quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Mais de 3.000 contraordenações por incumprimento na limpeza da floresta

A Guarda Nacional Republicana (GNR) instaurou 3.069 autos por infração na limpeza de terrenos florestais, desde o início do ano até domingo, indicando que 291 são de entidades coletivas que ficam sujeitas a coimas de 1.600 a 120.000 euros.

Em resposta à agência Lusa, a GNR adiantou que, "no mesmo período, foram ainda elaborados 103 autos por queimadas e 493 por queimas, por realização não autorizada ou por negligência na sua execução", registando-se a detenção de 32 pessoas em flagrante delito e 230 cidadãos identificados pela prática do crime de incêndio rural, contabilizando-se 5.489 focos de incêndio rural.
Dos 3.069 autos de contraordenação elaborados por incumprimento das medidas previstas no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI), "2.472 dizem respeito às redes secundárias de faixas de gestão de combustível".
"Destes, 291 são referentes a entidades/pessoas coletivas", avançou esta força de segurança, escusando-se a adiantar o número de contraordenações relacionadas com o incumprimento das câmaras municipais, assim como o valor total das coimas.
De acordo com a publicação de hoje do Jornal de Notícias, "mais de 100 câmaras foram autuadas por falta de limpeza dos terrenos", embora a GNR não indique quais foram as entidades alvo de coima.
Em caso de incumprimento, os proprietários ficam sujeitos a contraordenações, com coimas que variam entre 280 e 10.000 euros, no caso de pessoa singular, e de 3.000 a 120.000 euros, no caso de pessoas coletivas.
Segundo a lei do SNDFCI, em vigor desde 2006, no âmbito da proteção civil de populações e infraestruturas, as redes secundárias de faixas de gestão de combustível, de interesse municipal ou local, cumprem as funções de "redução dos efeitos da passagem de incêndios, protegendo de forma passiva vias de comunicação, infraestruturas e equipamentos sociais, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial", assim como de isolamento de potenciais focos de ignição de incêndios.
Assim, nas redes secundárias de faixas de gestão de combustível incluem-se os trabalhos de limpeza de terrenos florestais junto às redes viárias e ferroviárias públicas, às linhas de transporte e distribuição de energia elétrica e gás natural, e aos aglomerados populacionais e a todas as edificações, aos parques de campismo, às infraestruturas e parques de lazer e de recreio, aos parques e polígonos industriais, às plataformas logísticas e aos aterros sanitários.
No âmbito do início da fiscalização dos trabalhos das câmaras municipais, que começou em 01 de julho, a GNR disse que "todas as 23.852 situações em incumprimento detetadas até 31 de maio foram comunicadas às respetivas autarquias, com maior incidência em Leiria, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Braga, Santarém, Vila Real, Viana do Castelo e Aveiro".
Em causa está a obrigação de as câmaras municipais, perante o incumprimento dos proprietários do prazo para a limpeza de terrenos - que terminou em 31 de maio, após ser prorrogado, por duas vezes, devido à pandemia da covid-19 -, garantirem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível até 30 de junho, prazo que era até 31 de maio, mas foi também prorrogado.
No caso de incumprimento dos municípios, "é retido, no mês seguinte, 20% do duodécimo das transferências correntes do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF)", segundo o Regime Excecional das Redes Secundárias de Faixas de Gestão de Combustível.
À semelhança de anos anteriores, a Operação Floresta Segura 2020 iniciou-se "com uma forte campanha de sensibilização", em que foram realizadas, até 28 de junho, "cerca de 3.800 ações de sensibilização, alcançando mais de 56 mil pessoas", segundo dados da GNR.
De acordo com a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), independentemente da prorrogação do prazo de limpeza de terrenos florestais, este ano houve menos procura dos proprietários por estes trabalhos, temendo-se, por isso, "grandes catástrofes".
Lusa

Arsenal anuncia o despedimento de 55 funcionários

O Arsenal vai despedir 55 funcionários devido a problemas financeiros causados pela pandemia da covid-19, anunciou hoje o emblema londrino, vencedor da última Taça de Inglaterra de futebol.

Em comunicado, assinado pelo responsável pela área do futebol, Raul Sanllehi, e pelo diretor do clube, Vinai Venkatesham, os 'gunners' explicaram que tiveram "quebras graves" nas receitas dos direitos de transmissão televisiva e, por isso, foram obrigados a fazer um corte de 55 empregos, que abrangem o departamento de futebol, mas também a parte comercial e administrativa.
"Tal como aconteceu com outros clubes de futebol e empresas ligadas as outras áreas, sofremos um impacto financeira devido à covid-19. As receitas da transmissão dos jogos e também das atividades comerciais nas partidas foram severamente afetadas e assim vai continuar na temporada 2020/21", lê-se no comunicado do Arsenal.
O clube lamentou os despedimentos, mas reforçou que tal medida é "obrigatória para reduzir custos e garantir que o Arsenal continue a funcionar de uma maneira sustentável e responsável".
"É forma de podermos também continuar a investir na nossa equipa e não perder o nosso nível de competitividade", frisou.
O Arsenal terminou a última edição da 'Premier League' no oitavo posto, mas alcançou o apuramento para a Liga Europa depois de conquistar a Taça de Inglaterra, com uma vitória por 2-1 na final sobre o Chelsea.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa

Celebrar o dia internacional da cerveja com um hino e um brinde nas redes sociais

A banda nacional The Lucky Duckies criou hino para celebrar o Dia Internacional da Cerveja, a 7 de agosto. Confraria da Cerveja e AHRESP procuram, desta forma, homenagear setor que emprega mais de 80 mil pessoas.

7 de agosto é o Dia Internacional da Cerveja, que, em Portugal, será comemorado ao som da música “Viva a Cerveja”, um tema criado e interpretado pelos The Lucky Duckies.
A banda portuguesa com três décadas de existência é responsável pelo hino que presta uma homenagem à Cerveja, consumidores, confrades, produtores de cevada e lúpulo, cervejeiros e toda a sua “cadeia de valor que hoje emprega cerca de 80 mil pessoas”, informa a Confraria da Cerveja, responsável pela iniciativa com o apoio da Associação Cervejeiros de Portugal e a AHRESP -  Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
“Neste ano particularmente desafiante para todos os setores, pretendemos celebrar esta data assinalando dois denominadores comuns à paixão pela Cerveja – a música e todos os estabelecimentos que asseguram que a melhor cerveja seja servida à mesa dos portugueses. A par de cervejeiros, microcervejeiros, agricultores, distribuidores, comerciais, clientes, fornecedores e apreciadores, também eles contribuem para expansão cultural da Cerveja”, sublinha Rui Lopes Ferreira, Grão-Mestre da Confraria da Cerveja, entidade criada em 2003 e que integra mais de 650 Confrades.
Marco António, vocalista dos The Lucky Duckies e Fernando Gomes dos Santos, sonoplasta e responsável pela letra, recriaram a forma portuguesa de se associar a esta efeméride, criada em 2007, em Santa Cruz, Califórnia, num bar e que hoje é assinalado a nível mundial em mais de 50 países. “Criámos esta peça que simboliza um produto único e que nunca é dispensada nos bons momentos. Esta data é a oportunidade perfeita para tornar público, não só o meu, como o agradecimento de todos ao que melhor se faz em Portugal em matéria de Cerveja”, referiu Marco António.
Procurando incentivar o setor cervejeiro e o canal Horeca, fortemente impactados pela atual pandemia, a Confraria da Cerveja e a AHRESP -  Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal desafiam ainda, através de um hashtag #VivaCerveja, os consumidores a partilhar um brinde à bebida nas redes sociais.
Miguel Morgado / Madremedia

Mais de um milhão de pessoas em teletrabalho no 2.º trimestre

Um milhão de pessoas esteve em teletrabalho no segundo trimestre sobretudo devido covid-19, o equivalente a 23,1% da população empregada, enquanto mais de 600 mil não trabalharam nem no emprego nem em casa, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre abril e junho, "a população empregada que indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores foi estimada em 1.094,4 mil pessoas", o equivalente a menos de um quarto da população empregada (23,1%).
Do mais de um milhão de trabalhadores em teletrabalho, 998,5 mil pessoas (91,2% em termos relativos) deram como razão principal para terem trabalhado a partir de casa a pandemia de covid-19.
Já comparando as horas trabalhadas, diz o INE que "não há grande diferença entre trabalhar em casa ou fora de casa", uma vez que quem trabalhou em casa trabalhou, em média, 35 horas semanais, enquanto quem trabalhou fora de casa trabalhou, em média, 36 horas.
Já 643,8 mil pessoas empregadas não trabalharam nem no emprego principal nem em casa ou em outro local durante o período de referência, das quais 76,3% (491,5 mil) devido à covid-19.
Os resultados hoje divulgados fazem parte do módulo sobre 'Trabalho a partir de casa' do Inquérito ao Emprego. A população-alvo deste módulo é composta pela população empregada, estimada em 4,731 milhões de pessoas, segundo o INE.
Lusa

Em Silves | ALTERAÇÃO AOS PROGRAMAS DE APOIO À REABILITAÇÃO URBANA ESTÁ EM DISCUSSÃO PÚBLICA

Decorre entre 5 de agosto e 16 de setembro o período de discussão pública da alteração da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) de Silves. Este procedimento, aprovado em reunião de câmara realizada no passado dia 01 de junho, e publicado ontem em Diário da República, permitirá dar início à alteração dos regulamentos do Programa de Apoio à Melhoria das Condições de Habitabilidade (PAHAB) e do Programa de Apoio à Recuperação dos Jardins e Pátios Interiores (PARJPI), em Silves.

Adequar a sua programação temporal às especificidades da execução urbanística das intervenções de reabilitação urbana; acrescentar, ao PAHAB, uma componente de apoio que se apresenta como fundamental ao nível da salvaguarda da saúde e segurança pública, em concreto, a previsão de apoio para a retirada e encaminhamento de materiais em amianto presentes nas edificações a reabilitar; assumir o PAHAB como instrumento de regulação do mercado de arrendamento, alargando o seu âmbito a um uso de habitação não permanente; alargar o âmbito de operações urbanísticas admitidas, incluindo as obras de ampliação e alteração, de forma a garantir maior abrangência e adequação do PAHAB à realidade urbanística local; reforçar a coerência interna dos regulamentos dos programas municipais de apoio à reabilitação urbana, no que concerne à aplicação das sanções por incumprimento; e promover a desmaterialização dos procedimentos, admitindo as candidaturas por correio eletrónico, são os principais objetivos desta alteração.
Relembramos que, com a implementação e dinamização destes programas, o Município de Silves pretende contribuir para a melhoria das condições de habitabilidade do edificado localizado na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Silves e, deste modo, reforçar a atratividade dessa área de reabilitação, designadamente para fins habitacionais, invertendo o processo de abandono de que tem sido alvo, no caso do PAHAB, assim como contribuir para a valorização, promoção e conhecimento do património natural e paisagístico da cidade de Silves, concretamente os espaços verdes privados localizados na ARU de Silves, no caso do PARJPI.

Os documentos de referência poderão ser consultados em https://www.cm-silves.pt/pt/menu/827/operacao-de-reabilitacao-urbana.aspx e todas as sugestões e informações, no âmbito da alteração destes regulamentos, poderão ser formalizadas por escrito através de formulário próprio (disponível na página anteriormente mencionada) e enviadas para o endereço de correio eletrónico reabilitacao.urbana@cm-silves.pt.

Preocupações ambientais levam Porta-Voz do PAN a Aveiro


Aveiro, 5 de agosto de 2020 – O porta-voz do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, André Silva, esteve em Aveiro, a convite de algumas associações, para se inteirar dos problemas ambientais existentes, bem como para reforçar a importância de se apostar numa educação e consciencialização ambiental nesta região.

Em reunião com a Associação de Defesa do Ambiente Cacia e Esgueira (ADACE), André Silva ficou a conhecer a fundo problemas ambientais na região de Aveiro, para os quais são necessárias respostas urgentes. 
Por um lado, o avanço da água do mar afecta os campos agrícolas, cujos proprietários se vêem obrigados a abandonar devido às inundações de água salgada que destroem as suas colheitas. “Espera-se que o Projecto de Execução do Sistema Primário de Defesa do Baixo Vouga Lagunar venha dar resposta a este problema e traga melhorias na defesa da biodiversidade e das actividades existentes nesta área”, afirmou André Silva durante esta visita.

Numa outra Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro, junto ao Rio Novo do Príncipe, que alberga centenas de espécies de aves, dezenas de peixes foram encontrados mortos, sendo ainda visíveis nas margens peixes em decomposição, facto já reportado às autoridades competentes. 

“O gradiente salino existente nesta zona permite a presença de uma enorme diversidade de habitats naturais como sapais, juncais ou caniçais, pelo que é fundamental preservar esta zona e proteger a sua biodiversidade”, acrescentou.

Ainda a convite da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), André Silva visitou a Quinta Ecológica da Moita onde ficou a conhecer o espaço e os projectos que aí foram e serão desenvolvidos. No entender do PAN, estes espaços são fundamentais para o desenvolvimento da consciência e responsabilidade ambiental de adultos e crianças, que devem ser acessíveis a toda a população e dinamizados em articulação com os restantes equipamentos do estado, incluindo os municipais. Ainda aqui tomou conhecimento de uma dificuldade existente ao nível da mobilidade, uma vez que este espaço, pertencente à Santa Casa da Misericórdia, se viu privado do anterior acesso existente por via de transporte público.

“O PAN defende uma estratégia de educação ambiental planeada, com planos educativos anuais coerentes. Projectos como estes deverão, certamente, fazer parte desta estratégia e receber os devidos apoios do Estado para a sua preservação e desenvolvimento de actividades”, afirmou André Silva após esta visita. 

Comissão Política Distrital do PAN - Pessoas - Animais - Natureza de Aveiro


Aveiro | Dia Internacional da Juventude 2020

«Compromisso da Juventude para a Ação Global» Ações de sensibilização sobre sustentabilidade ambiental em 35 praias por todo o país.

Criado por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, todos os anos, a 12 de agosto, celebra-se o Dia Internacional da Juventude. A cada ano, as comemorações associam-se a um tema diferente, por decisão das Nações Unidas. 

Este ano, o tema é «Compromisso da Juventude para a Ação Global», um tema que oferece aos/às jovens a oportunidade para celebrar e integrar as suas vozes, ações e iniciativas, bem como, defender o seu envolvimento pleno, universal e equitativo em esforços para enfrentar os desafios que a humanidade enfrenta. 

O objetivo é esclarecer a necessidade de envolver os/as jovens/as, tornando as instituições locais, nacionais e globais mais inclusivas, de forma a fortalecer a sua capacidade e relevância em alcançar uma ação global. 

Assim, no próximo dia 12 de agosto, serão promovidas pelo IPDJ, pelo Conselho Nacional da Juventude e pela Federação Nacional das Associações Juvenis, ações de sensibilização sobre sustentabilidade ambiental, através do envolvimento de mais de 3000 jovens voluntários/as na limpeza de 35 praias por todo o país. 

Atualmente, existem cerca de 1.8 mil milhões de jovens entre os 10 e os 24 anos de idade, cerca de um quarto da população mundial, e torna-se, por isso, imprescindível realçar a importância da juventude para o progresso da sociedade e para o urgente combate ao flagelo das alterações climáticas. 


Proença-a-Nova | Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes

Diário Digital Castelo Branco - Associação de Municípios vai gerir ...


A Associação de Municípios para a Gestão do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes – CIRAE repudia as declarações que a deputada Inês Sousa Real proferiu ao Jornal da Tarde da RTP1, transmitidas no dia 3 de agosto de 2020, bem como o conteúdo da publicação que realizou na página oficial do PAN – Pessoas, Animais, Natureza e que colocam em causa o bom nome desta instituição. 

Após contacto com o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, concelho onde se localiza o centro, a solicitar o agendamento de uma visita na semana passada, foi comunicado que, por estar ainda em fase de rescaldo o incêndio que atingiu os concelhos de Proença-a-Nova, Oleiros e Sertã e por estarem a ser realizadas diligências devido ao falecimento de um bombeiro em serviço da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, e por o diretor técnico deste equipamento se encontrar de baixa médica, foi solicitada a remarcação da visita para uma data oportuna para todas as partes. 

A mesma acabaria por ser realizada logo no início desta semana, continuando o diretor técnico de baixa médica e tendo o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova compromissos inadiáveis, no caso a reunião de Câmara que se realiza sempre na primeira segunda-feira do mês. Ainda assim, foi-lhes franqueada a entrada, apesar da ausência de qualquer responsável, e o médico-veterinário responsável prestou-lhes, telefonicamente, todas as informações solicitadas, sendo, por isso, maior a incredulidade face às declarações proferidas e que assumem extrema gravidade, nomeadamente: que “o CIRAE não possui registos de entradas/saídas de animais”, que os mesmos se “encontram maltratados, magros, sujos e a necessitar de cuidados veterinários”, “que nem sequer são desparasitados”, e mais grave ainda, que “não há cuidados de alimentação” quando esta é feita no sistema ad libitum (à vontade, sem restrições), grosseiras mentiras facilmente desmontáveis. Mais refere que “o CIRAE não cumpre a legislação”, o que é redundantemente falso. 

Além disso, o facto de o CIRAE se encontrar fechado a cadeado não impede qualquer contacto com o exterior ou tentativas de adoção já que, devido à pandemia da COVID-19, é obrigatória a realização de marcação prévia, havendo no local uma campainha que permite o contacto com os funcionários. Quanto a recursos humanos, o CIRAE tem diariamente um funcionário e uma enfermeira veterinária, para além do médico veterinário e diretor técnico do equipamento que, durante a baixa médica, está a ser substituído pelo médico veterinário de Ourém. 

Tendo em conta a gravidade das acusações, pedimos responsabilidade à deputada em apreço, que terá de provar o que referiu, e que, repetimos, é completamente falso. Caso não se retrate de imediato e publicamente, terá de provar tudo o que referiu. 

Esta Associação de Municípios já solicitou uma vistoria técnica à entidade oficial fiscalizadora, que é a DGAV. 

Assumimos que possam existir algumas inconformidades pontuais do ponto de vista estrutural, o que determinou proposta de intervenções para a reparação das instalações e ampliação para duplicar a capacidade, assim como para a edificação de uma unidade cirúrgica direcionada para a esterilização dos animais, espaço de recreio e aquisição de viatura de transporte, num investimento de curto e médio prazo que se estima em 250.000,00 €. 

A necessidade extrema da realização de visita após contactos anteriores, tendo sido dada conta de disponibilidade em data a agendar, deixa-nos a interrogação, se não a certeza, de haver uma agenda política que não se coaduna com a defesa do bem-estar animal, mas antes, eventualmente, com outras intenções e/ou negócios ligados a esta atividade, considerando que a APAAE, Associação de Castelo Branco, interpôs recentemente providência cautelar contra a constituição desta Associação de Municípios. Esta súbita e agressiva visita das deputadas do PAN visou apenas colocar este assunto na agenda mediática, sacrificando o CIRAE enquanto “bode expiatório”, objetivando julgamentos na praça pública, e intentando condicionar a referida providência cautelar, comparando o CIRAE à tragédia de Santo Tirso. 

Qualquer pessoa pode visitar as nossas instalações, realizando marcação prévia devido aos constrangimentos provocados pela COVID-19 e assim poderão comprovar em que condições efetivamente vivem os animais que aqui estão enquanto aguardam uma nova família. Como poderão ver pelas fotografias divulgadas na página do Facebook do PAN, os animais do CIRAE estão bem alimentados - caso estivessem esfomeados não haveria restos de ração fora dos pratos – e em celas limpas. 

Somos pela defesa do bem-estar animal. 
Os Municípios aderentes ao CIRAE: Ferreira do Zêzere, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Nisa, Oleiros, Ourém, Pampilhosa da Serra, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Rodão.

Imagem: Diário Digital de Castelo Branco

Novos trilhos pedestres em Figueiró dos Vinhos dinamizam território

Consciente da atratividade que o Património Natural apresenta e da importância que o contacto com a natureza tem para a preservação do território, o município de Figueiró dos Vinhos implementou 3 novos trilhos pedestres.

Têm em comum o facto de percorrerem territórios em que os cursos de água assumem uma grande importância e permitem aos seus utilizadores refrescarem-se e sentirem a natureza!

Um dos percursos é na zona dos Moninhos Fundeiros, junto ao edifício-Escola que irá ser reabilitado, atravessando a aldeia que ainda mantém alguns traços de ruralidade, e que depois ”segue” até à Ribeira de Alge - Pego, um local magnífico onde o património natural permanece preservado.

Na zona do Vale do Rio, existem dois novos trilhos: ambos se iniciam junto à Capela do Vale do Rio, sendo que um liga ao Rio Zêzere (ida e volta, pelo mesmo trajeto) e outro conhecido como o “trilho da cascata” circunda a aldeia e, num trajeto circular, permite conhecer uma cascata e percorrer uma ribeira de forma muito atrativa.

Ambas as intervenções tiveram a participação ativa das associações locais (“Associação Cultural Escola dos Moninhos” e “Associação de Amigos do Vale do Rio”) e são cofinanciadas pelo FEADER-LEADER no âmbito do PDR2020 - Renovação das aldeias.

UC lidera projeto europeu sobre o Direito das Sucessões internacionais


Com a livre circulação de pessoas no espaço da União Europeia (UE), anualmente ocorrem milhares de sucessões internacionais, designadamente de indivíduos com bens em Estados-Membros diferentes. Nestas situações, sucede muitas vezes que a lei reguladora da sucessão atribua aos herdeiros direitos sobre imóveis desconhecidos da legislação do país em que as coisas se situam.

Por isso, é necessário fazer uma adaptação, convertendo os direitos sobre imóveis nas figuras mais próximas do ordenamento jurídico do país da sua localização. Trata-se de uma operação altamente complexa, pois obriga a conhecer os sistemas jurídicos dos vários Estados-Membros da União Europeia.

Facilitar a adaptação para as autoridades que, em cada Estado-Membro, são responsáveis pela sucessão (tribunais, advogados, notários, conservadores, solicitadores, etc.) é precisamente o objetivo de um projeto europeu, liderado por Afonso Patrão, do Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), que acaba de obter financiamento da Comissão Europeia no âmbito do “Justice Programme - JUST-JCOO-AG-2020”, no valor de 227 mil euros.

Entende-se por sucessão a transferência, por morte, da herança — direitos e obrigações do falecido. Esses direitos podem ser a propriedade mas também outros poderes sobre coisas, que nem sempre são equivalentes nos sistemas jurídicos dos vários países (usufruto; direito da habitação; direito de superfície; trust).

Na primeira fase do projeto, que conta com a participação de investigadores das universidades de Valência (Espanha), Génova (Itália), Heidelberg (Alemanha) e Uppsala (Suécia), vai ser realizado um levantamento «dos vários direitos reais sobre imóveis que as leis dos Estados-Membros atribuem por via sucessória, procurando-se fazer uma descrição desses direitos em modelo uniforme, em inglês, explicando os contornos desses direitos (poderes do titular; prazo de duração; transmissibilidade; oponibilidade a terceiros; etc.)», explica o líder do estudo.

A partir desta descrição detalhada, os cientistas vão então estabelecer correspondências, isto é, «tentar auxiliar as autoridades responsáveis pela sucessão a encontrar o direito mais próximo, no Estado-Membro da localização do imóvel, daquele que foi atribuído pela lei reguladora da sucessão, através de uma plataforma informática», refere Afonso Patrão.

Para se perceber a complexidade do trabalho que os cientistas têm pela frente, o também docente da FDUC recorre a um exemplo prático: «em caso de morte de um cidadão irlandês que reside na Irlanda, é a lei irlandesa que vai regular a sucessão, e, portanto, que atribuirá os direitos sobre os bens do falecido, designando os beneficiários (filhos, cônjuge, etc.) e os direitos que incidem sobre esses bens. Pode acontecer que essa lei (no caso, a irlandesa) esteja a atribuir um direito sobre uma coisa -um terreno, uma casa, etc. - que esteja noutro Estado-Membro da União Europeia onde o tal direito não é conhecido».

«A lei irlandesa pode declarar que o filho recebe um trust [figura jurídica] sobre um imóvel que está em Portugal, por exemplo, uma casa no Algarve. Isto é um problema porque a lei que regula os direitos sobre os imóveis vai ser a lei do país onde os prédios estão, e essa lei não prevê o conceito de trust», prossegue.

«É um problema que é difícil e exige uma adaptação. O projeto visa facilitar essa operação, tal como o título do projeto sugere - EU-ADAPT - Adaptation of rights in rem in cross-border successions within EU», acrescenta o investigador.

Numa fase posterior do “EU-ADAPT”, que tem a duração de vinte meses, o objetivo é criar um sistema de correspondências que permita identificar o direito da lei de outro Estado-Membro que mais se aproxima daquele que foi atribuído pela lei reguladora da sucessão. Em aberto, está a possibilidade de a plataforma ser integrada no portal e-justice da Comissão Europeia ou ser facultada às atuais redes de cooperação que existem na UE, para que possam incluir esta funcionalidade.

Esta ferramenta insere-se justamente na cooperação judiciária civil — na cooperação das autoridades dos Estados-Membros — procurando sugerir, na adaptação dos direitos reais, a figura jurídica mais aproximada do país em que o imóvel se situa.

O especialista da FDUC indica ainda que o Regulamento Europeu das Sucessões, aprovado em 2012, oferece critérios para a adaptação dos direitos reais, embora a sua dificuldade tenha sido desde logo sinalizada pela União Europeia, que alertou para a necessidade de utilizar as redes de colaboração entre Estados-Membros na área da justiça para a sua simplificação. «É a este desafio que queremos responder», conclui Afonso Patrão.

Cristina Pinto

Beirute: Não há conhecimento de portugueses entre vítimas, diz Ministro dos Negócios Estrangeiros

O ministro dos Negócios Estrangeiros confirmou hoje à Lusa que, até ao momento, não há informação de portugueses entre as vítimas das explosões em Beirute, admitindo que ainda falta contactar parte dos inscritos no registo consular.

À hora em que falamos [cerca das 11:30], não temos, felizmente, notícia de nenhum português que tenha sido vítima destas explosões", afirmou Augusto Santos Silva.
"Nenhuma informação nos chegou até agora, seja através da embaixada de Portugal no Líbano, que é a embaixada em Nicósia, quer através do cônsul honorário de Portugal em Beirute, quer através do gabinete de emergência consular", acrescentou.
Segundo o ministro, a embaixada de Portugal contactou já os cerca de 40 portugueses inscritos no registo consular, uma dezena dos quais responderam, "todos eles indicando que não tiveram nenhum problema físico".
Lusa

Worten alerta para SMS falso em circulação com o nome da marca

A Worten alerta os clientes para não partilharem dados pessoais em resposta a mensagens publicitárias falsas que estão a circular por 'SMS' em nome da retalhista, a anunciar um prémio.

Alertamos que não devem ser facultados quaisquer dados pessoais na sequência destas SMS. Estamos a desenvolver todos os esforços para conter esta situação, tendo já alertado as autoridades competentes”, afirma a retalhista numa resposta à agência Lusa.
O envio destas SMS fraudulentas é aleatório, segundo a Worten, que diz poder "confirmar que não se verificaram quaisquer acessos indevidos" às bases de dados dos seus clientes.
As mensagens fraudulentas que estão a circular com campanhas de atribuição de prémios, em nome da Worten, não são da autoria da marca nem da sua responsabilidade, segundo a retalhista do grupo Sonae.
O 'SMS' contêm um 'link', visando recolher dados do utilizador ou instalar 'malware', e é semelhantes a uma outra campanha falsa que, em setembro do ano passado, foi também motivo de alerta público da empresa.
Trata-se de campanhas falsas usando o nome da Worten”, conclui.

Hasta pública do projeto Varandas do Parque, em Anadia

O Município de Anadia vai alienar dois prédios urbanos, com projeto de construção aprovado para habitação multifamiliar (Varandas do Parque), situados na Avenida das Laranjeiras, em Anadia. A hasta pública vai ter lugar, no próximo dia 2 de setembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município. O preço base de licitação dos dois prédios é de 605.000,00€, sendo os lanços de 500,00€.
Os dois edifícios de habitação designados de “Varandas do Parque I” e “Varandas do Parque II”, vão ser edificados, na entrada norte da cidade de Anadia, junto ao futuro Parque Urbano da Cidade, que se encontra em construção.
O projeto “Varandas do Parque I”, com uma área de construção de 3299,15m2, prevê 18 fogos de tipologia T2, enquanto que o “Varandas do Parque II”, com 3933,50m2, tem previsto 15 fogos de tipologia T3 e três de tipologia T2. Ambos são constituídos por cave, rés-do-chão e dois andares. 
Os edifícios projetados marcam diferença na inovação de alguns conceitos arquitetónicos relativamente aos existentes, permitindo uma requalificação urbana de uma das principais entradas da cidade. De salientar que este complexo habitacional está inserido num projeto mais amplo, no âmbito do PARU (Plano de Ação de Regeneração Urbana) de Anadia.
Os interessados poderão consultar o Caderno de Encargos no site www.cm-anadia.pt ou na Câmara Municipal de Anadia, Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística no período, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00, sujeito a marcação prévia, a qual pode ser solicitada, através do contacto 231 510 736 ou ainda pelo email: planeamento.j.silva@cm-anadia.pt.

Mais de 60 concelhos do interior Norte e Centro em risco máximo de incêndio

Mais de 60 concelhos, sobretudo do interior Norte e Centro do país, estão em risco máximo de incêndio, segundo o IPMA, que prevê para hoje uma pequena subida de temperatura nas regiões do interior.

A situação de alerta decretada pelo Governo já não está em vigor, mas segundo o IPMA, além da subida da temperatura, o vento ainda vai soprar forte na faixa costeira e nas terras altas.
Além dos mais de 60 municípios dos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro, em risco máximo de incêndio, o IPMA coloca grande parte da região Norte e Centro, e alguns municípios do Algarve, em risco muito elevado.
Em risco elevado estão mais de 50 municípios dos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Évora, Beja e Faro.
O risco de incêndio definido pelo IPMA é calculado a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. Tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
O IPMA prevê para hoje nebulosidade matinal no litoral Centro, vento por vezes forte na faixa costeira e nas terras altas e uma pequena subida de temperatura nas regiões do interior.
As temperaturas máximas vão variar entre os 22º (Aveiro) e os 39º (Évora) e as mínimas entre os 15º (Bragança, Aveiro, Coimbra e Leiria) e os 24º em Portalegre.
Lusa

Presidente do Governo da Catalunha pede ao rei Felipe VI que abdique

O presidente do governo regional da Catalunha pediu hoje ao rei Felipe VI que abdique e solicitou ao presidente do parlamento que convoque uma sessão plenária extraordinária para estabelecer uma "posição comum" sobre a "crise aberta da monarquia".

Após a reunião semanal do governo regional (Generalitat), a última antes das férias de verão – a próxima está prevista para 27 de agosto -, Quim Torra falou sobre o anúncio, feito na segunda-feira pelo rei emérito, de que Juan Carlos irá viver fora de Espanha, na sequência de escândalos que poderão levar à abertura formal de uma investigação sobre corrupção.
Torra denunciou a “fuga tolerada” do rei Juan Carlos, a quem descreveu como “um fugitivo da justiça”, e instou o Governo de Pedro Sánchez a explicar se “ocultou a saída de um possível corrupto para o estrangeiro”, o que, na sua opinião, “comprometeria seriamente a democracia espanhola”.
Segundo Torra, este é “um caso que deveria envergonhar qualquer democrata” e que “põe em causa o compromisso do Governo espanhol, já para não falar do de Felipe VI, na luta contra a corrupção e a responsabilização”.
O regime de Bourbon, restabelecido em 1978, está acabado”, disse, garantindo que estará “sempre ao lado dos republicanos espanhóis”, embora o seu projeto “seja o da república catalã independente”.
Torra exigiu ainda “responsabilidades ao Governo espanhol, por ter permitido, facilitado e aplaudido a fuga de uma pessoa cheia de privilégios, que está a ser investigada por um grande caso de corrupção”, e alertou que “o PSOE, o Podemos e outros partidos serão cúmplices desta fuga se não fizeram nada para evitá-la”.
Peço a Felipe VI que não prolongue mais a monarquia Bourbon e abdique, para dar aos cidadãos espanhóis a oportunidade de sair deste buraco”, afirmou.
Segundo disse, Torra solicitou a Roger Torrent a convocação “urgente” de uma sessão plenária extraordinária, a ser realizada em 48 horas, “para enfrentar a crise aberta pela monarquia espanhola e estabelecer uma posição comum a partir da sede da soberania da Catalunha”.
Lusa