TSF Com Lusa
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Metade dos casos positivos de Covid-19 no Reino Unido são assintomáticos
Governo aprova cláusula de salvaguarda no apoio aos trabalhadores independentes
Fonte: Lusa
Imagem: CM
DGS recomenda vacina da Astrazeneca apenas para maiores de 60 anos
TSF
Governo aprova cláusula de salvaguarda no apoio aos trabalhadores independentes
Fonte: Lusa
Portugal é o terceiro país europeu que mais captura tubarão e raia, os “guardiões do oceano”
Portugal é o terceiro país europeu e o 12.º no mundo que mais captura tubarão e raia, cerca de 1,5 milhões de exemplares por ano, sendo que metade das espécies estão ameaçadas, alerta a associação ambientalista ANP/WWF.
A informação hoje divulgada pela Associação Natureza Portugal (ANP), em Portugal associada da internacional “World Wide Fund for Nature” (WWF), surge no relatório da primeira avaliação sobre tubarões e raias da organização, com o apoio da Fundação Oceano Azul.
A propósito dos resultados a ANP/WWF apela à criação de um plano de ação nacional para a gestão e conservação de tubarões e raias, que coloque Portugal na liderança europeia da proteção destas espécies, diz em comunicado.
A organização de defesa do ambiente diz que o relatório “Tubarões e Raias: Guardiões do oceano em crise”, é o primeiro estudo abrangente sobre o estado das populações de tubarões e raias em Portugal, sobre a sua pesca, comércio e políticas.
Segundo a análise, “a sobrepesca e uma proteção inadequada estão a ameaçar as 117 espécies de tubarões, raias e quimeras (peixes cartilagíneos) existentes no mar português, apesar destas espécies-chave serem essenciais à saúde e bem-estar do oceano”.
Além de ser dos países que mais captura as espécies Portugal está também nos primeiros lugares das importações e exportações de carne de tubarão e raia (8.º e 6.º lugar mundial, respetivamente), pelo que a ANP/WWF pede aos consumidores para terem um “papel ativo” e evitem comer raia ou tubarão até que a pesca seja comprovadamente sustentável.
“Em Portugal, os tubarões e raias estão a ser pescados de forma insustentável. Um quarto de todos os desembarques (em peso) da frota portuguesa nos últimos 30 anos, corresponde a espécies que atualmente estão ameaçadas, três quartos das espécies pescadas têm as suas populações em declínio e sete espécies historicamente pescadas estão agora criticamente em perigo, a um passo da extinção”, salienta a associação no comunicado.
Ângela Morgado, diretora executiva da ANP/WWF, afirma, citada no documento, que a forma de pescar em Portugal está a ameaçar os tubarões e as raias, e defende que para evitar um oceano sem tubarões e raias “o Governo português deve tomar a liderança europeia nesta questão, avançando para uma pesca de baixo impacto e seletiva, e tornando-se o primeiro Estado-membro a criar um Plano de Ação Nacional para estas espécies”.
E até que haja esse plano, acrescenta, a redução do consumo é a única proteção possível, motivo que levou a organização a propor um compromisso aos cidadãos de dizerem “não” ao consumo de tubarão e de raia.
A Fundação Oceano Azul, também citada no comunicado, diz: o relatório torna visível “a forma insustentável como gerimos o oceano e colocamos em risco, no mar português, espécies tão importantes para o funcionamento dos sistemas marinhos como os tubarões e as raias”.
A ANP/WWF defende a adoção de medidas que minimizem as principais ameaças, e recomenda que se melhore a qualidade dos dados científicos da pesca, que se proíba a captura, comércio e o consumo de espécies ameaçadas, que se crie regulamentação mais restrita das espécies comercializadas a nível internacional, e se defina zonas santuário que protejam habitats essenciais e sejam refúgios para as espécies.
Aos consumidores, além de se absterem de comer as espécies em causa, a ANP/WWF pede atenção à composição de alguns produtos que existem no mercado, nomeadamente cremes hidratantes ou complexos vitamínicos que contêm esqualeno e óleo de fígado de tubarão. E que assumam o compromisso de dizer #TubarãonoPratoNão ou #TiraAraiaDestaAlhada, no ‘site’ da organização.
Ana Henriques, principal relatora do documento agora divulgado, salienta que as duas espécies “são verdadeiros guardiões do oceano” e preservá-los é urgente e muito necessário.
Fonte: MadreMedia/Lusa
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Proença-a-Nova | Exposição “Celebrar a Primavera” patente até 30 de abril no Auditório Municipal
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Estarreja | Comédia Musical atenua isolamento social nos idosos
Com o objetivo de combater a solidão e o isolamento social nos idosos institucionalizados, o Município de Estarreja, em parceria com a “Farrapo d’Arte - Associação Cultural”, nos dias 6, 8 e 9 de abril, sempre às 10h30, transmite via streaming, a minissérie “Velha na Quarentena”, para levar alegria a quem mais dela precisa.
Teatro quebra rotina dos idosos institucionalizados
Os utentes das 10 instituições do concelho de Estarreja, direcionadas à 3.ª idade, assistiram, esta manhã, em simultâneo, ao segundo episódio da minissérie “Velha na Quarentena”, uma comédia musical composta por 3 episódios, de 30 a 40 minutos, onde não faltou muita alegria e muito riso. A peça retrata a história de Mira, uma senhora cuja quarentena se torna numa viagem mirabolante e que vai acabar por perceber que não está sozinha nesta odisseia que tem sido o confinamento. Este espetáculo da “Farrapo d’Arte - Associação Cultural” conta com textos totalmente originais, integrando as músicas que os seniores tanto gostam.
As medidas de isolamento social, com limitação de contactos presenciais, justificadas pelo risco de contágio pela COVID 19, potenciam sentimentos de solidão. A vereadora da Ação Social e Inclusão da Câmara Municipal de Estarreja, Isabel Simões Pinto, explica que “vimos nesta iniciativa, uma oportunidade de presentear as IPSS, proporcionando momentos diferentes no dia-a-dia dos idosos e dos seus cuidadores, levando-lhes divertimento, alegria, boa disposição, esperança, serenidade e coragem para enfrentar os longos dias de confinamento.” Momentos que também contribuirão, certamente, para “minimizar o impacto da pandemia na saúde mental dos mais velhos, que tanto respeito e gratidão nos merecem”, conclui.
Uma manhã diferente: testemunhos na 1.ª pessoa
De um dia para o outro, as rotinas nos lares e nos centros de dia mudaram. Volvido mais de um ano, os utentes destas instituições continuam confinados e é necessário promover atividades para minorar os impactos do isolamento social.
Os utentes do lar Dr. Egas Moniz não podiam estar mais felizes. Para Vitorino Bastos, 98 anos, esta manhã diferente “ajudou-me a encarar a realidade que vivo e deu-me alguma força para enfrentar as condições impostas pelo confinamento”. António Almeida, 88 anos, referiu que “assistir a esta peça permitiu-nos sair deste marasmo que vivemos, porque durante a sessão a boa disposição reinou na sala”. Acrescentou ainda que espera que estas iniciativas se multipliquem “para nos abstrair de tudo aquilo que nos faz falta”.
Júlia Santos, animadora sociocultural desta instituição, considera que estas atividades são uma mais valia para os profissionais que acompanham diariamente os idosos. “Diversificar o leque de atividades e tornar o dia a dia dos idosos mais proveitoso não é uma tarefa fácil. E, em tempos pandémicos, este desafio é ainda maior e mais difícil. Com as novas tecnologias e esta atividade em específico conseguimos proporcionar, uma manhã diferente aos utentes”, salientou.
A manhã no Centro Paroquial de Avanca também foi muito animada. Marília França, 79 anos, notou que “não temos a oportunidade de fazer coisas diferentes e ver esta minissérie animou-me e veio quebrar a rotina.” Com 93 anos, Adelina Loureiro é perentória. “Foi uma excelente ideia do Município de Estarreja. Por um lado, fez-nos voltar à nossa mocidade e, por outro lado, divertimo-nos imenso”, afirmou. Luísa Silva, 84 anos, realçou que “foi o melhor presente que a Câmara Municipal nos podia dar, porque já estamos fechados há muito e precisamos destas iniciativas para nos distrairmos.” Vânia Cabral, animadora sociocultural, salienta que novas iniciativas são sempre bem-vindas. E, no contexto pandémico em que vivemos, estas revelam-se ainda mais importantes, pois os idosos não podem sair, não convivem com ninguém do exterior, apenas lidam connosco.”
Programa municipal promotor do envelhecimento ativo nunca parou
O Programa VIVER + oferece outras atividades online aos idosos institucionalizados. O “Chá com Letras”, que acontecia fisicamente na Biblioteca Municipal, tem uma versão online com sessões semanais proporcionando um momento de leitura interativo dinamizados pelos técnicos da Biblioteca Municipal, com espaço para uma breve conversa, partilha e mensagens de esperança.
A prática de exercício físico previne o surgimento de doenças nos idosos e contribui para a manutenção do seu bem-estar. Por isto, os técnicos da Escola Municipal de Desporto, durante este isolamento social, através de aulas online com uma periodicidade semanal, promovem a prática desportiva, mantendo as aulas de gerontomotricidade nas instituições, com o objetivo de estimular a motricidade fina, a psicomotricidade, a coordenação motora, a flexibilidade e o movimento em geral.
Isabel Simões Pinto realça que “continuamos atentos à população sénior e a dinamizar diversas atividades no âmbito do VIVER +, nas várias dimensões, reinventando as atividades e adaptando-as a esta nova realidade de confinamento, tendo sempre como objetivo o combate ao isolamento social e à solidão. Estas atividades online estão ao dispor, não só das instituições com respostas sociais para idosos, mas de toda a população sénior do concelho.”
Os utentes da “Ginástica Sénior” e os beneficiários do Cartão Sénior, impedidos de frequentarem as aulas nos equipamentos municipais e das suas rotinas normais, passaram a ter um acompanhamento telefónico, 1 a 2 vezes por mês. Nestas chamadas, os técnicos do município avaliam o estado emocional, conversam sobre o quotidiano e dão dicas para evitar o sedentarismo, sendo momentos em que os idosos não se sentem sozinhos.
Estas iniciativas enquadram-se na dimensão “Cultura e Lazer”, “Saúde e Bem-estar” “Solidariedade” do Programa VIVER +, um projeto que se reinventou devido à pandemia, e pretende promover o envelhecimento ativo e saudável ao longo do ciclo de vida, respondendo assim aos desafios relacionados com a longevidade e o envelhecimento da população.
Câmara incentiva criatividade jovem com concurso “Jovens Talentos do Município de Ovar”
Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas
Abertas candidaturas para promoção de projetos «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas»
Promover práticas para aumentar a sensibilização para a valorização do ambiente, resiliência da floresta e proteção contra catástrofes
Estão abertas, até 1 de novembro, as candidaturas à promoção de projetos de voluntariado ao abrigo do Programa «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas». As candidaturas são submetidas na Plataforma de Programas até 20 dias antes da data de início dos projetos.
Os objetivos gerais deste programa visam:
aumentar a educação e sensibilização para a valorização do ambiente, de resiliência da floresta e de proteção contra catástrofes;
aumentar o conhecimento geral sobre a natureza e florestas.
Podem candidatar-se:
- Entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas;
- Entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais;
- Associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ);
- Câmaras Municipais;
- Juntas de Freguesia;
- Outras entidades, que prossigam objetivos abrangidos pela área de intervenção deste programa, mediante despacho do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Para mais informações consulte
Portal do IPDJ em: www.ipdj.gov.pt
Mais nove mortes e 602 novos casos de Covid-19 em Portugal. Rt situa-se em 1,01
Nas últimas 24 horas, os internamentos registam uma ligeira subida. Há mais sete pessoas hospitalizadas e mais seis em unidades de cuidados intensivos.
Portugal regista esta quinta-feira mais nove mortes e mais 602 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de quarta-feira.
De acordo com os dados mais recentes da DGS, a incidência da Covid-19 em Portugal continental e ilhas é agora de 64,3 casos por 100 000 habitantes. Se olharmos apenas para o continente, o valor é menor: 62,5 casos de infeção por por 100 000 habitantes.
Nesta altura, o valor do R(t) é de 1,01, na totalidade do território português, mas ligeiramente mais alto se tivermos apenas em conta Portugal continental, onde é de 1,02.
Há agora 495 pessoas internadas (mais sete do que nas últimas 24 horas), 122 das quais em cuidados intensivos (mais seis do que no último registo).
Estão confirmadas 16.899 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais nove do que no último boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 825.633, mais 602 nas últimas 24 horas. Há, neste momento, 25.839 casos ativos, menos oito do que na quarta-feira.
Até ao momento, 782.895 pessoas conseguiram recuperar, das quais 601 nas últimas 24 horas.
Há ainda 16.182 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.
Carolina Quaresma / TSF
Reembolsos do IRS devem começar no final da próxima semana
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais reconhece que o reembolso médio será menor por causa do ajustamento das tabelas de retenção feito em 2020 e por causa do confinamento.
Os primeiros reembolsos do IRS deverão começar a ser feitos no final da próxima semana. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, numa entrevista ao jornal online ECO.
"Estou convencido de que a partir do final da segunda semana de abril já começaremos a estar em condições de os contribuintes terem a evidência de que os reembolsos se vão começando a fazer com uma cadência bastante regular. Por isso, acho que a expectativa que todos devem ter é da rapidez com que a Autoridade Tributária [nos] tem habituado nos últimos anos. Estou convencido de que, no final da segunda semana de abril, já começaremos a ter progressivamente os reembolsos e também as notas de cobrança, portanto, as liquidações", revelou António Mendonça Mendes.
O secretário de Estado reconhece que o reembolso médio será menor por causa do ajustamento das tabelas de retenção feito em 2020 e por causa do confinamento, que levou a uma diminuição das faturas apresentadas pelas famílias para dedução em sede de IRS.
"Em primeiro lugar, porque há um ajustamento efetivo das tabelas de retenção. Esse ajustamento tem sido um movimento continuado. (...) Depois há um segundo dado que também é objetivo e que se explica evidentemente com o confinamento: pela primeira vez há um número de faturas registadas e em setores chave, como, por exemplo, na educação, menor do que em anos anteriores e isso pode, naturalmente, influenciar aquilo que é o reembolso. O reembolso tem a ver com as deduções e tem a ver com a situação de cada agregado", acrescentou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
TSF
GNR intercetou autocarro com 50 passageiros que entrou em Portugal em ponto não autorizado
Lusa
Castelo de Paiva | Reabilitação do edifício escolar era uma prioridade
Depois de concretizada a deslocalização de três turmas, cerca de 56 alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, para instalações do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, arrancaram esta semana as obras de requalificação da EB1 de Oliveira do Arda, na Raiva, uma empreitada que vai permitir a ampliação deste estabelecimento de ensino, localizado na União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, apresentando um custo de 374 033,36 euros, sendo que, a obra têm financiamento assegurado na ordem dos 85% suportado pelo programa Norte 2020.
O edifício escolar a reabilitar é composto por dois pisos, rés-do-chão e primeiro andar, sendo que, no que diz respeito ao edifício existente, este manterá as 4 salas de aula ( 2 em cada piso ), sendo exclusivamente ampliado para tardoz, onde serão ai criadas novas instalações sanitárias e uma sala de expressão plástica, por cada sala existente. Em fase desta ampliação, é criado um pátio interior que ficará directamente ligado à entrada de cada sala de aula existente. No rés-do-chão, junto à entrada do recinto, vão localizar-se os serviços administrativos, os quais contemplam uma recepção, instalação sanitária adaptada, sala de direcção e sala de professores.
Junto a este módulo de um só piso, encontra-se a edificação antiga que será alvo de ampliação, e percorrendo o corredor coberto criado no alçado principal, que fará a ligação destes últimos espaços com a Sala Polivalente, pequena cozinha, dispensa, vestiário, instalações sanitárias, balneário do pessoal e pequena biblioteca, sendo também esta nova edificação de um só piso.
A opção arquitectónica desta ampliação, teve como base e principal premissa na sua concepção projectual, a manutenção, dentro do possível do edifício existente, no sentido de minimizar custos e reduzir prazos na sua execução, aproveitando assim, ao máximo, a estrutura do edifício existente, que será “ abraçado” por uma nova edificação mais moderna, que contemplará as novas valências, que são hoje exigidas por lei e das quais, na sua maior parte estavam ausentes do actual edifício.
O projecto contempla ainda acessos diversos, campo de jogos, arranjos exteriores, jardins e percursos pedonais no interior do prédio, bem como a vedação dos limites físicos da escola, assim como a instalação de uma zona de lixos na parte exterior, traduzindo-se num edifício escolar moderno, com todos os requisitos de funcionalidade, quer para os alunos e pessoal docente e não docente.
O presidente Gonçalo Rocha congratula-se com a oportunidade da concretização desta empreitada, referindo a importância do investimento, para modernização deste edifício escolar em Oliveira do Arda, que estava a ficar com más condições de utilização para alunos e professores, aproveitando-se agora, a disponibilidade de fundos comunitários para a reabilitar este estabelecimento de ensino, a exemplo da estratégia que a autarquia paivense vem realizando no âmbito da reabilitação de espaços escolares.
Por outro lado, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva mantêm o propósito de reabilitação da antiga Escola Básica 2 3 de Castelo de Paiva, em Sobrado, uma vez que é urgente a sua requalificação, tendo em conta a necessidade de melhorar as condições de acolhimento neste estabelecimento de ensino, que recebe os alunos do Ensino Básico e Jardins de Infância pertencentes deste Agrupamento Escolar, sendo que esta é uma obra que deverá rondar 1 milhão de euros, financiada pelo Programa Norte 2020 em 85% com o Município a assegurar 15% do investimento.
Carlos Oliveira
Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: a Flor
No próximo Domingo, na Quinta de de S. Pedro: Campeonato distrital de corta mato curto volta a disputar-se em Castelo de Paiva
A Associação de Atletismo de Aveiro, contando com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e colaboração das colectividades locais Grupo Desportivo e Cultural de Castelo de Paiva e Associação Desportiva C.C.J. Clark, vai realizar na manhã do próximo Domingo, dia 11 de Abril, no amplo espaço da Quinta do Hotel Rural S. Pedro, em Sobrado, o 22º Campeonato Distrital de Corta Mato, na vertente Curta, uma competição que este ano, devido as limitações impostas pela pandemia, não vai contemplar os campeonatos para os escalões de formação, sendo que o recinto estará vedado ao público.
O Campeonato Distrital de Corta-Mato, vertente curta, destina-se a atletas masculinos e femininos dos escalões de Juniores, Sénior e Veteranos, inscritos em clubes filiados na Associação de Atletismo de Aveiro, sendo que podem integrar as equipas de seniores os atletas juniores ou veteranos para a composição da sua equipa, com o máximo de 6 atletas por equipa, prevendo-se a presença de 20 equipas e cerca de 170 atletas participantes.
Os atletas terão que se apresentar na linha de partida com o dorsal atribuído pela Associação de Atletismo de Aveiro para a época de 2021 e as inscrições são feitas através da plataforma ONLINE até às 18 horas do dia de hoje ( Quinta Feira ) que antecede a competição, de forma a poder ser efectuada a admissão de atletas e respectiva divisão por series, sendo posteriormente publicada a listagem dos atletas admitidos nas respectivas series.
Carlos Oliveira
Fábrica integra projeto europeu de comunicação de ciência para promover um Turismo Verde
Instituto Piaget lança pós-graduação em cibersegurança e proteção de dados
Estudo revela que adolescentes com traços de frieza emocional demonstram sinais de psicopatia
Jovens com elevados níveis de frieza emocional evidenciam baixos níveis de culpa sobre a possibilidade de cometerem atos imorais e têm dificuldade em julgar uma ação imoral como errada, indicando sinais psicopáticos, revela um estudo pioneiro realizado com adolescentes da população portuguesa.
Publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry, o estudo juntou as universidades de Coimbra (UC), Porto (UP) e Minho (UMinho), bem como as instituições University College London e Royal Holloway University, no Reino Unido.
Nesta investigação, que envolveu 47 jovens do sexo masculino com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, foram avaliados os traços de frieza emocional, ou seja, a falta de empatia e desprezo pelo bem-estar e sentimentos dos outros. Para tal, os jovens visualizaram animações em vídeo com exemplos de transgressões morais, tais como tomar o lugar de uma idosa num transporte público ou guardar dinheiro que caiu do bolso de outra pessoa.
«A abordagem de desenhos animados permitiu-nos criar estímulos mais reais e próximos dos jovens que podem acontecer no nosso quotidiano», afirma Óscar Gonçalves, investigador no Proaction Lab da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), esclarecendo que «os jovens foram questionados sobre quão culpados se sentiriam se fossem os próprios a cometer as ações imorais e quão erradas as julgaram ser».
Os traços de frieza emocional observados na infância e adolescência são considerados precursores de psicopatia – um transtorno marcado por um comportamento antissocial grave e persistente – na idade adulta.
A principal descoberta deste estudo relaciona-se com o papel moderador dos traços de frieza na associação entre o sentimento de culpa e o julgamento moral. Margarida Vasconcelos, investigadora da Universidade do Minho, explica que «os adultos com psicopatia apresentam baixos níveis de culpa, mas julgam ações imorais como erradas, porém o nosso estudo demonstra que os jovens com elevados níveis de frieza emocional apresentam baixos níveis de culpa e julgam as ações imorais como menos erradas».
No entanto, sublinha a coordenadora do estudo, Ana Seara, também da UMinho, «foram encontradas evidências de dissociação entre as emoções morais e o julgamento moral, ou seja, entre o sentimento de culpa e o julgamento das ações imorais. Mesmo em níveis subclínicos de traços de frieza emocional, esta dissociação típica em psicopatia em adultos já se manifesta durante o desenvolvimento».
Segundo os autores do estudo, os resultados obtidos vão «contribuir para o desenvolvimento de um modelo de comportamento antissocial severo e, ainda, permitir o desenvolvimento de alvos de intervenção, reabilitação e prevenção precoce de comportamento antissocial».
O artigo científico está disponível: aqui.
Cristina Pinto