terça-feira, 28 de julho de 2020

EM SETEMBRO CONTAMOS VOLTAR À FORMAÇÃO PRESENCIAL - Novas formações para professores, em e-learning, acreditadas pelo CCPFC

UNAVE - UNIVERSIDADE DE AVEIRO APRESENTA NOVAS FORMAÇÕES À ...

A partir de setembro contamos voltar à formação presencial, com todos os cuidados e em total respeito pelas regras de higiene e segurança instituídas pelas autoridades de saúde.

Será o regresso, também na UNAVE-UA, à “normalidade possível”, a definir, em cada momento, em função da conjuntura, e a vários cursos que são já autênticos “clássicos” na nossa oferta formativa.

São os casos do microMBA, do Lean Practitioner Program Certification ou dos cursos de Turismo e Marketing Territorial, Marketing Digital e Gestão de Grandes Eventos, entre outros, em áreas que vão da Cibersegurança à Saúde, passando pela Construção e Segurança, Contabilidade e Finanças, Design e Multimédia, Engenharia, Gestão, Informática e Programação, Línguas, Medicina Farmacêutica e/ou Metodologias de Investigação

Entretanto, continuamos a renovar a nossa já vasta e diversificada oferta de formação à distância (em live training e em e-learning), sobretudo nas áreas da Programação, Design e Multimédia, sendo que alguns cursos presenciais poderão, inclusive, passar a ser frequentados à distância (em live training), em determinadas circunstâncias.

Disponíveis em e-learning, continuamos a oferecer várias formações abertas em permanência, tais como: Aços, Produção Industrial, Tecnologia Mecânica ou Gestão de Pessoas nas PME´s.

No regresso de férias, destaque, ainda, para um conjunto de formações em e-learning (Paginação e Publicação - Adobe InDesign, Desenho vetorial - Adobe Illustrator, Adobe Photoshop Lightroom e Adobe Photoshop, Desenvolvimento de Websites com Bootstrap e HTML5 e CSS3), acreditadas pelo CCPFC – Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, destinadas a professores de vários grupos de docência. Antecipadamente grato pela divulgação,

Toda a oferta formativa está disponível em www.unave.pt

Bernard-Henri Lévy atacado por anti-semitas na Líbia

Fotografia retirada da conta de Twitter de Bernard-Henri Lévy

O escritor, ensaísta e filósofo francês Bernard-Henri Lévy, que há duas semanas apresentou em Portugal o seu mais recente livro, Este Vírus Que Nos Enlouquece, foi alvo de um ataque anti-semita na Líbia. Segundo noticia o Expresso, o intelectual foi alvo de insultos anti-semitas e ouviu disparos quando saía, acompanhado pela sua comitiva, da cidade de Tarhuna, a 50 quilómetros de Trípoli. 

A Guerra e Paz Editores manifesta todo o apoio ao seu autor, que se deslocou àquela cidade líbia na qualidade de jornalista, para investigar e denunciar os massacres ali ocorridos.

No passado dia 25 de Julho, Lévy fez uma publicação no Twitter, na qual lamentou veementemente a «matança» perpetrada pelas tropas do marechal Khalifa Hafter, que vitimou 47 civis, entre os quais crianças, deixados em valas comuns. No texto pode ler-se: «O meu sofrimento. A minha raiva. Solidariedade com #Tarhuna.»

O seu mais recente livro, Este Vírus Que Nos Enlouquece, publicado em Portugal pela Guerra e Paz Editores, apela à reflexão e ao sentido crítico dos leitores, pondo em causa toda a estratégia de contenção da pandemia por covid-19 imposta pelos governantes, a partir do modelo ditatorial chinês.

A obra, que teve uma fulgurante recepção em Portugal, tanto por parte do público como da crítica, figura há já três semanas consecutivas no top de vendas da Fnac, ocupando o terceiro lugar nos Livros de Não-Ficção. 

Campanha de Verão 2020: Sessões de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Agosto


A ADASCA informa que nos últimos quinze dias do mês de Agosto não vai realizar sessões de colheitas de sangue, reduzindo para metade em função do vem sendo hábito, na ordem de 9/10 sessões por mês.
Esta redução justifica-se com o necessário descanso dos elementos da Direcção. No entanto, caso se justifique, o posto Fixo será aberto.
Após aquele período, tudo volta ao normal todas as quartas e sextas feiras entre as 15 horas e as 19:30 horas.
Boas férias para todos os dadores de sangue, familiares e amigos, são os votos sinceros da Direcção da ADASCA.
Mais informação no site http://www.adasca.pt/schedule



LIGAÇÕES À REDE OBRIGAM A CORTE DE ÁGUA NO DIA 30 DE JULHO EM ALGUNS ARRUAMENTOS DE SB MESSINES

A Câmara Municipal de Silves (CMS) informa que no próximo dia 30 de julho (quinta-feira), entre as 09h00 e as 18h00, será interrompido o fornecimento de água nos seguintes arruamentos de SB Messines: Rua Maria Eugénia Mascarenhas Neutel Dias Ferreira (zona norte após cruzamento com Rua dos Caçadores); Rua Ramiro da Graça Cabrita (zona norte até ao Largo José Coelho Mealha); Rua da Pedreira; Rua do Rebolo; Rua da Cascata e Rua do Grés.

Este corte deve-se à necessidade de realização de ligações à rede de água, podendo verificar-se fenómenos de variações de pressão e caudal aquando da retomada do abastecimento.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a CMS agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Ecovia do Mondego: vai ser possível ir de Viseu a Penacova, sempre de bicicleta

Ecovia do Mondego: vai ser possível ir de Viseu a Penacova, sempre ...
São 40 quilómetros cicláveis que irão ligar o final da Ecopista do Dão (Viseu -Santa Comba Dão) ao limite do concelho de Penacova, passando por Mortágua e Vila Nova de Poiares. O projeto foi ontem apresentado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC).
Com início na estação ferroviária de Santa Comba Dão, na linha da Beira Alta, no distrito de Viseu, a Ecovia do Mondego vai prolongar-se até aos limites do concelho de Penacova, já no distrito de Coimbra, após atravessar os municípios de Mortágua e Vila Nova de Poiares.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Rebelo, salientou que se trata de um investimento de 1,5 milhões de euros que "ajudará a alavancar o turismo" no interior da região Centro, “com ganhos para a economia” nacional.
João Paulo Rebelo, que interveio esta segunda-feira, 27 de julho, na cerimónia da assinatura do auto de consignação da empreitada da nova ciclovia, um prolongamento da Ecopista do Dão, realçou que a obra insere-se “numa lógica de rede” que valoriza este destino turístico na área “cycling & walking”, ligada à fruição da natureza e da paisagem.

Mais de 7 mil quilómetros de vias cicláveis em todo o país

Nos próximos 10 anos, a estratégia do Governo aponta para a existência em Portugal de mais de sete mil quilómetros de vias cicláveis, enquanto atualmente o país dispõe de pouco mais de dois mil quilómetros dessas infraestruturas públicas, que reforçam a atratividade turística dos territórios, a qualidade ambiental e a qualidade de vida dos cidadãos em geral.
“A valorização turística deste eixo estruturante, que se desenvolve ao longo dos territórios do interior das regiões de Coimbra e Viseu Dão Lafões, potenciará o surgimento de novas atividades económicas ligadas ao turismo e ao desenvolvimento de novos serviços turísticos com base no património natural e cultural existente e na valorização dos produtos endógenos”, segundo a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, dona da obra, em parceria com a CIM Viseu Dão Lafões e os municípios de Mortágua, Penacova, Vila Nova de Poiares e Santa Comba Dão.
Para o presidente da CIM da Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino, a Ecovia do Mondego “vem dar resposta à mobilidade crescente de todos e esbater assimetrias”, propiciando aos cidadãos “uma maior fruição das zonas ribeirinhas”.
“Este é, sem dúvida, um equipamento que permitirá alavancar a atratividade do nosso território e dar um grande impulso ao turismo e à economia local”, sublinhou na ocasião o também presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.
Por sua vez, o presidente da Entidade Regional de Turismo de Centro, Pedro Machado, disse à Lusa que este investimento vem reforçar “a aposta nos mercados internacionais”, designadamente da América do Norte, América Latina e Europa, que mais se têm desenvolvido na área “cycling & walking”. Tal aposta permite “uma transversalidade com outros produtos turísticos”, desde logo no interior, podendo ainda contribuir para a retoma da economia após a pandemia da covid-19.
“Esta obra reforça o posicionamento da região Centro nos mercados turísticos, ao nível nacional e internacional", acentuou Pedro Machado.
Lusa

Imagem: SAPO24

Intelcia Portugal vai criar 500 novos postos de trabalho

A Intelcia Portugal, empresa do Grupo Altice Portugal, actualmente com 2400 colaboradores, vai contratar cerca de cinco centenas de colaboradores até ao final deste ano, para as suas operações a nível nacional (Lisboa, Porto, Castelo Branco, Coimbra e Caldas da Rainha), que se destinam a projetos em português, francês, inglês, italiano, alemão e castelhano, em diversos sectores de actividade. Cerca de 10% destas novas contratações são para lugares com responsabilidade na gestão da empresa, nomeadamente para Chefes de Equipa e Coordenadores de Operações.
De acordo com Carla Marques, country-manager da Intelcia Portugal, “o segundo semestre de 2020 será particularmente aliciante e desafiante para a Intelcia, pois temos projectos internacionais e nacionais a arrancar e outros em crescimento. Sendo uma empresa recente no mercado português, iremos proporcionar oportunidades de carreira muito interessantes para os nossos colaboradores e para quem queira abraçar os nossos desafios. Na Intelcia acreditamos que o nosso sucesso se baseia na nossa capacidade de construir uma relação de confiança com os nossos colaboradores e clientes, na nossa agilidade e no nosso foco humano. Investimos na criação das melhores condições para atrair e desenvolver talentos.”
Para mais detalhes sobre as vagas disponíveis e funções consulte a career page da Intelcia: https://careers.intelcia.com

Tecnologia pioneira inativa num minuto mais de 99% do vírus no ar

Uma tecnologia pioneira, que consegue inativar, num minuto, 99,97% das partículas de vírus SARS-CoV-2 no ar -- e que chega aos 100% no espaço de cinco minutos --, acaba de ser desenvolvida em Portugal, foi hoje anunciado.
A nova tecnologia no combate à covid-19 foi criada no âmbito de um projeto liderado pelo Campus de Tecnologia e Inovação da BLC3, em Oliveira do Hospital, em parceria com a Universidade do Minho e as Faculdades de Farmácia das universidades de Lisboa e de Coimbra, disse hoje à agência Lusa o coordenador da investigação, João Nunes.
Em um minuto, de 16.982 partículas de vírus SARS-CoV-2, numa amostra apenas cinco partículas não foram inativadas ('mortas', no senso comum), o que deu um resultado de 99,97%. E, ao fim de cinco e 15 minutos, obteve-se uma inatividade total, 100%, e sem qualquer variação no comportamento do vírus", sublinha João Nunes.
O ensaio foi efetuado em 27 amostras diferentes, sendo "todos os resultados validados cientificamente", acrescenta o investigador e presidente da associação BLC3.
Para o trabalho, foi igualmente importante o contributo de médicos do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, no interior do distrito de Coimbra.
Ao estudarem o comportamento do vírus, os investigadores concluíram que "um dos pontos mais fracos [do vírus], que não conseguiu evoluir ao longo de milhares de anos, foi a resistência à radiação solar", refere João Nunes.
A tecnologia agora desenvolvida, denominada AT MicroProtect, baseia-se num "conceito novo de 'física inversa', que integra um sistema de emissão de comprimentos de ondas, de forma controlada e orientada, muito mais eficiente do que a radiação solar (novo princípio da mecânica de fluidos aplicado ao escoamento e propagação do vírus em termos aéreos), com o desenvolvimento de algoritmo matemático e físico sobre o comportamento do vírus", explicita.
O equipamento não recorre ao uso de químicos e apenas precisa de energia elétrica.
"Uma das formas mais perigosas e menos controláveis" de o vírus que está na origem da pandemia da covid-19 (SARS-CoV-2) se transmitir entre as pessoas é pelo ar.
A tecnologia deve, assim, sustenta João Nunes, ser aplicada prioritariamente na proteção dos profissionais do setor da saúde, nos meios de transportes aéreos e terrestres e no interior de edifícios ocupados por um elevado número de pessoas, como aeroportos e centros comerciais ou lares de idosos.
Mas "também é possível aplicar à hotelaria e restauração e outros locais com o problema de qualidade do ar interior", destaca ainda o cientista, adiantando que também foram desenvolvidos "um sistema e câmara de proteção entre profissionais de saúde e utentes", e um modelo de criação de "zonas de antecâmara nos hospitais para a realização mais segura do processo de tiragem".
O projeto já está, entretanto, a avançar na aplicação da tecnologia a outros vírus e bactérias multirresistentes.
A Organização Mundial de Saúde alertou recentemente para os perigos da transmissão por via aérea do novo coronavírus, mas isso, frisa, já faz parte da preocupação do consórcio liderado pela BLC3 "desde o início da pandemia" -- o projeto AT MicroProtect nasceu em 14 de março.
Em três semanas, foi desenvolvido o conhecimento e tecnologia, tendo sido depois necessário algum tempo para aceder a estirpes do vírus SARS-CoV-2 isoladas e certificadas, para validar cientificamente todo o processo, relata João Nunes.
Para isso, foi muito importante o apoio do laboratório norte-americano que também fornece amostras de vírus para o desenvolvimento de vacinas a nível mundial.
O consórcio teve acesso a uma estirpe isolada de Hong Kong (início da pandemia), outra dos EUA (fase final) e uma terceira de Itália (fase intermédia), esta em colaboração com uma universidade deste país.
"O vírus por si só não tem inteligência e nós, os humanos, temos inteligência e conhecimento e estas são as melhores armas que podemos usar contra ele", afirma João Nunes, defendendo que "não se pode esperar só por uma resposta de vacinas e medicamentos perante uma situação de vírus aéreos".
Os resultados comerciais da tecnologia serão "aplicados para a investigação", acrescenta.
Temos de aprender a estar preparados de outra forma, temos de ganhar capacidade rápida de agir", tanto mais que "ainda não é certo quando existirá vacina", realça o investigador, apontando este trabalho como um exemplo no setor da saúde em formato multidisciplinar (envolveu conhecimento das áreas da engenharia mecânica, da física, da microbiologia e da virologia).
"Hoje, temos um conhecimento científico de base muito aprofundado sobre o comportamento deste vírus", que permitirá, destaca João Nunes, "o desenvolvimento de mais tecnologia e conhecimento e expandir aplicação a outros vírus e bactérias alvo de interesse para a segurança e saúde pública".
Lusa

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE LEVA ÊXITO “VARIAÇÕES” À GRANDE TELA, EM SILVES

Numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Silves, em parceria com o Cineclube de Faro, a cidade de Silves irá receber a próxima sessão do Ciclo de Cinema ao Ar Livre. “Variações”, grande êxito de bilheteira do ano 2019, é o filme que irá estar em destaque na grande tela, no próximo dia 31 de julho, pelas 21h15, no largo das Piscinas Municipais. A entrada é livre, mas sujeita ao cumprimento das orientações emanadas pela DGS no que respeita a atividades culturais ao ar livre.
Integrados neste ciclo, mais filmes irão passar pelas diversas localidades do concelho, a saber:

·08 de agosto – SB Messines – Anfiteatro da Junta de Freguesia – Filme: ““Lúcia Cheia de Graça”;
·13 de agosto – Algoz - Auditório Externo do Sport Algoz e Benfica – Filme: “Made in Bangladesh”;
·14 de agosto – Tunes – Largo da Junta de Freguesia – Filme: “Parasitas”;
·20 de agosto – Alcantarilha – Recinto Desportivo – Filme: “Mulher e Marido”;

Relembramos que promover e dinamizar uma oferta cultural adequada aos tempos de COVID-19 e levar o cinema até à população das freguesias do interior, neste período de verão, através de sessões de cinema ao ar livre, algo que foi muito comum “nos tempos” dos nossos pais e avós, são os principais objetivos desta iniciativa.
Por motivos de segurança e saúde pública em tempos de COVID-19, o Município de Silves adverte que, fazendo-se cumprir a orientação 28/2020 da DGS em matéria de utilização de equipamentos culturais e eventos, deverão ser cumpridas as seguintes orientações no âmbito de atividades culturais ao ar livre:
1. O recinto de espetáculo estará delimitado, o acesso será condicionado e controlado;
2. Acesso ao recinto apenas para os titulares de voucher de entrada (facultado no local);
3. Circuitos independentes de entrada e de saída;
4. Período de entrada e saída de público alargado;
5. Entrada de público desfasada, cumprindo as regras de distanciamento;
6. Lugares sentados com distanciamento físico entre espectadores de 1,5 metros;
7. Sessão sem intervalos;
8. Obrigatório o uso de máscara no acesso e sempre que deambular pelo recinto;
9. Poderá remover a máscara durante o espetáculo, apenas quando estiver sentado;
10. Não é permitido movimentar a cadeira.

+ info: sector de Cultura do Município de Silves | tel. 282 440 800 (ext. 2745) | email: cultura@cm-silves.pt | www.cm-silves.pt


SINOPSE
M12
Género: Biografia
Título Original: Variações
Realizador: João Maia
Atores: Sérgio Praia, Filipe Duarte, Victória Guerra
País: Portugal
Ano: 2019
Duração (minutos): 120
O retrato da vida de António Ribeiro, barbeiro e figura da movida lisboeta no final dos anos 70, perseguindo o seu sonho de se tornar cantor e compositor, apesar de não saber uma nota de música. O filme foca o processo de transformação na persona de António Variações, artista excêntrico e popular cuja carreira fulgurante foi interrompida pela sua morte em 1984. O filme é uma homenagem a todos os que ainda hoje perseguem os seus sonhos aspirando transformar as suas vidas.

Um arcebispo capaz de empunhar armas

Da esquerda para a direita: Joaquín Gómez, chefe dos negócios de Narcotráfico das FARC; Dom Darío Monsalve, Arcebispo de Cali; Iván Márquez, segundo comandante das FARC, atualmente prófugo; padre Francisco de Roux, superior dos jesuítas na Colômbia.
  • Eugenio Trujillo Villegas *
São muitos os contra tempos com os quais se defronta o arcebispo de Cali, Dom Dario de Jesus Monsalve, no exercício de sua controvertida missão pastoral.
Ele não se destaca exatamente pelo zelo em defender as ovelhas de seu rebanho dos muitos inimigos da Fé Católica — como é dever do verdadeiro pastor, especialmente nestes tempos de confusão —, pois pouco ou nada fala sobre a crise religiosa em que nós, católicos, vivemos.
Tampouco o preocupa a perda da fé de inúmeros católicos que se afastam da Igreja para aderir aos diversos cultos cristãos, ou que se distanciam dos sacramentos e se esquecem da doutrina santa e milenar da Igreja pelo simples fato de não haver quem a ensine e proclame, ou porque os chamados a fazê-lo a trocaram por um novo “evangelho” marxista.
As preocupações do arcebispo vão infelizmente por outros caminhos bem diferentes daquele da verdadeira Igreja. Sua voz de pastor de almas só ressoa com firmeza quando se trata de defender os inimigos ateus de nossa Fé, os terroristas destruidores da Nação e os grupos subversivos que semearam o ódio e o crime no seio da nossa sociedade enferma e decadente.
Há pouco, por ocasião dos 50 anos da morte do padre apóstata Camilo Torres, o arcebispo Dom Monsalve não hesitou em pedir a sua canonização. Esse sacerdote, juntamente com outros padres guerrilheiros, como Domingo Laíne Manuel Pérez, foram os fundadores por volta de 1970 do ELN (Exército de Libertação Nacional). Esta organização terrorista adquiriu importância ultimamente porque, na falsa pacificação promovida pelo governo anterior, as chamadas dissidências das FARC se uniram a ela.
Quando os Acordos com as FARC estavam sendo assinados, Dom Monsalve não julgou nada melhor do que convidar a cúpula dessa organização para um retiro espiritual dirigido por ele numa casa religiosa perto de Cali. Ignoramos qual tenha sido a conveniência para o clero arquidiocesano ouvir as façanhas terroristas de alguns dos piores criminosos da Nação. Pouco antes do plebiscito através do qual a Colômbia recusou os Acordos com as FARC, o arcebispo anunciou que não eram bons católicos aqueles que pensavam em votar pelo NÃO, pois, segundo ele, aceitar a capitulação do País diante da extorsão das FARC seria uma atitude de cristãos.
Mais recentemente, ele e o padre Francisco de Roux, superior dos jesuítas na Colômbia, se tornaram intermediários de uma nefasta negociação com o ELN, grupo que não dá qualquer sinal de querer a paz. Antes pelo contrário, vem redobrando seus atentados e crimes, como o do carro-bomba que fizeram explodir na Escola de Polícia em Bogotá em janeiro de 2019, com um saldo de 21 cadetes covardemente assassinados e centenas de feridos.
Com uma total falta de senso moral, o inquieto arcebispo voltou na semana passada a gerar polêmica, ao acusar o governo de promover um genocídio contra o ELN. Isso obrigou o Núncio Apostólico, Dom Luis Mariano Montemayor, a esclarecer que tal afirmação não era compartilhada pelos outros bispos, nem pelo Papa Francisco e demais autoridades do Vaticano.
 Uma amizade inexplicável
        Como explicar uma amizade tão estreita do arcebispo comos piores terroristas da Colômbia? Dom Monsalve deve a este respeito uma muito necessária explicação ao País e a Cali. Sobretudo porque seus devaneios com esses grupos terroristas são objeto da mais profunda rejeição de seus fiéis diocesanos. E também porque esses grupos subversivos perpetraram em passado recente os atropelos mais espantosos contra os fiéis governados por Dom Monsalve. Este talvez se tenha esquecido de que seu antecessor na Arquidiocese de Cali, Dom Isaías Duarte, no término da celebração de uma missa por sequestrados em 2002, foi vilmente assassinado por pistoleiros das FARC, num ato de barbárie com poucos antecedentes na história milenar da Igreja. 
Como se o anterior não bastasse, nessa mesma época o ELN sequestrou cerca de 200 paroquianos que assistiam a uma missa na igreja La María, em Cali. E, de forma quase simultânea, perpetrou análogo crime contra 50 pessoas que se encontravam num restaurante nos arredores dessa cidade. Ambas as ações foram planejadas com a maior perfídia, tendo alguns dos sequestrados sido friamente assassinados, enquanto outros permaneceram durante quase dois ano sem cativeiro. Em 1989 o ELN sequestrou, torturou com requintes de maldade e depois assassinou friamente o bispo diocesano de Arauca (Colômbia), Dom Jesús Emilio Jaramillo.
Diante desses fatos aterrorizantes, jamais houve o menor sinal de arrependimento, reparação ou pedido de perdão da parte das FARC e do ELN. Tais crimes constituem para eles atos legítimos de uma guerra declarada contra a nossa sociedade com o objetivo de nos impor o sistema marxista vigente em Cuba e na Venezuela. Querem o desaparecimento de todas as liberdades e a imersão da população colombiana na miséria e na opressão. É porventura esse o evangelho pregado por Dom Monsalve? Essa é a fé que ele deseja nos impor, a nós, habitantes de Cali? Sua opção preferencial é o evangelho do marxismo, da miséria e do crime?
É o que parece. E é precisamente isso que não queremos, nós, católicos desta importante arquidiocese que reúne cerca de quatro milhões de pessoas entre os habitantes de Cali e das cidades próximas. Tampouco o querem pessoas que vivem aqui e que, apesar de não serem católicas, se veem obrigadas a padecer das atitudes insensatas do prelado.
Nestes tempos de confusão e de perda da Fé, as atitudes depredadoras de Dom Monsalve geram escândalo entre seus fiéis. Elas são tão impróprias a seu cargo, que começam a aparecer nas extremidades de sua batina episcopal as garras e as presas do lobo que ele é, sem que tenha o menor cuidado de ocultá-las. A realidade é que esse pastor, que deveria apascentar as ovelhas de Jesus Cristo, se converteu no lobo que as dispersa e as conduz à perdição.
Terrível e espantosa situação! Ela seria menos grave se houvesse na Igreja quem exercesse a autoridade para colocar as coisas em ordem, exigindo do Pastor que se comporte como tal. Ou, à falta disso, que o destituísse do cargo e nomeasse outro que soubesse cumprir com o mandado de Nosso Senhor Jesus Cristo a Pedro, o escolhido como Chefe dos Apóstolos: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo, 21, 16).
ABIM
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(*) Diretor da Sociedad Colombiana Tradición y Acción.

Fátima Campos Ferreira reage ao fim de 'Prós e Contras'

Jornalista e apresentadora da RTP partilhou um texto emotivo nas redes sociais.
Fátima Campos Ferreira reage ao fim de 'Prós e Contras'

Recentemente, a RTP anunciou o fim do programa 'Prós e Contras', notícia que levou Fátima Campos Ferreira a manifestar-se no Facebook, onde partilhou um texto emotivo.

"Memória. Um teatro cheio, um palco luminoso, um fato preto e uma camisa branca. Espreito pela frincha das cortinas de pano preto... vejo filas de rostos, sentados... um grupo de convidados escolhido a dedo, frente a frente. Engolem em seco, humedecem a garganta, relançam os olhos em papéis de apoio, e aguardam expectantes. Volto a preparar-me mentalmente para os minutos que aí vêm. Vou estar ali no meio, seguir o fio condutor de matérias que de tanto estudar já quase sei de cor. Mas a ansiedade vai crescendo. Não fora o avultado número de horas de directo na viagem profissional, e até o arranque seria impossível. Entra o genérico, o último gole de água, e aí vou", começou por escrever, falando sobre todos estes anos em que esteve à frente do formato. 

"Já não sei quem sou, mas sei ao que venho. Modero uma orquestra de ideias de diferentes tons e pareceres. Um a um vão entrando de forma articulada dando sentido ao tema. Lanço ângulos de debate, esbracejo, caminho, aponto, peço opinião, e até desculpa quando tiro a palavra e mudo de assunto. Há nas frases ditas um crescendo de emoções, e um exercício de retórica que já é imparável, mas vou controlando sempre a pensar no espectador à procura de esclarecimento. Cada um toma posição em função dos seus valores e convicções, e assim deve ser. Respeito, provoco, sou advogada do diabo, humorizo e conto minutos e segundos num contra relógio, para tornar possível o maior número de argumentos. Foi assim no primeiro dia, 14 outubro de 2002, e repetiu-se em todos os outros, ano após ano, ao longo de dezoito anos", destacou. 

Na mesma publicação, a jornalista e apresentadora aproveitou para agradecer a todos os que a acompanharam no programa. "É uma honra e um privilégio servir o meu país no serviço público de televisão. Obrigada aos que nos seguiram, aos que criticaram, aos que o inventaram, aos que connosco construíram o 'Prós&Contras'. Ás diferentes equipas que me acompanharam na aventura semanal de saltar barreiras, de conseguir o impensável, de sofrer, insistir, persistir, sonhar, gritar e pensar... porque sim! Por aqui passou o país. O bom e o mau. O possível e o impossível, a política e a cultura, a economia e a justiça, os valores e até o Amor", disse. 

Mas não ficou por aqui e acrescentou: "Que vida tão preenchida... foi sala de presidentes e de povo anónimo, de artistas e profissionais de variados talentos. Tantos que me vou esquecendo para relativizar a saudade. Afinal tudo vale o que vale! Esta que escreve sou eu, aquela que quando passa já se habituou a ouvir... 'lá vai a do Prós&Contras'. E os que o fizemos, somos todos, os Portugueses que durante anos, no dia seguinte perguntámos ao do lado... viste ontem aquele que falou no 'Prós&Contras'? Ehhh pá foi demais... A jornalista segue dentro de instantes com novos episódios da Vida deste País". 

De acordo com o comunicado da estação, "o 'Prós& Contras' vai despedir-se no dia 28 de setembro com um debate especial na Casa do Artista onde começou há 18 anos" e Fátima Campos Ferreira vai iniciar um novo projeto na RTP1. "A partir de outubro, será responsável por um programa regular de entrevistas a grandes personalidades portuguesas. Entrevistas de vida, testemunhos de referência em horário nobre".

Pequenos agricultores da Sertã com prejuízos de pelo menos 2ME

O incêndio que deflagrou no sábado em Oleiros terá afetado "várias centenas" de pequenos agricultores da Sertã, anunciou hoje o município, que estima um prejuízo de pelo menos dois milhões de euros neste setor.
"São várias centenas de pequenos agricultores afetados só com este incêndio", disse à agência Lusa o presidente da Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, apelando ao Ministério da Agricultura para definir orientações e instruções, por forma a prosseguir com o levantamento dos prejuízos.
Somando todos os prejuízos no setor da agricultura, "o valor será, seguramente, de dois milhões de euros", entre culturas queimadas, barracões e máquinas agrícolas, referiu.
O autarca defendeu que o mecanismo de apoio que venha a ser definido para ajudar os agricultores afetados deve ser algo flexível, atendendo à realidade local, em que prevalece uma agricultura familiar.
"Se for necessário os agricultores estarem coletados, não vão sequer pedir qualquer indemnização. Isto são pessoas idosas, que nem 100 ou 200 euros têm para pagar os medicamentos", afirmou José Farinha Nunes.
De acordo com o autarca, terão ardido cerca de cinco mil hectares no concelho, na sequência do incêndio que deflagrou no sábado em Oleiros e alastrou-se à Sertã e a Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
Lusa

Meses de fevereiro e maio foram os mais quentes dos últimos 89 anos em Portugal

Os meses de fevereiro e maio deste ano foram os mais quentes desde 1931, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre o primeiro semestre de 2020.
De acordo com o resumo climático relativo ao primeiro semestre do ano, o mês de fevereiro foi "o mais quente desde 1931", em particular, nos dias 23 e 24 "foram ultrapassados os maiores valores de temperatura máxima do ar" para este mês, em cerca de 40% das estações meteorológicas do IPMA.
O mês de maio também foi "o mais quente" dos últimos 89 anos, igualando 2011.
O IPMA explicita que neste mês ocorreu "uma onda de calor, em grande parte do território" de Portugal continental, entre os dias 17 e 31, e que pode ser considerada "como uma das mais longas e com maior extensão territorial" relativamente a maio.
Ainda sobre onda de calor em maio, o resumo climático acrescenta que "nas estações de Montalegre, Bragança, Vila Real/cidade, Benavila, Mértola, Lisboa/I.G foi mesmo a onda de calor com maior duração desde 1950".
As regiões a sul do Tejo, em particular as do Baixo Alentejo e Algarve registaram situação "de seca meteorológica" entre janeiro e junho, mas com "diminuição da sua intensidade" a partir de abril.
Relativamente a valores de temperatura extremos, o menor valor de temperatura mínima (-5.6 ºC) foi registado em 06 de janeiro, em Sabugal, distrito da Guarda.
Já o maior valor de temperatura máxima (41ºC) foi registado na freguesia de Alvalade, concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, e em Portel, distrito de Évora, em 22 de junho.
A cidade da Guarda registou o maior valor "da quantidade de precipitação" num único dia, em 05 de abril, enquanto Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra), obteve o maior valor "da intensidade máxima do vento", uma rajada, (124,9 quilómetros por hora), em 20 de janeiro.
Lusa