quarta-feira, 10 de julho de 2019

Castelo de Paiva | EDILIDADE PAIVENSE ESTÁ A INSTALAR PARQUES INFANTIS NAS FREGUESIAS



Procurando criar melhores condições de entretenimento para todas as crianças, aCâmara Municipal de Castelo de Paiva já deu início à colocação de nove equipamentos infantis em todas as freguesias do concelho, sendo que, a realização desta investimento está a ser feita em colaboração com as Juntas de Freguesia, que garantem a construção da base para a sua instalação no local a implantar.

Com a colocação destes equipamentos infantis, será mais uma forma de embelezar o concelho e proporcionar condições adequadas para garantir óptimos momentos entre pais e filhos, tendo a autarquia paivense começado por instalar o primeiro destes equipamentos na zona da antiga EB 2.3 de Sobrado, onde actualmente funciona o Pré Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico, seguindo-se depois na freguesia de S. Martinho, na área de lazer localizada junto ao Rio Sardoura, que está agora mais funcional e atractiva, sendo que hoje, decorrem os trabalhos para instalar os mesmos equipamentos no Largo de S. Lourenço, em Bairros, tornando aquele espaço muito frequentado, ainda mais agradável para quem o visita com crianças, sabendo-se que, os restantes serão colocados definitivamente nas próximas semanas.

Por outro lado, também se sabe que a Câmara Municipal vai avançar, nas próximas semanas, com as obras de reabilitação do Armazém Municipal (Oficinas), traduzindo-se numa intervenção orientada para a melhoria das actuais instalações, permitindo criar todas as condições de trabalho para os colaboradores municipais.

Carlos Oliveira 

Castelo de Paiva | Actor António Capelo vai ser distinguido pela autarquia, 2ª EDIÇÃO DA BIENAL DA CULTURA ARRANCA DOMINGO EM CASTELO DE PAIVA,


Espectáculo “Payva Douro” será o momento alto da iniciativa
O regresso à actividade cultural em Castelo de Paiva faz-se já, no final da tarde do próximo Domingo, dia 14, com o arranque da 2ª edição da Bienal da Cultura uma iniciativa municipal que, sob o tema “ O rio, a terra e as gentes “, vai decorrer até 20 de Julho no território paivense, numa aposta forte na cultura, música e criatividade enquanto elementos distintivos, evidenciando um programa multi-cultural e diferenciado, pretendendo uma vez mais, celebrar a cultura e a criatividade na relação saudável e equilibrada entre pessoas e as tradições locais, com espectáculos livres e direccionados para toda a comunidade.

Castelo de Paiva tem mantido, ao longo dos anos, uma relação saudável e equilibrada entre a tradição cultural e o ensino da música e esta segunda edição daBienal da Cultura pretende, uma vez mais, celebrar isso mesmo, com espectáculos livres e abertos a toda a população.

Um dos maiores momentos previstos para este evento está agendado para 19 de Julho, às 22:00h, e será sem dúvida o espectáculo Payva D’Ouro, assinado porAntónio Capelo, que configura o regresso do Teatro do Bolhão a Castelo de Paiva, com uma apresentação dedicada agora ao tema "O Rio, a Terra e as Gentes “ a ter lugar no Largo do Conde, com um evento teatral e multidisciplinar de larga escala, envolvendo profissionais daquela companhia teatral portuense, em articulação com cerca de 500 intervenientes, pertencentes a grupos e entidades locais, visando aprofundar o envolvimento da comunidade na celebração da vila, da sua memória colectiva e da sua identidade.

Payva D’ouro apresenta-se como uma celebração da região de Paiva, da sua identidade e da memória colectiva das suas gentes e constrói-se a partir da presença do rio e da sua relação orgânica com a terra a as gentes. O rio é entendido como ponto de partida e de chegada, caminho, espaço de viagem, de trabalho e de vivência quotidiana. É, também, poeticamente a “porta mágica” para outros mundos e outros tempos e, neste espectáculo, destacam-se o teatro, o circo, a dança, a música e o canto que vão marcar presença nas varandas, fachadas e janelas do emblemático Largo do Conde, num evento festivo que vai cativar os visitantes.

Segundo António Capelo, como que por magia, “ o adro da igreja transformar-se-á num enorme cais, onde a vida se anima… e a nossa memória se ergue à altura da vela que evocará, em imagens, o tempo que já foi de outros, dos outros que foram a nossa família e continuam a ser a nossa comunidade. Onde os sons vão encher os nossos ouvidos das cantigas que ouvimos em casa, nas ruas, nos campos e sobre as próprias águas dos rios todos do nosso concelho “, destacando-se a parceria mais representativa, com a Academia de Música de Castelo de Paiva, cujo côro e orquestra vão actuar ao vivo em Payva d’Ouro, interpretando músicas do Cancioneiro Popular da região.

A iniciativa arranca a 14 de Julho com a cerimónia de abertura, com Estátuas Vivase uma actuação dos Pauliteiros de Miranda no Largo do Conde, pelas 18h30, o mesmo sítio que vai receber Àrias de Ópera, às 21h30, enquanto no CICL está patente uma exposição de fotografia de Luis Monteiro, “ Payva – terras de água “.

Mas esta primeira noite do evento vai ser marcada pela cerimónia de homenagem ao actor António Capelo, natural de Castelo de Paiva, que, às 21h no mesmo espaço do Largo do Conde, vai ser distinguido pela Câmara Municipal com a atribuição daMedalha de Mérito Municipal – Grau Ouro, sendo reconhecido pela sua brilhante carreira no Teatro, Cinema e na TV e pelo seu empenhamento na promoção das potencialidades do município.

No dia 15, às 18 horas, realiza-se uma conferência no CICL subordinada ao tema “Os Rios do futuro “, e à noite na Zona de Lazer de S. Martinho, regista-se uma apresentação da Escola de Rock de Paredes de Coura, sendo que, no dia 16, o programa contempla à noite “ A vez à Dança “ no Auditório Municipal com a presença do Conservatório de Dança do Vale do Sousa e Academia de Dança de Castelo de Paiva.

Para o dia 17, às 18h00 no CICL, será apresentado o livro “ Do castelo da ilha à Ilha do Castelo “, de António Lima, e mais tarde, às 21h30 no Castelo, em Fornos, haverá um Concerto com Polén e Orquestra Ligeira da AMCP, com o dia 18 a ser preenchido com um espectáculo de Stand-Up Comedy com Joel Santos, às 21h30 no Auditoria Municipal, enquanto no Largo do Conde se apresentam os “ Combos da Escola Estúdio do Pejão, às 23h30 no Largo do Conde.

Para além do grande espectáculo “Payva D’Ouro”, o dia 19 contempla ainda, às 23h30, uma sessão “ Tempo ao Jazz “, no centro da vila, enquanto o ultimo dia daBienal da Cultura, começa no Choupal, em Pedorido, às 15 horas, com uma apresentação do Núcleo de Experiencias Turisticas das Minas do Pejão, com a participação da Banda Juvenil dos Mineiros do Pejão, e uma peça de teatro “ Romeu e Julieta na Ilhas dos Amores “ às 18horas no espaço do Auditório Municipal,concluindo-se a programação na Zona de Lazer do Choupal, com dois concertos,Operar pela Ópera, pela Orquesta Sinfónica, e Supercombo do Pejão, espectáculos programados a partir das 21h30.

Porque a cultura tem um papel importante para a população, para a valorização do município, porque envolve arte, crenças, hábitos e costumes, porque potencia conhecimento à comunidade, evidencia momentos de lazer e prazer artístico, o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, espera um novo sucesso nesta edição, e manifestou o entusiasmo de se protagonizar um grande evento, uma bienal fantástica que marque a região e que ajude a projectar ainda mais território e a consolidar a atractividade.

Carlos Oliveira

Évora | Próximas actividades sobre morcegos no Alto de São Bento


A Câmara Municipal de Évora, no âmbito da parceria com a Universidade de Évora (Departamento de Biologia) e empresa PLECOTUS, Lda, realizará este Verão diversas actividades em torno dos morcegos que habitam o Alto de São Bento, abertas a toda a população.

Deste modo, no dia  27 Julho, às 20 horas, tem lugar uma apresentação sobre “O admirável mundo dos morcegos”, na Casa das Expressões. Às 20:30 horas, realiza-se o percurso e deteção de morcegos – “Morcegos à solta no Alto de S. Bento”.

No 31 de Agosto, celebra-se a Noite Europeia dos Morcegos, com o seguinte programa: construção de caixas abrigo para morcegos para colocação no terreno (das 16 às 18:30 horas); pausa para jantar (entre as 18:30 e as 19:30 horas); apresentação sobre “O admirável mundo dos morcegos” na Casa das Expressões (das 19:30 às 20 horas) e percurso e deteção dos morcegos – “Morcegos à solta no Alto de S. Bento”, a partir das 20 horas.


Para  21 de Setembro, está agendada a apresentação sobre “O admirável mundo dos morcegos”, na Casa das Expressões, pelas 19:30 horas. Às 20 horas, tem início o percurso e deteção dos morcegos.


Coimbra | CCDRC entregou moradias ao abrigo do Programa de Reconstrução de Habitações Permanentes.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), entregou hoje, no salão nobre da Câmara Municipal, as chaves de 7 moradias do concelho de Pampilhosa da Serra, que foram alvo de reabilitação ao abrigo do Programa de Reconstrução de Habitações Permanentes, implementado após os incêndios de outubro de 2017. 

Numa cerimónia “simples” mas muito “marcante”, José Brito, expressou a sua profunda satisfação “por constatar que as pessoas vão poder finalmente regressar às suas casas”, depois de “tudo o que aconteceu em 2017 e dos problemas que foram surgindo”, primeiro em “definir quem tinha direito aos apoios” e mais tarde em encontrar empresas para executar as obras. O Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, assinalou ainda que, no concelho Pampilhosense, a maior parte das casas que estão definidas como habitações permanentes encontram-se concluídas – das 13 habitações sinalizadas, faltam concluir 4, sendo que é expectável que tal aconteça até ao final do presente mês de julho – um cenário apenas possível graças à “enorme capacidade de trabalho, força e resiliência” de Ana Abrunhosa e toda a sua equipa, frisou. 

Dirigindo-se às famílias presentes, Ana Abrunhosa, Presidente da CCDRC, agradeceu “toda a paciência que tiveram neste processo”, desejando ainda que “esta fase em que vão receber as casas seja um momento fundamental para ultrapassar tudo o que viveram”. Ana Abrunhosa aproveitou ainda a ocasião para destacar o “trabalho” e o “apoio extraordinário” da Câmara Municipal e dos técnicos que acompanharam todo este processo desde o início. “Não começámos da forma mais rápida, mas estamos a concluir na Pampilhosa da Serra na mesma altura que concluímos nos outros sítios”, acrescentou. 

Recorde-se que desde agosto do ano passado, entre obras concluídas e por concluir, a CCDRC encontra-se a acompanhar a reconstrução de mais de 800 habitações, dispersas por 30 municípios da região centro. Contudo, “não significa que esteja tudo feito. Os políticos têm de olhar de forma diferente para estes territórios e acautelar que aquilo que aconteceu nunca mais volta a acontecer”, concluiu a presidente da CCDRC. 

Após a cerimónia, José Brito, Ana Abrunhosa e os respetivos técnicos da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra e da CCDRC, visitaram duas das habitações entregues, uma em Pescanseco Fundeiro e outra na vila de Pampilhosa da Serra, às quais se juntam as habituações situadas em Pescanseco Cimeiro, Póvoa, Vale Serrão, Pescanseco Fundeiro e Gralhas, também entregues no dia de hoje.

Reguengos de Monsaraz | Celebração do Cante Alentejano na Festa do Cante nas Terras do Grande Lago



O Cante Alentejano, classificado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, vai ser celebrado nos dias 20 e 27 de julho na Festa do Cante nas Terras do Grande Lago. O primeiro espetáculo, no dia 20 de julho, inicia-se às 21h30 na Casa do Cante, na localidade do Telheiro, e terá em palco o Grupo Coral Feminino da Granja Flores de Abril, Ideal Alentejano de Moura e Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.

No dia 27 de julho, também às 21h30, o Largo D. Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz, recebe a Gala do Cante nas Terras do Grande Lago. Neste espetáculo vão participar o Grupo de Cante Os Lagóias de Portalegre, a Orquestra da Sociedade Musical de Santa Cecília, de Aveiro, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e o poeta Manuel Sérgio, que vai declamar poemas acompanhado à guitarra por José Farinha.

A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago é organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz e pelo Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz com o apoio da Junta de Freguesia de Monsaraz.




Marinha Grande | Nádia Schilling traz “Above the Trees” ao Teatro Stephens

A cantora Nádia Schilling sobe ao palco da Casa da Cultura Teatro Stephens, sexta feira, dia 19 de julho, pelas 21h30 e traz consigo “Above the Trees”, álbum que representa a sua estreia a solo.

De uma melancolia e beleza invulgares, “Above the Trees”, é um disco que desafia fronteiras estilísticas e que aos poucos tem conquistado a atenção da crítica e do público.

No palco do Teatro Stephens vão estar Nádia Schilling (voz e guitarra), acompanhada de João Hasselberg (Baixo),Pedro Branco (Guitarra),Nuno Oliveira (Bateria) e um convidado, o músico e produtor brasileiro Adriano Cintra.

O espetáculo dura aproximadamente uma hora e a entrada é gratuita, mas sujeita à lotação da sala e a levantamento de bilhete de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

“Above the Trees”
Lançado em finais de 2017, fez parte das listas de melhores álbuns do ano e de promessas para 2018 de mais de uma dezena de publicações/rádios nacionais e internacionais e integrou várias playlists oficiais do Spotify, tendo sido ouvido por milhares de pessoas em países como E.U.A, Reino Unido, Itália e Alemanha.
Um dos seus temas foi escolhido para fazer parte da coletânea “Novos Talentos FNAC 2018”.
Assente em elementos folk, mas também de indie rock e do jazz, participam neste disco músicos de referência tais como Bruno Pedroso (bateria), Filipe Melo (piano), João Hasselberg (baixo), e convidados como a cantora brasileira Marina Vello (Bonde do Rolê, Marina Gasolina, Madrid) e os guitarristas João Firmino e Mário Delgado, entre outros.
Ao vivo, Nádia Schilling (voz e guitarra) alterna o intimismo folk com uma sonoridade eléctrica e intensa, que em muito se deve aos músicos que a acompanham: o baixista João Hasselberg (Luísa Sobral, Tiago Bettencourt, Janeiro, Surma, entre outros), o guitarrista Pedro Branco (vencedor do Prémio Revelação Jazz 2017) e o baterista Nuno Oliveira (Memória de Peixe, Stereossauro).

Marinha Grande | Pavilhão recebe nome de Albino Reis Paulo


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A Câmara Municipal da Marinha Grande vai realizar a cerimónia oficial de atribuição do nome de “Albino Reis Paulo” ao Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Vieira de Leiria, no próximo domingo, 14 de julho, pelas 10h00.
Na sequência de uma recomendação apresentada pela Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria, a Câmara Municipal deliberou, no dia 14 de maio de 2018, atribuir o referido topónimo.

De acordo com a recomendação apresentada à Câmara Municipal, Albino Reis Paulo foi “licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e sempre se entregou, de alma e coração”, à promoção da prática desportiva como complemento à “aquisição de hábitos de vida saudáveis, não se limitando aos seus alunos na experiência quotidiana, mas estendendo a sua influência a todos os que o rodeavam”.

Foi ainda Vereador da Câmara Municipal da Marinha Grande com os pelouros de Turismo e Desenvolvimento Desportivo, Secretário da Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria e Deputado da Assembleia Municipal do Concelho da Marinha Grande, além de ter exercido outros cargos diretivos de relevo social, cultural e desportivo em Associações locais e regionais.

Por ter sido um “cidadão empenhado no desenvolvimento e progresso do Concelho, insigne Vieirense, que ao desenvolvimento da atividade física”, do desporto, da cultura e da cidadania dedicou parte da sua vida, “homem simples e dedicado ao serviço das causas que abraçava”, a Câmara Municipal reconheceu ser justa e merecida esta distinção.

Coimbra | Investigadores da UC integram Comité de Gestão de projeto internacional que pretende explorar todo o potencial dos Aerogéis

António Portugal e Luísa Durães, docentes e investigadores do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), foram nomeados, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), delegados por Portugal para integrar o Comité de Gestão da Ação COST AERoGELS - “Advanced Engineering and Research of aeroGels for Environmental and Life Sciences”.

Esta Ação COST, que junta cientistas de 40 países, visa reunir o conhecimento gerado na investigação científica e tecnologia dos aerogéis, por parte da academia e da indústria, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e a transferência de tecnologia para o mercado, nomeadamente para aplicações ambientais e das ciências da vida. Este consórcio alargado é liderado por Carlos García-González, da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.

Até 2023, os cientistas dos vários grupos de trabalho da Ação AERoGELS vão explorar todo o potencial dos aerogéis no contexto das aplicações ambientais e das ciências da vida, e serão treinados investigadores jovens nesta área para formarem a nova geração de cientistas inspirados em aerogéis.

Os aerogéis são «materiais nanoestruturados extremamente atrativos pelas suas propriedades únicas, nomeadamente a sua elevada porosidade (geralmente acima de 90%), baixas densidade e condutividade térmica, e composição química bastante versátil. Estas e outras propriedades fazem dos aerogéis excelentes isolantes térmicos (indústria aeroespacial, edifícios, equipamentos)», explica Luísa Durães.

A docente da FCTUC realça ainda que, «graças aos desenvolvimentos na área, impulsionados pela comunidade científica que se dedica aos aerogéis, estes materiais têm-se mostrado muito promissores para outras aplicações, nomeadamente nos setores da energia, ambiente e biomédico/farmacêutico».

Mais informação sobre a Ação AERoGELS disponível: aqui. Em anexo segue foto da equipa do Comité de Gestão do projeto.


Cristina Pinto

Leiria Sobre Rodas 2019 no máximo com Miki" Biasion - 12 a 15 de setembro



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Massimo "Miki" Biasion será o piloto internacional convidado para a 6.ª edição do LEIRIA SOBRE RODAS, um dos maiores eventos nacionais de clássicos e desportivos, que se realiza de 12 a 15 de setembro em Leiria. 

Campeão Europeu e Italiano em 1983, o piloto italiano, Bi-Campeão Mundial de Ralis em 1988 e 1989, terceiro piloto a vencer dois títulos seguidos, depois de Kankkunen e Walter Röhrl, vai estar presente em Leiria nos dias 14 e 15 de setembro para mostrar como se conduz um carro de ralis. 

Em 1988, Miki vencia pela primeira vez o Rali de Portugal, repetindo o triunfo nas duas edições seguintes, 1989 e 1990, ao volante do Lancia Delta Integrale, tornando-se no único piloto a obter três vitórias consecutivas na nossa prova, feito que ainda não foi, até hoje, igualado. 

O italiano faz ainda parte do clube restrito de pilotos que competiram ao volante dos Lancia 037 e Delta S4. 

LEIRIA R5 GOLD CHALLENGE
O piloto estará no traçado do LEIRIA SOBRE RODAS acompanhado pelos melhores pilotos nacionais ao volante dos veículos de ralis de categoria R5. Uma competição exclusiva que distribuirá um considerável prémio monetário aos primeiros três classificados numa competição ao cronómetro.

À semelhança das edições anteriores, o Leiria Sobre Rodas contará com mais de meio milhar de veículos clássicos, verdadeiras relíquias de duas e quatro rodas que fizeram história entre finais do século XIX e os dias de hoje, e que vão estar em exposição no Estádio Municipal Magalhães Pessoa.

Acompanhe todas as novidades sobre o evento em http://www.leiriasobrerodas.com e em https://www.facebook.com/LeiriaSobreRodas





Leiria Medieval celebra as memórias do Moinho do Papel

A cidade de Leiria está a preparar-se para mais uma grande viagem à Idade Média, este ano revisitamos 1411 e “As memórias do Moinho do Papel” e damos vida ao que seria o burgo naqueles tempos com um batalhão de 800 figurantes, que encarnam personagens como mercadores, nobres, plebeus, mercadores, artesãos, místicos e artífices.
Como já é tradição, os grandes senhores da corte estarão presentes, com destaque para sua majestade D. João I, que concedeu, em 1411, por carta de privilégio real a Gonçalo Lourenço de Gomide, seu Escrivão da Puridade, a autorização para a construção de um engenho nas margens do Lis destinado ao fabrico de papel.
Nesta grande recriação histórica, que decorre de 18 a 21 de julho, com entrada livre, vamos oferecer cerca de 50 horas de animação deambulante, numa programação em que se destaca, como não poderia deixar de ser, uma oficina de escrita medieval e os concertos no Moinho do Papel e na Igreja da Misericórdia.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, a festa desce à cidade, ocupando o coração do burgo, onde tudo se apronta para quatro dias de grande animação, em que nada faltará: desde os tão procurados espaços de gastronomia, roupa, pedras preciosas, pulseiras, sabonetes, espadas, escudos, brinquedos, ao artesanato e artes tradicionais.
Os ecos da grandiosidade da festa já ultrapassam fronteiras e este ano contamos com a participação do grupo espanhol – Lakadarma, a que se juntam dezenas de atrativos nacionais, nomeadamente Fazenda dos Animais, Grupo de Teatro O Gato - Palavras de Sobra - Associação de Artes | Grupo de Teatro Sport Império Marinhense | Grupo de Teatro Sport Operário Marinhense, Letras e Línguas, Filipe Eusébio, Grupo de Teatro Alguidar, O Nariz - Teatro de Grupo, TAP - Teatro Amador de Pombal, TASE - Teatro de Animação de Santa Eufémia,  Te-Ato - Grupo de Teatro de Leiria, Teatro Apollo - Centro Cultural e Recreativo de Peras Ruivas, Tokajogar, Associação Cultural Marimbondo, CaosArte, Encerrado para Obras, Tentart, Thorsten Gruetjen, Lega Senso, Kinessis,  Hikarium, Agape, EmCadeamentos, Cota de Malha Leiria, Bosque Atlântico, Espada Lusitana, Vícios do Campo, Associação Tocándar, Gaiteiro Johnny, Lérias - Associalção Cultural - Lôa Trovadoresca, Gambuzinos, Capela Gregoriana Psalterium, Terras de Atomun, ArtFalco, Alliusvetus, Danças de Segunda, Alcançar Memórias, Teatro em Caixa, Manipulartes, Escola de Ginástica de Formação Acrobática, Ginásio Clube Acrotumb Leiria, e Centro Escolar de Monte Redondo.
A preparação da edição deste ano envolve cerca de 2000 pessoas, numa azáfama que já se torna visível no centro da cidade, onde surgem os primeiros sinais de preparação da festa.

Horários
Quinta-feira, 19 de julho, 20h00 - 24h00
Sexta-feira, 20 de julho, 20h00 -02h00
Sábado, 21 de julho - 13h00 - 02h00
Domingo, 22 de julho - 13h00 - 23h00

Enquadramento histórico

Em 1411, D. João I concede por carta de privilégio real a Gonçalo Lourenço de Gomide, seu Escrivão da Puridade, a autorização para a construção de um engenho nas margens do Lis destinado ao fabrico de papel (1).
É certo que este engenho foi, se não o primeiro, um dos primeiros a ser construído em Portugal. A sua história está inevitavelmente ligada à chegada da tipografia a Leiria, em 1492, pela mão da família do judeu Samuel de Ortas e esta à impressão, “sob um céu de Peixes”, do importantíssimo  Almanach Perpetuum, do matemático e astrónomo Abraão Zacuto, em 1496 (2).
Mas, em 1411, ainda estamos longe da invenção dos tipos móveis e da tipografia como a reconhecemos hoje. O papel porém tinha já assumido em parte a sua função como substituto do pergaminho no registo e notas das paróquias e oficinas conventuais e na máquina do Estado (3) e é portanto um negócio cheio de futuro e em franca aceleração aquele que se começa a instalar junto da Ponte dos Caniços.
Se o que foi dito se sabe de fonte relativamente segura, tudo o resto que falta dizer entra noutro domínio.
Leiria cresce. As grandes obras de empreitada real, do Paço Novo, do Convento de São Francisco e, sempre, do Mosteiro da Batalha, revitalizavam a Vila e o seu termo. 
A comunidade judaica alarga-se e firma-se no tecido da vila com novas entradas vindas de outras paragens em busca de maiores oportunidades e uma vida mais confortável. A judiaria leiriense é agora uma das mais significativas do país. 
Da mouraria pouco se sabe mas sabe-se o suficiente para adivinhar uma comunidade sólida abrigada onde hoje é Santo Estevão, ocupada com os seus mesteres tão rudes quanto fundamentais à vida quotidiana, as seus olarias, teares e tinturarias ou as oficinas de tratamento de peles.
A comunidade cristã altera-se também sobre os novos impulsos do comércio e as novas oportunidades que lhe são oferecidas aqui. Vêm gente com mais poder e mais dinheiro procurar lugar, ainda que muito ocasional, junto ao Rei entre as muralhas do Castelo. Vêm gente que trabalha na Batalha, oficinas especializadas de pintura, provavelmente de escultura, vidraria e outras artes nobres, viver em Leiria. E com eles trazem outras formas de ver e novas atitudes.
A renovação do velho e decrépito espólio industrial das margens do Lis é parte deste processo (4). E o moinho de papel o seu símbolo.

Luís Mourão

(1) Por carta de privilégio real de 29 de abril de 1411, Lisboa: “(…) Que Gonçalo Lourenço nosso criado escripvam da puridade (…) que ele ouve ora per scambo d’abadesa do moesteiro de Sancta Clara da cidade de Coimbra dous asentamentos velhos que em outro tempo forom moynhos que som em termo e Ribeira da nossa villa de Leirea no Rio que vay pera fora da dicta villa que som anbos de huum asentamento a par do outro que stam a sua ponte dos Caniços os quãaes soya de trager do dicto moesteiro Afomso Annes Fanqueiro os quães jaziam destroydos ha gram tempo. E que el quer fazer nos dictos asentamentos onde esteverom os dictos moynhos arteficios e engenhos de fazer ferro e serrar madeira e pisar burel ou outras alguãs cousas que se façam com arteficio d’agoa quãaes el entender por sua prol comtanto que nom sejam moynhos de pam. E porquanto no foral dadicta villa de Leirea e seu termo os reis ouvesem a metade da renda que rendesem el nom entendiade fazer os dictos arteficios e engenhos ou alguns delles salvo dando lhos nos por alguum fororazoado porquanto eram cousas sobre que era força de fazer grandes despesas que nom era certo da prol que se lhe dello podia recrecer. E Nos veendo que os asentamentos dos dictos moynhos huum dellos pasava de lxxx (80) annos que era destroydo e ho outro era derribado tal que nomaviamos nenhuum proveito. E porque outrossy entendemos que os arteficios e engenhos que o dicto Gonçalo Lourenço diz que em elles quer fazer seram prol e onrra dos nossos regnos e outrossy dadicta villa de Leirea e de que se a nos recrecera serviço e outrossy querendo fazer graça e mercee aodicto Gonçalo.



Justiça | Supremo Tribunal de Justiça “chumba” requerimento do juiz Rui Rangel

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Público
O juiz desembargador Rui Rangel, arguido no processo “Operação Lex”, viu rejeitado o recurso que interpôs para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a pedir a sua recolocação no Tribunal da Relação de Lisboa, de onde foi suspenso.
“Acordam os juízes da secção de contencioso deste Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em indeferir o requerimento, em sede cautelar, da suspensão de eficácia de ato recorrido, concretamente da deliberação do plenário do Conselho Superior da Magistratura (CSM) tomada a 4 de julho de 2019, que ratificou o despacho datado de 4 de junho de 2019 do ex-senhor juiz conselheiro vice-presidente do CSM, pelo qual foi determinada a renovação da medida cautelar de suspensão preventiva de funções do arguido Rui Manuel de Freitas Rangel enquanto juiz desembargador junto do Tribunal da Relação de Lisboa”, refere o acórdão, proferido a 6 de junho e a que a Lusa teve hoje acesso.
Rui Rangel foi suspenso preventivamente de funções em 9 de novembro do ano passado pelo Conselho Superior da Magistratura.
A notícia do “chumbo” do STJ ao requerimento de Rui Rangel foi avançada hoje pelo jornal Diário de Notícias.
Segundo o acórdão, os conselheiros do STJ argumentam que, "por razões objetivas, de interesse e ordem pública da função judiciária e, principalmente, do prestígio e da credibilidade do exercício judicativo, enquanto função clássica do Estado de direito, e função judicial de soberania, não se compreenderia que a mesma lei permitisse a continuação do exercício, abrindo a possibilidade judiciária, ainda que excecional, de suspensão da eficácia executiva do ato sancionatório".
O STJ afirma que Rui Rangel, “enquanto o juiz desembargador, dá rosto, à semelhança dos seus pares, à Justiça em Portugal, termos em que não seja compreensível que se suspenda, através de tutela cautelar, a eficácia do ato que determinou a suspensão preventiva de funções".
A “Operação Lex” investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
Os juízes Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Na sequência do caso, os juízes desembargadores foram suspensos de funções e proibidos de contactar com um grupo de pessoas daquele processo, tendo esta última medida sido recentemente extinta.
O Estádio da Luz, as casas do presidente do Benfica Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e três escritórios de advogados foram alguns dos alvos de buscas associadas à Operação Lex.
Lusa

MUNDO Maior angariador de apostadores VIP do mundo não será banido de Macau

O especialista em jogo Changbin Wang disse hoje à Lusa não acreditar que o Grupo Suncity seja afastado da exploração de salas de casinos em Macau, mas admitiu danos na reputação do maior angariador mundial de apostadores VIP.
“Mesmo que se confirme que o Suncity opera [ilegalmente] jogos ‘online’, não creio que seja banido de Macau, pois o jogo ‘online’ é operado fora” do território, afirmou o diretor do Centro de Pesquisa e Ensino do Jogo do Instituto Politécnico de Macau (IPM).
Contudo, admitiu o professor, a confirmar-se a informação de que promoveu ilegalmente o jogo ‘online’ “o dano político pode ser significativo” para o grupo que já expressou a sua vontade de concorrer a uma licença para explorar o jogo em Macau a partir de 2022.
A Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos de Macau (DICJ) disse a um ‘site’ especializado em informação sobre casinos na Ásia que já ouviu representantes do Grupo Suncity, acusado de atividades de “jogo online” e “apostas por procuração” avançou hoje o ‘site’ especializado em informações sobre casinos na Ásia, o GGRAsia.
O Economic Information Daily, um jornal afiliado da agência de notícias oficial chinesa Xinhua, noticiou na segunda-feira que havia contactado cerca de “30 jogadores” que supostamente usavam serviços de jogos ‘online’ associados ao Grupo Suncity.
O jornal alegou que o grupo, nos locais que explora em Macau, angariou jogadores do interior da China para uma aplicação de jogos ‘online’ disponível fora do território.
O Grupo Suncity já negou a informação e assegurou que a notícia se baseava sobretudo em conjeturas, prejudicando seriamente a sua reputação.
Numa resposta ao GGRAsia, a DICJ afirmou que quaisquer violações das leis em Macau, ou mesmo de regulamentos em locais fora do território, poderiam afetar a aptidão de um promotor do jogo no território continuar a operar, o que a confirmar-se levaria a entidade reguladora a tomar medidas sérias.
Em declarações à Lusa, a 21 de maio, o diretor executivo do Suncity anunciou a pretensão do grupo em concorrer às concessões de novas licenças de jogo em Macau, em 2022.
O Sun City é o maior angariador do mundo de jogadores de grandes apostas, com mais de 40% do mercado das apostas VIP em Macau, com 17 salas no território em todas as grandes concessionárias e subconcessionárias na capital mundial do jogo: Melco, MGM, Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Galaxy, Sands e Wynn.
NDC

Religião | De maoísta radical a fiel seguidor de São Bento

Plinio Maria Solimeo

A Revolução da Sorbonne, Maio de 1968 [foto acima], na França teve efeitos catastróficos sentidos até hoje em todo o mundo. Com efeito, desde então “foi-se tornando cada vez mais frequente aceitar como normais as excentricidades, loucuras e depravações difundidas por aquela revolução cultural, rejeitando o raciocínio e o bom senso”[i]. Isso ocorreu em praticamente todos os campos da atividade humana, sobretudo no comportamento.

Naqueles tenebrosos dias, estudantes esquerdistas, comunistas e anarquistas, inspirando-se no Livro Vermelho de Mao Tsé-Tung e em sua Revolução Cultural — quando o governo comunista chinês utilizava massas de jovens enraivecidos como tropa de choque para perseguir, humilhar, torturar e matar milhares de adversários do regime —, sob a égide do slogan “é proibido proibir”, se entregaram aos maiores desatinos, sobretudo a uma desbragada liberdade sexual, com a consequente aceitação das uniões ilícitas, inclusive entre pessoas do mesmo sexo.

Nos slogans pichados por esses revolucionários nos muros de Paris mostravam a íntima relação entre essa depravação moral e a Revolução que faziam, quanto mais libertinagem promoviam, mais atos revolucionários praticavam.

Com o tempo, muitos dos líderes de Maio de 1968 foram se metamorfoseando, tornando-se políticos ou burgueses bem instalados na vida, como o ex-líder soborniano Daniel Cohn-Bendit [na foto ao lado, no cento], atualmente deputado europeu e líder do Partido Verde.

Outros, como Pierre-Alban Delannoy [foto abaixo], ativista e terrorista da extrema-esquerda mais violenta durante a Revolução da Sorbonne, reconheceram seus erros e voltaram à prática da Fé. É sobre ele que escrevemos aqui.

O malefício da “esquerda católica”

Pierre-Alban [foto] nasceu em 1948, no seio de uma família católica. Quem poderia supor que participando das fileiras de instituições da Santa Igreja Católica esse então adolescente se tornaria um maoísta radical? Pois assim foi.

Infelizmente, a infiltração comunista nas hostes católicas já ia mar alto naquela época, produzindo seus frutos péssimos em organizações com essa inspiração, entre elas a JOC (Juventude Operária Católica), à qual Pierre-Alban se alistou. Em vez do Evangelho, a JOC se dedicava mais à ação política de esquerda. Pervertendo-se gradualmente com as ideias vigente nesse ambiente esquerdizante, o jovem foi se radicalizando cada vez mais, até incorporar-se aos 20 anos de idade — em 1968 — ao grupo maoísta Gauche Proletarienne (Esquerda proletária) derivando assim para o terrorismo e a luta armada.

Como na ocasião uma grossa maioria de operários esquerdistas aderiu à revolução dos estudantes, Pierre-Alban se infiltrou nas fábricas para provocar greves e luta de classes entre os trabalhadores e empresários, gerando violentos confrontos. Isso fez com que o jovem agitador acabasse preso.

Na prisão, ele começou a dar-se conta de que “os trabalhadores não necessitavam de nós para suas lutas, porque nós tínhamos nos convertido em um grupo terrorista”.

O longo “caminho de Damasco”

Por isso, quando saiu da prisão em 1973, Pierre-Alban abandonou a Gauche Proletarienne, retomou seus estudos e se tornou professor. Mas continuou a se dedicar à militância esquerdista, na ação sindical.

Passado o fervor da juventude, na maturidade, tocado por um movimento da graça divina, começou a meditar sobre sua vida passada e os seus atos radicais para mudar a sociedade segundo os padrões maoístas. Como consequência, ele confessou: “Entristeciam-me esses atos, essas ações que causaram feridas em meu coração. E com o tempo [essas feridas] foram ficando maiores”, levando ao arrependimento. Era um primeiro movimento de alma que mais tarde o levaria à conversão.

Entretanto, seu “caminho de Damasco” foi longo, e da maneira mais inesperada. Devido aos seus estudos, interessou-se pelo Holocausto dos judeus. Isso teve como consequência acercá-lo da espiritualidade do judaísmo, o desejo de estudar hebreu e de ler a Sagrada Escritura.

Ele diz que entre os vários fatores que o fizeram aproximar-se mais de Deus, esteve uma grave doença: “Um estado de saúde deplorável é uma escola de humildade. O conhecimento do Holocausto através do meu trabalho, e o contato regular com presos americanos condenados à morte aos quais escrevi”, levaram-no a falar de Deus, aproximando-o da religião católica.

Outro fator positivo nesse processo era uma boa inclinação de coração, pois “de certo modo, eu sempre procurei servir as pessoas”. Tudo isso somado levou-o a uma autocrítica, na qual “passei da luta política a uma luta contra mim mesmo” para corresponder à graça de Deus.

Conversão radical

Pierre-Alban estava ainda nesse estado de indefinição religiosa quando, num domingo de 2005, foi acompanhar sua mãe à Missa na abadia beneditina de Fontgombault [foto do interior da abadia]. Ora, essa abadia teve a indizível graça de nunca adotar as reformas litúrgicas de 1969, e de celebrar todos os seus atos de acordo com a liturgia tradicional. Assistir a uma celebração assim, dentro do doce rigor de uma liturgia repleta de ponderáveis e imponderáveis da Santa Missa de dois mil anos, provocou no ex-maoísta um impacto instantâneo. Tanto mais que toda ela foi acompanhada pelo insuperável canto gregoriano.

Eis como ele o narra: “Havia ido acompanhar minha mãe à missa e fui visitado por Cristo. Isso eu o senti fisicamente. De repente, senti-me atado à assembleia, aos monges no coro, às suas canções, e à própria abadia” — uma joia da arquitetura romana que teve seus inícios no século XI. Ele viu a si mesmo, e todos os presentes, como um só corpo. “Embora eu não gostasse de muitas coisas na Igreja, disse: ‘Quero isto!’”.

Entusiasmado com o que vira, Pierre começou a ler e a investigar sobre a vida de São Bento e de São Bernardo de Claraval, responsáveis por aquela obra tão maravilhosa. E seu amor à vida beneditina foi crescendo.

Até que em 2007 ele soube da existência de leigos não religiosos que viviam em comunidade seguindo a regra beneditina e decidiu ser um deles: “Falei de imediato com esta comunidade, onde podia rezar e viver como um cisterciense”.

Assim Pierre-Alban mudou-se para uma “fraternidade” próxima da antiga abadia de Claraval, onde vive, como leigo, seguindo o ora et labora beneditino, o que o “ajuda a manter-se em contato com Cristo”. Ele assiste aos serviços religiosos com a comunidade monástica, ao que acrescenta um tempo de oração pessoal. Continua escrevendo, investigando, divulgando vidas de santos, cuidando — para espairecer — das áreas verdes da fraternidade e fazendo visitas aos presos num cárcere próximo. Quem poderia imaginar que este maoísta radical acabaria trocando O livro vermelho de Mao Tsé-Tung pela Regra beneditina? Para a graça de Deus, não há limites…

É preciso dizer que a abadia de Fontgombault, como parte da congregação beneditina de Solesmes, é a mais povoada de suas fundações, contando atualmente com uma centena de monges e três filiais: duas na França e uma nos Estados Unidos. O canto gregoriano é a essência da prática litúrgica da comunidade, e a gravação de seus ofícios é ouvida em todo o mundo.

ABIM

[i]Fontes:
– Alfredo MacHale, A três décadas da Revolução da Sorbonne, Catolicismo, maio de 1998.

Aveiro | Sessão de Colheitas de Sangue no Posto Fixo da ADASCA




O Posto Fixo fica localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.


Sara Carvalho escreveu: "Doar sangue é mais do que ajudar, é simplesmente doar vida a uma pessoa que precisa. Eu já fiz a minha parte mais uma vez". Você pode fazer toda a diferença! 

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Não se deve dar sangue em jejum, convém tomar o pequeno-almoço normalmente, com exclusão de bebidas alcoólicas.

Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer…

Lembramos que o Mercado Municipal de Santiago dispõe de excelentes para estacionamento das viaturas, como ainda um Parque de Estacionamento Subterrâneo onde podem deixar as viaturas. Ali os dadores não correm o risco de serem multados. Estão reunidas as melhores condições para trazerem os carros.

“Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos” como escreveu Bezerra de Menezes. Mais, entendam que juntos somos mais fortes!

O propósito da ADASCA é fazer tudo o que está ao seu alcance para que a adesão à dádiva de sangue em Aveiro aumente, nunca somos de mais para fazer face às necessidades de sangue nos hospitais.

Estatuto do Dador de Sangue
Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

Artigo 7.º
Ausência das atividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar -se da sua atividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue.

2 — Para efeitos do número anterior, a ausência do dador é justificada pelo organismo público responsável.

3 — O dador considera -se convocado desde que decorrido o intervalo mínimo fixado entre as dádivas.

4 — O médico pode determinar, em cada dádiva, o alargamento do período até à retoma da atividade normal, quando a situação clínica assim o exija, desde que devidamente justificado.

5 — O disposto no presente artigo não implica a perda de quaisquer direitos ou regalias do dador.

 Consulte o Site: www.adasca.pt

Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA