terça-feira, 30 de março de 2021

Flixbus liga Coimbra ao Aeroporto de Barajas e reforça operação nacional e internacional na Páscoa

 A FlixBus, o maior operador europeu de transporte rodoviário de longa distância acaba de expandir a sua rede internacional em Portugal, ligando Coimbra (Rua do Padrão) ao maior e principal terminal do aeroporto de Madrid – Barajas, o Terminal 4, e com paragens em Salamanca e Ávila. A partir de Coimbra, os preços para esta viagem começam nos 19,99 €, e variam em função da data da reserva. A FlixBus está também a reforçar a sua oferta para este período da Páscoa, aumentando a frequência dos autocarros a fim de responder ao aumento da procura.

Esta linha internacional da FlixBus está disponível três vezes por semana, e tem partida do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, passando pelo centro da cidade (Camélias), Aveiro, Coimbra, Salamanca, Ávila, e conta com duas paragens em Madrid: no centro da cidade (estação sul de autocarros) e no aeroporto (Terminal 4).

A rede da FlixBus em Portugal cobre atualmente mais de 50 destinos, com linhas nacionais e internacionais a ligarem cidades como Lisboa, Porto, Braga e Coimbra a países como Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Suíça e Bélgica, entre outros.


PSD viabiliza projeto do PCP para prolongar moratórias, mas só durante emergência

O PSD anunciou hoje que irá viabilizar o projeto do PCP para prolongar as moratórias bancárias, mas, na especialidade, quer limitar a sua duração ao período do estado de emergência e à concordância da Autoridade Bancária Europeia (EBA).

O parlamento debate na quarta-feira um projeto-lei do PCP que propõe que as moratórias "cujo período de carência termine no primeiro semestre de 2021 possam ser prorrogadas, nas mesmas condições, por mais seis meses, se assim for requerido pelo beneficiário".

"O PSD vai viabilizar a proposta que visa prolongar as moratórias bancárias para a fase em que o país viva em estado de emergência, e exclusivamente nessa fase, e naturalmente condicionada a uma concordância por parte da EBA", afirmou o deputado social-democrata, em declarações à Lusa.

A ideia, explicou, será viabilizar a iniciativa na generalidade para, na especialidade, introduzir estas duas restrições ao texto dos comunistas.

Desse modo consegue-se um equilíbrio entre o princípio da responsabilidade e da solidariedade", defendeu.

Questionado se a bancada do PSD irá abster-se ou votar a favor do diploma do PCP, respondeu: "Veremos qual é posição final do PS e votaremos em conformidade".

O deputado social-democrata Duarte Pacheco salientou que o partido considera "essencial" a estabilidade do sistema financeiro e alertou que não se pode juntar uma crise neste setor à crise sanitária, económica e social.

"Por isso, todas as medidas que afetem o sistema financeiro têm de ser tomadas com muita ponderação e muita cautela", sublinhou.

Lusa

Ministério brasileiro anuncia que comandantes das três forças militares pediram demissão

Os comandantes das três forças militares do Brasil, Exército, Marinha e Aeronáutica, informaram em conjunto hoje ao novo ministro da Defesa, Walter Braga Neto, que deixarão os seus cargos, num gesto inédito na história do país.

Numa breve nota, o Ministério da Defesa informou que "os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos".

"A decisão foi comunicada em reunião realizada nesta terça-feira, com presença do ministro da Defesa nomeado, Braga Netto, do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos comandantes das Forças", acrescentou o mesmo comunicado.

Assim, o general Edson Pujol deixa o comando do Exército, o tenente-brigadeiro do Ar Antonio Carlos Bermudês sai do comando da Aeronáutica e o almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior deixa a liderança da Marinha.

A decisão ocorre um dia depois de o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, demitir o general Fernando Azevedo e Silva do comando do Ministério da Defesa, numa reforma ministerial que contou com a troca de comando em seis pastas do Governo.

Lusa


Barcelos | Candidaturas abertas para o ano letivo 2021-22: Estudantes internacionais encontram no IPCA uma forma diferente de acolhimento

 O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, tem abertas as candidaturas para estudantes internacionais que queiram frequentar, no ano letivo 2021-22, uma Licenciatura ou um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP). 

 Só no corrente ano letivo foram admitidos 194 candidatos, a grande maioria dos quais em cursos de Licenciatura, mas também nos CTeSP, Mestrados e Pós-Graduações. 

Os países africanos de língua oficial portuguesa e o Brasil têm sido a principal proveniência dos estudantes internacionais do IPCA, embora em 2020-21 tenham sido, também, admitidos jovens da Venezuela e do Egito. 

A Guiné-Bissau foi o país de origem com maior número de candidatos a entrarem em cursos do IPCA, num total de 65, seguindo-se Cabo Verde (58) e o Brasil (52). 

Ventura Tamba é um dos jovens guineenses a estudar no IPCA. Chegou em 2018 para frequentar a licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e, passados três anos, faz um balanço “muito positivo” da experiência. 

O ex-aluno do Liceu Padre António Grilo, onde foi presidente da Associação de Estudantes, viajou desde Bambadinca, na muito carenciada região de Bafatá, em busca do sonho de uma formação superior que seria impossível no país-natal. 

“Não é fácil para uma pessoa como eu, que saiu de uma família tão pobre, ter a possibilidade de vir estudar para Barcelos, tirar uma licenciatura e fazer um mestrado”, sublinha Ventura Tamba, agora com 25 anos de idade.  

Foi graças à Associação Padrinhos de África e à parceria que esta tem com o IPCA que o impossível se tornou possível, abrindo as portas de um futuro que poderia ter outro destino traçado para este jovem guineense. 

“Estudar representa algo muito bom, que já está a mudar a minha vida. Estou muito contente por ter esta possibilidade de estudar, por estar cá em Portugal e por estar no IPCA”, diz Ventura Tamba. 

A brasileira de 22 anos Caroline Soares, natural do Rio de Janeiro, também faz um balanço positivo da experiência. Veio para o IPCA estudar Design Industrial e destaca que “a maior oportunidade que um curso em Portugal dá a um estudante brasileiro é ter mais facilidade no acesso ao mercado europeu”. 

“Como já vou no meu quinto ano de estudos e já passei por três universidades diferentes a estudar Design, posso dizer que gosto da troca de conhecimentos e vivências com professores. Sempre encontramos pessoas com perceções muito diferentes sobre determinados assuntos e professores com diferentes metodologias para os mesmos conteúdos”, sublinha.  

Além disso, refere, “gosto imenso de estudar no IPCA, é um local muito acolhedor e recetivo”. 

No IPCA, as candidaturas aos estudantes internacionais para a frequência de uma Licenciatura ou de um CTeSP já se encontra aberta. Os interessados têm até ao dia 30 de abril para se candidatarem a esta 1ª fase através do link: https://ipca.pt/sa/candidaturas-2021-2022/

 

Programa presta apoio a estudantes internacionais 

A oportunidade de estudar em Portugal levou o guineense Ventura Tamba a desenvolver um projeto destinado a ajudar outros jovens a cumprirem o sonho de tirarem um curso no IPCA. Chamou-lhe Programa de Integração para Estudantes Internacionais e a ideia valeu a Ventura Tamba, em dezembro de 2020, o Prémio Valor IPCA/Santander Universidades, no valor de 1700 euros. 

O projeto arrancou logo em 2018, pouco tempo depois de chegar a Portugal, e conta agora com a colaboração da Associação Académica do IPCA (AAIPCA). 

Segundo Ventura Tampa, tem quatro eixos de intervenção. “O primeiro eixo foca o problema das candidaturas, pois muitos estudantes internacionais têm dificuldades neste processo”, explica. Desde logo porque o acesso à internet é muito limitado em várias regiões de África e até do Brasil. 

Através deste programa de integração, Ventura Tampa e a AAIPCA ajudam outros jovens a ultrapassarem as dificuldades que ele próprio sentiu. Nomeadamente, recebendo a documentação necessária e tratando ele próprio de todo o processo de candidatura. “Ontem à noite já fiz 16, hoje vou fazer mais umas 30”, diz. 

A ajuda estende-se ao processo de obtenção do visto de residência em Portugal e ao acolhimento, quando os estudantes internacionais chegam ao nosso país. Ventura Tamba realça que, “na maioria dos casos, é a primeira vez que estes jovens viajam para fora do seu país, e alguns deles até para fora da região onde sempre residiram”.  

“Nós vamos buscá-los ao aeroporto, seja no Porto ou em Lisboa, e acompanhamo-los até Barcelos. Mas antes disso já tratámos do seu alojamento, seja num quatro ou num apartamento”, explica. 

O apoio visa, ainda, a integração académica e cultural dos estudantes internacionais. “Mostramos a cidade, onde é o supermercado, ajudamos a abrir a conta bancária, enfim, tudo aquilo de que vão precisar. Arranjamos sempre um estudante do mesmo curso, que esteja no 2º ou 3º ano, para acompanhar e orientar o estudante internacional”, diz. 

Ventura Tamba confessa que este projeto lhe ocupa muito tempo, mas a vontade de ajudar é maior do que o cansaço. “Eu gosto mesmo de fazer isto. Gosto de ajudar as pessoas”, conclui. 

Duas mortes: Número de óbitos mais baixo desde setembro

Há agora 584 pessoas internadas devido à Covid-19, 129 das quais em cuidados intensivos.

Portugal regista, esta terça-feira, mais duas mortes e 388 novos casos de infeção por Covid-19, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de óbitos é o mais baixo desde 5 de setembro.

O Rt está situado em 0,94, valor que desce para 0,93 se for levado em conta apenas o território continental. A taxa de incidência de infeção por SARS-CoV-2 em Portugal é agora de 70 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. O valor desce para 63,4 se apenas for tido em conta o território continental.

Estão confirmadas, no total, 16 845 mortes devido à Covid-19, desde o início da pandemia em Portugal. O número total de pessoas infetadas pela doença até agora é de 821 104.

Há, neste momento, 26 756 casos ativos.

Há agora 584 pessoas internadas (menos 39 do que nas últimas 24 horas), 129 das quais em cuidados intensivos (menos 7 do que no último registo).

Até agora, 777 503 pessoas já conseguiram recuperar da doença, 1654 das quais nas últimas 24 horas.

Há ainda 15 853 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.

TSF

Município de Cantanhede e Hospital Arcebispo João Crisóstomo reforçam cooperação

O Município de Cantanhede e o Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC) acabam de celebrar dois protocolos, um para apoio ao cuidador informal, no âmbito do Projeto Cuidln, outro para potenciar os recursos das duas entidades ao nível do armazenamento, logística e gestão dos equipamentos de apoio a pessoas com deficiência e/ou incapacidades.

Os acordos foram formalizados pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e pela presidente do Conselho de Administração do HAJC, Diana Breda, no decurso de uma reunião realizada no salão nobre dos Paços do Concelho, também com a participação da vereadora titular do pelouro da Saúde e Ação Social, Célia Simões.

Gerido pela Divisão de Saúde e Ação Social, o Projeto Cuidln consiste em apoiar e zelar dos cuidadores informais através de uma rede integrada de capacitação e qualificação de quem desempenha essa função, assegurando suporte interdisciplinar alicerçado em fundamentos técnico-científicos e pedagógicos e em modelos inovadores de prestação de cuidados de saúde, nomeadamente com ações direcionadas para as cerca de 450 pessoas que, no Município de Cantanhede, têm alguém em situação de dependência a seu cargo.

A iniciativa parte do reconhecimento de que a experiência de ambas as entidades, uma no domínio da intervenção social, outra no campo da saúde, pode ser potenciada no apoio ao cuidador informal através de uma cooperação institucional favorável à rentabilização dos recursos existentes. Este objetivo materializar-se-á no projeto “Dar a Mão ao Cuidador”, com o qual se pretende articular a ação dos cuidadores informais com a equipa multidisciplinar de cuidados paliativos do HAJC, estando prevista nesse âmbito a criação do Gabinete do Cuidador Informal do Doente Paliativo. Conforme consta do protocolo, a Câmara Municipal, através do Projeto Cuidln, referencia a esse gabinete os cuidadores do foro paliativo, assegurando-se de que estes autorizam expressamente a cedência dos dados pessoais e que conhecem a finalidade e o âmbito daquela cedência.

Por seu lado, o HAJC, através do Gabinete do Cuidador Informal do Doente Paliativo, implementará a dinamização de atividades e intervenções, por parte da respetiva equipa multidisciplinar, em colaboração com a rede de apoio à comunidade de cuidadores, no sentido de ser encontrada a resposta mais adequada às necessidades de cada caso.

O outro protocolo celebrado entre o Município de Cantanhede e o Hospital Arcebispo João Crisóstomo consiste na criação de condições favoráveis à rentabilização de Produtos de Apoio (PA), ou seja, instrumentos e dispositivos fundamentais para a promoção e compensação ou atenuação das limitações funcionais e restrições das pessoas com deficiência e/ou incapacidades, cuja gestão é coordenada pelo Instituto Nacional de Reabilitação (INR).

O acordo estabelece que que o HAJC cede à Câmara Municipal os PA que tem atualmente armazenados sem utilização no hospital, a fim de serem integrados no parque de produtos de apoio com gestão centralizada a nível municipal. Ao Município de Cantanhede compete proceder à sua higienização e manutenção, assumindo os inerentes encargos financeiros, cabendo-lhe ainda entregá-los às pessoas que comprovem, mediante declaração médica, serem portadoras de deficiência e/ou incapacidades, processo que será desencadeado em colaboração com o HAJC, o Centro de Saúde de Cantanhede e a Segurança Social.

Teorias Cínicas

Ensaio alerta para os graves prejuízos que as teorias

radicais podem causar às minorias que juram defender


Já ouviu dizer que só os brancos podem ser racistas, que não existe sexo biológico ou que ser obeso é saudável? Confuso com estas ideias? Pergunta-se como é que elas conseguiram desafiar tão depressa a lógica da nossa sociedade? Pois a ensaísta Helen Pluckrose e o matemático James Lindsay têm algumas das respostas para as interrogações que o movimento woke tem vindo a levantar nos últimos anos. No ensaio Teorias Cínicas, os dois autores desmontam algumas das teses mais polémicas dos movimentos intelectuais de justiça social e afirmam que os estudos activistas e radicais, com a sua cultura de guerra e de cancelamento, fazem mais mal do que bem às comunidades minoritárias que juram defender. Escolhido «Livro do Ano» por vários órgãos da imprensa inglesa, Teorias Cínicas chega à rede livreira portuguesa no próximo dia 6 de Abril, com a chancela da Guerra e Paz. Até lá, poderá ser reservado através do site oficial da editora.

«O conhecimento é uma construção social», «a ciência e a razão são ferramentas de opressão», «todas as interacções humanas são fontes do exercício opressor do poder.» Desde o pós-modernismo francês que algumas destas teorias absurdas têm vindo a ser normalizadas e infiltradas na opinião pública por académicos activistas que julgam ter a receita para uma sociedade mais justa e paritária, particularmente no que diz respeito a questões de raça, género, sexo e sexualidade.

Segundo a ensaísta Helen Pluckrose e o matemático James Lindsay estes movimentos assumem uma visão do mundo dogmática «que coloca as mágoas sociais e culturais num lugar de destaque, transformando tudo numa luta política de soma zero à volta de marcadores identitários». Os dois autores britânicos desmontam estes movimentos de extremistas de «cancelamento cultural» no livro Teorias Cínicas, um ensaio de grande fôlego que levanta questões e analisa, com racionalidade, a inconsistência das teorias identitárias, que ameaçam a democracia liberal.

«Estes, nos limites da nossa esquerda, não só avançam a sua causa através de estratégias revolucionárias que rejeitam abertamente o liberalismo como uma forma de opressão, mas também o fazem por meios cada vez mais autoritários, procurando estabelecer uma ideologia fundamentalista profundamente dogmática sobre como as sociedades devem ser organizadas.»

Teorias Cínicas é um apelo à honestidade intelectual e uma defesa da liberdade de expressão, num tempo em que as imposturas tomam lugar nos extremos do espectro político-ideológico. Segundo Steven Pinker, professor de psicologia na Universidade de Harvard «este livro expõe as raízes intelectuais surpreendentemente superficiais dos movimentos que parecem estar a engolir a nossa cultura.»

O ensaio foi aclamado pela crítica em Inglaterra, aquando do seu lançamento em Agosto de 2020, e foi considerado «Livro do Ano» para muitos órgãos de comunicação social britânicos. Chega agora a Portugal numa edição Guerra e Paz, com tradução de João Luís Zamith.

Teorias Cínicas poderá ser encontrado, a partir do dia 6 de Abril, nas livrarias de todo o país e desde já, através de pré-venda, no site da editora.

Teoria Cínicas
Helen Pluckrose e James Lindsay
Não Ficção / Ciências Sociais
344 páginas · 15x23 · 18,00 €
Nas livrarias a 6 de Abril
Guerra e Paz, Editores

Pneumoscópio, o mapa dinâmico da Pneumonia e Meningite em Portugal


Disponível a partir de agora, o Pneumoscópio é uma ferramenta de representação geoespacial que permite mapear o número de internamentos por Pneumonia e mortalidade por Pneumonia ou Meningite, em Portugal Continental. Acessível em https://www.pneumoscopio.pt/, esta plataforma será um importante contributo para que investigadores, profissionais de saúde e decisores possam ter em conta o perfil da população nacional para ambas as patologias, permitindo-lhes delinear de forma fundamentada estratégias de prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças.

Os últimos anos demostraram a importância de georreferenciar a informação em saúde, em especial na área da prevenção. Compreender o ecossistema em que vivem as populações é um fator essencial na construção de estratégias de prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças.

Desta necessidade nasce o Pneumoscópio, que tem o objetivo caracterizar a Pneumonia e a Meningite de forma nacional e por região. Através do Pneumoscópio, será possível fazer a representação geográfica do número de internamentos por Pneumonia e da mortalidade por Pneumonia e Meningite, e relacioná-los com outros indicadores, como os sociodemográficos.

Entre outras vantagens, a representação geoespacial permitirá, por um lado, traçar o perfil de ambas as patologias na respetiva área de atuação, ao mesmo tempo que permitirá visualizar a sua associação com indicadores sociodemográficos como o Produto Interno Bruto per capita (poder de compra), o grau de escolaridade, a qualidade térmica habitacional, a taxa de sedentarismo por faixa etária e o índice de poluição atmosférica.

Será particularmente útil à investigação, bem como um importante apoio na construção de estratégias prevenção e atuação para a mitigação do impacto das doenças. Para assegurar a valência, a independência e eficiência do projeto, foi nomeada uma Comissão Científica que inclui:

Dr. Carlos Rabaçal - Hospital de Vila Franca de Xira
Prof. Doutor Davide Carvalho - Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM)
Prof. Doutor Filipe Froes - Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP)
Dra. Isabel Saraiva - Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA)
Dr. Jaime Pina - Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP)
Dr. Ricardo Mexia - Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP)
Dr. Rui Costa - Grupo de Doenças Respiratórias (GRESP) da APMGF

A partir de agora, pode aceder ao Pneumoscópio aqui.

IPO de Coimbra criou o posto PARE


Os Postos de Atendimento Prévio (PAPs) foram uma das medidas mais precoces e eficazes implementadas no IPO de Coimbra. Decorridos 12 meses, no momento atual da pandemia de COVID-19 e com o amplo conhecimento das medidas de minimização do risco de contágio, os PAPs cumpriram a sua função e foram desativados no dia 29 de março.

Para garantir a continuidade da avaliação clínica de todas as situações que assim o exigirem, o IPO criou o posto PARE (Posto de Atendimento Rápido Especializado) COVID-19.

Se apresentar sinais ou sintomas sugestivos de COVID-19 como febre, tosse, falta de ar, dificuldade perda de olfato ou paladar, antes de entrar, deverá dirigir-se ao posto PARE-COVID-19, no espaço físico onde previamente foram instalados os PAPs

O IPO promete continuar a pautar pela prevenção como principal estratégia perante a pandemia de COVID-19. A todos os profissionais que integraram a equipa dos PAPs o IPO de Coimbra reconhece a entrega e coragem com que, de forma voluntária, contribuíram para uma Instituição mais segura.

Reino Unido já vacinou 30 milhões de pessoas

 No Reino Unido estão a ser criados mais centros de vacinação, numa altura em que o país conta já mais de 30 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

57% da população adulta está parcialmente vacina; é muito melhor do que tem feio a União Europeia.

Embora do outro lado da Mancha também haja preocupações com atrasos nos fornecimentos, Londres considera estar no bom caminho para a administração das segundas doses antes do verão.

Apesar do avança na vacinação, Oliver Dowden, secretário de Estado da Cultura, Média e Desporto diz que as viagens são ainda um grande desafio: "Claramente, existem desafios em torno das viagens internacionais, basta olhar para todo o continente e ver as taxas crescentes de casos em muitos dos nossos vizinhos mais próximos. Já aconteceu no passado que essas taxas crescentes de infeção tenham feito o seu caminho para o Reino Unido. Temos esperança de que isso não aconteça desta vez devido ao nosso progresso com a vacina e assim por diante. Mas temos de ser cautelosos quanto a isso".

Em França, 11,5% da pulação adulta já recebeu a primeira dose da vacina. O país tem sido criticado pela lentidão do processo de vacinação, mas o presidente, Emmanuel Macron, mostra-se otimista. No sábado, o hexágono registou mais de 42 mil novos casos de infeção. Os médicos começam a ter de fazer escolhas para salvar pacientes.

Entretanto, Bruxelas finaliza o Certificado Sanitário Europeu para a COVID-19, que deverá ser implementado até meados de Junho. O comissário para o Comércio Interno, Thierry Breton, revela as informações que vai conter: "Estará lá o tipo de vacinação que tomou, se tiver sido vacinado, se foi portador da doença, se tem anticorpos ou não e os que não tiveram nem a vacina nem a doença, terão de ter um teste PCR e os resultados também lá estarão".

Nesta Europa do para arranca, a Eslovénia volta a impor restrições e a encerrar as escolas e todo o comércio não essencial.

A ver outros a confinarem, os portugueses anseiam desconfiados pelo desconfinamento com a esperança na aceleração do processo de vacinação. O foco está agora na população escolar. Só este sábado foram vacinados, em Portugal, 62 mil profissionais do setor da educação.

Há agora um maior otimismo quanto ao ritmo da vacinação. Dependendo do fornecimento das multinacionais, a imunidade de grupo poderá ser atingida antes mesmo da altura prevista, ou seja, já no início do verão.

Euronews


Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo em formato físico reduzido


O CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, anuncia a realização da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo - FNA 21 - em formato físico reduzido de 5 dias, entre 9 e 13 de junho, em Santarém.

Esta decisão enquadra-se no atual plano de desconfinamento e vem dar resposta à expectativa dos expositores, patrocinadores e população em geral, a quem não podemos deixar de agradecer o apoio e a aposta constante neste grande evento e na tão esperada edição da FNA.

O CNEMA faz questão de sublinhar o seu redobrado empenho no cumprimento das regras de segurança delineadas pela Direção Geral de Saúde, ficando responsável pela implementação de todas as condições que permitam a realização de um evento onde participantes e visitantes possam circular com tranquilidade, confiantes e seguros.

Pela primeira vez a FNA estará presente numa dupla dimensão - o formato digital será uma extensão natural do evento presencial, indo ao encontro dos entusiastas no ciberespaço. Aqui, o visitante irá percorrer virtualmente o recinto e descobrir os expositores que marcam presença na edição deste ano. Poderá ainda visualizar e interagir em iniciativas com temáticas diversificadas apresentadas por especialistas do sector, em webinars, apresentações ou masterclasses e assistir aos espetáculos dos artistas convidados. A FNA 21 promete surpreender.

Fundação brasileira e Universidade de Aveiro assinam acordo de cooperação tecnológica

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação científico brasileiro, e a Universidade de Aveiro (UA), firmaram na segunda-feira um acordo de cooperação internacional para a ciência, tecnologia e inovação, disseram à Lusa fontes oficiais.

O acordo foi assinado ao abrigo do Protocolo de Colaboração UA-Fiocruz e prevê a estruturação de uma Plataforma Internacional para a Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), indicou a Embaixada de Portugal em Brasília, em comunicado.

"A PICTIS visa a construção de um centro internacional de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde, tendo como instituições líderes a Fiocruz e a UA", explica-se no documento.

O acordo prevê ainda a instalação de um escritório do Instituto Oswaldo Cruz no Parque de Ciência e Inovação de Aveiro (PCI -- 'Creative Science Park'), "atuando como 'hub' [concentrador] de inovação, com seis Laboratórios Setoriais (LabSec)", detalha o comunicado.

Os seis laboratórios serão dedicados à inovação, saúde global, indústrias biofarmacêuticas, fármacos e bioprodutos, biotecnologia e saúde digital, englobando inteligência artificial.

"É com grande satisfação que revivo este acordo, porque é o culminar de um processo que já vem de trás, mas ao qual foi decidido dar um impulso particular, e que me foi referido pelo doutor José Paulo Gagliardi Leite, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, na ocasião da minha visita à Fiocruz, em meados de fevereiro", disse à Lusa o embaixador de Portugal em Brasília, Luís Faro Ramos.

É um acordo pioneiro, que vai certamente dar muitos e bons frutos, e ficamos muito satisfeitos por esta parceria entre duas instituições de reconhecida qualidade, não só a nível dos respetivos países, mas também internacional e, obviamente, trata-se de mais um passo no sentido de reforçar as relações entre Portugal e o Brasil nesta área tão importante como a da ciência e tecnologia e inovação", acrescentou o diplomata.

O acordo foi assinado digitalmente por José Paulo Gagliardi Leite, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, e por Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro.

Lusa

Dados mostram um dos mais funestos efeitos do lockdown: depressão e suicídio entre crianças

 

  • Plinio Maria Solimeo

Apesar de estudos conscienciosos de cientistas e médicos sobre os malefícios do lockdown, governadores e prefeitos, autorizados pelo STF, continuam a impingi-lo ao povo indefeso. 

Um dos mais funestos desses efeitos é o aumento do suicídio entre crianças e jovens devido ao isolamento forçado.

Em dois ilustrativos artigos sobre o assunto, publicados pela Gazeta do Povo[i]no dia 19 de março, temos dados estarrecedores do que está sucedendo com essa parcela mais frágil da sociedade.

Um dos artigos reproduz declarações de Brad Palumbo [foto], da Foundation for Economic Education“Bilhões de pessoas em todo o mundo continuam a viver sob confinamentos ou ter uma vida fortemente restringida. E para quase todos nós, a vida em meio à pandemia de 2020 foi um ano difícil e isolado. No entanto, os médicos estão alertando que as crianças estão enfrentando graves consequências para a saúde mental como resultado dos lockdowns — levando a uma ‘epidemia internacional’ de suicídio infantil”.

Isso porque os “lockdowns e outras restrições reduziram drasticamente a interação social e, tragicamente, catalisaram a crise de saúde mental dos jovens […]. Nos Estados Unidos, os Centros de Controle de Doenças (CDC) relataram que 25% dos jovens adultos consideraram o suicídio durante os confinamentos, enquanto as taxas gerais de saúde mental e suicídio parecem ter disparado também”, observou Brad.

Ele prossegue: “Como qualquer política, as ordens de saúde pública devem ser avaliadas em seus resultados. Como disse o economista ganhador do Prêmio Nobel, Milton Friedman, ‘um dos grandes erros é julgar as políticas e programas por suas intenções e não por seus resultados’. Os lockdowns podem ser resultado de um desejo sincero de proteger o público; mas suas consequências têm feito o oposto”.

Brad cita depois o Dr. Richard Delorme [foto] , chefe do departamento psiquiátrico de um dos maiores hospitais infantis da França, para quem “são claramente as restrições e lockdowns cobrando seu preço às crianças que acabam em seu hospital: ‘Eles falam sobre um mundo caótico, de ‘Sim, não estou mais fazendo minhas atividades’; ‘Não estou mais fazendo minha música’; ‘Ir para a escola é difícil de manhã’; ‘Estou tendo dificuldade para acordar’; ‘Não aguento mais a máscara’”, são algumas das alegações dos jovens sobre os efeitos do lockdown.

O Hospital Delorme passou a atender “cerca de 20 tentativas de suicídio por mês. envolvendo pacientes de 15 anos ou menos,

relata a AP, para mais do que o dobro. As tentativas [de suicídio] são perturbadoramente feitas com mais determinação do que nunca”.

“Estamos muito surpresos com a intensidade do desejo de morrer entre as crianças de 12 ou 13 anos” acrescenta o Dr. Delorme. “Às vezes vemos crianças de nove anos que já querem morrer. E não é simplesmente uma provocação ou chantagem por suicídio. É um desejo genuíno de acabar com suas vidas”.

Brad afirma que “a saúde mental da infância e da adolescência têm se deteriorado na última década, com aumento das taxas de depressão e suicídio na juventude. Mas o isolamento e a desesperança causados pela resposta à pandemia exacerbaram essa tendência”.

E conclui: “Os governos em todo o mundo devem considerar mais do que as contagens de casos de Covid-19 ao avaliar as políticas de lockdown e restrições atuais e futuras. O dano que estamos infligindo às crianças é devastador demais para ser descartado em nome da saúde pública — é uma emergência por si só. […]

Quando se trata de bloqueios, documentamos amplamente as consequências não intencionais, incluindo isolamento, depressão, suicídio, desemprego, uso de drogas, violência doméstica e muito mais. Esses graves efeitos de segunda ordem oferecem um doloroso lembrete de por que os formuladores de políticas devem ser humildes no escopo de suas ações. Lockdowns radicais são tudo menos humildes: eles presumem que os burocratas em um escritório em algum lugar podem salvar a sociedade com ordens de cima para baixo e nada dará errado. […]

Toda ação humana tem consequências intencionais e não intencionais’, explicam o economista Antony Davies e o cientista político James Harrigan. Os seres humanos reagem a todas as regras, regulamentos e ordens que os governos impõem, e suas reações resultam em resultados que podem ser bastante diferentes dos resultados pretendidos pelos legisladores”.

No outro artigo publicado pela Gazeta do Povo, a jornalista, economista e especialista em educação, Kerry McDonald [foto] , também da Foundation for Economic Education, fornece dados mais concretos de como o lockdown afeta as crianças e adolescentes. 

Ela começa afirmando: “Fechamento de escolas, decretos de permanência em casa, e fechamento de empresas consideradas ‘não essenciais’ estão contribuindo para o aumento das taxas de depressão e de suicídio entre os jovens, bem como ao aumento da incidência de overdoses de drogas e mortes relacionadas”.

Cita então os seguintes dados alarmantes:

“O New York Times noticiou nesta semana (de 14 a 21 de março) que um aumento alarmante de suicídios de estudantes fez com que as escolas em Las Vegas agissem rapidamente para reabrir as escolas para o ensino presencial. No distrito de Clark County, Nevada, 18 alunos cometeram suicídio durante os nove meses de fechamento das escolas — o dobro do número de alunos que cometeram suicídio no distrito em todo o ano de 2019. A criança mais nova tinha apenas nove anos”.

“No condado de Pima, os suicídios no Arizona aumentaram 67% em 2020 em comparação com o ano anterior para crianças de 12 a 17 anos, e os suicídios infantis em todo o estado também aumentaram desde 2019. West Virginia viu um aumento repentino nas tentativas de suicídio de estudantes durante a pandemia.

“Partes de Wisconsin relataram taxas de suicídio disparadas entre jovens em 2020, enquanto hospitais no Texas e na Carolina do Norte estão atendendo mais pacientes jovens que tentaram se suicidar.

“Os dados do Centro de Controle de Doenças mostram um aumento de 24% nas visitas de saúde mental da sala de emergência para crianças de 5 a 11 anos, em comparação com 2019. Entre adolescentes de 12 a 17 anos esse aumento é de 31%. No verão passado, o CDC informou que um em cada quatro adultos jovens havia pensado em suicídio no mês anterior.

“No início deste mês, um estudante do ensino médio e estrela do futebol em Illinois, que já havia lutado contra a depressão, cometeu suicídio.

“Outro estudante do ensino médio e jogador de futebol no Maine, Spencer Smith, suicidou-se no mês passado depois de deixar um bilhete dizendo que se sentia trancado em casa e que a separação dos colegas com o aprendizado à distância era demais para ele suportar. ‘As crianças precisam dos colegas mais do que nunca agora’, disse seu pai, Jay Smith. ‘Eles precisam de contato cara a cara para que possam liberar suas emoções’”.

“A arte da economia consiste em olhar não apenas para os efeitos imediatos, mas também para os efeitos mais longos de qualquer ato ou política; consiste em rastrear as consequências dessa política não apenas para um grupo, mas para todos os grupos. Nove décimos das falácias econômicas que estão causando danos terríveis no mundo hoje são o resultado de ignorar esta lição. Todas essas falácias derivam de uma de duas falácias centrais, ou ambas: a de olhar apenas para as consequências imediatas de um ato ou proposta, e a de olhar para as consequências apenas para um determinado grupo, com negligência de outros grupos. […]

À medida que os dados sobre as consequências não intencionais da política na pandemia se tornam mais sombrios, os formuladores de políticas estão começando a reconhecer as contrapartes. A reabertura de escolas em Las Vegas é um sinal positivo dessa mudança, mas mais precisa ser feito para afrouxar as restrições prejudiciais à pandemia e permitir que a vida social e econômica se recupere. Isso é particularmente importante agora, pois mais pesquisas mostram que os danos dos lockdowns e políticas relacionadas podem superar seus benefícios. Um novo estudo revisado por pares no European Journal of Clinical Investigation descobriu que políticas restritivas e obrigatórias podem não ser mais eficazes no controle da disseminação do coronavírus do que medidas voluntárias” — acrescentou a Sra. McDonald. 

Resumindo: Para fazer cessar esses, bem como muitos outros efeitos perniciosos do lockdown, retomamos o que Brad Palumbo disse, com toda propriedade: “Os governos em todo o mundo devem considerar mais do que as contagens de casos de Covid-19 ao avaliar as políticas de lockdown e restrições atuais e futuras. O dano que estamos infligindo às crianças é devastador demais para ser descartado em nome da saúde pública — é uma emergência por si só”.

ABIM


[i] https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-suicidio-infantil-esta-se-tornando-uma-epidemia-internacional-em-meio-a-pandemia/ e

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/depressao-suicidio-pandemia/?ref=veja-tambem

Portugal fecha jornada tripla de qualificação no Luxemburgo

A seleção portuguesa de futebol, que vem de um empate na Sérvia, fecha hoje a primeira tripla jornada de qualificação para o Mundial2022 com uma visita ao Luxemburgo, a contar para o Grupo A da zona europeia.

Após um triunfo com o Azerbaijão (1-0), em Turim, e uma igualdade em Belgrado, diante dos sérvios (2-2), Portugal vai realizar o terceiro encontro em apenas sete dias, antes de uma interrupção de cinco meses na fase de qualificação europeia, que apenas será retomada no início de setembro, devido à fase final do Euro2020, que foi adiado para este ano.

Para a partida na cidade do Luxemburgo, a seleção lusa não contará com Bruno Fernandes, que vai cumprir suspensão, enquanto João Moutinho continua em dúvida, devido a lesão, ainda que o selecionador Fernando Santos tenha manifestado confiança na recuperação do médio do Wolverhampton para o duelo com os luxemburgueses.

Em 17 jogos com o Luxemburgo, a seleção portuguesa venceu 15, empatou um particular, em 1991, e perdeu apenas um duelo, há 60 anos, precisamente no terreno do oponente, na caminhada para o Mundial1962.

O encontro entre Portugal e o Luxemburgo tem início às 19:45 (hora de Lisboa), no Estádio Josy Barthel, na cidade do Luxemburgo, e será dirigido pelo russo Sergei Ivanov.

No outro jogo do grupo, o Azerbaijão vai receber a Sérvia, em Baku, a partir das 17:00.

A equipa das quinas divide o topo da classificação com a Sérvia, ambos com quatro pontos, logo seguidos pelo Luxemburgo, com três, enquanto República da Irlanda e Azerbaijão ainda não pontuaram no Grupo.

Lusa

Polícias sentem-se “exaustos” um ano após fiscalizações sucessivas


A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) alertou hoje para a situação em que se encontram os polícias que fiscalizam as regras do estado de emergência, afirmando que se sentem "exaustos" e "maltratados".

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ASPP, Paulo Santos, afirmou que nos últimos tempos têm chegado ao sindicato várias queixas de polícias que estão na linha da frente da fiscalização ao estado de emergência para combater a pandemia de covid-19 a mostrar a indignação pela forma como estão a ser tratados.

Um ano depois de terem começado as fiscalizações sucessivas, Paulo Santos avança que os polícias estão "exaustos", a atingir "uma situação limite" e sentem-se "injustiçados", alegando que a covid-19 está a servir de pretexto para não ser aplicada a lei, como é o caso da impossibilidade de elementos da PSP saírem para a pré-aposentação depois de terem atingido o limite máximo de idade, os 60 anos.

A ASPP dá também conta dos polícias que estavam no apoio operacional e que agora foram integrados nas equipas de fiscalização covid, mas que não estão a receber o suplemento que existe para o efeito, sendo pago "ilegalmente" um subsídio no valor de 1.80 euros por dia.

Segundo Paulo Santos, os polícias que estavam no apoio operacional (trabalho de secretaria) deviam receber o suplemento de piquete, tal como recebem os agentes que andam na rua, que tem um valor de cerca de 140 euros por mês.

Outra das preocupações manifestada pelo efetivo da PSP, de acordo com o maior sindicato da Polícia de Segurança Pública, está relacionada com a vacinação contra a covid-19, em que cerca de metade dos polícias que andam na rua ainda está por vacinar.

Como exemplo, a ASPP refere que metade do efetivo da divisão de trânsito da PSP do Porto não está vacinado e comandos de polícia onde o número de polícias vacinados não ultrapassa os 60%.

De acordo com o sindicato, os polícias do apoio operacional que foram integrados em equipas de fiscalização covid e estão "a trabalhar no terreno exaustivamente" ainda não foram vacinados, o que traduz "uma irresponsabilidade na gestão destes recursos humanos".

A ASPP avança também que os polícias manifestam dúvidas quanto à atribuição do subsídio extraordinário de risco para os elementos das forças de segurança que estão envolvidos no combate à pandemia, cuja portaria foi publicada na semana passada e tem efeitos retroativos de janeiro.

Para a ASPP, a redação parece "traduzir-se em nada" e vão ser poucos os polícias que vão receber este subsídio, além de se desconhecer quando será pago.

Aquilo que está a acontecer na PSP é de uma enorme desconsideração para com profissionais que não merecem esse tratamento e que estão cansados de muito reconhecimento de retórica e nenhum reconhecimento efetivo, sentem-se enganados", precisou Paulo Santos, sublinhando que os polícias "têm tido uma enorme responsabilidade no combate à pandemia".

O presidente da ASPP afirmou ainda que os polícias "compreendem bem a missão e o estado atípico e complexo" em que se encontra o país, mas exigem ser respeitados.

Lusa

Quartel dos Bombeiros de Águeda inaugurado após obras de remodelação

 As obras resultam de um projeto pensado para uma estrutura operacional e hoje os bombeiros têm melhores condições para prestarem um bom serviço à população.

“Águeda hoje está mais rica”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, a propósito das obras de remodelação do quartel dos Bombeiros Voluntários de Águeda, cuja cerimónia de inauguração, no sábado passado, contou com a presença, entre outras entidades, da Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar.

O Edil salientou que “este é um dos maiores corpos de bombeiros do distrito, com mais de 100 bombeiros e bombeiras no seu corpo ativo” que têm agora “um quartel que lhes oferece melhores e mais dignas condições operacionais”. As obras, que contaram com o apoio financeiro da Câmara Municipal em 250 mil euros, permitiram adequar “o espaço existente, com todas as suas limitações, a novas funcionalidades e a uma maior operacionalidade” para que os bombeiros possam responder com eficácia ao que lhes é pedido no exercício das suas funções ao serviço da população.

O Presidente da Câmara elogiou a direção dos bombeiros “pela ousadia de avançar para uma obra desta envergadura com a coragem com que o fizeram, nomeadamente por terem assumido parar a obra e alterar todo o projeto” para que ele ganhasse esta forma e tivesse a qualidade que agora se pode comprovar.

Jorge Almeida recorda que Águeda “é o maior concelho do distrito, com uma enorme mancha florestal, onde predomina o eucalipto que torna a nossa floresta fonte de riqueza e modo de vida e subsistência para muitos cidadãos”; com Parques Empresariais e Zonas Industriais que “tornam este concelho num dos mais empreendedores do país, com mais de 5.500 empresas, 750 das quais indústrias transformadoras, que geram anualmente algo como 2.000 milhões de euros de faturação”. Motivos que justificam um corpo de bombeiros e de proteção civil “permanentemente bem preparados para fazer face aos incêndios quer florestais, quer industriais ou outras situações”.

Deste modo, a Câmara de Águeda “não regateou esforços nem vontades, para aumentar e melhorar o nosso dispositivo de segurança, socorro e proteção civil”.

Aos mais de 100 elementos do corpo ativo de bombeiros juntam-se mais de sete dezenas de voluntários e cerca de duas dezenas de viaturas das ULPC (Unidades Locais de Proteção Civil) e das Associações de Proteção Civil do Concelho, para além do corpo de voluntários da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha.

O Presidente da Câmara de Águeda regista que, no que se refere aos Bombeiros Voluntários, que “são sem dúvida o elemento nuclear de todo o dispositivo”, o Município aprovou, recentemente, “um ambicioso regulamento de benefícios, que vem reconhecer e incentivar o voluntariado nos bombeiros”.

 

Intervenção muito oportuna”

Patrícia Gaspar, Secretária de Estado da Administração Interna, salientou que “este novo quartel foi uma intervenção muito oportuna e bem pensada, que permite melhores condições para todos os operacionais que aqui desempenham os seus serviços”.

“Águeda tem uma série de riscos, com muita expressão, seja ao nível da questão florestal, seja ao nível do risco industrial, portanto acho que foi uma intervenção absolutamente necessária e pela qual todos estão de parabéns”, disse ainda a governante, que aproveitou a cerimónia para apresentar um conjunto de medidas que estão a ser trabalhadas para proteção da floresta.

“Temos um Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais que está aprovado, um Plano de Ação para os próximos dez anos e estou absolutamente convencida de que estamos no caminho certo”, sublinhou, frisando que o resultado destes investimentos “não se veem num mês, num ano; muitas vezes veem-se em décadas. É preciso ser paciente e resiliente”.

Manuel São Bento, Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Águeda, recordou o processo das obras do quartel, agradecendo à Câmara Municipal pelo apoio constante “sem o qual não seria possível fazer esta obra; ela seria feita, mas não com a qualidade que tem”.

Francisco Santos, comandante dos Bombeiros de Águeda, destacou que as obras resultam de um projeto pensado para uma estrutura operacional, “que está bem dimensionado, soube aproveitar o espaço existente” e hoje “os bombeiros têm umas condições excelentes para poderem prestar um bom serviço à população”.

Refira-se que as obras de renovação do quartel dos Bombeiros de Águeda custaram cerca de um milhão de euros, sendo comparticipada em 600 mil euros pelo POSEUR. A Câmara Municipal de Águeda apoiou a instituição com 200 mil euros para comparticipação das despesas não financiadas pelo referido programa comunitário e 50 mil euros para a aquisição de equipamento e material necessário à instalação de serviços, perfazendo 250 mil euros de incentivos camarários para as obras do quartel.

Câmara de Águeda entrega Escadaria do Outeiro da Vila à população

 Obra resulta de uma proposta do Orçamento Participativo, financiada na totalidade pela Câmara Municipal, no valor de 49.200 euros.

A Câmara Municipal de Águeda entregou à população a Escadaria do Outeiro da Vila, em Macieira de Alcôba, uma obra realizada no âmbito do Orçamento Participativo (OP) de Águeda e que custou 49.200 euros, num investimento integralmente suportado pelo Município.

Neste ato simbólico, no sábado passado, estiveram presentes Jorge Almeida, Edson Santos e João Clemente, respetivamente Presidente, Vice-Presidente e Vereador do Executivo Municipal, bem como a União de Freguesias (UF) do Préstimo e Macieira de Alcôba e alguns proponentes da obra.

A escadaria em madeira, um passadiço em zigue-zague, percorre o monte desde a Rua da Barreira até ao Outeiro da Vila, junto à capela de Nossa Senhora de Fátima.

Esta obra resulta – a exemplo do que aconteceu em Fermentelos, em Valongo do Vouga, em Recardães e Espinhel, em Aguada de Cima, em Macinhata do Vouga e nas demais freguesias do concelho – de propostas do OP, em que a Câmara delega a competência na Junta de Freguesia para a executar.

“As obras, para serem executadas, precisam de passar por um conjunto de processos administrativos e legais, que são muito exigentes quando tratados pelas Câmaras Municipais, pelo que ao delegar a competência nas Juntas de Freguesia, simplificam-se processos e acelera-se a realização das obras”, declarou Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, frisando que estas intervenções são realizadas com a participação ativa e o investimento integral da Câmara Municipal.

O Município “transfere os meios financeiros e a Junta de Freguesia executa a obra”, num trabalho de parceria e colaboração que está a ser realizado com todas as Juntas e Uniões de Freguesia do concelho nesta área do OP e noutras, tendo sempre como pressuposto servir a população e responder às suas necessidade e anseios.

Nova edição do OP

A Escadaria do Outeiro da Vila foi um dos nove projetos recentemente concluídos no âmbito do OP e que vão ser entregues à população, em ações simbólicas previstas para breve.

“Continuamos a fazer as obras do OP”, disse Jorge Almeida, salientando que já foram feitas três edições deste programa e que em breve será lançada uma nova. “Em 2018, tínhamos três OP com 500 mil euros por ano e tínhamos menos de 500 mil euros de obra feita, o que quer dizer que faltava muito mais para fazer, mas as obras foram feitas”, disse o Presidente da Câmara de Águeda, sublinhando que a grande dificuldade, atualmente, está em “encontrar pessoas e empresas disponíveis para as fazer”.

“Não conseguimos fazer as coisas com a rapidez que muitas vezes queríamos e que até a nossa disponibilidade financeira nos poderia permitir”, defendeu, frisando que, com as parcerias específicas com as Juntas de Freguesia para a realização das obras, os projetos foram concluídos.

A escadaria agora entregue à população é, sublinha, “uma obra emblemática”, que está instalada num local que garante um novo acesso à parte alta de Macieira de Alcôba, “uma aldeia única, que é um ex-libris da parte serrana do nosso concelho” e “onde a vista é fantástica”, descreveu, convidando as pessoas a visitar o local e a fazer o percurso de caminhada.

Ernesto Marques e Isabel Silva, dois dos proponentes desta obra, expressaram a sua alegria de ver a escadaria pronta. “Sentimos a felicidade de ver aqui este empreendimento, que vem dar uma certa projeção e uma mais-valia a esta aldeia”, afirmaram. Pedro Vidal, presidente da UF do Préstimo e Macieira de Alcôba e também um dos proponentes, disse acreditar que a escadaria vai ser “mais um atrativo” para cativar visitantes à aldeia.

Refira-se que os outros proponentes desta obra foram Maria Leopoldina Penascais Pereira, Maria Clara Marques de Almeida e João Simões Lopes da Paz (já falecido).