quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Câmara de Águeda cede antiga escola à UF de Travassô e Óis da Ribeira

Acordo vai permitir desenvolver, no edifício da antiga Escola Básica de Óis da Ribeira, um projeto multigeracional. Resultado de imagem para Câmara de Águeda cede antiga escola à UF de Travassô e Óis da Ribeira

A Câmara Municipal de Águeda assinou, hoje, um protocolo de cedência do edifício da antiga Escola Básica de Óis da Ribeira à União de Freguesias (UF) de Travassô e Óis da Ribeira. Este acordo foi formalizado, na Autarquia, por Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, e Sérgio Neves, Presidente da UF. 

Esta cedência vai permitir à UF desenvolver um projeto multigeracional, tendo por objetivo a realização de atividades de caráter social e cultural, projetos com a comunidade que promovam a integração e a inclusão social. Entre as atividades previstas para aquele espaço conta-se a criação de um atelier de costura. 

Refira-se que esta cedência é formalizada ao abrigo das competências da Autarquia de gerir as instalações integradas no património do Município e na sua obrigação de apoiar as atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o Concelho, como é o caso a que se propõe dinamizar na antiga Escola Básica de Óis da Ribeira. 

Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, salientou a importância deste acordo, reiterando que vai permitir que o edifício do antigo estabelecimento de ensino de Óis da Ribeira possa ser usado para atividades lúdicas e de interesse social para a comunidade local. “O nosso objetivo é sempre o de estar próximo das nossas populações e ir ao encontro das suas necessidades, tentando responder positivamente aos desafios que nos colocam”, disse o Edil, que deseja sucesso para a nova fase de utilização da antiga EB.

Município de Alvaiázere entrega cabazes de Natal às famílias mais carenciadas do concelho


À semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, durante a época natalícia, o Município de Alvaiázere promoveu mais uma vez a entrega de cabazes de Natal, contribuindo, deste modo, para minorar as dificuldades sentidas no maior número possível de famílias carenciadas e em situação de vulnerabilidade, do concelho.
Com a colaboração da maioria das superfícies comerciais do concelho, foi feita a recolha de bens alimentares, através da Campanha “Vamos dar as mãos”. Apelou-se à boa vontade, à generosidade e solidariedade dos cidadãos que a esses espaços comerciais se deslocaram, contando-se, para tal, com a preciosa ajuda de jovens voluntários dos Grupos de Catequese Paroquiais do Concelho e que muito contribuíram para que a iniciativa, mais uma vez, tivesse sido bem acolhida, ficando evidenciada a sensibilidade colocada nestas causas.
As Juntas de Freguesia, conhecedoras mais próximas das realidades locais, ajudaram a sinalizar cerca de 140 famílias do concelho que beneficiaram dos referidos cabazes. Foram evidentes e espontâneos os sorrisos, as alegrias e os agradecimentos que, dadas as dificuldades que sentem, estas famílias manifestaram, fazendo acreditar que a partilha e a fraternidade que todos os que contribuíram colocaram nesta iniciativa, valem a pena e não podem deixar de existir.
A todos os que colaboraram para a concretização desta iniciativa o nosso bem-haja.

GNR de Águeda deteve homem por furto de veículo em edifício industrial

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O Comando Territorial de Aveiro, no dia 14 de Janeiro, através do Posto Territorial de Águeda, deteve em flagrante um homem de 19 anos, pelo crime de furto num edifício industrial, na localidade de Recardães, no concelho de Águeda.

Durante uma ação de patrulhamento os militares da GNR verificaram que, na localidade de Barrô, circulavam duas viaturas no mesmo sentido em velocidade excessiva e realizavam manobras perigosas, o que motivou a sua abordagem.
Ao intercetar uma das viaturas, o condutor iniciou a fuga apeado, tendo sido intercetado de imediato. Os militares apuraram que o condutor não possuía habilitação legal, assim como, a viatura que conduzia tinha sido furtada no interior de um edifício industrial com diverso material no seu interior.
Recuperada a viatura, procedeu-se a uma busca que culminou na apreensão de:
·32 manómetros de pressão de ar;
·Cinco bombas de massa;
·Três ventiladores;
·Três rebarbadoras;
· Dois discos de corte;
· Um pé de cabra;
· Um frigorífico;
· Um aspirador;
· Um computador de secretária;
· Um computador portátil;
· Uma impressora;
· Uma lixadeira elétrica.
O detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Águeda.

Montemor-o-Velho: Apreendidas mais de 100 munições e 3 armas de fogo por conta de violência doméstica

O Comando Territorial de Coimbra, através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), ontem, 14 de Janeiro, apreendeu 3 armas de fogo e 132 munições, no âmbito de um processo de violência doméstica, no concelho de Montemor-o-Velho.
Durante a investigação por violência doméstica, foi possível apurar que a vítima, uma mulher de 51 anos, sofreu agressões físicas com recurso a um pau, por parte do seu marido, de 53 anos. O suspeito limitava a liberdade pessoal da mulher, obrigando-a a permanecer nos terrenos agrícolas, a desempenhar atividades de pastorícia, vigiando animais, contra a sua vontade, ameaçando-a de morte quando a mesma se recusava, havendo também suspeita do mesmo ter em sua posse armas de fogo.
No seguimento da investigação foi dado cumprimento a um mandado de busca domiciliária, que culminou na apreensão dos seguintes artigos:
·         Uma arma de ar comprimido;
·         Uma pistola com respetivo carregador;
·         Uma arma de alarme com respetivo carregador;
·         12 cartuchos;
·         33 munições;
·         27 munições;
·         60 munições de alarme.
Tendo em conta as condições habitacionais e de salubridade do espaço da busca, foi também acionado o Delegado de Saúde do Baixo Mondego e o Veterinário Municipal.
Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Montemor-o-Velho.
A operação contou com o reforço do Pelotão de Intervenção de Coimbra e com Núcleo de Proteção Ambiental de Montemor-o-Velho.

OE2020: Mário Centeno diz que “não é honesto” falar em aumento de impostos

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CM
O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) aposta nas gerações futuras, ao prever excedente orçamental, e que “não é honesto” falar em aumento de impostos em Portugal.
“A receita fiscal tem diminuído em resultado de medidas tomadas pelo Governo. É honesto dizer que se queria ir mais longe (seria importante saber, no tal equilíbrio, quais as despesas que se eliminariam), é honesto dizer que se desciam outros impostos (e não aqueles que o anterior Governo desceu e que este Orçamento do Estado continua a descer), mas não é honesto dizer que houve aumento de impostos”, afirmou Centeno, na abertura da conferência anual da Ordem dos Economistas, em Lisboa.
Segundo o governante, num debate sobre carga fiscal há que distinguir entre impostos e contribuições sociais, as quais, disse, têm aumentado em função do aumento "absolutamente extraordinário" de emprego e dos salários nos últimos anos.
O ministro das Finanças afirmou mesmo que entidades como Banco de Portugal, Instituto Nacional de Estatística (INE), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Banco Central Europeu e Comissão Europeia têm concluído, “um após outro, que as medidas adotadas nos últimos quatro anos reduzem o esforço fiscal”.
"O Banco de Portugal estima mesmo em 0,8 pontos percentuais do PIB potencial a redução do esforço fiscal nos anos de 2016, 2017 e 2018", acrescentou Centeno.
Nesses três anos, disse, os contribuintes pagaram menos 1.600 milhões de euros, dos quais 1.000 milhões de euros menos em IRS e 450 milhões de euros em IVA.
Ainda segundo Centeno, a proposta de OE2020 só é possível devido ao caminho que nos últimos anos foi seguido pela economia portuguesa e pelas finanças públicas (proposta orçamental que não seria possível em 2016, 2017 e 2018) e, ao prever um excedente orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) num país com elevada dívida, é “essencialmente um orçamento para as gerações futuras”.
“O excedente orçamental que registamos para 2020 é essencialmente um investimento”, afirmou, destacando que estima que acontecerá com aumento da despesa primária e com redução do esforço fiscal e do pagamento dos juros.
Ainda na sua intervenção, Centeno falou da polémica em torno da discrepância do saldo estimado em contabilidade pública e saldo em contabilidade nacional, de 590 milhões de euros, pelo qual tem sido motivo de críticas pelo PSD.
Segundo o responsável, é normal a diferença - "sempre foi feito e sempre feito em todos os países" - e tem que ver com um saldo ser de aprovação em sede orçamental (mais alto) e outro ser uma estimativa de execução (mais baixo).
É que, disse Centeno, desde logo há despesas que estão orçamentadas que acabam por não ser executadas e a proposta já inclui uma estimativa para isso, dando como exemplo concursos públicos ou contratação pública previstos para 2020 em que é necessário ter determinadas verbas orçamentadas para avançarem mas que a despesa não é executada na totalidade porque atrasam ou são impugnados.
Referiu ainda que há reserva orçamental e dotação provisional para fazer face a despesas não previstas que nunca são utilizadas na totalidade.
"Assim, há razões para que a despesa aprovada no Orçamento do Estado não seja transposta euro por euro para a contabilidade nacional. Estamos a falar de 0,6% de todo orçamento", afirmou.
A proposta do OE2020 foi aprovada em 10 de Janeiro na generalidade (votos a favor dos deputados do PS, abstenções de BE, PCP, Verdes, PAN, Livre e três deputados do PSD da Madeira e contra de PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal), estando agora a ser discutido na especialidade. A votação final global acontece em 06 de fevereiro.
Lusa

Operação do Metrobus do Mondego não vai ser subconcessionada a privados

Metro do Mondego vai assegurar exploração




O modelo de exploração que o Estado definiu para o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) não prevê a subconcessão da operação a privados. Ao que a Transportes em Revista conseguiu apurar, será a empresa Metro Mondego SA a assegurar diretamente a operação do sistema, com recursos próprios, e assumindo o papel de operador público de transportes. O Ministério das Infraestruturas, em conjunto com as diversas autarquias que fazem parte do SMM, analisaram vários modelos de exploração - um dos quais a subconcessão da operação a um operador privado, modelo semelhante ao que existe, por exemplo, no Metro do Porto – mas optou-se por deixar essa tarefa diretamente nas mãos da Metro do Mondego. Entretanto, a fase de estudo e projetos terminou e em breve irão começar as obras no troço entre Serpins, na Lousã, e o Alto de S. João, em Coimbra, que aguarda o visto prévio do Tribunal de Contas. Em 2020, serão lançados os concursos das empreitadas dos restantes troços: Alto de S. João / Portagem, Portagem / Coimbra B e Linha do Hospital.

O projeto do Metrobus do Mondego, o primeiro projeto “Bus Rapid Transit” (BRT) a ser implementado em Portugal, está dividido em dois troços: urbano, com 12 quilómetros de extensão, em via dupla e uma velocidade máxima de 50km/h; e suburbano, em via única e uma velocidade máxima de 60km/h. A frota será composta por 35 veículos elétricos articulados e biarticulados e irá representar um investimento global de 85 milhões de euros.
Recorde-se que a proposta de Orçamento do Estado para 2020, aprovada pelo Parlamento na generalidade, prevê o investimento de 22 milhões de euros no SMM no próximo ano, valor que representa 26% do total do projeto.
O projeto para um sistema de metro que ligasse as populações de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, no antigo ramal ferroviário da Lousã, tem já cerca de 25 anos. Depois de muitos avanços e recuos dos diferentes Governos, o anterior Executivo decidiu avançar finalmente com o projeto, que deixou de ser ferroviário, e passou a contemplar a instalação de um sistema de transporte em sítio próprio, em BRT, com veículos de tração elétrica.
Recorde-se que em abril de 2016, a Transportes em Revista organizou em Coimbra uma sessão-debate sob o tema “Metro do Mondego Alternativa Busway”, onde se discutiu a possibilidade de implementar um sistema de Busway no ramal da Lousã.

Fonte e Foto: Pedro Pereira / Transportes em Revista

Rafael Seiça: O tímido jovem mirense que tira fotos como poucos e ganhou um prémio nacional!

Conheça um pouco da incrível história de uma fotografia que promete ter mudado (para melhor) a vida de Rafael Seiça, um jovem bombeiro mirense... que adora ter uma máquina fotográfica nas mãos!
A imagem acima, vencedora de um Concurso Nacional do INEM retrata, de uma forma que podemos considerar como magistral, o árduo trabalho desenvolvido pelos bombeiros pelo país fora, faça sol, faça chuva, seja de dia ou de noite. Ela, com outras quatro do mesmo artista fizeram parte de um enorme painel de fotografias que estiveram a concorrer, sempre com a intenção de retratar a humanidade que existe por detrás de cada serviço efetuado... muitos, muitos deles, em ambientes hostis e, com finais não muito felizes...
Jornal Mira Online quis saber de Rafael Seiça, o que representa para o próprio, ser bombeiro e o porquê de ter concorrido. Tímido quanto baste, ele assume com um meio sorriso que a "ideia única que me moveu foi a de mostrar um pouco das inúmeras ações dos Bombeiros e o enorme amor com que as realizamos". 
Quando ficou a saber do Concurso e, por ser um apaixonado pela arte fotográfica, decidiu procurar imagens que pudesse enviar. Encontrou algumas, decidiu enviar 5 (o limite máximo por cada candidato) e, de repente, viu que uma daquelas 5 fotografias começou a destacar-se na opinião das pessoas que iam votando nas suas preferidas, por todo o país.
Como resultado final, a imagem de uma noite chuvosa, tirada em pleno espaço dos Hospitais da Universidade de Coimbra, acabou por ser a grande vencedora do Concurso com, nada mais nada menos, que 3.255 Likes... um número que, até estarem fechadas as votações, deixo-o "muito, muito nervoso... pois, os minutos iam passando naquele dia 6 de Janeiro e eu, em plena aula, ia acompanhando as possíveis alterações de última hora!".
Acontece, porém, que nada se alterou e aquela foto, que surgiu de "um momento molhado de inspiração" acabou por ser a grande vencedora do Concurso dando, assim, uma enorme visibilidade ao trabalho que esse jovem de 19 anos desenvolve no dia a dia.
Assumindo-se como "um amante do trabalho que realizo há 4 anos, como bombeiro", Rafael Seiça não descarta - de modo algum - também "seguir pelos caminhos da fotografia" pois, se já atraíam a sua atenção anteriormente, agora fazem ainda mais parte dos seus objetivos referentes ao futuro.

Um agradecimento especial

Rafael não quis finalizar a conversa com o repórter, sem fazer um agradecimento que considera "mais que justo!"Para ele, é imperioso destacar em todo este processo, "a enorme ajuda, o apoio incondicional de todos os meus colegas de quartel, que nunca, mas mesmo nunca, deixaram de me incentivar a escolher e enviar as fotos para o Concurso e, depois, de procurar apoios no sentido da minha foto ser premiada. Sem eles, eu tenho a certeza disso, nada teria sequer começado, quanto mais, acabado da forma como acabou!"
Agora, Rafael Seiça sabe bem que os olhares vão estar (ainda) mais atentos à objetiva da sua máquina. Ele sabe que as comparações e cobranças por melhores trabalhos, são inevitáveis. Mas, no fundo, é isso o que ele quer: que as cobranças e comparações ajudem-no a crescer ainda mais na arte que abraçou. Ele sabe que só assim, se constroem os grandes: com metas, objetivos e sonhos por realizar!
FONTE: Francisco Ferra / Jornal Mira Online

Região Demarcada da Bairrada celebra 40.º aniversário com presença da Ministra da Agricultura

"A região da Bairrada é de longa data conhecida como produtora de vinhos de qualidade”. É esta a frase que se pode ler no primeiro parágrafo da Portaria n.º 709-A/79A, que a 28 de Dezembro de 1979 cria a Região Demarcada da Bairrada. Celebram-se assim 40 anos de uma efeméride que a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) decidiu assinalar ontem, dia 14 de Janeiro. A data não foi escolhida ao acaso: para além de assim poder contar com a presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, aconteceu precisamente 4 meses depois da apresentação de uma nova identificação visual, materializada numa marca colectiva e identitária da região.
Pedro Soares, Presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada (criada em 1986), resumiu de forma breve o percurso destes últimos anos, muitas vezes atribulado, mas acima de tudo singular e genuíno, prestando homenagem a todos os que têm vindo a defender e valorizar o território, as uvas e os vinhos produzidos na Bairrada. Mais do que focar-se no passado e adivinhar o futuro, apelou à importância de nos concentrarmos no presente, através de acções assentes na pluralidade – “Valorizar de forma conjunta, porque juntos somos mesmo mais fortes!” – e no conhecimento – “Temos que fazer melhor com base no conhecimento. Temos que errar menos. Para uma Região Demarcada, a (co)criação de valor é fundamental.”. Acredita que o papel das Comissões Vitivinícolas não se deve resumir à mera certificação de produtos ou à produção. “Temos que estar atentos a todo o ecossistema vitivinícola, desde a produção de uvas, às preocupações ambientais; da gestão equilibrada dos recursos, ao enoturismo; ou à sustentabilidade, não esquecendo a inovação.”, acrescenta.
A Ministra da Agricultura esteve na região, tendo começado a sua jornada no Museu do Vinho Bairrada, que visitou e onde promoveu uma reunião de trabalho com representantes de diferentes instituições ligadas à região e ao vinho. Seguiu-se o almoço comemorativo dos 40 Anos da Região Demarcada, no Curia Palace Hotel, e uma visita às Caves São João.
Maria do Céu Albuquerque mostrou-se muito satisfeita com esta visita, até porque “mais do que preocupações, ouvi projectos; e projectos muito interessantes, nomeadamente aquele que passa pela criação do Centro de Investigação do Espumante, com o objectivo de trabalhar a produção, mas também criar melhores condições para aumentar o seu consumo interno e colocá-lo de forma mais competitiva no mercado externo. Este projecto vem completamente ao encontro da estratégia do Governo e que passa pela criação, a nível nacional, de um conjunto de centros de investigação e de estações experimentais, revitalizando equipamentos existentes, envolvendo o Ministério da Agricultura em parceria com os actores do território, como as Câmaras Municipais, as Comunidades Intermunicipais, mas também instituições de ciência e tecnologia. É uma forma de criarmos condições para promover a agricultura, os seus produtos e aumentar a sua quota na economia nacional. Em breve vamos apresentar a nossa agenda para a inovação, onde esta vertente vai estar disponível e entrar em discussão pública.”.

Bairrada, um retrato de há 40 anos atrás

De acordo com os dados disponíveis inerentes à época, o total de hectares de vinha correspondia a 12.000 hectares e a produção vínica provinha das adegas cooperativas – de Águeda, Cantanhede, Mealhada, Mogofores, Souselas e Vilarinho do Bairro. Grande parte da actividade económica era garantida pelas caves vitivinícolas e a maioria do produto comercializado era feito a partir de lotes de vinho adquiridos a baixo custo a produtores de outras regiões do país. Depois de engarrafado, era vendido, sobretudo, para o mercado externo, nomeadamente para as ex-colónias portuguesas, particularmente, o Brasil. A proximidade dos portos da Figueira da Foz, de Aveiro e de Leixões era decisiva para o negócio. O número de produtores engarrafadores era muito residual.

A Bairrada no presente

Atualmente, a Região Demarcada da Bairrada, que se situa entre os rios Vouga (a Norte) e Mondego (a Sul) e as Serras do Buçaco (a Oeste) e do Caramulo (a Este), é constituída por oito concelhos – Águeda, Anadia, Aveiro, Cantanhede, Coimbra, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos – e contabiliza cerca de 2.400 produtores de vinhos, que exploram quase mais de 6.000 hectares de vinha. “Perdemos muita área de vinha, que estamos a começar a recuperar, assim como uma imagem positiva da região.”, esclarece Pedro Soares. Há cerca de 110 produtores inscritos na Comissão Vitivinícola da Bairrada, dos quais 84 colocam no mercado vinho com o selo de Denominação de Origem (DO) Bairrada.
A região produz mais de 50% do espumante nacional, sendo o mercado nacional o seu maior consumidor, seguido do Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. Os números de 2019 são positivos, apontando para um crescimento em certificação, preço médio do vinho espumante transaccionado e preço das uvas.
Em 2019, a Bairrada produziu mais de 21 milhões de litros de vinhos, espumantes e tranquilos. Houve uma quebra de 15% na produção de brancos e de 5% de tintos, mas “foi compensada pela qualidade”, afimra Pedro Soares

Quatro décadas de Região Demarcada

Sobre a defesa do território e da marca Bairrada, ambas são de extrema importância para a CVB. “O sector do vinho é o único que suporta, verdadeiramente, a promoção contínua da marca Bairrada”, justifica Pedro Soares. “Nos últimos dez anos, a consciência da importância de estarmos unidos em torno de uma marca colectiva tem sido muito maior por parte de todos e o facto de empresas, como as tradicionais caves, que apenas engarrafavam, passarem a ter vinhas e/ou controlo sobre as uvas, fez com que também tenham de apostar de forma evidente na marca da região.”
A qualidade e a diferenciação são as principais características da região. A influência Atlântica, o tipo de solos, as castas e as pessoas são apontados como factores diferenciadores da Bairrada. “Somos os líderes em termos de produção de espumante nacional e queremos ser também a região que pode alavancar o espumante como um produto de interesse colectivo e não como um subproduto”, acrescenta Pedro Soares.
Contudo, o negócio traduzido em baixo preço e em volume, a confusão entre o vinho não certificado e os produtos com Denominação de Origem, bem como a utilização da marca Bairrada na comunicação e produtos quando as uvas não são provenientes da região e/ou os produtos não são submetidos ao processo de certificação são tidas, durante estas quatro décadas, como as maiores dificuldades face ao trabalho realizado pela CVB. “Sempre que alguém faz passar um produto não certificado, como sendo Bairrada, está a prejudicar de forma evidente aqueles que trabalham para a promoção da marca coletiva e que cumprem as regras”, explica Pedro Soares.

O futuro do espumante bairradino

A produção de espumantes na Bairrada regista uma quota de mercado de mais de 50%. O incremento deste produto também está associado ao projeto Baga Bairrada, fundado em 2015, com o objectivo de valorizar, demarcar e autenticar a (tinta) Baga, a casta-emblemática da região e, ao mesmo tempo, evidenciar a diferenciação dos espumantes Bairrada, no sentido de assegurar o crescimento dos chamados ‘Blanc de Noirs’.
A escassa informação sobre a produção de espumante é uma realidade actual. Por essa razão, a CVB aposta na criação urgente de um centro/plataforma baseado na aquisição de conhecimento sobre o espumante. A finalidade é fomentar a aprendizagem e definir conceitos inerentes a este tipo de vinho produzido, quer na região bairradina, quer a nível nacional.

14º Concurso Nacional de Leitura nos Paços do Concelho de Évora


A fase municipal do 14º Concurso Nacional de Leitura realiza-se dia 22 de Janeiro de 2020, a partir das 14h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Évora.

O objetivo central do Concurso Nacional de Leitura de 2019/2020 é estimular o gosto e o prazer da leitura para melhorar o domínio da língua portuguesa, a compreensão leitora e os hábitos de leitura.

Este concurso dirige-se aos alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e aos alunos do Ensino Secundário do concelho de Évora que foram apurados na fase de escola.

A fase municipal, em que participam 20 alunos, visa apurar os 9 melhores (3 de cada nível de ensino) para representar o concelho na fase intermunicipal em Portel, no dia 23 de Abril de 2020.

Na referida fase, as provas incidirão sobre as seguintes obras, divulgadas a todos os concorrentes: 2º Ciclo - Rosa, minha irmã Rosa, de Alice Vieira; 3º Ciclo - O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen: e Ensino Secundário - A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, de José Eduardo Agualusa.

A prova oral, a realizar no dia 22 de Janeiro, é aberta à comunidade educativa.

2. A mesma abrange uma Prova de conhecimento das obras; uma Prova de argumentação e uma Prova de leitura expressiva, de acordo com o ano de escolaridade.

Apresentado Programa de Empreendedorismo nas Escolas para o ensino secundário em Ansião


Decorreu, no passado dia 14 de janeiro, a apresentação do Programa de Empreendedorismo nas Escolas promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria direcionado para o ensino secundário. 

Nesta sessão estiveram presentes os responsáveis pela Educação no Município, incluindo o Vereador da Educação, Paulo Fernandes, e os professores acompanhantes do projeto no Agrupamento de Escolas de Ansião e na Escola Tecnológica e Profissional de Sicó. 

Depois de, no último ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Ansião ter saído vencedor, com o projeto CasBat, o Município de Ansião arrancou já, no corrente ano letivo, com a implementação do projeto na educação pré-escolar e no 1.º ciclo. 

Este Programa contempla um conjunto de atividades para os alunos, nomeadamente sessões escolares em sala de aula com dinâmicas de motivação e criatividade, mostras municipais de empreendedorismo, um bootcamp intermunicipal e concursos de ideias. Aos professores envolvidos serão disponibilizados ações de formação acreditadas e um roteiro intermunicipal de empreendedorismo. 

A autarquia congratula-se com a possibilidade de oferecer às crianças e aos jovens do concelho ferramentas que visam dotá-los de competências essenciais à sua formação integral e à construção de um espírito empreendedor que venha a ter um impacto significativo no território, agradecendo o envolvimento de educadores e professores neste projeto.

Cuidado com o paracetamol: tomamos de mais, demasiadas vezes, e os efeitos na saúde são piores do que pensávamos


Poderá o paracetamol fazer-nos mais mal do que bem? Novos efeitos secundários revelados preocupam a comunidade médica internacional e em França, por exemplo, passa a haver restrições à sua venda


VISÃO Saúde 15.01.2020 às 15h03

É o medicamento mais vendido em Portugal e, ao longo dos anos, consolidou-se a ideia de que seria quase inócuo. Afinal, até as grávidas e os bebés podiam tomar. Mas, como já ensinava Hipócrates, a dose faz o veneno – e a dose “aceitável” de paracetamol pode ser, afinal, muito mais baixa do que a fixada anteriormente.

Além disso, a toma frequente ou prolongada deste medicamento tem revelado efeitos secundários preocupantes e a inclusão do paracetamol em várias fórmulas, como os antigripais, só tem dificultado o controlo dos utentes (em Portugal, está presente em cerca de 140 medicamentos).

Contudo, o uso continuado de paracetamol foi associado a mais de metade dos problemas renais dos norte-americanos e a toma de apenas o dobro do limite diário permitido pode causar danos irreparáveis no fígado e a morte. A intoxicação por paracetamol, intencional ou acidental, é a causa mais comum de falência hepática aguda nos países desenvolvidos.

Em França, onde o debate sobre a perigosidade destes medicamentos dominou a atualidade há dois anos, quando Naomi Musenga, uma mulher residente em Estrasburgo, morreu depois de 3 dias a automedicar-se com paracetamol, as embalagens passaram a incluir o aviso “Perigo – Morte” e, a 15 de janeiro deste ano, deixaram de ser vendidas livremente. O paracetamol, tal como o ibuprofeno, continua a poder ser comprado sem receita médica mas apenas nas farmácias e só pode ser adquirido depois de aconselhamento com o farmacêutico.

Nos EUA, a Food and Drug Administration (FDA) baixou entretanto a dose de uma toma única de paracetamol dos 1000 mg para os 650 mg, impondo como limite diário 3250 mg (em vez dos 4000 mg anteriores). Na Europa, medidas no mesmo sentido deverão ser aprovadas em breve.

Além dos efeitos secundários e consequências físicas que a toma continuada ou excessiva deste medicamento provocam, em outubro de 2019, um estudo publicado no JAMA Psychiatry confirmou investigações anteriores que associavam o consumo de paracetamol (ou acetaminofeno) durante a gravidez com um risco aumentado de transtorno do déficit de atenção (TDAH) e hiperatividade, bem como transtornos do espectro do autismo (TEA).

Foram estudadas cerca de mil mães e crianças entre 1998 e 2018, através de biomarcadores de paracetamol no sangue do cordão umbilical. Os resultados indicam que um terço das crianças teve um desenvolvimento intelectual e cognitivo normal, mas um em cada quatro desenvolveu TDAH, cerca de um em cada sete teve TEA e um em cada 25 apresentava ambos os transtornos. Três em cada dez tiveram outras deficiências de desenvolvimento atribuídas ao uso de paracetamol pelas suas mães. Segundo os autores do estudo, mais de 65% das mulheres nos Estados Unidos e 50% na Europa consomem paracetamol durante a gravidez.

E poderá também o paracetamol ser um “analgésico social”? Vários estudos têm comprovado a diminuição da alegria, da empatia e da compaixão durante o tempo de efeito do medicamento. O investigador da Universidade do Ohio Dominic Mischkowski tem dedicado os últimos anos a estudar as consequências psíquicas da toma de paracetamol e em abril de 2019 publicou um trabalho na revista Frontiers in Psychologie onde se comprova essa relação de forma bastante clara.

Num tom bem humorado, Mischkowski refere que não há motivo para deixar de tomar o medicamento em caso de dor ou febre, mas aconselha a que se evitem “conversas difíceis” com um parceiro amoroso ou colega de trabalho (“não vai correr bem, de certeza”).


Enviado por José Rui Marmelo Rabaça


in https://visao.sapo.pt/visaosaude/2020-01-15-cuidado-com-o-paracetamol-tomamos-de-mais-demasiadas-vezes-e-os-efeitos-na-saude-sao-piores-do-que-pensavamos/

Filipe Nyusi deveria começar o 2º mandato cumprindo o que prometeu em 2015

@Verdade
Filipe Jacinto Nyusi toma posse nesta quarta-feira (15) para mais cinco anos como o Presidente da República. Mas antes das boas intenções que deverá renovar e com novas promessas que agora é que Moçambique tem tudo para dar certo o agora todo poderoso presidente do partido Frelimo, Chefe de Estado, Mais Alto Magistrado, Comandante em Chefe... deveria começar por cumprir o que prometeu em 2015 quando herdou um país em crescimento económico: reduzir para 57 o número de crianças por turma, aumentar para 60 o número de distritos com hospitais, fazer as fontes de água segura chegarem a 75 por cento dos cidadãos, incrementar até 50 por cento o saneamento adequado, construir 35 mil habitações, vias de acesso transitáveis em todas as épocas do ano... ou assegurar que “a alimentação condigna não deve constituir um privilégio”.

“Assumo a chefia do Estado e do Governo herdando um País em franco crescimento sócio-económico resultante dos esforços dos Governos e Administrações anteriores”, começou por assinalar Nyusi há exactamente cinco anos. Um ano depois Moçambique mergulhou na pior crise desde que abandonou o socialismo.

Com a descoberta das dívidas inconstitucionais e ilegais a dívida púbica externa tornou-se insustentável, a dívida pública interna começou a aumentar, as taxas de juro dispararam, o metical depreciou-se mais de 100 por cento e o país entrou em recessão não havendo até hoje políticas concretas para que a “Pérola do Índico” volte a crescer de forma sustentável, apenas a expectativa que o gás natural turbine o Produto Interno Bruto.

Filipe Nyusi prometeu: “Continuaremos a expandir a rede escolar, para reduzir a distância casa-escola e assegurar o apetrechamento em carteiras, bibliotecas e laboratórios e melhoria das condições de vida e de trabalho do professor”. Os salários dos professores continuam magros e nem sequer indexados à quantidade de alunos que não pára de aumentar.

A promessa passava por reduzir os 62 alunos por turma para 57, este ano o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano já assumiu que o rácio será de 65 estudantes no ensino primário se forem contratados todos os professores que pediu.

“Prosseguiremos com a construção de mais unidades sanitárias dotadas de meios técnicos adequados de diagnóstico e tratamento” declarou Nyusi no mesmo local onde vai tomar posse para o 2º mandato colocando a meta em aumentar de 44 para 60 os distritos com hospitais.

Entre 2015 e 2018 apenas duas unidade sanitárias foram edificadas e a falta de medicamentos é um drama diário particularmente fora dos grandes centros urbanos onde reside grande parte dos moçambicanos.

Aumentar para 75 por cento os cidadãos com fonte de água segura foi outra das metas estabelecidas pelo 4º Presidente de Moçambique, no entanto decorridos cinco anos a cobertura deteriorou-se de 52 por cento para apenas 48,7 por cento. Apenas 4,7 por cento dos 28 milhões de moçambicanos tem água canalizada dentro de casa!

A promessa de incrementar até 50 por cento o saneamento adequado ficou por apenas 25 por cento da população com um retrete ligada à fossa séptica ou uma latrina melhorada.

Nyusi poderia ter um acesso de humildade e reconhecer que o povo moçambicano não foi o seu patrão!

“Implementaremos estratégias para que cada família tanto nas zonas urbanas e como rurais consiga melhorar as suas condições de habitação”, prometeu Filipe Nyusi tendo em 2015 colocado a fasquia em 35 mil habitações. O seu Governo não conseguiu construir uma única casa para povo.

No início da campanha eleitoral para a sua reeleição recorreu ao apoio chinês para concluir alguns milhares de apartamentos em Maputo que o Fundo de Fomento à Habitação foi incapaz de edificar.

Nyusi compromenteu-se: “Não descansarei enquanto não tiver um país sulcado de vias de acesso transitáveis que assegurem, em todas as épocas do ano, a circulação de pessoas e bens em todo o território nacional”. Este foi dos quinquénios em que se construíram menos quilómetros de estradas nas últimas décadas, aliás a época chuvosa 2019-2020 ainda nem sequer está no seu pico e já dezenas de distritos estão isolados por via rodoviária.

As pontes que todos os anos ficam danificadas não tem sido repostas e nem mesmos as pontes metálicas móveis que o Governo comprou conseguem ser usadas para garantir a movimentação de pessoas e bens particularmente no Centro e Norte de Moçambique.

“Apostaremos na industrialização da nossa agricultura. Moçambique, tem todas as condições para ser uma potência agrícola na região. Intensificaremos a produção de alimentos e o seu acesso pelo cidadão de modo a garantir a segurança alimentar e nutricional. A alimentação condigna não deve constituir um privilégio. Ela é um direito humano básico que assiste a todos os moçambicanos”, proclamou Filipe Nyusi a 15 de Janeiro de 2015.

A verdade é que os números do comércio mostram que o nosso país continua a importar comida, mesmo a básica como milho ou arroz, e que produtos produzidos localmente, como o açúcar, custam mais caro aos moçambicanos do que se fossem importados. A alimentação condigna tornou-se um luxo para a maioria dos moçambicanos que com a crise viram o seu poder de compra reduzir em cerca de 40 por cento, enquanto isso a desnutrição crónica reduziu apenas 1 por cento, no entanto o número de desnutridos aumentou em função do crescimento demográfico, e pela primeira vez em anos, Moçambique voltou a registar casos de pelagra, uma doença ligada à falta de alimentar adequada.

São mais muitas centenas as promessas feitas no Programa Quinquenal 2015 – 2019 que não foram cumpridas e que resultaram em cada vez maiores sacrifícios, dramas e até mesmo luto para os moçambicanos e colocaram o país que estava em ascensão aos olhos do mundo num dos piores para viver, como aliás ilustra o Índice de Desenvolvimento Humano.

Quiçá Filipe Nyusi tenha um acesso de humildade e reconheça que durante os cinco primeiros anos da sua governação o povo moçambicano não foi o seu patrão!

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Ensino secundário vai continuar com mais de cem alunos por turma em Moçambique

Foto de Adérito Caldeira
Embora o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano pretenda contratar para o Ano Lectivo de 2020 pelo menos 1.299 novos professores as salas do ensino secundário continuarão lotadas havendo turmas com mais de cem estudantes nas províncias da Zambézia e Nampula. “A nossa expectiva é que as turmas sejam de 50 alunos, mas isto é impossível em determinadas regiões” explicou ao @Verdade o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação.

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) anunciou na semana passada que mesmo sem o Orçamento de Estado estar aprovado espera contratar este ano 1.299 novos professores para o ensino secundário, quase dez vezes mais do que em 2019.

Paralelamente 40 novas escolas secundárias entraram em funcionamento elevando para 667 as infra-estruturas que em todo o país vão acolher 1.326.713 alunos.

Questionado pelo @Verdade o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, esclareceu no passado dia 8, em conferencia de imprensa, a expectiva “é que as turmas sejam de 50 alunos, mas isto é impossível em determinadas regiões, chamo atenção para as províncias de Nampula e de Quelimane, porque têm um desafio de superpopulação”.

O @Verdade apurou que nestas províncias as turmas do ensino secundário albergam entre 120 a 170 alunos e só não são mais porque o MINEDH limita as matrículas.


Ismael Nheze afirmou que “o ensino à distância é a nossa tábua de salvação, porque os números crescimentos da rede escolar são enormes, nós em 2023 vamos ter mais de um milhão de alunos a entrarem para a 7ª classe e não vamos capacidade de infra-estruturas nem humana de colocar tantos alunos. A única saída que nós temos é trazer a realidade do ensino à distância para que não haja crianças que fiquem sem estudar”.

No entanto as Estatísticas da Educação mostram fraca afluência ao “Programa de Ensino Secundário à Distância” que em 2019 teve matriculados apenas 30.603 alunos em todo o país, uma redução comparativamente aos 31.968 estudantes de 2017.

O director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação esclareceu também que a revisão curricular do ensino secundário só deverá iniciar em 2023 “e vai ser ainda discutido se vamos introduzir nos dois ciclos em simultâneo, para ser mais rápido”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Substituição de Árvores no Parque de Estacionamento junto à EPRAL


A Câmara Municipal de Évora informa a população e em particular os utilizadores habituais do parque de estacionamento junto à EPRAL, que no próximo dia 20 de janeiro vai proceder à substituição de 11 árvores neste espaço.

A razão imediata para o abate das árvores existentes, da espécie Acer Negundo, prende-se sobretudo com questões de segurança, uma vez que todos os exemplares se encontram bastante debilitados devido à invasão de fungos que originaram um processo de putrefação nos troncos e consequente risco de queda. A replantação terá lugar de imediato, aproveitando a estação adequada. Irão ser utilizadas árvores da espécie Celcis Australis (Lódãos) por oferecerem melhor capacidade de adaptação ao meio envolvente e garantirem menor risco de problemas fitossanitários.

A substituição destas 11 árvores no parque de estacionamento da EPRAL enquadra-se num dos objetivos prioritários do Município: tornar o ambiente urbano da cidade mais limpo, saudável e visualmente mais atrativo. A concretização deste objetivo passa em grande medida pela revitalização dos pontos verdes, de que é também exemplo a substituição de árvores na Estrada de Viana, variantes da cidade, etc., e principalmente a reflorestação do Alto de S. Bento.

Aos utentes e à população em geral, a Câmara Municipal apela à compreensão por eventuais transtornos que esta operação possa vir a causar.

Este fim de semana, Tim Baker e Carminho pisam o palco do CTE


Música e teatro para bebés a não perder este fim de semana no Cine-Teatro de Estarreja.

O vocalista da banda canadiana “Hey Roseta!” chega a Estarreja com o seu primeiro álbum a solo “Forever Overhead” na bagagem. Marcado para a próxima sexta-feira, dia 17, às 22h00, o concerto de Tim Baker pretende unir as pessoas com as músicas e verdadeiras que criou.

Após 12 anos em digressão com a banda pop rock canadiana, o fim do grupo revelou-se um novo começo para o músico. Avançou com a sua carreira a solo por perceber que o seu trabalho ajudou os fãs em momentos difíceis. “Adoro saber que a música que faço faz diferença na vida das pessoas. Isso parece extravagante, mas é verdade”, refere.

O músico deu início a este novo capítulo do seu percurso com a edição do seu belíssimo álbum em nome próprio, em abril de 2019, que fala das grandes mudanças na sua vida como o fim da banda e a mudança da sua terra natal St. John's, na ilha de Terra Nova, para Toronto.

No alinhamento do espetáculo constam os 11 temas do seu mais recente trabalho, numa mistura de baladas de piano com faixas folk/rock efervescente. No café-concerto, Tim partilha o palco com Nico Paulo, uma cantautora de origem portuguesa.

Vamos recebê-lo de forma extraordinária, tal como a crítica musical e os seus fãs, porque para ele “o amor pela música e a capacidade de me ligar às pessoas é o que me mantém vivo.”

O primeiro espetáculo do ciclo de Concertos Íntimos 2020 com Carminho

A abrir o ciclo de Concertos Íntimos 2020, a grande voz do fado e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional, Carminho apresenta no grande palco do CTE o seu quinto álbum da sua carreira e o mais pessoal de sempre intitulado “Maria”. Um novo disco de originais verdadeiramente emocionante. Um diálogo constante, sempre sintonizado no respeito por tudo aquilo que Carminho aprendeu diretamente das suas raízes do fado, respeitando a verdade das palavras e da linguagem tradicional, mas ao mesmo tempo com um olhar livre e contemporâneo sobre o mundo que a inspira, reinterpretando muito do que aprendeu com o fado desde pequena. Nos 12 temas que o compõem, o público irá emocionar-se com canções como “Estrela”, “A Mulher Vento”, “A Tecedeira”, “Desengano”, “Poeta” e “As Rosas”. Para assistir este sábado, dia 18, às 21h30.

Bebés são desafiados a embarcar numa viagem pelas quatro estações

A peça de teatro “O Comboio das Estações” convida todos os bebés, até aos 48 meses, a aventurarem-se numa viagem com passagem obrigatória nas quatro estações do ano. A curiosidade inicial transforma-se numa bela aventura que reserva quadros para preencher com formas e cores, cheiros para descobrir e um leque de sensações entre as visitas do sol e da chuva. A não perder em família este domingo, dia 19, às 11h00.


Daniela Couto

Torres Vedras | CELEBRAM PRIMEIRA DÉCADA DE ATIVIDADE COM CONCERTO “EM CASA”

X… Assim se chama o concerto de celebração dos 10 anos de existência do grupo musical torriense Albaluna, o qual acontecerá no próximo dia 24 de janeiro, pelas 21h30, no Teatro-Cine de Torres Vedras.

De referir que os Albaluna “são um daqueles raros projetos musicais impossíveis de categorizar com um género. Uma banda do mundo mais do que uma banda de ”música do mundo”, em Albaluna encontramos uma mistura de influências de várias culturas mediterrânicas numa fusão contemporânea, onde, apesar de tudo, se nota a origem na música tradicional.

A inusitada paleta sonora deste projeto e a sua explosiva energia em palco, combinada com uma delicada sensibilidade poética, tem agradado a públicos pelo mundo fora. O seu quarto álbum – Amor Ira & Desgosto –, editado em outubro de 2019, está a ser apresentado em palcos por todo o país e numa digressão que passou já por Macau, Espanha, França, Alemanha, Montenegro e Marrocos”.

Para X os Albaluna prometem Y, ou seja, o equivalente a um espetáculo inesquecível, uma viagem que atravessará uma década de carreira. Neste espetáculo, a jogar "em casa", os Albaluna trarão o mundo inteiro ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras.

O preço dos bilhetes para se assistir a X é de cinco euros.

Ficha Técnica

Saz Baglama, Sanfona, Voz: Ruben Monteiro
Bendir, Daf, Dahola, Djembé, Davul, Tablas, Tombak: Dinis Coelho
Tin Whistle, Ney, Gaita-de-fole Trasmontana, Gaita-de-Fole Galega, Zurna: Carla Costa
Violino, Kemençe, Voz: Raquel Monteiro
Crédito fotográfico: Heiners Art

Bombeiros ainda estão à espera de apoio prometido pelo Governo para a educação dos filhos

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SAPO24
O Governo ainda não pagou o apoio financeiro para a educação dos filhos até aos seis anos dos bombeiros voluntários, que tinha sido promulgado em maio do ano passado.
A notícia é avançada pelo jornal Público desta quarta-feira. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, afirma que o Governo “ainda não disponibilizou um cêntimo”.
“Mais uma vez o Governo promete, decreta e, depois, nada faz para cumprir o que acordou”, disse Marta Soares.
O presidente da LBP destaca que a verba beneficiaria um universo de cerca de cinco mil bombeiros com filhos menores de seis anos e representaria uma despesa para o Estado de cerca de 2,5 milhões de euros por ano.
“Temos feito várias reclamações, nomeadamente junto do ministro da Administração Interna, que diz que quer avançar, que quer pagar, mas depois nada faz para pagar. Em breve vamos ter mais uma reunião de um grupo de trabalho, mas a verdade é que o ano letivo já começou e os bombeiros voluntários ainda não receberam nada do que têm direito”, sublinhou.
Jaime Marta Soares disse ainda ao Público esperar que a nova secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, “tenha poder político para que os subsídios aos bombeiros voluntários comecem a ser pagos”.
Este decreto-lei atribui novos benefícios sociais e incentivos aos bombeiros voluntários, como apoios nas despesas com creches e infantários e bonificações de tempo de serviço para efeitos de reforma.
O artigo 6.º estabelece que os “bombeiros voluntários dos quadros de comando e ativo têm direito ao reembolso de 50% das despesas suportadas com berçários, creches e estabelecimentos da educação pré-escolar, da rede pública, da rede do setor social e solidário com acordo de cooperação com o Estado e da rede privada relativas a descendentes de primeiro grau”.
O Governo justificou na altura a revisão dos benefícios sociais atribuídos aos bombeiros devido “ao espírito de voluntariado, sacrifício, generosidade e abnegação que os bombeiros voluntários demonstram”, além da disponibilidade para o desempenho de uma missão pública.
As medidas consagradas no diploma reconhecem e valorizam as associações e os corpos de bombeiros voluntários, enquanto verdadeiros pilares do sistema de proteção e socorro em Portugal, e relevam “especialmente o reforço dos incentivos ao voluntariado, apoiando, promovendo e dignificando o voluntariado e a função social do bombeiro”.
Ainda no que diz respeito a pagamentos, o Jornal de Notícias avança na sua edição de hoje que as três dezenas de bombeiros profissionais e voluntários portugueses que viajaram para Moçambique em Março do ano passado para ajudar as vítimas do ciclone Idai ainda não foram pagos.
De acordo com o jornal, estarão em causa cerca de 35 mil euros em dívida, correspondentes à participação dos operacionais nas operações de resgate e apoio à população da região da Beira afetada pelo Idai.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) esclareceu ao jornal que “não estão em causa remunerações, mas sim abonos devidos a título de ajudas de custo por deslocação ao estrangeiro”.
A ANEPC justificou o atraso com o facto de os operacionais não terem “vínculo permanente de emprego público”, salientando estar a “desenvolver todos os esforços com vista à autorização de pagamento”.
Lusa

ECONOMIA | Dormidas em alojamentos turísticos sobem 7,2% em novembro impulsionadas por residentes

Dormidas em alojamentos turísticos sobem 7,2% em novembro

As dormidas em alojamento turístico aumentaram 7,2% em novembro, para 4,1 milhões, com o setor a receber 1,8 milhões de hóspedes, mais 12,5% face a outubro, divulgou hoje o INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), as dormidas de residentes cresceram 14,1% (-0,8% em outubro) e as de não residentes aumentaram 4,2% (2,6% no mês anterior).
Entre janeiro e novembro de 2019, as unidades hoteleiras portuguesas receberam 25,4 milhões de hóspedes, mais 7,1% do que no ano anterior, totalizando 66,3 milhões de dormidas.
ndc