quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Enfermeiros iniciam esta quinta-feira greve em blocos operatórios até ao final de fevereiro

A greve dos enfermeiros em blocos operatórios de sete hospitais públicos vai começar esta quinta-feira às 08:00, estendendo-se até ao final de fevereiro.
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O anúncio foi feito hoje pelas duas estruturas sindicais que convocaram esta greve, no final de uma reunião de quase cinco horas no Ministério da Saúde que terminou sem acordo.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) tinham convocado e entretanto suspendido a greve cirúrgica, marcada de 14 de janeiro a 28 de fevereiro, depois de há cerca de duas semanas ter ficado marcado o encontro de hoje como uma jornada suplementar para concluir negociações.
A greve prevê abranger sete centros hospitalares: São João e Centro Hospitalar do Porto, Centro de Entre Douro e Vouga, Gaia/Espinho, Tondela/Viseu, Braga e Garcia de Orta.
No final da semana passada o Sindepor lançou um novo pré-aviso para alargar a greve a mais três centros hospitalares entre 8 e 28 de fevereiro: Centro Hospitalar de Coimbra, Centro Hospitalar Lisboa Norte e Centro Hospitalar de Setúbal.
Segundo os presidentes da ASPE e do Sindepor, os principais pontos que separam Governo e sindicatos são o descongelamento das progressões na carreira e o aumento do salário base dos enfermeiros.

Carlos Ramalho, presidente do Sindepor, assume que a reunião de hoje foi difícil e que da parte do Ministério da Saúde houve vontade de negociar, mas não foi possível chegar a consenso.
“Não chegámos às condições mínimas para chegar a consenso. Por muito boa vontade, não conseguimos o compromisso de assumir o descongelamento das progressões da carreira de forma justa e que vai englobar todos os enfermeiros. A forma que o Governo propõe deixaria quase metade dos enfermeiros de fora”, afirmou Carlos Ramalho em declarações aos jornalistas no final da reunião.
Lusa

CGD “não voltará a ter injeção de dinheiro público”, garante Mourinho Félix

"Porque não precisa e também porque não pode, no quadro daquilo que é a sua gestão", referiu o secretário de Estado Adjunto e das Finanças na comissão parlamentar sobre o banco público, esta quarta-feira.
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O secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, disse esta quarta-feira que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) "não voltará a ter uma injeção de dinheiro público", durante a comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
"A Caixa não voltará a ter uma injeção de dinheiro público e não voltará porque não precisa, não voltará também porque não pode, no quadro daquilo que é a sua gestão", referiu Ricardo Mourinho Félix na sua intervenção naquela comissão.
Ricardo Mourinho Félix disse, sobre a recapitalização da Caixa em 2016, de quase 5.000 milhões de euros, que foi um processo "único ao nível europeu, que permitiu que a Caixa hoje se mantenha um banco 100% público, que fique muito claro".
O secretário de Estado, questionado pelos deputados sobre a independência da CGD, esclareceu que "a Caixa não é independente, tem uma indicação estatégica, tem é uma independência operacional, e executa a nível operacional as indicações estratégicas do acionista", o Estado.
"Não lhe cabe, não pode, não deve, não dará o acionista a indicação de fazer a operação A ou B", declarou, acrescentando que "foi isso que no passado levou a Caixa a prejuízos, foi isso que levou a Caixa a que tivesse que ter uma injeção de capital de uma magnitude que foi aquela que conhecemos".
Ricardo Mourinho Félix assinalou que agora a CGD é uma instituição "lucrativa, viável e que prossegue fins que outros bancos não prosseguem", referindo-se ao papel público do banco.
Lusa

Cientistas israelitas acreditam ter cura para o cancro dentro de um ano

MuTaTo (toxinas com múltiplos alvos) é “um antibiótico contra o cancro". Investigadores falam de um tratamento barato e sem efeitos colaterais.
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Uma pequena equipa de cientistas israelitas diz que terá a primeira “cura completa” para o cancro em menos de um ano. A notícia foi avançada pelo “The Jerusalem Post”. Os cientistas acreditam que a cura será rápida, barata, efetiva e sem efeitos colaterais.
O novo tratamento está a ser desenvolvido pela Accelerated Evolution Biotechnologies (AEBi).
“A nossa cura para o cancro será efetiva desde o primeiro dia, o tratamento demora algumas semanas e terá um custo muito mais baixo do que os outros tratamentos no mercado”, explicou Dan Aridor, responsável da empresa, ao jornal israelita.
Chamado MuTaTo (toxinas com múltiplos alvos), trata-se, essencialmente de “um antibiótico contra o cancro - uma disfunção da tecnologia ao mais alto nível”, garantem os cientistas.
O objetivo é que o medicamento seja capaz de atingir três alvos ou células cancerígenas de uma só vez, tornando-se mais eficaz que os atuais fármacos, que maioritariamente atacante um alvo específico que pode sofrer mutações, dividindo-se e propagando-se.
Para já, o fármaco só foi experimentado em ratos. O próximo passo é testar que o tratamento funciona em pessoas com cancro.
Se for eficaz, terão que ser feitos mais ensaios clínicos para garantir a sua segurança e eficácia, o que pode levar vários anos até que seja decretada uma licença para o fármaco.
rr

Autoridades vão realizar busca subaquática por avião de Emiliano Sala

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A Agência de investigação a acidentes aéreos do Reino Unido (AAIB) anunciou esta quarta-feira que vai efetuar uma busca subaquática para tentar encontrar destroços do avião em que seguia o futebolista Emiliano Sala.
A informação foi avançada em comunicado, depois de a Agência ter já hoje revelado que foram encontrados na segunda-feira numa praia de França, perto de Surtainville, destroços que deverão pertencer à aeronave.
“Depois de um exame preliminar, concluímos que é provável que os encostos são provenientes do avião desaparecido”, anunciou a AAIB em comunicado, depois de ter sido alertada pelas autoridades francesas.
A AAIB diz ter identificado uma área de busca prioritária e que, através do Ministério da Defesa e das Operações de salvamento da Marinha, irá proceder a uma busca, para tentar localizar e identificar possíveis destroços da aeronave.
“Devido às condições meteorológicas e do mar, esperamos que a nossa busca subaquática comece no final da semana e se efetue durante três dias. Será usado um equipamento sonar de varredura para tentar encontrar a carcaça do avião”, refere a nota.
A Agência diz ainda que, caso a mesma seja localizada, será utilizado um veículo remoto com câmara para a examinar, num momento em que também é conduzida uma busca privada, com a qual a AAIB pretende conjugar esforços.
Na quinta-feira, as autoridades de Guernsey tinham dado por terminadas as buscas pelo avião privado, considerando que as hipóteses de sobrevivência dos dois ocupantes, Sala e o piloto Dave Ibbotson, eram “extremamente remotas”.
O avião, um monomotor Piper PA-46-310P Malibu, desapareceu dos radares em 21 de janeiro pelas 20:00, quando o jogador seguia viagem de Nantes para Cardiff.
Sala, de 28 anos, tinha sido recrutado ao Nantes pelo Cardiff por cerca de 17 milhões de euros e ele mesmo se encarregou de marcar o voo, recusando a oferta de transporte oferecida pelo clube galês.
Na carreira, Emiliano Sala chegou a representar os portugueses do FC Crato, dos campeonatos distritais, antes de seguir para França, onde representou Bordéus, Orléans, Chamois Niortais, Caen e Nantes.
Lusa

Operação APATE: Polícia Judiciária desmantela rede que terá lesado o Estado em dois milhões de euros

A Polícia Judiciária (PJ) revelou esta quarta-feira que desmantelou uma associação criminosa, que atuava no norte do país, por suspeita de vários crimes, incluindo fraude fiscal qualificada, branqueamento, e fraude contra a Segurança Social. O grupo de sociedades envolvidas terá lesado o Estado Português em cerca de dois milhões de euros.
Resultado de imagem para Operação APATE: Polícia Judiciária desmantela rede que terá lesado o Estado em dois milhões de eurosA Operação APATE, como é denominada, visava o cumprimento de mandados de detenção e buscas "pela presumível prática de crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento, falsificação de documentos, burla tributária e fraude contra a Segurança Social".
A operação levou à detenção de 11 empresários, sete homens e quatro mulheres, com idades compreendidas entre os 25 e os 55 anos, "fortemente indiciados pela prática dos referidos crimes", segundo uma nota enviada pela PJ.
Foram ainda realizadas 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias e "apreendidas várias viaturas automóveis, equipamentos informáticos e telemóveis, vasta documentação contabilística e fiscal a evidenciar relevância probatória", detalha a PJ.
De acordo com o apurado pela Diretoria do Norte da PJ, em articulação com a Autoridade Tributária - Direção de Finanças do Porto, "o presumível líder desta associação criminosa" é proprietário de gabinetes de contabilidade e, entre 2016 e 2018, "manteve uma prática reiterada e constante de comportamentos tendentes à obtenção de benefícios fiscais indevidos para os seus clientes", explica a PJ.
Na mesma nota, a Polícia Judiciária explica que a operação envolveu "cerca de 120 elementos, incluindo a participação de Magistrados Judiciais e do Ministério Público, investigadores da Diretoria do Norte e dos Departamentos de Braga e Aveiro da Polícia Judiciária e Inspetores Tributários da Direção de Finanças do Porto da Autoridade Tributária".
Lusa
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Mortes na estrada sob influência de álcool atingem valor mais alto dos últimos 5 anos

Cento e setenta pessoas morreram em 2017 em acidentes de viação sob a influência do álcool, o valor mais elevado dos últimos cinco anos, segundo o relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).
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Em 2017, foram registados 977 óbitos positivos para o álcool, 36% dos quais foram atribuídos a acidente (incluindo os de viação), 33% a morte natural, 17% a suicídio e 5% a intoxicação alcoólica.
“Cerca de 46% dos 44 óbitos por intoxicação alcoólica apresentaram resultados positivos só para o álcool, e em metade dos casos foram detetados só álcool e medicamentos, em particular benzodiazepinas”, adianta o relatório anual sobre “A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência”, hoje divulgado.
Dos 170 mortos em acidentes de viação, cerca de 80% eram condutores, 14% peões e 6% passageiros. “Em 2015 inverteu-se a tendência de descida contínua do número de vítimas mortais de acidentes de viação sob influência do álcool, sendo o valor de 2017 o mais elevado dos últimos cinco anos, apesar dos registados neste período terem sido inferiores aos do anterior quinquénio”, refere o documento.
Segundo o relatório, foram registados no ano passado 19.848 crimes por condução com excesso de álcool, representando 38% do total de crimes contra a sociedade e 6% da criminalidade registada em 2017, o que indica uma tendência de decréscimo nos últimos cinco anos.
No final de 2017, 233 pessoas estavam detidas por crimes de condução em estado de embriaguez ou sob a influência de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, representando um decréscimo pelo segundo ano consecutivo.
O inquérito anual realizado aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional, em 2017, revelou que as prevalências de consumo de álcool se enquadraram nos resultados do ano anterior e de outros em populações escolares, sendo que em relação aos alunos de 18 anos, persistem algumas diferenças nos padrões de consumo, como “um maior consumo diário e, sobretudo, uma menor prevalência de embriaguez”.
As prevalências de consumo de qualquer bebida alcoólica foram de 89% ao longo da vida, 85% nos últimos 12 meses e de 67% nos últimos 30 dias. Cerca de 8% destes jovens de 18 anos declarou ter um consumo atual diário ou quase diário de bebidas alcoólicas.
“Os consumos, e em particular os de risco acrescido, continuam a ser mais expressivos nosrapazes, existindo heterogeneidades regionais – com o Alentejo a continuar a apresentar valores tendencialmente mais elevados -, que importa monitorizar para uma maior adequação das intervenções loco-regionais”, defende o relatório.
Em 2017 estiveram em tratamento no ambulatório da rede pública, 13.828 utentes com problemas de álcool. Dos que iniciaram tratamento, 1.047 eram readmitidos (+53 face ao ano anterior) e 3.352 novos utentes (-11%).
Foram registados 4.425 internamentos hospitalares com diagnóstico principal atribuível ao consumo de álcool, menos 18% do que em 2016, a maioria relacionados com doença alcoólica do fígado (62%) e a síndrome de dependência alcoólica (29%
O número médio de anos potenciais de vida perdidos por doenças atribuíveis ao álcool foi de 13,7 anos nos homens e 11,7 nas mulheres.
Segundo o relatório, foram fiscalizados no ano passado 12.052 estabelecimentos comerciais, tendo sido aplicadas 98 contraordenações relacionadas com a disponibilização ou venda a menores, um número que tem vindo a crescer nos últimos três anos.
Lusa

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Governo altera datas de provas e exames nacionais

As datas das provas e dos exames nacionais deste ano foram alteradas e foi alargado o período das provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário.
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Semanário V
Os alunos que este ano realizem provas ou exames nacionais devem voltar a olhar para o calendário dos testes, uma vez que um despacho assinado pelos secretários de Estado da Educação, Alexandra Leitão e João Costa, publicado esta quarta-feira em Diário da República, veio alterar algumas dessas datas.
No que toca aos exames finais nacionais do ensino secundário, o diploma destaca as alterações das datas da 1.ª fase das provas de História e Cultura das Artes (que se realizará a 21 de junho), Desenho A (26 de junho) e Economia A (27 de junho).
Também a 2.º fase de alguns exames foi alterada: Economia A vai realizar-se a 18 de julho; História e Cultura das Artes assim como Geografia A a 19 de julho; Filosofia a 22 de julho e, finalmente, História B, Alemão, Espanhol, Francês, Inglês a 23 de julho.
O despacho explica que a alteração das datas está relacionada com o projeto de autonomia e flexibilidade curricular, que veio permitir aos alunos a adoção de um percurso formativo próprio, através da permuta e da substituição de disciplinas, o que veio comprometer as datas de alguns exames finais nacionais, que agora são alteradas.
"É igualmente ajustado o período de aplicação da componente de produção e interação orais das Línguas Estrangeiras", lê-se no despacho disponível no site online do Diário da República.
O ministério aceitou o pedido de alargamento do período durante o qual as escolas podem calendarizar as provas de equivalência à frequência dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário, "de modo a permitir um intervalo mais adequado entre as diferentes provas".
Assim, a 1.º fase das provas do 1.º ciclo vai realizar-se entre 27 de junho e 10 de julho, as do 2.º ciclo entre 21 de junho e 10 de julho e do 3.º ciclo entre 17 de junho e 10 de julho.
Já as provas de equivalência ao ensino secundário serão marcadas entre os dias 17 de junho a 5 de julho.
O ministério aceitou o pedido de alargamento do período durante o qual as escolas podem calendarizar as provas de equivalência à frequência dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário, "de modo a permitir um intervalo mais adequado entre as diferentes provas".
Assim, a 1.º fase das provas do 1.º ciclo vai realizar-se entre 27 de junho e 10 de julho, as do 2.º ciclo entre 21 de junho e 10 de julho e do 3.º ciclo entre 17 de junho e 10 de julho.
Já as provas de equivalência ao ensino secundário serão marcadas entre os dias 17 de junho a 5 de julho.
Lusa

QUEM É QUEM: ARQº FERNANDO SANTOS COSTA. CONHEÇA O ATELIER AQUI!


NOTA INTRODUTÓRIA
No Quem é Quem de hoje, revelamos o percurso de uma personalidade ligada à Arquitectura ou Engenharia. Nesta edição vamos ficar a conhecer Quem é Fernando Santos Costa, arquitecto.

QUEM É DE HOJE

FERNANDO SANTOS COSTA ARQUITECTO

Urbanista e gestor de projecto na área da arquitectura e do urbanismo, licenciou-se em 1999 em Urbanismo, ingressando no primeiro curso de Urbanismo ministrado em Portugal, tendo nos primeiros anos de exercício da sua actividade colaborado com ateliers de arquitectura em diversas vertentes desta área, adquirindo conhecimentos distintos e complementares, motivadores do seu percurso profissional.

Destaca-se também a colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa e a de Cascais como estagiário e como técnico superior no Departamento de Urbanismo respectivamente ao nível da Arquitectura e Urbanismo. Durante este percurso foram também essenciais os conhecimentos adquiridos enquanto presidente da Associação Profissional de Urbanistas (APROURB), do Núcleo de Estudantes e Jovens Profissionais de Urbanismo (NEJPU), perito para a Bureau Veritas-Registre Internancional de Navires et d’Aerounefs, entre outras.

Em 2003 fundou a empresa UP Urbanismo de Portugal – Atelier de Urbanismo e Arquitectura, Lda. O Gabinete é composto por uma equipa jovem, multidisciplinar, qualificada e dinâmica, reunindo entre si um conjunto de conhecimentos e experiência nas mais diversas fases de projecto, desde estudos de conceção, licenciamentos, coordenação de especialidades, execução e apoio à obra.

A UP assume-se perante os seus parceiros como uma equipa competitiva, que prima pela eficácia, rigor e profissionalismo, independentemente da dimensão da intervenção requisitada, privilegiando a adopção de soluções globais, técnicas, contemporâneas e económicas, potencializadoras do uso, da exploração, da valorização do imóvel e da rentabilização da operação proposta.

Na vertente da concepção desenvolve propostas urbanísticas de ordenamento territorial, projectos de edificação de raiz, reabilitações e remodelações dos mais diversos espaços, afectos aos usos comerciais, habitacionais, de serviços e de equipamentos, assentes nos princípios da arquitectura sustentável, moderna / contemporânea, inclusive à abordagem tradicionalista, ecléctica e característica às diferentes regiões do país.

A empresa garante soluções eficazes na concepção e desenvolvimento dos projectos de arquitectura, coordenando sinergias comprovadas no que diz respeito à compatibilização do projecto de arquitectura com os projectos de especialidades (engenharia) complementares. Na vertente de obra, apresenta os serviços de gestão, fiscalização e coordenação de segurança, com acompanhamento técnico especializado dos aspectos da actividade construtiva. Na vertente imobiliária, apresenta um acompanhamento de excelência ao investimento particular através de consultoria vocacionada, na perspectiva de potenciar e rentabilizar as suas aplicações.
Na UP – Urbanismo de Portugal, é privilegiado o diálogo e o intercâmbio de ideias com o objectivo de maximizar a qualidade da resposta, ao serviço dos reais interesses do cliente, adoptando uma filosofia de trabalho conjunta, com acompanhamento total do processo, acreditando ser essa a chave do sucesso mútuo.

Fonte:anteprojectos

GABINETE:

A arqueologia vai estar em destaque em Montemor-o-Velho

“Santos Rocha e o Território de Montemor-o-Velho” é o ponto de partida para uma jornada que, no próximo dia 16 de fevereiro, sábado, vai recordar os estudos e os achados que o reconhecido arqueólogo fez por terras do Baixo Mondego.
De entrada livre, esta atividade decorre a partir das 15 horas na Biblioteca Municipal Afonso Duarte (BMAD) e conta com a inauguração de uma exposição de materiais arqueológicos e com as comunicações de Ana Margarida Ferreira e Flávio Imperial.
Ana Margarida Ferreira, do Museu Municipal dr. Santos Rocha, da Figueira da Foz, vai falar das investigações arqueológicas de “Santos Rocha e o Baixo Mondego: notas biográficas”. Flávio Imperial, arqueólogo do Município de Montemor-o-Velho, vai apresentar a comunicação “Nossa Senhora do Desterro: Uma villa romana do Século I no Baixo Mondego”.
Os materiais arqueológicos provenientes de locais do concelho de Montemor-o-Velho visitados e estudados por Santos Rocha, com especial enfoque na Senhora do Desterro, vão estar expostos na BMAD até 14 de março e vão dar o mote para uma descoberta mais aprofundada sobre o arqueólogo figueirense. Alguns destes materiais vão poder ser vistos pela primeira vez, uma vez que são o resultado de escavações arqueológicas realizadas pelo Município Montemorense no Desterro em 2014. Vão estar ainda expostos materiais arqueológicos do acervo do Museu Santos Rocha que foram gentilmente cedidos para integrarem esta mostra.

Velódromo de Anadia acolhe Campeonatos Nacionais de Pista

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O Velódromo Nacional de Anadia, localizado em Sangalhos, vai ser palco, este fim de semana, 2 e 3 de Fevereiro, de mais uma edição dos Campeonatos Nacionais de Pista nas categorias de cadetes, juniores, elites, masters e paraciclismo masculinos e femininos, nas disciplinas de Scratch, Corridas de Pontos, Perseguição Individual e por Equipas, Eliminação e Corrida por Pontos.
Tratam-se de provas importantes para a soma de pontos para o ranking, tendo em vista o objetivo de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
No dia 9 de Fevereiro, o Velódromo Nacional recebe a 3ª prova da Taça de Portugal de Pista, inserida no Troféu Sunlive, nas categorias de juvenis, cadetes, juniores e elites (masculinos e femininos) e masters (femininos).
De referir ainda que a época nacional de estrada começa, no dia 10 de Fevereiro, domingo, com a Prova de Abertura - Região de Aveiro, primeira corrida da Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Elite.
O pelotão irá percorrer os 11 municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), com partida em Sever do Vouga, pelas 12h00, e chegada a Estarreja às 15h50. Os ciclistas deverão passar no concelho de Anadia por volta das 13h30.



UNIVERSIDADE DE COIMBRA: Fungos “à boleia” das aves para colonizar novos territórios

Alguns tipos de fungos “andam à boleia” das aves para colonizar novos territórios com os seus parceiros vegetais, as plantas, revela pela primeira vez um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Ecologia Funcional (Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
«É a primeira evidência de que as aves não transportam apenas sementes de plantas para novos locais, mas também os fungos que estas sementes precisam para germinar e crescer», afirma Marta Correia, primeira autora do artigo científico publicado na revista “New Phytologist”.
De acordo com o estudo, 54 plantas de seis espécies diferentes germinaram de 34 excrementos de aves recolhidos numa floresta perto de Coimbra. Algumas das raízes destas plantas foram imediatamente colonizadas por fungos “amigos”, provando que estes só podem ter sido transportados conjuntamente com as sementes no interior das aves.
Estes fungos, chamados fungos micorrízicos arbusculares, formam relações estreitas com muitas plantas. Os fungos colonizam a raiz e contribuem para uma maior absorção de nutrientes e água para as plantas que conseguem ter um crescimento maior e serem mais saudáveis. Em troca, a planta dá ao fungo uma “casa” e alimento fabricado na fotossíntese. Portanto, estas relações simbióticas beneficiam tanto as plantas como os fungos.
«A comunidade científica acreditava há já algum tempo que partilhar o mesmo mecanismo de transporte daria às plantas que crescem em simbiose com estes fungos uma vantagem. Pela primeira vez, o papel das aves na dispersão de ambos os parceiros é confirmado», declara Marta Correia.
A investigadora do Centro de Ecologia Funcional considera que os resultados do estudo agora publicado representam «uma peça fundamental do puzzle para compreender a distribuição global de fungos micorrízicos e a colonização de territórios remotos, tal como ilhas, por plantas associadas a fungos. Como chegavam os fungos a estes territórios remotos era até agora desconhecido já que não seria possível a dispersão a tão longas distâncias só pelo vento
O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pelo FEDER, no âmbito do programa PT2020.

SINDICATOS | Marcelo Rebelo de Sousa quis saber ponto de situação das negociações com professores. Nogueira respondeu que é “zero”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis hoje saber o “ponto de situação” das negociações com os professores, disse o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que adiantou ter respondido que é “zero”.
Marcelo Rebelo de Sousa cruzou-se com Mário Nogueira à saída da sessão de abertura de uma conferência do Conselho Nacional de Educação (CNE), que decorre na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e aproveitou o momento para pedir um “ponto de situação” nas negociações dos professores com o Governo sobre a recuperação do tempo de serviço congelado.
O Presidente da República saiu sem falar aos jornalistas. Foi Mário Nogueira que descreveu os pormenores sobre a breve conversa entre os dois.
“O senhor Presidente da República manifestou interesse em saber o ponto de situação. O ponto de situação é zero. Ou seja, o Governo de facto até agora não fez qualquer tipo de contacto, não iniciou qualquer tipo de negociação””, disse.

Turismo Centro de Portugal destaca regresso do Rally de Portugal ao seu “santuário”

Dezoito anos depois, o Rali de Portugal está de volta às estradas do Centro de Portugal.
O Turismo Centro de Portugal congratula-se com este regresso, há tanto tempo aguardado pelos entusiastas do desporto automóvel, que recordam com nostalgia as míticas classificativas de Arganil, Lousã e Góis, recheadas de momentos que marcam a história da modalidade.
Este acontecimento tão relevante foi o destaque da apresentação oficial da edição de 2019 da prova. Uma apresentação que aconteceu em dose dupla: na sede do Automóvel Clube de Portugal e na Câmara Municipal de Coimbra. Será em Coimbra, mais concretamente na Porta Férrea da Universidade, que, a 31 de maio, será dada a partida para os 80 carros que vão competir e que seguem depois para os troços cronometrados de Lousã, Góis e Arganil.
Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, destaca que “passados 18 anos, voltamos a ter o melhor rali do mundo no seu santuário, naquele que é verdadeiramente o sítio natural”, e recorda a importância que este evento assume para a região: “A captação de um grande evento como o Rali de Portugal transforma a nossa região, ajudando a esbater as assimetrias regionais. O rali é um veículo privilegiado para unir o litoral e o interior, uma vez que junta o património mundial com o queijo, o vinho, o mel e tantas das nossas iguarias, e que se transforma num grande momento de afirmação internacional”. “O Centro de Portugal é uma grande região que tem hoje a capacidade de atrair grandes eventos – o Rali de Portugal, o campeonato do mundo de trail running, a nova Maratona da Europa, em Aveiro, e tantas outras provas que este ano vão ser feitas no centro do país, e que ajudam ao aumento da nossa atratividade”, acrescenta.
O regresso do rali representa também um importante impacto económico para os territórios envolvidos e que sentem já hoje a procura de alojamentos para esses dias. “Os alojamentos, a restauração, os serviços, todo o comércio da região vai beneficiar deste grande evento, nos dias 29, 30 e 31 de maio. Um dos nossos pré-requisitos foi que o rali dormisse pelo menos uma noite no Centro de Portugal. Era muito importante asseguramos que os 160 pilotos ficassem por aqui, para que a região pudesse usufruir desta aventura”, justifica Pedro Machado.
A 53.ª edição do Rali de Portugal, sétima etapa do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), decorre entre 30 de maio e 2 de junho.
O programa do Rali conta com um percurso de 1.463,55 quilómetros, dos quais 311,59 cronometrados ao longo de 20 especiais de classificação. O shakedown tem lugar a 30 de maio no circuito de Baltar, em Paredes, seguindo-se a partida da porta férrea da Universidade de Coimbra.
Para dia 31 estão previstas passagens por Coimbra, Lousã, Góis, Arganil e Lousada. No dia seguinte, o Rali terá especiais em Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto, Amarante e Vila Nova de Gaia. Por fim, a 2 de junho, Montim, Fafe e Luílhas acolhem as derradeiras etapas, antes da consagração dos vencedores em Matosinhos.


Expoeste recebe a 10ª edição do Campeonato do Mundo de Todos os Estilos e a Feira Internacional de Cultura e Desporto.


Caldas da Rainha volta a ser palco do maior evento de artes marciais e de desportos de combate da Península Ibérica. Este evento desportivo tem crescido ano após ano e prevê trazer, em abril, às Caldas da Rainha, cerca de 9000 atletas oriundos de 70 países.


O campeonato do Mundo de todos os estilos, “ Wac World All Styles Championship”, é uma competição que junta à vertente competitiva uma Feira Internacional de cultura e desporto, onde há espaço para Gastronomia, folclore, artesanato, lojas de desporto, produtos variados, empresas entre outras.
“Promover a região e o país nos seus variados setores é um dos principais objetivos deste certame” explicou Bruno Rebelo, presidente da WAC Association.
Esta feira, que decorrerá de 11 a 14 de abril no recinto da expoeste, tem sido uma aposta ganha pela organização pois, como afirma Tânia Cardoso, responsável por esta iniciativa, os atletas e familiares, devido à carga intensa de competição, acabam por ver neste certame a oportunidade de levar uma recordação portuguesa para casa.

As inscrições para expositores ainda estão a decorrer, sendo que o stand 3x3 custa 50€ e o de 6x6 tem o custo de 100€, para os 4 dias. Os interessados podem efetuar as inscrições através do email wac.worldwide@gmail.com ou do

telefone 912404252.

Outra novidade desta edição, que marca o 10 º aniversário desta competição, é o regresso do hall of fame, uma noite de Gala que vai reconhecer o desempenho desportivo excecional e as mais relevantes atitudes em prol das artes marciais e
dos desportos de combate. Atletas, Mestres, Grandes Mestres, entidades públicas e patrocinadores serão distinguidos numa noite de festa que reunirá muitas personalidades do universo WAC como o Grão-Mestre Senior Daniel Hayen da Bélgica; o Grande Mestre Peter Mylonas da Austrália; o Grande Mestre Senior Rick Kingi dos Estados Unidos da America; o Grão-Mestre Christian Wulf da Alemanha; o Professor Emanuel Bettencourt de Cabo Verde; o Mestre Guiseppe Parisi de Italia e o Grão-Mestre Kai Li do Havai.

Aproveitando a vinda de nomes tão importantes no universo dos desportos de combate e das artes marciais, a organização do World All Styles Championship volta a apostar na Formação, com seminários abertos ao público e que decorrem durante todo o campeonato.
A marcar presença na cerimónia de abertura do 10º World All Styles Championship estarão Vítor Pataco, Presidente do IPDJ; Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão de Pessoas com Deficiência; José Manuel Lourenço, Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, entre outros. 2019 volta a colocar Portugal na rota das melhores competições de Artes Marciais do mundo, com cerca de 550 categorias a celebrarem o desporto, a disciplina, o fairplay e o espírito de competição entre equipas e lutadores das mais diversas geografias.

Operar 200 crianças em 15 dias. Onze portugueses vão provar que esta é uma missão possível

Uma equipa de médicos e enfermeiros dos Hospitais de Aveiro e de Famalicão parte para a Guiné-Bissau com um objetivo concreto: ajudar e ensinar a ajudar, num pais onde falta quase tudo, menos a esperança.
A equipa está formada: dois ortopedistas, três anestesistas, quatro enfermeiros e dois cirurgiões dos Hospitais de Aveiro e de Famalicão. O enfermeiro José Sousa conta que o desafio partiu de um outro médico.
"Temos um médico que trabalha connosco, que é guineense e tem uma Fundação na Guiné. Como o único ortopedista que existia lá faleceu, ele desafiou-nos para uma possível missão do foro ortopédico, que é uma das grandes lacunas que lá existem."
Procuraram ajuda para poder concretizar a missão "Rumo à Guiné": precisavam de material cirúrgico, fármacos e apoio financeiro. Decidiram fundar a Associação Bisturi Humanitário, com sede no Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
O enfermeiro Saúl Senos não tem dúvidas de que este vai ser um desafio: "Poder oferecer coisas que temos como garantidas, mas que num outro cenário são quase inatingíveis. Somos todos inexperientes nestas matérias e vai ser um crescimento em conjunto, como tem vindo a ser."
Os médicos vão estar a trabalhar no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, o principal hospital do país, e a anestesista Margarida Bettencourt sabe que não vai ser uma missão fácil.
"Estou à espera de muitos desafios, acho que nem nós temos bem noção do que vamos encontrar. Temos a noção de que há muitas dificuldades e é um dos motivos por que queremos ir. Estamos a tentar preparar-nos, mas há muita falta de material, não há condições básicas, coisas como lençóis, almofadas, fronhas, se calhar lá não vamos ter. Isto para não falar do material cirúrgico que vamos precisar."
Esta iniciativa conta com o apoio do Governo da Guiné-Bissau, do Governo português, dos Centros Hospitalares do Baixo Vouga e do Médio Ave.
Nuno Fernandes é anestesista e também ele vai embarcar nesta viagem. "É um desafio a título pessoal e, tecnicamente, enquanto anestesista, é tentar fazê-lo com recursos limitados e isso obriga-nos a pensar em tudo o que vamos fazer e tentar antecipar cenários."
A equipa vai estar durante duas semanas em Bissau e, além da prestação de cuidados cirúrgicos, vai dar formação a médicos e enfermeiros guineenses. Para a enfermeira Paula Eira o objetivo é deixar ferramentas para o futuro. "Estivemos a falar enquanto equipa sobre que tipo de mensagem podíamos levar aos profissionais de lá. O que pareceu mais adequado são coisas básicas como a higienização, cuidados de saúde básicos, suporte básico de vida. O objetivo não é só resolver as questões naquele momento, mas deixar alguma coisa que permita no futuro poderem continuar o nosso trabalho."
A recente Associação Bisturi Humanitário decidiu juntar-se à Fundação José Manuel In-Uba. José Sousa diz que partem com o objetivo de realizar 200 cirurgias em quinze dias.
"Os doentes já estarão selecionados, não está bem definido o que vamos encontrar... vão ser cirurgias para dar alguma qualidade de vida e resolver alguns problemas, porque depois sabemos que há limitações no seguimento e nos pós-operatório, e temos que pensar nisso tudo. Para nós, faz todo o sentido ter unidades de cuidados intensivos e intermédios e lá não as vamos encontrar. Tivemos que adaptar o que vamos fazer à capacidade de resposta do hospital."
Paula Eira sublinha que esta missão só é possível com a ajuda e a boa vontade de todos. "Estamos a falar de uma logística que implica num bloco operatório coisas tão simples como um ventilador, um monitor de sinais vitais e desfibrilhador, todo o material cirúrgico para poder trabalhar. Material tão simples como compressas, ligaduras, adesivos, seringas. Coisas simples que, no dia a dia aqui, nem valorizamos, mas que podem fazer muita diferença em pessoas que não têm absolutamente nada. Também podemos falar de fármacos, analgésicos, antipiréticos, tudo isso."
O material já vai a caminho da Guiné Bissau, o contentor partiu a 21 de Janeiro. A Associação Bisturi Humanitário acredita que esta é a primeira de muitas missões. Toda a ajuda é bem-vinda e basta aceder à página do facebook para saber como colaborar. "Dia 23 estaremos as caminho de Bissau para poder levar esperança aquelas pessoas que não têm absolutamente nada. É isso que nos move."
Dar sem esperar nada em troca. Os médicos da Associação Bisturi Humanitário, chegam à Guiné-Bissau no dia 23 de fevereiro e regressam a 9 de Março. Partem com o objetivo de operar 200 crianças em duas semanas.
Rute Fonseca / TSF