terça-feira, 29 de setembro de 2020

Detido em flagrante por violência doméstica em Oliveira de Azeméis

A GNR de Aveiro, através do Posto Territorial de Cesar, deteve um homem de 32 anos, por violência doméstica, no dia 26 de Setembro.

Após uma denúncia de violência doméstica na via pública, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde confirmaram a existência de um homem a ameaçar de morte e a agredir fisicamente uma mulher de 28 anos.

O homem foi detido, tendo-se apurado que o casal vivia em união de facto há cerca de quatro anos, não se conhecendo qualquer episódio de violência doméstica.

O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Santa Maria para primeiro interrogatório judicial, onde ficou sujeito à medida de coação de proibição de contacto com a vítima.

Llega A México La Iluminación Inteligente De WiZ Que, A Través De Wi-Fi, Hará Más Simple La Vida Diaria


por Yesica Flores


·La gestión de la iluminación de todo el hogar, desde un dispositivo móvil o Tablet, es una de las ventajas que ofrece este sistema inteligente. En México, el consumo de energía eléctrica en los hogares equivale al 25% del total nacional.[1]

 Signify (Euronext: LIGHT), líder mundial en iluminación, anunció la llegada de WiZ a nuestro país, el nuevo sistema de iluminación inteligente, conectado a Wi-Fi, que brinda múltiples opciones para mejorar el ambiente y simplificar el uso de la iluminación en el hogar, y así disfrutar más de cada espacio. El portafolio de WiZ, ofrece una amplia gama de luces inteligentes de uso intuitivo.

WiZ es simple de usar, su instalación consta de tres pasos: 1) descargar la aplicación gratuita WiZ en el dispositivo móvil inteligente (disponible en App Store y Google Play), 2) conectar los focos WiZ y sincronizarlos con la aplicación, y, por último, 3) disfrutar de todas las posibilidades de iluminación. ¡Así de fácil!

A través de diferentes escenas, los usuarios pueden configurar la luz perfecta para estudiar, creando un ambiente acogedor que imita una puesta de sol o la luz de una vela; además de automatizar y sincronizar las luces con las actividades diarias o programarlas para despertarse sin problemas o apoyar su rutina para dormir. De esta manera, WiZ ayuda también al ritmo circadiano, al elegir automáticamente el tipo de luz adecuada según la hora del día.

“Estamos muy contentos de extender esta innovación a México, esto fortalece parte de nuestra misión en Signify de desbloquear el poder de la iluminación para vidas más brillantes y un mundo mejor y, con WiZ, ofrecemos una solución que ayudará a simplificar la vida diaria de las personas, al tener un mayor control de la iluminación en su hogar, lo que también representa un ahorro significativo de energía”, comenta Norma RuizVelasco, Gerente Comercial de Canal Consumo en Signify, México.

La iluminación LED de WiZ, permite un ahorro de energía de hasta el 70%, comparado contra un foco tradicional; adicional, al permitir tener el control de la iluminación desde un dispositivo móvil o tablet, es posible verificar qué luces están prendidas o apagadas; cuáles serán necesarias comenzar a encender desde una potencia baja, conforme va anocheciendo o amaneciendo, lo cual impacta también en el ahorro al momento de pagar el recibo de luz. En México el consumo de energía eléctrica en los hogares, representa el 25% del consumo a nivel nacional.

Otra característica primordial de WiZ es el anonimato en su proceso de creación de cuenta o inicio de sesión, cuando se utilizan desde cuentas de terceros, como: Apple, Google o Facebook. WiZ no recopila datos personales (nombres, números celulares, correos electrónicos); tampoco almacena, recupera ni recopila información personal en relación con alguno de los proveedores empleados para iniciar sesión, por lo que no hay riesgos de robo de datos. Lo único que obtendrá WiZ, será una identificación única, que no requiere alguna información personal, y así asociarla a una WiZ Home.

El portafolio de WiZ ya está disponible en México en tiendas para el hogar, incluye opciones de focos Wi-Fi en blanco y a color, en el formato estándar A19. También, se ofrece una variedad de focos de filamento ámbar y claro, que combinan un aspecto vintage con tecnología inteligente. ¡Llegó el momento de iluminar tu vida diaria con WiZ!

Para mayor información y especificaciones del producto, visita: https://www.wizconnected.com/

Sexagenários detidos por violação do confinamento obrigatório em Vale de Cambra

O Comando Territorial de Aveiro, através do Posto Territorial de Vale de Cambra, nos dias 26 e 28 de setembro, deteve um homem de 62 anos e uma mulher de 61, por violação do confinamento obrigatório, na localidade de São Pedro de Castelões, concelho de Vale de Cambra.

No decorrer de ações de policiamento destinadas a verificar o cumprimento do confinamento obrigatório, os militares da Guarda, no dia 26 de setembro, deslocaram-se à residência de um homem de 62 anos, onde verificaram que este se tinha ausentado do domicílio, violando a medida determinada pelas autoridades de saúde. Após contacto com o infrator, foi possível apurar que se encontrava no interior de um estabelecimento de restauração e bebidas, na localidade de São Pedro de Castelões.

No dia 28 de setembro, no âmbito do mesmo tipo de policiamento, os militares verificaram que a mulher de 61 anos não se encontrava na sua residência. Tomadas as diligências necessárias para a localizar, foi possível identificá-la na localidade de Ossela, no concelho de Oliveira de Azeméis.

Em ambas as ocorrências, após garantido o regresso às respetivas residências, os suspeitos foram detidos e constituídos arguidos, tendo os factos sido remetidos ao Tribunal Judicial de Vale de Cambra.

A violação do confinamento obrigatório constitui crime de desobediência.

Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro destino em rede português com um plano de combate à covid-19

Plano, elaborado em parceria com a consultora Deloitte, reforça as 12 aldeias da rede como destino seguro e sustentável no atual cenário pandémico.

A Rede das Aldeias Históricas de Portugal (AHP) desenvolveu um plano operacional de combate à covid-19, com o objetivo de reforçar as 12 aldeias da rede como destino seguro e sustentável, no atual cenário pandémico.

Os turistas, a população residente, mas também os agentes económicos e as mais diversas entidades do território, são os alvos de um plano que surgiu da necessidade identificada pelas AHP de requalificar e adaptar as aldeias enquanto destino seguro e de confiança. As AHP tornam-se, assim, o primeiro destino em rede, em Portugal, a desenvolver um programa tão completo de resposta à covid-19.

O plano, elaborado em parceria com a consultora Deloitte, partiu de um desafio lançado pelas AHP, visando garantir que todo o ecossistema do Turismo instalado nas 12 Aldeias Históricas de Portugal tenha capacidade de resposta à nova situação, de forma a acautelar os interesses das comunidades locais e, simultaneamente, transmitir um sentimento de segurança que atraia os turistas.

A consultora analisou a situação nas 12 aldeias e a sua capacidade de adaptação à nova realidade, nomeadamente nos vetores Alojamento, Restauração, Património, Mobilidade, Comércio e Natureza. Para fundamentar a análise, foram efetuadas visitas aos locais, além de entrevistas, questionários e workshops.

O diagnóstico à segurança sanitária destacou a existência de pontos bastante positivos, mas também alguns a rever, transversais a várias aldeias ou específicos de uma só.

A principal dificuldade transversal às AHP relaciona-se com a mobilidade, uma vez que uma parte significativa do tecido urbano das aldeias é composto por vias estreitas, que não facilitam o distanciamento, no caso de se registarem grandes fluxos de turistas.

O plano sublinha a necessidade de sensibilização dos turistas, residentes, agentes económicos e entidades diversas para os efeitos da pandemia, uma vez que a maioria da população das aldeias se encontra num grupo de risco, devido à idade avançada.

Nesse sentido, e para dar resposta às necessidades identificadas, transversais e específicas, o plano elenca um conjunto de medidas a aplicar, repartidas por três eixos:

  • Digitalização, com a implementação de medidas diversas que digitalizem processos, com vista à redução dos pontos de contacto;
  • Físicas, com o desenvolvimento de medidas de adaptação sanitária em termos de mobilidade, informação e higiene;
  • Capacitação, com a produção de guias de boas práticas de segurança sanitária e de sustentabilidade (o Manifesto do Turista Responsável é disso exemplo), a organização de ações de capacitação como webinars de Esclarecimento “Destino Seguro e Sustentável”, mas também a implementação de diferentes sistemas de monitorização, de modo a avaliar a evolução da adoção das medidas de mitigação implementadas, bem como a implementação de tecnologias com funcionalidade de gestão de fluxos.

O plano propõe um conjunto de iniciativas que, objetivamente, mitigam os riscos de propagação do vírus em cada Aldeia Histórica.

Recorde-se que as Aldeias Históricas de Portugal são também o primeiro destino em rede à escala mundial e o primeiro destino nacional a receber a certificação “Biosphere Destination”, que distinguiu a estratégia das AHP na defesa da preservação do território, da natureza e das tradições e costumes das gentes locais.


Detido por tráfico em Meãs do Campo

A GNR de Coimbra, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Montemor-o-Velho, hoje, dia 29 de setembro, deteve um homem de 40 anos por tráfico de estupefacientes, em Meãs do Campo, concelho de Montemor-o-Velho.

No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes que decorria desde o início do mês, os militares da Guarda apuraram que o suspeito cultivava plantas de canábis na sua residência. No seguimento das diligências policiais, foi realizada uma busca domiciliária onde foi apreendido o seguinte material:

·20 plantas de canábis, com a altura entre 0,40m e 2,40m, encontrando-se oito em estado vegetativo e 12 em fase de secagem;

·477 doses de folhas de canábis.

O detido foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Montemor-o-Velho.



Médico recusa em tribunal acusação de homicídio por negligência na urgência de Peniche

 O médico que começou hoje a ser julgado no Tribunal de Peniche por homicídio negligente pela morte de uma mulher na urgência desta cidade em 2015 recusou hoje a acusação.

António Botelho de Sousa, 72 anos, considerou que "nada lhe pode ser imputado por má conduta médica", explicando em tribunal ser este o primeiro processo em tribunal ao fim de mais de 40 anos de profissão.

O médico de clínica geral explicou que, para encontrar a causa das dores torácicas pelas quais a doente se queixava, pediu uma primeira bateria de exames complementares para um eventual diagnóstico de enfarte do miocárdio, o que não se confirmou.

Mais tarde, pediu novos exames complementares e, num momento posterior, uma TAC (Tomografia Axial Computorizada), admitiu, para descartar de vez o possível enfarte e tentar encontrar outros diagnósticos.

Os primeiros não o elucidaram e a TAC não chegou a ser realizada, uma vez que a doente acabou por morrer à espera de ambulância para a transportar para o hospital das Caldas da Rainha, onde faria a TAC.

Contudo, reconheceu que, em conjunto com o médico de medicina interna, não se tratava de um caso emergente e nunca foi ponderado transferir a doente para um hospital central, tendo chegado a ponderarem dar alta à doente.

Questionado sobre a causa da morte que o relatório da autópsia veio a concluir, um aneurisma coronário, disse que "se soubesse tinha pedido para a transferir para Lisboa".

A juiz titular do processo agendou sessões até 19 de novembro.

De acordo com o despacho instrutório, a que a agência Lusa teve acesso, em 05 de janeiro de 2015 a vítima deu entrada na urgência e foi atendida pelas 09:51 pelo médico, queixando-se de "dores no peito e pescoço", motivo pelo qual foi pedido um raio-x (RX) torácico pelas 10:41.

Pelas 11:16, o arguido observou o resultado do exame e "concluiu não haver lesões", afastando a "hipótese de enfarte do miocárdio", apesar de no RX ser visível existir um "alargamento do mediatismo superior".

O problema apontado era indicativo de um eventual aneurisma coronário, que "impunha a realização de uma TAC" e o consequente reencaminhamento da doente para a urgência das Caldas da Rainha, por não haver TAC em Peniche.

A vítima foi mantida em observação na urgência de Peniche, sem ser transferida para as Caldas da Rainha para efetuar o exame e, a confirmar-se o diagnóstico, ser sujeita a intervenção cirúrgica.

A TAC foi pedida pelas 18:40, assim como um ecocardiograma e um eletrocardiograma, face à "persistência das dores torácicas".

Os exames "não foram a tempo" e a mulher morreu pelas 19:30, vítima de "tamponamento cardíaco [rutura de uma veia do coração] decorrente de aneurisma coronário".

O médico "deveria ter-se aconselhado com o médico de medicina interna e solicitado o transporte de urgência para Caldas da Rainha", conclui a acusação, segundo a qual, se o médico tivesse agido de forma devida, a "morte não sucederia".

O despacho instrutório refere que "a leitura do RX torácico mudaria todo o rumo" dos acontecimentos, concluindo ter havido uma "negligência inconsciente".

Os hospitais de Peniche e de Caldas da Rainha, assim como o de Torres Vedras, pertencem ao Centro Hospitalar do Oeste.

Lusa

Amaro Antunes vence na Senhora da Graça e é o novo líder da Volta a Portugal

Corredor de 29 anos concluiu a etapa em 4:25.50 horas.

Amaro Antunes (W52-FC Porto) é o novo líder da geral individual da edição especial da Volta a Portugal em bicicleta, após vencer isolado a segunda etapa, na chegada ao alto da Senhora da Graça.

Antunes, de 29 anos, cumpriu os 167 quilómetros entre Paredes e Mondim de Basto, no topo do Monte Farinha, com um tempo de 4:25.50 horas, 22 segundos a menos do que Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), que foi segundo, e João Benta (Rádio Popular-Boavista), terceiro a 1.13 minutos.

Na geral, Antunes 'rouba' a liderança ao colega de equipa espanhol Gustavo Veloso, que já tinha vencido o prólogo e hoje foi quinto a 1.45, e lidera com 13 segundos para Frederico Figueiredo, segundo, com Veloso no terceiro posto, a 1.13.

Na quarta-feira, a terceira etapa liga Felgueiras a Viseu ao longo de 171,9 quilómetros, com duas contagens de montanha, uma de terceira e outra de segunda categoria.

Lusa

Foto: SAPO24

AVEIRO |BOLETIM MUNICIPAL | SETEMBRO

Já está disponível on-line a edição de setembro do Boletim Municipal objetivando a partilha sobre a atividade da Câmara Municipal de Aveiro nos últimos meses.
Consulte a publicação nos links: 

Cantanhede | Funcionários da Administração Central e Local - A importância da Formação Superior


Os Centros Locais de Aprendizagem da Universidade Aberta de Ansião, Cantanhede e Porto de Mós estão a organizar uma sessão de informação online destinada a funcionários/as da Administração Local e Central.

Estamos cientes de que muitos funcionários/as poderão encontrar na oferta educativa e formativa da Universidade Aberta excelentes oportunidades de tirar um Curso Superior ou uma formação profissional, possibilitando aumentar os seus conhecimentos e o acesso a uma futura progressão na carreira.

A Universidade Aberta afirma-se como uma universidade pública, de ensino a distância, expoente de trabalho em rede e inovação, com oportunidades únicas para quem quer apostar na sua própria formação, sem ser necessário deslocar-se.

Assim, irá decorrer no próximo dia 2 de outubro, pelas 13 horas, a sessão Online sobre a Universidade Aberta, contando com a participação de Rogério Nunes, Chefe de Divisão Financeira, Recursos Humanos e Gestão Administrativa do Município de Porto de Mós.

A participação é gratuita, mas limitada, pelo que solicitamos inscrições (https://bit.ly/3mPtr7C ) até ao final do dia 1 de outubro.

INVISTA EM SI E PREPARE O SEU FUTURO

Concerto assinala os 32 anos da União de Bandas de Águeda


Evento, que este ano, terá características diferentes obedecendo às regras impostas pela Direção-Geral de Saúde, está agendado para o próximo domingo

A UBA - União de Bandas de Águeda assinala os seus 32 anos com um concerto comemorativo gratuito, marcado para o próximo domingo, a partir das 16 horas, no Centro de Artes de Águeda (CAA).

Neste evento, para além de música e de uma conversa sobre o tema, será dado ênfase na missão e envolvimento das bandas na formação artística e cultural da nossa comunidade.

O espetáculo iniciará com o Trio GLINKA, que é composto por Sérgio Brito (piano), Tiago Abrantes (clarinete) e Pedro Neves (violoncelo). Seguir-se-á uma conversa, com “A Palavra aos mestres”, que terá como oradores Pedro Neves, Bruno Madureira, Jorge Costa Pinto e Luís Cardoso.

A cerimónia continuará com a atuação das cinco bandas do concelho e que integram a formação da UBA, sendo que em palco estarão representações das bandas associadas em grupos reduzidos e com diferentes formatos.

Considerando as condicionantes impostas pela atual situação da pandemia COVID-19 e uma vez que os lugares estão limitados, os interessados em assistir a este evento deverão proceder ao levantamento de bilhetes (limitado a dois por pessoa) na bilheteira do CAA, até ao dia do espetáculo ou até que esteja esgotada a capacidade disponível da sala.

Refira-se que a UBA iniciou a sua atividade em 1988, assumindo-se como uma coletividade das cinco bandas filarmónicas existentes no concelho: Orquestra Filarmónica 12 de Abril, Banda Nova de Fermentelos, Banda Alvarense, Banda Castanheirense, Banda Marcial de Fermentelos.

 

Ansião | Jornadas Teatrais de setembro


A edição de setembro das Jornadas Teatrais esteve em palco na Sala Corporate do Centro de Negócios na noite do passado sábado, dia 26. 
“Aniversário de Casamento” foi a peça teatral trazida à cena pela Nova Comédia Bracarense que, explorando o lado lúdico de uma relação amorosa, nos mostrou, através do casal protagonista, como o bom humor poderá ser a resolução das imperfeições de um casamento, mesmo em datas especiais. 

Considerado pelo dramaturgo e encenador um “teatro de quotidiano”, a peça retrata vivências e experiências emocionais do dia a dia, numa consagração à família, ao amor e à amizade, núcleos fundamentais da humanidade. 

Humor e família têm também alimentado esta iniciativa, uma parceria entre o Município de Ansião e o Teatro Olimpo. 

O próximo fruto desta união será apresentado no dia 31 de outubro, com a peça “A Forja”, do Teatro Experimental de Mortágua. 

Segundo capítulo de Histórias do Sentir 

Teve lugar no passado dia 25 de setembro, pelas 18h30, a segunda sessão da iniciativa Histórias do Sentir, dinamizada pelas equipas do Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G (CLDS 4G) e da Biblioteca Municipal de Ansião. 

Este momento integra um ciclo de oficinas de educação emocional com o objetivo de aumentar a consciência e o vocabulário emocional entre pais e filhos; promover o vínculo afetivo entre as famílias; trabalhar técnicas de gestão emocional e criar momentos de relaxamento em família. 

Embora tenha sido a Tristeza a emoção apresentada e explorada com as famílias, foi num ambiente harmonioso e de muita cumplicidade e afetividade que se promoveu a interação, partilha e diversão entre pais e filhos presentes. 

Além da recordação de um belo momento em família, os participantes levaram para casa um livro de oferta para continuarem a descoberta da beleza e do ensinamento das palavras nele impressas. 

Esta viagem pelas emoções terá a próxima paragem no dia 30 de outubro, na estação do Medo.


Águeda | Câmara disponibiliza inquéritos sobre a cultura no Concelho


Período de participação pública nestes inquéritos decorre até dia 1 de novembro, em formulário disponível no site do Município. 

A Câmara Municipal de Águeda está a recolher informação de satisfação e sugestões de melhoria sobre o setor da Cultura no concelho, através de inquéritos disponibilizados no site do Município. Este trabalho foi iniciado em maio, com um primeiro período de inquérito junto da população, prosseguindo agora com um novo processo de recolha de informação, que está a decorrer até dia 1 de novembro. 

Com a convicção de que as Artes e a Cultura, devido à sua abrangência e complexidade, têm um papel fundamental na construção do território e da cidadania, no reforço do sentimento de pertença às comunidades e motivo de bem-estar social, o Município solicita a participação de todos os cidadãos nestes inquéritos. Desta forma, poderá ser feita uma análise adequada e consciente dos anseios da população, melhorando assim o serviço cultural prestado e desenvolvendo o nosso território nesta área. 

Os inquéritos para a população em geral e para os profissionais e amadores do setor encontram-se disponíveis em https://www.cm-agueda.pt/pages/153. O inquérito para a população em geral está também disponível em formato papel no atendimento do Centro de Artes de Águeda (CAA) e na Biblioteca Municipal Manuel Alegre (BMMA) para ser preenchido no local. 

Refira-se ainda que, neste último trimestre do ano, haverá um novo Ciclo de Conversas sobre “O Estado da Cultura”, que irá decorrer na BMMA nos dias 15 de outubro (artistas e agentes culturais), 12 de novembro (identidades) e 4 de dezembro (espaços). Mais informações e inscrições para estes encontros deverão ser solicitadas através do e-mail cultura@cm-agueda.pt.

Volta a Portugal. Ciclista e bandeira amarela em estado grave após queda

Organização da prova garante que os dois acidentados foram transportados para o hospital e o prognóstico é “grave”.

O ciclista canadiano Nigel Ellsay (Rally Cycling) e um bandeira amarela foram transportados para o hospital, esta terça-feira, depois de terem estado envolvidos numa queda na segunda etapa, com o prognóstico de ambos a ser “grave”.

Ellsay embateu no bandeira amarela, que fazia sinalização apeado, nos quilómetros iniciais da segunda tirada, com ambos a serem transportados para o hospital Padre Américo – Vale do Sousa.

Fonte da organização da Volta a Portugal precisou à Lusa que o prognóstico dos dois acidentados é “grave”, que as duas ambulâncias que acompanhavam a prova foram retiradas da etapa e que o médico da corrida foi a acompanhar um dos acidentados.

Entretanto, outras duas ambulâncias já se juntaram à caravana da prova.

À partida da segunda etapa, que liga Paredes ao alto da Senhora da Graça, no total de 167 quilómetros, alinharam os 98 ciclistas inscritos nesta Volta a Portugal, com Nigel Ellsay a ser o primeiro desistente.

Lusa

Foto: Nuno Veiga / Lusa

57% dos portugueses diz que pandemia dificultou acesso aos cuidados de saúde

Mais de metade dos portugueses (57%) considera que a pandemia dificultou o seu acesso aos cuidados de saúde, sendo a população mais idosa (69%) e os doentes crónicos (70%) quem mais manifesta esta dificuldade, revela um estudo hoje divulgado.

Os dados do estudo "Acesso a cuidados de saúde em tempos de pandemia", realizado pela GFK Metris e apresentado hoje na Ordem dos Médicos, referem que esta situação resulta de "uma experiência efetiva": 692 mil portugueses não realizaram as consultas médicas que estavam marcadas.

"A quase totalidade das consultas não realizadas foram canceladas pelas unidades de saúde", refere o estudo promovido pelo "Movimento Saúde em Dia - Não Mascare a Sua Saúde", uma iniciativa da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) e da Ordem dos Médicos (OM).

O estudo visou auscultar as opiniões e captar as perceções dos portugueses sobre a pandemia covid-19 e o seu impacto no acesso a cuidados de saúde, tendo sido realizado com base em questionários presenciais, entre 28 de agosto e 07 de setembro, com uma amostra representativa da população portuguesa, constituída por mais de 1.000 pessoas maiores de 18 anos residentes em Portugal Continental.

Segundo o inquérito, cerca de dois milhões de portugueses tiveram algum ato médico marcado durante a pandemia (março a agosto), a maioria (89%) consultas, enquanto 23% tinham exames, 5% uma cirurgia programada e 3% internamento.

"Embora a maioria dos 664 mil portugueses que se sentiram doentes durante a pandemia - 454 mil, ou seja, 69% - tenha recorrido aos cuidados de saúde, três em cada 10 (210 mil ou 31%) não o fizeram", referem os autores do estudo em comunicado.

Cerca de 40% dos inquiridos diz que recorreria de certeza a cuidados de saúde durante a pandemia em caso de necessidade, 35% afirma que só recorria se a situação fosse grave e mais de 22% refere que "provavelmente recorreria".

Metade dos participantes refere que se sente seguro e confortável no acesso a cuidados de saúde. Quem sente insegurança, aponta o receio de contágio como principal motivo para evitar uma ida ao médico.

O estudo também quis perceber de que forma os portugueses aceitaram a telemedicina, tendo concluído que 775 mil tiveram uma consulta médica por este meio, com 90% a realizá-la.

"No entanto, em 95% destes casos as consultas foram feitas por telefone, não configurando uma efetiva consulta de telemedicina - menos de 5% dessas teleconsultas envolveram transmissão de imagem", salienta o estudo.

Sublinha ainda que, "apesar de a experiência ter sido considerada muito satisfatória, a verdade é que dois terços não gostariam de voltar a ter esta solução em nenhuma situação ou só em casos muitos excecionais".

Para outro terço, a teleconsulta só poderia ser uma opção em algumas consultas. Só 2% das pessoas gostariam de manter a teleconsulta em todas ou quase todas as ocasiões.

O Movimento Saúde em Dia foi lançado no início de setembro pela OM e pela APAH, em parceria com a Roche, com o objetivo de alertar a população para "a importância de estar atenta a sintomas e sinais que precisem de observação médica, mas sem esquecer também as regras já conhecidas para combater a pandemia".

Lusa

Alunos portugueses são únicos da OCDE com cada vez melhores resultados

Os alunos portugueses foram os únicos da OCDE que têm vindo a melhorar significativamente os seus desempenhos a Leitura, Matemática e Ciências, segundo uma análise que compara o desempenho académico de jovens de 15 anos desde 2010.

Esta é uma das conclusões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com base nos resultados que os alunos de 15 anos têm nos testes PISA (Programme for International Student Assessment), desde 2010.

Na última década, os gastos médios por aluno nos países da OCDE aumentaram mais de 15% mas este investimento não se traduziu em grandes melhorias de desempenhos escolares, revela o relatório hoje divulgado.

A única exceção é Portugal. O país destaca-se por ser o único país da OCDE que conseguiu que os seus alunos "melhorassem significativamente" os seus conhecimentos ao longo dos anos a Leitura, Matemática e Ciências.

Os resultados foram divulgados hoje na publicação "Effective Policies, Successful Schools" (Políticas Efectivas, Escolas de Sucesso), que constitui o quinto e último volume de série PISA 2018, que agrega dados de 79 países e economias.

Nesta comparação entre o dinheiro investido e os resultados académicos, o secretário-geral da OCDE, Angek Gurría, chama também a atenção para o caso de sucesso registado em quatro províncias da China: Pequim, Xangai, Jiansgsu e  Zheijiang.

Os alunos chineses obtiveram melhores resultados a Matemática e Ciências, quando comparados com os restantes alunos dos outros 78 sistemas de ensino analisados.

Além disso, numa análise comparativa entre estudantes de diferentes meios sócio-económicos, os chineses mais carenciados conseguiram ter melhores resultados do que o aluno médio da OCDE.

O grupo de 10% de alunos desfavorecidos chineses estão ao mesmo nível de desempenho que o grupo dos 10% de alunos favorecidos de alguns países da OCDE.

Estas quatro províncias do leste da China "estão longe de representar a China como um todo" mas, cada uma delas, pode ser comparada em termos de dimensão a um país típico da OCDE, lembra Angel Gurría.

Naquelas quatro províncias vivem cerca de 180 milhões de habitantes. "O que torna a sua conquista mais notável é que o nível da renda destas quatro regiões chinesas está abaixo da média da OCDE", sublinha o diretor-geral, defendendo que a "qualidade das suas escolas hoje vai contribuir para a força das suas economias amanhã".

Lusa

Nascimentos em França de mães portuguesas descem de 21.127 para 4.545 em 41 anos

Os nascimentos em França de mães portuguesas, que representavam 2,8% das crianças ali nascidas em 1977, diminuíram em quatro décadas para 0,6%, tendo recentemente aumentado graças à retoma da emigração para aquele país, segundo uma investigação hoje divulgada.

A conclusão resulta da análise de uma série estatística sobre os nascimentos em França de mães de origem estrangeira, entre 1977 e 2018, da autoria de Inês Vidigal, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) do Instituto Universitário de Lisboa.

Intitulado "Nascimentos em França de mães portuguesas, 1977-2018", a análise está a ser divulgada pelo Observatório da Emigração e identifica "o declínio" dos nascimentos em território francês das mães de origem portuguesa e suas relações com a evolução dos nascimentos em França.

A investigação começa por abordar o final da década de 1970 que se caracterizou por "valores muito elevados de nascimentos de mães portuguesas".

"Em 1977 verifica-se o maior número da série em análise, com 21.127 nascimentos, quando o peso dos nascimentos de mães portuguesas era muito elevado: 2,8% em relação ao total de nascimentos em França e 16,9% no total de nascimentos de mães estrangeiras".

No oposto, em 2010 registou-se o valor mais baixo do período em análise, com apenas 4.350 nascimentos em França de mães portuguesas, e o valor mínimo no total de nascimentos em território francês: 0,5% do total.

Entre 2013 e 2016 registou-se uma ligeira retoma dos nascimentos de mães portuguesas em França, um crescimento que "acompanhou a retoma da emigração que se verificou a nível mundial, e na qual a emigração portuguesa para França voltou a registar valores bastante elevados, com um máximo de quase 20 mil entradas em 2012".

Nesta década, observa-se uma estabilização dos valores em cerca de 4.600 nascimentos por ano, sendo a representatividade dos nascimentos em França de mães portuguesas cerca de 0,5% em relação ao total de nascimentos e de 3% em relação aos de mães estrangeiras.

Entre os principais países de origem das mães que têm filhos em França, Portugal ocupava no último período em análise (2010-2018) o quinto lugar, com uma média de 4.181 nascimentos anuais.

Portugal seguia nesta posição a Argélia, que ocupava o primeiro lugar (25.247 nascimentos anuais), seguida de Marrocos (22.848), da Tunísia (7.257) e da Turquia (6.576).

Entre 1977 e 1979, Portugal ocupava a terceira posição (19.539 nascimentos anuais), com Marrocos no segundo lugar (19.826) e Argélia no primeiro (33.494).

A autora conclui que a evolução da variação dos nascimentos em França se explica "mais por fatores reportáveis ao país de nascimento das mães do que ao país de destino, a França".

"São os ciclos de crescimento, estagnação e regressão da emigração portuguesa para França que explicam, com um hiato de quase uma década, a evolução do número de nascimentos de mães portuguesas a residir em França", prossegue a investigadora.

E acrescenta: "Reduzindo-se a entrada de novos contingentes de emigrantes portuguesas em idade fértil, reduz-se o número de nascimentos de filhos de mães portuguesas, mesmo quando aumenta o número de portugueses a residir em França".

Por outro lado, ressalva a investigadora do Observatório da Emigração, "o envelhecimento crescente desta população portuguesa emigrada em França explica o sentido globalmente decrescente do número de nascimentos de mães portuguesas".

De acordo com esta investigação, "os nascimentos em França de mães estrangeiras têm uma característica comum ao longo da série em análise: a maioria dos nascimentos que ocorreram eram de mães de origem africana, sobretudo do norte de África".

"A grande representatividade do continente africano nos nascimentos em França é facilmente explicada pelas grandes vagas migratórias que ocorreram com a descolonização de territórios ocupados pelos franceses, como a Argélia, o Senegal, a Costa do Marfim, a Tunísia e Marrocos", lê-se nas conclusões do estudo.

Em 41 anos (1977 a 2018) nasceram em França 5.577.222 crianças de mães com origem estrangeira.

Lusa

Ansião acolhe arranque de projeto da Terras de Sicó


A Sala Corporate do Centro de Negócios de Ansião acolheu, no passado dia 24 de setembro, um colóquio sobre as terras de Sicó. 

Numa iniciativa da Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó e dos seis municípios que a integram, incluindo Ansião, em parceria com a Universidade de Coimbra, o colóquio “Descobrir, Experimentar, Conhecer e Refletir as Terras de Sicó”, pretendeu debater a valorização do território interior e a centralidade do rural, através de abordagens a nível político, científico, administrativo e técnico. 

Inserido no projeto “De Volta ao Rural ou Como Reforçar a Coesão da Cidade Regional?”, contou com a presença de estudantes finalistas do Mestrado em Reabilitação Urbana Integrada, que se propõem desenvolver um projeto assente na valorização e inovação do território de Sicó, a nível tanto turístico quanto da atratividade sob o ponto de vista da fixação de pessoas por via do emprego e da residência. 

Ao colóquio seguir-se-ão dois trabalhos laboratoriais, no terreno, um para promover uma perceção crítica do território e das aldeias de calcário; outro para proporcionar o contacto com a realidade das aldeias de xisto, nomeadamente a aldeia Ferraria de São João, em Penela. 

Esta investigação prosseguirá com a participação de estudantes do Mestrado Integrado em Arquitetura, em dois seminários de investigação, um intitulado “Aldeias do Calcário - Estratégia e táticas para reforçar a coesão de uma rede urbana em espaço rural”, resultante da rede criada pela Terras de Sicó, que inclui a aldeia de Granja, em Ansião; o segundo, de caráter teórico e reflexivo, sobre “Transformação das paisagens humanizadas – Desafios, paradigmas e atores”, que incidirá especialmente nos desafios do património, das alterações climáticas e da participação cívica. 

O objetivo final do projeto é a sustentabilidade do território através de uma estratégia de reforço da coesão de uma rede urbana em espaço rural, nomeadamente as aldeias de calcário dos seis municípios da região de Sicó.

Marcelo espera que a pandemia sirva de lição e apela à ação climática

Presidente da República afirmou esperar que a pandemia de covid-19 sirva de lição quanto aos efeitos globais do que acontece no meio ambiente em qualquer parte do mundo e apelou à ação climática.

Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu esta mensagem num vídeo divulgado no portal da Presidência da República na internet, a propósito do "Evento de líderes pela natureza e os povos" realizado durante a 75.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

"A atual pandemia mostra, acima de tudo, que vivemos num só mundo, um mundo em que tudo está ligado, um mundo em que aquilo que acontece do outro lado do planeta acaba sempre por nos afetar, muitas vezes com efeitos dramáticos, como tem sucedido agora", declara o chefe de Estado.

Salientando que "um vírus surgido na Ásia chega ao Ocidente em poucos dias, e daí à África, à América, do Norte e do Sul, a todos os lugares do planeta", Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta: "Talvez, finalmente, a pandemia da covid-19 nos sirva de lição".

"Talvez com ela aprendamos que a destruição de uma árvore num continente, que um incêndio florestal noutro, que os gazes produzidos pelo consumo de combustíveis fósseis têm efeitos para todos nós, para a humanidade inteira. Talvez com ela ganhemos consciência do que é uma catástrofe à escala global", considera.

O Presidente da República pergunta, "se isto se passa com um vírus, como será com o aquecimento do planeta, com a subida dos oceanos, com a desertificação galopante", e defende que "é tempo de agir, com determinação e esperança".

"Não importa o que pensam alguns senhores, importantes ou não importantes, significativos ou não significativos, que negam a evidência, que negam o que é necessário fazer em conjunto, que defendem posições egoístas, egocêntricas, de negação da realidade, de negação da importância do clima, de negação da importância da natureza, de negação da importância de atuarmos em conjunto por este planeta, que é nosso, e é um só. Temos de agir", reforça.

Um grupo de 16 jovens ambientalistas portugueses pediu ao Presidente da República que se junte aos mais de 45 chefes de Estado e de Governo que já apoiaram o compromisso apresentado no "Evento de líderes pela natureza e os povos", nas Nações Unidas.

No vídeo de três minutos e meio divulgado hoje à noite a propósito deste evento, Marcelo Rebelo de Sousa alerta para as consequências da perda da biodiversidade e repete o lema de que "não há planeta B ou C ou D".

"É tempo de finalmente percebermos, e com urgência, que vivemos num só mundo, o nosso, este planeta azul", insiste.

Lusa

Associação quer profissionais de cuidados paliativos nas equipas multidisciplinares

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos defende que os profissionais desta área devem estar mais presentes nas equipas que assistem doentes com covid-19 e que o financiamento não pode focar-se apenas nos doentes agudos e nas urgências.

"Se queremos uma resposta mais robusta, para a população em geral e para a que pode vir a ter infeção por covid, temos de pensar nessa população em todas as fases do seu trajeto", afirmou Duarte Soares, presidente da associação.

Em declarações à Lusa a propósito dos 25 anos da associação e do mês dos cuidados paliativos, que se assinala em outubro, o responsável criticou o facto de as "oportunidades de financiamento" omitirem por completo "qualquer outra entidade ou especialidade que não seja dirigida para os serviços de urgência".

"Temos bastante experiencia a lidar com os nosso parceiros (...) e sabemos lidar com todos e perceber as medidas que podem ter resultado prático", afirmou Duarte Soares, sublinhando que "os profissionais de cuidados paliativos têm ferramentas que devem ser valorizadas, seja na melhoria da qualidade de vida, seja no controlo sintomático ou no acompanhamento das famílias".

"E devem ser valorizadas no momento em que se fala em equipas multidisciplinares para a área covid, sobretudo nos lares de terceira idade e noutras estruturas de apoio a idosos, onde acredito que temos experiência suficiente a nível comunitário para poder ser parte integrante dessa equipa", defendeu, dizendo-se surpreendido pelo facto de os cuidados paliativos "não estarem a ser chamados para essa missão".

Duarte Soares lembrou que em junho/julho, numa audição no parlamento, o Governo foi instado a apresentar novos calendários com investimentos específicos para a área dos cuidados paliativos, mas até agora "não há qualquer resposta".

Sobre o "BI dos cuidados paliativos" que o Governo anunciou criar até final do ano para permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários, Duarte Soares afirmou: "Não nos parece que voltar a identificar os problemas que já estão identificados, pelo menos há uma década, resulte".

"Estamos a terminar o segundo plano estratégico para esta área (2019/2020) e arriscamo-nos a terminar como começámos: defraudando expectativas e metas traçadas pelo próprio Governo e que em quatro anos teimam em não ser concretizadas", acrescentou.

Lembrou que o Observatório dos Cuidados Paliativos há muito fez o retrato desta área, à qual 70% da população ainda não consegue ter acesso, e insistiu: "Ou baixamos as expectativas e temos menos campanhas ou temos de colocar dinheiro para contratar recursos humanos, sobretudo médicos".

"Mas o problema só será ultrapassado colocando médicos não diferenciados em locais onde possam ganhar essa diferenciação", acrescentou.

O responsável defendeu ainda que o importante, nesta fase, seria passar a mensagem construtiva dos doentes que passaram pelos cuidados paliativos, mas lamenta que essa mensagem não seja possível enquanto não forem resolvidos os problemas mais sérios em termos de acesso aos cuidados paliativos.

Segundo a associação, em Portugal 70% dos doentes ainda não têm acesso a cuidados paliativos e existem mais de 8 mil crianças e adolescentes e 89 mil pessoas adultas com necessidades paliativas.

Para a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, o equilíbrio entre o esforço para controlar a transmissão do vírus e o esforço por manter cuidadas as pessoas em situação de doença crónica e com necessidades paliativas "tem-se apresentado como um desafio quase impossível".

"Se antes de um contexto pandémico as respostas em cuidados paliativos eram exíguas, agora essa falha tornou-se ainda mais evidente, os serviços não conseguem dar resposta à crescente necessidade e por isso há doentes sem assistência", sublinha.

Lusa

Guterres lamenta um milhão de mortos e diz que mundo tem de aprender com erros

O secretário-geral das Nações Unidas lamentou o "arrepiante" número de mortos provocados pela covid-19, que já ultrapassou um milhão em todo o mundo, e exortou a sociedade a aprender com os erros para superar a pandemia.

"O nosso mundo deve lamentar hoje um número terrível: a perda de um milhão de vidas como resultado da pandemia da covid-19", disse António Guterres numa mensagem vídeo.

"Eram pais e mães, mulheres e maridos, irmãos e irmãs, amigos e colegas", recordou o responsável da ONU.

Guterres disse que embora o fim da pandemia ainda não esteja à vista, o mundo pode "superar este desafio", mas que para o fazer todos devem "aprender com os erros".

"A liderança responsável é essencial. A ciência é importante. A cooperação é importante. A desinformação mata", advertiu.

O português pediu a toda a população que faça o que puder para salvar vidas, incluindo manter a distância física, usar máscara e lavar as mãos, enquanto se espera por uma vacina.

"Embora nos lembremos de tantas vidas perdidas, nunca esqueçamos que o nosso futuro depende da solidariedade: como povo unido e como nações unidas", concluiu.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.


Lusa

Criança de 5 anos morre após cair de 9.º andar em Sintra

Acidente ocorreu pelas 19h10. Irmãos da criança foram "entregues aos cuidados de um tio", adianta PSP.

Uma criança de 5 anos morreu esta segunda-feira após cair do 9.º andar de um edifício localizado na Tapada das Mercês, em Sintra, disse à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis).

Segundo a mesma fonte, o alerta para a PSP foi feito às 19h10.

“Trata-se de uma criança que terá 5 anos e caiu de um 9.º andar, para a via pública”, adiantou a mesma fonte, esclarecendo que, ao que a PSP conseguiu apurar, “a progenitora terá deixado os filhos menores, de 5, 6 e 9 anos em casa, para ir ao supermercado, quando ocorreu o incidente”.

A PSP acrescentou que “os outros dois filhos foram entregues aos cuidados de um tio”.

“Foram chamados os meios necessários de socorro, bombeiros e VMER [viatura médica de emergência e reanimação] que conseguiram estabilizar a criança, que foi transportada para o hospital de Santa Maria, onde veio a falecer”, referiu.

Lusa

SÃO MIGUEL — Príncipe da milícia celeste

 Gabriel J. Wilson

Fonte: Revista Catolicismo, nº 793, Janeiro/2017.

São Miguel

Os católicos que estudaram o catecismo sabem que os anjos são puros espíritos criados por Deus para servi-Lo e assisti-Lo diante de seu trono, conferindo-lhes graças e poderes especiais. São sábios, poderosos e fortes, e executam a vontade de Deus, conforme canta o Rei Davi: “Bendizei ao Senhor todos os seus anjos, heróis poderosos que cumpris as Suas ordens, sempre dóceis à Sua palavra” (Ps 103, 20).

Os anjos constituem a milícia celeste. Quando Lúcifer e uma parte deles se revoltaram contra Deus, o Arcanjo São Miguel enfrentou-os, conclamando: “Quis ut Deus?” (Quem como Deus?).O brado de revolta de Satanás e de todos os espíritos malignos foi o brado da igualdade, ao qual se opôs São Miguel. Os demônios tentam os homens no mesmo sentido, e por isso devemos recorrer aos anjos celestes contra as suas artimanhas nesta Terra.

Por esse motivo, o Papa Leão XIII mandou incluir no final da Missa tridentina — que se celebrava em todo o mundo até a promulgação da missa nova por Paulo VI após o Concílio do Vaticano II — uma oração a São Miguel Arcanjo, Príncipe da milícia celeste, pedindo sua proteção para todos os fiéis contra os demônios. O novo rito infelizmente suprimiu essa oração… e o mundo católico nunca esteve tão penetrado por erros, desorientado e dividido como em nossos dias!

São Miguel é por excelência o protetor da Santa Igreja. Suas intervenções ao longo da História o comprovam. Donde a perenidade da devoção ao Arcanjo nos vários santuários, sobretudo na Europa. Pode-se dizer que São Miguel acompanhou desde tempos remotos a evangelização da Europa, realizada pelos monges do Ocidente, convertendo povos bárbaros, secando pântanos e civilizando terras selvagens. Assim fizeram São Patrício, São Columbano e seus discípulos a partir da Irlanda. E igualmente São Bento a partir da Itália (cfr. Plinio Maria Solimeo, Catolicismo, julho/2004). O labor dos santos é sempre acompanhado pela proteção dos anjos, o que explica a ereção de tantos santuários em honra de São Miguel na Europa.

São Miguel
São Miguel

Curiosamente, uma série de lugares sagrados ligados a São Miguel desde tempos imemoriais formam uma linha quase reta que vai do Rochedo de São Miguel (Skellig Michael), na Irlanda, até a Terra Santa [mapa ao lado], onde viveu Nosso Senhor Jesus Cristo, passando pelo Monte São Miguel, ao largo da Cornualha, na Grã-Bretanha; pela abadia do Mont St-Michel, na Normandia (que destacamos nas páginas seguintes); pela Sacra di San Michele no Piemonte [foto à direita] (vale de Susa, perto de Turim); pelo santuário de São Miguel do Monte Gargano, na Puglia [foto abaixo], junto ao mar Adriático; pela ilha de Symi, na parte ocidental da Grécia, terminando no Monte Carmelo [foto mais abaixo], onde viveu o profeta Elias. Outros dizem que essa misteriosa linha termina na piscina de Siloé, em Jerusalém, onde se curavam os doentes no tempo de Nosso Senhor.

São Miguel
São Miguel

De qualquer forma, pondo à parte as interpretações esotéricas, esses santuários milenares testemunham a consistência da devoção ao Arcanjo que triunfou sobre Lúcifer, o inimigo por excelência dos fiéis da Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

São Miguel

São Miguel volta a brilhar na agulha do Monte

São Miguel

A célebre Abadia do Monte São Miguel, situada na Normandia, no limite com a Bretanha, no Norte da França, é coroada por uma gigantesca estátua dourada do Arcanjo, na ponta da agulha gótica que aponta para o céu. Como parte de uma série de restaurações feitas no monumento ao longo dos três últimos anos, em março de 2016 a estátua de São Miguel foi retirada e inteiramente redourada, voltando a seu lugar no mês de maio seguinte. O Monte São Miguel é um dos monumentos mais visitados da França, ao lado da catedral de Notre-Dame de Paris e do castelo de Versalhes.

São Miguel
São Miguel

O Arcanjo — obra do escultor Emmanuel Frémiet (1824-1910) — é o ponto culminante da flecha da abadia, existente desde o século X. Ao pé do imenso edifício, uma encantadora aldeia se desenvolveu. Ao sabor das marés, o Monte se transforma em ilha ao cair da tarde, graças a uma espécie de liturgia das águas do mar e do rio Couesnon.

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