segunda-feira, 18 de maio de 2020

GNR e Câmara de Ílhavo entregaram a “Sebenta da Quarentena” a idosos do Concelho

O Comando Territorial de Aveiro, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) de Aveiro, no dia 15 de maio, em parceria com a Câmara Municipal de Ílhavo, participou na entrega da “Sebenta da Quarentena” à população sénior residente no concelho de Ílhavo.
No âmbito do policiamento de proximidade, foi desenvolvido o projeto “Sebenta da Quarentena” em colaboração com a autarquia de Ílhavo, que consiste em ações de visita à população sénior que vive sozinha, sendo entregue uma sebenta com jogos recreativos e passatempos.
Tendo em conta a crise pandémica vivenciada, o presente projeto tem por objetivo exponenciar mecanismos para melhorar a qualidade de vida desta população, servindo ainda para estreitar laços de confiança entre a comunidade, a GNR e a autarquia local, tendo sido visitados 10 cidadãos seniores e entregues as respetivas sebentas.

EUA ultrapassaram hoje a barreira dos 90.000 mortos

Covid-19: EUA ultrapassaram hoje a barreira dos 90.000 mortos
Os Estados Unidos da América (EUA) ultrapassaram hoje os 90.000 mortos e mais de 1,5 milhões de pessoas infetadas por covid-19, de acordo com o último balanço feito pela Universidade Johns Hopkins.
Segundo esta instituição, sediada em Baltimore, Maryland, citada pela agência France-Presse (AFP), morreram mais 10.000 pessoas na última semana nos Estados Unidos.
O estado de Nova Iorque é responsável por quase um terço do total de mortes associadas à pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com mais de 28.300 óbitos, sublinha a Universidade Johns Hopkins.
A Universidade Johns Hopkins adianta que já foram realizados 11,5 milhões de testes em todo o país e que cerca de 272.000 pessoas já são consideradas curadas.
De acordo com a Universidade de Massachusetts, os EUA deverão chegar às 112.000 mortes até 06 de junho, previsão baseada em 20 modelos epidemiológicos produzidos.
Contudo, segundo a plataforma de estatísticas 'Worldometer', países como a Itália, Espanha, Reino Unido, França, Bélgica e a Suécia registaram mais óbitos por milhão de habitantes.
Lusa

Comissão Europeia diz que desinformação é a doença do século

Desinformação é a doença do século, diz Comissão Europeia ...
A Comissão Europeia considerou hoje que "a desinformação é a doença do século", frisando que os esforços das plataformas digitais "nunca serão suficientes" para combater a propagação de notícias falsas na internet, e ameaçou criar regras mais apertadas.
"No que toca à desinformação, nunca vamos fazer o suficiente, esta é a doença do século", afirmou o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton.
Falando um debate 'online' promovido pelo grupo de reflexão belga Centro de Regulação na Europa e no qual participou também o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, o comissário europeu frisou que o combate às 'fake news' é, para Bruxelas, "extremamente importante para a democracia", nomeadamente em altura de pandemia de covid-19, que já provocou um aumento na propagação deste tipo de conteúdos.
"Temos cinco ou seis comissários a trabalhar nesta área e [...] se as medidas em vigor não tiverem efeito, teremos de avançar para uma regulação mais reforçada", avisou Thierry Breton.
No início de maio, a Comissão Europeia divulgou estar a registar, diariamente, mais de 2.700 artigos com 'fake news' relacionadas com a covid-19 nas redes sociais, entre publicações falsas ou enganosas.
Estes dados foram transmitidos ao executivo comunitário por plataformas digitais como a Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla, que se comprometeram no final de 2018 a combater a desinformação nas suas páginas, através da assinatura de um código de conduta contra as 'fake news', um mecanismo voluntário de autorregulação que nos últimos meses tem sido centrado na desinformação sobre a covid-19.
Para o responsável francês, as plataformas digitais como o Facebook "têm obrigação de fazer diligências" para combater a desinformação.
"No final do dia, o último responsável [por conteúdos falsos disseminados] será sempre o Mark [Zuckerberg], mais ninguém", sublinhou Thierry Breton.
E exortou, por isso, a mais ação das tecnológicas, vincando ser melhor "antecipar e evitar que a Comissão tenha de intervir ao nível regulatório".
Também participando no debate 'online', Mark Zuckerberg reconheceu que o combate à desinformação "é uma batalha contínua".
Ainda assim, realçou os esforços do Facebook nesta matéria, indicando que existem, por exemplo, cerca de 30 mil pessoas a trabalhar na rede social para monitorizar se os conteúdos publicados pelos utilizadores "cumprem as regras".
Aqui inclui-se, de acordo com Mark Zuckerberg, uma filtragem tendo por base "20 categorias de conteúdos prejudicais", entre as quais a desinformação, a informação maliciosa e ainda a incitação ao ódio.
"Estamos a ficar melhores a detetar este tipo de conteúdos", assegurou o responsável, falando na eliminação de cerca de 15% dos conteúdos por estarem incluídos naquelas categorias.
Contudo, "ainda há muito fazer", reconheceu também Mark Zuckerberg.
Já em vigor na rede social Facebook, segundo o responsável, está um sistema que, ao detetar conteúdos falsos sobre a covid-19, emite alertas às pessoas que interagiram com essas publicações (ao nível de gostos ou comentários), além de eliminar estas informações.
"Essa pessoa é avisada e recebe 'links' para fontes de informação credíveis" sobre a pandemia, adiantou Mark Zuckerberg.
Lusa

Mealhada | Câmara assegura transporte escolar gratuito a 50 alunos do Agrupamento de Escolas da Mealhada

Câmara assegura transporte escolar gratuito a 50 alunos do ...
A Câmara Municipal da Mealhada assegura, a partir de hoje (segunda-feira), o transporte, gratuito, aos alunos que iniciam as aulas presenciais no Agrupamento de Escolas da Mealhada (AEM).
Para já, são 50 os alunos que necessitam de transporte para as referidas aulas presenciais que tem início segunda-feira (18 de maio). O Município assegurará este transporte, através de meios próprios e contratualizados, respeitando todas as normas de transporte de passageiros e de uma forma praticamente personalizada para que o aluno permaneça na escola o mínimo tempo possível.
Assim, após a constituição das turmas e elaboração de horários por parte do AEM, respeitando todas as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, os transportes foram organizados pelo Município. Os alunos são recolhidos em casa e transportados à escola – e vice-versa – no mais curto espaço de tempo possível, evitando a permanência desnecessária no estabelecimento de ensino.
Esta resposta à comunidade educativa vem complementar todo o plano de ação COVID-19, no setor da Educação, colocado em prática pelo Município, sempre em estreita articulação com o AEM.  Contemplou medidas como a distribuição de refeições a alunos do escalão A e B junto de suas casas, evitando a deslocação às respetivas escolas, a intermediação entre alunos e professores, com as técnicas do setor da Educação a imprimirem e distribuirem centenas de trabalhos dos alunos, bem como a aquisição de computadores e routers de internet para os alunos que não dispunham destes equipamentos.
A implementação do serviço de transporte contemplou as orientações da DGS relativas a transportes coletivos de passageiros, assegurando o cumprimento do intervalo e distância entre passageiros; a redução da lotação máxima (Dec-Lei nº 20/2020 de 1 de maio); a disponibilização de solução à base de álcool à entrada e saída da viatura e a descontaminação da viatura após cada viagem (orientação 014/2020 de 21 de março da DGS).

Nova campanha anuncia que “Chegou o Tempo” de sair e visitar o Centro de Portugal


Iniciativa foi apresentada hoje em Aveiro. Região Centro é o destino ideal para a fase pós-pandemia.
Turismo Centro de Portugal (TCP) apresentou hoje, numa conferência de imprensa em Aveiro, uma nova campanha de promoção da região. A campanha, intitulada “Chegou o Tempo”, tem como grande objetivo mostrar aos portugueses que o Centro de Portugal é o destino mais indicado para ultrapassar os dias difíceis do confinamento a que estiveram sujeitos: um destino mais seguro, mais autêntico, mais pessoal e mais sustentável.
A apresentação aconteceu no Museu de Aveiro e contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro e vogal da Comissão Executiva do Turismo Centro de Portugal, e Jorge Brandão,Vogal da Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro.
Esta campanha surge na sequência de uma anterior, lançada logo nos primeiros dias de pandemia, e que teve o nome de “Haverá Tempo”. Na altura, o TCP apelou aos portugueses para que ficassem em casa, dando nota de que "haveria tempo" para conhecer ou regressar ao Centro de Portugal. É a esse tempo de mudança que agora a nova campanha, direcionada para os mercados nacionais, quer dar eco. A mensagem transmitida pela campanha “Chegou o Tempo”, em vídeos, sports e anúncios promocionais, é a de que “chegou o tempo” de voltarmos a viver e de redescobrirmos o Centro de Portugal como se fosse a primeira vez.
José Ribau Esteves destacou, na apresentação, que "o Centro de Portugal, que tem sido um exemplo notável de crescimento na área do turismo, quer também ser pioneiro neste movimento para reconquistar as pessoas para esta atividade tão importante”. “Nesta fase, vamos ser nós os primeiros turistas nas nossas terras e os agentes de mobilização, para que outros cá venham e possamos voltar ao caminho de crescimento. Estamos vivos e determinados em retirar da vida tudo aquilo que ela tem para nos dar, e que é muito. Não vai haver vírus nenhum que nos tire essa determinação, sabendo que quando os momentos são mais difíceis é que a solidariedade entre os homens mais tem de se expressar”, acrescentou.
Pedro Machado explicou os motivos que levaram a que esta campanha fosse lançada agora. “A Turismo Centro de Portugal é hoje a primeira região nacional a tomar a ousadia de querer iniciar um tempo novo, com responsabilidade, na atividade turística. Depois da fase de confinamento, em que assistimos a um choque da oferta e da procura, segue-se, a partir de hoje, uma segunda fase, que durará até agosto/setembro, e em que nos dirigimos aos portugueses, ao mercado nacional”, disse.
“O ‘Chegou o Tempo’ é uma campanha inspiradora e motivacional. Ao perguntarmos 'Quando foi a última vez que fez algo pela primeira vez', convidamos todos a revisitar o nosso baú das memorias e recordarmos como gostamos de beber um bom vinho, de nos sentarmos com amigos num restaurante, como gostamos de sair de casa, de ir às nossas serras, aos nossos museus. É um apelo a procurarmos o que gostamos de fazer e que já não fazemos há muito tempo. Ao mesmo tempo, é uma campanha patriótica, em que dizemos que este é o tempo de ajudarmos os portugueses. Ao fazermos reservas num alojamento ou restaurante, estamos a contribuir para que os portugueses possam retomar a sua vida”, sublinhou.
Jorge Brandão realçou as consequências que a pandemia está a ter na atividade turística. "O Turismo é uma atividade estratégica da região, que vinha com números de crescimento impressionantes. Temos consciência do impacto que esta situação está a ter sobre as empresas. Todos sabíamos que havia algo mais a fazer: foram lançados novos instrumentos de apoio, revisitamos projetos e adaptámos soluções", frisou. "Muitas empresas estão a saber encontrar nesta crise oportunidades novas para reinventar os seus produtos", disse ainda.
A campanha "Chegou o Tempo" tem como veículos principais um filme promocional (disponível em https://youtu.be/f2Ueu6Goa48), pensado para esta ação, que terá projeção televisiva; redes sociais; e-mail marketing; e presença em imprensa online e offline. Está igualmente pensada uma forte campanha de marketing digital, que se realizará numa fase posterior. As suas principais ideias-chave são: “Centro de Portugal + Seguro + Pessoal + Autêntico + Sustentável” e “Centro de Portugal - a Primeira de Muitas Vezes”.

UNAVE– UA PROPÕE NOVAS FORMAÇÕES ONLINE

Instagram Marketing, Twitter Marketing, Smart Employer Branding, entre outras.

Unave prepara formação sobre ergonomia dos postos de trabalho ...
UNAVE – UA PROPÕE NOVAS FORMAÇÕES ONLINE

Dada a impossibilidade de realizar formações em regime presencial, a UNAVE-UA tem vindo a desenvolver esforços no sentido de oferecer mais e melhores oportunidades de formação à distância, nestes tempos de pandemia e confinamento social.

É uma boa altura para cada um de nós aprender e/ou aperfeiçoar, tranquilamente, no conforto das nossas casas, as tais competências, cuja aquisição temos vindo a adiar.

Além de alguns cursos tradicionais do regime presencial, que convertemos em formações à distância (e-learning + live learning) - como são os casos das formações em Design de Interiores, Interpretação e Elaboração de Fichas de Dados de Segurança e Rótulos ou Como Realizar Reuniões Altamente Eficazes, ou, também, do curso avançado de Modelos de Equações Estruturais: Desenvolvimento e Avaliação com o SPSS, podemos anunciar, para nas próximas semanas, meia-dúzia de formações, pensadas e construídas de raiz paro o ensino à distância: Smart Employer Branding, Twitter Marketing, Instagram Marketing, Marketing de Conteúdos para empresas, Design de interiores (home ofice) e LinkedIN + CV criativo: como criar um perfil profissional vencedor.

Com inscrições abertas em permanência, a UNAVE-UA continuará a oferecer outras formações em e-learning já habituais, como os cursos de Gestão de Pessoas nas PME´s, Aços, Maquinagem com CNC, Produção Industrial ou Tecnologia Mecânica.

Mas, porque tentamos acrescentar todos os dias algo de novo, o melhor é consultar, diariamente, a oferta formativa da UNAVE - Associação Para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro, , disponível em https://www.unave.pt/?post_type=formacao, e aproveitar o momento para reforçar ou adquirir novas competências pessoais e/ou profissionais, ao seu ritmo e sem ter de sair de casa.

Voltaremos, logo que possível, às formações presenciais, tão do agrado dos nossos formandos.

Proença-a-Nova | BiodivSummit promove debate em direto sobre a água esta sexta-feira

“A água no mundo e o mundo da água. Que futuro?” é o tema do II BiodivSummit que será realizado online, com os conteúdos a serem divulgados a partir da plataforma www.biodivsummit.pt. Desde o dia 16 de maio que estão a ser publicadas as apresentações dos diferentes painéis que compõem esta conferência e a 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade, haverá um direto às 14h00, a partir do Centro Ciência Viva da Floresta, com vários convidados que abordarão esta temática. “Antes de mais deixo o meu reconhecimento e o meu apreço a todos os oradores que se juntaram a nós e que com o seu conhecimento enriquecem o BiodivSummit”, refere João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, entidade que promove o evento, a par com o Centro Ciência Viva da Floresta, e conta com as parcerias da Bioamas – Associação para a Promoção da Biodiversidade, Rota das Aromáticas e Medicinais e do ICBAS - Instituto de Ciência Biomédicas Abel Salazar e os patrocínios de Proentia e Symaplant Goup, Ambienti d’Interni, Rica Granja e UnParty. “Convido a que se juntem a nós na plataforma do BiodivSummit e que partilhem as vossas questões e comentários e que, desta forma, contribuam também para o sucesso deste evento”. 

No dia 22 de maio, no direto, estarão presentes, para além de João Lobo, Ana Mafalda Reis, Consultora de Neurorradiologia, Professora Auxiliar Convidada do ICBAS da Universidade do Porto, Miguel Miranda, Presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e Professor na Universidade de Lisboa, Telmo Pereira, Investigador no Instituto Politécnico de Tomar e Professor Associado na Universidade Autónoma de Lisboa e Jael Palhas, Investigador do Centro de Ecologia Funcional e Estudante de Doutoramento em Ciências Agrárias e Ambientais na Universidade de Évora. 

Quanto aos painéis, o primeiro (A Água no Mundo), conta com as apresentações de Tiago Campante, Investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço que fala sobre mundos de água (waterworlds): ficção ou realidade?; de Vítor Vasconcelos, Professor Catedrático de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Presidente da Direção do CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental que aborda “a água na vida e a vida na água”, apresentando algumas das áreas em que o Centro se encontra a desenvolver investigação; e de José Manuel Garcia, do Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa, que recupera as aventuras dos descobridores portugueses: “e Fernão de Magalhães descobriu que o planeta terra tinha mais água que terra...”. 

No segundo painel, O Valor da Água, Ricardo Guimarães, Responsável da Área de Perdas da EPAL, questiona-se precisamente sobre qual o valor da água, resposta que está sempre dependente do contexto de quem responde; e José Matos, Bastonário da Ordem dos Biólogos, em “água doce água”, apresenta alguns números interessantes sobre a água doce que representa menos de três por cento das existências de água no planeta. Em A Água na Saúde, o terceiro painel, Adelino Cardoso, Investigador Integrado do CHAM – Centro de Humanidades apresenta “água e saúde pública na medicina hipocrática”, recuperando a sabedoria dos primeiros médicos; também vários alunos do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Comissão de História da Medicina, refletem sobre “água, o axioma da vida na simbiose com a humanidade”. A encerrar os painéis, em O Mundo da Água, Pedro Serra, Cineasta Independente, aborda a série documento “É Prá Amanhã”, recentemente estreada na SIC, e Patrícia Garcia-Pereira, Investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa reflete sobre a importância dos invertebrados aquáticos para o mundo da água doce.

Proença-a-Nova | Aulas de expressão dramática para a Companhia de Teatro de Montes da Senhora

A Companhia de Teatro Infantil Atrapalharte, com sede em Coimbra e especializada em teatro pedagógico, encontra-se a realizar aulas de expressão dramática junto de 23 elementos da Companhia de Teatro de Montes da Senhora, numa ação patrocinada pelo Município de Proença-a-Nova. O objetivo é que o “formando descubra dentro de si as «máscaras» que o escondem, e a partir daí, iniciar um processo de autoconhecimento para estabelecer uma relação com o próximo aplicável na vida profissional e pessoal”, refere a Atrapalharte. “Os formadores propõem, através de exercícios e jogos teatrais, trabalhar a imaginação, a relação consigo e com o próximo e a linguagem verbal e não verbal, permitindo que os formandos tenham consciência do poder da expressão através da palavra e do corpo, encontrando dentro de si ferramentas para uma relação social sem bloqueios”. Com orientação do formador Diogo Carvalho, realiza-se uma sessão semanal durante os meses de maio e junho, aproveitando esta fase de ausência de eventos públicos. 

A Companhia de Teatro dos Montes da Senhora, a única com esta vocação no concelho, é uma associação juvenil e dinamiza, entre outras atividades, o Festival de Teatro - na sua 15º edição - que se encontra suspenso tendo em conta a situação de saúde pública provocada pelo novo coronavírus. No âmbito do festival, um dos espetáculos anuais é assegurado pela Companhia que apresentou em dezembro de 2019, por exemplo, “Mar de Ilusões” que lotou o auditório municipal. Os Atrapalharte são também presença assídua nos momentos teatrais que o Município proporciona às crianças do pré-escolar e aos alunos do 1º e 2º Ciclo do Agrupamento de Escolas, tendo em conta que as suas peças são baseadas em obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura e integrantes das metas curriculares dos diferentes graus de ensino básico e secundário. No Dia da Criança, esta companhia irá realizar um espetáculo – online – para os mais jovens do concelho.

Águeda | Câmara presta apoio informático a alunos que têm equipamentos fornecidos pela Autarquia

Câmara Municipal de Águeda - Rota da Bairrada
Linha de apoio, pelo número 234180145 e/ou suporte.educacaomais@cm-agueda.pt, funciona de segunda a sexta-feira, entre as 11 e as 18 horas.

A Câmara Municipal de Águeda tem a funcionar, a partir de hoje, uma linha de apoio informático aos alunos do concelho que têm equipamentos fornecidos pelo Município. Foi criada uma linha telefónica direta (234180145) e um e-mail (suporte.educacaomais@cm-agueda.pt) que funciona de segunda a sexta-feira, entre as 11 e as 18 horas. 

Pretende-se, com estes dois recursos, prestar o apoio de que os alunos necessitem, designadamente ao nível do hardware/software do equipamento informático (computadores portáteis, tablets e dispositivos de acesso à Internet) fornecido pela Câmara de Águeda, para que os estudantes pudessem ter acesso às aulas online. 

Tendo em conta as questões de software e permissões das escolas e dos utilizadores (professores e alunos), a Câmara de Águeda definiu que haverá um responsável por cada escola para estar associado à linha de apoio, prestando todas as informações que agilizem o processo de apoio técnico. 

Com este apoio, a Câmara de Águeda pretende, em colaboração com as Escolas, dar uma resposta atempada às necessidades. 

“Esta linha surgiu pela necessidade de complementar o apoio já prestado pela Câmara de Águeda, que forneceu centenas de equipamentos informáticos e dispositivos de acesso à Internet às escolas do concelho para serem entregues aos alunos que não dispunham destes recursos para poderem assistir às aulas online”, referiu Elsa Corga, Vereadora da Educação da Câmara de Águeda.

Melhoria da rede viária: Câmara Municipal faz intervenção na Granja de Ançã


O Município de Cantanhede tem em marcha o projeto de reabilitação da rede viária municipal. Na sexta-feira, dia 15 de maio, a presidente da autarquia, Helena Teodósio, assinou o auto de consignação da requalificação da ladeira da Granja (freguesia de Ançã).


A autarca, nesta visita ao local da obra, fez-se acompanhar do vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso e pelo presidente da Junta de Freguesia de Ançã, Cláudio Cardoso.
Esta requalificação prevê a construção de passeios pedonais paralelos ao arruamento e execução de um sistema de recolha/drenagem de águas pluviais, de modo a solucionar o excesso de entrada de águas pluviais provenientes do aumento de caudal e do elevado declive deste arruamento no entroncamento com a estrada E.N.-234-1, rotunda da “Fapricela”.
As faixas laterais do arruamento da “Ladeira da Granja” serão destinadas a circulação pedonal, efetuadas a partir da construção de passeios paralelos ao arruamento mencionado, criando espaços de circulação não muito confortáveis, devido ao declive existente criado pela tipologia do terreno.
A área de intervenção da requalificação urbanística localiza-se entre a rotunda da E.N. 234-1 e o cruzamento da rua da Capela, junto ao fontanário e arca d’água, do lugar da Granja de Ançã. O espaço referido anteriormente tem como objetivo principal a circulação pedonal dos residentes e utilizadores e a solução de recolha para o caudal de águas pluviais.
Esta obra tem como fim reabilitar um importante meio de comunicação viário e pedestre entre um aglomerado habitacional e a via principal rodoviária que atravessa a freguesia de Ançã e é porta de entrada no concelho de Cantanhede.
É objetivo desta requalificação urbanística, garantir, melhorar e proteger o circuito pedonal dos peões no acesso ou na saída do Lugar, tendo o acesso facilitado como via pedonal através da construção de passeios laterais de largura desejável a passagem de pessoas”, referiu a presidente da edilidade, minutos antes de assinar o auto de consignação da obra, que se inicia no início do mês de junho e tem a duração de 180 dias.

México | Hacia un nuevo normal


En muy pocos meses, nos hemos enfrentado -como humanidad- a la necesidad de responder de manera rápida e innovadora a una nueva realidad, donde la tecnología se ha consolidado como el gran habilitador para ayudarnos en este nuevo escenario: desde cómo estar cerca -de manera virtual- con nuestros seres queridos, mantener un negocio, así como transformar el que ya teníamos.

Cada vez será más lejana la manera en “como era antes”, porque vivimos ya en un entorno completamente diferente, donde progresivamente más usuarios se han acostumbrado a una mayor digitalización para obtener una amplia gama de servicios y productos. Esto ha implicado un cambio muy acelerado en el consumidor y en el mercado, y las empresas han tenido que tomar decisiones fundamentales en muy poco tiempo para poder responder a esta nueva forma de consumo.

¿Cuáles son las soluciones que están dando forma al nuevo mundo? Sin duda el e-commerce, que ha mostrado su potencial de aprovechamiento para todo tipo de empresas. Uno de los principales desafíos de las empresas es aceptar, en una manera veloz, que tienen que cambiar la manera en que conciben el negocio para poder evolucionar de acuerdo a un entorno de actividad comercial que exige rapidez, agilidad de respuesta, confiabilidad y seguridad.

Otra de las soluciones tecnológicas que, sin duda, están cada vez más presentes son todas aquellas que permiten el trabajo colaborativo y remoto. Es difícil anticipar la suspensión definitiva de las medidas de sana distancia social, por lo que muy seguramente, el trabajo desde casa (Home Office), las videollamadas en vez de juntas presenciales, la posibilidad de trabajar por objetivos y no por horas en una oficina, será gradualmente adoptado por organizaciones de todo tipo y tamaño.

Hoy, muchas organizaciones se están cuestionando e incluso han cancelado los contratos de arrendamiento de los espacios de sus oficinas, preguntándose si lugares de escritorio son los adecuados, o si lo mejor sea transformarlos en espacios físicos colaborativos para algunas reuniones de trabajo y actividades que necesiten ser de forma presencial, incluso, dejar al 100% de su personal en modelo de home office es viable, o los que han mostrado desde ya una visión más innovadora con escritorios virtuales (Digital Workspace) espacios virtuales de trabajo que emulan una oficina, sin importar dónde te encuentres físicamente, opera bajo todas las políticas de seguridad necesarias, en un ambiente protegido, que permite a los colaboradores acceder de forma remota desde donde estén y ejecutar los procesos de negocio necesarios, desde cualquier dispositivo. Primero nos llevamos toda nuestra correspondencia física a correos electrónicos, después nos llevamos toda nuestra información a los smartphones; ¿estamos listos para llevar ahora la oficina entera a donde sea que vayamos? Yo creo que estamos a punto de lograrlo.

Otra nueva normalidad es el cambio de mentalidad en relación al consumo de la propia tecnología, pues para muchas empresas ya es necesario adquirir un software, plataforma o cierta infraestructura que ya está disponible como una solución on demand, lo que les permite tener la flexibilidad necesaria conforme sus objetivos de negocio, pagando sólo lo que consumen, dando como resultado una mayor eficiencia en sus costos, garantizando la continuidad de su negocio, teniendo a la mano la información que necesitan e incluso aquella generada día con día.



De acuerdo con las perspectivas de la consultora especializada IDC, para el 2023 las empresas digitalmente transformadas aportarán el 52% del PIB nominal global, ya que seguramente veremos una evolución más profunda en la que se integrarán y aprovecharán aún más las soluciones tecnológicas que ya se han adoptado, pues el mundo no se ha detenido: se ha transformado y debemos estar listos para seguir en esta nueva realidad en la que estaremos inmersos todos.


Por Erika Domínguez, Directora de Estrategia y Comunicación de KIO Networks.

OVAR | RESIDÊNCIA ARTÍSTICA com Pedro Damião

AS PALAVRAS ESTÃO GASTAS. PORQUE NÃO CALARMO-NOS DE VEZ?

Magda Guedes

Para assinalar a reabertura dos Museus e comemorar o Dia Internacional dos Museus, a Câmara Municipal de Ovar promove uma residência artística no Museu Júlio Dinis com o artista vareiro Pedro Damião. Tendo em conta os constrangimentos provocados pela epidemia e de modo a chegar ao maior público possível, a performance de abertura desta residência artística será transmitida através da página OVAR/CULTURA, nas redes sociais, às 19 horas desta segunda-feira, dia 18.
 Pedro Damião parte sempre para a criação de um projeto com a ideia assente de que o faz por necessidade pessoal e não por mera sobrevivência intelectual.
Disseram-lhe, um dia, que a vida é um teatro, um espetáculo. Apesar de não gostar de confundir conceitos, tem a certeza que é mais um exercício bem efémero, onde há, claro, espaço para o erro e para a emenda.
Procura, neste convite à residência artística, precisamente esse espaço de rascunho, de errata, de silêncio, até chegar à criação. Tal como um rascunho atirado para o lixo ser o silêncio de alguém; alguém que procura e que cria. Espaço onde, como ator e criador, possa vivenciar satisfação e insatisfação, dor e alegria; falhar e aperfeiçoar, retornar ao vazio e ao silêncio, à escrita e à linguagem, ao real e ao imaginário, ao presente e ao passado. Entra aqui num estado incompleto, num estado de insistente procura, de uma ansiedade aquando da tomada de decisões, desta finitude que é definir as potências “poéticas” que propõem a relação público-criador, definir este equilíbrio entre objetividade e subjetividade, conhecido e desconhecido, entre… e aqui está… a palavra escrita, aquilo pelo qual todos nos fazemos entender, mais do que pela voz, pelo corpo, pela arte plástica, pelo som, pelo silêncio…
Mas ainda assim, o homem, continua a ser um ser imagético.
No princípio era apenas silêncio. Depois o som. O som transformado em linguagem, o desenho como símbolo, como forma de comunicação. Partimos depois para o mundo moderno quando descobrimos o verbo e a grafia. Desde então nunca mais nos calamos.

 Pedro Damião nasceu em Ovar. Tem o curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espetáculo (Porto). Entre o teatro e participações regulares nas séries e telenovelas dos vários canais, acaba de gravar o filme "1618" com a realização de Luís Ismael. Tem trabalhado em companhias como Teatro do Bolhão, Mau Artista, Teatro das Beiras, Art’imagem, Público Reservado, assim como com os profissionais António Capelo, Paulo Calatré, João Paulo Costa, Diogo Infante, Rogério de Carvalho, Pedro Fiuza, Joana Providência, Kuniaki Ida, José Carretas, Renata Portas, Américo Rodrigues, entre outros. ”Pedro” foi a sua mais recente encenação, adaptação de “Pedro I” de Manuel Poppe, estreado no Teatro Municipal da Guarda. Dá voz a alguns desenhos animados da televisão portuguesa.  Leciona a disciplina de Interpretação na Escola Profissional de Artes Performativas da JOBRA.

EToro Alcanza Los 13 Millones De Usuarios En Todo El Mundo


por Yesica Flores
Se incrementó el interés de nuevos usuarios en México y en el mundo debido al confinamiento y a la búsqueda de nuevas oportunidades de inversión. El número de nuevos usuarios en México creció 342%.La plataforma de inversión multiactivos eToro alcanzó 13 millones de usuarios registrados a nivel mundial, gracias a la fuerte demanda de acceso a los mercados financieros globales.
La compañía registró un aumento de 427% en el número de nuevos usuarios que realizaron su primer depósito en la plataforma en los primeros cuatro meses del año, en comparación con el mismo período de 2019. Los usuarios son de muy diferentes nacionalidades.
Por su parte, el número de nuevos usuarios entre enero y abril en México aumentó en 342% en comparación con el mismo periodo del año anterior. Los usuarios mexicanos representan 23% del mercado de América Latina y 2% del mercado global.
La firma, que lanzó su campaña de cero comisiones en acciones en Europa hace justo un año, triplicó la demanda desde el inicio de 2020. En este sentido, espera extender esta misma oferta a la región Asia Pacífico y a Latinoamérica (con México como principal objetivo) muy pronto, así como a Estados Unidos a finales de este año.
Yoni Assia, CEO y cofundador de eToro, comentó: “La volatilidad del mercado, inducida por el coronavirus, ha sido un tema central para los medios de comunicación de todo el mundo y ha llevado el tema de la inversión cada vez más a los radares de la gente.”
“Hemos visto un gran aumento en los volúmenes de operaciones en eToro desde comienzos de 2020, tanto de usuarios nuevos como de los ya existentes. Lanzamos eToro con la misión de abrir los mercados financieros mundiales, para que el ciudadano pudiera invertir de manera sencilla y transparente. 13 millones es un hito fantástico; pero debemos seguir sumando y asegurarnos que todos sientan que tienen el conocimiento y la confianza para invertir y aumentar su patrimonio”.
Tali Salomon, directora general para Iberoamérica, comentó: “nuestro objetivo sigue siendo posicionar a eToro como una empresa financiera relevante y creíble dentro de la industria de la gestión de activos. En los últimos cuatro meses, hemos crecido aceleradamente en nuevos inversionistas y confiamos en un incremento notable con las novedades que ofrecerá la plataforma en México en próximas semanas.”
“Nuestro objetivo es seguir creciendo en México y jugaremos un papel clave en el nuevo mundo de la inversión, que se ha visto acelerado por el impacto del Covid-19, cubriendo la demanda de clientes actuales y potenciales dentro del nuevo contexto digital. Como plataforma regulada y visionaria en cuanto a tendencias de inversión, nos afianzamos como el puente entre el antiguo y nuevo mundo de la inversión, rompiendo por completo las barreras de acceso, reduciendo comisiones y acercando los mercados a todo el mundo”.
Desde su fundación en 2007, eToro ha crecido hasta convertirse en un negocio con más de 850 empleados en 10 oficinas y usuarios en más de 100 países. El sitio web está disponible en 21 idiomas y el servicio de atención a clientes en ocho, lo que convierte a eToro en una plataforma verdaderamente global.
“Hemos pasado los últimos 13 años ampliando nuestras capacidades operativas para poder ofrecer nuestros servicios multiactivos a gente de más de 100 países –explica Yoni Assia–. Ahora nos centramos más que nunca en la evolución de nuestra oferta de productos para cubrir la demanda de los clientes. Fuimos pioneros en ofrecer bitcoin en 2013 y ahora ofrecemos 15 criptomonedas, junto con activos más tradicionales, como acciones y ETF.”
“En estos tiempos difíciles estamos orgullosos de decir que somos una empresa financieramente estable y rentable. Seguimos contratando el talento que necesitamos para apoyar nuestro crecimiento y tras haber hecho dos adquisiciones el año pasado (Firmo y Delta), seguimos buscando oportunidades”.

Covid-19: Museus reabrem e celebram Dia Internacional com exigências de segurança

Museus de todo o país reabrem hoje ao público, Dia Internacional dos Museus, com exposições e iniciativas 'online', e normas de segurança, em resposta à pandemia da covid-19, que exigem uso de máscaras e distanciamento social.
Encerrados desde 14 de março, os espaços museológicos, palácios, monumentos nacionais e galerias de arte podem reabrir, no âmbito do programa de desconfinamento aprovado pelo Governo no final de abril, com normas de higiene e segurança adaptadas à sua dimensão.
Ao uso obrigatório de máscaras, à higienização de mãos e de espaços, juntam-se circuitos sinalizados, a estimativa prévia da duração das visitas e a limitação de uma pessoa por cada 20 metros quadrados, segundo os princípios apresentados pela secretária de Estado Adjunta e do Património, Ângela Ferreira, no parlamento, na semana passada.
Pagamentos por cartão, abolição de folhas de sala são outras recomendações existentes, assim como o adiamento da abertura de serviços não essenciais, como os educativos.
As “Medidas, Orientações e Recomendações”, para um “regresso seguro” ao património cultural, disponibilizadas na sexta-feira, estabelecem ainda, entre outros princípios, que sejam desligados sistemas de climatização, dando-se “preferência à ventilação natural”, que as casas de banho tenham “sabão azul e branco e água quente, além de dispensadores de álcool gel e de toalhetes de papel”, e que “os objetos em exibição devem ser limpos apenas por conservadores ou profissionais da coleção, devidamente treinados”.
Admitem ainda a reabertura gradual de museus, monumentos e palácios, em função das suas “tipologias e especificidades”, assim como o ajustamento dos seus horários.
Na segunda-feira, Dia Internacional dos Museus, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) mantém a tradição da entrada gratuita em museus, monumentos e palácios da sua tutela.
Na reabertura do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, será feita a apresentação da “casa” para futuro restauro dos Painéis de São Vicente, apresentada uma obra inédita de Domingos Sequeira e inaugurada uma exposição temporária de Julião Sarmento, em Lisboa.
No Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC), também na capital, além das exposições já patentes, e que se mantêm – “Biografia do Traço. Coleção de Desenho (1836-1920)” e “Pedro Gomes. Encontro às Cegas” -, apresentar-se-á, no átrio da Rua Serpa Pinto, a nova mostra, “Nos Palcos da Paixão”, em parceria com o Museu Nacional do Teatro e da Dança, em torno da obra “Otelo e Desdémona”, do artista espanhol Muñoz Derain (1840-1924).
Esta obra faz parte da coleção do MNAC desde a sua fundação, em 1911, e apenas foi exposta pelo seu primeiro diretor, Carlos Reis, em 1913, numa mostra coletiva.
A Fundação Calouste Gulbenkian, por seu lado, irá reabrir a Coleção do Fundador – o Museu -, e retomar a exposição temporária “A Idade de Ouro do Mobiliário Francês”, seguindo as normas de limitação do número de visitantes.
Apresentará ainda um programa comemorativo ‘online’ que inclui música, dança, ‘performances’, depoimentos, visitas fora de horas e conversas com artistas e responsáveis de museus nacionais e estrangeiros.
Quanto ao espaço Coleção Moderna, do museu, permanecerá de portas fechadas, antecipando o encerramento previsto para as obras de remodelação que vão ligar o edifício ao novo Jardim Gulbenkian.
Quanto ao Museu Coleção Berardo, reabre hoje também com entradas gratuitas para a coleção e as exposições temporárias que, devido ao surto de covid-19, não abriram ao público ou tiveram de ser prolongadas: “Obras Inéditas”, de Julian Opie, “Mutações. The Last Poet”, de Joana Escoval, e “Deeper Shades. Lisboa e Outras Cidades”, de Andreas H. Bitesnich.
Segundo o museu, irão ser seguidas as diretrizes da Direção-Geral de Saúde e as normas de saúde pública e de higiene.
Embora as portas do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) permaneçam encerradas para obras de remodelação, irá apresentar ‘online’, no canal do Youtube, o projeto “Nyege Nyege: Uma Nova Esperança”, primeiro capítulo do novo programa de música e som, intitulado “Terra Irada”, com curadoria de Pedro Gomes, que irá decorrer ao longo dos próximos meses.
No Porto, todos os espaços de Serralves – o Museu de Arte Contemporânea, a Casa de Serralves e a Casa do Cinema Manoel de Oliveira – vão reabrir também as portas, pelas 10:00, e às 18:00, e será inaugurada a exposição “Lourdes Castro: A Vida é como ela é!”.
A DGPC elaborou um manual para garantir a segurança de visitantes e trabalhadores dos espaços, que seguem as “Medidas, Orientações e Recomendações – Património Cultural Regresso Seguro”, e colocou-o no seu sítio ‘online’ para os espaços que tutela e como orientação para a Rede Portuguesa de Museus.
A DGPC convidou todos os membros desta rede a celebrar a data, sob o tema “Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão”, “em moldes diferentes dos habituais, nomeadamente através da partilha de visitas e exposições virtuais”.
Lusa / Madremedia

Câmara de Lisboa arrenda casas com condições especiais para proprietários de Alojamento local

Os proprietários já se podem candidatar ao Programa Renda Segura para arrendarem as suas casas à Câmara de Lisboa, que depois as vai subarrendar a preços acessíveis, com uma majoração para quem tenha imóveis de Alojamento Local

O anúncio foi feito hoje pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), numa conferência de imprensa transmitida 'online'.
O autarca destacou que o programa "é dirigido em primeiro lugar aos proprietários da cidade que procuram com o seu imóvel ter um rendimento", com "condições especiais" para aqueles que tenham "imóveis atualmente no Alojamento Local".
"Sabemos todos do esforço que muitos proprietários fizeram na reabilitação dos imóveis para o Alojamento Local. Sabemos também que, infelizmente, fruto da situação que vivemos, o turismo será das atividades que mais tarde irá recuperar", notou o autarca.
A Câmara de Lisboa vai, por isso, pagar mais pela renda aos proprietários de AL -- que se refletirá também na renda a pagar pelo inquilino - de modo a "ficar com o mobiliário que está dentro desses imóveis", que "depois serão subarrendados nas mesmas condições aos jovens e às famílias das classes médias", explicou Fernando Medina.
Estas casas, que serão arrendadas conforme preços estipulados no Programa de Renda Acessível do município, permitirão "aumentar a bolsa de imóveis a rendas acessíveis" na capital e têm também como objetivo que mais pessoas possam viver no centro de Lisboa, realçou o presidente da câmara.
"Esta pandemia que vivemos veio tornar ainda mais evidente a urgência de acelerarmos a transição para uma cidade mais verde, mais sustentável, com menos poluição. Sabemos que a melhor forma de fazer isto é fazer com que as pessoas vivam mais perto dos seus empregos, mais perto do sítio onde têm os seus filhos a estudar. Mais perto do sítio onde podem ter acesso à cultura, ao comércio, ao lazer", argumentou.
Fernando Medina sublinhou também que o município vai pagar "rendas atrativas" aos proprietários, que ficarão isentos de riscos, uma vez que é a Câmara de Lisboa que lhes pagará o montante do arrendamento "a tempo e horas" e que ficará "com o risco da gestão do inquilino ao qual venha a subarrendar" uma casa.
"É uma renda fixa, constante, paga a tempo e horas, sem riscos, sem complicações sem maçadas", defendeu Medina, acrescentando que estes imóveis ficam isentos de IRS, IRC e IMI.
Além disso, a autarquia poderá "pagar à cabeça até três anos de renda", para quem opte por um pagamento anual, "um importantíssimo apoio que se dirige àqueles que tenham custos no imediato", como realização de pequenas obras, ou "que precisem de uma receita adicional".
Segundo os "valores de referência de renda", os limites máximos a pagar pelo município serão de 450 euros para um T0, 600 euros para um T1, 800 euros para um T2, 900 euros para um T3 e 1.000 euros para casas de tipologia T4 ou superior.
Estes valores variam, porém, consoante as freguesias onde se situam os imóveis e a câmara optará pelas propostas economicamente mais vantajosas, disse à Lusa fonte oficial da autarquia.
Já a majoração de rendas para os proprietários de AL será de 10%, incluindo nos casos em que a câmara já paga um valor máximo de renda, adiantou a mesma fonte.
As candidaturas aos primeiros 300 imóveis podem ser submetidas pelos proprietários através do 'site' http://www.rendasegura.lisboa.pt, entre hoje e o dia 30 de junho.
Em 15 de setembro, a Câmara de Lisboa vai abrir uma segunda fase de candidaturas, até 30 de outubro, disse Medina, escusando-se a adiantar números.
O autarca apelou também para que os candidatos sejam céleres na apresentação de propostas.
"Quanto mais cedo concorrerem, mais cedo nós podemos fazer os contratos, mais cedo os proprietários recebem as rendas, mais cedo nós disponibilizaremos as casas para os jovens e para as famílias das classes medias", salientou o presidente da câmara na conferência de imprensa.
O Programa Renda Segura, aprovado pela câmara em 12 de março, com o voto a favor do PS e a abstenção de todos os restantes partidos, terá um custo anual de cerca de quatro milhões de euros para o município e os contratos têm um prazo de, pelo menos, cinco anos.
De acordo com um comunicado divulgado no domingo, a autarquia pretende ter "mais de 1.000 casas, até final do ano, para disponibilizar como Renda Acessível".

Lusa

Covid-19: Músicos que animam bailes de verão já pensam em alternativas fora do setor

 Músicos que animam bailes de verão já pensam em mudar de profissão ...
Teclistas, tocadores de concertina e bandas que animam os bailes e romarias de verão viram o seu principal rendimento desaparecer. Sem perspetivas de qualquer rendimento, há quem já pense em mudar de profissão.
Não são os grandes nomes que normalmente compõem os cartazes das grandes festas, mas são parte fundamental de uma máquina que ajuda a dar forma aos bailes e romarias que se realizam um pouco por todo o país durante o verão.
Para todos os artistas contactados pela agência Lusa, o verão é a altura do ano de maior faturação, sendo que a perspetiva agora é de rendimento quase zero até ao final do ano.
"Eu trabalho todo o ano, mas no inverno é só para manter e aparecer", explicou à agência Lusa Graciano Ricardo, músico de 44 anos de Pombal, que há dez vive exclusivamente da música e que normalmente dá cerca de 80 concertos na zona Centro entre maio e setembro.
O último concerto que Graciano deu foi em Paris, em 14 de março, sendo que o segundo que ia dar na capital francesa, no dia seguinte, já não se realizou devido à pandemia da covid-19.
Mesmo a receber o apoio da Segurança Social para recibos verdes, Graciano Ricardo já começa a pensar em procurar trabalho noutra área.
"A partir de junho, tenho que pensar em trabalhar numa outra área, como a pintura na construção civil, onde cheguei a trabalhar quando era mais novo. É incomportável ficar em casa à espera que isto passe", vincou.
Marco Gomes, jovem acordeonista do Algarve, que vive exclusivamente da música há cerca de quatro anos, diz que desde meados de março que só recebe chamadas para cancelar presenças em bailes de verão.
Covid-19 | Músicos que animam bailes de verão já pensam em ...
"Eu meti na minha cabeça que vou esperar mais um mês ou dois. Se continuar assim, atiro-me para outro trabalho para aguentar isto, porque estar parado não dá com nada", salientou Marco Gomes.
Já o veterano Leonel Nunes, músico da Guarda com mais de 40 anos de carreira, diz que ainda tem meia dúzia de concertos que não foram cancelados, apesar de saber que não se vão realizar.
"Graças a Deus, tinha um verão preenchido", comentou.
"Agora, tem que se apertar mais o cinto e esperar que para o ano esteja melhor", disse Leonel Nunes, esperando que, a partir do final de setembro, já possa fazer alguns concertos.
Para Tiago Silva, tocador de concertina da Pampilhosa da Serra, o rombo não foi tão grande, porque tem um ‘part-time’ na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), onde dá aulas de música.
"Com o ‘part-time’, consigo olhar com um pouco mais de tranquilidade para o futuro. Quando isto passar, espero retomar as festas com o dobro da força para trabalhar naquilo que me dá alento e muito gosto", afirmou Tiago Silva, que tem aproveitado estes dias também para compor e preparar um novo disco.
Também Álvaro Lopes, líder do grupo Oásis Trio, de Castelo Branco, não vive exclusivamente dos concertos. Porém, o resto do trabalho que tem é ligado à música e, com o setor quase todo parado, a faturação que regista não chega.
"Quando me deito só penso numa alternativa à música, em arranjar um negócio ou trabalho noutra área que não seja esta", admitiu o único músico do grupo que vivia da música.
Se a maioria dos profissionais a trabalhar nas feiras e bailes têm empresas unipessoais, há também casos de empresas com alguma dimensão que trabalham não apenas a vertente do espetáculo, como toda a área de produção e montagem de palcos associada às romarias.
Em Vila Verde da Raia, Chaves, a Trazmúsica emprega 54 funcionários, entre músicos de quatro bandas, técnicos, pessoal de montagem de palcos e a linha de produção de camiões-palco.
Hoje, os trabalhadores estão em ‘lay-off’ e quase todos aqueles que eram recibos verdes deixaram de receber em abril, contou à agência Lusa o responsável da Trazmúsica, Mário Nuno Teixeira.
"Temos que fazer um plano financeiro muito rigoroso porque serão pelo menos seis meses sem faturação. Custa-me imenso não poder pagar aos colaboradores a recibo verde, mas não há empresa que aguente isto", justificou.
Ruizinho de Penacova, que conta já com 20 anos de carreira, deixou o emprego de carteiro para se dedicar por inteiro à música a partir de 2006.
"No verão, é tocar, trabalhar e dormir. São quase 90 dias a esgalhar, sem parar", explicou.
Desde 06 de março que não tem qualquer concerto.
"Eu vou comendo e bebendo do que está dentro da panelinha, mas não dura para sempre. O que é que eu tenho que fazer? Tenho que arregaçar as mangas e trabalhar noutro ramo. Tenho que descer as escadas do estrelato e arranjar outra coisa, nem que seja a roçar silvas", disse à Lusa o músico.
Graciano Ricardo não tem ilusões em relação ao futuro e acha que mesmo retornando os concertos em outubro ou novembro, serão noutras condições e com ‘cachets’ mais baixos.
Para além disso, há também a discussão sobre o que é cultura e que cultura deve ou não ser apoiada.
"As pessoas esquecem-se que nós também somos cultura. O povo mais velho vai às nossas festas. Deviam ir às aldeias e ver como tiramos os idosos de 80 anos de casa e os pomos a dançar", realçou.
Apesar da esperança que no verão de 2021 já tudo esteja relativamente normalizado, Graciano Ricardo tem dificuldade em olhar para o futuro.
Só na semana passada, dois meses após o último concerto que deu, é que teve coragem de tirar os teclados da caixa e ensaiar.
"As pessoas conheciam a minha alegria no palco e querem diretos, mas não tenho sentido motivação para isso. A frustração é tão grande para quem gosta disto, para quem deixa a pele no palco", afirmou Graciano Ricardo.
Lusa