Lusa
quarta-feira, 21 de abril de 2021
Governo fala em 5.000 e não 3.500 doses de vacinas inutilizadas em Famalicão
Ansião | Apoio à formação desportiva continua a ser prioridade da autarquia
RTP1 e Ukbar Filmes filmam em Cantanhede adaptação de obra literária de Carlos de Oliveira
A atriz Maria João Luís está desde há duas semanas no concelho de Cantanhede a dirigir a rodagem de “A Hora dos Lobos”, uma adaptação de Mário Cunha do romance “Alcateia”, de Carlos de Oliveira, um dos mais proeminentes vultos literários do século XX, cujas raízes familiares têm origem em Febres, onde viveu durante alguns anos da infância e juventude. Esta produção da Ukbar Filmes e da RTP1, em coprodução com a Krakow Film Klaster, da Polónia, tem o apoio da autarquia cantanhedense, no âmbito das ações que estão a ser desencadeadas para assinalar o centenário do nascimento do escritor (10 de agosto de 1921). Isto porque “o telefilme favorece o acesso ao universo literário de Carlos Oliveira e o reconhecimento do concelho de Cantanhede como território preferencial da sua obra, processo em que a Câmara Municipal está empenhada desde há muitos anos”.
“A Hora dos Lobos” faz parte de um pacote de 10 telefilmes que até ao final do mês de agosto serão filmados em diversos locais da Região Centro e que começarão a chegar aos écrans no último trimestre deste ano. Trata-se do projeto “Contado por Mulheres”, a nova aposta audiovisual da Ukbar Filmes e da RTP1, a partir de um “desafio lançado para o efeito a dez realizadoras com talento reconhecido nas áreas do cinema, do teatro, da dança ou da publicidade”, pode ler-se na nota de apresentação.
Sobre a filmagem no concelho de Cantanhede, Maria João Luís diz estar bastante agradada com a experiência que está a viver “nesta extraordinária região onde a equipa foi extremamente bem recebida e apoiada na concretização do projeto. Quando fui desafiada a participar como realizadora e me apresentaram a lista de livros a adaptar, escolhi de imediato a ‘Alcateia’, de Carlos de Oliveira, um autor de que gosto muito e que já representei e encenei no teatro”, refere a atriz. “Espero que gostem do trabalho que estamos aqui a desenvolver”, conclui.
Quem também está a “gostar imenso de filmar no concelho de Cantanhede” é Mariana Monteiro, que se manifesta “encantada com a oportunidade de descobrir este recanto do nosso país, que não conhecia e que tem locais muito cinematográficos. Acima de tudo, é muito tocante a simpatia das pessoas, o calor com que nos acolheram que vai ficar na minha memória”, diz a protagonista do telefilme que conta no elenco com outros nomes consagrados da representação, como João Nunes Monteiro, Vítor Correia, Almeno Gonçalves, Sérgio Gomes, Pedro Moldão, Sílvia Figueiredo, António Simão, Vítor Oliveira, Paulo Manso, Lucinda Loureiro, Graciano Dias, Hélder Agapito.
Os locais de filmagem e os décors têm variado entre Cantanhede, Ançã, Praia da Tocha e Pocariça, sendo de assinalar a participação de mais de uma centena de figurantes, a maioria recrutados em associações com alguma tradição nas artes de palco.
Além da Câmara Municipal, a produção contou com o apoio das Juntas de Freguesia de Cantanhede e Pocariça, Ançã e Tocha, Inova-EM, Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, Rancho Regional "Os Esticadinhos" de Cantanhede, Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede, Grupo Típico de Ançã, Associação de Moradores da Praia da Tocha, a empresa “Stolt Sea Farm”, da Praia da Tocha, e ainda alguns particulares que cederam casas e adereços de índole diversa.
A sinopse de “A Hora dos Lobos” refere: “Leandro é um pescador que leva uma vida honesta até ao dia em que mata um homem que abusa da sua filha. Obrigado a fugir, deambula pelos campos até ser acolhido por João Santeiro, o velho líder de uma quadrilha de ladrões. Leandro adere ao grupo e tenta amealhar dinheiro para fugir para o Brasil. Mas quando o administrador da região oferece uma recompensa pela captura da quadrilha, o sentido de justiça de Leandro volta a ser posto à prova”.
Sobre Carlos Oliveira
Considerado uma das maiores referências do movimento neorrealista, mas que extravasou claramente o cânone desse movimento, Carlos de Oliveira é um escritor aclamado nacional e internacionalmente pela qualidade literária de uma obra traduzida em várias línguas e que colocou a Gândara em posição de destaque na História da Literatura. Segundo os especialistas, essa região litoral dos municípios de Cantanhede e Mira surge como “a raiz, o cerne e a substância do próprio discurso literário e não apenas como simples contexto geográfico da narrativa”.
Antes de ingressar na faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o autor de “Uma Abelha na Chuva” e “Finisterra. Paisagem e Povoamento” viveu no concelho de Cantanhede, inicialmente na Camarneira e depois em Febres, onde o seu pai exerceu medicina durante muitos anos, precisamente na casa que é atualmente um equipamento cultural dedicado à dinamização de atividades em torno da vida e obra do escritor.
Além do investimento nesse equipamento cultural, a Câmara Municipal de Cantanhede instituiu o prémio literário Carlos de Oliveira, que tem este ano a sua sexta edição, estando nesta altura já agendadas várias iniciativas para assinalar o centenário do nascimento do escritor (10 de agosto de 1921), que se comemora este ano.
Pai e madrasta de Valentina condenados a 25 e 18 anos de prisão por homicídio
Vouzela | Localidades de Alcofra receberam ações de sensibilização no âmbito do projeto “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”
Aveiro | Câmara qualifica 15 km de arruamentos por todo o município
Empreitadas estão a ser executadas por administração direta
A Câmara Municipal de Aveiro tem em curso por administração direta, através da Equipa Técnica dos Serviços Urbanos, a pavimentação de vários arruamentos por todo o Município, sendo que até ao momento foram já pavimentadas cinco rodovias, numa extensão global de 7,7km requalificados, que referenciamos:
Travessa do Cabeço e envolvente à Estação da CP, Sarrazola;
Rua dos Pereiras, Sarrazola;
Rua das Alminhas, Cacia;
Travessas (2) à Rua 25 de Abril, Cacia.
Nos próximos dias terão início as obras de requalificação de mais seis arruamentos, nas localidades de Esgueira, Póvoa do Valado, Nossa Senhora de Fátima, Oliveirinha e São Bernardo, a que corresponde uma extensão de 7,9 km.
Tal como divulgado em dezembro de 2020, dentro daquilo que é a opção política e estratégica da CMA de prioridade à qualificação urbana e viária, prevê-se que até ao final do presente ano de 2021, sejam qualificados 166 arruamentos, dos quais cerca de 100 por administração direta.
As empreitadas estão a ser realizadas por uma Equipa de Funcionários da CMA e com equipamento próprio da CMA para pavimentação de rodovias, adquirido em 2015, num investimento de cerca de 300.000€.
Câmara de Cantanhede avança com gestão de plantas invasoras
Covid-19 faz uma morte e 610 novas infeções. Rt desce para 0,98
TSF
Ciência Viva de Aveiro: Celebrar o oceano no Dia da Terra
A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro associa-se mais uma vez à Fundação Oceano Azul para celebrar o Dia Mundial da Terra, que este ano tem como mote “O oceano é a nossa Terra”. A iniciativa reúne um conjunto de atividades propostas por mais de 80 instituições portuguesas, para celebrar o oceano nas suas várias vertentes.
A Fundação Oceano Azul voltou a desafiar as organizações nacionais para assinalarem o Dia Mundial da Terra, que se celebra no próximo dia 22 de abril, para desenvolverem atividades que promovam uma maior consciência pública sobre o estado do nosso planeta e, em particular, do oceano.
Em resposta ao desafio lançado, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro preparou um programa de atividades que teve início a 17 de abril e decorre até ao dia 25 de abril. O programa inclui oficinas laboratoriais, uma história com ciência, um escape room, desafios e curiosidades, tudo a acontecer em formato online e gratuito. Inclui ainda um concurso onde os mais pequenos são desafiados a dar asas à imaginação para criar um animal marinho usando folhas, flores ou sementes. Os cinco trabalhos mais originais ganham bilhetes de família para visitarem gratuitamente a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.
Ao longo destes nove dias, as atividades dão a conhecer a biodiversidade existente no oceano, o seu contributo para a sustentabilidade do planeta, os problemas que o afetam, e mostram como podemos envolver-nos na sua proteção e recuperação. Os diferentes desafios pretendem chegar a todas as idades, sendo que as iniciativas dedicadas especificamente a crianças e escolas procuram contribuir para a criação de uma geração azul.
O programa da Fábrica pode ser consultado aqui.
O programa completo do Dia da Terra, com todas as iniciativas das instituições parceiras, está disponível aqui.
#EarthDay2021 #DiaDaTerra2021 #oOceanoEaNossaTerra
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro
Tel. +351 234 427 053
Manteigas no Tinte
Médico do Porto vence bolsa D. Manuel de Mello com projeto sobre fibrose pulmonar
Fonte: MadreMedia/Lusa
Imagem: CM
Fim dos mestrados integrados faz disparar novos cursos. Objetivo é também atrair alunos estrangeiros
Fonte: MadreMedia
Derek Chauvin considerado culpado da morte de George Floyd
Lusa / Madremedia
Culto católico abandonado na pandemia
A prática religiosa decaiu nesse período de pandemia. Na França, entre 15 e 30% dos que ainda assistiam à missa abandonaram essa prática.
Em 1978, 81% dos franceses se diziam católicos; agora são apenas 53%, mas somente 1,8% cumprem o preceito dominical. Lourdes, o santuário das curas milagrosas, está quase deserta.
No Brasil, 3.371.127 romeiros foram a Aparecida em 2020, 72% menos que em 2019, quando foram 11.963.635. À festa da Padroeira do Brasil compareceram 30 mil, enquanto em 2019 foram mais de 160 mil.
As procissões de Semana Santa de Sevilha foram vetadas pela arquidiocese com argumentos sanitários. Em vez de reparar a Paixão de Nosso Senhor, haverá uma demonstração massiva de insensibilidade.
ABIM