quarta-feira, 18 de novembro de 2020

OPINIÃO | «A idade…»

 Perguntaram-me no outro dia a idade, pergunta mais do que vulgar e a que normalmente estamos sujeitos… curiosamente perguntei o porquê da pergunta. É que me parece muito jovem quer de espírito quer de parecença, mas…

Respondi: – não é a que a face diz. É sim aquela traduzida pelo coração, que ainda ama. Que o amor, com todas as forças, vive e proclama. Estou ávido por realizar novas fantasias, sem medo de ser feliz. O  amor não deve ser entendido de maneira egoísta e centrado na individualidade. Poucos entendem o amor como uma condição abrangente à condição humana e como princípio de harmonia entre pessoas. Os egoísmos, as indiferenças e a negação do outro é quase uma regra onde a exceção é visão redutora de amor. É mais fácil odiar que amar e quando se odeia a indiferença é o habitual, a dita normalidade desta sociedade é precisamente um sinal da sociedade doente pela falta de valores e princípios humanistas.

O mundo progrediu tecnologicamente mas ainda está longe, muito longe de mostrar essências e progressos na forma como entendemos a condição humana.

Ah! Ledo engano pensar que o amor, a felicidade são privilégios de jovens, pessoas mais novas…

Apesar do rigor do tempo, a vida em cada um de nós também se renova pela magia de um sorriso, de um sopro e carinho… amor não tem idade!

Quantos anos tenho? O melhor é ignorar… a vida, tão somente a vida, vale a pena valorizar. Viver é bom, viver é amar!

 Enquanto houver o mais ténue vestígio de vida, um coração a pulsar, enquanto tivermos esperança, acreditamos no amor, num novo bem- -querer e ser solidário para com outros.

Danem-se as rugas do tempo!

O coração que ama jamais irá envelhecer…

A vida é sempre um desafio. Os problemas são fontes de aprendizagem e por isso os que sofrem dão mais valor à vida. Só luta quem sabe que nada floresce do nada; que saiba entender sentimentos; ser solidário; apoiar quem precisa; conheça a tolerância mútua como uma necessidade dos tempos. Saiba ter um olhar, uma palavra de afeto, partilhar experiências, semear motivações…

Afinal é necessário frontalidade para sepultar hipocrisias. De acordo com a mitologia grega clássica, existiu na antiguidade um tal Górdio que tinha feito um nó que era impossível desatar. O oráculo tinha previsto que aquele que conseguisse desfazer o nó governaria a Ásia. Ninguém descobria uma forma de desatar o nó, tal era a complexidade e a mestria com que tinha sido feito. No entanto, o nó foi desfeito por um guerreiro que, ao ver-se impossibilitado de o desfazer «manualmente”», desembainhou da sua espada e, com um só golpe, desfez o nó. O guerreiro era Alexandre, o Grande, e tal como predisse o oráculo, dominou a Ásia. Esta história faz-me lembrar…

*MÁRIO DE FREITAS | Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alvor

Candidatura da CIMAC visa a proteção contra os riscos de incêndios: Reguengos de Monsaraz recebeu equipamentos para limpeza de vegetação e de arvoredo

O Município de Reguengos de Monsaraz recebeu no dia 16 de novembro seis roçadoras florestais e um estilhaçador com martelos móveis no âmbito de um projeto da CIMAC - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, cofinanciado pelo Alentejo 2020 através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Estes equipamentos vão ser utilizados pelos Serviços de Requalificação Urbana e Espaços Verdes para a limpeza de vegetação e redução de arvoredo em espaços rurais e aglomerados populacionais, contribuindo para evitar a ignição e propagação de incêndios. 
Os funcionários da autarquia receberam formação para utilizarem os equipamentos, com explicação sobre os detalhes técnicos e instruções de manutenção das máquinas, e testaram no terreno o estilhaçador. A candidatura da CIMAC denominada “Proteção Contra Risco de Incêndios” integra um investimento de cerca de 618 mil euros para equipar os municípios do Alentejo Central.







ALGOZ RECEBE CONCERTO DA ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL

 

A Igreja Matriz do Algoz irá receber a Orquestra Clássica do Sul com o Ciclo de Música “De Pleyel a Poulenc”. A iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Silves, terá lugar no dia 28 de novembro, pelas 15h00.

Neste concerto serão apresentadas obras de Música de Câmara de I. PLEYEL, F. POULENC, K. KUMMER.

 

Programa

Ignaz PLEYEL

Trio Op. 20 Nº1 para 2 clarinetes e fagote (12’)

Francis POULENC

Sonata para 2 clarinetes (7’)

Kaspar KUMMER

Trio para flauta, clarinete e fagote (17’)

Agrupamento de Música de Câmara:

Luís Miguel Garcia flauta

Pedro Nuno, a confirmar) clarinetes

Maria Castro fagote

 

+ Info e reservas Sector de Cultura| 282 440 800 - Ext. 2745 | email: cultura@cm-silves.pt

Informamos que a sessão tem entrada livre sujeito a lotação da sala, por forma a cumprir as orientações veiculadas pela DGS

 

 

ESAC comemora Dia da Floresta Autóctone: 23 de novembro | 14h00 às 15h30 | On-line, a partir da ESAC


A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) comemora, por mais um ano consecutivo, o Dia da Floresta Autóctone. A efeméride é assinalada no dia 23 de novembro com um webinar, a iniciar-se pelas 14h00, a plantação de árvores autóctones na instituição e a oferta de plantas aos estabelecimentos de ensino secundário participantes na iniciativa. 

O webinar, a ser transmitido em livestreaming no Facebook e no canal do Youtube da ESAC, conta com palestras de Filomena Gomes, David Rodrigues, Hélia Marchante, Teresa Vasconcelos e José Gaspar, todos eles docentes desta instituição de ensino superior. “Dia da Floresta Autóctone”, “As Aves da Floresta”, “Ameaça das Invasoras para a Floresta Autóctone”, “Fogos Florestais e Biodiversidade. A Química da Atracão das Pragas Florestais” e “As Novas Tecnologias Aplicadas à Floresta” são os temas em abordagem. 

O evento culmina com a plantação de árvores autóctones na ESAC, pelos estudantes da Licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais e do Curso Técnico Superior Profissional em Defesa da Floresta, que pode também ser acompanhada, em direto, na página do Facebook da Escola. 




Marca Proença-a-Nova Origem lança cabazes personalizáveis


A marca Proença-a-Nova Origem tem novamente disponíveis os seus quatro cabazes de Natal – Origem, Cortiçada, Estevais e Tradição, este ano com a possibilidade de escolher alguns dos produtos que já estão incluídos, sem custo adicional. 

No cabaz Tradição, que inclui a tigelada de Proença-a-Nova, o plangaio, o maranho e o vinho Monte Barbo, o cliente pode optar pelo vinho tinto, branco ou rosé. No cabaz Estevais, o cliente escolhe entre o licor Erikae ou Caseirão, as compotas da Caseirão ou Montes Physalis, os biscoitos da Zélia, Panificadora Bernardo ou Montes de Sabor e o queijo Pucariças ou Queijaria do Morgado, tal como no cabaz Origem e Cortiçada que inclui a opção entre os enchidos Almeida & Filhos ou Verganista, as filhós, os biscoitos e os bolos da Zélia, Panificadora Bernardo e Montes de Sabor ou o mel da Bee, Caseirão e Mel do Miguel. Aumentando o leque de opções, promove-se um maior número de produtores locais através destes cabazes. 

Todas estas propostas incluem uma caixa de madeira de pinho feita à mão e são enviadas por correio ou podem ser levantadas gratuitamente no Posto de Turismo, na loja do Centro Ciência Viva da Floresta ou na loja O Sítio Certo, no Mercado de Benfica, em Lisboa. Mais do que a promoção dos pequenos empresários locais, é também através da gastronomia que o Município promove o território. Os quatro cabazes estão já disponíveis para venda na loja online em www.proencanovaorigem.pt e apresentam sugestões de produtos que representam o que de melhor existe no concelho de Proença-a-Nova.

Castelo de Paiva | Para utilização de espaços na EB 1 de Fornos e EB2 de Sobrado

CÂMARA MUNICIPAL ASSINOU CONTRATOS DE COMODATO COM A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E CIDEP/FORNOS

 


Câmara Municipal de Castelo de Paiva assinou, recentemente, Contratos de Comodato com a Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, representada por Arlindo Alves, e com o CIDEP/ Fornos, representada por Ricardo Ramalho, tendo em vista a ocupação de espaços por parte destas entidades, em áreas devolutas EB 2 de Sobrado e EB 1 de Fornos, garantindo assim, locais onde possam desenvolver actividades relacionadas com o seu normal funcionamento.

 

No caso da EB2 de Sobrado, localizada na Rua Egas Moniz, que possui salas de aulas desocupadas no seguimento do processo de “ Reordenamento da Rede Escolar “, trata-se de um edifício escolar de dois pavimentos e quatro divisões em cada pavimento, cedendo a Câmara Municipal à Associação Comercial e Industrial, a título gratuito e em regime de comodato, três salas para servir exclusivamente para a formação de longa duração, de dupla certificação, exclusivamente destinada à população paivense.

Este contrato é celebrado pelo prazo de 15 meses, podendo ser automaticamente e sucessivamente prorrogado por iguais períodos e nas mesmas condições, sendo que, a ACI obriga-se a manter o espaço interior e exterior cedido em bom estado de conservação, ficando com o encargo de suportar as despesas com os decorrentes encargos gerais de funcionamento, incluindo água, luz, gás, telefone e internet

Constituída em 1993, a ACI é uma associação sem fim lucrativos e tem como missão o apoio e defesa dos seus associados, apresentando um projecto específico de “ compromisso de crescimento “ com os seus associados, mantendo uma estratégia de prestação de serviços e benefícios, procurando estimular o desenvolvimento empresarial, visando o reforço da competitividade e a produtividade nas empresas, em especial das de pequena e média dimensão, ao mesmo tempo o reconhecimento e valorização dos produtos e serviços apresentados no concelho.

Capacitar as empresas associadas através de sessões de esclarecimento, workshops, entre outras actividades, bem como promover o estudo de questões que se relacionem com os seus objectivos e dinamizar a actividade associativa e incrementar o espírito de solidariedade e apoio aos associados, apostando na vertente da formação, são objectivos traçados pela ACI, que passam pela ocupação destes espaços neste edifício escolar.

Relativamente à EB1 de Fornos, que também apresenta duas salas de aulas desocupadas no seguimento do processo de “Reordenamento da Rede Escolar”, trata-se de um prédio, construído no âmbito do Plano dos Centenários ”, constituído por 2 pavimentos e 4 divisões em cada pavimento, situado no lugar da Cêpa, cedendo a Câmara Municipal de Castelo de Paiva, a título gratuito e em regime de comodato, uma sala ao “ Centro de Iniciação Desportiva Escolar e Popular de Fornos “, para aí instalar a sua sede e poder desenvolver as actividades a que estatutariamente se propõe.

Este contrato é celebrado pelo prazo de um ano, considerando-se automaticamente e sucessivamente prorrogado por iguais períodos e nas mesmas condições, sendo que, o CIDEP/Fornos obriga-se a manter o espaço cedido em bom estado de conservação, não o destinando, nem consentindo que terceiros o destinem, a fim diverso daquele que resulta do presente contrato, ficando também com o encargo das despesas com a conservação e uso do espaço cedido, bem como as decorrentes dos encargos gerais de funcionamento.

Recorde-se que o CIDEP, é uma associação sem fins lucrativos, constituída em Outubro de 1982, com sede na freguesia de Fornos, e que tem como objectivo a promoção cultural, desportiva e recreativa dos seus associados, tendo nos últimos anos, sido uma grande referência na pesca desportiva, com vários títulos nacionais arrecadados, e mais recentemente com uma activa secção de Trail.

Com a assinatura destes contratos, o Município de Castelo de Paiva, conforme destaca o presidente Gonçalo Rocha, reconhece o papel fundamental destas associações, enquanto entidades parceiras no desenvolvimento económico e social, bem como no desenvolvimento dos conhecimentos e qualificações dos paivenses.


Carlos Oliveira

Fenprof diz que Ministério da Educação está a “encobrir” situação nas escolas


A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alertou hoje que a situação pandémica nas escolas está a agravar-se e acusa o Ministério da Educação de "encobrir a real dimensão do impacto da covid-19 nas escolas, mantendo o clima de opacidade".

Em comunicado, a Fenprof reitera as "exigências de informação sobre escolas com casos de covid-19 e procedimentos adotados, bem como a negociação das condições de segurança e saúde nas escolas que tem caráter obrigatório" e sublinha que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, "não está acima da lei".

"Foi necessária a intervenção do tribunal para, finalmente, o ME enviar "uma (não-)resposta ao que a Fenprof requereu", refere a federação sindical.

Segundo a Fenprof, após semanas sem responder aos seus repetidos pedidos de informação sobre quais as escolas em que existem casos de covid-19 e, nessas escolas, que procedimentos foram adotados face a essa situação, o ME "teve, finalmente, de enviar uma resposta, na sequência da ação de intimação interposta junto do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa".

Só que a resposta recebida, via tribunal, considera a Fenprof, é "uma não-resposta, assinada por uma licenciada em Direito e não por qualquer responsável político do Ministério da Educação".

"Uma não-resposta cujos argumentos passam por fazer crer que a Fenprof pretende obter dados que efetivamente não requereu. Ademais, essa argumentação vem pôr em causa procedimentos corretos adotados por escolas, DGAE, universidades, municípios, governos das regiões autónomas e outras entidades quando, nas mais diversas áreas, têm vindo a divulgar a existência de casos de covid-19, por exemplo, em lares, estabelecimentos prisionais, entre profissionais de saúde", adianta.

De acordo com a Fenprof, o ME sustenta a negação da divulgação de informação alegando que a informação solicitada se relaciona com dados pessoais relativos à saúde e que seria necessário que os docentes infetados autorizassem a sua transmissão, sustentando ainda que a mera designação das escolas já permitiria a identificação das pessoas doentes pelas comunidades educativas e, acrescenta, nos meios mais pequenos, pela população em geral.

O ME argumenta ainda, segundo a Fenprof, que esses "dados facilmente extravasariam para as redes sociais" e alega que a federação sindical já tem uma lista de escolas que atualiza no seu sítio da Internet.

Para a Fenprof, tal lista é construída com os dados confirmados por escolas, entidades públicas ou comunicação social, mas "incompleta e sem informação" relativa a procedimentos e às medidas adotadas em caso de contágio.

Com esta não-resposta, o ME continua a encobrir a real dimensão do impacto da covid-19 nas escolas, mantendo o clima de opacidade que adota desde o primeiro momento, provavelmente temendo que estas estejam a ser espaço de contágio com repercussão na comunidade e que, desse facto, venha a ser responsabilizado pela insuficiência das medidas de segurança sanitária que, à margem da negociação a que estava obrigado, impôs", conclui a Fenprof.

Segundo a Fenprof, com o intuito de fugir ao esclarecimento, o governo "não hesita em optar por um caminho que pode vir a criar problemas às escolas, à DGAE e a outras entidades, nomeadamente porque muitas escolas "têm e bem" divulgado nos respetivos sites, redes sociais ou por outros meios a existência de casos de covid-19, identificando as turmas ou anos de escolaridade.

A Fenprof contrapõe ainda à argumentação do ME que a DGAE, há cerca de duas semanas, criou "uma plataforma onde as escolas identificam os casos positivos de covid-19 e casos de quarentena (isolamento profilático) decorrentes de contactos de risco, determinados e comunicados pelas Autoridades de Saúde e também identifica os casos positivos já recuperados", questionando se aqueles que constituem casos positivos autorizaram essa identificação.

Entre outras situações, a federação sindical lembra que as instituições de ensino superior divulgam regularmente boletins epidemiológicos próprios, onde são identificados os casos e referidas as faculdades e/ou departamentos e/ou escolas em que se registam casos de Covid-19 e a sua evolução, o que rebate a argumentação do ME.

A Fenprof conclui assim que a "não-resposta do ME confirma que os seus responsáveis preferem continuar a encobrir o que realmente se passa nas escolas, em vez de agirem, como se exigia, de forma clara e transparente".

"Apesar dessa prática de encobrimento, é indisfarçável que o número de escolas com casos de covid-19 tem vindo a aumentar de uma forma acelerada, havendo a registar um número crescente de alunos, professores e trabalhadores não docentes infetados", denuncia a federação, revelando que dados que recolheu indicam que já são quase 830 as escolas que tiveram ou têm casos ativos de covid-19 no presente ano escolar.

A Fenprof diz que é "notório o aumento de casos em professores" e que já contabilizou "mais de duas centenas", mas alerta que quanto às escolas e aos docentes estes números são "certamente mais baixos do que os reais, que continuam a ser escondidos pelo ME" e propõe a criação de um protocolo que estabeleça procedimentos semelhantes para situações idênticas, conferindo coerência aos mesmos e pede que sejam realizados testes a todos os que, nas escolas, estiveram próximos de pessoas infetadas.

Lembra ainda que, apesar de o governo ter anunciado a realização de testes rápidos nas escolas, estas "continuam sem receber qualquer informação sobre o assunto", pelo que insiste na obrigação de os responsáveis do ME cumprirem as leis, designadamente as que o obrigam a negociar com as organizações sindicais as condições de segurança e saúde no trabalho e a fornecer informação sobre a covid-19 nas escolas.

"É lamentável que o ME viole a lei, desvalorize os sindicatos e desrespeite os professores, mas esses também serão motivos que levarão os professores a lutar", adverte a Fenprof.

Ministra defende que apenas quem tem indicação deve vacinar-se contra a gripe


A ministra da Saúde alertou hoje para a importância de apenas ser vacinado contra a gripe quem tem indicação para tal e disse que optou por não se vacinar, lembrando que a disponibilidade destas vacinas no mercado é limitada.

É importante dizer que só deve vacinar-se quem tem critério... é importante que se perceba isto, para todas as vacinas. (...) Há indicações terapêuticas que devem ser seguidas. Eu, por exemplo, não me vacinei", afirmou Marta Temido, em entrevista ao podcast do PS Política com Palavra.

Questionada sobre as vacinas contra a gripe adquiridas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a ministra explicou que todos os anos são fabricadas "em quantidade limitada", sublinhou que este ano foram compradas mais doses do que no ano passado e que as 2,5 milhões disponíveis (no SNS e nas farmácias) "seriam suficientes para a vacinação que habitualmente o país faz".

Sublinhando que o Governo adquiriu para o SNS "toda a quantidade que podia" de vacinas da gripe - mais de dois milhões de doses -, a ministra lembrou que as farmácias conseguiram comprar cerca de 500 mil e que, no total, isso seria necessário para quem tem indicação de fazer a vacina a receber.

"Este ano tivemos uma procura de pessoas que habitualmente não se vacina", disse a ministra, dando o exemplo de muitos profissionais de saúde.

Segundo os dados disponibilizados pela governante, foram administradas 1,4 milhões de doses da vacina da gripe e há ainda 400 mil em 'stock' para serem administradas.

"A última fatia -- de 200 mil doses -- chegará no final do mês", disse a ministra, lembrando que "não há mais vacinas disponíveis no mercado mundial".

Sobre a forma como a Direção-Geral da Saúde tem lidado com a pandemia e sobre se mantém a confiança na diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a ministra respondeu: "Absolutamente".

Quanto à vacina contra a covid-19, a ministra disse que o Governo está a "prepara tudo para poder ter a distribuição da vacina em janeiro" e que os especialistas estão a trabalhar em quatro tópicos: a população alvo a vacinar e os grupos prioritários, a logística (transporte e armazenamento), o registo informático da administração da vacina e eventuais reações adversas e a comunicação.

"Está uma 'task-force' a acompanhar o tema, com elementos dos serviços centrais, da DGS e peritos que deve fazer essa definição [da estratégia de vacinação]", afirmou, sublinhando que estarão em analise os grupos alvo acima de determinada idade, as pessoas com comorbilidades, os profissionais de saúde e dos erviços essenciais (proteção civil e forças de segurança) e, eventualmente, os dos serviços sociais.

"A definição concreta e prioridades ainda terão de ser melhor especificadas", acrescentou.

Lusa

Nove detidos por tráfico de drogas em Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha

 


A GNR de Aveiro através do Núcleo de Investigação Criminal de Oliveira de Azeméis, ontem, dia 17 de novembro, deteve seis homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 24 e os 57 anos, nos concelhos de Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.

No âmbito de uma investigação que decorria há mais de um ano, os militares da Guarda apuraram que os suspeitos vendiam droga a vários consumidores nos concelhos referidos. No decorrer das diligências, foram realizadas sete buscas domiciliárias e 15 buscas em veículos que culminaram na apreensão do seguinte material:

· 78 doses de cocaína;

· 41 doses de canábis;

· Dez veículos;

· 876 euros em numerário;

· 27 telemóveis;

· Dois computadores portáteis;

· Uma pistola alterada de cal. 6,35mm;

· 25 munições de cal. 6,35mm;

·Uma arma branca;

·Um gerador;

·Duas bicicletas;

·11 garrafas de gás.

Os detidos serão presentes hoje, dia 18 de novembro, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira, para aplicação de medidas de coação.

Esta operação contou o reforço dos militares da estrutura da Investigação Criminal do Comando Territorial de Aveiro, do Destacamento Territorial de Oliveira de Azeméis e do Destacamento de Intervenção (DI) de Aveiro.

Linha “Crianças em Perigo” recebeu 470 chamadas em seis meses, com casos “muito graves”


A linha telefónica "Crianças em Perigo", criada pela comissão de proteção de crianças e jovens em plena pandemia, recebeu cerca de 470 chamadas em seis meses, a maior parte com pedidos de anonimato e a denunciar situações muito graves.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens explicou que esta linha telefónica (961 231 111) nasceu em plena pandemia para mostrar à sociedade que cada um tem a obrigação de proteger as crianças.

Com as entidades que têm competência em matéria de infância e juventude encerradas na fase mais grave da pandemia, de confinamento total, em março, abril e maio, houve a preocupação de ter acesso a situações de perigo que estariam fechadas em casa e fora do nosso alcance", apontou Rosário Farmhouse.

Segundo a responsável, a linha telefónica nasce não para substituir a normal relação entre as pessoas e as várias entidades com as Comissões de Proteção das Crianças e Jovens (CPCJ), mas antes como uma "ferramenta extra", no âmbito da campanha "Proteger crianças compete a todos" e cujo objetivo é mostrar que todos devem estar atentos e reportar possíveis situações de perigo.

Rosário Farmhouse adiantou que desde 19 de maio receberam cerca de 470 chamadas telefónicas, nem todas comunicações de perigo, algumas também relacionadas com o exercício das responsabilidades parentais.

"E também comunicações de perigo reais, de pessoas próximas, muitas vezes de familiares", revelou, acrescentando que muitas dessas comunicações eram feitas sob a forma de anonimato, "dada a proximidade que tinham com a situação e até situações bastante graves".

O que temos sentido é que neste momento temos vindo a ter um aumento de comunicações de perigo, de pessoas a solicitar o anonimato e de situações muito graves", sublinhou a responsável, explicando que se tratam de situações de maus tratos físicos e psicológicos severos.

Rosário Farmhouse apontou que, além da linha telefónica, foi também disponibilizado no 'site' da CNPDPCJ, a partir do dia 01 de junho, um formulário para que qualquer pessoa possa reportar uma possível situação de perigo, e por essa via já chegaram 570 comunicações que foram diretamente para a CPCJ competente.

A responsável destacou que muitas famílias viram a sua situação agravar-se durante a pandemia, não só pelo aumento da pobreza e do desemprego, mas também pelo agravamento das situações de conflito, "transversais a todas as classes sociais".

"A invisibilidade da situação durante a pandemia agravou-se e quando o caso chega às comissões é porque alguém resolve tomar a iniciativa de comunicar e já está realmente grave", explicou.

De acordo com Rosário Farmhouse, se em causa estiver um crime, o caso passa a ser acompanhado pelo Ministério Público, se não são as próprias CPCJ que entram em contacto com a famílias e pedem o seu consentimento para ser definida uma medida de proteção.

"É surpreendente o número de chamadas e de formulários, o que significa que as pessoas começam a ter uma maior consciência do seu papel e do papel fundamental que podem ter na vida das crianças", defendeu.

Acrescentou que "comunicar uma situação de perigo é um ato de amor porque se está a proteger", sublinhando que se os contactos para a linha telefónica continuarem também é sinal de que a sociedade está atenta.

Lusa

Imagem: TVI24

Histórias perfeitas para miúdos mais que perfeitos

 
Crescer, saber lidar com os desafios da vida, com a diferença e com a imperfeição, são estas as lições que um avô tem para dar aos miúdos ­– e porque não a alguns graúdos? – n’O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias, o mais recente livro do escritor angolano Onofre dos Santos. Uma belíssima edição ilustrada por César Évora e Tiago Cunha, que dará uma excelente prenda de Natal. O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias chega às livrarias no próximo dia 24 de Novembro, com a chancela da Guerra e Paz Editores.

Fontes inesgotáveis de ternura, os avós são também pilares de saber de experiência feito, sempre disponíveis para apoiar os netos na por vezes atribulada tarefa de crescer. No colo dos avós ouvimos histórias que nos fazem sonhar e nos dão lições que levamos para a vida.

 

É também assim com Leonor, a neta do escritor angolano Onofre dos Santos que adora as histórias do avô e o inspirou a escrever O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias, um livro para crianças entre os 3 e os 8 anos, que recria um diálogo entre um avô e a sua neta e no qual são contados três contos inspiradores.

 

O atribulado nascimento de um peixinho nas profundezas do mar, uma jovem árvore que anseia crescer e atingir as alturas e um gato que se revela mais perfeito do que um cão de guarda – três histórias em que a perfeição é posta à prova e em que cada um dos protagonistas sonha ser melhor do que aparenta, mas tudo na vida tem um custo. No final todos somos imperfeitos.

 

Uma lição de vida para leitores de palmo e meio numa belíssima edição em capa dura, com ilustrações exclusivas dos artistas César Évora e Tiago Cunha que nos transportam para dentro das histórias. Partilhamos abaixo seis exemplos desse belíssimo trabalho.

 

O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias chega às livrarias no próximo dia 24 de Novembro. A obra poderá ainda ser adquirida através do site da Guerra e Paz Editores.

 

Este é o terceiro livro infantil que Onofre dos Santos publica, depois d’O Conto da Sereia, d’Astrónomo de Herodes e d’O Gosto Amargo do Quinino. Pela Guerra e Paz, o também juiz-conselheiro jubilado do Tribunal Constitucional de Angola, editou os romances Lenguluka e A Vida e Morte do General Raul Morales e ainda o diário Os Meus Dias da Independência.

 

 

 

 

O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias

Onofre dos Santos

Ilustrações: César Évora e Tiago Cunha

Ficção / Infantil

84 páginas · 23x23 · 10,00 €

Nas livrarias a 24 de Novembro

Cantanhede | Biblioteca Municipal integra Rede de Bibliotecas Associadas à Comissão Nacional da UNESCO

A Biblioteca Municipal de Cantanhede é o mais recente membro da prestigiada Rede das Bibliotecas Associadas à Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), certificação que foi atribuída no passado dia 26 de agosto.

Este organismo que foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como principal objetivo encorajar as bibliotecas que estão abertas ao público a serem Bibliotecas Vivas, realizando atividades nos vários domínios da instituição, nomeadamente na promoção dos direitos humanos, diálogo intercultural, proteção do ambiente e bem-estar, luta contra o analfabetismo e cooperação para a paz e cidadania.

As bibliotecas que integram esta rede são assim convidadas a desenvolver atividades no âmbito da Agenda 2030 (Agenda Alargada de Desenvolvimento Sustentável), promovendo a sua visão de um mundo com alfabetização universal, através de encontros anuais, concursos e atividades em conjunto, incentivando simultaneamente a sua articulação com as escolas onde as bibliotecas se encontram inseridas. Estes importantes equipamentos culturais promovem também a itinerância de exposições da Comissão Nacional da UNESCO (CNU), assim outras iniciativas organizadas pelas Bibliotecas Associadas, nomeadamente efemérides, constituindo-se como um importante veículo na divulgação dos valores e objetivos da UNESCO, tornando-se um contacto muito próximo com as populações dos seus Estados-membros.

Ao difundirem o acesso à leitura e à informação, as bibliotecas constituem-se como o meio ideal para a disseminação do conhecimento, desempenhando um papel fundamental na difusão da informação e no combate à iliteracia, assumindo-se como o elemento ideal para a implementação de uma sociedade de conhecimento, desenvolvimento cultural, social e económico das populações e para a promoção dos direitos humanos.

Os equipamentos culturais associadas a este projeto deverão estar bem integrados na comunidade local, privilegiando-se por isso a adesão das Biblioteca Públicas a esta rede, já que o seu papel enquanto mediadores de informação junto das populações que servem, é um dos pressupostos para esta tipologia de Bibliotecas. Recorde-se, a este propósito, o Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas (1994), que refere, na sua introdução, que a Biblioteca Pública é a “porta de acesso local ao conhecimento”.

A principal mudança visível nas bibliotecas aderentes não está no seu funcionamento, mas sim na consciencialização de que o seu trabalho extravasa as suas funções de base, passa a estar ao serviço de uma causa universal e que Portugal subscreveu no Ato Constitutivo da UNESCO – “Construir a Paz e o desenvolvimento sustentável através da Educação, Ciência, Cultura e Comunicação”.

Reconhecida como equipamento de grande qualidade, a Biblioteca Municipal de Cantanhede está dotada de instalações modernas e funcionais, oferecendo um leque variado de serviços e produtos culturais que gradualmente têm vindo a suscitar uma crescente procura.

O edifício dispõe de um auditório com lotação de 100 lugares destinado à realização de conferências, colóquios e debates, um átrio com condições privilegiadas para exposições, uma sala de leitura, um espaço dedicado às crianças que inclui uma bebeteca, um espaço de audiovisuais e uma hemeroteca, além de um bar e outros serviços de apoio. O seu fundo bibliográfico é constituído por um acervo de mais de 64.000 documentos, entre periódicos, livros e audiovisuais.

Integrada na Rede Nacional de Leitura Pública desde 1992, a Biblioteca Municipal de Cantanhede desenvolve ações de promoção do livro e de incentivo à leitura orientadas para públicos de diferentes idades, organiza exposições temáticas e dinamiza um grupo de teatro infantojuvenil. Da atividade de Biblioteca Municipal merecem, ainda, destaque o serviço de biblioteca itinerante, que percorre todas as freguesias, a Biblioteca da Praia da Tocha, a funcionar durante o período de verão, a bebeteca e o serviço da Biblioteca do Hospital no Centro de Medicina de Reabilitação Física Rovisco Pais, na Tocha.

Recorde-se que no âmbito do surto epidemiológico Covid-19, o Município de Cantanhede a adotou um conjunto de medidas preventivas, que terá como prioridade o bem-estar das pessoas, limitando e restringindo o acesso a este equipamento cultural.


Má nutrição em idade escolar pode ter provocado uma diferença de altura de 20 centímetros entre nações, conclui estudo com participação da UC

Uma equipa da Universidade de Coimbra (UC), liderada por Cristina Padez, participou num estudo que avaliou a altura e o peso de crianças e adolescentes em idade escolar em todo o mundo, bem como o Índice de Massa Corporal (IMC), publicado este mês na revista The Lancet.

Liderado pelo Imperial College London, o estudo, que utilizou dados de 65 milhões de crianças dos 5 aos 19 anos de 193 países, conclui que a má nutrição em idade escolar pode ser responsável por uma diferença média de altura de 20 centímetros entre nações. A altura e o peso das crianças em idade escolar são indicadores da sua saúde e qualidade da sua dieta e preditores da saúde e desenvolvimento ao longo da vida.

«Ter uma estatura baixa para a idade e pouco peso para a estatura aumenta o risco de morbilidade e mortalidade, está associado a um baixo desenvolvimento cognitivo, menor probabilidade de uma boa performance escolar e consequentemente uma baixa produtividade profissional na vida adulta. Um IMC elevado, muito peso em relação à estatura, está associado a um risco elevado de incapacidade física, morte prematura, atrasos cognitivos e deficiências no grau de instrução», explica Cristina Padez, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS), da Faculdade de Ciências e Tecnologia a Universidade de Coimbra (FCTUC).

A análise, que relata dados de 1985 a 2019, revela que as nações com os jovens de 19 anos mais altos em 2019 situavam-se no noroeste e centro da Europa e incluíam a Holanda, Montenegro, Dinamarca e Islândia.

Os países com os jovens mais baixos em 2019 estavam principalmente no sul e sudeste da Ásia, América Latina e África oriental, incluindo Timor-Leste, Papua Nova Guiné, Guatemala e Bangladesh.

Os maiores crescimentos na altura média das crianças durante o período analisado foram observados na China e Coreia do Sul. Por exemplo, rapazes de 19 anos na China em 2019 eram 8 cm mais altos do que em 1985, com a sua classificação global a mudar da posição 150º em 1985 para 65º em 2019.

Em Portugal, no que respeita à altura, aos 5 anos de idade as meninas passam do lugar 38º para o lugar 70º e os meninos do 49º para o 77º. Ou seja, «afastam-se dos países “mais” altos. Aos 19 anos de idade as raparigas passam do lugar 88º para o 90º e os rapazes do 128º para o 87º. Isto significa que, no período de 1985 a 2019, quem mostra uma evolução positiva são apenas os rapazes de 19 anos de idade, que se aproximam dos países com estatura mais elevada», refere Cristina Padez.

«Bastante problemático é o facto de, no período 1985-2019, aos 5 anos as crianças portuguesas se terem afastado dos países com “maior” estatura», afirma a especialista, referindo que isso significa que, «possivelmente tiveram lugar carências nutricionais, especialmente de vitaminas e minerais, que não permitiram um crescimento adequado. Isto indica uma deterioração das condições de vida das crianças com repercussões graves para o seu desenvolvimento futuro enquanto cidadãos inseridos no mercado de trabalho».

Quanto à relação peso-estatura (IMC), aos 5 anos de idade as meninas passam do lugar 40º para o 89º e os meninos do 51º para o 117º, isto é, distanciam-se dos países com “mais peso”, o que é muito positivo. Aos 19 anos de idade, raparigas e rapazes passam, respetivamente, de 117º para 157º e 58º para 100º.

De uma forma global, os resultados referentes a Portugal permitem concluir que «apesar dos bons resultados relativamente aos valores de obesidade, no caso da estatura das crianças aos 5 anos, estas parecem não estarem a crescer adequadamente, já que se afastam cada vez mais dos grupos de maior estatura. Isto é muito preocupante pelas consequências na saúde das crianças, no curto e a longo prazo. Possivelmente, as condições de vida na infância têm-se deteriorado com uma alimentação deficiente, o que estará a comprometer um adequado desenvolvimento físico destas crianças, com consequências para a sua saúde e grandes repercussões na vida adulta».

O artigo científico pode ser consultado em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)31859-6/fulltext


Cristina Pinto

Democracia de Putin: cárcere e envenenamento de opositores

 

Para desviar a crescente ira social na Rússia, Putin apela para um nacionalismo agressivo, mobilizando a população contra uma imaginária trama capitalista planetária forjada em seus gabinetes de propaganda.

No último referendo, 40,3% dos eleitores da cidade de Nijni Novgorod votaram contra o mandatário; em Moscou, 37,67% lhe disseram não. Em Khabarovsk, perto da China, o opositor Serguei Furgal foi eleito governador, mas logo depois foi preso e levado para Moscou, onde poderá ser condenado à prisão perpétua. Sua prisão suscitou protestos multitudinários pacíficos nas ruas de Khabarovsk, com cartazes anti-Putin.

O popular opositor Alexei Navalny [foto acima] foi envenenado pelo regime, tendo sido levado depois para a Alemanha, a fim de fugir de tratamento “confiável”.

ABIM

LEIRIA | EMPREITADA “ REFORÇO E REABILITAÇÃO DOS MOLHES A SUL E A NORTE DA FOZ DO RIO LIS – PRAIA DA VIEIRA”

18 de NOVEMBRO

A Agência Portuguesa do Ambiente I.P. e o Município da Marinha Grande, na próxima quarta-feira dia 18 de novembro, vão proceder a uma cerimónia na Câmara Municipal da Marinha Grande (Auditório da Resinagem), para a comunicação da assinatura do auto de consignação realizado no dia 28 de outubro, da empreitada de Reforço e Reabilitação dos Molhes a Sul e a Norte da Foz do Rio Lis - Praia da Vieira, no Concelho da Marinha Grande, com um prazo de execução de 6 meses. 

Pretende-se com esta empreitada a reabilitação e reforço dos molhes a Sul e Norte da Foz do Rio Lis na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande numa extensão de 1.015,0m repartida pela margem esquerda e direita a jusante da Ponte das Tercenas até à Foz do rio Lis. 

Relevante para a prossecução das políticas consagradas na Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira e para a necessidade de adaptação do território às alterações climáticas, a intervenção tem como objetivo a proteção do litoral e das suas populações face a riscos, especialmente de erosão costeira. 

Com um valor de contrato de aproximadamente 1.472.476, 89€, a intervenção é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente, através do financiamento comunitário do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), incluída na candidatura aprovada ao POSEUR com o código POSEUR-02-1809-FC-000080 “Ações de Proteção do Litoral na Região Centro - Cortegaça / Vieira de Leiria”.

LEIRIA | EMPREITADA “ MANUTUENÇÃO DO RIO LIS ENTRE A PONTE DE MONTE REAL E A PONTE DAS TERCENAS ”

18 de NOVEMBRO

A Agência Portuguesa do Ambiente I.P., o Município de Leiria e o Município da Marinha Grande, na próxima quarta-feira dia 18 de novembro, vão proceder a uma cerimónia na Câmara Municipal da Marinha Grande (Auditório da Resinagem), para a comunicação da assinatura do auto de consignação no dia 18 de novembro, da empreitada de Manutenção do Rio Lis entre a Ponte de Monte Real e a Ponte das Tercenas, no Concelho de Leiria e da Marinha Grande, com um prazo de execução de 15 meses. 

A empreitada a consignar concretiza o Protocolo de Colaboração celebrado no dia 18 de dezembro de 2019, entre a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., a Câmara Municipal de Leiria e a Câmara Municipal da Marinha Grande. 

Pretende-se com esta empreitada de manutenção recuperar e estabilizar as margens do Rio Lis entre a Pontes de Monte Real e a Ponte das Tercenas, nos Concelhos de Leiria numa extensão de 4.960,46 metros e no Concelho da Marinha Grande numa extensão de 6.136,17 metros, tendo uma extensão total de 11.096,63 metros. 

Com um valor de contrato de aproximadamente 120.000,00€, a intervenção é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente com uma comparticipação de 50%, pelo Município de Leiria com uma comparticipação de 22,5% e pelo Município da marinha Grande com uma comparticipação de 27,5%.

Freguesia da Praia de Mira entregou materiais de proteção COVID-19 às suas Escolas


A Junta de Freguesia da Praia ofereceu termómetros e máscaras às Escolas da Praia de Mira.

Ontem, 17 de Novembro, a Junta de Freguesia da Praia de Mira ofereceu às escolas da Freguesia materiais de prevenção à pandemia de COVID-19.

Foram entregues:
-Termómetros digitais;
-Máscaras reutilizáveis personalizadas, destinadas a funcionários, professores, educadoras e auxiliares;
-Embalagens de 10 máscaras descartáveis infantis femininas destinadas a todas as meninas do 1°Ciclo (do 1 ao 4 ano);
-Embalagens de 10 máscaras descartáveis masculinas destinadas a todos os meninos do 1°Ciclo (do 1 ao 4 ano). 

De referir que estas embalagens de máscaras infantis serão entregues pelos professores de cada turma às crianças para levarem para casa e assim os seus pais decidirem o tipo de utilização que pretendem realizar.

Esta é uma medida de incentivo à segurança e de apoio às famílias.

Estas iniciativas estão inseridas nas ações daquela Junta de Freguesia, de sensibilização e combate da pandemia de COVID-19.

Espanha “esmaga” Alemanha e junta-se à França na ‘final ‘four’


A Espanha juntou-se hoje à França na 'final four' da segunda edição da Liga das Nações em futebol, ao golear a Alemanha por 6-0, em Sevilha, na sexta e última jornada do Grupo 4 da Liga A.

Ferrán Torres, que conseguiu um ‘hat-trick’, aos 33, 55 e 71 minutos, Álvaro Morata, aos 17, Rodri, aos 38, e Mikel Oyarzabal, aos 89, marcaram os golos dos espanhóis, que precisavam de ganhar para garantir um lugar na fase final, em outubro de 2021.

A formação de Luis Enrique venceu o Grupo 4 com 11 pontos, contra nove da Alemanha. A Ucrânia soma seis e a Suíça três, ambas com menos um jogo, que era para ser realizado hoje, mas foi cancelado devido a vários casos de covid-19 nos ucranianos.

Lusa

Portugal despede-se da Liga das Nações com vitória na Croácia

Croatas jogaram em inferioridade numérica desde os 51 minutos

A Seleção Nacional fechou esta terça-feira a participação na Liga das Nações com uma vitória diante da Croácia, por 3-2, em Split, na última jornada do grupo A3 da competição.

Kovacic foi a figura dos anfitriões, ao apontar os dois golos da equipa de Zlatko Dalic, aos 29 e 65 minutos.

Rúben Dias (52’ e 90’) e João Félix (60’) marcaram os golos lusos, numa altura em que Portugal já jogava em superioridade numérica, por força da expulsão de Marko Rog (51’).

Desta forma, o grupo A3 da Liga das Nações termina com a França no topo, com 16 pontos e Portugal no segundo lugar, com 13.

Bancada.pt

Governo pondera criar três escalões de concelhos com medidas diferenciadas


O Governo está a ponderar criar três escalões de concelhos e adotar medidas diferenciadas de contenção da covid-19 em cada um deles, disse hoje o deputado e dirigente do PEV José Luís Ferreira.

Após uma reunião com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa, o deputado do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) declarou aos jornalistas que a possibilidade de o Governo "escalonar os concelhos em função da gravidade", ao abrigo do estado de emergência, foi comunicada por Marcelo Rebelo de Sousa.

Haveria um escalão mínimo para aqueles concelhos que estão entre os 240 e os 480 casos diários [por 100 mil habitantes], esse era o patamar mínimo, o que significa que as restrições aí vão ser mais leves. Há depois um escalão intermédio que envolve os concelhos entre os 480 casos e os 960; e um escalão máximo, onde as restrições vão ser mais intensas, nos casos onde os concelhos verificam um número superior a 960", adiantou.

Segundo o deputado do PEV, só nos concelhos deste último escalão "é que haveria os limites que agora estão a existir ao nível dos fins de semana".

"Ou seja, ao contrário do que se está a passar com este estado de emergência atualmente, aparentemente o Governo estará a ponderar dividir ou escalonar os concelhos em três em função da gravidade", reiterou.

José Luís Ferreira manifestou a oposição do seu partido à renovação do estado de emergência, rejeitando qualquer "restrição aos direitos, liberdades e garantias", e sustentou que é possível conter o aumento de casos de covid-19 com medidas que não exigem o recurso a este quadro legal.

Questionado sobre que medidas são essas, o deputado respondeu que "é preciso, por exemplo, criar as condições de segurança nos locais de trabalho, investir a sério nos transportes públicos" e "garantir que os alunos possam respeitar aas regras de distanciamento físico".

"Para essas medidas não é necessário o estado de emergência", salientou.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está a ouvir, entre hoje e quarta-feira, os nove partidos com assento parlamentar sobre a pandemia de covid-19, o estado de emergência e o Orçamento do Estado para 2021.

Sobre o Orçamento do Estado, José Luís Ferreira disse que o PEV aguarda a resposta do Governo sobre as propostas de alteração que o seu partido apresentou e que "está tudo em aberto" quanto à votação final global.

No entanto, frisou que "Os Verdes" irão decidir o seu sentido de voto "impermeáveis a qualquer pressão do exterior" e "independentemente de qualquer aceno de crise".

Lusa

VAGOS: Abertura do Espaço de Atendimento Municipal Descentralizado e novo Espaço do Cidadão


Com o objetivo de continuar a proporcionar serviços públicos de proximidade, facilitando o seu acesso aos cidadãos, a partir do próximo dia 19 de novembro, ficará disponível um novo Espaço de Atendimento Municipal Descentralizado que funcionará no edifício da Junta de Freguesia de Fonte de Angeão.

Neste espaço será possível tratar de todos os assuntos relacionados com a Câmara Municipal, tais como: solicitar diversas licenças; consultar taxas e legislação aplicável; aceder a um conjunto de requerimentos; submeter processos de urbanismo, entre outros.

Estará também disponível um novo Espaço Cidadão, onde será possível aceder a inúmeros serviços, tais como: tratar da sua Carta de Condução; solicitar nova senha ou caderneta predial junto da Autoridade Tributária; apresentar despesas junto da ADSE; tratar de assuntos relativos a emprego e formação profissional, renovar ou alterar a morada do Cartão de Cidadão; solicitar o Cartão Europeu de Seguro de Doença; realizar os serviços e-fatura, entre muitos outros.

O horário de abertura ao público, deste novo espaço, será de 2ª a 5ª, das 12h00 às 18h00 e à 6ª das 14h às 18h00.

Atendendo ao atual contexto, o atendimento será feito por marcação prévia através dos seguintes canais:

Online através do link https://bit.ly/pedidoatendimento

Telefone: 234 799600

Por e-mail para: marcação.atendimento@cm-vagos.pt

Estudo diz que desempregados ‘invisíveis’ em Portugal têm impacto no consumo de 15 ME por mês


A população desempregada em Portugal, que não entra nas estatísticas oficiais, mas com acesso às medidas de apoio à pandemia, ascende a 40.000, sendo que contribui adicionalmente para o consumo com 15 milhões de euros mensais, foi hoje divulgado.

De acordo com o estudo "30 million unemployed go missing and with them USD14bn of monthly consumption", elaborado pela Euler Hermes, acionista da COSEC -- Companhia de Seguro de Créditos, estima-se que Portugal tenha 40 mil desempregados 'invisíveis' e que à escala mundial existam atualmente mais de 30 milhões, que não estão a ser tidos em conta nas projeções de evolução do consumo interno.

O documento, que analisa 25 países da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e mercados emergentes, estima que Portugal tenha 40 mil desempregados 'invisíveis', o que corresponde a "uma taxa de população inativa, que pode traduzir-se na taxa de desemprego real, de +0,7 pontos percentuais acima da oficial, e num impacto adicional de cerca de 15 milhões de euros mensais no consumo".

A situação em Portugal está em linha com a que se regista, nomeadamente, em Itália e no Canadá, onde os economistas estimam que estes 'desempregados invisíveis' acrescentem mais um ponto percentual à taxa oficial de desemprego, tendo um impacto mensal no consumo de 233 milhões euros e de 148 milhões de euros, respetivamente.

O estudo alerta para o facto de desde fevereiro que o mundo assiste a uma "subida sem precedentes" dos números da população inativa, com acesso a medidas estatais de apoio social implementadas no âmbito da crise pandémica de cCovid-19, não considerada nos dados oficiais de desemprego.

E prossegue: "existem hoje mais de 30 milhões de desempregados 'invisíveis', que não estão a ser tidos em conta nas projeções de evolução do consumo interno, e que podem representar, à escala global, uma contração mensal deste indicador em cerca de 12 mil milhões de euros".

Desde fevereiro, o número de desempregados 'invisíveis' varia, por exemplo, entre os 40 mil em Portugal, 320 mil em França, 350 mil em Itália, 160 mil na Irlanda, 1,5 milhões em Espanha, 5,5 milhões nos Estados Unidos da América, até os 13 milhões no Brasil.

Nesse sentido, os economistas estimam que em alguns países desenvolvidos, como a Espanha, a taxa real de desemprego chegue a ser superior à oficial em quase seis pontos percentuais.

No caso de Espanha, equivaleria a uma taxa real de desemprego de 21,9%, colocando o país vizinho de Portugal no terceiro lugar da lista dos que registam maior contração real do consumo interno (927 milhões de euros por mês), atrás dos Estados Unidos e do Brasil.

O estudo estima números semelhantes em relação à Irlanda (mais seis pontos percentuais), que correspondem a uma taxa de desemprego real de 11,4%, mas a um impacto inferior no consumo, de 166 milhões de euros.

Já nos Estados Unidos, os analistas acreditam que o valor real da taxa de desemprego seja superior à oficial em mais 3,1 pontos percentuais, o que corresponde a uma taxa de desemprego de 10,9% e a um impacto mensal no consumo de cerca de 4,4 mil milhões de euros.

Quanto aos mercados emergentes os números são elevados, sendo que no caso do Brasil representam mais 10,4 pontos percentuais, o equivalendo a um impacto mensal de 3,7 mil milhões euros no consumo.

No caso da África do Sul correspondem a mais 16,7 pontos percentuais e no Chile a mais 15,8 pontos percentuais acima da taxa de desemprego oficial dessas nações, lê-se no trabalho divulgado.

Lusa