sábado, 20 de março de 2021

Coimbra quer estender mais 18 quilómetros de ciclovia pela margem direita do Mondego

O município de Coimbra anunciou hoje a construção de mais 18 quilómetros de ciclovia pela margem direita do rio Mondego, ligando várias povoações ao longo da Estrada Nacional 111 à rede já existente de 20 quilómetros.

A proposta de traçado da nova ciclovia vai ser analisada e votada na reunião do executivo municipal de segunda-feira.

"Esta nova via vai ligar-se aos restantes 20 quilómetros de ciclovia já existentes que vão do Açude-Ponte até ao Vale das Flores e à Portela e aos 11 quilómetros que estão previstos serem executados do Açude-Ponte até ao concelho de Montemor-o-Velho, pela margem esquerda junto à estrada do Campo, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz", explica a autarquia, em comunicado.

Os novos 18 quilómetros vão ligar também aos 1,3 quilómetros de ciclovia entre o Açude-Ponte e Bencanta, e, posteriormente, à ciclovia que será criada na estrada de Eiras.

Esta nova ciclovia terá início junto à atual estação ferroviária de Coimbra B e ao futuro interface de Coimbra-Norte e segue, em canal próprio, ao longo da via paralela ao leito periférico direito (vala Real ou vala do Norte), seguindo pela Mata da Geria, "num percurso pela natureza".

Segundo o comunicado, dentro em breve o município de Coimbra vai passar a ter 40 quilómetros de ciclovias totalmente interligadas entre si, sendo possível aceder da zona periurbana à urbana e aos principais locais de destino da cidade, onde se incluem hospitais, faculdades, escolas, centros de comércio e serviços e equipamentos desportivos.

"A Câmara de Coimbra continua, assim, empenhada em promover o uso da bicicleta ou outro meio de mobilidade suave e contribuir para a estratégia de criação de uma cidade mais saudável e sustentável", lê-se na nota.

De acordo com o município, atualmente já é possível fazer uma viagem, praticamente ininterrupta e em segurança, desde a estação ferroviária de Coimbra B até ao Vale das Flores e à Portela, numa extensão de "20 quilómetros de uma rede que está a valorizar a paisagem urbana da cidade, colocando ao usufruto da população local panoramas até aqui desconhecidos".

Trata-se de um investimento global superior a 2,2 milhões de euros, que permite a ligação de polos importantes da cidade, como estabelecimentos de ensino e investigação, de saúde e zonas comerciais.

"Esta aposta da autarquia pretende potenciar a utilização da bicicleta para lazer, mas também nas deslocações casa/trabalho e casa/escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases carbónicos, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária", sublinha a autarquia liderada por Manuel Machado.

Lusa

Costa adverte que próximas semanas serão decisivas no processo de desconfinamento

O secretário-geral do PS advertiu hoje que o futuro em termos de desconfinamento depende da forma como os cidadãos gerirem as próximas semanas e que esta não á altura para "facilitismos" em relação à covid-19.

Este aviso foi transmitido por António Costa logo na abertura do seu discurso de cerca de 20 minutos proferido no início da reunião da Comissão Nacional do PS, que decorre em Lisboa.

O líder socialista e primeiro-ministro começou por sustentar que, "felizmente, o país vive um momento de maior tranquilidade" em matéria de incidência da covid-19, "depois de um período difícil e dramático com a terceira onda da pandemia".

"Mas é fundamental termos todos a consciência que esta pandemia não acabou e não acabará enquanto não houver uma vacinação total, ou a descoberta de um medicamento eficaz para a eliminação da covid-19. Embora hoje se possa encarar com confiança o futuro, temos de perceber que esse futuro depende muito da forma como gerirmos nas próximas semanas todo este processo de desconfinamento", declarou.

Neste ponto da sua intervenção, António Costa reforçou a sua mensagem de alerta, dizendo que esta "não é altura de baixar a guarda".

"Não é altura de facilitismos ou de andar a dizer que o sol está maravilhoso e vamos todos aproveitá-lo, porque o vírus continua a andar por aí", avisou, antes de fazer uma alusão à situação epidemiológica de vários países europeus.

"Basta ver o que infelizmente está a acontecer em muitos dos outros países nossos parceiros da União Europeia. Julgavam já ter ultrapassado a fase mais difícil, mas estão agora numa situação de regressão", acrescentou.

Lusa

Maestro Dinis Sousa determinado em envolver orquestra britânica na reabilitação pós-pandemia

O maestro português Dinis Sousa, cuja nomeação como titular da orquestra Royal Northern Sinfonia foi anunciada na terça-feira, assume a importância de envolver a cultura, em especial a música, na reabilitação pós-pandemia covid-19. 

"O anúncio nesta altura representa uma ótima mensagem de esperança e de começo de um novo capítulo. Os músicos estão com muita vontade de voltar, queremos estar disponíveis porque as pessoas vão precisar da cultura e da música. Queremos fazer parte da recuperação da saúde física e mental das pessoas", disse Dinis Sousa à agência Lusa.

A Royal Northern Sinfonia (RNS) é a única orquestra de câmara a tempo inteiro, baseada no centro cultural Sage Gateshead, em Newcastle, norte de Inglaterra.

Simbolicamente, a primeira série de concertos chama-se "New Beginnings" ("Novos Começos"), arrancando já em 16 de abril com um concerto virtual da orquestra, conduzida por Sousa, intitulado "Dawn and Dusk" ("Aurora e Crepúsculo"), com a meio-soprano Sarah Connolly.

Seguem-se mais dois concertos, um da banda de 'folk' nativa de Newcastle "Holy Moly & The Crackers", a 23 de abril, e depois outra atuação da RNS, "Spring has Sprung" ("A Primavera Começou"), desta vez dirigida pelo maestro inglês Paul McCreesh, fundador do Gabrieli Consort, que já foi titular da Orquestra Gulbenkian, também transmitido através da Internet.

As salas de espetáculo ainda estão fechadas no Reino Unido, devido ao confinamento para travar o coronavírus, mas os espetáculos via digital são uma forma de manter contacto com o público e um formato que Dinis Sousa pretende manter, como disse à Lusa.

"Percebemos que faz sentido e vamos continuar, porque podemos chegar a um público que está mais longe, ou pessoas que não poderiam vir. Provavelmente não teríamos tentado fazê-lo já sem a pandemia", admitiu, acrescentando: "Pessoalmente, permite convidar pessoas em Portugal para assistirem aos meus concertos".

Antecipando a reabertura da sala de espetáculos, potencialmente em meados de maio, a RNS vai lançar um projeto de participação em grande escala que pretende reunir músicos e cantores amadores locais com profissionais, para realizar um grande concerto e recordar as vítimas da pandemia da covid-19.

Os participantes vão ser desafiados a interpretar o "Requiem", de Giuseppi Verdi, de forma a criar um "momento espetacular e comovente de grande escala" e de união a fazer música.

Como maestro titular, Dinis Sousa vai trabalhar como diretor artístico do Sage Gateshead, na programação e ciclos da orquestra, escolha de repertórios e tem muitas mais ideias para envolver a comunidade local, organizar atividades educacionais e continuar as digressões em salas na região do sudeste de Inglaterra.

"Os concertos têm muito público. Muitas das cidades estão esquecidas e têm pouca população, mas talvez sejam revigoradas com o fluxo de pessoas a saírem de grandes centros urbanos", disse Dinis Sousa à Lusa.

Numa tentativa de atrair músicos profissionais de qualidade, na próxima semana vai ser aberto um processo de recrutamento para vagas em aberto na orquestra, que, em vez do sistema inglês mais lento de manter os candidatos em período experimental, vai oferecer vínculos mais ao estilo continental europeu.

Este formato pretende oferecer um emprego estável, numa altura difícil para os músicos, que "têm possibilidade de obter um contrato", outro sinal da ambição da RNS, sublinha o maestro português de 32 anos.

Depois de vários anos a viver na capital britânica, onde estudou Direção de Orquestra na Guildhall School of Music and Drama, Dinis Sousa era, desde 2018, maestro assistente do Coro Monteverdi e Orquestras, fundados por John Eliot Gardiner.

A mudança para Newcastle, uma cidade de cerca de 300 mil habitantes, é um desafio que encara com entusiasmo.

"É um privilégio ter sido convidado, é um passo importante em termos de carreira. O Gateshead tem uma das melhores salas de concertos no Reino Unido e na Europa. Londres não tem uma sala como esta em termos de qualidade acústica", garantiu à Lusa.

Lusa

Imagem: The Portuguese News

Primeiras observações de filamentos da “teia cósmica”

Recorrendo a observações do espectrógrafo MUSE, uma equipa de investigadores, incluindo do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, conseguiu observar filamentos cósmicos, numa altura em que o Universo tinha menos de 15% da idade atual.

Uma equipa de astrofísicos, que inclui Jarle Brinchmann do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), recorreu ao espectrógrafo MUSE, instalado no telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO), para fazer o mais profundo levantamento espectroscópico até hoje. Além de estruturas filamentares de gás à escala cósmica, estas observações do universo jovem, um a dois mil milhões de anos após o Big Bang, revelaram ainda a existência de inúmeras galáxias anãs, que até aqui nem se suspeitava que existissem. Estes resultados3 foram publicados hoje na revista científica Astronomy & Astrophysics.

Jarle Brinchmann (IA, UPorto & Observatório de Leiden), comenta: “Esta é a mais profunda observação alguma vez feita ao Universo, que nos revelou galáxias inteiras mais ténues do que a estrela Rigel, uma das 10 mais brilhantes no nosso céu. O conjunto destas galáxias ilumina o Universo primordial, como pequenos “candeeiros públicos” no meio de um nevoeiro de gás hidrogénio”.

A larga escala, o Universo é formado por uma estrutura filamentar de gás, uma autêntica “teia cósmica” ao longo da qual as galáxias se formam. Os modelos teóricos preveem que o gás que compõe os filamentos, quando exposto a radiação, adquire uma certa incandescência, mas tão ténue, que estes nunca tinham sido observados diretamente.

Só recentemente se tornou tecnicamente possível observar as zonas mais densas da teia, designadas “nós”, onde se encontram quasares, astros cuja intensa radiação consegue aumentar o brilho da teia nessa região. Mas os nós não são uma amostra representativa da parte normal dos filamentos, onde ocorre cerca de 60% de toda a formação de galáxias.

Para resolver este problema, a equipa, liderada por Roland Bacon (CNRS/CRAL), apontou o VLT, durante mais de 140 horas, para a região do céu conhecida como Campo Ultra Profundo do Hubble, uma das imagens mais profunda do cosmos até agora obtida. Ao tirar partido da ótica adaptativa e da mais avançada capacidade espectroscópica do MUSE, foi possível à equipa, fazer um mapa de vários pedaços de filamentos no Universo quando este tinha apenas 1 a 2 mil milhões de anos depois do Big Bang. As imagens também revelaram que 40% das galáxias agora descobertas são tão ténues que não eram visíveis na imagem obtida pelo telescópio espacial Hubble.

Mas a maior surpresa ocorreu quando as simulações efetuadas pela equipa revelaram que uma fração significativa da luz difusa observada – talvez até a maior parte dela – tem origem num enorme “mar” de galáxias anãs de luminosidade ultra-fraca. Estas galáxias são tão pouco brilhantes que não seria possível detetá-las individualmente com os meios atuais, mas a sua existência tem consequências importantes para os modelos de formação de galáxias, consequências que só agora os cientistas vão começar a explorar.

Brinchmann confessa-se surpreso com esta descoberta: “Quando fazes algo que nunca ninguém fez, corres o risco de o Universo te revelar os seus segredos. É incrível pensar que estamos a ver o brilho, na alvorada do próprio Universo, de galáxias tão pequenas que seria difícil vê-las mesmo que estivessem nas proximidades da nossa galáxia, a Via Láctea”.

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço


Balanço semanal da GNR dá conta de 343 detenções e 10.564 infrações de trânsito

A Guarda Nacional Republicana (GNR) indicou hoje que, numa semana de atividades operacionais, procedeu a 343 detenções em flagrante delito, detetou 10.564 infrações ao código da estrada e apreendeu vários tipos de droga, armas e dinheiro.

Segundo o comunicado divulgado, nas operações realizadas entre 12 e 18 deste mês em todo o país, a GNR deteve em flagrante delito 148 pessoas por condução sem habilitação legal, 87 por condução sob o efeito do álcool, 18 por tráfico de estupefacientes, outros 18 por furto e roubo, 14 por posse ilegal de armas e arma proibida, 10 por violência doméstica e três por incêndio florestal.

Em relação ao trânsito, a GNR detetou 3.157 excessos de velocidade, 852 por falta de inspeção periódica obrigatória, 714 relacionadas com tacógrafos, 498 com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 425 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 394 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 315 por falta de seguro de responsabilidade civil e 231 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei.

No mesmo período, a GNR apreendeu 2.302 doses de MDMA (metilenodioximetanfetamina, conhecida popularmente como ecstasy, uma substância psicotrópica usada frequentemente como droga recreativa), 1.072 doses de haxixe, 1.056 de cocaína, 255 de liamba e 189 de heroína, bem como 26 armas brancas ou proibidas, 14 armas de fogo, 44 munições, 11 veículos e 6.156 euros em numerário.

O balanço semanal das operações da GNR teve em conta a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, bem como a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional.

Lusa

Terramoto de magnitude 7,2 faz tremer Tóquio e alerta para tsunami a nordeste

Um terramoto de magnitude 7,2 na escala de Ritcher sacudiu hoje o nordeste do Japão, fez tremer edifícios na capital, Tóquio, e levou as autoridades a declarar um alerta de tsunami na região de Miyagi.

O terramoto aconteceu às 18:09, hora local, (09:09 GMT mesma hora em Lisboa), com epicentro no mar frente à costa de Miyagi, a cerca de 60 quilómetros de profundidade no Oceano pacífico, segundo informação da Agência Meteorológica do Japão.

Este organismo também alertou para o risco de que se produza um tsunami de um metro de altura na mesma região do nordeste do Japão.

O U.S. Geological Survey (USGS) disse que o terramoto se centrou a 34 quilómetros a leste de Ishinomaki.

A agência de notícias Kyodo disse que o seu epicentro foi na costa da região de Miyagi, que foi fortemente danificada durante o grande terremoto e tsunami de 2011.

Lusa

Aborto matando mais que Covid

 

  • Plinio Maria Solimeo

“Já houve três vezes mais abortos em 2021, do que mortes por Covid”. Essa afirmação estarrecedora é de Francisco Vêneto em interessante artigo no portal PTAleteia, no qual ele acrescenta que isso significa que houve “praticamente 8 milhões de abortos em menos de dois meses e meio, versus 2,6 milhões de mortes por Covid, em mais de 14 meses”.1

A isso acrescenta o site Arrow que “a Organização Mundial da Saúde comunicou que uma média de 73.3 milhões de abortos — seguros e não seguros — ocorreram por ano entre 2015 e 2019, sendo a taxa de abortos maior nas regiões em desenvolvimento que nas desenvolvidas”.2

Temos então essa espantosa cifra de inocentes que são cruelmente assassinados por suas próprias mães. Considerando-se que cada aborto provocado é um pecado mortal contra o 5º. Mandamento da Lei de Deus, temos uma cifra escandalosa de pecados mortais cometidos sem remorso, sendo que um só deles, não sendo absolvido pelo sacramento da confissão, leva à condenação eterna.

Entretanto, não são apenas essas mães desnaturadas as únicas a cometerem esse pecado mortal, mas também todos os que concorreram para a efetivação do aborto, como médicos, enfermeiras, assistentes sociais, entre outros.

A coisa não pára por aí. Cada nação que aprova o aborto, participa oficialmente da gravidade desse crime hediondo. Como é da doutrina católica que as nações, não existindo na outra vida, devem pagar por seus crimes aqui mesmo nesta Terra, que castigos não merecerão?

Pode-se perguntar se a pandemia de COVID já não é um dos castigos devidos aos inúmeros abortos cometidos. Para a organização Center For Reproductive Rigths, a maioria dos países desenvolvidos permite o aborto até o terceiro mês de gestação. Isto é, quando o feto está em pleno desenvolvimento. O que é um assassinato e, portanto, um pecado grave.

Em outros 66 países como a Suécia, Holanda, Portugal, Rússia, Suíça e Uruguai, cabe à mulher grávida o “direito” de decidir se deseja ou não abortar, sem nenhum problema com o Estado.

No Brasil, desde 1984, o Código Penal prevê que o aborto é crime, sendo permitido “apenas” em casos de estupro, de risco para a vida da mãe, ou quando o feto não possui a maior parte do cérebro (anencefalia). Mesmo nesses casos, o aborto não deixa de ser um crime contra uma criança indefesa. Portanto, também um pecado mortal.

A malfadada Organização Mundial da Saúde é quem promove esse crime monstruoso em todo o mundo. Ela, usando agora o pretexto da pandemia, recomenda que se faça o aborto em casa, utilizando pílulas químicas.

Já em uma decisão de 1994, ela afirmou eufemisticamente que “cada indivíduo tem o direito de decidir livre e responsavelmente — sem discriminação, coerção ou violência — o número, espaçamento e tempo de seus filhos, e de ter informação e meios para isso, e o direito de obter o mais elevado estado de saúde sexual e reprodutiva”.

E o meio para isso, é claro, consiste em recorrer ao aborto na possibilidade de uma gestação indesejada. Pois logo afirma: “O acesso ao aborto legal, seguro e compreensivo, incluindo cuidados pós-aborto, é essencial para se atingir o mais elevado nível de saúde sexual reprodutiva”.3

Por isso o número dos abortos provocados crescem assustadoramente. Segundo ainda Francisco Vêneto, “nesta mesma manhã [10 de março], o total de abortos perpetrados no mundo somente em 2021, em menos de dois meses e meio, já superou o triplo desta marca dramática: foram mais de 7,985 milhões de abortos desde o dia 1º de janeiro […] os abortos propositais já equivalem a três pandemias de Covid-19, com base no total de mortes provocadas por essa peste histórica ao longo de mais de 14 meses. A fonte dos dados é o site Worldometers.info, um painel de estatísticas mundiais que apresenta números a partir de fontes oficiais. Ele mostra, por exemplo que, do dia 1º de janeiro de 2021, até a manhã deste dia 10 de março, já nasceram 26,2 milhões de pessoas, enquanto faleceram 11 milhões de seres humanos — sem contar os casos de aborto”.

Entretanto, a infâmia não fica só aí. Pois quase todos os países que aprovam o aborto, também legalizam a homossexualidade em todas suas formas, que representa um pecado que brada aos céus e clama a Deus por vingança.

Segundo fontes do Worldmeters e do Google, citados pela revista Piauí, temos que, de início de janeiro a fim de dezembro de 2020, houve 42.652.318 abortos em todo mundo. Essa cifra é seguida de perto pelo número de mortes por HIV/Aids, que se eleva a 42.371.699 mortes. Segundo a mesma fonte, as mortes por coronavírus vêm muito abaixo, com 1.810.360.4

Baseando-se somente nesses dados, e não se falando dos inúmeros pecados que se cometem com toda a facilidade contra a virtude da pureza nas uniões ilícitas, modas imorais, e obscenidades de toda ordem na TV e Mídia; contra a santidade do matrimônio com a proliferação do adultério.

E sobretudo no campo religioso, principalmente com os sacrilégios cometidos contra Nosso Senhor Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, contra suas igrejas e imagens etc., não se pode deixar de afirmar que o mundo de hoje, com raríssimas e louváveis exceções, vive em estado de pecado mortal.

ABIM

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Notas:

1.https://pt.aleteia.org/2021/03/10/ja-houve-3-vezes-mais-abortos-em-2021-do-que-mortes-por-covid-na-pandemia-toda/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=N_pt

2.https://arrow.org.my/safe-abortion-crucial-for-womens-reproductive-health/

3.https://www.who.int/health-topics/abortion#tab=tab_1 4.https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2021/01/11/verificamos-mortes-aids-covid-19-2020/

Covilhã | AUTARQUIA E COMPANHIAS DE TEATRO LOCAIS CELEBRAM DIA MUNDIAL DO TEATRO

A Câmara Municipal da Covilhã quer celebrar o Dia Mundial do Teatro (27 de março), mesmo não sendo possível a realização de atividades presenciais. Para assinalar esta efeméride, a autarquia solicitou a colaboração da ASTA, Quarta Parede e Teatro das Beiras, as três estruturas profissionais de teatro do Concelho.

Assim, no próximo sábado, 27 de março, na página de Facebook do Município da Covilhã, serão exibidas ao longo do dia as gravações em vídeo de três peças disponibilizadas por cada uma das companhias teatrais covilhanenses.

Na atual situação pandémica, o Município da Covilhã, ASTA, Quarta Parede e Teatro das Beiras associam-se para oferecer Teatro à Covilhã e assinalar uma data tão importante para a Cultura.

MUNICÍPIO DE SILVES CONCLUIU PAVIMENTAÇÃO DE CAMINHOS EM ARMAÇÃO DE PÊRA

Foi concluída a obra de pavimentação de dois caminhos localizados no limite norte da freguesia de Armação de Pêra, na sequência de plano previamente traçado, que tem vindo a ser cumprido, neste território do concelho.

A pavimentação dos caminhos em betuminoso contemplou a construção de rede de drenagem de águas pluviais e passagens hidráulicas, para além da instalação de sinalização e equipamento de segurança, num investimento que ascendeu a 80 mil euros.

Esta obra, entre muitas outras similares, já concretizadas ou em vias de conclusão, integra a linha de orientação estratégica do Município de Silves de proceder à reabilitação e requalificação da extensa rede viária em todo o concelho, naturalmente, executada de forma gradual, otimizando os recursos financeiros disponíveis e priorizando os investimentos, atendendo ao objetivo de melhoria do bem-estar e das condições de mobilidade das populações, bem como de elevação dos níveis de competitividade do território.




Castelo de Paiva | Duas acessibilidades fundamentais para o concelho


MINISTRO DAS INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO GARANTIU CONSTRUÇÃO DO IC 35 E CONCLUSÃO DA VARIANTE À EN 222
Gonçalo Rocha realça excelente decisão governamental

Intervindo ontem, no âmbito de uma apresentação do plano estratégico local de habitação para o município paivense, o Ministro das Infraestruturas e Habitação teve a oportunidade para assegurar que foi possível encontrar e garantir o financiamento necessário para concretizar dois desígnios há muitos anos ambicionados pelos paivenses, nomeadamente a construção do IC35, na ligação à A4 em Penafiel, e a Variante à EN 222, que irá estabelecer a ligação da Zona Industrial de Lavagueiras, em Pedorido, ao nó da A32 em Canedo.

Pedro Nuno Santos falava na cerimónia realizada em formato “ on line “, da homologação do Acordo de Colaboração com a autarquia de Castelo de Paiva para a Estratégia Local e Habitação, apresentada pelo Vereador do Urbanismo José Manuel Carvalho, apontando para um investimento de cerca de 30 milhões de euros, neste município do norte do distrito de Aveiro.
Recorde-se que o IC35, ligando Penafiel (A4) a Entre-os-Rios, e a conclusão da Variante à EN 222, a partir da ZI de Lavagueiras até ao nó da A32, são duas acessibilidades tidas como fundamentais para melhorar a ligação do concelho aos grandes eixos rodoviários do Litoral, sendo que, ambas as obras têm sido prometidas há mais de duas décadas pelos sucessivos governos, mas nunca foram concretizadas até ao momento, apesar das reivindicações dos autarcas e representantes do tecido empresarial deste território do Tâmega e Sousa.

Incluídas nos investimentos programados no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), estas duas ligações rodoviárias são essenciais para a sustentabilidade económica e melhorar a mobilidade nesta zona do país, daí o destaque de Pedro Nuno Santos, em referir o empenhamento do Governo em incluir estes investimentos rodoviários no apoio financeiro assegurado por Bruxelas para Portugal.

“ Sentirmos que é pelas nossas mãos, no Governo, e pelas vossas, na autarquia, que nós vamos conseguir, finalmente, dar ao concelho de Castelo de Paiva, estas duas Infraestruturas, que são determinantes para se poder viver e trabalhar melhor nesta terra ”, frisou o governante na sua intervenção.

Pedro Nuno Santos acrescentou no entanto, que há ainda “uma batalha a travar na União Europeia”, mas fez questão de lembrar que, quando foram identificadas as Infraestruturas prioritárias em matéria de rodovias, o actual Governo conseguiu “ ter lá ter estas duas que são essenciais para Castelo de Paiva”.

O presidente da edilidade, Gonçalo Rocha, agradeceu as palavras de coragem deixadas pelo governante e evidenciou o empenhamento neste processo do Ministro das Infraestruturas e Habitação, referindo que esta é “uma excelente notícia, o momento e a oportunidade para o concelho e para a região, que não pode ser desperdiçada, daí o apelo de mobilizar o país, como o mote para esta fase de desenvolvimento que é fundamental para alavancar esta região, ainda tão carenciada.

Com o financiamento das obras da Variante EN222 e o IC35, de Penafiel a Entre - os –Rios assegurado a 100% no Plano de Recuperação e Resiliência, o autarca paivense sublinha que, o Primeiro Ministro António Costa e o Ministro da Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, fizeram um excelente trabalho, mostrando vontade de se congratular com esta excelente decisão, colocando em destaque, a necessidade urgente do avanço destes investimentos, e que para tal, seja adoptado um regime excepcional no País, de simplificação de procedimentos de contratação e de pareceres

Carlos Oliveira

Figueiró dos Vinhos | Reabilitação Urbana na vila já é uma realidade

A tão necessária e esperada reabilitação da vila de Figueiró é já uma realidade.

A obra revolucionária é fruto de três Projetos elaborados e aprovados pela Câmara Municipal, candidatos e aprovados pelo Programa Operacional do Centro (POC) – CENTRO2020, com três comparticipações a 85 %, no âmbito do PAMUS (Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável).


Os projetos aprovados, ainda em 2020, com um investimento total de 1.321.397,65 € e uma comparticipação de 1.067.982,96 €, já estão em execução ou serão executados muito em breve, ligando, entre si, a Rua Major Neutel de Abreu, Av. Heróis do Ultramar e Dr. Fernando Lacerda e Centro da Vila. No total serão reabilitados 1,4 km de passeios e construídos 2 km de novos passeios.


A interligação destas artérias figueiroenses, tão importantes no dia a dia da sua população, contribuirão para uma ampla melhoria nas condições de circulação pedonal e rodoviária, e da acessibilidade aos serviços públicos e ao comércio do centro da vila, para todos os cidadãos, sobretudo daqueles que têm mobilidade reduzida.


Acompanhe a dimensão desta obra e a futura transformação do centro da vila visualizando o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=7WTin6KckA4&t=3s ou em http://www.cm-figueirodosvinhos.pt/index.php/component/k2/item/737-reabilitacao-urbana-na-vila-ja-e-uma-realidade

Leiria | Município já atribuiu 373 mil euros de apoio a 148 empresas


O Município de Leiria deu início esta sexta-feira ao pagamento do apoio a 148 empresas que viram aprovadas as suas candidaturas ao Fundo de Emergência Municipal de Apoio Comercial e Empresarial – Leiria Protege, primeira fase, num total de 373 mil euros.

Para Catarina Louro, vereadora do Desenvolvimento Económico, “este é um momento particularmente difícil para a nossa economia. Com este programa, tentamos prestar apoio às pequenas empresas do nosso concelho a quem esta pandemia atingiu de forma mais forte”.

“Desejamos que este valor constitua, além do apoio, um estímulo para que sintam energia para vencer esta terrível crise e também um sinal de que permanecemos preocupados com o nosso tecido empresarial e comercial e disponíveis para avançar com ações e medidas que ajudem a recuperação”, acrescenta a autarca.

No primeiro momento de candidaturas, o Município de Leiria recebeu 304 pedidos de apoio, tendo 158 sido considerados elegíveis, que, no total, atingiam os 401 mil euros, montante superior ao pacote financeiro previsto.

Com 375 mil euros disponíveis, foram assim contempladas 148 candidaturas no valor de 373 mil euros, podendo as restantes, mediante pedido dos interessados e com dispensa de apresentação de novos documentos, transitar para a segunda fase, que teve início esta quarta-feira, dia 17, e termina a 4 de abril, com uma dotação disponível de 350 mil euros, passando a estar incluídas as empresas do setor da cultura e do turismo.

A exclusão de quase metade dos pedidos prendeu-se principalmente com a falta de cumprimento de alguns critérios, como o nível de faturação, a localização da sede ou ainda a não disponibilização de documentos.

De recordar que o Fundo de Emergência Municipal de Apoio Comercial e Empresarial faz parte de um pacote de medidas aprovado em dezembro passado, que prevê a atribuição de apoios financeiros às empresas que viram a sua faturação reduzida pela pandemia da COVID-19.

Conselhos da INOVA-EM: Recomendações para reutilização de edifícios e retoma de atividades


Considerando a reabertura de espaços comerciais, empresas, indústrias, unidades hoteleiras, escolas, equipamentos sociais, entre outras instalações que estiveram encerradas, a INOVA-EM alerta para os seguintes cuidados a ter com a limpeza das redes prediais de água.

O encerramento de edifícios durante um período prolongado, incluindo os habitacionais, pode provocar alterações na qualidade da água que fica estagnada no interior das redes prediais.

A água fica em contacto com os materiais das redes (tubagem, hidropressores, reservatórios, soldaduras e acessórios) e, ao longo do tempo, a quantidade de desinfetante residual vai diminuindo.

Como tal, a INOVA-EM recomenda as seguintes medidas de limpeza e higienização das redes prediais, as quais são da responsabilidade dos clientes e proprietários das instalações:

- deve ser renovada a água nas tubagens, através da realização de descargas em todos os dispositivos de água quente e de água fria (torneiras, chuveiros, válvulas de descarga de extremidade), durante dois a cinco minutos, de forma sequencial (dependendo da dimensão da rede);

- eventuais reservatórios devem ser esvaziados, limpos e desinfetados;

- caso não seja possível o esvaziamento, no caso dos reservatórios e/ou termoacumuladores de água quente, deverá manter-se a temperatura no equipamento a 70°C, durante uma a duas horas antes da sua colocação ao serviço, de modo a garantir uma temperatura mínima de 50ºC em qualquer ponto da rede de água quente (em utilização normal, deve ser limitado o uso de máquinas à temperatura máxima de 55°C, para evitar incrustação e formação de partículas calcárias);

- devem ser limpas e desinfetadas as torneiras e cabeças de chuveiro, interior e exteriormente, bem como eventuais filtros e todos os dispositivos e acessórios da rede predial.

Em grandes edifícios ou edifícios de maior criticidade, deverá avaliar-se a eficácia das medidas implementadas através da análise de alguns parâmetros indicadores, como o pH e o desinfetante residual, que não deverão sofrer alterações assinaláveis ao longo da rede predial.


Cantanhede | Helena Teodósio assinalou o Dia Internacional das Florestas com a plantação de uma árvore

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, assinalou o Dia Internacional das Florestas com a plantação de um carvalho alvarinho (Quercus robur L.) no Parque Verde da cidade, “um ato que, face aos condicionalismos decorrentes da crise sanitária que estamos a viver, tem na prática o mesmo valor simbólico associado às várias ações que a autarquia promovia todos os anos para celebrar a efeméride”.

A líder do executivo camarário cantanhedense lamenta que, “pelo segundo ano consecutivo, as escolas não possam estar diretamente envolvidas nas iniciativas que visam despertar a consciência coletiva para a importância dos valores da ecologia e motivar os cidadãos para a adoção de estilos e em harmonia com o meio ambiente”, e alimenta “a expetativa de que no próximo ano já haja condições para retomar as atividades habitualmente programadas no âmbito da Semana da Floresta, a propósito do dia mundial dedicado a esta temática”.

Helena Teodósio declara-se “muito orgulhosa no extraordinário trabalho desenvolvido pelo Gabinete Técnico Florestal do Município a esse nível e na sua forte capacidade em mobilizar várias entidades para dar corpo a ações informativas e pedagógicas dirigidas a toda a comunidade, muito particularmente às crianças e jovens, o que de resto está a fazer de novo por via digital uma vez que a situação pandémica que vivemos impossibilita as habituais ações presenciais junto da comunidade escolar”.

Nesse sentido, a autarca desafia os “munícipes de todas as gerações a acompanharem as publicações que ao longo da semana vão ser apresentadas na página do facebook do Município de Cantanhede, partilhando assim um pouco do desígnio que queremos continuar a cultivar, promovendo a conservação dos espaços naturais, das florestas e das árvores nos recintos públicos urbanos. Temos o dever coletivo de assegurar a preservação e valorização desses ecossistemas geradores de múltiplos benefícios, para que possam ser usufruídos pelas gerações futuras em condições ainda melhores daquelas em que se encontram atualmente”.

Volkswagen suspende produção no Brasil devido a agravamento da pandemia

O construtor automóvel alemão Volkswagen suspenderá a produção de veículos no Brasil durante 12 dias devido ao agravamento da pandemia de covid-19 no país, segundo um comunicado enviado hoje à imprensa local.

"A Volkswagen do Brasil comunica a suspensão de atividades relacionadas à produção de todas as suas unidades no país, localizadas nos Estados de São Paulo (SP) e Paraná (PR), a partir do dia 24 de março de 2021 por 12 dias corridos", indicou a companhia.

O construtor automóvel salienta que serão mantidas apenas as "atividades essenciais" nas fábricas, de forma a preservar a saúde dos funcionários.

"Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação das camas de UTI [Unidades de Terapia Intensiva] nos Estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais. Os empregados da área administrativa atuarão em trabalho remoto", acrescentou a nota.

A medida foi tomada em conjunto com os Sindicatos locais.

No Brasil, o grupo alemão possui fábricas nas cidades de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

O Brasil é o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia em números absolutos, ao totalizar 287.499 óbitos e 11.780.820 diagnósticos de infeção pelo novo coronavírus.

Além de sucessivos recordes diários de óbitos e infeções, especialistas em saúde alertam que nas próximas semanas é esperado um forte aumento da curva pandémica, entre outros fatores devido à alta incidência de nova estirpe que detetada no Amazonas e que já se espalhou por todo o país.

Até ao momento, apenas 5% de uma população de 212 milhões de habitantes está vacinada, numa campanha nacional de imunização que avança lentamente no país devido à falta de antecipação nas encomendas de doses de vacinas e atrasos nas entregas.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação da América Latina, considerou que o Brasil vive "o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história" e pediu ao Governo que endureça "com urgência" as medidas contra a pandemia.

Kamala Harris denuncia existência de racismo, xenofobia e sexismo nos EUA

A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, denunciou a existência de racismo, xenofobia e sexismo no país durante uma visita a Atlanta na sexta-feira, dias após os ataques a casas de massagens asiáticas que deixaram oito mortos, incluindo seis mulheres asiáticas.

O racismo é real, na América, e sempre foi. A xenofobia é real, na América, e sempre foi. Tal como o sexismo", disse Harris, que é de origem afro-americana e asiática e acompanhou o Presidente norte-americano, Joe Biden, na visita a Atlanta.

Os dois reuniram-se com funcionários públicos e líderes comunitários asiáticos na cidade do sul.

Na aparição posterior, a vice-presidente enumerou vários casos de discriminação contra os asiáticos ao longo da história dos EUA, incluindo leis que proibiam os trabalhadores chineses que construíram a ferrovia na década de 1860 de comprar propriedade.

Também o internamento forçado de 120.000 pessoas de etnia japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. "Um flagrante e absoluto abuso dos seus direitos civis e humanos", observou a vice-presidente.

Harris disse que a comunidade asiática tem sido atacada e bode expiatório durante o ano passado: "As pessoas com os maiores pódios a espalhar este tipo de ódio.

As primeiras notícias do crime de terça-feira rapidamente foram ligadas à onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, mas o suspeito admitiu mais tarde às autoridades que tinha como alvo três casas de massagens asiáticas, porque as "culpou" de terem fornecido uma forma de manter o seu vício sexual ativo e queria "remover a tentação".

Apesar dessa confissão, os líderes políticos e os meios de comunicação social quase se inclinaram para a questão da violência baseada no género, e as observações de Biden em Atlanta não foram exceção, uma vez que o Presidente também pôs a tónica no racismo.

Biden disse que ainda não é inteiramente clara "a motivação" do atacante de Atlanta, mas observou que "o ódio não pode encontrar um porto seguro na América". "Cabe a todos nós pará-lo", acrescentou.

O Presidente dos EUA recordou que a violência contra asiáticos no país disparou desde o início da pandemia: "Foram atacados, culpados, bode expiatório e assediados", bem como "mortos".

"As palavras têm consequências. Isto é [porque os culpam] do coronavírus, ponto final", disse, sem chegar ao ponto de se referir diretamente ao seu antecessor, Donald Trump, que costumava referir-se à covid-19 como "vírus da China".

"O ódio e a violência são muitas vezes escondidos à vista de todos. São frequentemente respondidas com silêncio, mas isso tem de mudar, porque o nosso silêncio é cumplicidade. Não podemos ser cúmplices, temos de agir", sublinhou.

Lusa

Imagem: SAPO 24

Governo cria bolsa de maquinaria num investimento de “quase 12 ME”

As organizações de produtores florestais e as Comunidades Intermunicipais (CMI) vão dispor de uma bolsa de maquinaria para gestão de fogo rural, com 63 máquinas pesadas, num investimento de "quase 12 milhões de euros", avançou hoje o Governo.

"Vamos honrar um compromisso de investimento, com uma dimensão que nunca foi vista no passado, de aquisição e distribuição de um número muito grande de máquinas que são fundamentais, tanto em alguns dos casos para o combate aos incêndios como para a gestão de combustível e, por essa forma, fazer prevenção estrutural contra incêndios", afirmou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, em declarações à agência Lusa.

Das 63 máquinas pesadas que integram a bolsa de maquinaria, 30 são novas aquisições, "entre tratores com pneus de borracha e tratores de rasto, que vão entrar em funcionamento", indicou o governante, revelando que os equipamentos novos resultam de "um investimento de 3,2 milhões de euros".

No total, o investimento em maquinaria, realizado desde 2019, para aumento da capacidade de intervenção nas ações de gestão de fogo rural, que inclui as 63 máquinas pesadas de diversas tipologias e três camiões de transporte, foi de "quase 12 milhões de euros", financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), Fundo Florestal Permanente (FFP) e Programa de Estabilização Económica e Social (PEES).

As máquinas vão ser disponibilizadas às organizações de produtores florestais e às CIM, através de "contratos comodato ao longo de um ano", indicou João Matos Fernandes, adiantando que a bolsa é para todo o território nacional continental, mas deverá ter maior procura nas regiões Norte e Algarve, "onde o risco de incêndio é maior".

Sobre o custo do uso das máquinas, o ministro assegurou que as organizações "não vão pagar nada", pelo que têm apenas a responsabilidade pela manutenção e pelo combustível para poderem circular.

A bolsa de maquinaria é apresentada hoje numa cerimónia na Lousã, distrito de Coimbra, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, e do secretário de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, e em que serão ainda divulgados os trabalhos de prevenção estrutural contra incêndios rurais e gestão de combustível desenvolvidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Além da bolsa de maquinaria, o Governo tem "mais 100 equipamentos mais ligeiros, como sejam destroçadores de martelos e de correntes, grades de discos e outros, que vão poder ser partilhados a partir de uma base de dados consoante as necessidades", dirigidos a pessoas coletivas, desde que se comprometam a fazer boa utilização das máquinas.

Com isto, o que está previsto no plano para a gestão dos fogos rurais, que pressupõe que cada vez mais ao longo do tempo o investimento seja na prevenção e não na supressão, não no combate, se comece, ou melhor, se continue a concretizar. Quase que não retiro o comece, embora já tenha começado há três anos, mas de facto este é um impulso tão grande que é quase um novo começo", declarou João Matos Fernandes.

Sobre a maquinaria pesada, o ministro disse que "no ano passado já foi muito visível o papel que as máquinas, sobretudo as máquinas de rasto, tiveram no combate aos incêndios", nomeadamente a apoiar nas faixas de interrupção de combustível ou junto às estradas.

Lusa

Anunciado novo voo entre São Paulo e Lisboa em 29 de março

A embaixada de Portugal em Brasília anunciou na sexta-feira um novo voo de repatriamento entre Campinas, no estado brasileiro de São Paulo, e Lisboa, a realizar-se em 29 de março pela companhia aérea Azul.

"Informa-se que será realizado um voo, operado pela companhia aérea Azul, no dia 29 de março, entre Campinas, S.Paulo (Aeroporto Internacional de Viracopos) e Lisboa, autorizado pelo Governo Português e pelas autoridades competentes em matéria de aviação civil", indicou a embaixada na rede social Facebook.

Os "passageiros interessados e que cumpram os requisitos para embarque" deverão, segundo a embaixada, contactar a companhia aérea para proceder à marcação da viagem.

Os voos, comerciais ou privados, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido vão manter-se suspensos até dia 31 de março, anunciou na segunda-feira o Governo.

Numa nota, o Ministério da Administração Interna referiu que as medidas restritivas do tráfego aéreo vão continuar em vigor até ao último dia deste mês, devido à situação epidemiológica provocada pela covid-19.

Tal como no anterior período de estado de emergência, continuam a ser permitidos apenas os voos de natureza humanitária, para repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos nacionais de países terceiros com residência legal em território nacional.

Contudo, estes cidadãos têm de apresentar comprovativo de realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, efetuado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, exceto crianças com menos de dois anos e têm de cumprir 14 dias de isolamento profilático.

Os voos de ligação aos respetivos países têm de ser aguardados num local próprio no interior do aeroporto.

São ainda permitidos voos de repatriamento de cidadãos estrangeiros que se encontrem em Portugal continental.

Os passageiros de países que tenham uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100.000 habitantes têm, além do teste de despistagem, de cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias, exceto quando a permanência em território nacional não exceda as 48h.

Os passageiros que cheguem a Portugal sem o comprovativo de realização do teste para despiste da infeção têm de o realizar no interior do aeroporto, a expensas próprias, e aguardar o resultado no aeroporto.

Em 27 de janeiro, o Governo português suspendeu os voos de e para o Brasil entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro, uma medida "de último recurso", entretanto prorrogada, e que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu ser necessária tendo em conta a "situação muito difícil" que se vivia em Portugal em relação à pandemia de covid-19.

O Brasil, que atravessa agora o seu momento mais critico da pandemia, é o segundo país do mundo mais afetado pela covid-19, com 290.314 mortes e mais de 11,8 milhões de infeções, apenas atrás dos Estados Unidos.

Lusa

Cristiano Ronaldo eleito melhor jogador da Serie A 2019/20

O internacional português Cristiano Ronaldo, que alinha na Juventus, foi eleito o melhor jogador da Liga italiana da temporada passada (2019/20), um prémio atribuído pela Associação de Futebolistas de Itália.

O avançado luso, a cumprir a terceira temporada no clube de Turim, venceu o galardão pela segunda vez seguida, depois de em 2018/19 também ter recebido a preferência na votação levada a cabo pelos jogadores que atuam na Serie A.

Agradeço aos meus colegas de equipa, porque, sem eles, não seria possível receber este prémio, mas também agradeço a todos os companheiros de profissão que votaram em mim. Sinto-me muito feliz", afirmou Ronaldo, em reação à conquista do prémio.

Cristiano Ronaldo admitiu que 2020 "foi um ano estranho, que ninguém esperava vivenciar", devido à pandemia de covid-19, mas considerou que também foi "positivo", uma vez que a Juventus conquistou o campeonato pela nona vez consecutiva.

"Infelizmente, não vencemos a Liga dos Campeões, mas o futebol é mesmo assim. Foi um ano positivo e estranho ao mesmo tempo", referiu o internacional luso, de 36 anos, que elegeu o golo de cabeça marcado frente à Sampdoria, na 17.ª jornada, como o melhor que anotou na época passada.

Na temporada passada, Ronaldo marcou 31 golos em 33 jogos na Serie A, tendo terminado a prova como segundo melhor marcador, atrás de Ciro Immobile, da Lazio, que 'faturou' por 36 vezes.

O avançado português integra ainda o 'onze' ideal da prova, juntamente com o guarda-redes Gianluigi Donnarumma (AC Milan), os defesas Robin Gosens (Atalanta), Leonardo Bonucci (Juventus), Stefan de Vrij (Inter de Milão) e Theo Hernández (AC Milan), os médios Nicolò Barella (Inter de Milão), Alejandro Gómez (Atalanta) e Luis Alberto (Lazio), e os avançados Paulo Dybala (Juventus) e Ciro Immobile (Lazio).

O treinador da Atalanta, Gian Piero Gasperini, foi eleito o melhor técnico da época passada.

Lusa

Imagem: Observador