Comunicado do PS de Cantanhede acerca dos impostos no município. Leia o texto, abaixo, na íntegra...
"A manutenção dos impostos municipais mostra uma Câmara Municipal pouco solidária para com as dificuldades que o Covid 19 tem causado às pessoas e às empresas em Cantanhede.
Não é novidade que o nosso concelho tem vindo a perder pessoas, empresas e outras oportunidades das mais variadas naturezas. É, para nós, imperioso reverter esta situação. Por isso, há muitos anos que a bancada do Partido Socialista defende que a aplicação das cargas fiscais no seu valor mínimo trará a atratividade tão necessária para Cantanhede. Com a pandemia, achávamos que a Câmara Municipal de Cantanhede (CMC) fosse sensível às dificuldades inéditas sentidas pelas pessoas, agregados familiares e pelas empresas. Pelos vistos, estávamos enganados.
IMI
No caso do IMI, sabemos que a obrigatoriedade do cumprimento deste imposto tem criado dificuldades à vida dos munícipes e dos agregados familiares. Aliás, concelhos vizinhos foram sensíveis a esta questão: reduziram este imposto, facilitaram o seu pagamento etc. Reconheceram que a pandemia agravou as condições de vida das pessoas. No entanto, a CMC fez um pouco de folclore com uma redução irrisória e impôs o cumprimento deste imposto. Esta posição representa uma inenarrável falta de solidariedade do executivo perante as dificuldades que os munícipes estão a sentir neste momento. É uma gritante falta de humanismo!
Derrama
No que concerne à imposição da Derrama – imposto para as empresas. Desde sempre considerámos que as políticas municipais deverão potenciar o desenvolvimento económico e a captação de investimentos. É isto que gera riqueza. É isto que gera emprego para o concelho. É excessivo cobrar uma taxa de 1,5% sobre o lucro tributável para as empresas com volume de negócios acima dos 150.000€. Mais uma vez volta-se a penalizar os maiores empregadores do concelho. Assim, para além de ser pouco atrativa e em clara contracorrente com alguns concelhos da nossa região, neste momento, esta medida é errada. Aqui também não há solidariedade para com o tecido empresarial de Cantanhede que tem sido fortemente abalado pela pandemia.
IRS
Em relação ao IRS, o PS de Cantanhede defende uma redução do IRS em 2% quando a taxa máxima é de 5%. A redução desta receita, representa uma redistribuição deste dinheiro pelos agregados familiares que, mais uma vez, por razões da pandemia, tiveram os seus rendimentos reduzidos. Pior é que a Câmara Municipal teve lucros no final do ano transato. Mesmo assim não reduziu este imposto por pura opção.
Será que não haviam condições para ir mais longe nos benefícios fiscais aos munícipes? Será que, mesmo em tempos de pandemia, os munícipes não merecem uma Câmara mais sensível e solidária para com as dificuldades que estão a sentir neste momento? Nós achamos que sim. Não é com poemas, propaganda e notícias falsas que os problemas se resolvem. Não é a jogar ao “faz de conta” que iremos ultrapassar este desafio. É com medidas e ações concretas. Algo que a Câmara liderada por Helena Teodósio não tem feito!"
A Finlândia permite a partir de hoje a entrada de turistas de cerca de vinte países sem terem de fazer quarentena e vê o turismo estrangeiro em perigo na Lapónia.
As medidas surgem numa altura em que, depois de quatro anos consecutivos de forte crescimento, o setor do turismo na Finlândia enfrenta um colapso de cerca de 40% devido à pandemia da covid-19 e às restrições de viagens impostas para travar a sua expansão, de acordo com as últimas previsões do Governo finlandês.
A perspetiva já era muito negativa há quatro meses, quando a junta finlandesa de turismo da Lapónia e a câmara de comércio da Lapónia advertiram que, sem grandes mudanças, 48% das empresas do setor esperavam ser incapazes de sobreviver.
Precisamente para salvar a época de inverno, o Governo finlandês anunciou há alguns dias que estava a aliviar as restrições aos viajantes de países com uma baixa incidência de casos de covid-19 e, assim, encorajar a chegada de turistas estrangeiros.
Para este efeito, aumentou o número máximo permitido de contágios por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas de oito para 25, o que significa que a partir de hoje permitirá aos turistas de cerca de vinte países, incluindo a Alemanha, Suécia, Polónia, Japão e as três Repúblicas Bálticas, viajar para a Finlândia sem quarentena.
Além disso, a partir de 23 de novembro, os cidadãos de todos os países da União Europeia e do espaço Schengen poderão visitar a Finlândia, mesmo que ultrapassem o limite de infeções permitidas.
No entanto, turistas de países com mais de 25 infeções por cada 100.000 habitantes terão de apresentar um teste de covid-19 negativo realizado durante as 72 horas anteriores à sua chegada e não poderão permanecer na Finlândia por mais de três dias.
Aqueles que chegam de países com uma situação epidemiológica grave e que planeiam permanecer mais de três dias devem ser postos em quarentena durante as primeiras 72 horas e depois testados de novo.
No entanto, várias organizações turísticas criticaram a quarentena e o duplo teste, considerando que este causará a perda de grande parte do turismo estrangeiro na Lapónia, o principal destino de inverno da Finlândia, devido às auroras boreais e à indústria natalícia em torno da figura do Pai Natal.
As receitas do turismo na Finlândia aumentaram 16% entre 2016 e 2019, para 16,1 mil milhões de euros, e no ano passado geraram 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país nórdico.
Embora o peso desta atividade na economia nacional seja muito inferior ao das potências turísticas, o turismo é já a terceira maior indústria no setor dos serviços na Finlândia, representando 16% do total das exportações.
O país nórdico, com uma população de 5,5 milhões de habitantes, registou um número recorde de dormidas em alojamento turístico em 2019, com mais de 23 milhões, dos quais cerca de 30% foram efetuadas por turistas estrangeiros.
O turismo estrangeiro - dominado por russos, alemães, britânicos e chineses - gerou receitas de cerca de cinco mil milhões de euros no ano passado, um valor que teria aumentado 4% em 2020 se não fosse a pandemia de covid-19, de acordo com estimativas do Governo finlandês.
O surto da pandemia no início do ano atingiu duramente o turismo na Finlândia, apesar de ser um dos países europeus menos afetados pela pandemia, com 160 pessoas contagiadas e 6,1 mortes por 100 000 habitantes até à data.
As primeiras medidas para conter o vírus a nível nacional e as fortes restrições à chegada de viajantes do estrangeiro abrandaram a pandemia, mas levaram a uma queda de 46%, numa base anual, nas dormidas entre janeiro e junho.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Assuntos Económicos, houve um aumento significativo do turismo interno durante o Verão, embora isto não tenha sido suficiente para preencher a lacuna deixada pelos turistas estrangeiros.
O Governo finlandês estima que em 2020 a procura do turismo estrangeiro deverá cair 70% face a 2019, reduzindo as receitas deste sector em cerca de 3,5 mil milhões de euros e colocando as empresas e os trabalhadores do sector numa situação grave.
Vinte e nove clubes já abdicaram de competir no Campeonato de Portugal (CdP) e nas divisões distritais seniores em 2020/21, indica um levantamento efetuado pela Lusa junto das 22 associações de futebol (AF) até sexta-feira.
Lisboa é o distrito com mais ausências, em virtude do desaparecimento deBelas, Desportivo Olivais e Moscavide - Parque das Nações e Pinheiro Loures do terceiro escalão regional, do qual também saiu o CD Estrela, que se fundiu em julho com o Club Sintra Football, permitindo a criação do Club Football Estrela da Amadora SAD.
O renovado emblema da Reboleira estreia-se no primeiro escalão não profissional, a p
ar de Sporting B e Belenenses SAD B, e também filiou uma equipa secundária na III distrital, acompanhando os novatos ADCEO B, Arrudense, Atlético do Cacém, Loures B, Olivais Sul, Pêro Pinheiro, Ponte Frielas B, Real B, Respira O2, Sabuge
nse e Tires B.
Já a AF Braga assistiu à 'r
enúncia' do Ribeira do Neiva na Divisão de Honra e à extinção
d
a AD Oliveirense SAD no CdP, renomeada AD Oliveirense 19
52 na I divisão distrital, em que deixará de competir o Bairro da
Misericórdia, por oposição aos regressos de Cepanense, Fonte Boa, Pico de Regalados, São Cristóvão e Santo Estêvão.
No mesmo patamar estão as recém-chegadas equipas B de Carreira, Louro e Maria da Fonte, ao passo que o Anais abandonou a II Divisão distrital da AF Viana do Castelo, o Santa Comba Vilariça despediu-se da Divisão de Honra da AF Bragança e o Paredes do Bairro é a única desistência sinalizada nas competições senio
res da AF Aveiro.
Apesar da saída do Desportivo de Chaves Satélite do Campeonato de Portugal, a AF Vila Real viu o Lordelo e o Sabrosa incorporarem a Divisão de Honra, tal como Abragonense, Airães, Dowe Sports, Invicta, Pasteleira, Rans, São Vicente de Irivo e Várzea B
fizeram na AF Porto, a maior do país, com quase 400 clubes.
Desse nível competitivo partiu apenas o Monte Córdova, abrindo espaço à inscrição de uma equipa sénior do Clube Desportivo das Aves, em litígio com a CD Aves SAD, que falhou os requisitos de licenciamento nas provas profissionais da nova temporada e desceu pela via administrativa da I Liga ao CdP, juntando-se ao estreante
Rio Ave B.
Arcos, Piães e Repesenses estiveram ausentes dos sorteios da I Divisão da AF Viseu, evento que ainda irá decorrer na AF Guarda, incluindo as reentradas de São Romão, Guarda Desportiva e Núcleo Desportivo e Social de Guarda, mas sem o Ginásio Figueirense, o único representante do distrito no terceiro escalão nacional em 2019/20.
O Cabeçudo e o GDR Boav
ista saem dos principais campeonatos de Castelo Branco e Leiria, respetivamente, em sentido oposto ao ingresso de Ala-Arriba, Juventude de Arzila, Sourense, Touring e das equipas B de Condeixa, Góis, Naval 1893 e União 1919 na I Divisão da AF Coimbra, da qual se excluiu o Sporting Clube Ribeirense.
Recusando detalhar a lista de participantes presentes nas distritais da próxima época, o líder da AF Santarém, Francisco Jerónimo, confirmou a subida de 38 para 40 clubes inscritos, assente em menos uma formação B e três novos emblemas, um dos quais o Centro Desportivo de Fátima, distanciado da SAD integrada no CdP.
Desse patamar desistiu o Armacenenses, da AF Algarve, e entra o ex-primodivisionário Vitória de Setúbal, que filiou uma equipa sénior na II distrital, juntando-se ao Alcochetense B, à União Comércio e Indústria B e aos regressados Botafogo, Jardiense e Lagoa da Palha, perante as saídas de Beira-Mar Almada, Melidense e Quintajense.
A estreia do Santa Luzia, os regressos de Amarelejense, Ourique, Santa Clara-a-Nova e Sete e a aposta no Mineiro Aljustrelense B, no Serpa B e no Vasco da Gama B rendem Saboia, Santaclarense e São Domingos Mértola na II Divisão da AF Beja, enquanto Vera Cruz e Lusitano SAD B juntam-se à Divisão de Honra da AF Évora.
Nos Açores, que autorizam público nos recintos até 10% da lotação, Os Oliveirenses voltam ao campeonato de São Miguel, o Luzense e Guadalupe B rendem o Graciosa B no único escalão sénior da ilha Graciosa, tal como Os Leões e Marítimo de São Mateus fazem em relação a Barreiro, Angrense B e Núcleo Sportinguista da Ilha Terceira.
O campeonato da AF Horta observou o adeus de Cedrense e Lajense e a chegada do Castelo Branco, numa tendência nacional sujeita a avolumar-se devido à pandemia de covid-19 e apenas imutável em Portalegre, ao passo que a AF Madeira anotou a entrada da AD União da Madeira na I Divisão, em rutura com o CF União, do CdP.
O Município de Leiria manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de D. Anacleto Oliveira esta sexta-feira, vítima de acidente de viação.
Natural de Cortes, Leiria, D. Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1949, tendo sido ordenado sacerdote em 1970 e nomeado bispo auxiliar de Lisboa em 2005. A ordenação episcopal de D. Anacleto Oliveira decorreu no Santuário de Fátima em 2005, tendo sido nomeado bispo de Viana do Castelo em 2010.
Atualmente presidia à Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade e à Comissão de Tradução da Bíblia para português a partir dos textos originais na Conferência Episcopal Portuguesa.
Este ano, D. Anacleto Oliveira assinalou 10 anos de bispo de Viana do Castelo e 50 de ordenação sacerdotal.
O Município de Leiria manifesta o seu profundo pesar perante a morte de D. Anacleto Oliveira e associa-se ao luto e à dor sentida pela família e amigos mais próximos.
O valor das bolsas dos alunos do ensino superior aumentou e deverá haver mais oito mil bolseiros do que no ano passado, porque as regras são mais abrangentes e o processo está simplificado, anunciou a tutela.
No ano passado, cerca de 72 mil estudantes do ensino superior tiveram direito a uma bolsa e, segundo estimativas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), esse número deverá rondar os 80 mil alunos no novo ano letivo que está prestes a começar.
Uma das razões para este aumento prende-se com as novas regras, que agora passam a abranger mais alunos.
No novo ano letivo, os estudantes de famílias com um rendimento de 8.962 euros anuais 'per capita' passam a ter direito a bolsa. Este teto representa um aumento de 878 euros 'per capita' em relação ao ano passado.
Tal alteração "permitirá aumentar o número de beneficiários dos 72 mil do ano letivo transato para aproximadamente 80 mil", refere o gabinete de comunicação do MCTES em comunicado enviado para a Lusa.
Além disso, o processo de atribuição de bolsas também foi simplificado e há situações em que a atribuição deste apoio social é automática.
É o caso, por exemplo, dos caloiros que chegam ao ensino superior e que, antes, já tinham direito ao 1º escalão do abono de família.
Também estão previstos nestes processos automáticos os estudantes bolseiros que concluem um ciclo de estudos e prosseguem para um novo ciclo, como por exemplo, os bolseiros que terminam uma licenciatura e seguem para mestrado.
"Com o objetivo de acelerar o processo de atribuição e pagamento de bolsas de estudo no início do ano letivo, todas as atribuições automáticas previstas no regulamento de bolsas de estudo passam a ser da competência do diretor-geral do Ensino Superior, mantendo-se a competência das instituições na análise completa e decisão final do processo", tal como já existe hoje, lembra o MCTES.
Mas as novidades do novo ano letivo não se ficam por aqui: aumentou a verba para ajudar a pagar o alojamento dos alunos que estão a estudar longe de casa, assim como passam a estar abrangidos os estudantes que estão a fazer estágios e práticas clínicas fora da área da residência e da área geográfica da instituição.
O complemento de alojamento para os alunos que não conseguem uma vaga nas residências dos serviços de ação social sobe este ano para 219 euros mensais nas zonas onde o mercado do arrendamento não está tão inflacionado, podendo chegar aos 285 euros.
Os estudantes que procurem casa nos concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras -- onde o valor médio de um quarto é mais elevado - poderão ter um apoio de 285 euros.
Já nas zonas do Porto, Amadora, Almada, Odivelas e Matosinhos, o apoio é de 263 euros.
Com menos 22 euros mensais ficam os estudantes que procurem um quarto em Coimbra, Aveiro, Braga, Vila Nova de Gaia, Barreiro, Faro e Portimão e Funchal.
Já nos restantes concelhos do país, o valor do complemento de alojamento para o atual ano letivo será de 219 euros.
Foram também criadas condições para que os estudantes que, por motivos curriculares, tenham de ser duplamente deslocados possam ter um apoio para o alojamento.
Esta situação aplica-se aos estágios e práticas clínicas fora da área da residência e da área geográfica da instituição.
Neste novo ano letivo, a bolsa de estudo volta a subir, sendo o valor mais baixo de 871 euros, já as propinas estão nos 697 euros.
O presidente da Câmara Municipal de Tondela anunciou hoje que 12 empresas sediadas no município estão a concretizar investimentos superiores a 95 milhões de euros que criaram cerca de 500 postos de trabalho.
"[São]12 novos investimentos. Alguns já em curso. Cerca de 95 milhões de euros de investimento. Mais cerca de 500 postos de trabalho, muitos deles em áreas de tecnologia de ponta, em particular na área de engenharia e biotecnologia. Mais 120 milhões de euros e faturação anual", anunciou José António Jesus.
O autarca destacou que estes investimentos "ou já estão em curso ou, no limite, serão iniciados até ao arranque do próximo ano" e pertencem a empresas dos setores de distribuição de produtos alimentares, agrícola e florestal, de acessibilidades rodoviárias, abate e comercialização de aves e outros animais, transformação de produtos de pesca, construção, energias renováveis, reciclagens e farmacêutica.
Numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e perante os empresários que estão a ampliar as suas áreas de negócio já sediadas em Tondela, o presidente da câmara enumerou os investimentos que já foram feitos e os que estão a acontecer, como o do Centro Tecnológico e de Empreendedorismo.
"A obra decorre em grande velocidade (de montante de custo bem superior a 3,2 milhões de euros) e que será articulado com uma residência para acolher quem se integre em projetos de investigação, mestrado ou doutoramento, num quadro de profunda interação entre o tecido empresarial e as instituições universitárias", como a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Cidade de Coimbra, destacou.
José António Jesus defendeu que "este plano de novos investimentos, vem aumentar a diversificação das áreas de atividade económica, continuando a fortificar 'clusters' estruturais" e ainda "maior produtividade e maior volume de faturação a que corresponderá maior riqueza gerada e, consequentemente, maiores níveis de remuneração salarial".
"Ainda [tem] maior relevância, por este ciclo de investimentos ocorrer numa época de pandemia, com inevitáveis consequências na economia do país e do mundo. Mas ao mesmo tempo, é uma prova de resiliência, fomentando uma esperança inquebrável no nosso futuro, que nos leva a enaltecer a forte dimensão empreendedora destes empresários", elogiou.
O autarca enumerou os investimentos feitos até à data para que o território esteja "dotado de condições e atrativos capazes de continuar a captar novos investidores, ao mesmo tempo que tem a capacidade de continuar a responder às necessidades daqueles que, já estando cá implantados, querem continuar a crescer".
"O município de Tondela é e pretende continuar a ser um parceiro estratégico de todos os empreendedores, o que se reflete nos continuados investimentos de expansão e requalificação das Zonas Industriais de Tondela e do Lajedo, onde nos últimos anos, a par das obras em curso, o investimento municipal se cifra em mais de seis milhões de euros", destacou.
Também anunciou que, "depois de investidos dois milhões de euros na expansão da Zona Industrial Municipal (ZIM) do Lagedo, novos investimentos irão ocorrer nesta área de acolhimento empresarial".
Um dos projetos referidos é "a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que satisfaça as implicações de crescimento dos postos de trabalho que, em 12 anos, decuplicaram, passando de 300 para perto de 3000".
Aquela ZIM, acrescentou, vai ganhar uma nova ligação "num total de cinco quilómetros que permitirá diminuir pelo menos 10 minutos na circulação de cada viagem, além de contribuir para a segurança rodoviária" e terá um custo de três milhões de euros.
Numa outra ZIM, da Adiça, a autarquia vai "investir mais de três milhões de euros na [sua] expansão, requalificação e resiliência, regenerando-a dos impactos que sofreu no grande incêndio de 2017", seguindo-se "mais 20 hectares de crescimento".
"Neste ciclo de expansão das ZIM já adquirimos perto de 40 hectares de terrenos, sendo o investimento superior a um milhão de euros", resumiu o presidente da Câmara Municipal de Tondela.
Os clientes bancários que aderiram à moratória pública dos créditos bancários, mas que não pretendam que seja prolongada automaticamente até 31 de março de 2021, têm até este domingo para o comunicar ao seu banco.
Para isso, podem utilizar os vários canais de comunicação disponibilizados pelas instituições bancárias, segundo informou à Lusa o Banco de Portugal.
As moratórias bancárias, que suspendem o pagamento das prestações dos empréstimos bancários (capital e/ou juros), foram alargadas pelo Governo até 31 de março de 2021.
Os clientes que tenham aderido à moratória ficam automaticamente abrangidos, exceto quando comuniquem ao banco que não o pretendem, tendo para isso de o fazer até 20 de setembro.
Desde abril que milhares de clientes não estão a pagar os créditos aos bancos, fazendo uso do decreto-lei do Governo que permite moratórias nos empréstimos, criadas como uma ajuda a famílias e empresas penalizadas pela crise económica desencadeada pela pandemia de covid-19.
Em junho, o Governo decidiu estender o prazo das moratórias de setembro deste ano para 31 de março de 2021 (os clientes que o queiram podem ainda pedir acesso às moratórias até ao final deste mês de setembro) e alargou também as condições em que os clientes podem aceder, tendo flexibilizado as condições relativas à condição contributiva e tributária.
O regime público passou ainda a abranger todos os créditos hipotecários (como crédito à habitação), o crédito para o consumo com destino educação, assim como passou a ser permitido que acedam pessoas com quebras de rendimento do agregado familiar de pelo menos 20% e cidadãos que não tenham residência em Portugal (abrangendo os emigrantes), situações que anteriormente não estavam contempladas.
Além das moratórias de crédito ao abrigo da lei do Governo, há ainda as moratórias privadas, da Associação Portuguesa de Bancos (APB), da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) e da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), que se aplicam aos créditos que não beneficiam da moratória pública (caso do crédito pessoal, com exceção dos contratos com finalidade educação - já cobertos pela moratória pública -, crédito automóvel e cartões de crédito).
Segundo os últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal, até 30 de junho, os pedidos de moratórias de crédito superaram os 841 mil e mais de 714 mil contratos estavam já abrangidos pelas medidas de adiamento de pagamentos. Dos créditos aos quais foram aplicadas moratórias, 44% eram contratos de crédito à habitação e outros créditos hipotecários.
No início de setembro, o ministro das Finanças, João Leão, considerou o prolongamento das moratórias de crédito às empresas e famílias (além de 31 de março de 2021) uma questão "muito relevante", que o Governo está a estudar, e disse querer ter novidades até à apresentação do Orçamento do Estado.
O PSD já sinalizou que pretende ver o prazo alargado até setembro de 2021 (ainda que apenas para capital em dívida e não juros e comissões) para as famílias e particulares e para os setores económicos mais afetados pela crise económica.
Eficiência e sustentabilidade na mira dos detratores
Colheita de soja no Mato Grosso
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Hélio Brambilla, Nelson R. Barretto e Paulo Henrique Chaves
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Àmedida que o agronegócio cresce de modo espetacular no Brasil, e sua produção alcança recordes cada vez mais expressivos, cresce também o empenho de nossos concorrentes em produzir obstáculos e empecilhos ao desenvolvimento do País. Não começaram ontem as insistentes lamúrias da mídia internacional pela preservação da floresta amazônica. Desmatamento, queimadas, incêndios, aquecimento global, tudo se junta indiscriminadamente nesse vozerio orquestrado, difundindo para a opinião pública mundial a pior das imagens negativas.
Com que interesse? Qual o objetivo de nos apresentar como vilões ambientais? Algum desses acusadores já teve o cuidado de verificar in loco a veracidade do que divulgam? O que essa campanha difamatória tem a ver com a proposta de um controle internacional sobre a Amazônia? Quem lucraria com essa difamação, e quanto? São perguntas para as quais não é tão difícil encontrar respostas.
Não por acaso, administradores de fundos de investimento internacionais estão se articulando para novas investidas e ameaças. Desta vez a proposta é suprimir investimentos, se não nos enquadrarmos no figurino ambientalista. Como ninguém ignora, o objetivo de tais investidores é um só: lucro. Questões ambientais entram aí apenas como pretexto.
O agronegócio brasileiro tem envergadura de sobra para oferecer a tais detratores uma convincente proposta do ‘dono da bola’. Ela está descrita na última parte do texto, como sugestão aos nossos governantes, e possui todos os predicados para produzir, nesses que se ocupam em insultar-nos e depreciar nossas atividades produtivas, o salutar efeito de moderar o seu rompante.
Os efeitos da pandemia, que alcançaram dimensões mundiais, são também manipulados e orquestrados pelos agentes da globalização. Divulga-se que, por serem mundiais os prejuízos, devem ser sanados por uma entidade supranacional atuando sob as ordens deles, naturalmente. Cavalgando a pandemia, portanto, aí vemos claramente o espectro de uma ‘nova ordem mundial’, com inegáveis propósitos ditatoriais.
É bom destacar que, paralelamente a essas pretensões, cresce o seu oposto, que reivindica mais autonomia, menos tirania. A população bem intencionada se organiza e se articula cada vez mais solidamente através das redes sociais, e sua voz já se faz ouvir alto e bom som. Não queremos ceder nada ao ‘novo normal’ escravizante, e sim retornar ao normal milenar que nos trazia felicidade.
Ao longo deste texto, redigido a quatro mãos, o prezado leitor encontra matéria abundante para esclarecer e orientar suas próprias decisões e atitudes. Assim uniremos nossas forças em prol da Nação que tanto amamos.
O AGRONEGÓCIO IMUNE AO CORONAVÍRUS
Aimprensa tem noticiado a luta que os heroicos agentes de saúde vêm travando no cumprimento de sua missão, enfrentando o coronavírus com as poucas armas de que dispõem, chegando alguns a praticar jornadas de 12 a 14 horas para salvar vítimas da pandemia. Militares e policiais são mostrados em diversas atividades alheias à sua rotina habitual, fiscalizando pontos específicos, higienizando locais públicos, transportando recursos urgentes para o acompanhamento terapêutico. Industriais reestruturam suas instalações para produzir insumos cujo consumo se multiplicou. Profissionais do ensino tentam adaptar a transmissão dos seus conhecimentos à nova modalidade de ensino à distância. Costureiras adaptam seus modelos e máquinas para abastecer o País com as impositivas e incômodas máscaras; cuja eficácia, aliás, tem sido contestada.
O pão que vai do solo à boca
A lista enorme iria muito além do nosso limite de espaço, mas ainda assim correríamos o risco de esquecer muitos outros que mereceram a nossa gratidão. Porém não queremos deixar sem agradecimento — um agradecimento muito especial — aos heroicos profissionais da enorme cadeia de produção e distribuição conhecida hoje como agronegócio. Não queremos cometer a injustiça de esquecer esses beneméritos, pouquíssimo lembrados pelo noticiário. Enquanto outros trabalhadores se tornaram titulares de benefícios diversos, eles prosseguiram de-sol-a-sol no seu batente, sem nenhum refrigério nem reconhecimento.
As normas sanitárias impostas pelos governantes confinaram a população urbana numa condição equivalente à prisão domiciliar; e chamaram-na de quarentena, como se toda a população estivesse doente. Não é isso o que poderíamos esperar, de acordo com a definição aplicável a ‘quarentena’: “Conjunto de medidas e restrições que consistia especialmente no isolamento (originalmente de 42 dias) de indivíduos e mercadorias provenientes de regiões onde grassavam epidemias de doenças contagiosas. Isolamento, por períodos de tempo variáveis, imposto a indivíduos ou cargas procedentes de países em que ocorrem epidemias de doenças contagiosas” (Dic. Houaiss). Quarentena, portanto, nunca foi o confinamento de toda a população.
Essa ‘quarentena’ e outras medidas estão sendo amplamente contestadas, mas o nosso objetivo aqui não é este. Queremos apenas ressaltar que certos profissionais não podem parar, como o da cançoneta conhecida: Pobre do leiteiro, coitado, não conhece descanso, domingo nem feriado. Substitua leiteiro por caminhoneiro, fazendeiro, vaqueiro, e estará atendida até a rima. Ainda assim faltarão muitos com outras atribuições dentro desse imenso ramo de atividades essenciais, pois de todos eles depende ‘o pão nosso de cada dia’.
Coronavírus poupando o agronegócio
Não se deve pensar que esses profissionais apenas prosseguem seu trabalho normal, ganhando com isso o salário combinado, o que lhes suprimiria o direito de reclamar. O fato concreto é que para eles até o trabalho normal tornou-se mais difícil. Um bom exemplo é o dos caminhoneiros. Com o fechamento dos postos de gasolina e restaurantes às margens das estradas, decretado por governantes inconsequentes, eles chegaram a ficar sem comida e sem banho. Segundo as declarações de um líder caminhoneiro, seus liderados foram prejudicados também financeiramente pela quarentena. Depois de trazerem alimentos para as cidades, seus veículos não encontram frete de retorno, pelo fato de as indústrias estarem paradas.
O prezado leitor reconhecerá facilmente um grande privilégio e vantagem dos profissionais do agronegócio: não foram paralisados por decreto. Prosseguiram seu trabalho normal, sem uso das máscaras, quase sempre ao ar livre e despoluído, banhados pelo sol benéfico, distantes das aglomerações urbanas, alheios às ‘normas sanitárias’ impostas. Prova disso é que o trabalho deles continuou produzindo, levando-os a atingir mais um recorde. Parece até que o trabalho do campo os tornou imunes à pandemia, antes mesmo de existir o coronavírus.
É muito provável, aliás, que as contaminações por coronavírus e as respectivas mortes tenham tido entre eles um percentual muito menor que o dos trabalhadores urbanos. As amedrontadoras estatísticas diárias não avaliam as vítimas de acordo com suas atividades profissionais, mas temos amplas bases para conjecturar que a parcela desses números referente aos trabalhadores do agronegócio é muito menor — um recorde ‘negativo’, diríamos. Basta lembrar que historicamente, durante as inúmeras epidemias antigas, muitos habitantes da cidade fugiam para casas de campo, a fim de se protegerem. E, uma vez passado o perigo, voltavam saudáveis.
A partir das constatações acima, interpretações distorcidas podem induzir alguns a atitudes desesperadas. Não é o que desejamos, apenas fornecemos elementos para quem gosta de pensar seriamente.
Crescimento sustentável do agronegócio
Enquanto a mídia dirigia a atenção da maioria para o coronavírus e a caotização política, o agronegócio não perdeu tempo, não paralisou as suas atividades. Plantou, colheu, distribuiu alimentos para a população brasileira e exportou como nunca. A safra 2019/2020 produziu 252 milhões de toneladas de grãos, recorde atingido apesar de uma seca temporã em dois Estados expoentes de produção — Paraná e Mato Grosso do Sul — e agora atingindo o Rio Grande do Sul. 122 milhões de toneladas correspondem à soja, principal produto brasileiro de exportação, que ultrapassou pela primeira vez a colheita dos EUA. Vários outros recordes contribuíram para o valor bruto superar 700 bilhões de reais.
Nas exportações, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia, em abril exportamos o maior volume de soja em um único mês em toda a nossa história: 16.300.000 toneladas, totalizando 5,5 bilhões de dólares, montante 65% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (Valor Econômico, 7-5-20). Para diversificar as exportações brasileiras e não depender só da China, abrimos mercados em mais 18 países nos quatro primeiros meses de 2020.
O Ministério da Agropecuária já deu todas as informações pertinentes de caráter ambientalista, e a elas se acrescenta agora o articulado esforço empresarial para incrementar a exploração sustentável no clima amazônico. Apesar disso, prosseguem o vozerio e as ameaças. Haverá a intenção de desvalorizar os produtos brasileiros no mercado? Será para nos excluir da concorrência? Se assim for, o mínimo a dizer é que se trata de deslealdade, e não se pode ficar na dependência de parceiros desleais.
Decréscimo populacional sob encomenda
Ecologistas radicais consideram que a Terra esgotou seus limites. Por isso querem eliminar rapidamente um bilhão de pessoas pelo aborto, evitando nascimentos, usando o desumano modelo chinês de um só filho por família, eutanásia para milhões de idosos etc. E não esqueçamos que uma pandemia — natural ou encomendada — pode fazer tudo isso sozinha.
Surgem então algumas perguntas: Será que nos almanaques e agendas desses ecologistas constam guerras para acelerar esse extermínio? Isso tem alguma semelhança com o extermínio promovido pelos nazistas no século XX? Teria a pandemia sido produzida sob encomenda?
Dados foram revelados esta sexta-feira pelo Ministério da Saúde. Há 3.789.139 recuperados.
O Brasil registou, esta sexta-feira, mais 858 mortes e 39.797 novos casos da Covid-19. Os dados foram revelados pelo Ministério da Saúde, que dá ainda conta de um total de 3.789.139 recuperados no país.
Desde o início da pandemia, de acordo com os dados oficiais, o Brasil já contabilizou um total acumulado de 4.495.183 infeções pelo novo coronavírus.
Quanto a óbitos, a cifra situa-se nos 135.793, já com os dados atualizados agora divulgados.
Geograficamente, os estados brasileiros com maior número de pessoas diagnosticadas com a doença são São Paulo (924.532), Bahia (292.019), Minas Gerais (265.185) e Rio de Janeiro (249.798).
Já em relação aos óbitos, São Paulo (33.678), Rio de Janeiro (17.575), Ceará (8.790) e Pernambuco (7.971) lideram a lista de unidades federativas mais afetadas.
"Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram na conversinha mole de ficar em casa. Isso é para os fracos", disse o chefe de Estado a produtores rurais e apoiantes num evento no estado de Mato Grosso, no centro-oeste brasileiro, citado pela imprensa local.
O presidente da Câmara de Aveiro apelou a uma união de esforços partidários tendo em vista a captação de fundos europeus destinados a Portugal através do chamado ‘Fundo de Recuperação Europeu’ pós-crise Covid-19 (cerca de 15,3 mil milhões de euros), que estarão a ser disputados por outras regiões do País.
“A luta dos aveirenses é fundamental, mas aqui põem-se os interesses dos partidos acima de Aveiro. Estamos num tempo capital, que é o de dar destino aos milhões de euros”, lamentou Ribau Esteves durante a Assembleia Municipal, esta sexta-feira, alertando “que é uma luta dura e está aberta”, onde “já existem folhas excel com obras e investimentos” em cima da mesa.
“Deixem-se de partidarites. Para a malta de Coimbra o partido deles é Coimbra, a malta do Porto é o Porto, a malta de Aveiro tem uma mania absurda de pôr os partidos acima de Aveiro. Isto tem de acabar”, insistiu.
Criticou também “a demogogia e conversa da treta” em torno de vários dossiês com reivindicações locais a que o Governo não dá o andamento esperado, como projetos rodoviários em espera (o Aveiro-Águeda ou a requalificação da estrada S. Jacinto – Torreira).
Foi nos mesmos termos que qualificou a intervenção do deputado Nuno Marques Pereira (PS) que, no período antes da ordem do dia, abordou dois assuntos: o 41º aniversário do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a saída do Governo de Alberto Souto de Miranda, ex presidente da Câmara de Aveiro, sugerindo um louvor pelas funções desempenhadas enquanto Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.
A homenagem ao SNS deveria ser feita, segundo Ribau Esteves, com os investimentos em falta, nos recursos humanos e na qualificação do hospital de Aveiro. “Ainda não temos luz verde, deixem-se de conversas da treta, queremos o futuro para o bom SNS que temos, mas precisa de investimentos brutais”, disse, antevendo retrocessos com a remodelação que retirou Jamila Madeira do cargo de secretária de Estado-adjunta da Saúde.
Alberto Souto “não está mais para aturar o ministro”
Quanto a Alberto Souto, o autarca, sem desvendar o teor de uma conversa mantida com o ex governante, lembrou que “é público” a razão da saída : “não está mais para aturar o ministro Pedro Nuno Santos” que tenderá a concentrar as decisões.
“Tenho muita pena que tenha saído do Governo, mas nunca percebi porque aceitou ser número 2 daquele ministro”, comentou Ribau Esteves, acrescentando que o antigo autarca aveirense “tem uma visão da vida, uma personalidade e atitude que é radicalmente diferente” do ministro e, assim, “obviamente não podia durar muito tempo”.
De Nuno Marques Pereira, lamentou que em vez de ter falado de dossiêrs nacionais não tenha falado dos locais, acusando-o de “como administrador” do Porto de Aveiro “só levantar obstáculos e problemas” no que diz respeito à entrega à Câmara dos terrenos da antiga lota e da gestão da bacia de recreio de S. Jacinto no âmbito da delegação de competências governamentais.