sábado, 24 de abril de 2021
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Grupo de 25 clubes quer impugnar Campeonato de Portugal
Todos em risco de descida, consideram que o terceiro escalão é uma “mentira” e que será “assaltado pela super distrital".
Um grupo de 25 clubes em risco de descida no Campeonato de Portugal informou, esta sexta-feira, que pretende impugnar a prova, por considerar que o terceiro escalão nacional é uma “mentira” e que será “assaltado pela super distrital".
Na nota divulgada, os clubes em causa, representados pelos respetivos presidentes, dão conta que “vão em conjunto encetar um conjunto de medidas de luta para defender os interesses dos seus clubes e a reposição da verdade desportiva”, na busca de “evitar a homologação das respetivas classificações da forma atualmente prevista" pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O grupo dos "aflitos" da prova acusa o organismo de “criar um fosso de injustiça, que encobre de forma grave a verdade desportiva e a integridade da competição”, depois de ver o regulamento alterado.
Quanto à subida de outros clubes ao Campeonato de Portugal, o comunicado refere que a “maior parte das competições distritais não se disputou, tendo mesmo algumas sido interrompidas em janeiro”, devido à pandemia de Covid-19.
Logo, pode existir “uma nomeação ou sorteio de subidas sem terem 50% do campeonato distrital realizado, e sem provocar descidas nos mesmos, pervertendo a verdade e a justiça desportiva e financeira entre o Campeonato de Portugal e o Distrital”.
Por fim, o grupo frisa que vai “interpelar” a FPF, deixando a garantia de que “não está disponível para aceitar aquelas alterações regulamentares”, assim como as “consequências graves que as mesmas causarão aos clubes”.
Clubes em protesto:
- Futebol Clube de Pedras Rubras
- Recreativo Desportivo de Águeda
- Sporting Clube de Coimbrões
- Sporting Clube Lourinhanense
- Águia FC Vimioso
- Clube Desportivo Cerveira
- Grupo Desportivo Bragança
- Vidago Futebol Clube
- Brito Sport Clube
- Mondinense Futebol Clube
- Sport Clube Beira Mar
- Lusitano Vildemoinhos
- Clube Desportivo Carapinheirense
- CCDR de Vila Cortez do Mondego
- Clube Desportivo Alcains
- Mortágua Futebol Clube
- Sociedade União 1º Dezembro
- União Futebol Clube de Almeirim
- Grupo Desportivo Fabril Barreiro
- Clube Oriental de Lisboa
- Clube Olímpico Montijo SAD
- Belenenses B SAD
- Lusitano Ginásio Clube de Évora SAD
- Sport Clube Mineiro Aljustrelense
- Moura Atlético Clube
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Guerra Fria chinesa prepara uma Quente?
Luis Dufaur
Enquanto um até então pouco conhecido laboratório trabalhava com o vírus Covid-19 que se alastraria em pandemia absorvendo as atenções mundiais, a mesma China dava início a algo que poderá ser ainda pior nos próximos anos.
Os historiadores poderão chama-lo de Segunda Guerra Fria e soltou suas primeiras psico-rajadas em 2019, segundo escreveu o historiador Niall Ferguson, acadêmico do Instituto Hoover da Universidade de Stanford e autor de 15 livros, no “The New York Times”.
Ferguson recusa que a nova Guerra Fria tenha começado quando Moscou enviou suas tropas em 2014 Ucrânia numa guerra aberta mal dissimulada.
O verdadeiro início da nova Guerra Fria deu-se com as sistemáticas provocações chinesas contra os EUA nos últimos anos.
Nada pode ser comparado em animosidade, universalidade e perigosidade. Os EUA ainda podem evitar a guerra “quente”.
Mas Pequim não parece hesitar: se aparecer a oportunidade, obedecerá a instrução de Mao Tsé Tung: “Nós estamos dispostos a sacrificar 300 milhões de chineses pela vitória da revolução mundial” (Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, p. 478-479).
Acadêmicos pedantes acham que a nova Guerra Fria começou com a eleição de Trump em 2016 e a política de represálias econômicas que adotou, escreve Ferguson.
Mas só em 2019 a elite política de todos os partidos americanos caiu na conta de que não era uma bandeira de Trump. E que a confrontação com a China era inevitável. Até a senadora Elizabeth Warren, candidata presidencial democrata, começou a pedir mais severidade contra a China vermelha.
A opinião pública americana se inclinou nesse sentido. O reputado instituto de sondagens Pew Research Center mostrou que 47% dos americanos estava contra a China em 2018 mas em 2019 passou a 60%. Hoje só 26% tem uma visão favorável do gigante vermelho.
O confronto que começou como guerra comercial se generalizou rapidamente e criou um acúmulo de conflitos. Guerra tecnológica planetária com a empresa Huawei, extensão do Exército Vermelho, pelo domínio da rede de comunicação 5G; choque ideológico pelos abusos contra os direitos humanos de minorias étnicas e religiosas no Sinkiang; guerras pelo tipo de cambio da divisa chinesa, manipulado inescrupulosamente pelo Banco Popular de China. A lista de frentes de combate não acaba aí.
Faz parte dessa guerra o dinheiro chinês aplicado em projetos de infraestrutura e nos bolsos de políticos, até os tidos como conservadores. O programa de investimento planetário de Xi Jinping não visa logo uma revolução mundial como faziam seus camaradas históricos soviéticos.
A lembrança da velha guerra fria evoca experiências próximas ao fim do mundo, lembra Ferguson, como a crise dos mísseis em Cuba, em 1962, e as múltiplas guerras convencionais como no Vietnã ou no El Salvador.
Porém, a China é tão inferior aos EUA em armamento nuclear que não pensa num enfrentamento material mas excogita e inicia batalhas em outros campos sobretudo no ciberespaço e no espaço exterior.
Na velha guerra fria, os americanos de todas as tendências acabaram discernindo o inimigo comum – os sovietes – que os atacava em muitos continentes com fachadas diversas. Então esfriaram as divisões internas e miraram em conjunto o comunismo russo, julga Ferguson.
Agora eles estão acordando diante de um novo inimigo externo que os ataca sem bombas e sem revoluções, mas com comércio, tecnologia, investimentos… visando algum dia escraviza-los!
A percepção desse novo inimigo poderia amortecer a polarização e concentrar os esforços no tipo de guerra que propõe o comunismo chinês. Muitos, em altas esferas de poder americano, assediados pelos riscos da polarização, prefeririam uma unificação interna em torno da luta contra o dragão oriental.
Então Biden não parece tão longe de Trump se impostando ante a evidencia da espionagem e da sabotagem cibernética chinesa na política, no ambiente acadêmico, no Silicon Valley criou novas frentes de combate para defender a segurança nacional.
Há grande risco em supor que os EUA vão ganhar fácil a Segunda Guerra Fria. Em 1969, tampouco era certa a vitória contra a URSS sem um espantoso derramamento de sangue num panorama devastador de explosões nucleares.
Porque enquanto a economia soviética era catastrófica, a chinesa desafia os EUA.
Mas, na esfera militar, a NATO nasceu para enfrentar o Pacto de Varsóvia e suas dezenas de milhares de tanques e milhões de soldados. Contra a China não foi feito nada de comparável.
A China moderna nasceu e cresceu não como produto do comunismo de Mao, mas é criação de capitais ocidentais. O sonho fanático do comunismo universal, entretanto, não mudou no coração das fileiras do Partido Comunista Chinês.
“O objetivo de Mao era que a China se tornasse uma superpotência para que quando ele falasse o mundo inteiro ouvisse […] ele cuidava bem de não esclarecer a natureza militar desse plano, a qual ainda é muito pouco conhecida na China” (Jung Chang e Jon Halliday, op.cit. pág. 414)
Enquanto os EUA e seus aliados econômicos ficassem fornecendo ingenuamente os capitais e a tecnologia que os dirigentes maoístas queriam, nada iria acontecer e as relações Oriente-Ocidente viveriam uma grande distensão.
Mas no dia em que a opinião pública ocidental der sinais de abrir os olhos, Pequim pode tentar o grande golpe antes que os EUA e aliados se engajem num esforço para dissipar o dragão maoista que esconde as unhas.
Então a qualquer momento, Pequim poderá querer que essa Guerra passe de Fria para Quente, antes de que os EUA abram os olhos como abriram em Pearl Harbor.
A Guerra Fria está em andamento e a nova Guerra Quente não começou. Se a história ensina algo, é que as situações falsas e precárias acabam mal.
Quando essa espada de Dâmocles cairá como adaga assassina sobre o planeta? É temerário adiantar datas, mas se cair, poderemos temer que venhamos a sabê-lo tarde demais.
É hora de acordarmos antes que aconteça.
ABIM
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Eco-Escolas de Cantanhede hastearam a Bandeira Verde
Num gesto simbólico em dois estabelecimentos de ensino
Com o progressivo regresso à normalidade letiva, e em devida articulação com dois estabelecimentos de ensino do concelho, respeitando sempre o plano de contingência e numa ação conjunta para assinalar o Global Action Day e o Dia Mundial da Terra, procedeu-se à entrega dos galardões Eco-escolas, nos dias 21 e 22 de abril, atribuídos às escolas vencedoras, a que se seguiu um hastear simbólico de bandeiras verdes, bem como a entrega do Diploma de Eco Agrupamento ao Agrupamento de Escolas Gândara-Mar.
O ato simbólico teve lugar na Escola Secundária Lima de Faria, marcada pela presença dos jovens estudantes do secundário, diretor, professores e pessoal não docente, e na Escola EB 2,3 João Garcia Bacelar, do Agrupamento de Escolas Gândara-Mar, onde para além da comunidade escolar participaram também os autarcas de freguesia.
O Município de Cantanhede congratula-se com o sucesso, uma vez mais alcançado com a implementação do programa Eco-Escolas durante o ano letivo 2019/20, e a resposta qualificada dada pelos agentes educativos em parceria com a autarquia, num ano completamente atípico, marcado pela pandemia Covid-19, com tantas dificuldades e constrangimentos ao nível do ensino.
Uma vez mais, a autarquia viu ser galardoados 14 estabelecimentos de ensino do concelho de Cantanhede distinguidos este ano com a Bandeira Verde atribuída pela Secção Portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental (FEE) / Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), no âmbito do programa Eco-escolas.
A Câmara Municipal de Cantanhede enquanto “Município Parceiro Eco-Escolas”, e entidade de suporte na implementação do programa no concelho, assegurou a continuidade do projeto no presente ano letivo, apesar das limitações impostas pela pandemia, mobilizando e apoiando as escolas nesta ação de manifesto interesse pedagógico que reforça a consciencialização de crianças e jovens relativamente à importância do respeito pela natureza e da preservação do meio ambiente.
Em síntese recordamos as escolas que receberam a Bandeira Verde: Escola EB 2,3/S João Garcia Bacelar, Escola EB Cantanhede - Sul, Escola EB/JI de Febres, Escola EB1 de Corticeiro de Cima, Escola EB1 de Covões, Escola EB1 Gesteira, Escola EB1 Sanguinheira, Escola EB1/JI de Vilamar, Escola EB1/JI Tocha, Escola Secundária Lima-de-Faria, Escola Técnico Profissional de Cantanhede, Jardim de Infância da Sanguinheira, Jardim de Infância de Corticeiro de Cima, Prodeco - Progresso e Desenvolvimento de Covões.
De referir ainda que, as EB de Cantanhede-Sul e EB 2,3 João Garcia Bacelar foram distinguidas com menções honrosas pela sua participação nos temas e desafios do Programa Eco-Escolas. Assim, a EB Cantanhede Sul recebeu uma menção honrosa com a participação no Desafio “Na Minha Casa não Desperdiçamos”, enquanto que a EB 2,3 João Garcia Bacelar recebeu também uma menção honrosa pela participação no Desafio Os Insetos da Horta, no tema Hortas Bio.
Presente nestes momentos simbólicos de entrega dos galardões e hastear da Bandeira Eco-Escolas 2021, o vice-presidente da Câmara Municipal, com o pelouro da Educação, Pedro Cardoso, referiu “a importância deste programa nas escolas do concelho enquanto projeto educativo que privilegia a Educação Ambiental, uma dimensão fundamental da educação para a cidadania, pois implica que sejam mais interventivos, críticos, responsáveis. Este programa é uma forma de induzir estratégias de intervenção na comunidade, baseadas na identificação de problemas e na busca de soluções que visem um dia-a-dia mais sustentável. Uma oportunidade para promover os valores do desenvolvimento sustentável num processo que merece o nosso mais vivo reconhecimento, pois destina-se a criar condições favoráveis à construção de um futuro melhor, com mais qualidade de vida e cada vez melhores índices de sustentabilidade ambiental».
Sublinhou ainda que, “uma Eco-Escola é um agente de mudança, promotor de mais cidadania, e determinante para a consciencialização de que preservar o ambiente e salvar o planeta, a “nossa Casa comum” é uma tarefa de todos, uma responsabilidade de cada um, um compromisso coletivo”.
O autarca atribuiu os méritos do resultado global «ao extraordinário trabalho que os alunos, professores e educadores, e mesmo pais e encarregados de educação, realizaram em torno de questões relacionadas com a preservação do meio ambiente, sustentabilidade, assim como ao fomentar uma verdadeira consciência ecológica», concluiu.
O galardão Eco-Escolas resulta da avaliação da qualidade de implementação da metodologia internacional “sevensteps”, integrando este trabalho de forma implícita ou explicita na estratégia de educação para a cidadania da escola.
O Eco-Escolas é um programa internacional, que se destina a todos os graus de ensino (do pré-escolar ao ensino superior), um programa coerente e de qualidade que segue uma metodologia participativa de construção da sustentabilidade, visando garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.