sábado, 20 de junho de 2020

Campanha para novos dadores de medula óssea: Inscrição/Informação ao Dador

Caros amigos,
O Verão desafia a pessoas a irem de férias, para as praias ou para os campos, enquanto outras ficam confinadas nas suas casas ou num quarto qualquer num hospital, porque a sua saúde assim obriga.
Assim acontece com o menino Arthur, natural do Algarve, que necessita com urgência de um transplante de medula óssea.
A ADASCA desde o primeiro contacto que recebeu do hospital de Portimão, abraçou sem mais quês esta causa.
As pessoas interessadas em inscreverem-se como potenciais dadoras de medula óssea podem fazê-lo nas datas e horários indicados no cartaz em anexo.
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I – PROPOSTA O primeiro objetivo do CEDACE é encontrar dadores voluntários que desejem doar células de medula óssea, a doentes que podem ser tratados pela transplantação destas células. Por isso, se tiver entre 18 e 45 anos, contamos consigo para participar no Registo Português de Dadores de Medula Óssea (CEDACE). Encontrar um dador compatível é uma tarefa muito difícil, pois as pessoas são geneticamente muito diferentes. Por isso, o nosso Registo está integrado numa base de dados internacional contendo dadores de outros registos, permitindo assim aos nossos doentes o acesso a medulas de dadores provenientes de Portugal ou de outros países. A sua doação também pode ser efetuada para qualquer doente português ou estrangeiro que necessite de uma transplantação de medula óssea.
II - CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO Se quiser participar neste programa, deverá ler toda a proposta e depois deverá preencher o pequeno inquérito médico que está em anexo. O inquérito destina-se não só a proteger a saúde do dador mas também a do doente. Uma vez avaliado por um médico, e se não forem encontradas contra indicações, o CEDACE fará análises para determinar as características tecidulares dos seus leucócitos (chamada tipagem HLA). São estas características que vão permitir avaliar a compatibilidade entre o potencial dador e o doente, antes deste poder vir a receber a medula óssea. Esta inscrição só se faz uma vez e é válida até aos 55 anos, idade a partir da qual, de acordo com as regras internacionais dos registos, os dadores são retirados das bases de dados.
A determinação do HLA requer a colheita de um pouco de sangue da veia do braço, mais ou menos 6 ml.
Este registo e a tipagem HLA, são apenas a primeira etapa na doação da medula óssea. Em base de dados ficam registados os seus dados pessoais e a tipagem HLA. No caso de aparecer um doente que tenha compatibilidade tecidular consigo, então irá ser necessário fazer mais uma pequena colheita de sangue para testes mais precisos. Se estes indicarem que há uma perfeita semelhança entre si e o doente, então será feito um exame médico e só depois será feita a colheita de medula óssea.
A colheita de medula óssea poderá ser feita de duas formas diferentes. Numa delas as células são colhidas por uma técnica chamada citaférese, na qual é possível colher as células a partir de veias periféricas no braço, num processo rápido e simples. Neste caso, o sangue retirado da veia do dador passa através de um aparelho que remove apenas as células necessárias para o transplante, devolvendo novamente as restantes células e plasma ao dador. Neste caso para que as células da medula sejam mobilizadas para a periferia é necessário que o dador faça um tratamento com injeções subcutâneas de uma substância chamada fator de crescimento. Este fator de crescimento é uma substância fisiológica que todos nós produzimos diariamente e principalmente quando é exigido ao nosso Sistema Imunitário que responda a uma infeção, por exemplo.
Na outra forma a colheita de medula óssea é feita no bloco operatório, sob anestesia, por punção dos ossos da bacia. Neste caso há que recorrer a um pequeno internamento de cerca de 24 horas. Não tem riscos para além da curta anestesia a que é sujeito e poderá eventualmente sentir alguns incómodos no local da picada durante um ou dois dias.
O dador poderá sempre optar pela forma de colheita e a cada etapa deste processo ser-lhe-á dada informação sobre o que se vai passar.
III - DESISTÊNCIA Pode, em qualquer altura, desistir da sua participação no CEDACE. O CEDACE informa que na fase final, pré-colheita, esse facto poderá vir a constituir compromisso para a vida do doente.
IV - SEGURANÇA Os riscos físicos de se registar no CEDACE, são apenas os riscos decorrentes da colheita de amostra de sangue e que se podem considerar mínimos.
V - PAGAMENTOS Em qualquer fase deste processo não serão efetuados quaisquer pagamentos a um potencial dador de medula óssea.
VI - CUSTOS Não lhe serão cobrados quaisquer pagamentos resultantes das análises feitas ao sangue ou à medula óssea.
VII – CONFIDENCIALIDADE A sua identidade nunca será revelada ao longo do processo. Após a colheita, o seu sangue é identificado com um código e a chave desse código será sempre confidencial.
VIII – CONSENTIMENTO
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA TRATAMENTO INFORMÁTICO DOS DADOS PESSOAIS E DOS RESULTADOS LABORATORIAIS TIPAGEM HLA (Nome dodador/titular)______________________________________________________________________________, nascido em ____ / ____/ _____, portador do BI/C.Cidadão n.º ____________, confirma ter sido informado de que os seus dados pessoais, nome morada e contactos telefónicos irão constar numa Base de Dados Nacional do CEDACE, bem como que os seus dados de análise imunogenética (tipagem HLA) se destinam a poder ser comparados com os de doentes que possam vir a necessitar de transplantação de medula óssea.
Mais confirma ter sido informado que os seus dados pessoais só serão cruzados com os dados imunogenéticos em caso de vir a ser activado como possível dador e que esse cruzamento será feito apenas por pessoal da área da saúde (médico ou técnico credenciados para o efeito) bem como que o responsável pelo tratamento destes dados é o Director do CEDACE.
Igualmente confirma, após leitura da informação, ter sido esclarecido de todas as dúvidas, e declara prestar o seu consentimento para que os seus dados pessoais e de tipagem HLA possam ser processados informaticamente, bem como que os dados relativos ao sexo e idade, que não permitem a identificação do titular, possam ser transferidos para o “Bone Marrow Donors Worldwide” e para outros registos situados em estados fora da União Europeia.
INQUÉRITO
Todas as respostas são confidenciais e pretendem protegê-lo a si e ao doente que venha a receber a sua medula óssea.
A inscrição no CEDACE só se faz uma única vez.
O texto acima transcrito consta do questionário o qual os candidatos devem preencher.
Não deixem de aceder ao site http://www.adasca.pt/ ou entrar em contacto com a ADASCA.
Coordenadas GPS:
N 40.62659
W -8.65133

PSP põe fim a festa com mil pessoas junto à praia de Carcavelos

Evento foi organizado pelas redes sociais.
Expresso | Mais de mil pessoas em festa em parque de ...
Uma festa reuniu na sexta-feira à noite cerca de mil pessoas junto à praia de Carcavelos. O evento foi organizado através das redes sociais. A notícia é avançada à Renascença pelo comissário Artur Serafim, da Polícia de Segurança Pública.
Nestas declarações à Renascença, o comissário explica que as autoridades foram chamadas pela meia-noite e meia ao "parque de estacionamento da 'Pastorinha" e que as pessoas não estavam a respeitar o distanciamento social.
"É um espaço demasiado curto para mil pessoas", garante.
Artur Serafim garante que "a PSP está atenta a este tipo de festas" e que faz uma intervenção ponderada.
"Apelamos a todas as pessoas e nomeadamente ao jovens, que não adiram a este tipo de eventos porque estamos a atravessar ainda uma pandemia", recorda.
Beatriz Lopes / Cristina Nascimento / RR

Sánchez apela a que Espanha não baixe a guarda após fim do estado de alarme

Covid-19: Sánchez apela a que Espanha não baixe a guarda após fim ...
O primeiro-ministro espanhol apelou hoje a que não se baixe a guarda após o fim do estado de alarme, porque "o vírus pode voltar e levar a uma segunda vaga, que há que evitar a todo o custo".
Numa declaração feita no Palácio da Moncloa, a poucas horas do fim do estado de alarme em Espanha devido à pandemia de covid-19, Pedro Sánchez disse que agora "começa uma nova etapa", em que "se recuperou a rua, reconquistou a mobilidade", e em que "a economia começa a retomar".
"Estamos em condições de avançar, temos o dever de avançar", acrescentou, citado pela agência espanhol Efe.
Na declaração, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, Sánchez insistiu que, graças ao estado de alarme, foi possível "salvar milhares e milhares de vidas" no país, com alguns estudos independentes a apontar para cerca de 450.000 em Espanha e três milhões na Europa.
O chefe de Governo espanhol fez um balanço de um período em que foi preciso "parar a vida" para conter o vírus: "Fomos atingidos com extrema dureza, mas resistimos", sustentou.
Segundo referiu, o estado de alarme permitiu limitar movimentos, evitar novos contágios e beneficiar as comunidades e cidades autónomas, para "salvar milhares e milhares de vidas em todo o país".
Agora, prosseguiu, Sánchez, o dever é de "avançar" sem baixar a guarda, seguindo "rigorosamente" as regras de higiene e proteção porque a sociedade continua vulnerável: "Cada um de nós pode ser muro ou uma via de contágio", alertou.
Lusa

Zanardi sofreu “graves danos cerebrais” e ficará sedado nos próximos dias

Zanardi sofreu "graves danos cerebrais" e ficará sedado nos ...
O italiano Alessandro Zanardi, antigo piloto de Fórmula 1, sofreu "graves danos cerebrais" e vai continuar sedado por alguns dias, na sequência do acidente que sofreu sexta-feira, durante uma prova que reuniu atletas paralímpicos, informou hoje fonte médica.
"Zanardi sofreu danos cerebrais graves, o seu estado pode agravar-se, é verdade, mas por agora a situação é estável e essa possibilidade está, para já, excluída. Os seus parâmetros respiratórios são satisfatórios, mas, evidentemente, está ventilado", afirmou hoje o médico Sabino Scolletta, do hospital Le Scotte de Siena.
O médico explicou que Zanardi, que na sexta-feira à noite foi submetido a uma neurocirurgia que durou três horas, vai continuar sedado nos próximos dias para estudar a evolução da situação clínica.
Zanardi, de 53 anos, sofreu um grave acidente na sexta-feira, durante uma prova que reuniu atletas paralímpicos, com bicicletas adaptadas, quando perdeu o controlo da sua 'handbike' (bicicleta de mão) e embateu contra um veículo pesado, tendo sido transportado de helicóptero para um hospital de Siena.
Nascido em Bolonha, em 1966, Zanardi começou a sua carreira como piloto de karts e competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994 e em 1999, integrando equipas como a Jordan, Lotus, Minardi e Williams.
Sofreu a amputação das duas pernas em consequência do grave acidente sofrido em 2001 no circuito alemão de Lausitzring, numa prova do campeonato norte-americano de Fórmula Indy.
Depois deste acidente, 'Alex', como é conhecido em Itália, não abandonou o desporto e iniciou uma carreira vitoriosa como paraciclista, que o levou a conquistar quatro medalhas de ouro paralímpicas e 12 títulos mundiais.
Lusa

Praias costeiras da região Centro abrem hoje e Figueira da Foz ‘reina’ nas lotações

A época balnear nas praias costeiras da região Centro abre hoje e prolonga-se até 13 de setembro, com o concelho da Figueira da Foz a 'reinar' no capítulo da lotação, com uma capacidade de 51.200 pessoas em simultâneo.
Na região Centro, destacam-se também as praias da Barra, em Ílhavo, com capacidade para 11.800 pessoas; de Mira (11.200); da Tocha, em Cantanhede (8.000); Torreira, na Murtosa (8.800) ou Esmoriz, em Ovar, com 6.900.
Em Aveiro, São Jacinto recebe 1.900 e, em Leiria, Pedrógão chega aos 5.600 e Pedrógão Sul aos 600.
Na Marinha Grande, a Praia Velha pode receber 6.100 pessoas, mais 300 do que a Vieira.
Em Pombal, o Osso da Baleia tem capacidade para 1.900 utentes e, em Vagos, a praia com maior capacidade é a do Areão, com 1.100 pessoas.
A maioria das praias interiores na região abre apenas em 01 de julho.
Durante a época balnear deste ano, os utentes das praias devem assegurar um distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus-de-sol, toldos ou colmos, segundo um decreto-lei aprovado pelo Governo.
Além do distanciamento físico de segurança entre utentes no acesso e na utilização da praia e no banho no mar ou no rio, os cidadãos devem cumprir as medidas de etiqueta respiratória e proceder à limpeza frequente das mãos, bem como evitar o acesso a zonas identificadas com ocupação elevada ou plena.
Relativamente ao estado de ocupação das praias, vai existir "sinalética tipo semáforo", em que a cor verde indica ocupação baixa (1/3), amarelo é ocupação elevada (2/3) e vermelho quer dizer ocupação plena (3/3).
Segundo o Governo, a informação sobre o estado de ocupação das praias vai ser "atualizada de forma contínua, em tempo real", designadamente na aplicação 'InfoPraia' e na página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente.
Lusa

Ator Pedro Lima encontrado morto em praia de Cascais

Ator Pedro Lima encontrado morto na praia do Abano em Cascais ...
O ator Pedro Lima foi encontrado morto este sábado de manhã na praia do Abano, em Cascais.
A notícia é avançada pela TVI, com quem mantinha uma estreita relação profissional.
A TVI lamenta a "partida inesperada e brutal", num "dia chocante que abre uma tormenta de emoções e deixa um pesar enorme entre todos".
Ainda segundo a estação de televisão, o alerta para as autoridades foi dado pouco depois das 8h00.
O ator tinha 49 anos e tinha cinco filhos. Para já não conhecidas as circunstâncias da sua morte.
(EM ATUALIZAÇÃO)
RR

Marcelo considera agora improvável acabar com sem-abrigo até 2023

Marcelo considera agora improvável acabar com sem-abrigo até 2023 ...
O Presidente da República voltou na sexta-feira à noite ao contacto com pessoas em situação de sem-abrigo e considerou que é agora improvável que se cumpra a meta de pôr fim a este problema até 2023.
Nesta ação em Lisboa, que começou perto das 22:30 e só terminou hoje de madrugada, Marcelo Rebelo de Sousa encontrou logo no início do trajeto, em Alcântara, um jovem a dormir na rua que ficou desempregado com a crise resultante da pandemia da covid-19.
"É com tristeza que verifico que uma nova crise vai significar ou pode significar o aumento dos sem-abrigo", afirmou aos jornalistas, acrescentando: "Estar agora a dizer que a meta de 2023 vai ser cumprida era estar a mentir aos portugueses. Não posso dizer isto, é uma mentira, porque não sei, e muito provavelmente não pode, por muito que se faça".
O chefe de Estado esteve acompanhado pelo coordenador da Estratégia Nacional de Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, Henrique Joaquim, e pelo vereador da Câmara Municipal de Lisboa com os pelouros dos Direitos Sociais e da Educação, Manuel Grilo, do Bloco de Esquerda.
Em declarações à agência Lusa, na Avenida Almirante Reis, depois de paragens no Cais do Sodré e em Santa Apolónia, Marcelo Rebelo de Sousa fez um balanço da situação em Lisboa: "Há sinais já do desemprego nos mais novos, que não estavam tanto na rua. Do que vi, não há ainda sinais de um agravamento brutal da situação, mas estamos no começo da crise económica e social. Vamos ver, isto tem de ser acompanhado a par e passo, e eu tenciono continuar a acompanhar ao longo das semanas e dos meses".
Segundo o chefe de Estado, que tinha percorrido ruas de Lisboa na noite de 18 de março, véspera da entrada em vigor do estado de emergência em Portugal, "há mais gente na zona de Alcântara, gente mais nova, da restauração, recém-desempregados, muitos deles com a expectativa de voltarem a trabalhar", enquanto "em Santa Apolónia há uma deslocação de pessoas, também há mais e surgiram brasileiros".
"Aqui, na Almirante Reis, menos gente do que já foi, muito menos gente", concluiu, salientando, contudo, que para um retrato global há que ter em conta o número de pessoas em centros de acolhimento.
Marcelo Rebelo de Sousa saudou esta preocupação de acolhimento por parte do município e realçou também a importância de se avançar com "a abertura dos concursos das casas pela Câmara Municipal de Lisboa, 100 agora e depois mais 200".
O Presidente da República quis "ver no terreno" a evolução dos casos de sem-abrigo na capital do país, tendo em conta os efeitos da covid-19 no emprego, com mais 100 mil desempregados em Portugal: "E mais desempregados significa, em larga medida, também, como se viu na crise do tempo da 'troika', mais sem-abrigo".
"E, por outro lado também, porque me foi dito que era importante ir ver na Manutenção Militar, que é uma estrutura que tem servido de acolhimento, se sim ou não era preciso mais espaço para os sem-abrigo", adiantou.
Em Alcântara, Marcelo Rebelo de Sousa foi interpelado por uma enfermeira aposentada, Maria José Tiago, que integrava uma equipa da associação Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA) e que apelou à reintegração de quem vive na rua: "Deem-lhes as mãos, se faz favor, sejam humanos".
"Estas pessoas têm um sofrimento atroz, há um processo de desumanização neste país. Eu sou apartidária, tenho as minhas ideias, mas de facto não se consegue perceber os compartimentos estanques que o meio institucional sofre", criticou Maria José, que deixou, porém, um agradecimento ao "trabalho constante" do Presidente da República nesta matéria.
Ao longo da noite, o chefe de Estado conversou com pessoas desesperançadas, como um homem há anos à espera de uma casa e uma mulher que lhe disse ter perdido o amor-próprio, a quem procurou transmitir que a vida tem altos e baixos e deixar uma mensagem de otimismo.
Marcelo Rebelo de Sousa confessou que "não esperava tão depressa ter uma crise, porventura mais profunda" do que a anterior, "a fazer aumentar o número de sem-abrigo, que tinha diminuído e tinha ficado à volta de 400 aqui na zona de Lisboa", onde chegara a ser de "mais de mil ou mesmo perto de dois mil".
Este novo contexto "obriga a fazer um esforço maior", defendeu, deixando uma promessa: "Até ao final do mandato, dia 09 de março às 10:00, é esse um empenho que eu tenho".
Lusa

Brasil vai enviar 80% da equipa olímpica para treinar em Lisboa, Cascais e Rio Maior

Brasil vai enviar 80% da equipa olímpica para treinar em Lisboa ...
O Brasil vai enviará 80% dos participantes nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 às cidades de Lisboa, Cascais e Rio Maior, para que os seus atletas, impedidos de treinar em virtude da pandemia covid-19, recuperem física e mentalmente.
O diretor do Comité Olímpico Brasileiro (COB), Jorge Bichara, detalhou à EFE o plano que permitirá que pelo menos 200 atletas já qualificados ou com possibilidades de qualificação treinem em Portugal antes de disputar os Jogos de Tóquio, adiados para 2021 devido à pandemia.
O primeiro contingente de atletas brasileiros para Portugal partirá em julho e contará com membros das equipas de judo, natação e vela.
"Nós já temos uma tradição de realizar treinamentos de campo em Portugal e já ocupámos alguns de seus principais centros de treino", disse Bichara, lembrando que o COB escolheu Portugal como base de preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
O dirigente destacou que já estão sendo organizadas as partidas de atletas, frisando que "serão vários voos, de pequenos grupos, dependendo da disponibilidade de lugares".
O judo, com 22 medalhas, a vela (18) e a natação (14) são precisamente - juntamente com o atletismo (17) - as modalidades que deram mais medalhas olímpicas ao Brasil em toda a história dos Jogos.
Em um segundo momento, as equipas de pugilismo e atletismo serão enviadas para Portugal e, finalmente, as equipas de desportos coletivos.
Entre os últimos a treinar em Portugal, provavelmente entre setembro e dezembro, estão a equipa feminina de râguebi, já apurada para Tóquio, e as equipas feminina e masculina de andebol.
O plano do Governo brasileiro prevê o embarque inicial de 200 atletas, embora esse número possa aumentar.
"É o número com o qual estamos trabalhando. No momento, temos 177 vagas conquistadas, mas ainda há muitas vagas em disputa e isso permite-nos aumentar a equipa em 40%", afirmou o diretor do COB.
Bichara explicou que Portugal foi escolhido entre outras razões, porque é um dos países que superou a pandemia mais rapidamente.
O plano custará cerca de 16 milhões de reais (cerca de 2,6 milhões de euros), incluindo passagens aéreas, alojamento e alimentação.
Bichara também afirmou estar atento às decisões das autoridades europeias e do próprio Governo português em relação à abertura das fronteiras para estrangeiros ante a possibilidade de bloqueios. O Brasil é o segundo país com mais mortes e mais casos de covid-19 no mundo.
O dirigente disse acreditar que a entrada de atletas brasileiros pode ser tratada de maneira diferente devido ao compromisso do COB em testá-los três dias antes do embarque e desembarque.
"Quando eles chegarem a Portugal, terão que respeitar um período de quarentena no hotel, enquanto aguardam os resultados dos exames, conforme concordámos", afirmou Bichara.
"No momento, temos de ficar calmos e esperar. Só mais tarde, se tivermos algum impedimento, exploraremos outras alternativas. O objetivo do plano é a recuperação física dos atletas, mas também uma recuperação emocional, para que eles possam se sentir em pé de igualdade com seus principais competidores", concluiu.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa

Chega organiza manifestação para mostrar que “não há racismo” e está atento a “extremismos”

Chega organiza manifestação para mostrar que "não há racismo" e ...
O líder do Chega quer concentrar aqueles que defendem que "não há racismo" em Portugal numa manifestação em Lisboa, que pretende também ser de apoio às forças de segurança, e adianta que estará atento à presença "de movimentos extremistas".
"A ideia é mostrar que há mais gente que entende que não há racismo estrutural em Portugal do que aqueles que há duas semanas se manifestaram a dizer que havia", disse André Ventura à agência Lusa, indicando que o protesto será também de apoio e apelo ao respeito pelas forças de segurança.
Ventura quer que esta "maioria silenciosa" dê a cara e mostre "que a rua também pode ser da direita", uma vez que esta ala do espectro político "não é muito de manifestações".
A manifestação está agendada para dia 27 de junho, e o ponto de concentração será o Marquês de Pombal, pelas 14:00. No percurso, os manifestantes deverão passar pela Avenida da Liberdade e pela baixa de Lisboa e o protesto pode terminar no Terreiro do Paço ou em frente ao Palácio de Belém.
"O percurso ainda não está totalmente definido, falta ver onde terminará. Quero articular com a PSP e com o Ministério da Administração Interna para que não haja problemas de segurança", disse à Lusa o deputado único.
Para tal, Ventura quer reunir-se com a PSP na próxima semana e abordar a presença de um dispositivo policial.
Apontando que está à espera de uma adesão de "milhares de pessoas" e que, para tal, está a ser "diligenciado o apoio das distritais" do partido, o deputado vincou que a organização vai estar "atenta a infiltrações de movimentos de extrema-direita, extremistas ou violentos, mas também por parte da esquerda".
"Não queremos ninguém que esteja na manifestação por ímpetos racistas, violentos ou extremistas e procuraremos evitar que isso aconteça [...], sabemos que a situação pode descontrolar-se", assinalou.
André Ventura indicou que o seu objetivo é que esta "não seja uma manifestação do Chega" mas sim algo mais abrangente sendo que, para tal, vai convidar os líderes do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal e do PCP a juntarem-se ao protesto, bem como organizações representantes dos polícias.
Entre as faixas que vão abrir a manifestação, o líder do Chega assinalou que, para já, estão previstas três, onde poderá ler-se: "As minorias têm direitos mas também têm deveres"; "Portugueses não são racistas" e "Forças de segurança merecem o nosso respeito".
Do ponto de vista da saúde, o presidente do Chega disse que vai pedir à Direção-geral da Saúde uma "normativa atualizada" com indicação das cautelas a tomar, devido à pandemia de covid-19, e adiantou que estarão presentes "voluntários a distribuir gel desinfetante e máscaras" a quem não tiver.
"Eu sei que vai ser bastante arriscado politicamente", sinalizou André Ventura, indicando que existem "divisões dentro do partido" no que toca à realização da manifestação.
Fonte e Foto: Lusa

Volta a Portugal nas datas previstas, mas sem aglomerações

Volta a Portugal nas datas previstas mas sem aglomerações, avisa a ...
Prova vai decorrer entre 29 de Julho e 9 de Agosto, segundo garante fonte da DGS à Lusa.
A Volta a Portugal em bicicleta vai decorrer entre 29 de Julho e 9 de Agosto, assegurando o distanciamento social e sem concentrações com mais de 20 pessoas, disse à Lusa fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em resposta por escrito, a DGS afirmou que, “de acordo com plano apresentado” pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), está previsto que “a prova decorra de 29 de Julho a 9 de Agosto”.
“Os atletas serão monitorizados pela equipa médica do clube por forma a garantir a deteção precoce de qualquer sintoma sugestivo de covid-19. Caso existam suspeitos de covid-19 serão aplicados os procedimentos estabelecidos em Portugal, não podendo participar na prova. Será realizado um teste antes do início da competição”, explicou a DGS.