Depois
da sessão de abertura do passado dia 19 de janeiro, o Ciclo de
Teatro Amador do Concelho de Cantanhede prossegue no próximo sábado,
26 de janeiro, com a representação de três das peças que vão ser
apresentadas durante os próximos três meses.
Às
21h30, o Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do
Casal (Freguesia de Cadima) sobe ao palco da sua sede para
interpretar três textos originais de Manuel da Silva Barreto. O
culpado fui eu (drama)
reporta-se a um contexto de violência doméstica que conduz ao
desfecho habitual neste género de situações, Se
tu podes, eu também posso é
uma comédia em torno de aventuras amorosas extraconjugais que dão
mau resultado e Vamos Cortar na
Casaca 2019 são pequenos
scketches cantados
que fazem jus à expressão “a rir se criticam os costumes”.
À
mesma hora, o Grupo de Teatro Experimental “A Fonte” de Murtede
representa no salão da Junta de Freguesia de Murtede Uma
família pouco normal, adaptação
de Portugal à gargalhada de Hip
Hop’arque, da autoria de
Daniela Paulo e Muriel Pires. A peça é constituída por episódios
rocambolescos e hilariantes da vida familiar, muitos deles
transversais a muitas famílias.
Ainda no sábado, igualmente às 21h30, o
grupo de Teatro do Clube União Vilanovense estreia Sexta-feira
13, peça que relata um conjunto
de peripécias por que passam dois casais num “dia de azar”,
perto do Natal. Um ganha o euromilhões, mas o bilhete vai na mala de
viagem que emprestou a um amigo, uma das esposas comete adultério e
descobre que está grávida, e o seu marido, que supostamente teria
morrido quando o avião em que viajava se despenhou no mar, afinal
está vivo. Uma comédia feita de imprevistos que no final se
resolvem.
Sobre
o Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do
Casal
O
Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal foi
fundado em 24 de outubro de 2004, sendo constituído na altura por 16
elementos. Estreou-se em palco no dia 26 de dezembro do mesmo ano com
a realização de Festa de Natal/Teatro levando a palco variedades
das quais se salienta a comédia “O cliente tem sempre razão” da
autoria de Manuel Silva Barreto.
A
29 de janeiro de 2006 levou a palco, em conjunto com outras peças, a
comédia da autoria de Manuel Silva Barreto “Médico de Família”
que foi também apresentada em maio de 2008, pelos mesmos atores, na
festa dos Missionários Combonianos em Coimbra.
A
sua participação no Ciclo de Teatro Amador do Concelho de
Cantanhede, de forma ininterrupta desde a 12.ª edição, sempre se
tem pautado pela apresentação de obras da autoria de Manuel da
Silva Barreto, simultaneamente o encenador do Grupo.
Sobre o Grupo de Teatro Experimental “A
Fonte” de Murtede
O Grupo de Teatro Experimental “A Fonte”
de Murtede foi
fundado em 2000 por 24 jovens da freguesia. Esta associação juvenil
tem atualmente cerca de 80 associados e é filiada no INATEL e no
Instituto Português da Juventude.
Da sua atividade no campo das artes cénicas
destaca-se a apresentação regular de peças de teatro em produções
que têm registado o reconhecimento do público e das entidades que
têm apoiado o trabalho do grupo, nomeadamente a Câmara Municipal de
Cantanhede, a Junta de Freguesia de Murtede, o INATEL, o Instituto
Português da Juventude (IPJ) e a Delegação Regional do Centro do
Ministério da Cultura.
Além da sua participação regular em
diversos espetáculos de Teatro, desenvolve também outro tipo de
ações culturais, com destaque para Danças
na Minha Aldeia, encontro com
animação em diversas vertentes musicais que se realiza na segunda
quinzena de maio, concertos de música sacra, convívios e
iniciativas não só com os seus associados mas também com outros
habitantes da comunidade, como é o caso do programa de OTL –
Ocupação de Tempos, da responsabilidade do IPJ.
O Grupo de Teatro Experimental “A Fonte”
de Murtede participa também regularmente na EXPOFACIC e desenvolve
algumas parcerias na organização de eventos promovidos pela Junta
de Freguesia de Murtede e a Câmara Municipal de Cantanhede.
Sobre o Grupo Cénico do Clube União
Vilanovense
A origem do Grupo de Teatro do Clube União
Vilanovense remonta ao início do século passado, quando um conjunto
de entusiastas formou um agrupamento cénico de carácter amador na
localidade. Fundado em 1913, durante anos o grupo era constituído
maioritariamente por homens, o que obrigava a que alguns papéis
femininos fossem interpretados por elementos do sexo masculino.
A sua atividade tem sido quase contínua
desde a sua existência, tendo interrompido as representações
apenas nas décadas de 1940 e 1970, mas nunca por períodos
superiores a um ano. Na primeira década de existência, funcionou
sem sede própria, apresentando as peças numa adega particular, até
que, em 1926 foi inaugurada a sede do Clube União Vilanovense num
imóvel que ainda hoje é a casa-mãe da coletividade.
Atualmente, são cada vez mais os jovens
que se dedicam às artes cénicas e à expressão dramática. Todos
são atores amadores, sendo de salientar o facto de muitos
frequentarem ações de formação neste domínio, designadamente as
que a Câmara Municipal de Cantanhede tem vindo a promover, sob
orientação de atores profissionais.
Além
da representação, há outras vertentes, desde o grupo coral e
respetivos músicos, passando pela execução de tarefas de produção,
como a montagem dos cenários, preparação dos adereços, iluminação
e som, as quais estão a cargo de elementos que trabalham arduamente
para que os espetáculos atinjam a melhor expressão artística
possível.
Geralmente o Grupo Cénico do Clube União
Vilanovense estreia no Dia de Natal uma nova peça, trabalho com o
qual participa em cada edição do Ciclo de Teatro Amador do Concelho
de Cantanhede, despertando o interesse do público por meio desta
generosa oferta cultural, mas também para motivar os elementos para
novos desafios artísticos.