ano e a solicitar que sejam tomadas medidas urgentes para resolver esta situação. 

Todas as propostas que apresentamos na Assembleia Municipal de Aveiro para melhorar as condições do bem-estar animal no concelho foram rejeitadas. 

Esta situação das matilhas verifica-se, em primeiro lugar, porque existem pessoas que abandonam os animais que detém sob sua responsabilidade. Contudo, é de salientar que neste momento existem muitos animais a nascerem nas ruas, sem qualquer controlo, porque não existe uma política municipal para o Bem-estar animal no município de Aveiro. 

Sejamos claros: a lei determina há várias décadas que é da responsabilidade das câmaras municipais a recolha dos seus animais errantes. 

E o que tem acontecido? A Câmara de Aveiro, para além de não possuir canil municipal, tem-se demitido das suas responsabilidades nesta matéria, sendo as associações e particulares a assumir um dever que é camarário. 

A Lei 26/2016 determinou a proibição do abate de animais saudáveis pelas autarquias, a partir de 23 de Setembro deste ano. 

Ora, Aveiro continua sem canil municipal, não procede às esterilizações, obrigatórias por lei há mais de um ano, não se vêem medidas concretas no terreno para resolver esta situação. Esta é a fórmula matemática para o que poderá ser um grave problema de futuro. 

E tudo isto poderia ser resolvido facilmente: bastaria que a Câmara Municipal de Aveiro cumprisse a lei nesta matéria. Outros municípios fazem-no, porque Aveiro não consegue? 

PAN - Pessoas - Animais - Natureza - Aveiro, 29.11.2018.



No IPDJ de Aveiro Dia Mundial de Luta Contra a Sida


O Dia Mundial de Luta Contra a Sida é comemorado a nível mundial no dia 1 de dezembro.

Este dia visa alertar as populações para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus da SIDA.

Com o intuito de informar e alertar os jovens e a comunidade em geral, para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus da SIDA, o IPDJ - Aveiro associa-se a este dia através de:

- Exposição de cartazes
- Passagem de filme
- Consulta de publicações
- Distribuição de diverso material


30 de novembro, 3 e 4 de dezembro de 2018

(das 9h00 às 18h00)

Loja Ponto JA - IPDJ - Aveiro

"Natal é no Carregal"

Prémios para casas comerciais e compradores do comércio local

A Câmara Municipal de Carregal do Sal promove um novo Concurso de Natal.
Designado “Natal é no Carregal”, e em vigor de 07 de dezembro de 2018 a 06 de janeiro de 2019, o concurso visa a promoção e dinamização do comércio local e abrange duas vertentes:
- Concurso de Montras de Natal
- Concurso “Compras no comércio local”.
Por isso, nesta campanha, a Câmara Municipal vai premiar as melhores Montras de Natal e habilitar quem fizer compras no comércio local a vouchers de diversos montantes.
Saiba mais

MUNICÍPIO DE CARREGAL DO SAL COM APRECIAÇÃO GLOBAL DE “BONS”
- 3.º LUGAR NACIONAL NA DIMENSÃO “Acesso e Regulação do Mercado”
- 15.º LUGAR NACIONAL NA DIMENSÃO “Estado de Direito e Prevenção da Corrupção”
 
Foi apresentado na Jornada do Poder Local realizada ontem em Portalegre o estudo “Qualidade da governação local em Portugal”, coordenado por Luís Sousa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e por António Tavares da Universidade do Minho.
Tendo em vista analisar globalmente a qualidade da governação dos municípios portugueses, os autores criaram um índice de qualidade da governação com as seguintes dimensões: “Voz dos Cidadãos e Prestação de Contas”, “Estabilidade Política”, “Eficácia Governamental”, “Acesso e Regulação do Mercado”, “Estado de Direito e Prevenção da Corrupção” a que corresponde uma apreciação global ao nível da “Governação Local”.
Com exceção da dimensão “Estabilidade Política” em que obteve a apreciação “Capazes”, o Município de Carregal do Sal obteve apreciação de “Bons” ao nível de “Voz dos Cidadãos e Prestação de Contas” e “Eficácia Governamental” e de “Líderes” ao nível de “Estado de Direito e Prevenção da Corrupção” (15.º lugar a nível nacional) e de “Acesso e Regulação do Mercado” (3.º lugar a nível nacional). A estes resultados corresponde uma apreciação de “Bons” ao nível da “Governação Local.
O executivo municipal congratula-se com estes resultados que colocam, uma vez mais, o concelho de Carregal do Sal num patamar de que todos se devem orgulhar.

Estudo completo em:
https://www.ffms.pt/FileDownload/14b94278-1366-4df0-8740-aedcb3c8876f/qualidade-da-governacao-local-em-portugal
Carregal do Sal adere ao “Portugal a Nadar”
Carregal do Sal integra o programa “Portugal a Nadar”, da Federação Portuguesa de Natação (FPN).
A formalização resulta do protocolo assinado entre o Município, a FPN e a Associação de Natação do Centro Norte de Portugal, no dia 23 de novembro, nos Paços do Concelho de Carregal do Sal.
A cerimónia contou com a presença de José Sousa Batista e Ana Cristina Borges, vereadores da Câmara Municipal de Carregal do Sal; Alexsander Esteves, vice-presidente da direção da FPN; Manuel Pereira, presidente da Associação de Natação do Centro Norte de Portugal, coordenador do setor do desporto e técnicos de desporto da Autarquia.
Assim, e com o protocolo agora firmado, é facilitado o acesso a programas de prática devidamente certificados e inclusivos. Aos alunos/atletas, é oferecida a possibilidade de participarem em várias iniciativas de promoção e divulgação da modalidade, de cariz lúdico ou desportivo.
A formalização da adesão do Município ao “Portugal a Nadar” é o ponto de partida para o início do processo de certificação da Escola Municipal de Natação de Carregal do Sal, que permite melhorar e/ou reconhecer a qualidade do ensino ministrado.
PROPOSTAS

Fundo Soberano de Moçambique “poderá ser mais tarde” afirma PCA da ENH

Foto de Adérito Caldeira
O Presidente do Conselho de Administração(PCA) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos(ENH) afirmou nesta quarta-feira(28) que a criação de um Fundo Soberano com receitas do gás natural “poderá ser mais tarde”, porque agora “temos problemas reais na nossa economia, problemas de pobreza muito sérios, temos de melhorar a condição de vida dos moçambicanos”.
Numa altura em que se volta a debater a pertinência da criação de um Fundo Soberano com as receitas provenientes da indústria extrativa a operar em Moçambique, e quando se sabe que o Governo está usar as Mais-Valias fiscais obtidas em 2017 em projectos eleitoralistas o PCA do braço comercial do Governo moçambicano no sector de Petróleos declarou que a poupança das receitas do sector “poderá ser mais tarde”.
Intervindo no painel de discussão de um Fórum Público realizado em Maputo com o tema “Moçambique como exportador de gás natural”, organizado pela Universidade das Nações Unidas(UNU-WIDER), Omar Mithá admitiu que os moçambicanos criaram muitas expectativas sobre a bonança que poderá resultar da exploração do hidrocarboneto existente na Bacia do Rovuma contudo a economia enfrenta várias défices: “o défice das contas públicas e o défice das contas externas, temos o défice à banca exterior, temos o défice de donativos”.
“Significa que estes projectos (de exploração de gás natural) para Moçambique são fundamentais não só para a transformação económica mas para a captação de receitas para o Estado por forma a resolver os seus problemas”, disse Mithá que não aceitou comparações dos académicos “com o Botswana, que tem poucas pessoas e um per capita muito alto. Não comparem com a Noruega que quando descobriu o gás toda a energia era hidroeléctrica”.
“Nós temos dificuldades locais como escolas, formar bem as pessoas, pagar melhor aos professores, temos necessidades imediatas para o desenvolvimento económico do país. A poupança poderá ser mais tarde e colocando o dinheiro lá no Norte” declarou o PCA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.
Na perspectiva de Omar Mithá existirá sempre pressão para o Governo fazer uso dessas receitas chorudas, que se esperam possam começar a acontecer daqui há 5 a 10 anos, “porque de facto temos problemas reais na nossa economia, problemas de pobreza muito sérios, temos de melhorar a condição de vida dos moçambicanos, tem que viver bem também, ter boas escolas, ter bons hospitais, medicamentos e estradas”.
Para o académico Alan Roe, estudioso sobre a indústria extractiva no mundo, Fundos Soberanos de sucesso, como são o caso do norueguês ou chileno, só foram criados 10 a 15 anos depois do início da exploração dos recursos minerais nesses países.
“Nós estaríamos condenados ad aeternum a ficar como país que só produz produtos primários”
Mithá fez estas declarações após o pesquisador não residente da UNU-WIDER, Alan Roe, haver dissertado sobre os erros cometidos por países que se tornaram exportadores de petróleo e gás no mundo não conseguiram transformar as suas economias que e tornaram-se dependentes do sector extractivo e de certa forma sofrem da chamada “doença holandesa”, como são os casos de Angola ou da Nigéria.
Foto de Adérito Caldeira
Vestindo a “capa” de professor universitário, que foi no início da sua carreira, o agora PCA do braço comercial do Governo moçambicano no sector de Petróleos recordou que: “em relação a questão da transformação (da economia) que os países africanos tem este desiderato isto é normal, porque Moçambique, como todos outros países da África Subahariana, herdaram a situação da divisão Norte e Sul, e isto vem da história”.

Omar Mithá citou teóricos e pensadores do período do colonialismo na sua argumentação: “Isto começa com Adam Smith em 1776 que publicou The Wealth of Nations e defendia que se o custo de produção de um produto aqui é inferior ao custo de produção do produto lá significa que Moçambique tem que se especializar na produção desse mesmo produto e o outro na especialização de outros produtos”.
“Nós temos que ter cuidado do que é que os teóricos, os professores das universidades publicam e falam” disparou Mithá para uma sala cheia de académicos e estudantes universitárias moçambicanos e estrangeiros e acrescentou que na óptica dos cientistas do Ocidente “se Moçambique é capaz de produzir algodão com custos comparativos melhores então deve-se especializar na produção de algodão, a Inglaterra na produção de tecidos, Portugal na produção de vinhos e por aí fora. Significa que nós estaríamos condenados ad aeternum a ficar como país que só produz tabaco, sisal, grafite e produtos primários”.
ENH similar a Petronas
Confrontado pelo professor Alan Roe sobre o modelo de governação da empresa que dirige comparativamente as “National Oil Companies” existentes por exemplo na Venezuela(PDVSA), Angola(Sonangol), na Malásia(Petronas) ou no Brasil(Petrobras) o Presidente do Conselho de Administração da ENH declarou: “não somos nem num extremo a Sonangol, se calhar somos igual com a Petronas, de modo que não somos um exemplo que se pode comparar com a questão Venezuela ou de Angola de gestão de recursos do Estado envolvendo-se em projectos de natureza social”.
“O mandato é claro, é de uma entidade comercial que tem que desenvolver projectos sustentáveis e criar benefícios do ponto de vista de criação de valor mas maximizando evidentemente benefícios para o país”, aclarou Mithá.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Prazos para instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva em Moçambique “já foram largamente ultrapassados”

Foto de Adérito Caldeira
O presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade da Assembleia da República(AR) recordou nesta quarta-feira(28) ao Governo que os prazos legais para instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva em Moçambique “já foram largamente ultrapassados”. Edson Macuácua afirmou ainda que “o Instituto Nacional de Petróleos(INP) apesar de ter a competência legal, formal reconhecida não tem capacidade técnica para fazer a necessária regulação”.
O deputado da AR reconheceu durante um Fórum Público realizado em Maputo com o tema “Moçambique como exportador de gás natural”, organizado pela Universidade das Nações Unidas(UNU-WIDER), que: “O regime de tributação que adoptamos é quase de auto-tributação, significa que o Estado não tem capacidade de aferir, de ter a certeza de que o que é declarado corresponde ao que está a acontecer no terreno. É um desafio para um Estado como o nosso, que precisa de captar as receitas para fazer face as despesas públicas que tem, isto pode levar a que hajam justas dúvidas se as receitas que são declaradas correspondem ao que exactamente devia ser captado”.
“Depois temos o grande desafio da Regulação, apesar da lei ter reconhecido o Instituto Nacional de Petróleos como entidade reguladora ainda há alguns problemas que subsistem. Primeiro o Instituto Nacional de Petróleos apesar de ter a competência legal, formal reconhecida não tem capacidade técnica para fazer a necessária regulação”, declarou Edson Macuácua.
O presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade da AR revelou que: “Só para fazer uma Auditoria umas das grandes empresas a capacidade instalada no Instituto Nacional de Petróleos de longe não está em condições de fazer face a aquilo que existe na fiscalização e monitoria das operações dessas grandes indústrias. Em termos de recursos financeiros o Instituto Nacional de Petróleos tem que recorrer a empréstimos, doações e outras captações para poder ter recursos para desencadear um auditoria para depois poder fazer o seu trabalho como Regulador e nem sempre em tempo oportuno consegue realizar as auditorias”.
O @Verdade revelou que devido a esta incapacidade do INP o erário moçambicano poderá perder vários milhões de dólares norte-americanos ainda não foram certificadas as contas da Anadarko e ENI relativas ao exercício de 2015 e cujo prazo prescreve a 31 de Dezembro.
Governo viola a lei adiando instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva
Na óptica de Macuácua terá sido pela incapacidade do Instituto Nacional de Petróleos que o legislador em sede da última Lei de Petróleos decidiu criar uma outra entidade que é a Alta Autoridade da Indústria Extractiva. No entanto do parlamente enfatizou que apesar da Alta Autoridade da Indústria Extractiva “ter sido criada legalmente ainda não foi regulamentada conforme a própria lei prevê, e os prazos que haviam sido previstos na lei já foram largamente ultrapassados. Isto mostra alguma dúvida que ainda existe no sistema sobre quem faz o quê no âmbito da Regulação”.
O Executivo de Filipe Nyusi deveria ter criado esta instituição até finais de 2015, por força da lei, todavia em Outubro, questionado pelo @Verdade, o ministro dos Recursos Minerais e Energia declarou que “Existe já um draft da proposta que está a ser finalizada e será oportunamente discutida com a Sociedade Civil, creio que até ao final deste mês, do que que vai resultar uma proposta que vai para apreciação do Conselho de Ministros que será na forma de Decreto que esta Autoridade será instituída”.
O @Verdade não encontrou nenhuma evidência que o “draft” mencionado pelo ministro Max Tonela tenha sido discutido com a Sociedade Civil.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

III CICLO DE ÓRGÃO DE TORRES VEDRAS ENCERRA COM O CONCERTO “NATAIS PELO MUNDO”


O III Ciclo de Órgão de Torres Vedras termina com o concerto Natais pelo Mundo, no dia 9 de dezembro, domingo, às 16h00, na Igreja da Misericórdia, em Torres Vedras. Este momento, apresentado pelo jovem coro Staccato, sugere uma viagem pela música étnica, com a influência cinematográfica da arte das musas, bem como das culturas afro-americanas e extra europeias.

Desde musicais e espirituais negros até ao repertório dos vilancicos, este será um interessante e fresco programa de Natal onde o próprio órgão se apresenta numa versão mais ligeira.

Sendo a formação e a sensibilização do público um dos principais objetivos deste Ciclo, o concerto será comentado e terá transmissão direta online no Youtube e Facebook da Câmara Municipal de Torres Vedras.

O III Ciclo de Órgão de Torres Vedras, que é já considerado um marco cultural da cidade, é organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras e pela Câmara Municipal de Torres Vedras em parceria com a Cultur’Canto – Associação Cultural, jornal Badaladas e jornal Voz da Verdade. 

Esta atividade integra o programa Este Natal a rua é sua!

Segredo de confissão ameaçado

Confissões
♦ Paulo Henrique Américo de Araújo
Nos últimos meses, notícias de abusos sexuais de membros do clero ganharam novamente grande destaque na mídia. As evidências existem, embora sejam habitualmente acompanhadas de exageros da imprensa. Escândalos como os noticiados causam indignação e tristeza em todos os católicos verdadeiros, mas sobretudo no coração materno de Nossa Senhora.
Nesses momentos em que o público se manifesta estarrecido com o noticiário, os propagadores de falsas soluções surgem e se arvoram em defensores da moral infantil e juvenil, repetindo a velha cantilena de que a Santa Igreja deve mudar suas instituições e disciplinas. O celibato sacerdotal e a organização hierárquica da Igreja tornam-se os alvos preferidos de tais detratores e fabricantes de falsas soluções.
Curiosamente, a mídia anticatólica passou a pontificar contra os abusos sexuais de membros do clero. Mas é público e notório que ela há muito tempo se destaca como a maior promotora da perversão sexual de crianças, jovens e adultos. Basta ver o amplo espaço que dedica à imoralidade na TV, no cinema, na internet; à educação sexual e ensino da ideologia de gênero nas escolas; à pornografia e incentivo a desvios sexuais em todos os veículos de publicidade. Sendo essa mídia a grande propagadora dos erros morais, com que direito esbraveja contra os que praticaram esses mesmos erros? Deveriam entender ainda que uma consequência inevitável da propaganda que fazem da imoralidade e liberalização dos costumes é a penetração dessa imoralidade nos próprios seminários, minando na base a tradicional exigência da castidade e pureza dos costumes no clero. Tudo isso, dói também dizê-lo, com a conivência ou cumplicidade de altos Prelados.
A solução para a crise moral do clero não se encontra na desconstrução dos costumes e instituições católicas milenares, mas na retomada vigorosa deles. Acrescente-se a necessidade de frisar a noção do pecado, do bem e do mal. Sem isso, será inócua qualquer medida para encontrar, denunciar e punir os eventuais culpados de abusos sexuais dentro da Igreja.
Diante desse quadro, bem se podem aplicar as palavras de Plinio Corrêa de Oliveira em uma meditação da Via Sacra publicada em Catolicismo (março/1951): “Quantos são os que realmente veem o pecado e procuram apontá-lo, denunciá-lo, combatê-lo, disputar-lhe passo a passo o terreno, erguer contra ele toda uma cruzada de ideias, de atos, de viva força se necessário for? Quantos são capazes de desfraldar o estandarte da ortodoxia absoluta e sem jaça, nos próprios lugares onde campeia a impiedade ou a piedade falsa? Quantos são os que vivem em união com a Igreja este momento, que é trágico como trágica foi a Paixão, este momento crucial da História, em que a humanidade inteira está escolhendo por Cristo ou contra Cristo?”

Inviolabilidade do segredo da confissão

Sacerdotes na Austrália “dispostos a ir para a prisão” antes que violar o segredo de confi ssão.

Sacerdotes na Austrália “dispostos a ir para a prisão” antes que violar o segredo de confissão.
Entretanto, a atual ofensiva contra a Igreja aproveita-se dos escândalos sexuais para avançar ainda mais na sua obra destruidora. Pretende inclusive quebrar o sigilo do sacramento da confissão. Em junho deste ano, o território de Camberra, na Austrália, aprovou uma lei que obriga os sacerdotes católicos a revelar à polícia o segredo de confissão, quando algum fiel declarar pecados em matéria de abusos de menores. A norma passará a vigorar a partir de 31 de março de 2019.1
No momento, o alcance dessa lei anticatólica é regional, mas já se cogita a sua ampliação para a esfera nacional. A informação é de Sandro Magister: “O primeiro-ministro de New South Wales, um dos estados que constituem a federação australiana, já requereu que a lei seja discutida e sancionada em âmbito federal, tornando-a válida para todo o país”.2
O clero católico, como é seu dever, reagiu com firmeza. O Pe. Michael Whelan, pároco de Saint Patrick, em Sydney, esclareceu que o Estado não pode constranger os sacerdotes católicos a praticar o mais grave dos crimes. E acrescentou que ele e outros sacerdotes estão “dispostos a ir para a prisão” antes que violar o segredo de confissão.
A Fraternidade Australiana do Clero Católico (Australian Confraternity of Catholic Clergy – ACCC), associação privada de sacerdotes, afirmou que o segredo sacramental “não é meramente uma questão de direito canônico, mas de Lei Divina, a qual a Igreja não tem poder para dispensar. Nenhum sacerdote está obrigado a cumprir qualquer lei humana que procure solapar a confidencialidade absoluta da confissão”.3
É importante lembrar a firmeza com que a Igreja trata o sigilo da confissão. O cânon 984 do Código de Direito Canônico proíbe terminantemente ao confessor fazer uso de qualquer informação ouvida na confissão. O cânon 1388 pune o confessor que “viole diretamente o sigilo sacramental, com excomunhão latæ sententiæ [automática] reservada à Sé Apostólica”; quer dizer, além de ser automática, a excomunhão só pode ser levantada pelo Papa.

Além de iníqua, a lei favorece o abuso

São Pio de Pietrelcina no confessionário

São Pio de Pietrelcina no confessionário
Qualquer iniciativa para violar essa sagrada instituição representa grave violação à liberdade da Igreja Católica. Em outras palavras, trata-se de perseguição religiosa sob a capa de legalidade. Como se essa tirania legislativa já não bastasse, alguns membros do clero australiano a consideram também ineficaz. A Fraternidade Australiana do Clero Católico registrou uma gravíssima contradição: os pecadores deixarão de confessar o ato iníquo, e consequentemente permanecerão sem os recursos penitenciais e sobrenaturais para evitar a reincidência. Como resultado evidente, a lei acabará aumentando o crimes que pretende evitar.
Além disso, caso algum sacerdote católico se disponha a denunciar um eventual confidente, como poderá ter certeza da sua identidade? Pois é sabido que na maioria das vezes as confissões são feitas através da grade do confessionário, e nessa situação é difícil o reconhecimento de qualquer pessoa. Exigirá a nova lei que o confessor pergunte o nome do penitente? Quantas outras situações constrangedoras surgirão daí? Os absurdos da lei vão se sobrepondo uns aos outros.
Diante dessa onda, mais uma pergunta se impõe: estarão os sacerdotes australianos — e eventualmente os do mundo inteiro — dispostos a manter o segredo de confissão a todo o custo, até mesmo ao preço da própria vida? Outros já o fizeram no passado…

Mártires do sacramento da confissão

Talvez o caso mais conhecido de martírio por fidelidade ao sigilo da confissão seja o de São João Nepomuceno.4 Em meados do século XIV ele era Arcebispo de Praga e se tornou confessor da rainha Sofia, esposa do rei Wenceslau. O soberano considerou-se no direito de exigir que ele lhe revelasse a confissão de sua mulher. Diante da negativa, em um ataque de cólera Wenceslau ameaçou-o de morte. Posteriormente, aproveitou-se de uma querela com o santo sobre bens da Igreja como pretexto para torturá-lo e atirar seu corpo no rio Moldava. Recolhido pela população local, o corpo foi sepultado religiosamente.
No século XX, durante a perseguição aos católicos no México, o Pe. Mateo Correa Magallanes foi fuzilado pelas autoridades do governo pró-comunista, por se negar a revelar as confissões de prisioneiros resistentes, tornando-se mártir do sigilo sacramental. Pelo mesmo motivo, os padres Felipe Císcar Puig e Fernando Reguera foram martirizados durante a Guerra Civil Espanhola, na década de 30.
Na esteira de protestos generalizados contra abusos sexuais praticados por membros do clero, podem estar sendo articuladas perseguições como essas e muitas outras. Todos nós católicos lamentamos e repudiamos esses eventuais abusos. Mas também desejamos e esperamos que, se a tais extremos chegar a presente perseguição contra a Igreja, os exemplos já registrados pela História sirvam de modelo para os clérigos de nossos dias.

____________

Notas
  1. Cfr. https://revculturalfamilia.blogspot.com/2018/08/sacerdotes-australianos-preferem-prisao.html
  2. Cfr. http://magister.blogautore.espresso.repubblica.it/2018/08/19/church-under-attack-bans-on-the-sacrament-of-confession/?refresh_ce
  3. Cfr. https://www.aciprensa.com/noticias/por-que-mas-sacerdotes-de-australia-se-niegan-a-romper-el-secreto-de-confesion-62750
  4. Cfr. https://www.aciprensa.com/noticias/4-sacerdotes-que-defendieron-hasta-el-extremo-el-secreto-de-confesion-95756
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 815, Novembro/2018. 

Mira recebe “luz verde” do Tribunal de Contas para celebrar contrato de recolha de resíduos com a SUMA

A Câmara Municipal de Mira recebeu hoje luz verde do Tribunal de Contas para celebrar com a empresa SUMA um contrato de três anos para a recolha de resíduos urbanos, com um valor de 765 mil euros.
O novo contrato de recolha de resíduos urbanos em toda a área deste concelho do distrito de Coimbra resulta de um concurso público internacional lançado pelo executivo municipal liderado por Raul Almeida e surge após ter chegado ao fim o contrato de recolha que vigorava há 20 anos com a empresa ERSUC.
Tendo como principais acionistas os grupos Mota-Engil e Urbaser, a SUMA tem uma carteira de clientes composta por mais de 200 municípios. A empresa serve aproximadamente dois milhões de habitantes na recolha de resíduos e limpeza urbana, e mais de seis milhões no tratamento.
"Com este novo contrato, Mira consegue não só aumentar o leque de serviços disponibilizados aos munícipes, mas também reduz significativamente a fatura a pagar", disse Raul Almeida.
O autarca estima que com o novo contrato o município passe a pagar 25% menos por cada tonelada de resíduos urbanos recolhidos.
"Este novo contrato insere-se numa estratégia mais abrangente, que visa a racionalização das despesas efetuadas pelo município", refere Raul Almeida, acrescentando que pretende "alargar e melhorar significativamente os serviços prestados à população através da renegociação dos contratos existentes".
Para além dos normais serviços diários de recolha de resíduos sólidos urbanos, a SUMA vai reforçar os serviços na Praia de Mira no período entre 15 de Julho e 15 de Setembro, a chamada "época alta" do turismo no concelho.
"A Praia passará a beneficiar de uma recolha bidiária e de uma lavagem semanal de todos os contentores, situação que o anterior contrato não contemplava", explica Raul Almeida.
O autarca salienta também que, no âmbito do novo contrato, "Mira irá beneficiar de um conjunto de serviços adicionais que até hoje não existiam". Entre estes, destacam-se a lavagem e desinfeção de contentores, recolha de monos e a substituição regular dos contentores danificados sem qualquer custo para o município.
O novo contrato inclui ainda a lavagem dos contentores de três em três meses.
A empresa SUMA será ainda responsável pela realização, em parceria com o município, de campanhas de sensibilização e informação dirigidas a toda a população, sobretudo à comunidade escolar, "visando a promoção das boas práticas na gestão de resíduos urbanos e normas de conduta para a boa manutenção da higiene pública".
A ligação de Mira à ERSUC não vai ser, no entanto, totalmente interrompida com a entrada em vigor do novo contrato, uma vez que os resíduos produzidos no concelho continuarão a ser tratados nas instalações do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral Centro.
A ERSUC é a empresa responsável pelo tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos em 36 municípios do Litoral Centro, abrangendo uma área de 6.700 Km2 e servindo uma população de cerca de um milhão de habitantes

Hora de Fecho: As polémicas do nutricionista punido pela Ordem /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Alexandre Fernandes defende que os traumas levam ao excesso de peso. E que a disfunção eréctil pode provocar "barriga", para que o homem não tenha de se confrontar com o próprio pénis.
Quando tudo apontava para a saída de Vitória, a reunião entre o técnico e Vieira mudou por completo o cenário que estava traçado deste ontem: treinador vai continuar. Líder do Benfica fala às 20h.
Está cansado de ir a um tribunal ou falar com um advogado para saber quais são os processos judiciais em que está envolvido? A partir desta quinta-feira, qualquer cidadão pode ver a informação online.
Comissão Europeia responde aos YouTubers que dizem que a Internet vai acabar com a nova diretiva de direitos de autor: "O artº 13 não vai acabar com a Internet". Um vídeo de Wuant relançou a polémica.
Reunidos numa conferência sobre banca, em Lisboa, os banqueiros falavam sobre os "erros do passado", cometidos por quem geriu bancos como se o dinheiro fosse deles, em vez de ser dos depositantes.
Donald Trump cancelou a reunião que ia ter com Vladimir Putin em Buenos Aires, à margem da cimeira do G20. Crise na Ucrânia motiva a decisão do Presidente dos EUA.
Nem sempre os sentineleses foram isolados. Quando receberam visitas, um oficial raptou-os para fotografar e medir os genitais. Os relatos passaram entre gerações. E o medo deu lugar à hostilidade.
Mãe e a filha de dez meses foram encontradas mortas perto do local onde estavam alojadas após serem atacadas por um urso polar. O ataque ocorreu em Yukon, no Canadá, na passada segunda-feira.
Os relatos de pessoas atacadas por cães na via pública são cada vez mais frequentes. A Câmara Municipal terá dado indicação de recolha dos animais, cujo serviço será articulado com a GNR.
Provas cegas, apresentações e visitas a garrafeiras. Gastámos a sola dos sapatos para escolher 12 vinhos que caem bem garganta abaixo. Dos 5 aos 55, do Alentejo ao Douro.
O organismo celebra 25 anos no dia em que se assinalam 83 anos da morte de Fernando Pessoa. A data vai ser comemorada com um programa especial que fecha os Dias do Desassossego. 
Opinião

Helena Garrido
Hoje é uma minoria que os políticos podem deserdar sem qualquer ameaça. Vivem fora das grandes cidades e só os conhecemos nas tragédias. São os “incivilizados” que a elite urbanita ignora.
Vicente Ferreira da Silva
Senhoro Deputado, pense para além dos “camarados”. Porque não Bloca de Esquerdo? Acredite que Vosso Excelêncio é capaz de muito mais.
Luis Teixeira
Não interessa para o caso a razão que possam ter, ou não, os enfermeiros. A estratégia que escolheram é malévola e inaugura em Portugal um estilo perigosíssimo de fazer greve.
João Pedro Marques
Dos séculos XVI a XIX, 37% das viagens de navios negreiros iniciaram-se no Brasil, 31% na Grã-Bretanha, 13% em França, 5% na Holanda, outros 5% nas Caraíbas e que só menos de 4% partiram de Portugal. 
Paulo Tunhas
De qualquer maneira, tudo tem um lado bom. O “como é que se entretém?” da enfermeira Daniela promete uma resposta fácil para os dias vindouros de futuros entretenimentos: com formas, só com formas.
MAGG

Catarina da Eira Ballestero
Aos 4 anos falava grego, aos 9 acabou o secundário. Fez um curso de dois anos na universidade e refuta Stephen Hawking e Albert Einstein. 
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