Resultante do desafio lançado pelo Município de Silves a André Boto - fotógrafo de reconhecido mérito nacional e internacional, natural de Silves - a Igreja da Misericórdia acolhe, de 4 a 30 de setembro, a exposição fotográfica «Silves, da Serra ao Mar».
Trata-se de um projeto fotográfico de revitalização da imagem do concelho, que servirá de base ao banco fotográfico do Município e que abrange, na meia centena de registos recolhidos, um leque diversificado de tipologias fotográficas, entre as quais se incluem a fotografia de arquitetura e interiores, paisagem, o fotojornalismo, entre outros.
Através deste conjunto fotográfico a autarquia pretende dar a conhecer, na verdadeira aceção da expressão, Silves da Serra ao Mar, numa viagem que leva o visitante a saber mais sobre os recantos existentes na serra, mas também, sobre outros locais que medeiam o nosso roteiro até ao mar, com barragens, património histórico diversificado, equipamentos culturais, lugares e ruas típicas e algumas das nossas principais atividades económicas, tão intrinsecamente relacionadas com a laranja e com os vinhos de Silves.
Na passada sexta-feira, dia 04 de setembro, no âmbito da candidatura da Covilhã a Cidade Criativa da UNESCO, na vertente de Design, o Município deu continuidade à série de conferências e atividades que está a levar a cabo, onde temas como a Inovação, a Sustentabilidade e o Design são explorados e debatidos.
O Miradouro das Portas do Sol acolheu esta conferência sobre “Cidades Criativas da UNESCO em Portugal” na qual os representantes de Amarante, Barcelos, Braga, Idanha-a-Nova, Leiria e Óbidos apresentaram os respetivos projetos da candidatura a Cidade Criativa da Rede Portuguesa.
Também marcou presença neste evento o Secretário Executivo da Comissão Nacional da UNESCO, Sérgio Gorjão, que se mostrou confiante no sucesso da candidatura covilhanense: “a candidatura da Covilhã está no bom caminho. Seria excelente podermos contar em Portugal com uma Cidade Criativa da UNESCO na área do design”.
Para Regina Gouveia, Vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal da Covilhã, “este foi mais um passo importante na nossa candidatura. Neste momento simbólico, pudemos conhecer as experiências de cidades que já foram candidatas em áreas diferentes da nossa. Saíram desta conferência conteúdos extremamente úteis, que nos apoiam e motivam para alcançar o sucesso da nossa candidatura”.
Esta conferência integrou o programa oficial do “Portas do Sol”, festival de artes de rua organizado pela ASTA com o apoio do Município da Covilhã, que decorreu nos dias 3, 4 e 5 de setembro.
A Câmara Municipal da Covilhã informa todos os munícipes que o Centro de Ativ’Idades (CAI) já se encontra aberto ao público, sendo possível usufruir das suas atividades a partir do presente mês de setembro.
O CAI retoma as suas ações habituais, apresentando ainda novos programas que irão ser desenvolvidos tais como: Conversas "Desconfinadas", sessões de esclarecimento sobre Saúde Pública, ateliers diversos, aulas de atividade física, entre outros. Devido à atual situação pandémica, os interessados em participar nas diversas atividades devem proceder a uma inscrição prévia nas mesmas, garantido assim o cumprimento das medidas preventivas de higiene e segurança, sendo que cada atividade conta apenas um número limitado de vagas disponíveis.
Encontra-se também em funcionamento o Gabinete de Apoio ao Utente Sénior com o intuito de fornecer apoio social aos idosos, bem como auxílio no acesso a serviços públicos, serviços postais, consultas hospitalares, recolha de medicamentos que requerem receitas médicas digitais ou ainda o contacto com outros prestadores de serviços que passaram a favorecer o processo digital.
Uma das novidades previstas, que acompanha a reabertura do Centro, prende-se com a iniciativa “Centro Andarilho”. Esta iniciativa, que conta com o apoio das forças policiais, tem como propósito identificar e sinalizar idosos que se encontrem em isolamento, indo ao encontro dos mesmos por forma a colmatar as suas necessidades sócios-afetivas, numa primeira fase, e seguidamente, remediar áreas problemáticas próprias do isolamento social ao qual se encontram sujeitos. Deste modo, prevê-se a elaboração de uma estratégia de intervenção, personalizada e adequada a cada um, através das instituições locais em associação e parceria com as Juntas de Freguesias, Centro de Saúde, IPSS e outras entidades pertencentes ao 3º setor.
O Centro de Ativ’Idades encontra-se também disponível para auxiliar na divulgação de informações sobre os desenvolvimentos referentes à evolução da atual situação pandémica, partilhar conselhos úteis e disponibilizar máscaras comunitárias elaboradas por utentes do CAI, a quem necessitar.
O “Verão no Centro Histórico” da Covilhã está a chegar ao fim. No próximo sábado, dia 12 de setembro, os covilhanenses Flávio Torres & Os Canalhas encerram a 3ª edição de um evento que voltou a aliar o melhor do teatro, da história e do património ao melhor da nova música portuguesa.
Desde o dia 1 de agosto, todos os sábados aconteceu cultura nas ruas da cidade, com as já famosas Visitas Guiadas Encendas por Joana Poejo (ASTA) e concertos de algumas das propostas mais promissoras do panorama musical português. Esta iniciativa da Câmara Municipal da Covilhã voltou a ser um sucesso junto do público, apesar das contingências e dificuldades colocadas à organização devido à situação pandémica que vivemos. Foi necessário garantir o distanciamento social com a colocação de cadeiras espaçadas. Para assistir aos espetáculos, foi obrigatória a pré-aquisição de bilhetes limitados e gratuitos numa plataforma online criada especialmente para esse fim. Os recintos dos espetáculos apresentavam ainda sinalética com as regras e as recomendações da DGS, bem como dispensadores de álcool-gel. O uso de máscara ou viseira foi obrigatório para as deslocações. Todos os sábados, às 21h30, e no dia 12 também, a noite começa com a visita guiada e encenada por Joana Poejo, com o trajeto da visita projetado numa tela.
A programação musical voltou a apostar em projetos de qualidade da nova música portuguesa, como Luís Severo, Pedro de Tróia, Ditch Days, Afonso Cabral, Tape Junk e a “prata da casa”, Margarida Geraldes e Renato Folgado, concluindo com a banda de Flávio Torres.
Para encerrar a 3ª edição do “Verão no Centro Histórico”, no próximo sábado, dia 12 de setembro, às 21h30, Flávio Torres & Os Canalhas regressam às atuações na sua cidade natal, após o concerto interrompido pela chuva na edição do ano anterior. O músico covilhanense, que lançou em julho o novo EP "Sinopse", vai mostrar novas canções e promete animação e muito folk, blues e rock no largo atrás da Câmara. Para obter bilhetes gratuitos, aceda a www.veraonocentrohistorico.pt.
A Vereadora Regina Gouveia mostrou-se satisfeita com “a realização de mais uma edição deste evento que alia história, teatro e música e que já conquistou o seu espaço e se tornou indispensável no panorama cultural da Covilhã. Apesar das dificuldades pelas quais ainda estamos a passar, queríamos muito proporcionar eventos culturais de qualidade aos covilhanenses, seguindo todas as regras de segurança. Penso que o conseguimos. A prova disso foi a grande adesão do público, de várias faixas etárias”.
O passeio de BTT que decorreu este domingo, 6 de setembro, marcou o fim do programa “Proença Anima o teu verão” que tradicionalmente apresenta diversas iniciativas que se desenrolam no concelho durante a época balnear, entre 13 de junho e 13 de setembro, tendo como locais privilegiados as praias e piscinas fluviais. Este ano realizaram-se menos atividades tendo em conta as restrições impostas pela pandemia da COVID-19 e as que decorreram tiveram limitações no número de participantes. No passeio de BTT deste fim de semana, com a presença de 29 ciclistas, a proposta foi descobrir o percurso verde, que tem início e fim no Centro de BTT da Fróia, com uma extensão de 6,8 quilómetros e que passa pelo interior das aldeias de Pedreira e Oliveiras. Esta atividade, realizada em parceria com os Pênêvês, permitiu ainda divulgar os restantes percursos de BTT: o azul, com 19,3 quilómetros, também se encontra totalmente marcado no terreno, enquanto que o trilho do percurso vermelho, com 32,3 quilómetros, está disponível para download na página do Município.
Se o passeio de BTT foi numa novidade no programa “Proença anima o teu verão”, a Descida de Rio é uma das atividades que decorre há vários anos, tendo já um público fidelizado. Com duas saídas apenas no dia 25 de julho, as 50 vagas esgotaram rapidamente mostrando o potencial da canoagem no Rio Ocreza e na Ribeira da Pracana. A Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Padrão foi mais uma vez parceira desta iniciativa, trazendo a vertente gastronómica ao evento, apresentando o famoso peixe do rio frito nas refeições. Para além destas duas atividades, o programa apresentou ainda três aulas de hidroginástica semanais nas piscinas do concelho (Pedra do Altar, Proença-a-Nova – piscina municipal e São Pedro do Esteval) nos meses de julho e agosto, com uma média de oito participantes por aula.
Devido à pandemia, este ano não se realizou a Tarde Aventura, não se disponibilizou o transporte para a praias e piscinas fluviais a partir de Proença-a-Nova, não foi instalado o parque aquático Fluvifun na Praia Fluvial do Malhadal e não se realizou o Festival das Artes da Beira Baixa com concertos nas praias fluviais e piscinas do concelho.
O progresso de migração da rede da televisão digital terrestre (TDT) nos concelhos da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, onde se inclui Proença-a-Nova, já começou, havendo a necessidade de realizar nova ressintonização para continuar a usufruir dos canais gratuitos nacionais. Quando o ecrã da televisão ficar totalmente preto será necessário fazer uma sintonização automática (Menu | Configurar | Antena | Setup | Instalar | Ajuste de Canal | Procura de Canais – ou outra equivalente, consoante a marca da televisão ou box). Quem tiver dificuldades, a ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações tem disponível o número 800 102 002 (chamada gratuita) que funciona diariamente entre as 9h00 e as 22h00. Caso não consigam fazer a sintonia dos equipamentos por si ou com a ajuda prestada através desta linha gratuita, a ANACOM agendará uma visita a casa da pessoa para proceder à sintonia, com técnicos seus e de forma gratuita.
Numa reunião realizada esta quinta-feira, 3 de setembro, entre a CIMBB e a ANACOM foram apresentadas as medidas adotadas para minimizar o impacto deste processo junto da população. “os autarcas exprimiram a sua preocupação com a deficiente cobertura de banda larga, tanto móvel como fixa, numa altura em que ela se afigura essencial em face da pandemia de COVID-19, para além de ser primordial para o desenvolvimento económico e social desta região do País. Manifestaram disponibilidade para investir em infraestrutura para promover e acelerar a cobertura da região com boas telecomunicações. A proliferação de cabos e postes, a inexistência de obrigatoriedade de enterramento de cabos, designadamente na sequência de incêndios, o impacto do 5G na saúde e a evolução do serviço postal foram outros dos temas abordados”, revela em comunicado a ANACOM.
Os emissores de TDT que servem os municípios que integram a CIM da Beira Baixa serão alterados entre 2 e 18 de setembro.
Observação noturna de insetos, sessões de astronomia, saídas de campo até à praia fluvial do Malhadal e ao Vale Almourão e o conhecimento das árvores e plantas aromáticas do Centro Ciência Viva da Floresta foram algumas das atividades do programa Ciência Viva no Verão que atraíram mais de uma centena de participantes. As atividades que despertaram mais interesse foram “O que contam as estrelas” e uma das novidades deste ano: “Insetos à noite”. A primeira iniciativa, realizada nos dias 17 de julho e 9 de agosto, contou com 17 participantes em cada uma das sessões, numa visita guiada com observação dos astros com o telescópio digital Stellina, orientada por José Matos e Emanuel Santos da Associação de Física da Universidade de Aveiro. A tertúlia ao ar livre “Insetos à noite”, no dia 24 de julho, no CCV da Floresta, teve também 17 participantes, que aprenderam sobre a diversidade de insetos que podem ser observados à noite, seguida de observação de borboletas noturnas e outros insetos atraídos à luz por armadilha luminosa, orientada por Eva Monteiro do TAGIS.
“Os segredos do Vale Almourão” foi outra das atividades muito participadas em ambas as datas, 14 e 29 de agosto, que decorreu na aldeia de Sobral Fernando, onde os participantes visitaram a impressionante garganta escavada pelo Rio Ocreza nos últimos dois milhões de anos, que divide a Serra das Talhadas em duas poderosas cristas quartzíticas, acompanhados por Marta Palhim. As “Char’Arcas de Noé” foi outra das iniciativas inéditas este ano e aconteceu no dia 8 de agosto, no CCV da Floresta, e contou com uma visita, acompanhada por Jael Palhas e Francisco Alejandro López, a charcas para observação da fauna e flora aquáticas, com destaque para espécies ameaçadas e espécies invasoras, terminando no CharcoComSol2, no CCV da Floresta.
O programa da Ciência Viva no Verão contou ainda com uma saída de campo no percurso do Malhadal para a observação dos ciclos-de-vida, ecologia e curiosidades dos insetos comuns do Malhadal, uma visita às “Aromáticas do Centro Ciência Viva da Floresta”, um convite para “Descobrir das Árvores do CCV da Floresta”, uma palesta sobre “Bugalhos: Histórias de paixão, lutas e especulação” e uma saída de campo aos “Fósseis de Penha Garcia”, com a colaboração do Geoparque Naturtejo.
Todos os anos, a rede de Centros Ciência Viva organiza diversas ações de ciência e cultura, cuja 24.ª edição da Ciência Viva no Verão destacou o projeto Circuitos Ciência Viva, com o lema “Deixe-se guiar pela curiosidade!”.
O Posto de Turismo da
Varziela reabriu no passado sábado, 5 de setembro, e o acontecimento
foi assinalado com várias ações de animação artística
histórico-cultural, entre as quais um acampamento medieval, exibição
de tiro ao arco, artes circenses, danças e bailias, comeres e
beberes e mostra de artesanato local.
A participação do
público neste evento organizado pela Câmara Municipal e a União de
Freguesias de Cantanhede e Pocariça decorreu de acordo com as normas
emanadas pela Direção Geral de Saúde, tendo sido adotadas as
medidas necessárias para evitar o contágio de Covid-19,
nomeadamente a limitação do número de pessoas presentes, o
controlo da distância social e o uso obrigatório de máscara.
O programa culminou
com a assinatura de um protocolo entre o Município de Cantanhede e a
Aquiles – Hoste do Marialva, associação cultural que, nos termos
do acordo, passará a ter a seu cargo a dinamização daquele espaço
dedicado à promoção turística do concelho e no âmbito do qual
passará agora a funcionar a Espumanteria-Bar Pedro & Inês.
Na ocasião, a
presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, agradeceu “à
Santa Casa da Misericórdia a cedência do imóvel e da área
adjacente no âmbito de um contrato de comodato celebrado para o
efeito”,
e salientou “a
importância da reabertura do Posto de Turismo junto à Capela da
Varziela, monumento nacional classificado que tem como elemento
patrimonial de relevo o famoso retábulo de João de Ruão. Este é
um local de visita obrigatória para quem quer conhecer o concelho de
Cantanhede, pelo que faz todo o sentido a reativação do posto de
turismo junto ao valioso património existente, aproveitando a sua
atratividade para promover os recursos turísticos do concelho”,
afirmou a autarca.
A líder do executivo
camarário cantanhedense destacou também “o
alcance da parceria estabelecida com a Aquiles – Hoste do Marialva,
associação que está vocacionada para a função que lhe cabe nos
termos do protocolo celebrado com a Câmara Municipal, nomeadamente a
dinamização do posto de turismo com atividades e iniciativas
culturais que potenciem o valor simbólico da Capela da Varziela e
contribuam para dar maior visibilidade ao potencial turístico do
nosso território a vários níveis. Acreditamos que esta parceria
será frutuosa para as entidades envolvidas e especialmente para o
concelho, pois é isso que na prática justifica o acordo celebrado”,
sublinhou.
Conforme consta no
acordo, a Aquiles – Hoste do Marialva assegurará
o funcionamento do Posto de Turismo da Varziela de terça-feira a
domingo, inclusive, das 10h00 às 12h30 e das 14h às 18h00, com um
número de colaboradores necessário, recebendo do Município um
subsídio de 500 euros, mensalmente, para exploração e gestão do
espaço.
Ainda
nos termos do protocolo, serão colocados à venda apenas artesanato,
artigos produzidos no concelho e produtos de promoção municipal,
cujo género, qualidade e quantidade serão fixados pela autarquia,
depois de ouvida a associação. Quanto ao artesanato e produtos
produzidos no concelho, o seu preço será fixado pela Aquiles
– Hoste do Marialva,
mediante parecer vinculativo da presidente da Câmara Municipal, ou
do vereador com competências delegadas na área do turismo, enquanto
os produtos de promoção municipal serão vendidos pelos valores
constantes na Tabela de Taxas.
Por
outro lado, a promoção de vinhos deverá ser exclusivamente para
consumo humano, produzidos na área do Município de Cantanhede, com
autorização legal de comercialização para venda no mercado
(interno ou externo).
Finalmente,
o protocolo refere que a associação deverá proceder à realização
de percursos turísticos guiados, bem como atividades respeitantes ao
seu objeto social de recreação teatral, animação/representação
e outras iniciativas de cariz cultural, sempre previamente
autorizadas pela autarquia.
No passado dia 12 de agosto o Município de Alvaiázere, através do Gabinete de Desporto, assinalou o Dia Internacional da Juventude, proporcionando um dia diferente a todos aqueles que se deslocaram às Piscinas Municipais Descobertas.
A manhã começou com uma aula de “Aqua Zumba” com a professora Vera Simões, sendo que no período da tarde decorreu uma aula de “AlvaFit” com o instrutor António Lagoa, seguida de karaoke.
Para além destas atividades a Câmara Municipal proporcionou a entrada gratuita nas Piscinas Descobertas aos jovens até aos 30 anos.
No quadro do projeto urbano para a zona da Beira Mar, a Câmara Municipal de Aveiro está a desenvolver o estudo de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo Maia Magalhães, (em frente aos Bombeiros Novos de Aveiro).
Este parque teria como objetivo principal, servir de espaço de garagem para os habitantes do bairro da Beira Mar, dando desta forma prioridade à circulação e pedonalização das ruas do emblemático bairro aveirense
Instalado no âmbito do projeto Laboratório Vivo para a Descarbonização – Águeda Sm@rt City Lab, este banco inovador está localizado junto à Escola Marques de Castilho
A Câmara Municipal de Águeda tem operacional e disponível, há cerca de dois meses, um banco inteligente com painéis solares e portas USB para carregamento de dispositivos móveis, que está instalado na Praça Dr. António Breda, em frente à Escola Secundária Marques de Castilho.
Integrado no projeto Laboratório Vivo para a Descarbonização – Águeda Sm@rt City Lab. e cofinanciado pelo Fundo Ambiental, este banco é parte de um grupo de ações para a instalação de mobiliário urbano inteligente, que visa contribuir para a qualidade de vida da população, com a conceção de soluções ambientalmente sustentáveis, favorecendo o descanso, ao mesmo tempo que apresenta características inovadoras e responde às necessidades do mundo digital, fruto de uma sociedade hiperconectada.
“Este mobiliário ficou instalado num local que consideramos estratégico, no centro urbano e na proximidade de um estabelecimento de ensino secundário”, começou por afirmar Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, acrescentando que este equipamento servirá todos quantos precisarem de carregar os seus dispositivos móveis. “Ficar sem bateria deixa de ser um problema se estiver no centro de Águeda; basta ter um cabo USB e conseguirá carregar o seu telemóvel ou tablet, de forma simples e gratuita”, declarou ainda Edson Santos.
O banco inteligente já está instalado na referida Praça, estando equipado com portas USB, carregador sem fios integrado na tampa de vidro acrílico, para carregamento de dispositivos móveis. É um equipamento autossuficiente, uma vez que é alimentado pela energia solar através de módulos fotovoltaicos. Possui sensores de temperatura, humidade, contagem dos carregamentos por USB e wireless, utilizadores de wifi, produção e consumo de energia, uso de tráfego de dados e status da bateria.
Até ao momento, desde que foi disponibilizado, já foram produzidos 19.191 kWh de energia, carregados 87 dispositivos por USB e 70 por wireless, num total de 157 utilizadores.
A Câmara Municipal de Águeda pondera a instalação deste tipo de equipamento em outros locais, disponibilizando este serviço noutras zonas da cidade.
Para além deste banco inovador, faz ainda parte deste processo de instalação de mobiliário inteligente, no âmbito da Águeda Sm@rt City Lab, a colocação de um sistema de autoconsumo solar fotovoltaico no estacionamento junto ao edifício dos Bombeiros Voluntários de Águeda, passando a energia a ser utilizada pelo posto de carregamento de veículos elétricos (em processo de instalação) e o excedente a ser utilizada pela corporação.
Foram ainda instalados dois painéis multimédia interativos, acessíveis a todos independentemente das suas limitações físicas ou cognitivas (Tomi for all), que está em fase de teste como sistema de análise de fluxos. Um está localizado numa das entradas da Rua Luís de Camões e outro entre a Rua José Sucena e a Avenida Dr. Eugénio Ribeiro.
A GNR de Coimbra, através do Posto Territorial de Penacova, deteve em flagrante, neste 7 de setembro, um homem de 20 anos, por furto a uma agência bancária, em Penacova..
Na sequência de uma denúncia de que estaria a ocorrer um furto a um banco naquela localidade, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato ao local, onde surpreenderam o suspeito encapuzado, enquanto decorria o assalto no interior do banco. No decorrer da ação policial, os militares abordaram o suspeito e procederam à sua detenção.
O detido foi constituído arguido e encontra-se neste momento a ser presente ao Tribunal Judicial de Penacova, para aplicação de medidas de coação.
As olimpíadas foram canceladas até agora apenas em tempos de guerra.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021, vão ser disputados no próximo ano, independentemente da pandemia do novo coronavírus, anunciou esta segunda-feira o vice-presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), John Coates.
Em entrevista por telefone à agência de notícias France-Presse (AFP), o presidente do comité de coordenação do COI para os Jogos Olímpicos de 2020 disse que o evento vai ser uma realidade "com ou sem" covid-19 e vai "começar a 23 de julho do próximo ano".
"Serão os Jogos [Olímpicos] que derrotaram a covid-19, a luz no fim do túnel", afirmou.
O tema dos Jogos será a "reconstrução após a devastação causada pelo tsunami", disse Coates, referindo-se ao terramoto e ao tsunami que devastaram o nordeste do Japão em 2011.
As olimpíadas foram canceladas até agora apenas em tempos de guerra.
Os Jogos Olímpicos deveriam ter sido inaugurados no dia 24 de julho, mas os organizadores tomaram a decisão histórica em março de os adiar até ao verão de 2021, devido à pandemia.
As autoridades japonesas deixaram claro que não querem que os Jogos sejam adiados uma segunda vez.
As fronteiras do Japão permanecem atualmente fechadas para estrangeiros, e muitos especialistas duvidam que a pandemia esteja sob controlo no próximo verão.
De acordo com várias sondagens recentes, uma clara maioria dos japoneses quer que as Olimpíadas sejam adiadas novamente ou mesmo canceladas devido ao novo coronavírus.
Coates enfatizou que o Governo japonês "não desistiu de forma alguma" dos jogos, apesar da "tarefa monumental" que se coloca agora perante a decisão de adiar o evento.
"Antes da covid-19, Thomas Bach [presidente do COI] disse que foram os Jogos [Olímpicos] mais bem preparados que vimos, as instalações estavam quase todas concluídas, agora estão concluídas, a vila é incrível (...), está tudo bem", sublinhou.
Neste dia 8 de setembro celebramos o aniversário de Nossa Senhora — Sua Natividade na Santa Casa de Nazaré, que foi transladada milagrosamente para Loreto na Itália, no século XIII. Naquele sacrossanto recinto, Ela foi educada por seus veneráveis pais, Sant´Ana e São Joaquim, e ali também recebeu a Visitação do arcanjo São Gabriel, quando Lhe anunciou de que Ela fora escolhida para ser a Mãe de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Há 100 anos, em 24 de março de 1920, o Papa Bento XV proclamou Nossa Senhora de Loreto Padroeira dos Aeronautas. Para comemorar esse centenário, iniciou-se em 8 de dezembro de 2019 um Jubileu Lauretano para os viajantes de avião, militares e civis, bem como para fiéis do mundo inteiro que visitarem a Santa Casa de Loreto (Itália). O Ano Santo, durante o qual se pode receber a indulgência plenária, se encerrará em 10 de dezembro de 2021.
O bispo de Loreto, Dom Fabio Dal Cin, lembrou que “a indulgência plenária de ano jubilar incentivará os fiéis que atravessarão a Porta Santa a pedir o dom da conversão a Deus e a reviver sua devoção filial Àquele que nos protege nas viagens aéreas”.
Quase concomitantemente com o anúncio do Jubileu, a Congregação para o Culto Divino introduziu em 7 de outubro de 2019 a Memória facultativa de Nossa Senhora de Loreto no Calendário Romano Geral, a ser celebrada em 10 de dezembro. Mas omitiu-se totalmente qualquer referência à trasladação milagrosa da Santa Casa; e também não se enfatizou que, ao longo dos séculos, precisamente esse fato miraculoso está no cerne da veneração dos fiéis. Formulações assim, insuficientes, ambíguas ou contraditórias, infelizmente tornaram-se típicas em muitos membros da Hierarquia católica nas últimas décadas.
Note-se também que Nossa Senhora de Loreto foi declarada Padroeira dos Aeronautas, mas esta é uma profissão que nem sequer existia quando se deu a trasladação da Santa Casa de Loreto (de 1291 a 1296, em várias etapas – Ver adiante). Vincula-se a escolha desse título de padroeira a um reconhecimento tácito da trasladação aérea miraculosa por meio dos anjos, pois não se justificaria se ela tivesse sido trasladada por via marítima, graças à perícia de homens do mar. Além disso, a liturgia secular sempre celebrou a trasladação das paredes, e não da imagem de Nossa Senhora venerada em Loreto. Os textos escolhidos para a missa e o decreto do culto divino ignoram todos esses aspectos milagrosos.
Histórico comprovado das trasladações
Entre 9 e 10 de maio de 1291, quando se aproximava o fim da presença dos cruzados na Terra Santa, um acontecimento extraordinário ocorreu em Nazaré, na Palestina. Naquela noite desapareceu da Basílica da Anunciação uma preciosa relíquia, guardada ali durante séculos: a Santa Casa onde residira Nossa Senhora. Nela a Virgem Santíssima recebera o anúncio do arcanjo Gabriel e dera o seu consentimento (Fiat). O Verbo então se fez carne, iniciando-se assim a Redenção da humanidade.
Quem fosse àquele vilarejo da Galiléia a partir de 10 de maio de 1291 não encontraria mais as três paredes que compunham o lar da Sagrada Família, ali presentes até o dia anterior. Eram apenas três paredes, porque a quarta correspondia ao fundo representado por uma pedreira, num tipo de construção comum na Palestina. As paredes reapareceram na manhã do mesmo dia na floresta de Tersatto (hoje um distrito da cidade de Rijeka, na Croácia).
A partir de então, durante exatamente três anos, a famosa relíquia se tornou um destino de peregrinações e devoção. Na noite entre 9 e 10 de dezembro de 1294, a Santa Casa desapareceu milagrosamente de Tersatto, do mesmo modo como ali chegara. As três paredes, marcadas pela presença da Sagrada Família, chegaram depois à Itália na região das Marcas, território pertencente aos Estados Pontifícios.
Historicamente, antes de chegar aonde é hoje venerada, sua presença foi confirmada em três lugares: em Ancona (na localidade de Posatora) e em Loreto, primeiro na planície (atual local de Banderuola); depois no campo de propriedade de dois irmãos (em frente ao atual santuário); e finalmente, em dezembro de 1296, instalou-se onde se encontra hoje. Segundo a tradição, imortalizada em inúmeras pinturas e esculturas, todas as trasladações mencionadas ocorreram milagrosamente pela ação de anjos.
Ninguém no mundo católico duvida de que se encontra em Loreto a Santa Casa de Nazaré. No entanto, há algumas décadas sua trasladação angélica foi infelizmente reduzida a uma mera lenda, difundida assim por eclesiásticos que se obstinam em seguir os passos maliciosos de protestantes, iluministas e modernistas.
Seria crível o transporte das paredes sagradas ter ocorrido por meio de homens? Como explicar tanta troca de lugares? Muito estranho também seria operações assim, de si complexíssimas, não terem sido planejadas, executadas nem documentadas de nenhuma forma por ninguém. Teria sido tecnicamente possível enviar por navio, tantas vezes, pedras que depois se reorganizariam de modo perfeito? Por que colocar a Santa Casa numa via pública, sendo que a lei local proibia ali qualquer construção, sob pena de prisão?
O arquiteto Federico Mannucci, em um documento de 1923, afirmou: “É absurdo pensar que a casa poderia ter sido transportada por meios mecânicos […]. O que é surpreendente e extraordinário é o edifício da Santa Casa permanecer inalterado, sem a menor sustentação e sem o menor dano às paredes; pois não possui fundação e está localizado em terreno sem consistência, dissolvido e sobrecarregado, ainda que parcialmente, com o peso da abóbada construída no lugar do telhado”. O arquiteto Giuseppe Sacconi afirmou que “a Casa Santa é parcialmente apoiada no final de uma estrada antiga e parcialmente suspensa acima da vala adjacente”, razão pela qual não pode ter sido construída ou reconstruída como está, no local onde se encontra.
A tradição sustentada pela construção
Outro elemento comprobatório provém da técnica de construção. A argamassa com a qual as pedras em Loreto são ligadas vem da Palestina na época de Jesus. Como compatibilizar esta evidência com uma reconstrução posterior a um eventual transporte por navio? Como seria possível também, após muitas mudanças e várias reconstruções, não ser alterada a geometria perfeita da Santa Casa, que combina inteiramente com as dimensões das fundações deixadas em Nazaré?
O transporte humano da Santa Casa é uma mera hipótese, sem nenhuma prova, e serve apenas para minar a fé do peregrino, contradizendo séculos de estudos e demonstrações, além de numerosos pronunciamentos pontifícios e testemunhos de santos. Como geralmente acontece, a tradição da Igreja é muito mais confiável e “científica” do que a suposta modernidade dos progressistas católicos.
Baluarte na luta contra o islã e lugar de milagres
Para conhecer com mais profundidade sobre a “questão lauretana”, recomendamos a leitura do livro O milagre da Santa Casa de Loreto, escrito pelo jornalista italiano Federico Catani(lançado recentemente em português pela Ambientes & Costumes Editora, São Paulo). A obra se destaca por seu rigor histórico sólido e convincente, tanto quanto pela riqueza do material iconográfico. É um excelente guia para quem, neste ano do Jubileu Lauretano, deseje conhecer melhor aquelas paredes onde a Virgem Mãe de Deus foi concebida imaculada e recebeu o anúncio do arcanjo Gabriel.
O livro não apenas comprova a veracidade histórica das trasladações milagrosas da Santa Casa, como trata de toda a história do Santuário de Loreto e de seu papel essencial na história do cristianismo universal e na defesa da Europa; por exemplo, dos papas e dos generais que se voltaram para Nossa Senhora de Loreto antes de travar as batalhas mais decisivas da Cristandade contra o Islã: a de Lepanto (1571) e a de Viena (1683).
Centenas de homens ilustres — reis, rainhas, santos, homens de letras, filósofos e músicos — foram como peregrinos a Loreto, onde milagres extraordinários de cura e conversão ocorreram e ainda ocorrem.
Foi entre aquelas paredes que São Luís Maria Grignion de Montfort teve a inspiração para escrever seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. De fato, que lugar haveria mais adequado para fazer a escolha de viver o cativeiro de amor por Nossa Senhora? Assim como Nosso Senhor, encarnado no ventre de Maria Santíssima, se tornou completamente dependente dela, também os católicos que fazem a consagração pregada por esse santo vandeano se entregam totalmente à Mãe de Deus.
Princípios não negociáveis
Nas páginas finais do livro, o autor afirma que a Santa Casa pode e deve ser vista pelos fiéis do terceiro milênio como o Santuário dos princípios não negociáveis, e também como ponto de referência para os desafios que nos aguardam no futuro próximo. Em Loreto, portanto, é possível encontrar a energia espiritual para combater, com especial vigor nestes tempos calamitosos, o bom combate em defesa de princípios inegociáveis: a sacralidade da vida inocente desde a concepção até a morte natural; a verdade antropológica do homem e da família; a intangibilidade do casamento como uma união fecunda sacramental e indissolúvel entre o homem e a mulher; e o direito prioritário dos pais de educar seus filhos.
Um homem de 27 anos foi preso por ser o presumível autor de vários ataques com uma faca, em Birmingham, Inglaterra, no sábado, que provocaram um morto e sete feridos, disse hoje a polícia de West Midlands.
"Prendemos um homem que é suspeito de um assassinato e de sete tentativas de homicídio", disse a mesma fonte.
Um homem morreu e outras sete pessoas ficaram feridas na sequência dos esfaqueamentos, ocorridos na noite de sábado para domingo, em Birminghan.
Em comunicado, no domingo, a polícia de West Midlands indicou que dera início a uma "investigação por homicídio", revelando que, na sequência dos ataques, uma pessoa morreu e outras sete sofreram ferimentos ligeiros.
"Acreditamos que os incidentes [...] estão relacionados e estamos a fazer o possível para responsabilizar os culpados", lia-se naquele documento.
Em conferência de imprensa, também no domingo, o superintendente-chefe Steve Graham disse, citado pela agência de notícias Efe, que os esforços estão focados em encontrar os autores e "entender exatamente o que aconteceu".
No domingo de manhã, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, referiu, em entrevista no "Andrew Marr Show" da BBC One, que não tinha "recebido informações que ligassem os esfaqueamentos" a ataques terroristas.
As autoridades do Canadá recusaram a entrada no país a mais de 18.000 viajantes estrangeiros, a maioria dos Estados Unidos, desde março, por viagens não essenciais, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Segundo estatísticas da Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá, entre os dias 22 de março e 02 de setembro, os agentes canadianos recusaram a entrada de 18.431 viajantes estrangeiros, a maioria vindos dos Estados Unidos.
O Canadá e os Estados Unidos fecharam a fronteira comum, a mais longa do mundo, a 21 de março, exceto para o comércio de mercadorias e trabalhadores essenciais, com o objetivo de conter o contágio da pandemia de covid-19.
Em meados de agosto, o encerramento da fronteira, com 8.900 quilómetros, foi prorrogado até, pelo menos, 21 de setembro.
Em situação normal, mais de 400.000 canadianos e americanos cruzam a fronteira entre os dois países diariamente.
A troca de bens e mercadorias de ambos os lados totaliza 2,4 biliões de dólares canadianos [1.5 biliões de euros] diariamente.
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia de covid-19, registando até hoje mais de 188.500 mortes.
O Canadá, por sua vez, informou hoje que já registou 9.183 mortes.
A situação epidemiológica tem causado preocupação entre alguns canadianos, que temem que os americanos vão para o Canadá por motivos ilegítimos, com o risco de se espalhar o novo coronavírus.
No final de julho, as autoridades canadianas introduziram regras mais rígidas e condições adicionais de entrada no país, com o objetivo de reduzir o tempo de permanência dos viajantes em trânsito.
No sábado, uma família americana que vinha do Alasca foi escoltada pela polícia de Vancouver até a fronteira entre Colúmbia Britânica e os Estados Unidos, por ficar muito tempo no Canadá e não seguir a rota mais direta para o estado americano de Washington, segundo a AFP, que cita os media canadianos.
Os quatro membros da família foram condenados a pagar uma multa de 500 dólares canadianos [323,39 euros] cada.
Especialistas, políticos e parceiros sociais voltam hoje a reunir-se, agora no Porto, para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, com as apresentações em transmissão aberta pela primeira vez.
Esta sessão - que marca o regresso daquelas que ficaram conhecidas como as "reuniões do Infarmed" -, de acordo com fonte do Governo, "será importante" para acertar as medidas a adotar a partir de 15 deste mês, quando o continente português, de forma preventiva, entrar em situação de contingência.
Desta vez no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Porto, o primeiro-ministro, António Costa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, voltam a juntar-se a líderes partidários e parceiros sociais para ouvir técnicos e especialistas sobre a situação da pandemia em Portugal.
Outra das novidades da 11.ª sessão é a transmissão, através do canal YouTube do Governo e em sinal aberto pelas televisões, da parte expositiva da reunião, algo que nunca aconteceu nos anteriores encontros, todos eles fechados.
Assim, na primeira parte do encontro será apresentada a "situação epidemiológica atual" por Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral de Saúde, e Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
Na secção para "atualização de informação" estarão em exposição "o inquérito serológico nacional" (Ana Paula Rodrigues, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), "o estudo caso-controlo" (Henrique Barros, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto), "APP Stayaway Covid" (José Manuel Mendonça, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, e Luís Goes Pinheiro, dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) e a "nova vacina" (Rui Santos Ivo, do Infarmed).
Na segunda parte haverá uma apresentação de Maria João Brito, do Hospital Dona Estefânia (Lisboa), sobre "covid-19 nas crianças" e uma outra sobre "um regresso seguro à escola: enfrentar as realidades, minimizar os riscos, antecipar soluções", com Carla Nunes, Escola Nacional de Saúde Pública, Manuel do Carmo Gomes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e novamente de Henrique Barros.
Segue-se depois o período de debate e encerramento, que não serão transmitidos.
Estas reuniões, que surgiram por iniciativa do primeiro-ministro, com um objetivo de partilha de informação, começaram no dia 24 de março e decorreram até 08 de julho, em 10 sessões no auditório do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde, em Lisboa, inicialmente semanais e depois de periodicidade quinzenal.
Depois de cerca de dois meses sem reuniões, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou no dia 27 de agosto que estas sessões com peritos e políticos iriam ser retomadas, com uma novidade: "Terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado".
Já depois das críticas do líder do PSD, Rui Rio, no final da décima reunião, no dia 08 de julho, Marcelo Rebelo de Sousa declarou perante a comunicação social: "Terminámos hoje uma experiência de vários meses, iniciada no final de março em pleno estado de emergência".
Neste mesmo dia, o primeiro-ministro negou, contudo, o fim destas reuniões, contrapondo que apenas não tinha ficado definida uma data para a próxima sessão, que só deveria decorrer quando estiverem prontos dois estudos em curso sobre a covid-19 em Portugal.
"Sempre que se justificar haverá novas reuniões", disse.
No final das sessões, tornou-se habitual o chefe de Estado fazer uma síntese das conclusões aos jornalistas, tendo ao seu lado o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República. Os representantes dos nove partidos com assento parlamentar falavam em seguida.
O concelho de Torre de Moncorvo está apostado em atrair visitantes, através de uma rota de 16 miradouros espalhados por todo aquele território, de onde se podem apreciar as singulares paisagens "únicas" dos rios Douro e Sabor.
Neste percurso que abrange todo o concelho transmontano, há sítios emblemáticos como o Miradouro do Talegre, na freguesia do Castedo, onde a atração principal é um baloiço, que está preso a um sobreiro.
Deste local árido, ladeado de granito e sobreiros, o visitante pode contemplar a imensidão das paisagens únicas do Vale da Vilariça e dos vales dos rios Douro e Sabor, locais onde as tonalidades são uma realidade natural onde não faltam majestosas formações rochosas.
"Este miradouro tem recebido muitas pessoas, que por vezes chegam mesmo a engarrafar os acessos ao local onde está instalado o baloiço. Apenas colocámos um simples baloiço num sobreiro e que tem feito as delícias de graúdos e miúdos, que vêm um pouco de todo lado à procura de um pouco de tranquilidade, após o confinamento", disse à Lusa a presidente da Junta de Freguesia do Castedo, Luísa Ferreira.
A autarca indicou que o baloiço e respetiva sinalética foram colocados há menos de um mês "e os visitantes têm sido às centenas, porque procuram locais seguros em tempo de pandemia".
"As pessoas da aldeia todos os dias me dizem que tem sido uma autêntica procissão para ver a paisagem e dar uma voltinha neste singular baloiço. Isto também tem a ver com os efeitos da pandemia, que levou muita gente a fugir das grandes cidades", enfatizou.
Do Castedo até ao miradouro de São Lourenço, no Felgar, ainda são uma trintena de quilómetros. Aqui chegados, os visitantes podem usufruir de um baloiço montado numa estrutura de madeira, de onde podem contemplar os Lagos do Sabor, já que o equipamento está instalado junto à margem à margem do rio.
As redes sociais deram a conhecer este baloiço e quem por ali passa, depressa tira o telemóvel do bolso para mais uma 'selfie'.
Célia e Conceição Dionísio são duas irmãs com raízes no Felgar, mas residentes em Vila Nova de Gaia, que este ano optaram por fazer turismo neste território do Douro Superior.
"Com esta paisagem, e com este rio de fundo, é difícil resistir, sendo um verdadeiro espetáculo natural. Temos coisas tão bonitas em Portugal e normalmente procuramos outros destinos. Por norma faço uma viagem ao estrangeiro todos os anos e este ano fiquei por aqui duas semanas", contou Conceição.
Por seu lado, Célia Dioniso acrescentou que já procurava o miradouro de São Lourenço antes da colocação baloiço, "porque se trata de um local que transmite paz e tranquilidade "que é único".
"Agora, o baloiço vem proporcionar um pouco de divertimento e um local ideal para fazer umas fotos", observou.
Já o presidente da União de Freguesias do Felgar e Souto da Velha, vinca que o baloiço foi colocado há uma semana e visitante não faltam.
"As redes sociais são o indicador que este miradouro [São Lourenço] está a ter muita recetividade", enfatizou.
Instalado no alto da Serra do Reboredo, um espaço marcado por uma estrutura de metálica de forma hexagonal e de onde se pode vislumbrar a vila de Torre de Moncorvo e mais ao longe o Vale da Vilariça, Serra de Bornes, terras de Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, nos distrito de Bragança, está o miradouro da Fraga do Facho.
Nas proximidades fica ainda uma formação granítica em forma de cabeça de cão, local onde está outro dos miradouros.
Para além destes, há ainda no concelho de Torre de Moncorvo os miradouros da Póvoa, Senhora da Glória (Peredo dos Castelhanos), Senhora do Castelo (Urros), Santa Barbara (Lousa), Nossa Senhora do Castelo (Adeganha), Santa Leocádia (Torre de Moncorvo), São Gregório (Estevais da Vilariça), Alto da Barca ou Fevereira (Peredo dos Castelhanos), Vale do Sabor (Adeganha), Vide, Santa Barbara (Mós) e Barca Velha (Açoreira).
Nuno Gonçalves, presidente da câmara de Torre de Moncorvo, disse à Lusa que este conjunto de 16 miradouros fazem parte de uma estratégia de promoção turística do concelho, "de forma não massificada".
"Estes miradouros fazem parte de uma estratégia de valorização do património natural e edificado. Quando temos paisagens idílicas, temos que fazer sentir o território, tanto aos que cá residem, como àqueles que nos visitam", frisou o autarca.
Agora, a ideia é integrar estes miradouros que estão a ser "decorados", numa mais rota mais ampla, que abrange o território dos sete concelho que fazem parte da Associação de Municípios do Douro Superior.