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Um incêndio está a consumir desde as 12h50 as instalações da empresa de componentes plásticos para automóveis Doureca, no Parque Empresarial de Formariz, em Paredes de Coura, Viana do Castelo.
Não há registo, para já, de quaisquer feridos, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Para o local foram destacados 21 operacionais dos corpos de bombeiros de Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha, que cerca das 12h50 continuam a combater as chamas.
Esta empresa situa-se nas imediações da nova fábrica criada para produzir vacinas no Parque Empresarial de Formariz.
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Afinal, em que é que o sangue de um/a não heterossexual se diferencia do de um/a heterossexual? Ambos salvam vidas e isso, bom, isso deveria ser tudo o que importa.
Os níveis de reserva de sangue em Portugal encontram-se, há já vários dias, em falência, cuja instabilidade foi confirmada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), matéria igualmente verificada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
As actividades de promoção da dádiva de sangue, colheita sanguínea, rastreio analítico e processamento para produção de componentes sanguíneos estão sob a responsabilidade do IPST e dos 30 serviços de sangue em sede hospitalar.
No dia em estas palavras são escritas, dia 26 de janeiro de 2021, o IPST dá conta que os grupos ORh+, ORh-, ARh+, ARh- e BRh- têm reservas para sete a dez dias, ao passo que os restantes grupos sanguíneos o têm para mais de dez dias.
A pandemia emerge como factor dificultador para a colheita de sangue, quer pelo confinamento determinado, quer pela impossibilidade de utilização das unidades móveis, já que estas não permitem garantir as medidas de distanciamento preconizadas. Os baixos níveis de reserva de sangue já tinham sido identificados em Outubro passado, tendo sido clamada a diminuição do número de dadoras/es em Março de 2020.
Na sequência das notícias sobre as baixas reservas dos componentes sanguíneos surgiram, felizmente, as tentativas de dádiva. E com estas tentativas despontaram, também, as denúncias de má práctica, discriminação e exclusão de pessoas candidatas à doação de sangue.
Os relatos de incidentes discriminatórios perpetrados por profissionais de saúde não são novidade, incluído a determinação do impedimento de ser dador/a de sangue face à opção sexual não heterossexual. As concepções heteronormativas e heterossexistas configuram os verdadeiros obstáculos ao acesso da pessoa não heterossexual aos serviços de saúde, e traduzem o incumprimento dos princípios éticos de igualdade e justiça. As obstruções à dádiva de sangue têm sido, aliás, amplamente referenciados, de que o último Relatório Anual da Discriminação contra pessoas LGBTI+ é apenas exemplificativo.
Pese embora a orientação sexual não emerja, há já alguns anos, como critério de elegibilidade para a dádiva sanguínea, permanece a discriminação real do candidato homem homossexual ou bissexual, já que é, por esse facto, suspensa a possibilidade de ser dador.
Em 2016, uma Norma de Orientação Clínica (NOC) da Direcção-Geral da Saúde (DGS) veio pôr fim ao critério de “suspensão definitiva” de dádiva de sangue para a pessoa não heteronormativa, estabelecendo uma “suspensão temporária" de 12 meses após o último contacto sexual, sempre seguido de avaliação analítica.
Ora este critério de suspensão temporária é o mesmo que é aplicado às/aos trabalhadoras/es do sexo, às/aos utilizadoras/es de droga e à pessoa com contacto sexual com parceira/o portador/a de infecção por hepatite B, hepatite C e Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) ou originária/o de países com epidemia generalizada por VIH (eg. Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, etc.). A/o candidata/o a dador/a deverá ainda aguardar seis meses caso tenha um/a novo/a parceiro/a sexual.
Os critérios de elegibilidade devem basear-se na existência de comportamentos de risco ao invés da fixação de grupos de risco. Não é aceitável que as restrições à doação de sangue não se cinjam somente à segurança dos componentes a transfundir e do/a próprio/a dador/a. É, exactamente, para tal aferir que são realizados os designados rastreios analíticos.
Uma orientação sexual não heterossexual não é um comportamento de risco. Pôr fim a esta discriminação é tanto mais necessária quanto é a urgência de suprir a carência de sangue nas reservas existentes, não só em Portugal, em plena situação pandémica. É uma questão elementar de igualdade e de direitos de cidadania e humanidade. Contudo, se, ainda assim, não for critério suficiente para acelerar o processo de revisão das orientações clínicas, que o seja o da sobrevivência de tantas e tantos que perecem à espera de uma transfusão de algum componente sanguíneo. Afinal, em que é que o sangue de um/a não heterossexual se diferencia do de um/a heterossexual? Ambos salvam vidas e isso, bom, isso deveria ser tudo o que importa.
Fonte:https://www.esquerda.net/opiniao/dadiva-de-sangue-para-quando-o-fim-efectivo-da-discriminacao/72511
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São João Bosco em 1887 – última fotografia do santo.
Plinio Corrêa de Oliveira
Quando o mundo se afasta da Igreja, cai inevitavelmente nos erros mais grosseiros da inteligência, levado pela dissolução dos seus costumes. De fato, os maiores erros da humanidade provieram não da verdadeira ciência, mas dos pecados dos cientistas, que, deturpando suas inteligências, os conduziram ao erro, quer insensivelmente, quer propositalmente, como meio de desculpar as suas faltas.
É por isso que costuma aparecer livros e teorias pretendendo constituir a moral independente de Deus, muitas vezes mascarando-a com o endeusamento da vontade. Ora, a vontade é verdadeiramente maravilhosa, e reforma verdadeiramente o homem quando coopera com a graça divina, porém é absolutamente impotente quando a despreza.
O homem verdadeiramente honesto é o católico verdadeiro, pois são tantas as paixões que procuram desviá-lo do cumprimento do dever, que é impossível observar todas as suas obrigações, sem a recepção frequente dos sacramentos.
E só o católico verdadeiro, que recebe frequentemente os Sacramentos e corresponde fielmente à graça de Deus com inquebrantável força de vontade, consegue cumprir escrupulosamente os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São João Bosco nos revela o quanto pode a graça, quando de nossa parte correspondemos fielmente a ela. Dotado de grande força de vontade, desde pequeno alimentava o desejo de ser padre, embora a extrema miséria de sua família e a oposição do irmão levantassem uma barreira que pareceria intransponível a quem confiasse apenas em suas próprias forças.
São João Bosco, no entanto, tinha toda confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo, e tudo suportou para corresponder à vocação que possuía pelo sacerdócio.
Depois de ordenado, São João Bosco resolveu dedicar-se inteiramente às crianças abandonadas, reunindo-as determinados dias em “oratórios” como ele designava essas reuniões infantis, para rezarem, divertirem-se em brinquedos honestos e aprenderem o catecismo.
Por suas crianças, São João Bosco de tudo era capaz. Tanto afrontava os poderosos da época, em geral inimigos da Igreja, como esforçava-se em aprender os malabarismos de um artista de circo que com sua arte desviava os meninos do seu “oratório”.
Dentro em pouco, tão numerosas eram as crianças que corriam aos “oratórios”, que São João Bosco concebeu a ideia da fundação de uma nova Sociedade religiosa que se dedicasse exclusivamente à educação da juventude. Animado pelo Bem-aventurado (hoje Santo, n.d.c.) José Cafasso e pelo Papa Pio IX fundou a “Pia Sociedade de São Francisco de Salles” e o “Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora”.
Mais tarde, numa antevisão da “ação católica” instituiu a obra dos cooperadores salesianos, composto quase que exclusivamente de leigos e que tinham por obrigação dedicarem-se às obras de caridade e prestar todo auxílio possível aos vigários, Bispos e ao Santo Padre.
Apesar de inteiramente dedicado aos meninos, São João Bosco quis que de sua casa partissem religiosos para as missões em busca de novas almas para Cristo. Os primeiros salesianos que partiram para as missões eram chefiados por João Cagliero e se dirigiram à América Meridional. Hoje, eles se acham espalhados por todas as missões do mundo.
São João Bosco tinha por lema na vida “Dai-me almas e ficai com o resto”, e durante toda sua existência preocupou-se exclusivamente em ganhar almas para o Céu, não poupando sacrifícios e doçura de trato para conseguir a amizade de seus meninos.
Quando aos 31 de janeiro de 1888, morreu o Santo das crianças, foi extraordinário o número de meninos e ex-alunos de São João Bosco que acorreram ao seu enterro. Desde logo a fama de sua santidade espalhou-se por toda parte. Instaurado o processo para sua beatificação em 1907, Pio XI em 1934 incluía-o entre os Santos da Igreja Católica.
São João Bosco nada tinha de seu, no começo de sua vida, mas confiado exclusivamente na Providência divina, e cooperando fielmente com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, construiu igrejas, colégios, fundou duas congregações religiosas, ganhou inúmeras almas para o Céu e, o que vale mais que tudo isto, santificou-se. Que Ele, continuando no Céu seu intenso apostolado, conquiste os brasileiros para a Igreja, a fim de que o Brasil se faça uma nação verdadeiramente católica, merecedora das bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
ABIM
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O selecionador de Portugal, Fernando Santos, é o rosto da nova campanha contra a discriminação da FPF, lançada hoje em parceria com a Amnistia Internacional e dedicada aos Direitos Humanos.
O que fazem no campo influencia quem joga à bola no bairro, na escola, em todo o lado. Lembrem-se que somos todos seres humanos, somos todos iguais, não interessa a cor da pele, a raça, o género ou a orientação sexual. Não entrem na onda das ofensas, não deem espaço ao racismo", afirma o técnico campeão europeu, no filme lançado no Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas.
Para assinalar a data, as duas organizações voltaram a unir forças para "educar para os Direitos Humanos, passando a mensagem de que o racismo, a xenofobia e a discriminação não têm lugar no futebol", realça em comunicado a FPF.
"A educação vem muito antes da rivalidade. Está na hora de dar o nosso melhor, sem esquecer o mais importante que podemos dar: o exemplo", vincou Fernando Santos.
O filme insere-se no projeto "Eu Jogo Pelos Direitos Humanos", que a Amnistia Internacional lançou em setembro de 2020 na sede da FPF, e que conta com o apoio, além da entidade liderada por Fernando Gomes, da Liga Portugal, do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, várias entidades governamentais, operadoras de telecomunicação como a Altice e a NOS, entre outras instituições e empresas ligadas ao futebol nacional.
O objetivo do projeto é sensibilizar e educar todos os agentes desportivos para os Direitos Humanos.
O lançamento coincide com o Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas, uma data instituída em 1964 com o objetivo de alertar alunos e toda a sociedade para valores como o respeito, a tolerância e a solidariedade.
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