sexta-feira, 22 de maio de 2020

AVEIRO URBAN CHALLENGES

2.ª EDIÇÃO DO “AVEIRO TECH CITY BOOTCAMP”
ARRANCA EM JUNHO

A 2.ª edição do “Aveiro Tech City Bootcamp” vai iniciar-se a 1 de junho e irá prolongar-se até ao mês de dezembro. A decisão de alteração de cronograma tomada pela Câmara Municipal de Aveiro devido aos constrangimentos causados pela pandemia da Covid-19 / Coronavírus foi ratificada, esta quinta-feira, 21 de maio, pelo Executivo Municipal.

Dividida em duas fases, a formação acontece primeiro em contexto de sala de aula, de 1 de junho a 4 de setembro, enquanto que a segunda fase, realizada em contexto profissional, tem data de início agendada para 07 de setembro e términus previsto para 11 de dezembro.

Os 20 selecionados receberão formação intensiva, de forma a preparar o principal objetivo deste programa – integrar o ecossistema das empresas de Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) do Município de Aveiro como Full Stack Developers.

Dividida em 5 módulos (modulo 0 - Introduction to Computing Systems; modulo 1 - Programming in Java; modulo 2 - Advanced Concepts and Tools; modulo 3 - Database, Frameworks and Web Development; e modulo 4 - Programming in JavaScript), o primeiro período de formação, em contexto de sala de aula, estará focado na promoção das competências mais relevantes para o desenvolvimento de software, como programação/coding, necessárias à integração de cada um dos participantes no mercado de trabalho.

UIA destaca “Bootcamp”
Na sua edição digital de maio, o “Journal” do Urban Innovative Actions destacou a “estratégia inteligente para formar recursos humanos e reter talentos em Aveiro”, sublinhando o papel do “Bootcamp” nesta matéria: https://www.uia-initiative.eu/en/news/coding-skills-nongeeks-only-smart-strategy-train-human-resources-and-retain-talents-aveiro.

O “Aveiro Tech City Bootcamp” é um programa de formação intensivo, dirigido a desempregados, estudantes ou profissionais empregados ou à procura de novas oportunidades de carreira. Para além de se focar nas linguagens de programação mais procuradas no mercado, como java e javascript, este programa combina ainda outras competências que contribuem para a melhoria produtiva e realização do futuro trabalhador.

NOVA INICIATIVA “CODEHERO” DISPONÍVEL GRATUITAMENTE ATÉ 31 DE JULHO
O Executivo Municipal deliberou aprovar, na sua Reunião de ontem, quinta-feira, dia 21 de maio, a alteração da calendarização prevista da iniciativa CodeHero. Com a aprovação da nova calendarização, o curso está gratuitamente disponível até 31 de julho.

O CodeHero é um curso online de Introdução às Ciências da Computação, destinado principalmente aos estudantes do Ensino Secundário e Profissional de Aveiro, mas aberto a todos residentes no Município de Aveiro, com idade superior a 18 anos, interessados na temática.

Os conteúdos serão apresentados em inglês, através de desafios que o formando, mesmo sem conhecimentos prévios, deverá ser capaz de ultrapassar. O conjunto de 52 exercícios, que na integra totalizam 1645 pontos, visam a promoção do pensamento lógico e computacional, bem como a aquisição de bases sólidas de programação, essenciais para a aprendizagem profunda de qualquer outra linguagem de programação computacional. Todos os participantes que conseguirem atingir a pontuação máxima no menor tempo serão convidados para a última fase de seleção presencial do Aveiro Tech City Bootcamp, que decorrerá em setembro de 2020. A divulgação dos premiados será efetuada até 17 de agosto.

Como mais um incentivo à concretização dos exercícios do CodeHero serão, ainda, atribuídos prémios aos formandos com as melhores pontuações. Com o valor global de 600€, os prémios dividem-se em duas categorias – a primeira direcionada aos estudantes do Ensino Secundário e Profissional em Aveiro e a segunda, à população em geral. Por categoria, será atribuído um primeiro prémio no valor de 200,00€ e uma menção honrosa no valor de 100,00€.

Todas as informações estão disponíveis no website: www.aveirotechcity.pt.

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.

Silves | Pavimentacao VNC5 Canelas

O MUNICÍPIO DE SILVES CONCLUIU A PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE LIGAÇÃO ENTRE O CAMINHO MUNICIPAL VNC5 E O SÍTIO DE CANELAS, EM ARMAÇÃO DE PÊRA

O Município de Silves concluiu recentemente a empreitada de pavimentação do caminho de ligação entre a VNC5 e o sítio de Canelas, na freguesia de Armação de Pêra. O investimento ascendeu a 66 mil euros.

A empreitada incluiu a construção de rede de drenagem pluvial através de valetas em terra, aquedutos, serventias e sinalização horizontal e vertical.

A obra contemplou também cerca de 300 metros de extensão da rede de abastecimento de água, interligando o sistema, criando desta forma, novas condições para a otimização da gestão da rede.

A execução desta empreitada insere-se no plano mais vasto da requalificação da rede viária em todo o concelho de Silves, designadamente no interior da freguesia de Armação de Pêra, onde se implementa um programa próprio, contribuindo para a melhoria das acessibilidades e dos níveis de bem-estar da população.

ESCLARECIMENTO DA TRANSDEV

 Matosinhos, 22 de maio de 2020Tendo em conta o facto de vários municípios terem optado por transportar os alunos do 11º e 12º ano com meios não licenciados para o efeito, com inerentes riscos de saúde pública e de segurança rodoviária, a Transdev vem esclarecer o seguinte:

  • A Transdev sempre esteve disponível para retomar a sua atividade em todos os municípios onde opera e está ativamente a auscultar as populações das zonas que serve, através de uma plataforma online, para adaptar a oferta à procura;
  • Estes dados estão a ser partilhados regularmente com as autarquias como base para o trabalho de definição de linhas e horários que melhor podem servir as populações a cada momento – os designados na lei por serviços essenciais;

  • 51% das necessidades de transporte identificadas tiveram resposta positiva das AT - Autoridades de Transportes (os municípios), com trabalho já efetuado e serviços já implementados. Nesse âmbito, a Transdev já retomou os seus serviços nos municípios pertencentes às comunidades intermunicipais do Cavado, Ave, Região Coimbra, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Tâmega e Sousa, Alto Minho e nos municípios de Águeda, Sever do Vouga e Aveiro;

  • Há 15% de necessidades de transporte registadas que aguardam aprovação das AT e há 34% de situações identificadas a que as AT não estão a dar resposta, reduzindo a abrangência do transporte aos alunos do 11º e 12º ano, deixando a restante população sem qualquer oferta. Alguns municípios optaram por, voluntariamente, transportar os alunos com outros meios, apesar da Transdev ter sempre demonstrado disponibilidade e interesse em realizar os serviços essenciais definidos pelas Autoridades de Transporte (Municípios ou CIMs), contrariamente ao que foi afirmado por um partido político, que comentou publicamente o tema;

  • No entender da Transdev, a opção de não utilização das empresas de transporte público que operam nestes municípios, resulta de uma interpretação errada por parte dessas autarquias do atual regime para os operadores de transportes e compromete a sustentabilidade futura destes;

  • De salientar que o atual regime jurídico, bem como a orientação politica transmitida pelo Governo permite que as Autoridades de Transportes utilizem a totalidade dos montantes referentes aos passes 4@18, sub23, passe social+ e PART, bem como as verbas do apoio PROTransP e receita dos passes escolares para garantir a atribuição do financiamento necessário aos operadores de serviços de transporte público, no sentido destes garantirem a continuidade dos serviços essenciais;

  • Sem isso, as autarquias comprometem a realização de qualquer serviço de transporte público no imediato e a prazo, a satisfação das necessidades das comunidades em matéria de transportes e o futuro das empresas e dos seus postos de trabalho com consequência graves para um enorme número de famílias que residem nestes mesmos municípios.

“Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas” abertas as inscrições para jovens voluntários/as

  • Promover práticas para preservar a natureza, floresta e ecossistemas

Já se encontram abertas as inscrições para jovens voluntários/as no âmbito do programa «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas», cujas atividades decorrem até 30 de outubro.
Os/ As jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, podem inscrever-se até cinco dias antes da data de início de cada projeto.

A inscrição é feita na Plataforma dos Programas da Juventude, na qual estão disponíveis projetos espalhados por todo o país e em diversas áreas de intervenção, desde a sensibilização das populações para a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas; inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco; manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água; apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens; vigilância e apoio logístico aos centros de prevenção e deteção de incêndios florestais, entre outras.
Recorda-se que o Programa «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas» promove práticas no âmbito da proteção da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral e da preservação contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, da monitorização e recuperação de territórios afetados.
 Objetivos
  • Inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco;
  • Inventariação, sinalização e manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água;
  • Recuperação de caminhos de pé-posto;
  • Limpeza e manutenção de parques de lazer;
  • Vigilância móvel, a pé ou em bicicleta, nas áreas definidas pelas entidades locais de coordenação;
  • Vigilância fixa nos postos de vigia;
  • Inventariação de áreas necessitadas de limpeza;
  • Apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens;
  • Apoio logístico aos centros de prevenção e deteção de incêndios florestais;
  • Inventariação e monitorização de áreas florestais ardidas;
  • Atividades de reflorestação;
  • Atividades de controlo de espécies invasoras;
  • Outras atividades integradas nas áreas de intervenção do programa.


*O Programa é gerido através de uma plataforma informática, em: https://programas.juventude.gov.pt/florestas


Mais informações:
Portal da Juventude: www.ipdj.gov.pt

MUNICÍPIO DE SILVES ATRIBUI APOIO DE CERCA DE 450 MIL EUROS ÀS INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES LOCAIS

Site Autárquico da CM Silves MUNICÍPIO DE SILVES ATRIBUI APOIO DE ...
O Município de Silves formalizou recentemente os habituais contratos-programa inseridos nos vários programas de apoio às instituições locais, para o ano 2020, com a atribuição de cerca de 450.000 euros a 71 entidades sediadas no concelho, no âmbito das suas atividades desportivas, sociais, culturais e juvenis.

Para além do apoio monetário, as instituições que apresentam as suas candidaturas aos diversos programas de apoio da edilidade, nomeadamente ao Programa de Apoio a Instituições de Âmbito Cultural (PAIAC), Programa de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo (PAMAD), ao Programa de Apoio a Instituições de Intervenção Social (PAIIS) e ao Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJU), contam, ainda, com outros tipos de apoio por parte do Município, não só ao nível logístico, mas também no âmbito da disponibilização de transporte e de equipamentos municipais (desportivos ou culturais); por forma a poderem colocar em prática os seus planos de atividades.

Este ano, devido ao atual contexto de pandemia por COVID-19, a habitual cerimónia no Salão Nobre da Câmara Municipal de Silves, que conta sempre com a presença de representantes das instituições do concelho e do Executivo Permanente da CMS, foi substituída pela assinatura não presencial, através do envio dos contratos-programa via postal.

O apoio ao movimento associativo integra uma das linhas de orientação estratégica do Executivo Municipal, dado o relevante serviço público que prestam, quer em prol da ocupação cultural, criativa e saudável dos tempos livres quer na satisfação de necessidades básicas nas áreas do social e da educação, contribuindo igualmente para a valorização e reforço da competitividade das comunidades locais.

MUNICÍPIO DE SILVES E RTA PROMOVEM SESSÃO DE DIVULGAÇÃO SOBRE LINHA DE APOIO À TESOURARIA PARA MICROEMPRESAS DO SECTOR DO TURISMO

Praias do Algarve Central: Lagoa, Silves, Albufeira, Loulé, Faro ...
Numa iniciativa conjunta do Município de Silves e RTA, terá lugar no próximo dia 26 de maio, pelas 10h30, uma sessão/videoconferência, dirigida às Microempresas (até 9 trabalhadores) do setor do Turismo do concelho de Silves, sobre a Linha de Apoio à Tesouraria. 

A sessão será dividida em três partes: a primeira de abertura pela Presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma, e do Presidente da RTA, João Fernandes; uma segunda com a Apresentação da linha de microcrédito (e referência a outras medidas de apoio disponíveis) pela Vice-Presidente da RTA, Fátima Catarina e uma terceira e última com um período de participação dos empresários, para questões sobre esta ou sobre outras medidas do seu interesse (como outras medidas de apoio, flexibilização fiscal e contributiva, lay off simplificado, etc.).

De forma sucinta, esta medida prevê:

» Apoio financeiro, destinado a Microempresas (até 9 trabalhadores) e Empresários em Nome Individual (ENI) do setor do Turismo

» Valor de €750 mensais por posto de trabalho existente na empresa a 29 de fevereiro de 2020, multiplicado pelo período de três meses, até ao montante máximo de €20.000.

» Inclusão dos sócios-gerentes nesta medida se a sua função for remunerada e constar na declaração de Remunerações entregue à Segurança Social.

» O financiamento assume natureza reembolsável sem juros e é reembolsado no prazo de três anos com um período de carência de 12 meses.

Estão abrangidas por esta medida microempresas que tenham CAE Turismo, nomeademente: alojamentos; parques de campismo e de caravanismo; restaurantes; estabelecimentos de bebidas; aluguer de veículos automóveis; agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços de reservas; organização de feiras, congressos e outros eventos similares; atividades de parques de diversão e temáticos; atividades dos portos de recreio (marinas); organização de atividades de animação; outras atividades de diversão e recreativas.

Salienta-se que esta linha tem gerado uma forte adesão no Algarve (mais de 500 candidaturas), não acarretando juros, sendo, inclusivamente, mais ágil que as demais disponíveis no processamento dos aos pagamentos, uma vez que não recorre a instituições financeiras, atendendo a que é financiada diretamente pelo Turismo de Portugal. 

A sessão irá decorrer através da plataforma ZOOM, devendo os interessados aceder ao link https://zoom.us/j/96689710379?pwd=ZitYK2dqNVlDamxYa0VMa0tiSGxIUT09 na data e hora mencionadas.

CIÊNCIA & SAÚDE Covid-19: Reservas de sangue aumentam 45% após alerta

Reservas de unidades de sangue do Instituto Português do Sangue e Transplantação aumentaram 45% devido a dádivas, após quebra provocada pela pandemia.

As reservas de unidades de sangue do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) aumentaram 45% entre 1 e 14 de maio, graças à adesão dos portugueses às dádivas de sangue. Ao combinar as dádivas de sangue ao IPST às unidades de sangue de todos os hospitais na primeira quinzena de maio, houve um aumento de 4,81% a nível nacional. 

"Estes dados traduzem uma resposta muito clara da população portuguesa no envolvimento na dádiva de sangue", indica fonte oficial do IPST à SÁBADO.

No início de maio, foi noticiada uma quebra de 40% na disponibilidade de sangue em Portugal, devido à diminuição das dádivas em altura de pandemia do novo coronavírus. "Sabíamos que teríamos um impacto significativo na redução do número de dádivas de sangue" com a pandemia, indica fonte oficial do IPST à SÁBADO. Desde 16 de março e pelo menos até 2 de maio, foi acionado o alerta amarelo e os dadores registados foram convocados por SMS.

Graças à resposta dos portugueses, a 15 de maio o IPST já não se encontrava em "nível de alerta amarelo, para nenhum grupo sanguíneo". Isso quer dizer que a Reserva Estratégica Nacional de Sangue "garante uma actividade Transfusional para 7 ou mais dias".
Depois do alerta dado via redes sociais, SMS, media e dirigentes, "a resposta nacional foi muito positiva e gratificante", congratula-se fonte oficial do IPST. "Portugal é auto-suficiente em sangue e componentes sanguíneos" devido às doações regulares dos dadores. "A população portuguesa adere a causas, sejam públicas ou de outro âmbito, pela sua consciência de cidadania participativa, fazendo-o de forma voluntária e altruísta, pelo Bem do outro."
O que mudou com a pandemia de Covid-19 nas doações de sangue?À entrada do local onde vai doar sangue, com máscara, o dador é submetido à medição da temperatura e deve higienizar as mãos. "Privilegia-se a informação aos dadores, na entrada de sessões de colheita, com divulgação de alguns requisitos fundamentais à sua elegibilidade, solicitando-se que, caso não os preencham, não entrem nos locais destinados à colheita de sangue", explica o IPST.
"Garante-se o distanciamento social e o seguimento de medidas escrupulosas de desinfecção de superfícies e equipamentos, de forma periódica", indica o instituto. "Reforçou-se a divulgação, junto dos dadores, da informação pós dádiva, muito importante para garantir que o dador continua saudável após a dádiva de sangue."
Também foi reforçada a chamada hemovigilância, com o registo de reações adversas no receptor de transfusão e informação imediata aos serviços que forneceram os componentes em causa.
"Estão implementadas todas as medidas consideradas adequadas, à luz do conhecimento actual da doença COVID-19, para que todos, dadores e doentes, se sintam seguros, quer nos locais de colheita de sangue, quer nas entidades de saúde, públicas e privadas, prestadoras de cuidados de saúde, respetivamente", garante o IPST.



Os residentes em Aveiro ou arredores podem comparecer no Posto Fixo da ADASCA nas datas e horários indicados no cartaz.
Dia 10 de Junho a sessão de colheitas vai decorrer entre as 9 horas  e as 13 horas. Mais informação no site http://www.adasca.pt/
O atendimento é feito por ordem de chegada. Convém utilizar máscara para auto-protecção pessoal.

   

Em Louvor dos Autores Portugueses

Hoje é Dia do Autor Português. A Guerra e Paz, Editores saúda, por isso, todos os autores e, por maioria de razão, os que usam a escrita como veículo de criação. Devemos a romancistas e poetas o mundo em que vivemos. Se somos guerreiros como Aquiles, se somos ágeis e astutos como Ulisses, devemo-lo a Homero, como devemos a Shakespeare o gosto do drama e da tragédia, por termos, nas peças dele, aprendido a viver os dilemas de um Hamlet ou mesmo a ambição, a imoralidade e a maldade dos Macbeth.

Os autores portugueses ofereceram ao mundo e aos leitores de língua portuguesa um riquíssimo painel de personagens, preenchendo o nosso imaginário com figuras em que realidade e a fantasia se beijam e misturam, a Quina de Agustina e o Mário de Dulce Maria Cardoso, o Gama dos Lusíadas ou o Padre Amaro de Eça, a Teresa do Amor de Perdição e a Alexandra Alpha de Cardoso Pires, o Rapaz de O Que Diz Molero ou o Jorge dos Sinais de Fogo.

As grandezas e as misérias humanas, o amor e o ódio, a entrega e o ciúme, a ganância e a generosidade apreendemo-los, na esmagadora maioria dos casos, mais nos romances e nos poemas do que na vida. E a língua, essa língua em que compreendemos e deciframos o mundo, essa língua com que nos revelamos, seduzimos ou traficamos, devemo-la, inteira, deslumbrante, ao que dela fizeram Sá de Miranda e Herberto Helder, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen.

Hoje, Dia do Autor Português, a Guerra e Paz, editores saúda todos os autores portugueses, fiéis depositários desse património de criação, dessa criação que combina a fidelidade e o delírio, o espelho e fabulação. Pelos vossos romances, pelos vossos poemas, esta editora agradece-vos, e estou certo de que nos acompanham todos os outros editores, todos os livreiros, a multidão dos agradecidos leitores que somos todos.

E hoje, Dia do Autor Português, dia também do aniversário da SPA, Sociedade Portuguesa de Autores, o 95.º, a Guerra e Paz, Editores saúda essa organização cuja missão é a defesa e o apoio a esses autores a quem devemos a alegria e a exaltação de, em cada página, descobrirmos um mundo novo e sonharmos com um mundo melhor.

Município de Silves | A partir de 1 de junho

VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA JÁ PODE SER EFETUADA DURANTE TODO O ANO
Cidade de Silves entre as mais procuradas para férias no distrito ...
A partir do próximo dia 01 de junho será retomada a vacinação antirrábica. A vacinação está sujeita a marcação prévia e decorre todos os dias úteis, das 9h00 às 12h30, nas instalações do Centro de Recolha Oficial de Silves (antigo canil), localizado no Parque de Máquinas e Viaturas da autarquia, em Oliveira da Guerrilha, Silves. Os donos dos animais poderão, ainda, fazer a identificação eletrónica (obrigatória para efeitos de vacinação).

Para além dos documentos do animal, os detentores dos animais a vacinar/chipar deverão fazer-se acompanhar do seu Cartão de Cidadão ou, na sua inexistência, do B.I. e n.º de contribuinte para que seja emitido o respetivo recibo de cobrança.

Neste contexto importa referir que, de acordo com o Edital da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, a vacinação destina-se exclusivamente a cães, estando excluídos os gatos e os furões. A taxa de vacinação possui o valor único de 10,00€, onde se inclui a colocação do transponder. No caso de ser necessário efetuar identificação eletrónica, o ato não será cobrado, sendo o valor de 2,50€, correspondente ao registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), suportado pelo Município de Silves.

A entrada no Centro de Recolha Oficial de Silves está sujeita ao cumprimento das regras impostas pela DGS, em virtude da COVID 19, nomeadamente ao uso obrigatório de máscara e do cumprimento das regras de etiqueta respiratória e de distanciamento.

Contactos para marcações:
Telefone: 282 440 813
Não existe serviço de Multibanco


Consórcio internacional desenvolve app multilingue para migrantes e refugiados

Já está disponível a 7Ling, uma aplicação móvel (app) multilingue para migrantes e refugiados, desenvolvida por um consórcio de 12 universidades europeias e egípcias, do qual faz parte a Universidade de Coimbra (UC).

Totalmente gratuita, esta app, disponível para os sistemas operativos Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.xceling&gl=ES) e iOS (https://apps.apple.com/us/app/7ling/id1502534452?l=es&ls), foi criada no âmbito do projeto XCELING (Towards Excellence in Applied Linguistics. Innovative Second Language Education in Egipt), que tem como objetivos a capacitação do Egito na área do ensino de línguas estrangeiras através da inovação no âmbito das metodologias de ensino, o desenvolvimento de investigação em linguística aplicada ao ensino de línguas não maternas e da transferência do saber para grupos com necessidades especiais, por via da criação de recursos linguísticos de livre acesso.

O XCELING é financiado pelo programa europeu Erasmus+ e assenta em três dimensões principais, designadamente «ENSINO (formação de formadores), APRENDIZAGEM (educação pré-doutoramento) e EXTENSÃO À COMUNIDADE (criação de materiais de ensino de livre acesso). É precisamente nesta última dimensão que se enquadra esta app gratuita de apoio à aprendizagem de línguas estrangeiras por pessoas em situação de desvantagem social», explica Cristina Martins, docente da Faculdade de Letras da UC e coordenadora da equipa portuguesa no projeto.

A 7Ling visa sobretudo «oferecer a migrantes e refugiados, entre outros, a possibilidade de aprender alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e português. Inclui ainda traduções em árabe, para corresponder às necessidades dos utilizadores que conheçam esta língua. É uma aplicação que se apresenta como uma ferramenta ao serviço da aprendizagem de línguas, num momento em que, com a crise sanitária, se torna particularmente relevante o apoio à educação virtual», destaca a investigadora do Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada da Universidade de Coimbra.

Desenhada essencialmente para a satisfação de necessidades básicas dos utilizadores, esta app está dividida por secções temáticas – recém-chegado, na cidade, compras, à procura de alojamento, à procura de emprego, no médico – e contém atividades de treino e diversas funcionalidades centradas na adaptação ao meio: números e letras, vocabulário, documentos e procedimentos administrativos e informação sociocultural sobre os países de acolhimento.

É também uma ferramenta útil para «apoiar professores que estão a trabalhar com este tipo de estudantes, porque permite justamente que eles consolidem estruturas linguísticas e vocabulário autonomamente», refere Cristina Martins, acrescentando que, embora tenha sido pensada para migrantes e refugiados, na realidade, esta app pode ser usada por qualquer pessoa.

Além da Universidade de Coimbra, integram o consórcio a Universidade de Salamanca, Universidade de Bolonha, Universidade de Heidelberg, Universidade de Poitiers, Trinity College Dublin, Universidade de Alexandria, Universidade do Cairo, Universidade de Helwan, Universidade de Pharos, Universidade de Minia e Universidade de Luxor.

Pode consultar o vídeo promocional do projeto em: https://www.youtube.com/watch?v=1ZFyIDW4vIk.

Mais informação sobre o XCELING está disponível em: https://xceling.usal.es/.

Cristina Pinto

CORONAVÍRUS – NEGÓCIO DA CHINA…


Comissão de Estudos de Paz no Campo
Muito antes do tempo em que o Ocidente se ocupava da sucessão de imperadores, reis e príncipes, na misteriosa China eram dinastias que se sucediam, gerando certo mistério e curiosidade no outro lado do mundo. Enquanto o Ocidente pensa o futuro num prazo de dez anos, ou pouco mais, a cultura chinesa pensa-o em longo prazo, geralmente maior que 50 anos. A histórica visão chinesa de longo prazo contrasta até hoje com a visão ocidental de curto prazo, criando muitas discrepâncias e graves problemas geopolíticos.

Na penumbra, a proverbial paciência chinesa ia elaborando objetos de arte, porcelanas, sedas, esculturas. Os formidáveis negócios realizados com a importação e comercialização de produtos originários da China — tais como o comércio de especiarias, com altas margens de lucro para os comerciantes que se aventurassem na rota da seda, e posteriormente com as navegações para o Oriente — acabou surgindo e consolidando-se a expressão “negócio da China”, ou seja, uma oportunidade única, altamente rentável, verdadeiro golpe de sorte.

Evidências sugerem que o coronavírus foi realmente um “negócio da China”, como veremos adiante. Não apenas para o governo chinês, mas especialmente para os oportunistas de plantão, que fazem de tudo para destruir completamente os fundamentos da civilização cristã no mundo atual.

Estas breves linhas têm por objetivo alertar as pessoas de reta intenção para as perigosas armadilhas criadas pela reverberação dessa pandemia. Reverberação artificial, mas capaz de capturar os incautos e extinguir no mundo atual todo vestígio de sadia mentalidade e de atitudes cristãs.

Um pouco de história milenar
O historiador J. B. Weiss relata que a substituição de uma dinastia chinesa por outra sempre ocorria por razões conservadoras. Quando na dinastia reinante começavam a decair ou ser relaxados os princípios naturais da ética, outra subia com um programa de volta às origens. E assim os milênios foram se sucedendo por lá.

Depois que a grande muralha da China foi transposta por Gengis Khan [quadro ao lado], entre 1207 e 1208, este déspota marchou até Pequim, invadindo e dominando a cidade. Seu neto, Kublai Khan, inauguraria em 1279 a nova dinastia Yuan do Império Chinês, tornando se o primeiro imperador não chinês a conquistar toda a China.

Alguns anos antes, em 1241, os mongóis romperam distâncias e haviam chegado às margens do Danúbio. Em 1269, o explorador Marco Polo, seu pai Niccolo Polo e seu tio Matteo Polo fizeram o caminho inverso ao dos mongóis em uma jornada à China, retornando a Veneza 24 anos depois. Marco Polo esteve entre os primeiros europeus a percorrer a rota da seda, seguindo os passos de numerosos missionários cristãos em direção à Ásia. Dentre estes destacam-se o monge franciscano flamengo Guilherme de Rubruck, entre 1253 e 1255, e o dominicano francês André de Longjumeau, que já havia realizado missão papal junto aos mongóis, entre 1245 e 1247, e missão do rei São Luís IX junto aos mongóis, entre 1249 e 1251.
Só no século XVI os portugueses atingiram a China de forma mais sistemática. Dominando os mares, Portugal importava e exportava mercadorias, levando também missionários para o Oriente. Pouco faltou para o grande São Francisco Xavier [imagem ao lado] tocar o solo chinês, o que poderia ter mudado a história desse império como ocorreu no Japão. No século XIX os ingleses se fixaram em Hong Kong e perenizaram os contatos com o Oriente.

Depois da guerra entre China e Japão, entre 1894 e 1895, o império chinês se debilitou muito, sobrevindo em 1912 a república. Em 1949 seguiu-se a revolução popular para “libertar” o povo chinês da opressão, e o sanguinário Mao Tsé-Tung dizimou mais de 65 milhões de pessoas. Este é o número fornecido pelo Prof. Richard L. Walker, especialista em assuntos chineses, em estudo sobre o “custo humano do comunismo na China”, realizado para o Senado americano em 1972. A reforma agrária chinesa liquidou a estrutura milenar da propriedade e implantou, sob o bafejo da Rússia soviética, a mudança das estruturas rurais, responsável por outros milhões de mortes. Em 1997, por ocasião dos 80 anos da Revolução Russa, Stéphane Courtois, Diretor de Pesquisas do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, declarou que “os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo” (Cf. prefácio do lançamento de “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”, que aborda os morticínios realizados na Rússia, China, Coréia, Vietnã, Camboja e leste europeu).

O mundo com fronteiras a caminho da globalização

Segundo o filósofo grego Aristóteles, o homem é um ser sociável. Portanto, estabelece relacionamentos com seus semelhantes intercambiando ideias, culturas, modos de ser, e realizando o comércio. O historiador e antropólogo Gaspar Barleu, no livro “O Brasil holandês sob o Conde Maurício de Nassau” [capa ao lado], talvez para justificar a entrada dos holandeses na conquista dos mares, fez interessante apreciação sob esse ponto de vista. Sem ignorar o nacionalismo e os aspectos religiosos do protestantismo batavo, fez considerações oportunas e inteligentes sobre a situação geopolítica da época, merecendo nossa atenção a fim de ilustrar a conjuntura do mundo não globalizado de seu tempo.

Barleu, em sua obra, remonta ao pacto entre romanos e cartagineses, de não ultrapassar o “Promontorium Africae pulchrum”. Não considera injusta a censura de Tácito aos romanos, acusando-os de estorvar o intercâmbio das nações, e de certo modo impedir a utilização das ondas e dos ventos, que são acessíveis a todos. Alegava que nem o Criador do universo quisera os potentados repartindo entre si as águas destinadas à utilidade de todos.

Com as navegações marítimas portuguesas e espanholas,novos espaços foram sendo ocupados e o mundo começou a fazer novos intercâmbios. Não à semelhança de uma república universal e igualitária, mas com os povos relacionando-se uns com os outros, comercializando mercadorias do Ocidente para o Oriente e vice-versa, sem perder sua identidade e suas características próprias.Se aqui o lembramos, é para deixar claro que esse intercâmbio é natural. Entretanto, o que aconteceu com a China de 50 anos para cá foi diferente do que havia ocorrido no mundo até então. Uma espécie de tenaz revolucionária foi fabricada, com a cumplicidade da burguesia decadente, por meio da qual governos ocidentais foram assumindo tonalidades “cor de rosa”, ou seja, foram socializando suas economias e aumentando as respectivas cargas fiscais. Em grande parte, como veremos, isso acabou gerando novo tipo de “negócio da China”.

O mito socialista e os capitalistas inescrupulosos

Exemplo típico dessa socialização foi a Suécia, onde o Estado socialista previa e provia tudo, não deixando espaço aos que ousassem sair daquele padrão. Assim, a partir do momento em que uma mulher engravidasse, o Estado já a subvencionava, e esse assistencialismo seguiria até quando seu caixão baixasse à sepultura. Como tudo era previsto e provido, a livre iniciativa das pessoas era tolhida; a ponto de, segundo o escritor Umberto Eco, se alguém trancasse o carro, tendo esquecido a chave dentro, não teria como resolver sozinho a situação, e pensaria logo em suicídio. Esse exagero didático exemplifica bem como, uma vez despojada da livre iniciativa, que é uma das melhores forças interiores, a pessoa perde a sua capacidade empreendedora, tornando-se imbecilizada e joguete nas mãos do Estado.

Pudemos sentir tal mutação no Brasil a partir do governo Geisel, quando se acentuou o processo de estatização e socialização. Só a Petrobrás, por exemplo, tinha mais de 500 empresas agregadas, chegando uma delas a de dicar-se à criação de frangos para exportação… Como a estatização era deficitária, a carga tributária aumentava constantemente: de 12% em 1960, até atingir os 37%, tudo para tapar os rombos do Estado patrão.

Enquanto isso a China começava a despertar do seu sono milenar. A indústria dava os primeiros passos, com jornadas de trabalho demais de 12 horas e salários miseráveis. Esses e outros artifícios mantinham sua carga fiscal entre 7 e 10%, atraindo espertalhões investidores do mundo inteiro. Exemplo disso ocorreu em Montes Claros (MG). Numa coletiva de imprensa, o então vice-presidente da República José de Alencar, grande empresário local do ramo têxtil, foi-lhe perguntado por um perspicaz jornalista:

— Por que o senhor comprou 25% de uma grande processadora de algodão americana, para montar na China uma das maiores indústrias têxteis do mundo, gerando lá milhares de empregos, enquanto fecha três de suas unidades aqui nesta região pobre e carente de empregos?

Com sua mentalidade de empresário inescrupuloso, além da decisão política de ser avalista de Lula da Silva para sustentar o PT então no poder, a resposta do vice de Lula não poderia ter sido diferente:

— Como vice-presidente, tenho lutado para baixar os juros aqui; mas, como empresário, tenho de pensar na minha família e no meu futuro. Se no Brasil eu pago 37% de impostos, e na China pago de 7 a 10%, onde é que eu vou montar a minha fábrica?! É a lógica do capitalismo; mas é a lógica, infelizmente!

Perdendo guerras para ajudar os inimigos

Como outra alavanca dessa tenaz revolucionária, os EUA começaram tentando conter o domínio comunista no extremo Oriente. Entre 1950 e 1953, experimentaram a guerra da Coreia, cujo resultado foi a divisão do país em duas Coreias, deixando de presente para o mundo a dinastia dos Kim Jong. No Vietnã, entre 1955 e 1975, primeiramente os comunistas conquistaram o norte, dividindo-se o país em Vietnã do Norte e do Sul. Depois o norte invadiu o sul, apoiado pela China e pela Rússia. Sob o presidente americano Lyndon Johnson, que governou entre 1963 e 1969, saíram vitoriosos os comunistas, reunificando-se o país em um único Vietnã comunista. Richard Nixon, tristemente célebre pelo escândalo Watergate que o levou à renúncia, governou entre 1969 e 1973. Peregrinando ao “sancta sanctorum” de Pequim em 1972, assinou a famigerada declaração de Xangai, na qual o Ocidente se dobrava à influência da China.

Na ocasião, Plinio Corrêa de Oliveira [foto acima] publicou um histórico documento intitulado “Yalta multiplicada por Yalta”, no qual qualificou a visita de Nixon à China como rendição. Daquela reunião em 1972, entre Nixon e o caviloso Chu Em Lai, resultou a declaração na qual o chefe comunista reiterava sua posição expansionista, afirmando que em toda a parte onde há opressão há resistência, como também países que desejam a independência. Pois as nações querem a libertação, e o povo quer a revolução; e isso se deve à tendência irreversível da história. Plinio Corrêa de Oliveira comentou a hipocrisia dessas palavras, uma vez que a opressão na China vermelha era completa, e irrelevante a reação do pobre povo chinês, policiado e intoxicado pela propaganda:

“Na prática, em que dará esse ato? Posta a candura liberal dos norte-americanos e a astúcia comunista dos Xins, dará em um resultado altamente conveniente para estes. Entrarão em tais relações com o único objetivo de aproveitar todas as ocasiões para fazer aceitar sua ideologia pela outra parte.

“Pelo contrário, os norte-americanos fundamentalmente liberais irão para os encontros na persuasão de que se trata de uma mera informação doutrinária recíproca, sem intuito de mútua persuasão, e julgarão faltar ao ‘fair play’ caso não se submetam ao proselitismo.

“Em outros termos, as relações sino-americanas se desenvolverão em uma base na qual os Xins saberão tirar partido, e os americanos não. Em nosso século tão cheio de calamidades, o entreguismo é a calamidade maior. Em Munique houve uma primeira manifestação que estarreceu os homens de bom senso. Yalta foi uma calamidade maior do que Munique — foi Munique multiplicada por Munique. E a declaração de Xangai é uma Yalta multiplicada por Yalta”.

Aonde nos levará tal política entreguista?Para conhecer hoje a resposta, basta ver o Ocidente prostrado de joelhos, talvez implorando a ajuda dos céus, pois da terra não se vê o que possa surgir de bom.

Negócios da China = Negócios favoráveis à China
Mas voltemos ao problema da virose geopolítica, ou seja, dos negócios da China.

Circulam rumores de que o coronavírus teria sido propagado intencionalmente pelos chineses, pois Wuhan é a cidade com o maior incubatório chinês de micro-organismos de guerra bacteriológica [foto ao lado]. Tudo indica que artifícios de guerra psicológica também foram aplicados, no caso do coronavírus, para aterrorizar multidões. Será real o que se propala e se propaga?

Da China vem a informação de que o surto está sob controle, enquanto no Ocidente ainda faz estragos, sobretudo nas populações mais debilitadas. Por outro lado, o declínio nos casos de contaminação e mortes na China não subsiste à baixa credibilidade das estatísticas oficiais. Segundo relataram à imprensa algumas famílias chinesas, não entraram na contagem os que morreram em casa ou não foram testados no início do surto, quando os hospitais estavam sobrecarregados (Cf. “O Estado de S. Paulo, 8-4-20).

Segundo o jornalista Alexandre Garcia, se analisarmos epidemias ocorridas na China nos últimos anos, constataremos infalivelmente que, depois de cada uma, a situação econômica daquele país melhorou. Em 2003, gripe aviária; em 2008, gripe suína; em 2009, peste suína africana; e agora, no final de 2019 e início de 2020, com o coronavírus, novamente o fenômeno se repete.

Uma crise que se avultava no mercado chinês foi, ao que tudo indica, contornada após a disseminação desse vírus. Os chineses passaram a pagar um preço muito baixo pelos produtos que consomem, e isso se mede em milhões de toneladas. Os minérios tiveram queda considerável, e até mesmo os alimentos para sustentar sua mão de obra escrava estão sendo comprados a preços aviltados.

Estudo postado nas redes sociais revela outro aspecto muito grave da crise. Nos últimos dias a China bateu muitos recordes e ganhou em absolutamente tudo. Nas primeiras notícias, comprou cerca de 30% das ações de empresas pertencentes a grupos multinacionais. Superando investidores europeus e os “inteligentes” democratas americanos, Xi Jinping fez um jogo de espertalhão aos olhos do mundo inteiro. A moeda chinesa começou a declinar, mas o Banco Central chinês não tomou nenhuma providência para impedir o colapso. Havia também rumores de que a China nem tinha máscaras suficientes para enfrentar o vírus, embora as tenha agora para inundar o Brasil e o mundo. A China declarou que, para proteger os residentes de Wuhan, estava pronta a bloquear fronteiras, forçando assim um clima “de baixa”. Tubarões financeiros ocidentais começaram a vender todas as ações, pois as perspectivas assim criadas não os animavam a comprá-las. Os preços das ações, nas empresas de tecnologia e indústria química, atingiram um declínio de 44%. Xi ordenou a compra de todas elas ao mesmo tempo. Enquanto ele sorria nas coletivas de imprensa, como se nada de especial tivesse acontecido, só aí os tubarões financeiros perceberam que haviam sido enganados. Já era tarde, e Xi fizera uma grande jogada…

A China não apenas faturou bilhões ou trilhões, mas a sua atitude dissimulada tornou-a acionista majoritária de empresas construídas por europeus, americanos e outros. Tais ações pertencem agora a empresas chinesas, que se tornaram proprietárias da indústria pesada da qual o mundo depende. A partir de agora a China não precisará sair de suas fronteiras para fixar o preço e a receita de suas empresas, e manterá em casa suas reservas de ouro.

Não se esqueça, prezado leitor, de que estamos tratando de “negócios da China”. Alguém se recorda de tamanha rasteira no mercado de ações? Se dermos algum desconto em tudo o que foi dito acima, ainda assim isso já representa um rombo de bilhões ou trilhões nas empresas globais. Estimativas de especialistas indicam que de um a dois trilhões de dólares em ações foram comprados pelos chineses na atual crise. Se tais estimativas forem confirmadas, isso equivale ao valor aproximado dos ativos das mil principais empresas brasileiras. Eis aí uma nova face dos “negócios da China”. Onde está a esquerda política e religiosa, que vive martelando contra o capitalismo, mas nada diz contra o “capitalismo” chinês?

Quem disseminou o coronavírus?

Sobre a responsabilidade dos chineses na proliferação do vírus, o midiatizado cientista político Guy Sorman, amigo de FHC, afirmou que Xi Jinping [ao lado recebendo cumprimento do presidente da OMS] é culpado pela expansão do vírus, naquele país onde o único partido é o PCC. Como sua defesa, ele tenta transformar uma derrota em vitória, acusando os militares americanos de terem disseminado o vírus.

Alguém poderá perguntar: se for verdade que a propagação do vírus foi intencional, quem se responsabilizará pelas vidas ceifadas? A isso pode-se responder: Pergunte ao espírito do genocida comunista Mao Tsé-Tung…

Na linha da submissão do Ocidente, mais de 50% dos remédios norte-americanos são fabricados na China, significando também nesse campo uma importante renúncia à soberania.

Devemos dizer a Xi Jinping: Basta! Os chineses oprimidos nos aplaudirão.

Intromissão na política brasileira
No Brasil, o Senador Márcio Bittar, do Acre, denunciou em importantes artigos na imprensa escrita e televisiva a insolência do embaixador chinês no Brasil, desafiando nosso poder legislativo, ferindo nossa soberania na pessoa de um deputado que acusou a China de ser a culpada pela disseminação do vírus.

O Presidente da Câmara Rodrigo Maia, o Presidente do Senado Davi Alcolumbre e o Governador de São Paulo João Doria apressaram-se em pedir desculpas ao embaixador chinês. O qual, aliás, deveria ter sido convidado a retirar-se do Brasil, pela ofensa perpetrada contra nossas instituições democráticas.

Alguém dirá que não devemos protestar, pois qualquer medida de caráter nacional ou internacional poderá abalar a China, e com isso virá a crise econômica. Mas a crise já está aí, batendo à porta de todos. Estamos mesmo perplexos e humilhados com essa crise. Até agora, no Brasil, o Governo já empenhou 750 bilhões de reais para enfrentá-la (Cf. “O Estado de S. Paulo, 29-3-20). Comparativamente, nos Estados Unidos o Presidente Trump injetou 2 trilhões de dólares na economia (Cf. OESP, 28-3-20), para superar o impasse criado pelo vírus chinês; e o Japão injetou 1 trilhão de dólares em sua economia (Cf. OESP, 9-4-20).

Agronegócio brasileiro para alimentar chineses

Tivemos no Século XX amarga experiência com o PC chinês, que impulsionava o PCdoB no Brasil. Era ele o responsável pela guerrilha comunista nas décadas de 60,70, que ceifou muitas vidas inocentes de brasileiros. Nos dias atuais o comunismo amarelo reprime com violência a liberdade religiosa na China. E no Brasil, como consequência da epidemia, não nos foi permitido participar da tradicional e emblemática cerimônia da Semana Santa, que poderia e deveria ter sido realizada em ambientes abertos, desde que mantendo distância razoável entre as pessoas. Já que perguntar não ofende, perguntamos: por que tanta concessão imediata e irrestrita à drástica proibição de abertura das igrejas? Não são poucas as reclamações que temos ouvido e constatado sobre elas, deixando imensa perplexidade nos fiéis.

Os brasileiros, especialmente os que militam no agronegócio, se ressentirão de um corte em nossas exportações para a China, o que representa cerca de 25% do total. Isso terá algum impacto, mas não é o Brasil que precisa da China, e sim a China que precisa do Brasil. Se atualmente os chineses já se alimentam de animais repugnantes e pestíferos [foto ao lado], além de insetos, devem pensar bem antes de sub-avaliar ou dispensar as nossas volumosas exportações.

Tribunal internacional e medidas drásticas
Diversos países já pediram medidas drásticas contra os chineses. Pois, se eles produziram o vírus em laboratório e o soltaram intencionalmente, ou também se foi disseminado acidentalmente, em ambos os casos devem ser responsabilizados por culpa tão grave. Apenas para efeito de comparação, se alguém tem no quintal um pitbull, e ele escapa por descuido ou propositalmente, se ele mataruma criancinha o dono deve ser processado. Muitos levantam o clamor de que Xi Jinping seja levado a um tribunal internacional, uma espécie de Tribunal de Nuremberg do vírus chinês. E o motivo é que, se eles têm uma máquina de guerra biológica, poderão vir de lá novos vírus, que são poderosas armas de destruição.

Transferindo estas observações para a situação atual, que levou milhares à morte em todo o mundo, além de um desastre econômico nas cadeias de suprimentos mundiais e a grande pressão psicológica decorrente da quarentena, tudo isso merece punição exemplar da comunidade internacional. Mas os governantes chineses continuam com inalterável sorriso, vendendo máscaras e respiradores para o Ocidente. Sinal de que não se deve esperar nada importante nessa submissão mundial aos “negócios da China”.

A esquerda brasileira que nada aprende
No Brasil, políticos irresponsáveis e traidores da Pátria pretendiam parar o País em nome de uma questionável quarentena. A alegação é que “a um Chefe de Estado não se admite que vá na contramão do que dizem organizações internacionais, das quais o Brasil é signatário, como o artigo VII do Estatuto de Roma” (Cf. OESP, 31-3-20). Mas o que se sabe sobre tais organizações internacionais é que elas têm como carro chefe a Organização Mundial da Saúde (OMS), dirigida atualmente por Tedros Adhanom. Quem é essa sumidade? Etíope, ex-terrorista comunista, eleito com o apoio da China. É evidente que de lá nada se espera contra esses grandes criminosos da humanidade.

De fato, por detrás dessa movimentação a esquerda tem o intuito político de derrubar o Governo atual, que tenta recolocar o País nos trilhos. Mas se ele saiu dos trilhos, isso se deve à ação da mesma esquerda, cujos últimos 14 anos no poder só não afundaram completamente o País porque o povo é trabalhador, e reagiu a tempo. Para milhões de brasileiros, a solução é trabalho, muito trabalho para o Brasil não afundar. Quanto às mortes, elas são um fato triste e trágico. Mas, ao invés de se voltar contra os causadores — ou seja, a China comunista — a esquerda brasileira ataca a direita com a finalidade de derrubar o Governo, para nele se empoleirar.

É triste o morticínio, que tem de ser visto como um dos componentes da história humana. Mas o que há de diferente entre inúmeras outras epidemias e a pandemia do coronavírus? A principal é que em torno do coronavírus se ergueu, a partir de quase nada, uma verdadeira pandemia psicológica, cujo resultado está sendo a destruição das cadeias de produção e suprimento em todo o mundo.

A quem interessa tudo isso?
Imagem de Nossa Senhora Imperatriz da China

Muito provavelmente, tudo o que estamos presenciando foi pensado para jogar por terra a civilização ocidental, e sobre suas cinzas implantar o que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira definiu como “quarta revolução”, ou seja, uma revolução anarco-tribalista, que sucederia à terceira revolução comunista. Nela o homem viveria em um pseudo-paraíso ecológico e tribalista, guiado por gurus e chefes tribais. Não podemos afastar nosso foco deste ponto principal, pois parece que tudo caminha nessa direção. E se não houver uma reação à altura, esta é virose psicológica que levará o Ocidente à ruína. Razão mais do que suficiente para não nos curvarmos aos “negócios da China”.

A Virgem de Fátima revelou que o comunismo espalharia seus erros pelo mundo, e devemos pedir a Ela que nos proteja e nos livre da destruição da Civilização Cristã.

ABIM

DGS recomenda medidas de proteção devido às temperaturas elevadas nos próximos dias

Tempo muito quente: DGS recomenda medidas de proteção devido ao ...
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda à população que tome medidas de proteção contra o calor, face à previsão de temperaturas elevadas para os próximos dias, que poderão atingir os 37 graus em algumas regiões.
Numa nota publicada hoje na sua página da Internet, a DGS alerta para o calor previsto para os próximos dias pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que antecipa valores acima de 30 graus na generalidade do território a partir de domingo e, ao mesmo tempo, radiação ultravioleta muito elevada.
A DGS recomenda à população que adote várias medidas para se proteger do calor, principalmente as crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.
Como medidas de prevenção dos efeitos do calor, a DGS recomenda o aumento da ingestão de água ou sumos de fruta natural, sem açúcar, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, bem como “procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados”.
Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas, utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas e após os banhos na praia ou piscina, são outras medidas recomendadas.
A DGS aconselha igualmente a população a usar “roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo”, chapéu de abas largas, óculos de sol e a evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer ao ar livre.
Para quem tem de viajar de carro, a DGS recomenda para o fazer nas horas de menor calor.
Simultaneamente, o IPMA prevê para todos os distritos de Portugal continental e para os próximos dias, um risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), com exceção da Guarda que está com níveis extremos.
Para as regiões com risco extremo, o IPMA recomenda que se evite o mais possível a exposição ao sol e nos níveis elevados aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.
Atenção ao calor: DGS recomenda medidas de proteção devido às ...
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Segundo o IPMA, as temperaturas em Portugal continental vão continuar acima do normal para o mês de maio até terça-feira, com a máxima a variar entre 30 e 35 graus Celsius nas regiões do interior, e entre 22 e 30 no restante território.
A partir do fim de semana, o continente estará sob influência de uma corrente de leste, prevendo-se uma pequena subida dos valores de temperatura, em especial no litoral oeste, ficando a generalidade do território com valores acima de 30 graus a partir de domingo.
As temperaturas máximas mais elevadas estão previstas para o interior do Alentejo e para o Vale do Tejo, com valores que poderão atingir 35 a 37 graus.
Espera-se também uma pequena subida da temperatura mínima, prevendo-se que, a partir de domingo, em alguns locais do continente registem valores iguais ou superiores a 20 graus, as denominadas noites tropicais.
Lusa / Madremedia