terça-feira, 20 de agosto de 2019

CULTURA | EXCURSÃO CULTURAL DIA 31 DE AGOSTO A SÃO BENTO DA PORTA ABERTA NO GERÊS



No próximo dia 31 de Agosto (Sábado) o Litoral Centro (Diário Digital), órgão de informação parceiro da ADASCA, vai realizar uma excursão cultural a São Bento da Porta Aberta.

O percurso está delineado da seguinte forma:
- Saída de Aveiro às 7 horas da manhã, com ponto de encontro junto ao Mercado Municipal de Santiago (Paragem dos Autocarros), passagem pelo Porto, com paragem na Trofa (Estação de Serviço). Seguidamente, visita ao centro histórico de Braga/Sé de Braga, onde se paga 2€ de entrada.

- Seguidamente, vamos até ao Santuário do Sameiro, com almoço previsto para as 13 horas no Restaurante o " Raul".

- Após o almoço, seguimos com destino ao Santuário de São Bento de Porta Aberta, propósito principal da dita excursão.

- O valor da inscrição é de 15€ sem almoço, com almoço 30€, mas, existem condições para quem desejar levar Farnel, assim, ajude o tempo.

Esta excursão não é da responsabilidade das ADASCA. Contudo, nela podem participar dadores de sangue ou não.

Nota: a reserva de lugares é feita por ordem de entrega das respectivas fichas de inscrição. Lotação: 35 lugares.

Ainda existem algumas vagas.

Mais informações disponíveis no site http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/


Joaquim Carlos
Director

Moçambique | Crise obriga a limites no “regabofe” de reparações, manutenções e apetrechos de residências “Dirigentes Superiores” em Moçambique


Há poucos meses da mudanças dos titulares de cargos governativos, mesmo que nas eleições de Outubro o vencedor seja o partido no poder desde 1975, o Executivo de Filipe Nyusi decidiu impor alguns limites e critérios objectivos “a observar na reparação, manutenção e apetrechamento de residências oficiais ou de funções”, com efeitos desde o início de 2018. As manutenções não podem exceder os 240 milhões de Meticais enquanto as reparações estão limitadas a um máximo de 1,2 bilião de Meticais.

Os leitores mais atentos do @Verdade deverão recordar-se do saque que aconteceu em 2011 quando Eduardo Mulembwè, que deixara de ser presidente da Assembleia da República, teve de abandonar a casa oficial que habitava: o Gabinete de Assistência aos Antigos Presidentes da República e Atendimento dos Dirigentes Superiores do Estado comprou-lhe uma luxuosa mansão por 29 milhões de Meticais mas o “regabofe” foram os 2,6 milhões de Meticais que o povo teve de pagar por cortinas e ornamentação de uma das milhares de residências oficiais ou de funções dos denominados Dirigente Superior do Estado ou Titular de Cargo Governativo.

A cada ciclo de governação novos Dirigentes Superiores do Estado ou Titulares de Cargos Governativos são nomeados e os moçambicanos que vivem em casas de material precários têm de pagar, dentre várias regalias, pela da nova “habitação condigna” a preços que não obedeciam, até agora, a nenhum critério claro e transparente.

No entanto, forçado pela descoberta das dívidas ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM (parafraseando o Professor António Francisco “foram o melhor trambolhão que podia ter acontecido a Moçambique nos últimos anos”), o Governo foi obrigado a alguma “consolidação orçamental” e daí resultou o Diploma Ministerial 76/2019 que define os montantes e critérios “a observar na reparação, manutenção e apetrechamento de residências oficiais ou de funções”.

Primeiro ficou definido que “A reparação de residências oficiais ou de funções é efectuada de 5 em 5 anos e não deve ultrapassar os limites” definidos. A reparação passa a depender “de autorização prévia das Unidades Intermédias ou de Supervisão do Subsistema do Património do Estado (...) após a avaliação do imóvel”, além disso ficou “vedada a realização de benfeitorias às residências oficiais ou de funções que impliquem a alteração ou acréscimo da estrutura original do imóvel”.

“As despesas com o apetrechamento de residências oficiais ou de funções não podem exceder o valor de 1.000.000,00 Mt, e são efectuadas apenas uma vez a cada 5 anos, carecendo a substituição dos bens móveis de prévia avaliação do seu estado de conservação pela Unidades de Supervisão ou Intermédia do Subsistema do Património do Estado”, determina também o Diploma Ministerial rubricado pelos ministros Adriano Maleiane e João Machatine.

Relativamente aos Dirigentes Superiores do Estado ou Titulares de Cargos Governativos e demais beneficiários do direito à habitação, “aos quais não tenha sido atribuída residência oficial ou de funções, por insuficiência de património do Estado, têm direito à uma compensação, de 5 em 5 anos, para despesas de reparação, manutenção e apetrechamento da residência própria”.

Este Diploma Ministerial, publicado a 31 de Julho último mas que é aplicável desde 1 de Janeiro de 2018, definiu ainda que essa compensação será de 500 mil Meticais para Dirigentes Superiores do Estado ou Titulares de Cargos Governativos e de 150 mil Meticais para os demais beneficiários do direito à habitação por conta do Estado.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Mundo | Beatriz Buchili demanda lei da recuperação de activos para “mostrar que o crime não compensa” em Moçambique

Foto da Presidência da República
Beatriz Buchili foi empossada nesta segunda-feira (19) para um segundo mandato de 5 anos pelo Presidente da República, com a confiança renovada a guardiã da legalidade em Moçambique declarou que “não se pode combater o crime organizado e transnacional sem um Serviço de Investigação Criminal (SERNIC) cientificamente preparado” e instou ao Governo a “dar meios humanos e materiais ao SERNIC”. Para a Procuradora-Geral da República (PGR) é ainda urgente a lei da recuperação de activos, “tem que se mostrar que o crime não compensa”.
Após cumprir o mandato para o qual foi nomeada por Armando Guebuza, em 2014, a primeira mulher a dirigir o Ministério Público em Moçambique mereceu a confiança de Filipe Nyusi para prosseguir o combate, diga-se teatral, contra a corrupção no nosso país como são exemplos as detenções de algumas figuras de segunda linha da governação (Helena Taipo, Paulo Zucula, Ndambi Guebuza, Gregório Leão, António Carlos do Rosário, Francisco Mazoio) literalmente para moçambicano ver! Nenhum dos casos chamados “quentes” foi ainda a julgamento e aí os moçambicanos verão o que vale a sua representante legal, e do Estado.
Aliás o maior caso de corrupção da nossa história, que entrou também para os anais da corrupção mundial, foi retalhado em arguidos que embora tenham, alegadamente, beneficiado de uma parte do dinheiro não são os Dirigentes Superiores do Estado e Titulares de Cargos Governativos que autorizaram os empréstimos de mais de 2 biliões de Dólares norte-americanos.
Após a ser empossada Beatriz Buchili disse a jornalistas que “a implementação do SERNIC é fundamental, não se pode combater o crime organizado e transnacional sem um Serviço de Investigação Criminal cientificamente preparado. E aí tem a componente do Governo, que tem um grande papel de dar meios humanos e materiais ao SERNIC, e tem o legislativo, tem de fazer leis mais arrojadas para investigação. Eu entro satisfeita neste mandato primeiro porque, pelo menos ao nível da Assembleia já foi aprovado, o Código de Processo Penal, o Código Penal e Código de Execução de Pena e Medida Criminal,x eles tem mecanismos mais arrojados para investigação penal e vai nos dar mais espaço para melhor podermos investigar”.
“Mas ainda há muitas leis que tem de ser aprovadas, a própria lei de restruturação do SERNIC, a lei da recuperação de activos, esta é fundamental. Sem a lei da recuperação de activos hoje nós não podemos combater o crime organizado e transnacional, tem que se mostrar que o crime não compensa, temos que ressarcir o Estado pelos danos causados”, declarou a PGR.
Embora todos os crimes sejam prioritários Buchili destacou “que a nossa aposta em termos de capacitação dos magistrados e dos investigadores são os crimes organizado e transnacional como o branqueamento, o tráfico de drogas e o terrorismo, há novas manifestações criminais que temos que estar atentos, nós não somos uma ilhas, esses é que são os crimes prioritários para nós”.
Criminalidade hoje em dia é tal dimensão que põe “em causa até a legitimidade da existência do próprio Estado”
Já o Mais Alto Magistrado da Nação quer “um Ministério Público destemido, técnica e cientificamente competente e por isso com capacidade de contribuir para melhor controle da gestão da coisa pública, permitindo que os recursos financeiros do país sejam efectivamente usados na Saúde, Educação e produção nacional”.
Discursando num dos poucos actos de posse que junta os poderes Judicial, Legislativo e Executivo, Filipe Nyusi reconheceu que em Moçambique “a criminalidade hoje em dia é tal dimensão que mina a capacidade dos Estado fazer face aos mais elementares de administração da coisa pública e prossecução do desenvolvimento e bem-estar social, pondo em causa até a legitimidade da existência do próprio Estado”.
“Repito o que tenho estado a dizer ultimamente, a Procuradoria-Geral da República só pode brilhar se trabalhar em bloco e ser estrela do país, normalmente quando as pessoas são indivíduos nos separam, nós não queremos que esta casa fique separada, façam da Procuradoria-Geral da República uma equipa estrela e não de estrelas isoladas, essas sempre não triunfam”, afirmou Presidente da República reiterando o aviso que fez sexta-feira última e que tinha como destinatário as lideranças do Instituto Nacional de Estatística que se destacam diante do povo quando vieram a público denunciar os “fantasmas” recenseados na Província de Gaza.
Paradoxalmente o processo eleitoral, principal fonte de discórdia e guerras em Moçambique, não mereceu nenhum palavra quer do Presidente assim como da PGR contudo durante o seu primeiro mandato revelou-se perspicaz em acolher as ilegalidades que aconteceram nos pleitos eleitorais de 2014 e de 2018, apesar das denuncias.
Importa recordar que no curriculum de Beatriz Buchili consta um dos mais infames casos de violência pós eleitoral que culminou com a morte de 119 membros do partido Renamo na cadeia distrital de Montepuez no ano 2000, a actual guardiã da legalidade liderou o Ministério Público na Província de Cabo Delgado e foi incapaz de provar a responsabilidade dos agentes da polícia que causaram a tragédia, foram absolvidos por falta de provas.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

A 15 e a 29 de Setembro em Castelo de Paiva REALIZADA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CORRIDA DAS VINDIMAS E RAMPA DE S.GENS



O Centro de Interpretação da Cultura Local, na urbe paivense, foi o local escolhido para realizar a apresentação, o arranque oficial dos dois importantes eventos pedestres que vão ocorrer no mês de Setembro no território de Castelo de Paiva, aCorrida das Vindimas/Caminhada no dia 15, e a Rampa de S. Gens ( freguesia de SM de Sardoura ) em estreia no dia 29.

Na apresentação destas provas, marcaram presença José Manuel Carvalho, Vereador com o Pelouro do Desporto, Adélia Tavares, responsável da ADCCJ Clark, Manuel Vieira, presidente do GDC Castelo de Paiva, Ricardo Cardoso, presidente da junta de Santa Maria de Sardoura, e ainda Vitor Barbosa, atleta paivense internacional, com várias presenças no Campeonato da Europa e do Mundo de Corrida em Montanha.

Com o Verão a entrar na ultima etapa, a festa do atletismo volta a passar pelo município paivense, numa grande jornada desportiva, agendada para a manhã dia 15 de Setembro, denominada 11ª Corrida das Vindimas de Castelo de Paiva, que antecede a antepenúltima prova da especialidade (Circuito Nacional de Montanha), que contará com mais duas dezenas de equipas presentes e cerca de 300 inscritos, divididos pela prova de atletismo de montanha e uma prova dedicada a caminheiros, com um trajecto de cerca 7 quilómetros, por entre paisagens emblemáticas de floresta e vinhedos, sendo que, nesta edição da prova, a organização vai apresentar uma inovação, com a inclusão de uma mini corrida das vindimas, para cativação de atletas e para espevitar ainda mais o gosto pela corrida em montanha, que terá a mesma quilometragem da caminhada.

Na prova principal, integrada no Circuito Nacional, com um percurso de 14 quilómetros, repartido entre o belo e o rude junto ao Rio Paiva, vão estar presentes nomes sonantes desta variante do atletismo e perspectiva-se uma jornada emotiva e muito animada, até porque esta é uma das provas preferidas e muito elogiadas pelos principais atletas que participam nesta competição nacional, que sempre anima a urbe paivense nesta manhã de Domingo.

Recorde-se que esta será das ultimas prova do Campeonato Nacional de Montanha em atletismo, denominada a " 11ª Corrida das Vindimas de Castelo de Paiva", sendo uma organização da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Grupo Desportivo de Castelo de Paiva e da AD CJClark, que conta com o apoio daFederação Portuguesa de Montanhismo e Escalada e a colaboração de diversas entidades da região.

Quanto à Rampa de S. Gens, a ter lugar no emblemático monte da freguesia de Sardoura, terá um percurso de 904 metros de subida, sendo que a partida é realizada à cota de 176 metros e a chegada concretiza-se à cota de 322 metros de altitude, sendo que, o percurso apresenta uma inclinação média de 16% com algumas zonas atingir umainclinação de 33%, o que será deveras exigente para os participantes neste desafio, que este ano será apresentado em estreia.

José Manuel Carvalho, Vereador do Desporto e Cultura da edilidade paivense, mostrou-sefeliz e satisfeito por ver concretizado o sonho de ser possível continuar a manter no concelho, apesar de todas as dificuldades e limitações, esta prova de nível nacional e já assumida como uma referência na modalidade de montanha e cujo êxito por todos tem sido reconhecido, ao mesmo tempo que realçou a importância da Corrida das Vindimas potenciar a deslocação de centenas de pessoas a Castelo de Paiva, numa jornada desportiva memorável, que merece o reconhecimento público, desejando que cada vez tenha maior amplitude, referindo ao mesmo tempo, a satisfação de ver a Câmara Municipal envolvida nesta organização, realçando o trabalho e o contributo dos restantes parceiros para o grande sucesso desta excelente iniciativa desportiva.

O dirigente municipal também se pronunciou sobre a realização da Rampa de S. Gens,louvando os seus promotores e o envolvimento da Junta de Freguesia de SM de Sardoura, desejando que, a dureza que apresenta, apesar da curta distância do trajecto definido, não seja factor impeditivo para uma boa adesão de participantes nesta estreia e que seja também um dia de festa para o atletismo paivense, podendo os atletas e seus acompanhantes desfrutar de uma vista soberba e uma panorâmica deslumbrante sobre o Vale do Douro. 

Carlos Oliveira



Porto de Mós | Festival Viver 2019


Viver, sentir, gostar, promover Porto de Mós no seu todo, freguesia a freguesia, de forma autêntica e coesa é o objetivo do Festival Viver, que na edição de 2019 viaja até à outra ponta do concelho.

O Arrimal será o grande anfitrião desta festa e receberá o Festival Viver em pleno Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros, fazendo da Lagoa Grande o seu palco principal, nos dias 13, 14 e 15 de setembro.

Os objetivos mantém-se: mostrar o que de melhor se faz, se produz e se dá em Porto de Mós, desde a natureza e o que dela vem, até ao capital humano, que se traduz, por exemplo, nos serviços sociais disponíveis no concelho, pois neste festival todos têm lugar, desde o cultural, desportivo até ao social!

Assim, as atividades desportivas, os ateliês, as oficinas criativas, os concertos, as exposições, os rastreios e a animação serão, uma vez mais, uma prova viva do que Porto de Mós tem para oferecer, com destaque para o Concerto com David Antunes & Midnight Band, o programa “Aqui Portugal” da RTP, a Gala do Desporto e Educação e o Concerto Infantil “DJ Riscas do Panda”.

Entradas livres!


COMUNICADO: Presidente da Câmara Municipal e Coordenadora do Observatório do Pinhal do Rei



REUNIÃO DO OBSERVATÓRIO COM PRESENÇA DO ICNF 
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“No dia 12 de agosto, reunimos novamente o Observatório do Pinhal do Rei com o grande objetivo de perceber o estado dos trabalhos no Pinhal. Para isso mesmo, convidámos o ICNF para fazer um ponto de situação aos membros do observatório e responder a todas as perguntas e dúvidas que qualquer membro deste órgão tivesse.

Os responsáveis pelo ICNF disseram ao Observatório que já foram vendidos 3800 hectares de material lenhoso ardido (com um valor de receita de 13.6 milhões de euros) e que faltam cortar cerca de 1800 hectares desse material. Neste momento, são 1089 os hectares em que já houve reflorestação do ICNF, da Câmara Municipal e da sociedade civil, através do voluntariado de associações, empresas e fundações.

No que toca ao fecho das estradas florestais decorrentes da instabilidade causada pelo furacão Leslie no pinhal que sobreviveu ao incêndio, segundo o ICNF, desde o mês passado que há uma empresa a intervir junto às estradas florestais criando 78 km lineares de faixas de segurança, o que possibilitará a abertura em condições de segurança de algumas estradas.

O Observatório do Pinhal do Rei pediu igualmente ao ICNF que tenha uma postura pública mais aberta, transparente e comunicativa de forma a manter as entidades, mas especialmente os Marinhenses, informados sobre tudo o que se passa no pinhal.”

Cidália Ferreira
Presidente da Câmara Municipal Marinha Grande

Torres Vedras | MAGIA DA AGUARELA REGRESSA A SANTA CRUZ...

"Todo um mundo, num só sítio” é o mote do 11.º Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz que decorrerá entre os próximos dias 30 de agosto e 8 de setembro.

A magia da aguarela vai assim voltar a “invadir” esta estância balnear e outros locais do concelho de Torres Vedras por meio de um evento que proporcionará pintura ao vivo, uma exposição permanente, demonstrações e workshops.

Para já, está confirmada a presença neste encontro de 12 aguarelistas provenientes de diferentes geografias, nomeadamente: Anna Massinissa (Itália), Alexandra Briksa (República Checa), Angela Barbi (Espanha), Natalia Ushakova (Rússia), Michael Solovyev (Canadá), Aurora Charlo (Espanha), Silvia Monge (Costa Rica), Marie-Claude Canet (França), Eugen Chisnicean (Moldávia), Evghenia Shalalis (Moldávia), Carlos Avelino (Brasil) e José Manuel Ferreira (Portugal).

Recorde-se que o Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz é uma ação de intercâmbio e divulgação artística e cultural, bem como de âmbito turístico, que procura fomentar a produção de obras de arte, valorizar a Aguarela enquanto técnica de expressão artística, e promover Santa Cruz e o restante concelho Torres Vedras do ponto de vista cultural e artístico.

O programa desta 11.ª edição do evento é o seguinte:

30 de agosto | sexta-feira

Pinturas nas ruas ou no ateliê de Santa Cruz (manhã e tarde) 

31 de agosto | sábado

Pinturas nas ruas ou no ateliê de Santa Cruz (manhã e tarde); visita noturna ao Festival Novas Invasões 

1 de setembro | domingo

Workshop com Carlos Avelino - Porta 5

Pintura ao vivo no Mercado Oitocentista no âmbito do Festival Novas Invasões

2 de setembro | segunda-feira

Pintura ao vivo em Porto Novo (manhã e tarde)

3 de setembro | terça-feira

Visita à Freguesia da Ventosa

Pinturas em vinhas e ida à Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa

Almoço no Restaurante O Coelho (a confirmar)

5 de setembro | quinta-feira

Pinturas nas ruas ou no ateliê de Santa Cruz (manhã e tarde)

6 de setembro | sexta-feira

Pinturas nas ruas ou no ateliê de Santa Cruz (manhã)

Ida ao Castro de Zambujal (tarde)

Workshop em Torres Vedras (noite)

7 de setembro (sábado)

Pintura ao vivo em Santa Cruz (manhã e tarde)

8 de setembro (domingo)

Pintura ao vivo em Santa Cruz (manhã e tarde)

Nota: O ateliê funcionará no edifício do Parque Municipal de Jogos de Santa Cruz. Haverá acesso livre e sem restrição de horários ao mesmo.

Exposição
31 de agosto a 8 de setembro | 11h às 22h
Mostra de trabalhos do Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz 2019 | 11.ª edição
Local: Espaço Aguarela (Rua António Fig. Rêgo, Santa Cruz)

O Espaço Aguarela acolherá, de modo informal, os trabalhos realizados durante este 11.º Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz, bem como os workshops realizados no âmbito do mesmo.

Moçambique | Nyusi avisa ao Instituto Nacional de Estatística “hão-de ser tirados como capim comprido”

Foto da Presidência da República
Durante a inauguração das novas instalações do Ministério da Economia e Finanças o Presidente da República fez duras críticas ao Instituto Nacional de Estatística (INE), “não é possível haver estatísticas da sede do Ministério e estatísticas do Instituto Nacional diferentes”. Embora não tenha aludido aos dados do censo da Província de Gaza que mostraram a fraude eleitoral que está a ser preparada desde o recenseamento, Filipe Nyusi avisou “hão-de ser tirados como capim comprido, que está a crescer sozinho”. O presidente do INE assim como quadros da instituição “gazetaram” ao evento onde todas as instituições tuteladas da Economia e Finanças estiveram representadas.
Nyusi que conseguiu superar-se nos seus já habituais atrasos, a inauguração estava agendada para as 9 horas mas o Chefe de Estado só chegou ao local que dista poucos quilómetros da sua residência e local de trabalho cerca das 10h30, após visitar os edifícios de 19 andar, com cinco caves, e que representam mais 4,7 biliões de Meticais em dívida pública, começou por fazer uma chamada como se fosse um professor primário. Após os responsáveis de várias instituições tuteladas, de nível central e provincial, levantarem-se e terem-se apresentado Nyusi asseverou “não vi onze, não falta alguma coisa? Estatística não é vosso, não faz parte dos onze? Não vi, quem é de Estatística? Quem é de Estatística?”.
“O presidente Rosário Fernandes ligou-me de manhã a pedir dispensa para o Consultivo, o Coordenador, mas aqui não tenho informação”, tentou justificar o ministro Adriano Maleine, visivelmente embaraçado.
O Presidente retorquiu “está bom” e iniciou o seu discurso enaltecendo o trabalho do Ministério que apesar da falta de ajuda dos Parceiros de Cooperação garantiu o funcionamento do país desde 2016, sem no entanto mencionar que o Pelouro está no epicentro da dívidas ilegais que precipitaram Moçambique para a crise económica e financeira. O antigo titular é arguido, a ex-vice deveria ser arguida e o actual ministro é acusado nos Estados Unidos da América de ser parte da conspiração.
Após a retórica, e falando de improviso, Nyusi apelou a “maior coordenação entre os sectores tutelados pela Economia e Finanças. Não está muito bem o ambiente de coordenação, há muita gente que pensa que é autónoma, não. Muitos sectores estão em cima do Ministério de Economia e Finanças por uma questão estratégica, para gerir, para acompanhar, porque vocês estão debaixo do suor do povo, do património neste caso”.
“Vocês tem que ter uma coordenação inter e intra sectorial dentro de vocês próprios, em cada sector, mas também entre sectores. Quando há desfasamento significa que é uma orquestra mal tocada, são muitas pessoas a tocar mas quando toca cada pessoa tudo soa bem e não cria ruído nós quando escutamos. Agora orquestras mal tocadas não podem acontecer aqui, não podem existir instituições que não trabalham em equipe, dentro da própria instituição não há equipe, ou então não há harmonização”, disse o Chefe de Estado.
“Não provoquem problemas, coordenem antes, vejam antes, monitorizem os números”
Sem se referir ao recenseamento eleitoral que inscreveu mais de 300 mil eleitores do que aqueles o INE afirmou perentoriamente existirem na Província de Gaza, o Presidente da República que também é candidato do partido Frelimo e está em campanha eleitoral declarou: “Não é possível haver estatísticas da sede do Ministério e estatísticas do Instituto Nacional diferentes, não é possível, significa que não há trabalho. E nós nem queremos estrelas aqui, nós queremos o Ministério estrela, não queremos sectores estrelas individualmente, queremos um Ministério que é estrela, estrela maior é o povo então para isso é preciso a orquestra jogar. Falem antes de nos dizer aquilo que é, não é cada um dizer o que quer, o que pensa, e dizer que sabe mais, não há quem sabe mais, quem sabe mais é o dono que é o patrão que é o povo”.
“Quando não há coordenação vão baralhar o trabalho e depois nós ficamos sem saber afinal qual é a função de cada um, é de resolver problemas ou de provocar problemas. Não provoquem problemas, coordenem antes, vejam antes, monitorizem os números. O vosso ministro antes de tomar alguma decisão até partilha, estou a pensar fazer assim Presidente o que acha? O vosso Banco Central para poder tomar decisões vem, estamos a pensar a inflação, não há nenhum problema, é uma unidade que facilita o trabalho e é assim que temos de trabalhar nós todos”, exemplificou Nyusi.
“Capim que cresce mais sozinho é fácil o dono quando chega esse tira com mão”
Foto da Presidência da República
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique ou presidente do partido Frelimo, avisou: “Por que se você quer ser estrela não há-de ser uma estrela só, o meu pai dizia uma coisa, que lhe tenha o Deus lá, de que numa machamba o capim que cresce mais sozinho é fácil o dono quando chega esse tira com mão, agora aqueles que estão juntos não consegue tirar tudo porque não viu, hão-de ser tirados como capim comprido, que está a crescer sozinho. Se todo o capim está no mesmo nível, sozinho você cresceu como? E nós queremos crescer juntos, é isso que ajuda a instituição, e uma instituição como as Finanças não é brincadeira, pode desestabilizar o país quando não está junta a instituição”.

“Nós não podemos estar aqui a tentar contrariar, depois torna-se ridículo, as populações lá sabem bem as coisas que são. Quando diz que Monapo tem hospital, você não pode dizer que Monapo não tem hospital porque o povo está a ver que tem hospital lá, não sei está a falar o quê. Quando diz que Mapai vai ter agora um banco, sim sabem que vai ter banco, você é que não chegou até lá, então não pode tentar fazer um esforço para contraria aquilo que a natureza ou o tempo está a dizer, o problema é ser um risco de descredibilizar-se depois o trabalho seu não tem valor nenhum, vai ficar estrela, há-de sempre haver alguém que vai dizer que aquele é boa pessoa, aquele era inteligente, mas você é estrela que não ilumina ninguém. Quero o Ministério de Economia e Finanças estrela”, concluiu Nyusi.
O Instituto Nacional de Estatística, corroborando as constatações das Organizações da Sociedade Civil que observaram o Recenseamento Eleitoral, tornou público ter informado ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e à Comissão Nacional de Eleições (CNE), em tempo oportuno, que a população em idade eleitoral na Província de Gaza não podia ser superior a 836.581 cidadãos, menos 329.430 pessoas do que os 1.166.011 recenseados no Círculo Eleitoral onde o partido Frelimo obtém “vitórias retumbantes”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Mundo| Acordo de Paz e Reconciliação ainda não foi ratificado e já começou a ser violado em Moçambique



O Acordo de Paz e Reconciliação ainda nem sequer foi ratificado pela Assembleia da República e começaram já as denúncias a sua violação. “Em vários pontos do país registam-se actos de violência e intolerância política perpetrados por membros do partido Frelimo, Polícia da República de Moçambique e vulgo Polícia Comunitária”, revelou o porta-voz do maior partido de oposição e um dos signatários do Acordo. Paralelamente a auto-proclamada “Junta Militar da Renamo” decidiu destituir Ossufo Momade de todos os seus cargos e patentes e elegeu o Major-General Mariano Nhongo como o novo líder do partido.

Em conferencia de imprensa, na passada sexta-feira (16), o partido Renamo denunciou a remoção de bandeiras da formação política na Província de Inhambane, por ordens de líderes do Governo, “no dia 8 de Agosto, na calada da noite foram queimadas casas, incluindo duas motorizadas, duas bicicletas, celeiros e outros bens” pertencentes a membros do partido na Província de Tete”.

José Manteigas revelou que ainda no dia 8 de Agosto agentes da polícia “violentaram e espancaram” membros do partido Renamo na Província da Zambézia e que na Província de Gaza outros membros e o candidato do partido a Governador “foram vítimas de sevícias infligidas por indivíduos que se faziam transportar em três viaturas com bandeiras do partido Frelimo”.

De acordo com o porta-voz do partido Renamo “os moçambicanos começam a questionar a eficácia dos Acordos e o compromisso de boa fé, se antes das eleições há este tipo de comportamento o que acontecerá durante a campanha eleitoral e no dia de votação”.

Entretanto o maior partido de oposição em Moçambique poderá também estar a violar o Acordo de Paz e Reconciliação pois um grupo de militares que se auto-intitula “Junta Militar da Renamo” elegeu, no sábado (17), o Major-General Mariano Nhongo como o novo líder da formação política durante um Conselho Extraordinário que realizou-se nas matas da Gorongosa, na Província de Sofala onde decidiu destituir Ossufo Momade de todos os seus cargos e patentes.

Além disso, numa declaração distribuída à comunicação social, a “Junta Militar da Renamo” considerou que o Acordo rubricado a 6 de Agosto por Filipe Nyusi e Ossufo Momade foi fruto de um acto de traição e por isso decidiu declara-lo “nulo e sem efeito este acordo. Não vincula a Renamo. Foi assinado por quem não tinha autorização do Conselho Nacional da Renamo para assinar, como mandam os nossos Estatutos”.

O Acordo de Paz e Reconciliação estipula que até a próxima quarta-feira (21) devem ser desmanteladas todas as bases e posições relacionadas com as hostilidades militares. Também para o dia 21 está agendado o início da sessão extraordinária da Assembleia da República e que tem como principal ponto de agenda a ratificação do novo Acordo rubricado por Nyusi e Momade.

Com estes desenvolvimentos é muito provável que faltem consensos entre as bancadas parlamentares dos partidos Frelimo e Renamo para a aprovação da proposta de Lei atinente Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo.

Fonte; Jornal A Verdade, Moçambique 

Mundo | Brasil: Homem armado com pistola de brincar sequestrou autocarro no Rio durante mais de três horas. Foi abatido pela polícia

O sequestro dos passageiros de um autocarro na ponte que liga a cidade do Rio de Janeiro e Niterói terminou cerca das 09:00 locais (13:00 em Lisboa) com a morte do suspeito: um homem armado com uma pistola de brincar fez mais de três dezenas de reféns.
Um autocarro da Viação Galo Branco foi sequestrado na manhã desta terça-feira na ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, Brasil. No interior seguiam 36 passageiros, mais o motorista. Um homem armado, que dizia ser Polícia Militar, ameaçava deitar gasolina no veículo, incendiando-o. Seis passageiros foram libertados durante o sequestro, segundo o portal brasileiro G1.
O incidente ocorreu cerca das 06:00 locais (10:00 em Lisboa) e o assaltante ter-se-á apresentado como elemento da polícia militar quando ordenou a paragem do autocarro, que seguia no sentido Niterói – Rio de Janeiro.
Às 9:02 locais, o atacante desceu do autocarro, tendo sido baleado pela polícia numa das pernas. Minutos depois, às 9:18, a Polícia Militar brasileira anunciava que o sequestrador estava morto — e que todos os reféns estavam bem. A arma que trazia era um brinquedo, avança o G1.
As autoridades confirmaram que o suspeito saiu do autocarro e foi baleado, às 9:04 locais, por atiradores de elite.
O suspeito foi ainda assistido, sem sucesso, por médicos no local.

O Batalhão de Operações da Polícias Especiais (BOPE), polícia de elite do Rio de Janeiro, estava a liderar as negociações no local.
O coronel Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar, informou em entrevista ao canal de televisão GloboNews que além de arma de fogo o sequestrador também possuía uma arma de choque e um recipiente com gasolina.
"Temos um homem que se identificou como policial militar. Ele parou o ônibus [autocarro] da Galo Branco na Ponte Rio-Niterói” e ameaçava despejar gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo. Estivemos em negociação com ele para liberar mais reféns", explicou Sheila Sena, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, citada por vários media brasileiros.
No local, estiveram negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope), segundo Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar.
Com Lusa

MAIS DE 1500 VISITAS AO BALNEÁRIO ROMANO DAS TERMAS DE S. PEDRO DO SUL


Desde a inauguração das obras de valorização, conservação e reabilitação das Termas Romanas de S. Pedro do Sul, no passado dia 7 de agosto, que a afluência de visitantes tem sido bastante significativa.

Mais de 1500 pessoas já visitaram este complexo termal de origem romana, numa média superior a 200 pessoas por dia.

Esta obra, com um valor superior a 1,8 milhões de euros, com comparticipação de 85% do Centro 2020, de 7,5% da Direção Regional da Cultura do Centro e de 7,5% da Câmara Municipal, representa o maior investimento em recuperação de monumentos do centro do país.

A reabilitação e musealização do Balneário Romano de S. Pedro do Sul, classificado como Monumento Nacional por Decreto de março de 1938, requalifica as ruínas romanas num pólo de desenvolvimento cultural, conservando toda a sua envolvente histórica, devolve este espaço aos sampedrenses e acrescenta mais-valias ao turismo de saúde e bem-estar, atraindo novos turistas ao concelho.

A partir do dia 31 de agosto o Balneário Romano estará aberto para visitas todos os dias, de 2.ª feira a domingo, entre as 10h00 e as 12h30 e das 14h00 às 18h00. A próxima fase deste projeto irá dotar o Balneário Romano de um museu com centro interpretativo e de uma loja temática.



Cláudia Costa


Música | BIRDS ARE INDIE REFRESCAM VERÃO DA COVILHÃ


Sábado, dia 24 de agosto, o "Verão no Centro Histórico" acontece numa das ruas mais emblemáticas da Covilhã: a Rua Direita (Rua Comendador Campos Melo). 

Pelas 21h30, Joana Poejo dá início a mais uma visita guiada encenada na qual a atriz vai contar a história e as estórias daquela rua da cidade. Estas visitas conquistam cada vez mais covilhanenses pelo talento e simpatia da atriz, mas também por serem uma forma didática e divertida de preservar a memória coletiva. 

Segue-se a apresentação WOOL dedicada à peça de arte urbana criada na Rua Direita pelo artista português Pantónio. 

Depois (22h30), chega a vez da música com uma das melhores bandas pop/rock nacional: os Birds Are Indie. A banda nasceu em Coimbra, em 2010, pelas mãos e talento de Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram há 20 anos e aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. 

Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma peculiar de estar em palco. Depois de vários EPs e 3 álbuns, 2018 trouxe consigo o longa-duração “Local Affairs”, editado pela Lux Records onde, aliada às melodias pop e ao seu habitual intimismo, a banda mostra uma nova faceta, mais musculada. 

O "Verão no Centro Histórico" é organizado pela Câmara Municipal da Covilhã em parceria com o projeto Sound&Vision. O concerto de Birds are Indie é patrocinado pelo Restaurante Montiel e o evento conta com o apoio da AECBP – Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor. 

O “Verão no Centro Histórico” ocorre todos os sábados, às 21h30, sempre em locais emblemáticos do “coração” da cidade, até ao dia 14 de setembro. 

Junte-se às noites mais divertidas do verão na Covilhã!

POLITICA | Discussão do novo Regulamento do Orçamento Participativo Municipal alargada à comunidade estarrejense


A Câmara Municipal de Estarreja promove o procedimento de atualização do Regulamento do Orçamento Participativo Municipal (OPM), atendendo à necessidade de reformulação do documento, tendo por base a nova dinâmica que se pretende implementar à iniciativa e a concretização das propostas da Assembleia Municipal, no âmbito da sua Comissão do Orçamento Participativo Municipal.

A principal novidade será a de um maior envolvimento das Juntas de Freguesia e das Assembleias, mas também da comunidade em geral.

Este importante instrumento de democracia participativa mereceu especial destaque na Assembleia Municipal (AM), na reunião ordinária de 07/12/2018, onde foi criada a Comissão do Orçamento Participativo Municipal de Estarreja, que conta com a representação de todas as forças políticas com assento na AM. Considerando que este projeto surgiu em 2014, o estudo realizado aponta para a necessidade de uma avaliação mais aprofundada do OPM, justificando assim o envolvimento do maior número de instituições e pessoas, num processo participado e aberto a todos.

A Comissão do OPM já iniciou o trabalho de análise, de aperfeiçoamento e de aprofundamento que permitiu uma avaliação de todo o processo: realizou benchmarking a nível nacional de Orçamentos Participativos Municipais, elaborou um conjunto de melhorias para a edição 2019 e iniciou um processo próprio de auscultação sobre as alterações ao regulamento do OPM.

Ao longo deste processo já foram ouvidos os eleitos das Assembleias e Juntas de Freguesia do Concelho dando ênfase a novas formas de aproximação aos munícipes. Até dia 1 de outubro, estas entidades têm a oportunidade de se pronunciarem formalmente com propostas de alteração ao Regulamento. Ainda no mês de outubro está previsto alargar e reforçar esta auscultação a outras entidades locais como instituições e coletividades estarrejenses.

Com o objetivo de envolver e mobilizar todos os cidadãos para a apresentação de propostas mais aprofundadas e que configurem um interesse público e uma mais-valia para a cidade, a autarquia de Estarreja promove a participação pública de todos os munícipes. Os contributos podem ser entregues no GAME – Gabinete de Atendimento aos Munícipes de Estarreja, por via postal (Praça Francisco Barbosa, 3864-001 – Estarreja) ou por correio eletrónico (geral@cm-estarreja.pt).

Estas alterações visam, sobretudo, melhorar o sistema de execução do OPM e também em tornar mais abrangente a participação, quer em termos etários quer nas formas de envolvimento de diferentes grupos e de proximidade com os territórios. Finalizados estes processos de auscultação, a Comissão do OPM apresentará uma proposta de alteração de regulamento e novo modelo de funcionamento do OPM ao executivo municipal, que após aprovação em Câmara Municipal voltará para um período legal de discussão pública, antes da sua aprovação final em Assembleia Municipal.

Proença-a-Nova | tem nova publicação sobre a história e vida da aldeia


O livro “História e Vida - Corgas”, da autoria de Olímpio Guedelha, foi apresentado oficialmente este domingo, 18 de agosto, no edifício da antiga Capela Velha da aldeia, contando com a presença de familiares, amigos e do executivo municipal que se congratulou por mais uma publicação feita sobre as tradições e memórias do concelho. O autor, dirigente do Clube Corredores Resineiros das Corgas, referiu que na génese deste livro estão as caminhadas anualmente organizadas pela associação, desde 2012, sempre com um tema e percurso diferente. “Todos os temas das caminhadas tiveram desenvolvimentos escritos que serviram de guião explicativo para os participantes. Esses textos, escritos com a ajuda de alguns amigos ou baseados nas suas informações, foram quase todos adaptados e incluídos no presente livro”. Olímpio Guedelha adiantou ainda que a recolha de histórias e testemunhos deu origem a um espólio que já justificava o seu registo em livro para as gerações vindouras. 

As muitas fotografias que ilustram os diferentes temas abordados são uma das mais valias documentais da obra, até pela dificuldade em encontrar fotos antigas. “Insisti muitas vezes na compreensão de todos para que vasculhassem nos seus baús de antiguidades. Nem que fosse uma foto dos avós, bisavós; tanto melhor se estivessem vestidos com fardas de militares ou com roupas antigas. Até pelo corte de cabelo se veria que são de outras épocas”. Ainda assim, na sua perspetiva, esta é uma história incompleta, havendo sempre mais por onde investigar e aprofundar, convidando a que outros deem continuidade a essa tarefa. 

Tanto o presidente como o vice-presidente da Câmara Municipal, respetivamente João Lobo e João Manso, congratularam Olímpio Guedelha pelo livro editado que traduz a dinâmica vivida na aldeia nos últimos anos, não só através da publicação de livros, como também pela recolha de informação para diversas exposições que se têm realizado e que enriquecerão o futuro espaço museológico que irá nascer nesta localidade. “O concelho fica mais rico com a informação que foi compilada neste livro”, referiu João Lobo. 

Recentemente, foi apresentado o livro “Noivos da Terra” nos Galisteus e está já em fase de pré-produção um livro sobre as Cimadas, da autoria de Virgílio Moreira. “Como diz o autor na sua introdução, um povo sem memória é um povo sem história, mas também sem futuro. Por isso, todas as publicações que revelem cuidado na investigação e rigor nos factos veiculados são importantes para a manutenção da nossa memória coletiva, quer seja resultado do esforço individual ou das associações do nosso concelho”, referiu João Lobo.

NORTE | Sabores do Anho, um clássico que não passa de moda, em Valença de 31 de agosto a 1 de Setembro

 
Saborear anho no forno, com arroz pingado, à moda antiga, tem um destino a freguesia valenciana de Gondomil. No fim de semana de 31 de agosto e 1 de setembro os apreciadores do anho tem a sexta edição do Festival Gastronómico Sabores do Anho.
Comer com Tradição
Esta é uma oportunidade única para saborear um prato que é um emblema da gastronomia valenciana e da região. Preparado nos tradicionais fornos a lenha é um autentico manjar. Elaborado por mãos sábias, com os temperos e os segredos seculares, sempre foi rei das festas grandes das aldeias e dos grandes convívios das famílias.
Manda a tradição que se acompanhe com arroz do forno, pingado com os aromas do anho. Uma tradição que surgiu em tempos idos, na época em que as famílias ricas comiam o anho e os empregados o arroz aromatizado com os sucos do anho.
Anhos de Puras Pastagens
Os anhos preparados para este festival, são criados nas pastagens dos montes locais em pastoreio livre.
Dois Dias de Festa Gastronómica
Durante dois dias é possível saborear o anho no forno, a preços populares e desfrutar de um amplo programa de animação, com musica tradicional portuguesa, estando garantida uma grande festa de sabores. As refeições podem ser saboreadas no sábado 31 de agosto, ao almoço e ao jantar e no domingo 1 de setembro ao almoço.
O Largo de Santa Rita, em Gondomil, é o espaço de acolhimento deste festival gastronómico.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Valença, Junta da União de Freguesias de Sanfins e Gondomil e da Associação Cultural de Gondomil.
Os Sabores do Anho encerram o ciclo anual de eventos gastronómicos que a Câmara Municipal de Valença dinamizou ao longo deste ano e de que destacaram, ainda, os Sabores da Lampreia, Os Sabores Serranos, Os Sabores da Aldeia, os Domingos Gastronómicos e Fevereiro Mês da Lampreia.

Mundo | Etanol, questão de soberania nacional


Hélio Brambilla

Num momento histórico em que, sob o pretexto de preservar, assistir religiosa e socialmente os cerca de 20 milhões de habitantes da Amazônia, a ONU, ONGs e o Vaticano na realidade trabalham para internacionalizar esse imenso território, saindo o Brasil como o maior perdedor, por deter a maior parte dessa área. O chamado corredor “Triplo A” (Andes, Amazonas e Atlântico) é um exemplo da ameaça que paira sobre territórios de seis países, surripiando cerca de dois milhões de km quadrados [mapa acima].

Com a nossa soberania ameaçada, um dos pilares da nossa independência são os combustíveis. Plinio Corrêa de Oliveira sempre defendeu a produção de um combustível alternativo no Brasil. Quando ainda menino, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, ele sentiu na pele com toda a sua família e a sociedade brasileira o fato de não termos independência em relação aos combustíveis.

Situação não muito diferente ocorreu de forma mais acentuada durante a II Guerra, pois a frota nacional havia aumentado muito, nossas fontes de abastecimento ficavam todas no além-mar, e os petroleiros corriam o risco de ser bombardeados.

Com o surgimento da Petrobras na década de 1950 a situação não mudou muito, pois ela foi plasmada pelo monopólio estatista, tão em voga no comunismo e no nazismo, e, em vez de confiar na iniciativa privada como, por exemplo, nos Estados Unidos, em que o Estado só entrava como regulador do mercado, o Estado brasileiro quis monopolizar a produção e o refino de seu petróleo.

Com as guerras árabo-israelense de 1967 e 1973, quase fomos a pique, pois o petróleo subiu assustadoramente, aumentando de forma desenfreada nossa dívida externa. Não sendo economista, Plinio Corrêa de Oliveira analisava a situação sob outros pontos de vista. O mais sensível, contudo, era a soberania nacional, refletida nos dois pilares: alimentação e mobilidade. A defesa, sem dúvida, é pilar importantíssimo, mas sem comida e sem combustível ficaria seriamente neutralizada.

No início da década de 90 — portanto, logo depois de a nova Constituição dita cidadã ter aberto as portas para a esquerda socialista, colocando inúmeras restrições à iniciativa privada —, conversando com o saudoso Prof. Plinio num dos intervalos de suas atividades, o assunto versou sobre os combustíveis e a capacidade de o Brasil se tornar independente nesta matéria tão crucial. Lembro-me que ele arrematou a conversa afirmando que estava disposto a fazer uma campanha da TFP para defender o álcool combustível, posteriormente designado de etanol.

A mentalidade socialista dos governantes da época, com seus tabelamentos e condicionantes, tentava sufocar a indústria sucroalcooleira para favorecer a Petrobras… E havia razão suficiente para fazerem isso! Nos governos petistas apareceu um “tabelamento branco” de combustíveis com fins populares, mas com a roubalheira escancarada que se comprovou mais tarde, o maior prejudicado foi o setor sucroalcooleiro, uma vez que o “tabelamento da gasolina” afundou boa parte das usinas produtoras de álcool, levando ¼ delas à falência.

Estamos focando tão-só a questão dos combustíveis, pois os 13 milhões de desempregados que ainda vagueiam pelo país o dizem. Agora, parece que as coisas começaram a mudar. No último Congresso sobre Etanol, realizado nos dias 17 e 18 de junho no Centro Fecomércio, de São Paulo, organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar, com mais de 1.500 participantes, o panorama descortinado apresentou desafios, mas a situação é totalmente outra [foto ao lado].

Foram dois dias de painéis, debates e projetos, e com a presença do governador, de vários ministros, senadores, deputados federais e estaduais. Apesar do preço baixo do açúcar no mercado internacional, em virtude dos subsídios de até 20% dados por produtores da Índia e da Tailândia, o Brasil já vem tomando providências junto à Organização Mundial do Comércio para enfrentar esta situação.

Com isto a produção foi direcionada do açúcar para o etanol, quando atingiremos um recorde de produção, garantindo preço estável da gasolina e quase 50% abaixo no preço do etanol. Por isso, quase metade de nossa frota de 50 milhões de veículos é abastecida com o combustível pouco poluente renovável e competidor.

Conhecemos um avanço enorme na quantidade e na qualidade da produção de álcool, uma vez que as tecnologias mudaram tanto que hoje produzimos mais de 35 bilhões de litros, ou seja, mais do equivalente a 500 mil barris de petróleo/dia de álcool.

Entraram em atividade duas plantas de usinas, uma em Alagoas e outra em São Paulo, para produzir o etanol de segunda geração, ou seja, extraído do bagaço da cana, do qual se extrai o álcool celulósico, ademais de aproveitar os resíduos usados para aquecer as caldeiras e produzir eletricidade.

A capacidade instalada gera mais energia do que a usina hidrelétrica de Itaipu… Do vinhoto se retira o gás inflamável para cozinha, granjas etc. e o resíduo é bombeado como adubo nos canaviais.

Também já são quase dez usinas que estão extraindo álcool do milho nas regiões da fronteira agrícola, onde a grande produção da segunda safra (safrinha) torna competidora a extração. E dos resíduos se fabrica a ração para animais e, em breve, teremos mais três bilhões de litros de etanol de milho adicionados ao mercado.

A grande novidade, sobretudo, com o fracionamento das passagens aéreas, que fez com que as viagens de ônibus aumentassem 20%, foi a apresentação do modelo de automóvel da Toyota com tecnologia híbrida, ou seja, etanol e elétrica.

O modelo apresentado e testado no ano passado era o Prius, que viajou de São Paulo a Brasília com êxito total, mas como a plataforma é semelhante à do Corolla, já fabricado no Brasil em larga escala, a tecnologia está sendo aparelhada para a produção em série já em outubro de 2019.

Como já deve ser do conhecimento do leitor, a energia do motor vem de uma bateria alimentada por um ponto externo de recarga (tomada), bem como por um gerador interno de combustão, no caso movido a etanol e gasolina, não precisa parar para abastecer, mas numa parada a negócio ou pernoite ela é carregada na tomada.

Na estrada ele gastaria, em média, um litro de etanol por cada 30 km. Se tomarmos o preço do etanol hoje em São Paulo (R$ 2,39 / litro), um percurso como Rio de Janeiro-Salvador, 1.567 km, seria feito com apenas 52 litros de etanol, o que corresponde a R$ 124,28. Basta comparar com uma passagem de ônibus para o mesmo trecho, que custa mais de R$ 300 por pessoa; ou ainda de avião, a partir de R$ 1.500,00 por pessoa. No caso de um carro com quatro pessoas, pouco mais de 30,00 reais por pessoa.

Até a derrocada da Venezuela, a gasolina naquele país era distribuída de graça aos venezuelanos, em razão de suas grandes reservas de petróleo, mas hoje eles precisam ficar até um dia inteiro na fila para abastecer o veículo, em razão do racionamento de gasolina imposto ao país.

Caso não queiram enfrentar a fila têm de pagar até U$ 20 no mercado paralelo por 60 litros de gasolina, só que o salário mínimo deles hoje não chega a U$ 8. E mais. Apenas 40% dos postos estão operando, pois a manutenção de um carro é muito dispendiosa, uma pessoa precisa trabalhar cinco anos (ganhando o salário mínimo) para pagar uma bateria elétrica para o veículo (Cfr. “Revista Época”, 10-6-19, págs. 64 a 66).

Na Cuba comunista não é diferente, pois de maior produtora de açúcar do mundo no início do século XX, com oito milhões de toneladas, neste ano só produzirá cerca de um milhão de toneladas, enquanto o Brasil produz mais de 30 milhões de toneladas, e todos os seus produtos já especificados.

Enquanto isso, a Petrobras se arrasta para conseguir sair do “buraco negro” em que foi jogado pelos governos socialistas de FHC, Lula e, sobretudo, Dilma, com um “tabelamento branco” sobre os combustíveis que somado à roubalheira quase destruiu a petroleira e levou 100 usinas de açúcar e álcool à falência.

Na Venezuela, em Cuba e no Brasil lulodilmista a história se repetiu. O comunismo e o socialismo levam qualquer país à miséria, ou, como bem dizia Margaret Thatcher: “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

Coincidentemente, enquanto fechava este artigo, saiu notícia relevante sobre as tristemente famosas “campeãs nacionais”, ou seja, as empresas multinacionais brasileiras financiadas pelo BNDS (leia-se dinheiro meu e seu). A Odebrecht pediu recuperação judicial, pois sua dívida está em torno de R$ 100 bilhões; a Petrobras melhorou um pouco e deve quase R$ 300 bilhões, enquanto a JBS deve quase R$ 50 milhões. O PT pensou que com sua experiência em gerenciar uma lojinha de 1,99 em Porto Alegre — a qual, aliás, faliu —, Dilma seria capaz de governar o Brasil.

* * *
De outro lado, todas as previsões são de safra recorde de 238,9 milhões de toneladas (Cfr. “O Estado de S. Paulo”, 12-6-19). Apesar do clima que prejudicou a safra de verão, fazendo que experimentasse até 30% de quebra em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, a segunda safra, sobretudo a de milho, superou todas as previsões e passou de 100 milhões de toneladas. Com isso no cômputo geral vamos ter os recordes de produção de grãos.

Agradeçamos a Deus e à Padroeira Nossa Senhora Aparecida, que nos deram um País de dimensões continentais, com muita terra agricultável, através da qual o empreendedor rural assegura a soberania nacional com alimentos baratos e abundantes que nutrem mais de um bilhão de pessoas mundo afora e geram mais de 30 milhões de empregos, sendo também responsável pela produção de combustíveis que suprem com folga a demanda, e por mais de US$ 100 bilhões em exportações, preservando 65% da vegetação nativa encontrada aqui por Pedro Álvares Cabral há mais de 500 anos.

ABIM

Oeste | FESTIVAL NOVAS INVASÕES REGRESSA A TORRES VEDRAS


O Festival Novas Invasões está de volta a Torres Vedras, com as artes e a cultura a saírem às ruas da cidade, entre os dias 29 de agosto e 1 de setembro, para quatro dias de animação e recriações históricas. Com uma periodicidade bianual, este é um festival que a cada edição tem um país 'invasor' diferente: em 2019 será a vez da Alemanha.

A sessão de apresentação desta edição decorreu esta segunda-feira, no Forte de São Vicente, em Torres Vedras. O momento contou com a presença de Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino, vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Rui Brás, chefe da Divisão da Cultura, Património Cultural e Turismo, e João Garcia Miguel, diretor artístico do Festival.

Naquela que é a sua 3ª edição, o Novas Invasões volta a manifestar-se enquanto festa do existir, promovendo e privilegiando o encontro entre pessoas de diversas origens, abrindo portas às invasões de outras culturas e levando a uma viagem entre o passado e o presente.

O Festival arranca no dia 29 de agosto com uma Cerimónia de Abertura que irá decorrer no Forte de São Vicente, e que conta este ano com um espetáculo inovador que pretende fazer a aproximação entre o diálogo histórico e o contemporâneo.

Tudo começa com a celebração de um período sobre o qual assenta o primeiro impulso do Festival, recriando a época e o espírito que se viveu durante as Guerras Peninsulares e a construção das Linhas de Torres Vedras. A viagem segue até ao tempo atual conjugando a pluralidade de ideias e de visões do mundo, de uma forma lúdica, incentivando a paixão e o êxtase pelo conhecimento de si e dos outros, e abrindo espaço para as utopias e mudanças da vida comum, através da expressão artística, da cultura, do pensamento partilhado e da convivência social.

No Novas Invasões há ainda um mercado oitocentista, com cerca de 70 bancas, que serve de palco e funciona como o cenário que estabelece a ligação entre o contemporâneo e o tempo passado, e onde as práticas e vivências associadas às Invasões Francesas são um dos pontos de destaque.

Em paralelo, a programação do Novas Invasões apresenta cerca de 100 atividades previstas para os 4 dias do evento, com espetáculos diários das mais variadas vertentes artísticas (teatro, dança, música, performance) e com representação de artistas provenientes de diferentes países. Os espetáculos da ópera comunitária “É Possível Resistir”, o II Encontro de Gaiteiros, a representação teatral “A Bolha - Teatro com Marionetas”, e o Ballet Triádico coproduzido pelo Goethe Institut, são apenas alguns exemplos das muitas performances às quais será possível assistir.


Ao país convidado cabe a organização de um ciclo de cultura que reúne representações de dança, música e literatura, e ainda várias experiências de degustação gastronómica que trazem até Torres Vedras os sabores da Alemanha. O workshop de caligrafia Fraktur e/ou Schwarbacher, ou o de Danças Tradicionais Alemãs, a construção performativa Sonnambulo e a peça de dança Tao, são apenas alguns dos exemplos da presença do país ‘invasor” neste Festival. Além disso, não poderia faltar o destaque ao centenário da Bauhaus, que este ano se assinala um pouco por todo o mundo, e que terá também inúmeros momentos evocativos ao longo dos dias do Festival, com a apresentação de um conjunto de trabalhos, sob influência direta de algumas obras e autores ligados a esta escola, como forma de lembrar a origem deste importante legado.

Exposições fotográficas, workshops, degustações gastronómicas, jogos tradicionais da época, passeios de burro, um cortejo de "Abastecimento ao Castelo", que consiste em levar vários animais a beber água, instalações sonoras evocando as invasões francesas ou instalações artísticas são outras das muitas intervenções culturais que espelham a invasão de culturas, neste que é um evento direcionado ao público em geral e, principalmente, às famílias que procuram um espaço de entretenimento, unindo expressão artística e criativa, cultura popular, partilha de pensamentos e convivência social, num contexto informal.

A visita ao Novas Invasões é também uma oportunidade para visitar o Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras, instalado no Forte de S. Vicente, que dá a conhecer o papel fulcral deste sistema militar defensivo na vitória anglo-lusa sobre as tropas francesas de Napoleão, classificadas desde março deste ano como Monumento Nacional. O percurso expositivo tem início com a exibição de um filme/documentário que faz um enquadramento histórico da época, com destaque para a 3ª Invasão Francesa, o exílio da população e o sistema defensivo a norte de Lisboa. Na capela estão também vários núcleos expositivos, que reúnem peças museológicas, infografias, maquetas, recursos áudio, audiovisual e multimédia. O espaço exterior, em ruínas, preserva a memória do lugar, contando a história da capela ao longo dos tempos.

O Festival encerra no dia 1 de setembro com o Cortejo das Luminárias, num percurso entre o Largo de S. Pedro e o Parque do Choupal, que terá como ponto alto a revelação do país ‘invasor’ convidado da próxima edição.

O Festival Novas Invasões é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras em parceria com várias associações culturais do Concelho, cujo conceito tem estado a ser desenvolvido desde 2010, aquando das comemorações do bicentenário das Linhas de Torres, uma estrutura defensiva constituída por 177 fortes e redutos que impediu as tropas francesas de Napoleão Bonaparte de invadirem Lisboa em 1811.

Todos os espetáculos têm lugar ao ar livre e as entradas são gratuitas. O programa completo está disponível em: http://novasinvasoes.pt/pages/programa.html

O Festival Novas Invasões é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras. Patrocinador: EDP Distribuição. Cerveja oficial: Heineken. Água oficial: Vimeiro. Apoio: Extincêndios.