sábado, 17 de abril de 2021

ADASCA promove Campanha: A Primavera é Vida... Dê Sangue, Salve Vidas!

Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder, para me encontrar. Florbela Espanca.


A Primavera é Vida... observem à vossa volta! A natureza brinda-nos com tudo do melhor que nos pode dar, e nós o que fazemos por ela?
A ADASCA lança uma Campanha com este lema: Dê Sangue, Salve Vidas!
A dádiva de sangue, além de ser um acto cívico, que todos os cidadãos saudáveis deviam praticar, também salva vidas, disso, estou certo que ninguém tem dúvidas.
Sendo assim, do que estão à espera? Acedam ao site www.adasca.pt e decidam-se.
Sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela… Exatamente porque nunca são as mesmas flores. Clarice Lispector.

Partilhem, passem a palavra, compareçam!

J. Carlos

Évora | O Parque de Estacionamento do Teatro Garcia de Resende já entrou em funcionamento

A partir de hoje, sábado, 17 de abril, o novo Parque de Estacionamento do Teatro Garcia de Resende já pode ser usufruído pela população. Este importante equipamento, agora renovado, dispõe de 78 lugares, 34 dos quais reservados a residentes, 41 em regime de estacionamento tarifado e 3 destinados a utentes com mobilidade condicionada. Foi ainda previsto espaço para velocípedes e instalação das infraestruturas necessárias para receber equipamento para carga de veículos elétricos. 
Na conceção do novo parque de estacionamento, para além do cuidado que houve em preparar um projeto urbanisticamente bem integrado numa das zonas mais nobres do Centro Histórico, foram também acauteladas todas as medidas de ordem ambiental adequadas a este tipo de construção. As seis oliveiras existentes foram transplantadas e aproveitadas noutro local, e foi prevista a plantação de 221 novos elementos vegetais: 36 árvores, 87 pés de arbusto e 98 herbáceas. Foi ainda instalada uma rede de rega ecológica e melhorada substancialmente a iluminação pública com candeeiros equipados com lâmpadas LED de economia de energia. 
Apesar de ainda estarem em fase de conclusão alguns trabalhos na envolvência, o parque já dispõe de condições suficientes para poder funcionar, facto que determinou a decisão da Câmara Municipal de autorizar a respetiva abertura ao público. Deste modo foi possível reduzir o tempo que os utentes, particularmente os residentes na zona, tiveram que estar privados do usufruto deste equipamento, fundamental para o suporte à atividade cultural do Teatro Garcia de Resende, mas também, e em grande medida, importante para a dinâmica e vitalidade do Centro Histórico de Évora. 
O Presidente da Câmara, Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Vereadores e técnicos com ligação ao projeto e à execução dos trabalhos, deslocaram-se ao local para acompanhar a abertura ao público do novo Parque de Estacionamento. Na ocasião, Carlos Pinto de Sá agradeceu o empenho de todos os profissionais que tornaram possível a realização desta obra, que apesar das contingências da pandemia, decorreu sem incidentes e dentro dos prazos estabelecidos. O Presidente da Câmara referiu ainda a ligação do projeto à remodelação do Teatro Garcia de Resende, em fase de conclusão, sublinhando a importância deste no contexto da candidatura de Évora a Cidade Capital Europeia da Cultura 2027. 
O projeto de remodelação do Parque de Estacionamento do Teatro Garcia de Resende, inserido na estratégia municipal de regeneração urbana e revitalização do Centro Histórico de Évora, resultou da candidatura apresentada pelo Município ao Programa Operacional Alentejo 2020, no âmbito do PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, através do qual obteve financiamento a 85%.

PM condecora Telma Monteiro, “estrela que guia” o judo português


O primeiro-ministro António Costa condecorou hoje Telma Monteiro, a "estrela que guia" o judo português, com uma medalha de mérito desportivo, após conquistar o sexto 'ouro' em Europeus, num total de 15 'metais' em outras tantas presenças.

"É um motivo de grande orgulho, um exemplo extraordinário e um momento alto do judo nacional. Já tivemos medalhas e há perspetivas de mais. Significa que o judo cresceu e há sempre uma estrela que guia os outros todos, que neste caso é a Telma Monteiro, um exemplo extraordinário em Portugal, na Europa e no mundo", afirmou aos jornalistas.

Na cerimónia, que teve lugar na Altice Arena, em Lisboa, onde estão a decorrer, entre sexta-feira e domingo, os Europeus de judo, o governante agradeceu à judoca "pela forma como tem prestigiado Portugal e honrado os portugueses", realçando que o maior mérito de Telma Monteiro "é o que está no coração de todos os portugueses".

"Esta medalha de mérito desportivo tem a ver com a carreira, com toda a vida da Telma Monteiro e tudo o que tem dado a Portugal e aos portugueses. Tivemos a felicidade de ver associada a esta entrega da medalha de mérito desportivo mais uma medalha de ouro, a sexta, neste campeonato", sublinhou.

António Costa lamentou a ausência de público no pavilhão, sobretudo na consagração de Telma Monteiro, que merecia "um aplauso ao vivo", mas destacou que esse aplauso se fez ouvir "pelo país todo".

A atleta, que representa o Benfica, prometeu, durante o discurso, que "enquanto estiver a lutar", vai fazê-lo "para honrar ao máximo a bandeira e continuar a conquistar muitas medalhas para Portugal", apontando ao "sonho adiado" de vencer nos Jogos Olímpicos, que "é para ser vivido como têm sido todas as conquistas até aqui".

"Se eu dei muito ao judo e a Portugal, o judo e Portugal também me deram muito. Sinto-me muito honrada", assegurou Telma Monteiro, que acrescentou: "Juntar o título europeu a uma homenagem destas torna tudo ainda mais especial e memorável".

Telma Monteiro conquistou a medalha de ouro na categoria de -57 kg, depois de vencer na final a eslovena Kaja Kajzer, por 'ippon', tendo alcançando o seu sexto título europeu, que eleva para 15 as medalhas conquistadas, em igual número de presenças em Europeus, sendo a primeira judoca a alcançar o feito.

A homenagem, que se iniciou com um vídeo dos melhores momentos de Telma Monteiro, contou também com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, do presidente da União Europeia de Judo, Sergey Soloveychik, e do presidente da Federação Portuguesa de Judo, Jorge Fernandes.

Os Europeus de Lisboa tiveram início na sexta-feira, na Altice Arena, em Lisboa, prolongando-se até domingo, com 18 judocas portugueses em prova (nove masculinos e nove femininos), num total de 359 atletas, oriundos de 45 países.

Lusa

Imagem: Rádio Comercial

Sismo de magnitude 2.7 sentido hoje perto de Ourém


Um sismo de magnitude 2.7 na escala de Richter, com epicentro a 10 quilómetros a sul de Ourém, no distrito de Santarém, foi hoje registado às 16:42, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Em comunicado, o IPMA adiantou que, "de acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido" e sublinhou que "se a situação o justificar" serão emitidos novos comunicados.

O IPMA explicou que este foi um sismo de fraca intensidade, segundo a escala utilizada para fazer a medição.

Um sismo de grau dois é o mínimo que uma pessoa pode sentir, equivalente a um ligeiro tremor. A escala de Richter mede a intensidade entre um e 10 graus.

Lusa

Covid-19: Mais de um terço dos casos na Figueira da Foz resultaram de dois eventos familiares

Na Figueira da Foz, mais de um terço dos casos de infeção pelo vírus que provoca a covid-19 resultaram de dois eventos familiares e o presidente da Câmara voltou a apelar ao cumprimento das regras.

Figueira da Foz é um dos seis concelhos do país (juntamente com Alandroal, Albufeira, Carregal do Sal, Penela e Marinha Grande) que não avança para a próxima fase de desconfinamento, por ter tido duas avaliações sucessivas em situação de risco, mantendo as restrições atualmente em vigor.

“Na realidade, hoje, o comportamento de alguns pode afetar todo um concelho, toda uma atividade económica, com incidência muito particular na restauração e hotelaria, que tem sido um dos setores que mais tem sofrido com este confinamento”, disse à agência Lusa Carlos Monteiro.

Dos 82 casos que Carlos Monteiro diz que este concelho litoral do distrito de Coimbra contabilizava na sexta-feira, 34 (cerca de 40%) “infelizmente, estão focados em duas situações, uma com 21 infetados e outra com 13.

Mais de um terço dos casos resultaram de dois focos em eventos familiares”, notou Carlos Monteiro.

“Extrapolando para a taxa por 100 mil habitantes, ficamos acima dos 120, não desconfinamos e estes números foram muito afetados por estes 34 casos. Infelizmente, tínhamos colocado a hipótese de isso poder acontecer”, observou.

Sobre a decisão do Governo de não fazer avançar a Figueira da Foz para a próxima fase de desconfinamento, Carlos Monteiro não critica a regra: “Há quem queira discutir as regras. Mas a regra discute-se antes, se é justa ou injusta. Eu não discuto a regra ‘à posteriori’, muito menos em causa própria”, argumentou o autarca.

“Mas, o que eu sei que é injusto, é a Figueira da Foz ter passado, há uns meses, por uma situação em que qualquer pessoa que estivesse infetada já estava em risco de não ter vaga no hospital. Isso é que é de uma injustiça enorme. O que temos hoje de fazer é acautelar, cumprir as regras necessárias, ter os comportamentos necessários para nos colocarmos dentro da norma”, alegou Carlos Monteiro.

“O grande enfoque tem de ser no comportamento das pessoas. Estamos numa pandemia e a pandemia obriga a comportamentos de exceção, porque, fundamentalmente, este acréscimo de números prejudica e muito a economia do concelho”, acrescentou.

Deste modo, o presidente da Câmara apela a “cuidados acrescidos” para os próximos tempos, não só pelo aproximar da época balnear que pretende que decorra “com normalidade”, mas também pelo “aumento normal do número de casos face ao aumento de testagens”.

“O aumento de testagens vai aumentar os casos identificados. Os cuidados têm de ser acrescidos, porque senão daqui a 15 dias poderemos continuar na mesma situação”, avisou.

Já sobre os números diários de novas infeções, divulgados diariamente pelo município, divergirem dos contabilizados pela Direção Geral de Saúde (DGS), Carlos Monteiro frisou que o município pediu esclarecimentos à autoridade nacional.

Por exemplo, no período de 14 dias entre 24 de março e 06 de Abril, os dados fornecidos pela delegação de saúde da Figueira da Foz à Câmara Municipal apontavam para 48 novos casos de infeção (uma incidência de 82 casos por 100 mil habitantes, para uma população de cerca de 58.600 residentes), enquanto os números da DGS se situavam, no mesmo período e face à mesma população, em 75 casos (128 por 100 mil habitantes, acima do limiar de risco).

Para ficar abaixo do limiar de risco de 120 casos por 100 mil habitantes, a Figueira da Foz não pode ultrapassar os 70 casos de infeção a 14 dias.

“Pedimos explicações à Direção Geral de Saúde. Na quinta-feira enviaram-nos os dados que têm, assumindo que estão bem eu não tenho como os contraditar, porque os dados que nós temos são os enviados pelo delegado de saúde, que pressupostamente os enviará para Lisboa. Mas, de qualquer maneira, já ontem estivemos a conversar e não pode continuar a haver esta divergência. Não é isto que resolve ou não resolve o problema, mas fundamentalmente as pessoas têm de ter os dados corretos, tem de haver transparência e rigor nos dados que nos são facultados”, afirmou o autarca.

“Estamos a trabalhar para que os dados que nós publicamos sejam coincidentes com os dados nacionais da DGS. O que não faz sentido é nós publicarmos os dados que vêm da delegação de saúde da Figueira da Foz e, ao mesmo tempo, haver dados nacionais que não são coincidentes e superiores”, sublinhou.

Lusa

Bárbara Timo conquista medalha de bronze em -70 kg nos Europeus de judo

 A judoca Bárbara Timo conquistou este sábado a medalha de bronze da categoria de -70 kg nos Europeus de Lisboa, ao vencer o combate por desclassificação da croata Lara Cvjetko.

Timo, vice-campeã mundial de -70 kg e 14.ª do mundo, conseguiu chegar ao 'bronze' no seu quarto combate nos campeonatos, diante de uma adversária menos cotada (115.ª), de apenas 19 anos, que foi uma das grandes surpresas, mas, já no 'golden score', teve uma ação que colocou em risco a portuguesa, sendo penalizada com 'hansokomake' (desclassificação).

A conquista da judoca do Benfica junta-se nestes Europeus à medalha de ouro de Telma Monteiro, em -57 kg, e à de bronze de João Crisóstomo, em -73 kg, em categorias disputadas na sexta-feira, no primeiro dia da competição.

Lusa


MotoGP: Queda na qualificação deixa Miguel Oliveira na 10.ª posição

O português, que até vinha a melhorar o tempo realizado na primeira tentativa, caiu na curva nove, tendo ficado com o tempo de 1.39,445 minutos, mais 0,583 segundos do que o autor da volta mais rápida.

Uma queda na segunda tentativa de uma volta rápida na segunda fase da sessão de qualificação do Grande Prémio de Portugal de MotoGP impediu o português Miguel Oliveira (KTM) de ir além da 10.ª posição da grelha de partida.

O português, que até vinha a melhorar o tempo realizado na primeira tentativa, caiu na curva nove, tendo ficado com o tempo de 1.39,445 minutos, mais 0,583 segundos do que o autor da volta mais rápida, o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que estabeleceu um novo recorde no circuito português.

Quartararo bateu o melhor registo, que era de Miguel Oliveira, conseguido na sessão de qualificação de 2020, por 0,030 segundos, estabelecendo o novo máximo em 1.38,862 minutos.

espanhol Alex Rins (Suzuki) foi segundo, a 0,089 segundos de Quartararo, com o francês Johan Zarco (Ducati) em terceiro, a 0,129 segundos, apesar de uma queda na primeira de duas saídas para a pista.

O espanhol Marc Márquez (Honda) foi sexto, a 0,259 segundos.

italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que tinha pulverizado o tempo da 'pole' por meio segundo, acabou por cair para a 11.ª posição, pois o seu registo foi conseguido em situação de bandeiras amarelas devido à queda de Miguel Oliveira.

O piloto português tinha sido o segundo mais rápido na quarta sessão de treinos livres, a 0,268 de Quartararo, que já tinha sido o mais rápido.

O GP de Portugal de MotoGP é a terceira de 19 provas do campeonato do mundo de 2021 e conta com a participação do português Miguel Oliveira (KTM).

Lusa

Imagem: Algarve Primeiro

Espanha prolonga até 1 de maio controlo na fronteira com Portugal

 

Espanha prolongou até 1 de maio os controlos na fronteira terrestre com Portugal adotados desde janeiro devido à atual crise sanitária da covid-19, segundo uma ordem do Ministério do Interior publicada hoje.

"A situação epidemiológica em Espanha e Portugal ainda aconselha a manutenção das medidas preventivas restritivas da mobilidade no interior do território e, depois das devidas consultas às autoridades portuguesas, foi decidido manter os controlos na fronteira interior terrestre entre ambos países", detalha o ofício.

O encerramento da fronteira foi estabelecido por Espanha e Portugal desde finais de janeiro e, desde então, foi sendo sucessivamente prolongado.

O encerramento apenas permite a entrada em Espanha de cidadãos espanhóis ou residentes no país em casos excecionais, por motivos como reagrupamento do agregado familiar, laborais, relacionados com estudos, de força maior, por necessidade ou razão humanitária, entre outros.

A fronteira entre ambos os países pode cruzar-se em 18 pontos autorizados, mas apenas sete estão abertos de forma permanente: Valença, Vila Verde da Raia, Quintanilha, Vilar Formoso, Caia, Vila Verde de Ficalho e Castro Marim.

Segundo dados da agência de notícias espanhola EFE, entre 31 de janeiro e 3 de abril, 786.829 pessoas cruzaram a fronteira entre Espanha e Portugal nos pontos autorizados, sendo o mais utilizado o de Valença.

Ao todo, foi rejeitada a travessia a 6.141 pessoas, a maioria das quais em Valença, seguido de Caia e Castro Marim.

Em Portugal, na quinta-feira, o primeiro-ministro António Costa anunciou que as regras para a circulação aérea mantêm-se iguais na próxima fase do plano de desconfinamento que se inicia na segunda-feira.

A fronteira terrestre com Espanha permanece, igualmente, fechada nos próximos 15 dias, apesar da evolução positiva da pandemia nos dois países.

A terceira etapa do plano de desconfinamento, que se inicia na segunda-feira, aplica-se à generalidade do país, exceto em seis concelhos (Alandroal, Albufeira, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela), que se vão manter com as regras atualmente em vigor, e quatro (Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior), que vão recuar para as regras mais 'apertadas' da primeira fase de desconfinamento.

Em 3 de maio, avança a última fase deste plano cuja aplicação prática está, todavia, dependente da evolução dos contágios e do número de novos casos de covid-19.

Lusa

Imagem Rádio Campanário

Portugal com mais cinco mortes e 649 casos em 24 horas

Dados revelam também que 667 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 788.274 o número total.

Portugal regista este sábado mais cinco mortes relacionadas com a Covid-19 e 649 novos casos de infeção com o novo coronavírus, de acordo com os dados Direção-Geral da Saúde (DGS).

As vítimas mortais registaram-se três em Lisboa e Vale do tejo (LVT), uma no Algarve e uma nos Açores. Quanto à distribuição geográfica dos novos casos, o Norte lidera com 49%, seguido de Lisboa e Vale do Tejo com 31%, o Centro com 8%, o Alentejo com 7% e o Algarve com 7%.

Segundo o boletim divulgado, estão 415 internados em enfermaria (menos 14 desde sexta-feira) e 103 nos cuidados intensivos (mais dois).

No total, Portugal contabiliza 830.560 casos confirmados e 16.942 vítimas mortais desde o início da pandemia.

Os dados revelam também que 667 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 788.274 o número total.

O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde aumentou em 698 relativamente a sexta-feira, totalizando agora 20.638.

Fonte: Renascensa

Comboio Histórico volta à Linha do Vouga com composição reforçada


Nos dias 24 e 25 de abril, o Comboio Histórico vai voltar a circular, entre Aveiro e Macinhata do Vouga, na única linha operacional de via estreita, a Linha do Vouga.

A composição rebocada pela locomotiva a Vapor E214, construída pela casa alemã Henschel & Sohn, além das quatro carruagens históricas datadas de 1908, 1913, 1925 e 1930 vai incorporar uma nova carruagem histórica, fabricada em 1908 no Barreiro e recentemente recuperada, para o serviço turístico da via estreita.

Após a partida de Aveiro pelas 13h35, o comboio segue até Macinhata do Vouga, efetuando uma paragem de 10 minutos na estação de Águeda, para embarque de clientes que pretendam efetuar a viagem a partir daquela estação.

Em Macinhata do Vouga, a compra de produtos característicos da região e a animação de um grupo de cantares, no largo da estação, são propostas que fazem parte do programa oferecido aos participantes.

A viagem de regresso tem partida de Macinhata do Vouga às 16h33, com uma paragem de 40 minutos em Águeda.

O passeio pode ser comprado nas bilheteiras CP, bilheteira online ou em trânsito, pelo preço de 30,00 euros para adulto e 16,50 euros para crianças, dos 4 aos 12 anos.

A CP recomenda aos seus clientes a consulta de informações mais detalhadas em cp.pt ou através do telefone 707 210 220.

Recebendo a Sagrada Comunhão no espaço

 

  • Plinio Maria Solimeo

Écorrente que aqueles que se dedicam especialmente às ciências e às coisas técnicas, são pouco propensos para seguirem à risca seus deveres religiosos. Pois, em grande número de casos, tratando somente com coisas práticas e concretas, acabam amortecendo o senso religioso e se tornando materialistas ou agnósticos. Isso, que infelizmente é muito frequente, não foi o que ocorreu com quatro astronautas americanos dedicados ao que há de mais moderno na ciência e na técnica, que é a carreira espacial. Pois, não só conservaram e afervoraram sua fé em suas aventuras pelo espaço, mas tiveram a grande graça de nele receber a Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia.

A folha de serviço do mais antigo deles, Thomas Jones [foto], nascido em janeiro de 1955 em Baltimore, por exemplo, é considerável. Ele participou de quatro missões espaciais, e quando deixou a NASA em 2001, trabalhou depois como cientista planetário e consultor em operações espaciais, cientista pesquisador sênior no Instituto de Cognição Humana e de Máquina da Flórida, envolvido no planejamento de expedições de robôs e astronautas ao espaço profundo e asteróides próximos à Terra, palestrante e escritor de quatro obras. De 2006 a 2009, ele serviu no Conselho Consultivo da NASA, e foi membro do conselho da Astronauts Memorial Foundation. Por tudo isso, mereceu ser colocado no Astronaut Hall of Fame dos Estados Unidos em 21 de abril de 2018. Portanto, é um cientista de muito renome.

Jones, detentor de quatro prêmios concedidos pela NASA e pela Força Aérea dos Estados Unidos, seu livro autobiográfico Sky Walking: An Astronaut’s Memoir (Caminhando pelo céu: Memória de um astronauta), de 2006, foi escolhido pelo Wall Street Journal como um dos cinco principais relatos dedicados ao assunto do espaço. Católico convicto, Jones narra sua experiência espiritual, no livro acima citado, de receber a Sagrada Comunhão no espaço.

Isso se deu em sua primeira participação em uma missão espacial como membro da tripulação da nau espacial Endeavour no programa STS-59, entre 9 e 20 de abril de 1994. O objetivo da missão era o de colocar em funcionamento, no espaço, um radar para estudo do ecossistema terrestre, além de coletar dados sobre a quantidade e distribuição de monóxido de carbono nos níveis mais altos da atmosfera terrestre e fazer, por radar, observações oceanográficas, geológicas, hidrológicas e estudo e observação de placas tectônicas ao redor do planeta.

O astronauta considerou o participar dessa grande aventura um privilégio pois, além de adquirir experiência e de o familiarizar com a vida no espaço, sobretudo ia lhe proporcionar a possibilidade de ver a Deus em suas obras no imenso firmamento.

Suas expectativas, entretanto, ultrapassaram toda expectativa. Pois ocorreu que, como três dos seis tripulantes da nave espacial eram católicos — ele, o comandante, Gutiérrez, e o piloto Kevin Chilton, que era ministro extraordinário da Eucaristia —, eles puderam receber a Sagrada Comunhão em pleno vôo da nave espacial. Pois Kevin tinha recebido do seu vigário licença para levar consigo em sua missão algumas hóstias consagradas.

Isso ocorreu da seguinte maneira: no domingo, duas semanas depois da Páscoa, quando estavam já no espaço, os três astronautas se reuniram na cabine de vôo para comungar. Nesse momento, diz Jones, “os três agradecemos a Deus pelas vistas de Seu universo, pela boa companhia, e pelo êxito que tínhamos tido até então. Kevin então repartiu o Corpo de Cristo com Sidney e comigo, e permanecemos na cabine de vôo refletindo no silêncio, esse momento de paz e de verdadeira comunhão com Cristo”. Quando acabaram de comungar, conforme narra Jones, ocorreu que, “enquanto meditávamos tranquilamente na escura cabine, uma deslumbrante luz branca irrompeu pelo espaço, e nela penetrou. A luz radiante do sol que se avistou através das janelas dianteiras da nau espacial e nos deu calor, que outro sinal [da presença de Deus] podíamos pedir senão esse? Foi a afirmação gentil de Deus de nossa união com Ele”. Comovido até às lágrimas, o astronauta se afastou de seus companheiros, e contemplou então através das janelas da nave o amanhecer e, debaixo, o Oceano Pacífico, cuja superfície azul resplandecia com a luz do sol. Acrescenta ele que “com esta formosa luz entrando na nave, e o formoso oceano azul em baixo, estive a ponto de chorar”. E então se lembrou das palavras do evangelho de São Mateus (18, 20): “Onde dois ou três estão congregados em meu nome, ali estou Eu no meio deles”.

O astronauta comenta que, “cada vez que tens algum tempo livre [na nave espacial], e olhas pela janela, há um tremendo sentimento de gratidão [para com Deus] por olhar abaixo com esta perspectiva única de teu mundo. Tu te sentes muito especial e muito humilde ao mesmo tempo. É muito comovedor e inspirador”.

Comentando 10 anos depois essa aventura, afirma Jones: “Estamos destinados a nos assombrar no espaço. Se nossa espécie imperfeita encontrou tais cintilações de deleite em nosso primeiro encontro com o cosmos, então verdadeiramente encontramos a um Deus muito carinhoso e generoso”. Ele diz que “era consciente de que cada dia no espaço era um regalo especial [de Deus], e sabia que me havia sido concedido esse regalo único. Cada noite, antes de dormir, agradecia a Deus por essas maravilhosas vistas da Terra, e pelo êxito de nossa missão. Continuamente pedia pela segurança de nossa tripulação, e para que tivéssemos um feliz encontro com nossas famílias”. Ele era casado com Liz Jones, e tinha duas filhas.

Tom Jones confessa que, ao contrário do que se poderia pensar, no espaço sempre lhe foi mais fácil rezar. Ele levava consigo textos das leituras das Missas dos domingos e outras passagens da Sagrada Escritura, anotados em um caderno que tinha para utilizar em suas missões. Sobretudo, afirma ele, o Rosário sempre fez parte de sua equipagem pessoal.

Depois dessa inesquecível viagem espacial, Thomas Jones participou de mais três missões, e realizou três passeios espaciais durante a construção da Estação Espacial Internacional. No total, ele passou 53 dias no espaço o que, segundo afirma, o ajudou a acrescentar ainda mais a fé católica que já professava quando voou ao espaço pela última vez em 2001.

Atualmente Jones é paroquiano na igreja de São João Newmann, em Reston, na Virginia, onde exerce a função de leitor.

Outro astronauta que teve a graça de comungar no espaço foi Michael Hopkins [foto]. Nascido em dezembro de 1968, ele é coronel da Força Espacial dos Estados Unidos e astronauta da Nasa.

Casado com Júlia Stutz e pai de dois filhos, antigo membro da Igreja Metodista, ele se converteu e foi recebido na Igreja Católica em 2013, unindo-se assim na mesma fé à sua esposa e aos filhos.

Hopkins participou de várias missões da NASA, sendo o primeiro membro de sua aula a voar no espaço, e o primeiro astronauta a se transferir para a Força Espacial dos Estados Unidos, participando de uma cerimônia de transferência na Estação Espacial Internacional.

Em setembro do ano de 2013, o astronauta americano foi designado para participar, com seus congêneres soviéticos, da missão Soyuz TMA-10M. Essa nave espacial permaneceu seis meses no espaço, acoplada à Estação Espacial Internacional para servir como veículo de escape em caso de emergência.

Para se ter uma idéia da profundidade da conversão à verdadeira Igreja deste ex-metodista, que ocorrera nesse mesmo ano de 2013, considere-se que, para não ficar durante esse longo período sem receber a Sagrada Comunhão, Hopkins obteve do arcebispo de Galveston-Houston, por intermédio de seu pároco, o Pe. James H. Kuczynsky, que fosse nomeado ministro extraordinário da Eucaristia, e licença para levar consigo ao espaço uma teca com seis hóstias consagradas, número suficiente para que ele pudesse comungar aos domingos, durante as 24 semanas que ficaria no espaço. Afirma ele que isso “foi extremamente importante para mim”.

Desse modo, chegando o domingo, ele se recolhia na Estação Espacial, e preparava-se para a Comunhão com algumas leituras e orações. Depois comungava. Nos dias da semana em que não comungava, Hopkins sempre fazia alguns momentos de adoração do Santíssimo Sacramento.

Esse astronauta genuinamente católico, também procurava ver a Deus no espaço. Para ele, “quando você vê a Terra desde esse ponto de vista [de uma obra de Deus], e a beleza natural que existe, é difícil não sentar-se aí, e dar-se conta de que tem que haver uma força superior que fez tudo isso. Isto é, um Deus criador do Céu e da Terra, e de tudo quanto existe[i].

ABIM


[i] Fontes

– https://www.religionenlibertad.com/ciencia_y_fe/734263843/tom-jones-astronauta-catolico-comulgar-espaci-nasa.html?utm_source=boletin&utm_medium=mail&utm_campaign=boletin&origin=newsletter&id=31&tipo=3&identificador=734263843&id_boletin=218880017&cod_suscriptor=452495753

– https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_S._Hopkins

– https://www.catholicherald.com/News/Local_News/For_veteran_astronaut_and_Catholic_Tom_Jones,_space_was_a_spiritual_experience/

– https://www.religionenlibertad.com/personajes/55296/astronauta-revela-tremenda-experiencia-comulgar-espacio.html

Censos: Covilhã com e-balcão de apoio à população


No âmbito da realização dos Censos 2021, o Município da Covilhã vai disponibilizar, a partir do dia 19 de abril, um balcão de apoio à população, criado especificamente para auxiliar os munícipes a responder aos Censos.

O E-Balcão funcionará no Espaço Internet da Biblioteca Municipal, de segunda a sexta-feira, das 10H00 às 18H30.

Os munícipes deverão fazer-se acompanhar da carta com os códigos que receberam em casa, para que seja possível auxiliar no preenchimento do inquérito. A resposta é obrigatória e o INE garante a segurança e confidencialidade da informação recolhida.

Portugal regista quebra de 43,1% de casamentos em 2020 face a 2019


O número de casamentos realizados em 2020 em Portugal desceu 43,1% (18.902) em relação a 2019 (33.272), e abril foi o mês em que se realizaram menos matrimónios, indicam dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) fornecidos pelo Ministério da Justiça indicam que no ano passado se realizaram-se 18.902 casamentos, ou seja, menos 43,1% do que em 2019, ano em que se realizaram em Portugal 33.272 matrimónios (menos 3,9% que em 2018).

Na lista do 'top' três dos meses de 2020 - o ano do início da pandemia e de vários estados de emergência no país -, com menos casamentos em Portugal está abril, com 117 matrimónios.

O segundo mês com menos casamentos foi maio, com 745, e em terceiro lugar aparece o mês de março, com 1.035 matrimónios realizados.

Os três meses do primeiro ano de pandemia de covid-19 no país em que se registaram mais casamentos foi, logo à cabeça, setembro, com 2.859, seguido de agosto, com 2.589, e outubro, com 2.560.

Dados mais recentes do INE indicam que em janeiro deste realizaram-se 812 casamentos (menos 671 do que em janeiro de 2020), em fevereiro 420 (menos 1.017) e em março 748 (menos 287).

Segundo o chanceler da Diocese do Porto, padre Pais, até março do ano passado o número de casamentos naquela diocese foi "normal", mas depois começou a surgir a "suspensão dos serviços" devido à pandemia, com adiamentos para setembro e outubro. "Uns casamentos realizaram-se, outros não".

Na Diocese do Porto, que envolve "dois milhões de pessoas", houve 1.073 casamentos registados, enquanto no ano anterior foram registados "3.388 casamentos", adiantou o padre Pais.

O INE refere que os dados estatísticos relativos aos casamentos de 2020 devem ser lidos no contexto das "restrições" na vida dos cidadãos, onde se inclui a "mobilidade e o contacto social" devido ao problema de saúde pública causado pela epidemia da doença covid-19 e tendo em conta que, em 18 de março do ano passado, foi decretado o estado de emergência, através de decreto do Presidente da República.