terça-feira, 12 de maio de 2020

Castelo de Paiva | Objectivo é proteger habitações localizadas na encosta da serra

CÂMARA MUNICIPAL ARRANCA COM EMPREITADA PARA A ESTABILIZAÇÃO DOS PENEDOS DE S. DOMINGOS
Depois da abertura de concurso público para a Empreitada de Estabilização dos Penedos do Monte de S. Domingos, uma intervenção de engenharia para travar ou impedir derrocadas ou deslocamentos dos enormes penedos localizados na encosta do Monte de São Domingos, na Raiva, uma obra reivindicada há imenso tempo, dada a natural preocupação sempre manifestada pela comunidade que habita naquela zona do concelho, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva assinou esta semana o auto de consignação para o inicio dos trabalhos, uma empreitada entregue à empresa Castro Paiva Construções Ldª, com um custo aproximado de 445, 248 euros.

Recorde-se que, no períodos de 2000 a 2003, o Monte de São Domingos, localizado no território da União de Freguesia da Raiva, Pedorido e Paraíso, foi afectado por vários incêndios que destruíram a vegetação e alteraram de forma significativa a evolução dos blocos rochosos das suas encostas, o que conduziu à queda de blocos rochosos ao longo das vertentes até às proximidades das habitações que se encontram junto à Estrada Municipal 1123, constituindo um perigo para quem ali mora.
Por outro lado, foi em 2006, que o Governo, através do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, assumiu que o estudo de estabilidade dos Penedos de S. Domingos da Serra, seria financiado pelo PO Norte, a 75% e a autarquia paivense assumiria a componente nacional do investimento, no âmbito de uma candidatura à medida 3.16- ambiente do Programa ON – Operação Norte, mas só recentemente foi possível lançar o concurso, tendo em conta o risco iminente, por força do grande incêndio de Outubro de 2017, que resultou que muitos mais afloramentos rochosos ficassem expostos e em risco de queda.

A obra, agora anunciada pela Câmara Municipal de Castelo de Paiva, está orçada em 445,248 euros e terá um financiamento de 75% dos Fundos Comunitários (POSEUR) em cerca de 333, 936 euros, e 25% pelo Município Paivense, num valor de 111, 312 euros., sendo o prazo de execução da obra de 365 dias.

O edil paivense Gonçalo Rocha evidenciou a importância e oportunidade da obra, uma empreitada possível que mereceu um especial agradecimento ex Secretário de Estado da Protecção Civil, Artur Neves, pela forma decisiva como ajudou a encontrar o apoio financeiro no Portugal 2020, deixando também um reconhecimento particular à equipa municipal, à Junta de Freguesia da União de Freguesias Raiva Pedorido e Paraíso e aos colaboradores municipais.

Carlos Oliveira 

Valentina foi espancada pelo pai até às morte e viveu horas em agonia. Irmãos viram a irmã morrer

A autópsia terá confirmado o que se temia, a PJ afirmou não ter dúvidas de que houve crime de homicídio, e de ocultação de cadáver e outros.

Os resultados preliminares de Medicina Legal confirmaram que a menina viveu em agonia pelo menos durante 13 horas.

O pai da criança revelou que espancou a filha na casa de banho, por esta se manter em silêncio quando questionado sobre se era vítima de abusos sexuais por parte de um amigo da mãe.

Os irmãos terão ouvido barulhos, e pouco depois viram a menina deitada no sofá, onde ficou o dia todo. O pai disse-lhes que a meia irmã deles estaria com dores de barriga, razão pela qual estava inanimada.

O exame médico confirma que a menina morreu com convulsões provocadas pelo espancamento, e, apesar da madrasta da menina não ter participado nas agressões, o MP considerou Márcia coautora do homicídio.

Por Paulo André
- 12 de Maio, 2020
Bombeiros24

Cantanhede | Requalificação da rede viária do Município


Câmara Municipal investe oito milhões de euros

A Câmara Municipal de Cantanhede abriu o procedimento concursal para a requalificação da rede viária na União das Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima e nas freguesias da Tocha e da Sanguinheira, no valor global de mais de 636 mil euros.
A rede viária do Concelho de Cantanhede está manifestamente degradada e com necessidade de reabilitação premente pelo que foi definido um plano de intervenções que visa a reabilitação da mesma e que será aplicado nas diferentes Freguesias / Uniões de Freguesias do Concelho”, referiu Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede.
Assim, no que diz respeito à União das Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima, a intervenção vai decorrer nas ruas Joaquim Vila Ramos e na Rua Dr. Luís Rosete, ambas em Corticeiro de Cima e também nas ruas Central Norte e Central Sul, em Vilamar. Nesta União de Freguesias, o investimento total é de 265.099,11 euros (IVA incluído), tendo um prazo de execução de 120 dias.

No que respeita às freguesias da Tocha e Sanguinheira (investimento total de 370.168,17 euros, com IVA incluído), a intervenção vai decorrer no Trecho da Rua das Escolas, na Tocha (com PK0+000 no final do viaduto da A17, prolongando-se por 2695m), no Trecho da Rotunda da EM583 à passagem sobre a A17 (Rua das Escolas), em Sanguinheira (com PK0+000 após a rotunda da EM583, prolongando-se até ao final do viaduto da A17, ao PK2+325) e no Trecho da Passagem sobre a A17 a Tavaredes, incluindo transversais à EM583, na Tocha, na Freguesia de Sanguinheira (com PK0+000 no final do viaduto da A17, prolongando-se por 2045m até Tavaredes).
Importa referir que nestas obras, os trabalhos a desenvolver são: trabalhos preparatórios pontuais, de tratamento, fresagem, reforço e regularização do pavimento existente, reabilitação da drenagem pluvial, aplicação de camada de pavimento betuminoso e execução de sinalização horizontal.
As execuções destas obras fazem parte de um programa de ação que temos para a requalificação de toda a rede viária do concelho, num investimento total de oito milhões de euros”, acrescentou a presidente da edilidade.

Marinha Grande | Câmara aposta na formação e sensibilização online

A Câmara Municipal da Marinha Grande criou um programa de formação e sensibilização online dirigido a famílias e a funcionários de escolas, que visam capacitar este público-alvo para questões relacionadas com a psicologia, nutrição e interação social.

Os workshops vão ser realizados no âmbito do Plano Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PICIE) e pretendem abordar a conciliação do tempo e das tarefas da família durante a fase pandémica da COVID19; questões alimentares, como qual a melhor composição de uma refeição durante o período de isolamento; questões psicológicas/emocionais e de comunicação entre pais e filhos.

Segundo a vereadora da educação, Célia Guerra, “este programa de workshop's tem como objetivo potenciar o sucesso escolar dos alunos, a promoção do envolvimento parental, a capacitação de competências para famílias e comunidade escolar".

"Neste momento de isolamento e tendo em conta o encerramento dos estabelecimentos de ensino, queremos alunos com bons resultados, mais capazes e mais felizes, na escola e na sua vida familiar. Daí resulta que uma das grandes missões deste programa é dar às famílias meios e informação relativos a questões psicológicas, emocionais e de comunicação com os seus filhos e educandos”, continua Célia Guerra.

A vereadora da Educação acrescenta que “em relação aos professores, não há formação especifica, mas há uma articulação muito próxima, assim como com as direções dos três agrupamentos de escolas, na medida que é fundamental o apoio de grande proximidade entre todos os elementos da comunidade escolar, para fazer face a este grande desafio que todos estamos a ser postos à prova”.

As ações de sensibilização vão ser transmitidas online na plataforma JITSI (https://meet.jit.si/). A participação é gratuita, através do link https://forms.gle/yGZimJHaCEqXmSKG9

O ciclo de workshops para as famílias é o seguinte:

12 de maio . 18h00
Estratégias alimentares durante o isolamento social
Nutricionista, Marta Malhó

26 de maio . 18h00
Gerir conflitos entre irmãos
Mediadora Intercultural, Rosa Coelho

Além deste ciclo de workshop’s, irão realizar-se outras ações de formação especialmente dirigidas aos funcionários que desempenham as funções de Assistentes Operacionais nos diferentes estabelecimentos de ensino do concelho.

Para os assistentes operacionais, vão ser abordados os seguintes temas:

13 de maio . 16h00
A influência da alimentação no comportamento das crianças
Nutricionista, Marta Malhó

 20 de maio . 16h00
Como gerir as situações de bullying?
Mediadora Intercultural, Rosa Coelho.
...

Reguengos de Monsaraz vai ter local para atendimento e apoio a vítimas de violência doméstica

O Município de Reguengos de Monsaraz assinou um protocolo de colaboração com a Associação Ser Mulher, uma instituição particular de solidariedade social que presta apoio a vítimas de violência doméstica. No âmbito do acordo, a autarquia vai ceder um espaço à associação para a criação de uma estrutura de atendimento a vítimas de violência doméstica do concelho.

A Associação Ser Mulher pretende instituir uma resposta específica que permita uma efetiva proteção e apoio às vítimas de violência doméstica, assim como prestar informação e promover ações de sensibilização da comunidade sobre a temática, a violência no namoro e a igualdade de género. A associação disponibiliza, pelo menos uma vez por mês, uma equipa técnica das áreas social, direito e psicologia, com pessoas portadoras de certificação enquanto Técnicas de Apoio à Vitima para prestar o atendimento em Reguengos de Monsaraz.

A autarquia vai proceder ao encaminhamento de vítimas de violência doméstica para atendimento, apoio ou acompanhamento e promover a articulação da associação com os estabelecimentos de ensino, instituições particulares de solidariedade social, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, unidades funcionais do Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz, forças de segurança, entre outras instituições do concelho.

Castelo de Paiva | DESPISTAGEM À COVID 19 CONCLUIDA NAS IPSS

LARES E ESTRUTURAS RESIDENCIAIS DERAM NEGATIVO EM CASTELO DE PAIVA

Terminou na passada semana, a realização dos testes de despiste à Covid-19 a todos os utentes e colaboradores dos lares e estruturas residenciais do concelho de Castelo de Paiva, tendo sido realizados um total aproximado de 500 testes, sendo que, da análise laboratorial, todos tiveram um resultado negativo.

Recorde-se que, esta medida foi implementada pela Câmara Municipal com a colaboração do ACES Tâmega II – Vale do Sousa Sul e do Centro Hospitalar do S. João, contando com a parceria das direcções da IPSS localizadas no concelho, tendo a vereadora Paula Melo, que detém o Pelouro da Saúde, manifestado natural satisfação e agradecendo a colaboração empenhada de todos os profissionais de saúde e responsáveis das instituições que estiveram envolvidos nesta acção, realizada nas ultimas semanas.

Por outro lado, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva, também em parceria com o ACES Tâmega II - Vale do Sousa Sul e a Associação Comercial e Industrial vai promover nos próximos dias uma campanha de rastreio à Covid19 junto dos comerciantes locais e do sector da restauração, sendo que, após o levantamento do Estado de Emergência Nacional e com a reabertura destes estabelecimentos comerciais, o Executivo Municipal liderado por Gonçalo Rocha, considera importante esta medida para manter a situação epidémica do concelho devidamente controlada. 
A realização do teste para o sector do comércio e da restauração requer marcação prévia, devendo ser utilizado o contacto 255689500.

Carlos Oliveira

Algumas frases para reflexão nesse período de quarentena, durante o qual circula uma epidemia de inverdades

“A verdade deve ser dita com amor, mas o amor nunca pode impedir a verdade de ser dita”.
(Santo Agostinho)
“Eu sempre digo toda verdade; se não querem sabê-la, não me procurem”.
(Santa Teresinha)
“Quando o erro não é combatido, termina sendo aceito; quando a verdade não é defendida, termina sendo oprimida”.
(São Félix III)
“O que não corresponde à verdade e à lei moral não tem objetivamente nenhum direito à existência, nem à propaganda, nem à ação”.
(Pio XII)
“A confusão não se remedeia senão com a verdade. Mas com a Verdade por excelência, plena e sem jaça, que só se encontra n’Aquele que é ‘Caminho, Verdade e Vida’”.
(Plinio Corrêa de Oliveira)
“Eu sei que Vossa Excelência preferia uma delicada mentira; mas eu não conheço nada mais delicado que a verdade”.
(Machado de Assis)
“A mistura do falso com o verdadeiro é muito mais tóxica que o totalmente falso”.
(Paul Valéry)
ABIM

Centro europeu de doenças destaca “intervenção precoce” em Portugal

COVID-19: Centro europeu de doenças destaca "intervenção precoce ...
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que o baixo número de doentes com covid-19 em Portugal, comparativamente a outros países, resulta da "intervenção precoce" das autoridades e da reduzida importação de casos do estrangeiro.Numa altura em que o país já ultrapassou a barreira dos 27 mil casos e dos mil mortos, ainda assim muito abaixo do registado noutros países do espaço comunitário, o especialista principal do ECDC para resposta e operações de emergência, Sergio Brusin, afirma em entrevista à agência Lusa que "Portugal e outros países na Europa têm um número inferior de casos".
Uma das justificações é "a implementação atempada de medidas, que é algo que pode diminuir bastante a propagação", destaca o perito, que é um dos mais experientes daquele organismo da União Europeia (UE).
"Isto foi algo que aconteceu em Portugal e noutros países da Europa por causa da intervenção bastante precoce", reforça.
A outra justificação, de acordo com Sergio Brusin, "é que poderá ter havido menos introdução [de casos do] exterior, como aconteceu na Grécia, por exemplo".
Os primeiros casos de covid-19 em Portugal (importados de Itália e Espanha) foram registados a 02 de março, quando já outros países europeus tinham dezenas ou centenas de infetados.
E só precisamente um mês depois de ter sido registada a primeira morte na Europa (de um turista chinês em França), é que se verificou o primeiro óbito em Portugal, a 16 março passado, um idoso de 80 anos com outras patologias.
Mas foi ainda antes da primeira morte que o Governo português começou a adotar medidas de contenção do surto, começando logo com a suspensão de eventos com mais de 5.000 pessoas e dos voos para Itália, a 09 de março.
A 12 março, o executivo de António Costa decretou o fecho de todos os estabelecimentos de ensino públicos e privados, medida com efeito a partir de 16 de março, e também nessa altura começaram a ser encerrados outros espaços não essenciais, dada a declaração de estado de emergência em todo o país (em vigor desde as 00:00 de dia 19 de março), que trouxe ainda restrições à circulação.
Depois dessa fase, Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de estado de calamidade devido à pandemia, após três períodos consecutivos em estado de emergência, estando agora em vigor medidas como o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
Questionado pela Lusa se a Europa, no seu todo, demorou a agir, Sergio Brusin sublinha que "a resposta dada foi sempre razoável e proporcional ao conhecimento disponível", visto que "havia muito pouca informação de início".
"Pensávamos que a situação estava apenas confinada à China, a Wuhan" [...], mas agora começamos a ver que talvez tenhamos tido introdução [de casos] na Europa mais cedo do que pensávamos, como indicam os últimos relatórios de França, e na altura não sabíamos que o vírus já estava a circular na Europa", assinala.
Além disso, de acordo com Sergio Brusin, "teria sido difícil impor este tipo de restrições e medidas" sem a informação que hoje existe.
"É muito fácil dizer que deveríamos ter sido mais rápidos, mas não creio que, em meados de janeiro, a população tivesse aceitado ficar fechada nas suas casas, não circular, parar de trabalhar em fábricas e noutros locais, porque o surto nessa altura parecia confinado a Wuhan e a mais alguns locais na China", adianta o especialista.
A Europa é a região mais afetada do mundo pela pandemia, tendo já ultrapassado as barreiras das 150 mil mortes em milhões de casos.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sediado na Suécia, o ECDC é um organismo da UE que ajuda os países a criar respostas para surtos de doenças.
Lusa

CONFIRMADO: CORONAVIRUS É ARMA DE GUERRA CHINESA!



O video apresenta as provas de que o coronavirus é uma arma biológica de guerra chinesa.

Se dúvidas persistem, aqui temos os esclarecimentos

“Não há razão para fazermos testagem de forma indiscriminada (na Península de) Afungi, nem em nenhum outro lugar” de Moçambique

Grafismo de Nuno Teixeira
Com 59 casos positivos as instalações da petrolífera Total na Península de Afungi continuarão a ser o epicentro da pandemia da covid-19 em Moçambique, pelo menos até ao fim do mês de Maio mesmo após a testagem de todos os 886 trabalhadores e do Director do Instituto Nacional de Saúde (INS) ter anunciado que “as cadeias de transmissão foram interrompidas”. Apesar disso o Dr. Ilesh Vinodrai Jani deixou claro que “não há razão para fazermos testagem de forma indiscriminada (na Península de) Afungi, nem em nenhum outro lugar” de Moçambique.

O líder dos epidemiologistas moçambicanos que combatem o novo coronavírus anunciou este domingo (10) que foram recolhidas 886 amostras de todos os trabalhadores da petrolífera Total nos três acompamentos que funcionam na Península de Afungi, no Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado.

“As últimas 23 amostras estão a ser testadas neste momento em que realizamos esta conferência de imprensa e portanto hoje será terminada esta primeira fase de todos aqueles que residem no acampamento e isto foi fundamental para identificar todos os casos positivos e negativos, tirar do acampamento os funcionários que não tem funções essenciais e para realocar os permanecem em áreas de risco diferenciadas, foram criadas áreas diferentes dentro do acampamento para se ir acelerando as áreas livres de covid-19 no acampamento”, declarou o Dr. Jani.

Falando em conferência de imprensa na Cidade de Maputo o director-geral do INS explicou que 415 funcionários, que vão assegurar os serviços mínimos nas instalações do Megaprojecto de gás natural, “vão permanecer no acampamento e serão permanentemente testados, a cada 10 dias, e contamos que com este processo de re-testagem dar como findo o surto naquele acampamento lá para o fim do mês de Maio, é um processo que já iniciou”, contudo clarificou que “embora não hajam cadeias de transmissão activas dentro do acampamento nós ainda temos uma zona de isolamento com alguns casos que estão lá, queremos garantir que no final do processo não existam evidências de casos positivos dentro do acampamento”.

“Foi implementado um plano de acções correctivas de prevenção e controlo de infecções na sua plenitude e as cadeias de transmissão foram interrompidas, os últimos casos que temos verificado tem valores de carga viral muito baixo, indicando que são infecções em fase de resolução e são infecções que foram adquiridas há várias semanas, nós cremos que as cadeias de transmissão todas dentro do acampamento foram quebradas”, anunciou.

"Fazer mais testes não significa necessariamente encontrar mais casos positivos”

O Dr. Ilesh Jani enfatizou no entanto que “não temos nenhuma indicação de que existam casos de infecção por coronavírus em Afungi fora do acampamento, os casos são dentro do acampamento e este acampamento é um acampamento fechado, não há razão para fazermos testagem de forma indiscriminada nem em Afungi, nem em nenhum outro lugar”.

“Nenhum país conduz testagem indiscriminada. Os testes custam muito dinheiro, os testes levam tempo a serem feitos. Há também aquilo que chamamos de custo de oportunidade, investir esforços em fazer testagem indiscriminada não só é um desperdício de recurso mas também diverge o recurso humano que pode estar a ser usado para fazer outras coisas para fazer uma testagem indiscriminada e que em termos de Saúde Pública não faz sentido”, declarou o imunologista moçambicano que demonstrou que “fazer mais testes não significa encontrar mais casos positivos, portanto a testagem deve ser feita com inteligência, dentro de um sistema abrangente de vigilância”.

Interpretando os dados consolidados das nove semanas epidemiológicas da pandemia da covid-19 em Moçambique o Director do Instituto Nacional de Saúde indicou que na semana entre 3 e 9 de Maio o número de testes “foi dramaticamente mais alto do que a semana anterior, nós testamos quase o dobro, no entanto a taxa de positividade reduziu de uma forma significativa. A taxa de positividade na última semana epidemiológica foi de 0,57 por cento, o que quer dizer que para nós encontrarmos um caso positivo testamos 175 indivíduos, embora tenhamos aumentado muito o número de testes realizados o número de casos positivos que nós encontramos não sofreu uma subida muito grande. Nós temos de entender que a testagem deve ser feita com critérios rigorosos e que fazer mais testes não significa necessariamente encontrar mais casos positivos”.
Instituto Nacional de Saúde
Com os dados epidemiológicos actualizados até ao dia 10 de Maio o Dr. Ilesh Jani traçou o perfil dos casos positivos em Moçambique, são na sua maioria do sexo masculino, 81, “principalmente reflexo que esta epidemia tem uma forte dominância, até agora, de casos verificados no acampamento em Afungi onde a maior parte dos trabalhadores são do sexo masculino”, são jovens com idades entre os 20 e os 49 anos de idade, 62, grande parte são moçambicanos, 56, e “nós continuamos com a maior parte dos casos sendo assintomáticos ou tendo uma sintomatologia ligeira”.
Instituto Nacional de Saúde
    Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Pico da covid-19 “nós queremos é que não seja dentro desse período que está a ser dito pela OMS”

Foto de Adérito Caldeira
O ministro da Saúde afirmou que embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) preveja que o pico da pandemia da covid-19 no continente africano possa acontecer nas próximas quatro a seis semanas, Moçambique mantém a estratégia de atrasa-la até Janeiro ou Fevereiro de 2021. “O pico que nós queremos é que não seja dentro desse período que está a ser dito pela OMS”.

A directora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, afirmou na quinta-feira (07) que o pico da covid-19 no continente africano deverá acontecer dentro de quatro a seis semanas, mostrando-se esperançosa na recuperação da região após a pandemia.

“Olhando para a evolução da pandemia de covid-19 e especialmente agora que estamos a olhar para a propagação comunitária em alguns países, estimamos que a doença atingirá o seu pico dentro de quatro a seis semanas, se nada for feito”, disse Matshidiso Moeti durante umaa conferência de imprensa online sobre a evolução da covid-19 no nosso continente.

O @Verdade questionou ao ministro da Saúde se esta previsão aplica-se a Moçambique. “Pico é uma questão de estimativas, pico de qualquer doença é uma estimativa que usa modelos matemáticos, o pico que nós queremos é que não seja dentro desse período que está a ser dito pela OMS, portanto todas as medidas que devemos fazer devem estar orientadas que o pico seja precoce, queremos retarda-lo para garantir a protecção do Sistema de Saúde”, declarou o ministro Armindo Tiago em conferencia de imprensa em Maputo, no sábado (09).

O nosso país, ao contrário de outros em África e pelo mundo, antecipou-se na implementação de medidas de prevenção mais rígidas, como foi a imposição do Estado de Emergência a 1 de Abril, com o objectivo de quebrar a transmissão do novo coronavírus tornando o progresso da pandemia lento e com isso evitar a explosão de casos que poderia colapsar o precário sistema de saúde nacional e ainda ganhar tempo para que apareça uma vacina.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

91 infectados pela covid-19 em Moçambique; Trabalhador do Porto de Maputo infectado de fonte desconhecida

Foto de Adérito Caldeira
A Directora Nacional de Saúde Pública anunciou este domingo (10) o diagnóstico de quatro novos casos positivos do novo coronavírus que elevam para 91 os infectados no nosso país. A Dra. Rosa Marlene revelou ainda que o indivíduo moçambicano diagnosticado com covid-19 no passado dia 1 de Maio e cuja fonte de infecção ainda não foi determinada é trabalhador do Porto de Maputo. Apesar da declaração do Estado de Emergência os principais portos de Moçambique não foram encerrados e continuam a receber tráfego internacional de embarcações.

Entre sábado (09) e domingo(10) o Instituto Nacional de Saúde testou mais 174 casos suspeitos da covid-19, 78 da Província de Cabo Delgado, dos quais 22 do acampamento da Total em Afungi, 76 da Província de Maputo e 20 da Cidade de Maputo. “170 revelaram-se negativas para a infecção de covid-19 e quatro foram positivos para infecção da covid-19”.

“Temos três indivíduos de nacionalidade moçambicana, do sexo masculino, de idade de 32 anos, 34 e 43 anos de idade, e um indivíduo de nacionalidade sul-africana, do sexo masculino de 41 anos de idade, todos são trabalhadores do acampamento de Afungi, no Ditristo de Palma, na Província de Cabo Delgado”, detalhou a Directora Nacional de Saúde Pública que indicou que os quatro novos infectados “não apresentam sintomatologia, assim sendo cumprimos com o protocolo do Ministério da Saúde de isolamento domiciliar”.

A Dra. Rosa Marlene disse na conferencia de imprensa deste domingo (10) que “todos imigrantes moçambicanos que regressaram da África do Sul e estavam no Centro de Trânsito de Magwaza foram testados e todos resultados foram negativos para a infecção da covid-19”, contudo divulgou que um novo grupo de imigrantes ilegais no país vizinho está a caminho da Província de Maputo.

“Estamos a espera de 439 (ilegais da RSA) que vem, 39 chegaram e já estão em Ressano Garcia no Centro de Trânsito de Magwaza, os 400 recebemos informação que foram testados na África do Sul com resultados negativos, todos, e não vão para o Centro de Trânsito”, afirmou a autoridade de Saúde Pública que ajuntou que este novo grupo sairá “da fronteira directamente para a suas de origem, obviamente com registo e seguimento através das Direcções Provinciais das zonas”.
Entretanto a Directora Nacional de Saúde Pública revelou que o moçambicano com idade entre os 24 e 34 anos de idade, diagnosticado na Cidade de Maputo no passado dia 1 de Maio e cuja fonte de infecção não foi determinada é trabalhador do Porto de Maputo.

“Em relação ao caso do Porto (de Maputo), continua a investigação, neste momento foram recolhidas mais do que 100 amostras e esperam-se os resultados, o caso tem sintomatologia ligeira, mas ainda não se chegou a conclusão de que cadeia de transmissão faz parte. Aparentemente não está ligado a Afungi, provavelmente poderá ter sido contacto lá no Porto (de Maputo), continuamos a investigar e todos os colegas que na empresa, que é prestadora de serviços ao Porto, a quem se fez o rastreio”, declarou a Dra. Rosa Marlene.

Não sendo um dos 82 casos de transmissão local, não tendo viajado para o exterior recentemente e sem nenhum relacionamento com a Província de Cabo Delgado ou com algum indivíduo que trabalhe na petrolífera Total o @Verdade entende que este trabalhador do Porto de Maputo pode ter contraído a infecção em contacto com os muitos estrangeiros que continuam a entrar no país através desta fronteira portuária.

É que embora na Declaração do Estado de Emergência o Presidente Filipe Nyusi tenha anunciado a limitação “da entrada de pessoas nas fronteiras terrestres, aeroportos e portos, exceptuando-se para razões de interesse do Estado, transporte de bens e mercadorias por operadores devidamente credenciados e situações relacionadas com a saúde”, o Governo deixou abertos os portos de Maputo, Beira, Quelimane e Nacala, os aeroportos de Maputo, Beira, Chimoio, Chingodzi, Quelimane, Nampula, Lichinga, Pemba e os aeródromos de Inhambane e Vilanculos.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Produtores de açúcar pedem prorrogação da isenção do IVA durante a covid-19 em Moçambique

Foto de Adérito Caldeira
Como forma de baixar o preço do açúcar para os moçambicanos a Associação dos Produtores de Açúcar de Moçambique (APAMO) pediu ao Governo a renovação da isenção do pagamento do Impostos sobre o Valor Acrescentado (IVA) que a indústria beneficiou durante mais de duas décadas. “Seria bom se a lei que caducou no dia 31 de Dezembro de 2019, que a validade dessa lei pudesse ser prorrogada para este momento em que estamos todos sob pressão da covid-19” apelou João Jeque.

Falando em conferência de imprensa em Maputo, o director executivo da APAMO, voltou a justificar o aumento do preço do açúcar desde que a pandemia da covid-19 eclodio com a incorporação de 17 por cento de IVA nos custos deste produto alimentar que Moçambique produz não só para o mercado nacional mas também exporta, particularmente para a Europa.

João Jeque também disse a jornalistas, na passada quinta-feira (07), que a escassez do açúcar no país deve-se também a maior demanda pelo produto, principalmente consumido pelas famílias mais pobres no chá, como fonte alternativa de proteínas na falta de outros alimentos.

“Recentemente estamos sobre a covid-19 e há a orientação para todos ficarmos em casa, a nossa opinião é que enquanto estivermos sob a pressão da covid-19 e tivermos de cumprir aquele dito fica em casa temos de perceber que as pessoas quando ficam em casa consomem mais alimentos, e temos de perceber que dos alimentos básicos disponíveis para as famílias nem todos estão lá, e o bem substituto de consumo ao qual as pessoas, estando em casa, recorrem é o açúcar”, argumentou.

Jeque afirmou que os Produtores de Açúcar de Moçambique consideram “que fosse útil haver medidas que permitam que o açúcar seja mais acessível às famílias. Praticamente estamos a dizer que seria bom se a lei que caducou no dia 31 de Dezembro de 2019 a validade dessa lei pudesse ser prorrogada para este momento em que estamos todos sob pressão da covid-19”, em alusão a isenção de IVA que vigorava desde os anos 90, como parte das políticas fiscais de revitalização da indústria nacional.

O director executivo da APAMO explicou que “o facto de Moçambique ter reposto a produção do açúcar, naquilo a que chamaremos de revitalização bem sucedida, acontece quando Xinavane instala a refinaria, a linha de açúcar branco, não podemos considerar que o ciclo de desenvolvimento da industria do açúcar termina porque já temos produção suficiente para o consumo nacional e até já exporta. Queria propor que a nossa perspectiva sobre o que é o negócio do açúcar nos desse este conforto de que como já temos açúcar amarelo suficiente e temos açúcar branco suficiente e tudo isto dá para exportar já não há mais nada para fazer no sector do açúcar”.

“Há aquilo que se chama de diversificação do sector do açúcar, nós temos melaço. O melaço pode permitir que Moçambique produza etanol e esse etanol pode servir para que usado na área dos transportes a factura de importação do crude caia substancialmente, por exemplo. Outra exemplo é nós produzirmos ração para alimento do gado, a pecuária pode ser um dos grande impulsionadores da diversificação”, disse João Jeque sugerindo ao Governo de Filipe Nyusi “não seria bom pensar que como Moçambique já é autónomo no açúcar a atenção que o país deve dar no desenvolvimento desse sector terminou”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Como e por que parar de esperar pela pandemia de coronavírus acabar

Por Natasha Romanzoti, em 11.05.2020

Tenho certeza de que você já disse isso pelo menos uma vez durante essa pandemia: “quando o coronavírus acabar, eu vou…”.
A quarentena de fato colocou uma pausa em vários tipos de planos. Aliado ao fato de que o ser humano já tem uma certa tendência de programar o futuro, esses fatores fazem com que muitas pessoas estejam apenas existindo, ao invés de vivendo esse momento difícil, sempre esperando as condições melhorarem.
Os terapeutas todos concordam que essa não é melhor estratégia. Não devemos esperar por um futuro que nem sabemos qual será. Mas como parar de fazer isso?
O portal Psych Central reuniu algumas dicas de especialistas para te ajudar a lidar com a situação atual e focar no momento presente.

Seja criativo e não deixe de celebrar eventos importantes

Uma das coisas mais chatas sobre o momento atual é ter que adiar diversos eventos e comemorações importantes, como formaturas, casamentos, chás de bebê, aniversários, viagens, feriados religiosos etc.
A psicoterapeuta Liz Goll Lerner sugere que você não simplesmente adie esses eventos; ao invés disso, a ideia é ser criativo e comemorá-los na data em que deveriam acontecer, uma vez que você sempre poderá refazê-los mais tarde, em um momento mais oportuno, do jeito que gostaria.

“O que quer que seja, não espere. Faça agora. Você sempre pode fazer de novo depois”, opina.
Isso porque nosso “relógio fisiológico mental-corporal” presta atenção a grandes eventos da vida, de forma que nossos cérebros antecipam essas comemorações. Quando elas não ocorrem, nós lamentamos. Nos preocupamos e ficamos decepcionados por serem diferentes.
“Então faça algo no presente para marcar o evento e redefinir esse relógio biológico para a data futura”, argumenta a Dra. Lerner.
Por exemplo, faça festas e reuniões virtuais usando o Zoom ou o Google Hangouts, faça uma carreata para demonstrar seu amor por alguém, envie cartas, faça lives no Instagram, aproveite sua viagem que não ocorreu visitando museus virtuais, vendo fotos, cozinhando refeições típicas e ouvindo música tradicional do lugar, enfim, use toda a sua criatividade para viver o evento que foi cancelado/adiado, e, quando você puder fazer diferente no futuro, será uma experiência nova talvez ainda mais cheia de significado.

Escolha ser otimista sobre o futuro

A verdade é uma só: se preocupar não é produtivo a menos que você faça algo sobre essa preocupação. Se isso ajuda as pessoas a praticarem sentimentos como gratidão ou desenvolverem aceitação, pensar sobre o “pior cenário possível” pode não ser de todo ruim.
Mas ficar ruminando o passado ou tendo pensamentos ansiosos sobre o futuro não é saudável para o nosso sistema nervoso, o que deixa nosso corpo em um estado de estresse muito grande.

É o que explica a psicoterapeuta Ann Turner, que ensina seus pacientes a não se “pré-preocuparem”, ou seja, a não se preocuparem antes da hora.
“O medo não tem nenhum poder preditivo. A incerteza é aterrorizante, mas isso não significa que o futuro será o pior cenário”, concorda a psicóloga Carla Messenger.
Pense no seguinte: o pior cenário possível é tão provável quanto o melhor cenário possível.
Segundo a Dra. Messenger, uma boa saída é lembrar que “o futuro tem mais de um roteiro possível e nós o criamos à medida que avançamos”, como um GPS que redireciona o caminho sem mudar o destino.
“Se colocarmos nossa atenção nas restrições, isso pode se tornar muito deprimente. No entanto, há gratidão, otimismo e alegria em todos os caminhos, se você optar por procurá-los”, concluiu a psicoterapeuta Jade Wood.

Adquira perspectiva

Você sente que não está passando pela quarentena “da forma certa”? talvez não esteja sendo produtivo o suficiente, ou algo do tipo?
Fique sabendo que tem uma coisa que todos os terapeutas concordam: sobreviver é o suficiente. Qualquer outra coisa é extra.
A Dra. Messenger sugere que você considere o seu passado. Quanto da sua “lista de afazeres” de cinco anos atrás você se lembra?
Isso deve te dar alguma perspectiva sobre o que é importante, o que nos lembramos e o que não nos lembramos.
É interessante olhar para trás e pensar no quanto aprendemos, no quanto crescemos e superamos situações difíceis, não é mesmo? E ter sobrevivido à uma pandemia mundial bastará. É possível que muitas pessoas não se lembrem de quantas aulas online fizeram, das plantas que regaram, de quantas vezes por dia meditaram etc.
“Todo mundo está aprendendo agora, consciente ou inconscientemente”, explica a especialista.
Você pode aproveitar a quarentena para fazer uma “retrospectiva prematura”. Algumas perguntas que você fazer a si mesmo são: você está feliz com a maneira como vive? Você está tratando seu corpo com respeito? Você passa tempo suficiente com seus entes queridos? Existem aspectos da sua vida que você tem negligenciado?

Assim, você pode usar esse tempo para imaginar como gostaria de olhar para trás, o que seria legal tirar desse período de isolamento etc.
E, caso esteja disposto, você pode usar esse período em casa para priorizar projetos que sempre teve interesse, como aprender a fazer pão ou se reconectar com velhos amigos.

Permita-se sentir o momento

Acima de tudo, os especialistas enfatizam que é preciso “viver o presente”.
“Não há nada que você possa fazer daqui a 30 ou 60 dias. Mas você pode controlar como será o seu dia hoje”, disse a Dra. Turner.
Por exemplo, você pode decidir a que horas se levantará, o que você comerá, para quem você ligará. Você pode optar por apreciar as flores que desabrocham fora da sua janela e não ler todas as últimas notícias.
Vale observar que fugir dos sentimentos ruins nem sempre é bom. A Dra. Wood defende que você tome seu tempo para lamentar a perda do futuro que você esperava. Lide com esse “luto”, ao invés de adiá-lo.

Além disso, para algumas pessoas, a pandemia pode estar trazendo à tona novamente questões de abandono, sentimento de impotência, comportamentos viciantes e muitos outros temas difíceis.
Se você conseguir ignorar esses sentimentos, pode ser bom. Mas se quiser mergulhar neles, a Dra. Wood sugere que você seja gentil consigo mesmo, e considere manter um diário, conversar com um amigo ou terapeuta e observar atentamente suas emoções através da meditação.

hypescience

México | Consejos Para Que Tu Negocio Supere La Crisis Del Covid-19


por Yesica Flores
La crisis sanitaria provocada por la pandemia y programación del Covid-19, además de crear muchos problemas de salud además de eso, ha puesto en riesgo a muchas empresas pequeñas y medianas, quienes, están amenazadas en su supervivencia por este virus, que ha paralizado al mundo, la economía y por supuesto a los emprendedores, quienes solo pueden quedarse cruzados de brazos esperando a que todo esto pase.

Pero, esa es la única cosa que pueden hacer los negocios, ¿esperar?

Si bien, la prioridad en esta crisis que genero el Coronavirus ha sido la salud, el impacto económico que ha tenido en el mundo sin precedentes, algo nunca antes visto por las sociedades modernas, con un impacto económico tan significativo que obliga a las empresas, a todas, a reaccionar rápidamente a esta mega crisis, en la cual emprendedores, negocios y empres medianas y pequeñas deberán aprender adaptarse y a ser flexibles ante este nuevo panorama.
Esto nos lleva a las acciones que una empresa o emprendedor debería tener para que su negocio supere la crisis del Covid-19:
  1. No subestimes el impacto de la crisis
  2. Mantén una comunicación efectiva y transparente
  3. Delega en tu equipo de trabajo
  4. Prioriza tus tareas
  5. Aprende de la experiencia
5 pasos son las herramientas que todo negocio debe aprender a gestionar durante la crisis, que es la única manera en la que podrá responder a las necesidades actuales.
Ya entendimos que no solo se trata de esperar, sino que hay que estar activos y reactivos a lo que sucede con la crisis, pero, seguro estarás pensando, el problema no es reaccionar, el problema ahora es el financiamiento.
Ese es el gran problema al cual se enfrentan los emprendedores y las pequeñas y medianas empresas hoy en día, al enorme reto de financiar tu negocio, por ello muchas FINTECHS, como Cash Rush, y su rápido acceso a créditos permiten a las empresas encontrar el financiamiento que tanto necesitan en estos momentos.

Vídeo | 9 DE MAIO - DIA DO HINO DA ALEGRIA

A nossa alma canta o Hino da Alegria.

Certamente, Beethoven e Schiller, na antevisão da sua existência e para lhe afugentar todos os medos e todos os confinamentos, para que nenhuma peste o molestasse, mas  ACORDASSE HOJE SEMPRE VIVENDO UM NOVO DIA como distinto cidadão europeu, dedicam-lhe esta invulgaríssima obra de arte, que lhe envio em P. S.

Hino à Alegria
Enviado por Alves Ribeiro 

Autópsia à criança encontrada morta em Peniche revela crime violento, diz fonte policial

O caso da pequena Valentina e a residência alternada - glbnews.com
Este ainda não é o relatório final da autópsia, mas apenas um exame preliminar. Menina de nove anos estava desaparecida desde quinta-feira, corpo foi encontrado no domingo. Pai e madrasta, suspeitos de homicídio, vão ser ouvidos em tribunal na quarta-feira.
O resultado preliminar da autópsia à criança de Atouguia da Baleia, no concelho de Peniche, aponta para uma morte violenta, com lesões na cabeça e indícios de asfixia, disse à Lusa fonte policial.
A criança, que foi encontrada morta na serra D’el Rei, em Peniche, distrito de Leiria, teve uma morte violenta, referem os resultados preliminares da autópsia, terminada ao final da tarde desta segunda-feira.
Embora haja indícios de asfixia, a criança de 9 anos terá sofrido agressões em vários locais, o que lhe causou diversas lesões, incluindo na cabeça, segundo fonte policial.
Se alguma destas agressões resultou na morte ou as duas situações em simultâneo ainda não é conhecido, uma vez que as causas da morte só serão confirmadas depois de exames laboratoriais.
Este ainda não é o relatório final da autópsia, mas apenas um exame preliminar.
Lusa

México | Intel Colabora Con IA Para Identificar Tumores Cerebrales


por Yesica Flores
Lo nuevo: Intel Labs y la Facultad de Medicina Perelman de la Universidad de Pennsylvania (Penn Medicine) trabajan de manera conjunta en el desarrollo de una tecnología, que permitirá a una federación de 29 instituciones internacionales de salud y de investigación, lideradas por Penn Medicine, trabajar con modelos de Inteligencia Artificial (IA) que identifican tumores cerebrales usando una técnica de preservación de la privacidad llamada “Federated Learning”. El trabajo de Penn Medicine será financiado por el programa de Tecnología Informática para la Investigación del Cáncer  (ITCR por sus siglas en inglés)  del Instituto Nacional de Cáncer (NCI por sus siglas en inglés) de los Institutos Nacionales de Salud (NIH por sus siglas en inglés), a través de una subvención de tres años por  $1.2 millones de dólares otorgada al investigador principal, el Dr. Spyridon Bakas, del Centro de Informática y Analítica de Imágenes Biomédicas (CBICA por sus siglas en inglés) de la Facultad de Medicina Perelman de la Universidad de Pennsylvania.
Imagen que contiene electrónica, circuito

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“La Inteligencia Artificial es muy prometedora para la detección temprana de tumores cerebrales, pero para alcanzar su máximo potencial, requiere más datos de los que tiene un solo centro médico. Al utilizar el software y hardware de Intel, con el apoyo de algunas de las mentes más brillantes de nuestra empresa, colaboramos con la Universidad de Pennsylvania y una federación de 29 centros médicos para avanzar en la identificación de tumores cerebrales y al mismo tiempo proteger los datos sensibles del paciente.” 
– Jason Martin, ingeniero principal de Intel Labs
¿Cómo funciona? Penn Medicine y 29 instituciones de salud y de investigación de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Alemania, Suiza e India utilizarán el Federated Learning que es un enfoque de Machine Learning distribuido, el cual permite que las organizaciones colaboren en proyectos de aprendizaje profundo sin compartir los datos de los pacientes.  
Penn Medicine e Intel fueron los primeros en publicar un documento sobre Federated Learning en el campo de imagenología médica, el cual demuestra particularmente que el método utilizado podría entrenar un modelo con más del  99% de precisión a comparación de un modelo capacitado con el método tradicional, no privado. Este documento se presentó originalmente en la Conferencia Internacional de Informática de Imágenes Médicas e Intervención Asistida por Computadora (MICCAI por sus siglas en inglés) 2018, en Granada, España. El nuevo trabajo aprovechará el software y hardware de Intel para implantar el Federated Learning de manera que ofrezca mayor protección de la privacidad tanto del modelo como de los datos. 
“Nuestra comunidad científica acepta que la capacitación en aprendizaje automático requiere de un gran número y diversidad de datos que ninguna institución tiene. Estamos coordinando a una federación de 29 instituciones internacionales colaboradoras de salud y de investigación que podrán entrenar modelos de IA para la salud con tecnología de punta al utilizar técnicas de aprendizaje automático, incluyendo el Federated Learning. Este año, la federación empezará a desarrollar algoritmos que identifiquen tumores cerebrales a partir de una versión considerablemente ampliada del conjunto de datos del reto internacional de Segmentación de Tumores Cerebrales (BraTS, por sus siglas en inglés) . Estos alcances permitirán a los investigadores médicos tener acceso a cantidades enormemente mayores de datos sobre salud, al tiempo que se protegerá la seguridad de esos datos.”
– Dr. Spyridon Bakas de la Universidad de Pennsylvania.
¿Por qué es importante? Según la Asociación Americana de Tumores Cerebrales (ABTA por sus siglas en inglés), casi 80,000 personas serán diagnosticadas con tumor cerebral este año, y más de 4,600 de ellas serán niños. Con el fin de entrenar y construir un modelo para detectar un tumor cerebral, que podría ayudar en la detección temprana y en obtener mejores resultados, los investigadores necesitan tener acceso a grandes cantidades de datos médicos relevantes. No obstante, es esencial que los datos no dejen de ser privados y estén protegidos, que es donde entra la tecnología en el Federated Learning. Al utilizar este enfoque, los investigadores de todas las organizaciones asociadas podrán trabajar en conjunto en la construcción y el entrenamiento de un algoritmo para detectar un tumor cerebral al mismo tiempo que se protegen los datos médicos sensibles.  
¿Qué sigue? En 2020, Penn y las 29 instituciones internacionales de salud y de investigación utilizarán el hardware y software Federated Learning de Intel para producir un nuevo modelo de Inteligencia Artificial con tecnología de punta, que esté entrenado con el conjunto de datos de tumores cerebrales más grande hasta la fecha — todo ello sin los datos confidenciales de los pacientes. En el subconjunto de instituciones colaboradoras que se espera que participen en la primera etapa de este trabajo en equipo se encuentran, entre otras, el hospital de la Universidad Pennsylvania, Washington University de St. Louis, el Centro Médico de la Universidad de Pittsburgh, Vanderbilt University, Queen’s University, la Universidad Técnica de Múnich, la Universidad de Berna, King’s College London y el hospital Tata Memorial.