Carlos Miguel encontrava-se internado no Hospital de Santarém e morreu de doença prolongada. Tinha 77 anos.
O ator Carlos Miguel, nome da comédia e do teatro de revista, conhecido como O Fininho, do antigo concurso "1, 2, 3" da RTP, morreu hoje, em Santarém, aos 77 anos, disse à agência Lusa fonte familiar.
Carlos Miguel encontrava-se internado no Hospital de Santarém e morreu de doença prolongada.
Ator, artista plástico, escritor, Carlos Miguel construiu uma carreira de cerca de 40 anos, grande parte dela nos palcos do teatro de comédia e de revista, sobretudo no Parque Mayer, em Lisboa.
Um cancro nas cordas vocais, em 1998, afastou-o da profissão e de Lisboa, onde nascera, para se fixar numa aldeia do Ribatejo.
Numa entrevista à RTP, em 2010, que o levou de novo aos cenários do teatro de revista em Portugal, então desabitados, Carlos Miguel recordou "Lisboa, Tejo e Tudo", de César de Oliveira, como a sua produção preferida.
"Duas sessões por dia, dois anos em cartaz, no Teatro ABC", depois da estreia em 1986, recordou o ator.
Um grupo de voluntários tem vindo a dinamizar o projeto “Aldeia + Limpa” nas freguesias de São Lourenço do Bairro, Vilarinho do Bairro e na União de Freguesias de Amoreira da Gândara, Paredes do Bairro e Ancas. A iniciativa consiste em ações de recolha de lixo na via pública. Uma das últimas decorreu, no passado dia 13, na qual foram recolhidos mais de 70 kgs de lixo.
Esta iniciativa, para além dos elementos organizadores, contou também com a presença do Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Anadia, Lino Pintado, e dos presidentes de Junta de Freguesia de São Lourenço do Bairro e de Vilarinho do Bairro, Mário Marinho e Dinis Torres, respetivamente.
O Vereador do Ambiente congratula-se com esta iniciativa que “visa contribuir para a sustentabilidade ambiental do concelho”, sublinhando que a mesma “conta não só com o apoio e incentivo municipal, como também com o nosso envolvimento e colaboração”.
Trata-se de uma iniciativa de enorme valor, que consubstancia na prática a limpeza de lixo descartado na via pública por pessoas com falta de consciência ambiental e de respeito pelo bem comum e pela vivência em comunidade. Apesar do esforço e apelo dos serviços municipais e das juntas de freguesia, é humanamente impossível acudir de imediato e ao mesmo tempo à falta de civismo.
Para além do importante efeito prático de limpeza e proteção do meio ambiente, esta iniciativa consagra também uma mensagem de forte conteúdo pedagógico visando um efeito dissuasor à repetição do comportamento irresponsável dos que descartam lixo nos espaços públicos.
Lino Pintado deixou uma palavra de agradecimento a todos os intervenientes, destacando “o papel preponderante” do principal mentor do projeto, Frederico Carvalho, e dos elementos da ADC Pedralva, bem como dos presidentes de Junta de Freguesia de São Lourenço do Bairro e Vilarinho do Bairro, e do Agrupamento de Escuteiros de São Lourenço do Bairro que participaram ativamente na limpeza realizada. Recordou também “o importante papel” que Jorge Almeida, do CCR de Outeiro de Baixo, a Associação AMIGA de Amoreira da Gândara e a presidente da União de Freguesias de Amoreira da Gândara, Paredes do Bairro e Ancas têm desempenhado neste projeto.
O projeto “Aldeia Limpa” conta com o apoio do Município de Anadia, sendo objetivo da autarquia o seu aprofundamento e a possibilidade de o mesmo poder vir a ser replicado por outras freguesias.
O município de Castelo Branco e a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, em parceria com o Turismo Centro de Portugal e o InovCluster, lançaram o programa “250 anos, 250 sabores”, que tem o objetivo de atrair visitantes a este território e apoiar a recuperação económica dos agentes turísticos.
O programa, que se prolonga até 30 de setembro, é composto por duas iniciativas complementares. A primeira é uma Rota Gastronómica “Castelo Branco 250 anos, 250 Sabores”, que mostra os produtos distintivos de Castelo Branco a nível da gastronomia, dando a conhecer os produtos locais e a rede de estabelecimentos de restauração.
Os restaurantes aderentes, todos do concelho de Castelo Branco, disponibilizam aos clientes um menu especial “Experiência 250 anos", composto por entrada ou sopa, prato principal e sobremesa, este menu utiliza produtos endógenos de Castelo Branco, numa lista de 250 sabores disponível no site da AHRESP e para o qual contribuiu a InovCluster - Associação do Cluster Agroindustrial do Centro. O preço não pode ultrapassar os 18 euros.
Paralelamente, os visitantes de fora do concelho de Castelo Branco podem usufruir da oferta de um vale-estadia durante o período de duração da Rota Gastronómica, desde que façam as suas reservas diretamente nas unidades de alojamentos. Cada voucher tem o valor de 15 euros por noite, por quarto reservado, e terá de ser levantado no Posto de Turismo de Castelo Branco, com o comprovativo da reserva. Os vales podem ser usados nas noites de sexta-feira e sábado.
Os restaurantes e unidade de alojamento aderentes podem ser consultados em:
https://www.cm-castelobranco.pt/visitante/250-anos-250-sabores.Também em curso está o lançamento em Castelo Branco, por parte da AHRESP, do programa “Seleção Gastronomia e Vinhos”, que tem também como objetivo promover a gastronomia e a restauração local, certificando a qualidade da oferta dos restaurantes. Este programa já certificou estabelecimentos de restauração dos territórios de Viseu Dão Lafões e Região de Coimbra, entre outras regiões, e avança agora para Castelo Branco.
Para poderem exibir nas suas instalações uma placa distintiva e um diploma do programa, os estabelecimentos selecionados necessitam de cumprir uma extensa lista de requisitos, que vão desde a formação dos colaboradores às boas práticas de higiene e segurança alimentar. A qualidade e origem das matérias-primas, o empratamento e apresentação final do prato são igualmente elementos preponderantes na avaliação dos estabelecimentos.
Cláudia Soares, vereadora da Câmara Municipal de Castelo Branco, destaca que“estes programas incentivam a dinâmica de atração de visitantes para o concelho, que celebra os seus 250 anos”. “É uma forma de apoiar a nossa restauração e a nossa hotelaria, depois desta fase menos fácil. Queremos muito que sejam um sucesso e que iniciativas com estas possam ser replicados noutros momentos”, diz.
Para Jorge Loureiro, vice-presidente da AHRESP e vogal da comissão executiva do Turismo Centro de Portugal, “o programa ‘250 anos, 250 sabores’ constitui uma excelente oportunidade para as empresas renovarem as suas cartas gastronómicas, criando novos pratos com os produtos endógenos que distinguem Castelo Branco. Ao mesmo tempo, representa um estímulo ao consumo, quer do ponto de vista da restauração, quer do alojamento, através das medidas de apoio que duram até setembro”. Acresce que, diz Jorge Loureiro, “o programa Seleção Gastronomia e Vinhos vai posicionar os restaurantes de Castelo Branco ao nível das melhores práticas do país, na gastronomia e nos vinhos”.
A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de operações, em todo o território nacional, entre os dias 11 e 17 de junho, que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, registando-se os seguintes dados operacionais:
Detenções: 301 detidos em flagrante delito, destacando-se:
Nosso Site tem abordado o modelo de Sociedade Orgânica oposto ao Great Reset. Se esse último consubstancia e realiza o totalitarismo socialista (a Nova Ordem Mundial) perguntamos: já houve algum modelo de Organicidade na História do Ocidente cristão? Qual a resposta que oferecemos ao algoritmo massificante do Great Reset?
“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados”
Ensina o Papa Leão XIII: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda a expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer” .(1)
O que é a Universitas?
No último artigo mostramos que a Universitas não era apenas a Universidade, no sentido moderno da palavra, mas era uma adaptação de uma palavra latina que vem de universo. E a Universitas era todo e cada um grupo social que organicamente se constitui, toma vida e se afirma.
Em outras palavras, sempre que se surge na sociedade uma célula de determinado vulto, pela ordem natural das coisas, esta célula começa a exercer algumas parcelas da soberania. Por um processo de desenvolvimento gradual, orgânico, de acordo com circunstâncias históricas.
Mostramos que um Sindicato moderno, por exemplo, é o contrário da organicidade: contribuições compulsórias, politização de esquerda, sem interação natural entre os filiados. MST, CUT são tipicamente movimentos socialistas, compulsórios, não são exemplos de Universitas.
Um moderno exemplo de Universitas: St. Louis de Montfort Academy
Instituída há 25 anos, por sugestão do Prof. Plinio à TFP americana, a St. Louis de Montfort Academy realiza, em termos de modernidade do século XXI, a autêntica concepção medieval de Universitas.
Famílias conservadoras, à procura de uma educação eficiente e formação moral para seus filhos, elegem essa Academia. Na categoria de Homeschooling, com excelente reputação curricular, a Academia segue os padrões americanos de ensino
Diretor, professores e alunos constituem, na prática, uma Universitas. Em regime integral de ensino, incluindo moradia e refeições, recreações, passeios e campanhas em defesa dos Valores Morais.
A formação completa de um jovem define a meta da Academia. Ao par de uma profunda instrução recebida, podem os alunos se beneficiar de um ensino religioso sólido, cujos efeitos salutares são secundados pelo ambiente. Longe dos atrativos pouco recomendáveis das grandes cidades, influenciados pelos ensinamentos de mestres de competência e pelos exemplos de companheiros, o estudante encontra ali um meio em que o desenvolvimento científico é iluminado pela Fé e facilitado pelo bom exemplo de seus colegas.
Importância dos ambientes na formação do jovem
Por que razão a Academia São Luis Grignion procura oferecer ao jovem estudante um ambiente consoante com os princípios católicos?
Ensina o Prof. Plinio: “Ambiente é a harmonia constituída, pela afinidade de vários seres reunidos em um mesmo lugar. Imagine-se uma sala com proporções amenas, decorada com cores risonhas, mobiliada com objetos graciosos, em que há muitas flores exalando um aroma suave; alguém toca nesta sala uma música alegre. Forma-se aí um ambiente de alegria.
“É claro que o ambiente será tanto mais expressivo quanto mais numerosas forem as afinidades entre os seres que em tal sala se encontram. E assim, esse ambiente poderá ser, além de alegre, também digno, cultivado, temperante, se a dignidade, a cultura e a temperança existirem nas pessoas e coisas que ali se encontram.
Uma catedral projetada por um comunista, por exemplo, Niemayer, será forçosamente revolucionária e ateisante. Veja-se o projeto de nova catedral de Belo Horizonte.
Onde encontrar nesse projeto elevação de alma, sacralidade, convite para que o homem se eleve à consideração do Deus Vivo e Verdadeiro?
Doutrina e arte, nexo que os comunistas compreendem … e praticam.
Pelo contrário, vejamos o ambiente elevado, sacral que inspira os ambientes na Academy.
Os homens formam para si ambientes à sua imagem e semelhança, ambientes em que se espelham seus costumes e sua civilização. Mas a recíproca também é verdadeira em larga medida: os ambientes formam à sua imagem e semelhança os homens, os costumes, as civilizações. Em pedagogia, é isto trivial. Mas valerá só para a pedagogia? Quem ousaria negar a importância dos ambientes na formação dos adultos; formação, dizemos com toda a propriedade, pois nesta vida o homem, em todas as idades, tem de se dedicar ao esforço de formar-se e reformar-se, preparando-se assim para o Céu, que é só onde cessa a nossa marcha para a perfeição.
Fanfarra e atividades
A Universitas, sendo um todo orgânico, cuida de todas as atividades de seus membros. A Academy oferece a seus alunos atividades culturais, recreativas, ação sobre o público em defesa dos Valores Morais.
A fanfara é um marcante exemplo de desenvolvimento da personalidade. Os alunos da Academy são convidados a se integrarem na banda, escolhem seu instrumento, participam de ensaios e apresentações.
* * *
Fica traçado um rápido esboço da Academia São Luis Grignion de Montfort. Um moderno exemplo de Universitas, ou seja, um todo orgânico voltado ao bem estar educacional, corporal e espiritual de seus estudantes, professores, diretor, funcionários e famílias.
São Luis Grignion proteja tão excelente e meritória iniciativa da TFP americana. Os vídeos podem ser acessados na internet.
(1) Encíclica “Immortale Dei”, de 1º-XI-1885, Bonne Presse, Paris, vol. II, p. 39.
A partir da próxima 2.ª feira, dia 21 de junho, faça compras no comércio local e habilite-se a ganhar vouchers de compras.
No seguimento da ação promocional “Comprar no comércio local… para ajudar!”, 16 estabelecimentos aderiram à iniciativa e possibilitam-lhe ganhar vouchers diversos montantes:
- António da Silva Campos & Filhos Lda
- Bambinos
- Boas Prendas e Flores
- Farmácia Rodrigues
- Flipóptica
- Flor de Cabanas Lda
- Florista Paula
- Linha Criativa
- Mediestética
- Minimercado Celestina
- Nova Pastelaria Parque
- Padaria e Confeitaria Salinas
- Salismodas
- Savimar – Martinho Vieira & Saraiva L.da
- Talho Luís/Fumeiro Flor de Sal
- Toque Final
De 21 de junho a 14 de agosto, visite um destes estabelecimentos, faça compras e, por cada 10€, receba um cupão que o habilita ao sorteio dos vouchers.
Compre no comércio tradicional! Ajude e ganhe prémios!
Decorreu este sábado, na freguesia de Amor, o exercício integrado de proteção civil, designado de FALLCON’21”, que testou no terreno a capacidade de resposta e de atuação de cerca de 20 entidades numa ocorrência iniciada pela queda de uma aeronave militar.
Organizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Leiria, em parceria com a Base Aérea n.º 5 e o curso de pós-graduação em Proteção Civil do ISLA – Instituto Superior de Leiria, o evento incluiu um conjunto de cenários resultantes da queda do meio aéreo.
Antes de a aeronave ficar imobilizada e em chamas numa das margens do rio Lis, o piloto conseguiu ejetar-se e o meio acabou por embater numa habitação, gerando um incêndio e provocando um acidente com duas viaturas, dos quais resultaram nove feridos e um óbito confirmado no local, todos encaminhados para o Centro Hospitalar de Leiria.
Os meios envolvidos viram-se ainda confrontados com um derrame na linha de água, o que poderia potenciar uma contaminação do rio, que foi rapidamente controlado pelas entidades ambientais.
A acompanhar o exercício, o Presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Lopes, lamentou a morte registada, apesar de ter sido prestada “uma resposta muito rápida” por parte de todas as entidades, e que a autarquia irá acompanhar a situação nos próximos dias, inclusivamente o apuramento das causas do acidente aéreo.
O balanço inicial do exercício é positivo, segundo Luís Lopes, docente do ISLA e diretor do exercício, já que, apesar de haver “pontos a melhorar”, “não falhou qualquer questão que colocasse em causa o exercício”, para além de os objetivos de recriação dos cenários, teste de protocolos e a articulação entre entidades civis e militares terem sido cumpridos.
O FALLCON’21 serviu ainda para promover o treino operacional, particularmente ao nível estratégico, tático e de manobra, testar todos os níveis de estrutura em cenário de proteção civil, bem como os diversos planos de emergência e procedimentos
Para além das entidades organizadoras, participaram nesta ação o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, os quatros Corpos de Bombeiros do concelho, os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande e de Vieira de Leiria, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia Judiciária, o Instituto Nacional de Emergência Médica, a Cruz Vermelha Portuguesa, a EDP, o SMAS de Leiria, o Corpo Nacional de Escutas, o Centro Hospitalar de Leiria, o Serviço Municipal da Marinha Grande, as Juntas de Freguesia de Amor e de Regueira de Pontes e as Uniões de Freguesias de Marrazes e Barosa e de Monte Real e Carvide.
Uma equipa de avaliadores designada pelas várias entidades acompanhou todo o evento e deverá apresentar um relatório final até 18 de julho.
A ASAE instaurou 40 processos de contraordenação durante uma fiscalização sobre o cumprimento das regras em contexto da pandemia da covid-19 que decorreu em dezenas de espaços de diversão noturna de Lisboa, Coimbra e Porto.
Em comunicado hoje divulgado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) adianta que a Operação Convívio Seguro, que contou com o apoio da PSP, foi direcionada para as zonas e espaços de diversão noturna mais frequentados face aos ajuntamentos de jovens para convívio e consumo de álcool nas ruas das grandes cidades.
No total foram fiscalizados 48 operadores económicos e 26 clientes dos estabelecimentos, tendo sido instaurados 40 processos de contraordenação, 26 dos quais a clientes.
Em Lisboa foram fiscalizados 27 espaços, localizados essencialmente no Bairro Alto, e foram instaurados 6 processos de contraordenação dos quais dois por incumprimento de regras de ocupação e distanciamento e um por falta de aviso de restrição de venda de bebidas alcoólicas.
Em Coimbra, a fiscalização abrangeu 11 operadores económicos e foram instaurados 7 processos de contraordenação, dos quais se destacam dois por venda de álcool depois das 21:00 e dois por permanência de clientes em esplanadas em grupos superiores a 10 pessoas sem a distância obrigatória.
Foram ainda identificadas 26 pessoas, às quais foi instaurado processo de contraordenação por permanência em grupos em esplanadas em número superior a 10.
No Porto, a ASAE fiscalizou 10 estabelecimentos localizados na zona do Jardim da Cordoaria e Galerias de Paris, tendo sido instaurado 1 processo de contraordenação por falta de entrega de duplicado do Livro de Reclamações.
João Félix vai falhar o jogo de hoje da seleção portuguesa de futebol diante da Alemanha, devido a dores musculares, juntando-se a Nuno Mendes nas baixas para o encontro da segunda jornada do Grupo F do Euro2020.
De acordo com fonte oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o jogador do Atlético de Madrid tem uma mialgia e está indisponível para o embate com os germânicos, que tem início às 17:00 (hora de Lisboa), na Allianz Arena, em Munique.
Na sexta-feira, no habitual treino de adaptação ao relvado, João Félix tinha trabalhado sem problemas aparentes durante os 15 minutos de sessão abertos aos jornalistas.
O avançado junta-se nas baixas para o jogo ao lateral do Sporting Nuno Mendes, cuja ausência, também devido a problemas musculares, já tinha sido confirmada pelo selecionador Fernando Santos, na conferência de imprensa realizada na sexta-feira.
O técnico passou a ter à disposição 24 atletas para a partida com a 'Mannschaft', um dos quais ainda terá de ficar, obrigatoriamente, de fora dos eleitos.
Portugal e Alemanha jogam hoje, a partir das 17:00 (hora de Lisboa), no estádio Allianz Arena, em Munique, em jogo da segunda jornada do Grupo F do Euro2020, que será dirigido pelo inglês Anthony Taylor.
Na primeira ronda, a seleção nacional venceu por 3-0 a Hungria, em Budapeste, com um golo de Raphaël Guerreiro e dois de Cristiano Ronaldo, e soma três pontos no Grupo F, os mesmos da França, que venceu os alemães por 1-0, em Munique, graças a um autogolo de Mats Hummels.
A pandemia de covid-19 mostrou “a vulnerabilidade e a falta de proteção das mulheres e quão pouco as sociedades se preocupam realmente em proteger elementos-chave em matéria de segurança”, considera Edit Schlaffer, diretora-executiva da Women without Borders.
Em entrevista à Lusa, no âmbito da iniciativa Best of Estoril Conferences, que antecipa as Conferências do Estoril de 2022, a responsável pela organização internacional sem fins lucrativos que fundou em 2001 recordou que as mulheres estiveram na linha da frente do combate à pandemia, revelando-se “incrivelmente resilientes”.
Por isso, “não é justo” que “a maioria do trabalho mal pago” seja feito por mulheres. “Como é possível? Isto tem de mudar”, reivindica, em entrevista realizada por via remota.
Um estudo divulgado pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género a 5 de março mostrava que o impacto da pandemia foi mais forte nas mulheres, nomeadamente com as “pesadas reduções de emprego em profissões dominadas por mulheres”, como é o caso dos setores têxtil, retalho, alojamento, lares e trabalho doméstico.
As mulheres representam a maior fatia da força de trabalho nestes setores e foi nestes que se perderam “40% dos empregos” femininos, apontava o relatório “Igualdade de género e as consequências socioeconómicas da crise de covid-19”, preparado a pedido da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
Na primeira vaga de covid-19, verificou-se uma redução de 2,2 milhões de empregos para as mulheres em toda a União Europeia – com Portugal a ser o quinto país com mais perda de trabalho feminino (dados do segundo trimestre de 2020).
Os homens perderam 2,6 milhões de empregos, mas a recuperação do trabalho no verão beneficiou-os mais – as mulheres resgataram apenas metade dos empregos que os homens retomaram.
Isso significa que “o impacto económico da pandemia está a ter efeitos mais duradouros nas mulheres”, alerta o EIGE, sublinhando que as jovens (15-24 anos) são as mais vulneráveis.
Acresce que, com base em dados do primeiro trimestre de 2020, entre a população europeia que está a passar à inatividade – que, depois de ficar desempregada, não está a procurar emprego –, há mais mulheres em quase todos os Estados-membros (média de 40% vs. 33% nos homens). Também aqui Portugal ocupa a segunda posição, só atrás de Itália, no caso das mulheres, mas desce para sétimo no caso dos homens.
Salientando o papel das mães na educação, a diretora-executiva da Women without Borders, sediada em Viena e que trabalha para capacitar as mulheres como agentes de mudança, realça que “muitas vezes as mulheres não têm a confiança nem as competências para educar da melhor forma”.
Perante a atual crise que vivemos, Edit Schlaffer diz que “é preciso um movimento” de economistas e ativistas pelos direitos humanos e pela justiça social, que olhem para os planos de recuperação e resiliência nacionais e europeus, de forma a evitar que seja feito “negócio como de costume”, porque essa abordagem “não é sustentável”.
Assinalando que “estamos a caminhar para uma situação muito frágil”, com consequências desastrosas”, em que “as grandes empresas contratam mão-de-obra barata”, mas as pessoas “não estão tão caladas e pacíficas como costumavam”, protagonizando “muitas disrupções e revoltas”, urge uma reflexão sobre a atual liderança.
“Precisamos de virar a equação do avesso. Vivemos um processo em que os líderes estão no topo, mas as pessoas, todos nós, estamos em baixo, e somos muitos. As pessoas podem assumir o poder e talvez o exerçam, a dado momento”, realça.
O incêndio na sede da A C R e Humanitária de Vila Nova da Rainha ocorreu na noite de 13 de janeiro de 2018.
O presidente da associação de Vila Nova da Rainha, Tondela, onde se registou um incêndio durante um torneio de sueca, foi acusado de onze crimes de homicídio por negligência e um de ofensa à integridade física negligente simples.
O incêndio na sede da Associação Cultural Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha ocorreu na noite de 13 de janeiro de 2018. Nesse dia, o balanço foi de oito mortos e 38 feridos, entre ligeiros e graves, mas o número de mortos aumentou para onze nos dias seguintes.
Na acusação proferida pelo Ministério Público (MP) é referido que Jorge Dias, presidente da associação desde 1996, "ao não diligenciar pela legalização das obras efetuadas, impediu que o edifício cumprisse todas as normas de segurança", concretamente no que respeita ao risco de incêndio.
Segundo a acusação, a legalização do edifício teve início em 1992 e o projeto apresentado na Câmara Municipal de Tondela consistia na remodelação de um barracão existente e na construção de um piso superior.
A esse projeto, a Administração Regional de Cuidados de Saúde de Viseu deu um parecer desfavorável, invocando que, pelo menos, uma das portas do salão devia abrir para o exterior, por questões de segurança. A Inspeção Regional de Bombeiros do Centro deu parecer favorável, aprovando o projeto de segurança contra risco de incêndio.
Os serviços municipais deferiram o licenciamento da obra, com a condição de que uma das portas abrisse para o exterior, e, em março de 1993, foi emitido o primeiro alvará de construção, que tinha validade até 1995.
No entanto, as obras não foram concluídas dentro do prazo e, em janeiro de 1998, foi emitido novo alvará, válido até janeiro de 2001. Mais uma vez, as obras não terminaram e Jorge Dias pediu novo licenciamento, mas, como depois não requereu a emissão do alvará, o processo foi arquivado por caducidade.
O MP refere que, "não obstante todas estas vicissitudes", que Jorge Dias conhecia, "as obras continuaram a ser realizadas por pessoas cuja identidade não foi possível apurar, sob ordens e instruções do arguido".
Pelo menos desde 20 de julho de 2001, as obras realizavam-se "sem autorização e em desrespeito do projeto apresentado e licenciado" no processo de 1992 quanto à área de construção, tipologia de espaços e materiais utilizados.
Entre 2008 e 2009, no cumprimento de instruções do presidente da associação, alguém "instalou no piso superior uma salamandra para queima de lenha". Depois, em 2011, alguém fez o "isolamento térmico da cobertura através da aplicação de poliuretano projetado e de teto falso".
Jorge Dias é acusado de ter permitido que todas as obras posteriores a 2001 "fossem executadas sem as necessárias e obrigatórias licenças" e de saber que "o edifício nunca tinha sido objeto de vistoria" pela câmara.
Na noite do incêndio, pelo menos 60 pessoas participavam num torneio de sueca no piso superior. No piso de baixo, estariam mais 15 pessoas.
Devido ao "excesso de carga térmica da salamandra, a conduta de evacuação de fumos, entre o teto falso e a cobertura, rebentou, o que, por irradiação ao poliuretano projetado junto daquela fonte de calor", deu origem ao incêndio.
Este propagou-se rapidamente "a toda a face interna do teto, isolada pelo poliuretano, material extremamente inflamável que liberta partículas flamejantes com uma combustão persistente", acrescenta.
De acordo com a acusação, como o salão não tinha uma via alternativa de saída de evacuação de emergência, as 60 pessoas que estavam no piso superior "confluíram em pânico para a única saída com escadas de acesso ao piso térreo", ou seja, 19 degraus sem a largura necessária exigida por lei e que terminavam numa porta de batente que abria para o interior.
A "massa humana a empurrar-se e a afunilar naquela direção" impediu a abertura da porta para o interior, "acabando as pessoas por cair umas sobre as outras", explica.
Além dos onze mortos, registaram-se 38 feridos, mas, à exceção de um, todos disseram não querer avançar com procedimento criminal.
O Ministério Público considera que, se o arguido tivesse cumprido todas as normas de segurança, "o que não fez", apesar de ter conhecimento das exigências legais, "ter-se-ia evitado seguramente a magnitude do incêndio e as consequências humanas e materiais que ele provocou".
A Feira do Livro de Leiria regressa no próximo dia 23 e, até 27 de junho, traz ao Mercado de Sant’Ana uma edição dedicada ao tema “Somos Ciência com livros!”, que, adaptada à pandemia da COVID-19, apresenta algumas novidades.
Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, Anabela Graça, vereadora da Educação da Câmara Municipal, realçou que, para além de um novo elemento na organização, a editora Gradiva, e de um novo parceiro, a Science4you, a Feira do Livro deste ano se destaca pela ligação à ciência, “um tema muito importante, porque vivemos um momento da história humana em que ouvimos dizer que a ciência nunca foi tão importante como agora”.
“Mas foi sempre, porque se reflete na qualidade de vida e no cruzamento com a literatura”, acrescentou a vereadora, que elencou as adaptações que foram necessárias fazer por causa da COVID-19.
Além de um palco mais pequeno e de um horário mais reduzido (o evento não contará com atividades noturnas), as visitas das escolas serão organizadas por turnos e o Roteiro com um Escritor, evento inserido na iniciativa Vamos Ler + que este ano se associa à Feira do Livro, levará autores e escritores aos estabelecimentos de ensino, na procura da descentralização cultural.
Os tradicionais vouchers serão entregues aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico público no valor de três euros, um aumento de um euro em relação à edição anterior como medida de apoio no âmbito da COVID-19, que poderão ser trocados até 15 de julho nas livrarias aderentes ao evento (Arquivo, Bertrand, FNAC e Letras e Livros).
Para a ACILIS, parceiro na organização, a Feira do Livro é “muito importante, porque qualquer cidade sem cultura é cidade cinzenta”.
“É sempre bom este tipo de eventos, porque traz pessoas à nossa cidade e estamos muito satisfeitos com a segurança com que a Feira está a ser organizada, porque o momento obriga a isso: ficar em casa e ler um livro”, defendeu Lino Ferreira.
Inserida no evento, irá ainda decorrer a “Oficina de Biblioterapia – Ler para viver melhor”, por Sandra Barão Nobre, estando as inscrições abertas até dia 21 e limitadas a 15 participantes.
A edição deste ano da Feira do Livro decorre de 23 a 27 de junho, das 10:00 às 20:00 nos dias úteis e das 14:00 às 20:00 no sábado e no domingo, e contará com a presença de José Rodrigues dos Santos, Carlos Fiolhais, João Tordo, José Xavier, Vanda Brotas Gonçalves, Filipa Martins, David Machado, entre outros.
Intervenção está neste momento a ser feita, num processo que antecede a subida do nível da água do rio.
Está a ser realizada, neste momento, a regularização e limpeza dos leitos do Rio Águeda e canal secundário, uma intervenção necessária no contexto de manutenção e preservação da zona ribeirinha. Em breve, o habitual espelho de água estará de regresso.
Na área central da cidade, estão a ser feitos dois trabalhos específicos que exigem um nível de água do rio reduzido. Tratam-se da regularização do leito e das obras referentes ao sistema de drenagem de Águeda, cuja ação em curso implica o derrube de um muro e a fixação de uma estrutura no subleito do rio, que fará a ligação de escoamento de águas dos coletores pluviais e estação elevatória, atualmente em construção no Largo 1.º de Maio.
É possível, atualmente, ver uma máquina a fazer a normalização e regularização do leito do Rio Águeda, limpando ainda alguma vegetação e obstáculos acumulados pelo tempo de inverno.
Tendo em conta estas duas intervenções, “a subida do açude só deverá acontecer em julho”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, sublinhando que após estas obras o rio vai voltar a demonstrar toda a sua beleza e qualidade. “Para que possamos apreciar o nosso rio, temos de cuidar e é isso que estamos a fazer, com todo o rigor e diligência”, sublinhou, declarando que em breve “o espelho de água estará de volta e Águeda ficará ainda mais bonita”.
Foram criadas bandas de circulação nos passeios, marcadores em relevo de sinalização de passadeiras e distinção de passeios da estrada
A Câmara Municipal de Águeda melhorou as condições de circulação na via pública para invisuais, num projeto que resultou de uma proposta do Orçamento Participativo e que se traduziu num investimento de 50 mil euros. O momento simbólico de entrega deste projeto à comunidade decorreu quinta-feira, junto ao parque de estacionamento da antiga escola P3.
Entre as intervenções feitas na cidade, foram criadas bandas de circulação nos passeios, bem como colocados marcadores em relevo, sinalizando as passadeiras, e criada uma distinção entre passeios e estrada.
“É uma proposta feliz que se enquadra perfeitamente na filosofia e estratégia das obras municipais”, salientou Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, acrescentando que todas as obras que a Autarquia está a fazer de novo “têm incutida esta ideia de melhorar a acessibilidade e de tornar o concelho acessível a todos”.
O Edil frisa que esta estratégia pode ser comprovada nas obras de regeneração urbana que estão a ser realizadas tanto na cidade como nas freguesias, “onde todas estas técnicas e boas práticas têm vindo a ser aplicadas, nomeadamente toda esta sinalética e condições que permitem que as pessoas que têm dificuldades, que circulem em cadeira de rodas, sejam invisuais, etc. se sintam mais confortáveis e com mais segurança”.
Maria Celeste Martins foi a proponente desta intervenção e as melhorias foram logo sentidas. “Com este piso já nos orientamos bem; sem ele, tenho de andar um pouco à toa, à procura”, disse, declarando-se “orgulhosa” por ter sido a proponente deste projeto e aproveitando para agradecer “às pessoas que estiveram envolvidas por se terem esforçado por concretizá-lo”.
O presidente da Agência Integrada de Fogos Rurais (AGIF) alertou hoje para a possibilidade de continuarem a existir grandes incêndios, como os de 2017, se nada for feito nos terrenos florestais, que pertencem maioritariamente a privados.
Para evitar um cenário que chamou “céu negro para sempre” e novas tragédias, como os incêndios de 2017 em Pedrógão Grande e em outubro em vários locais da região centro, foi publicado na semana passada em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova o Programa Nacional de Ação (PNA) do Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais para os próximos dez anos.
Em entrevista à agência Lusa, Tiago Oliveira disse que o PNA, cuja elaboração foi da responsabilidade da AGIF, já está em vigor e mobiliza mais de sete milhões de euros de vários fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência.
“A questão não é se vai haver [incêndios com a dimensão de Pedrógão], é quando é que vai. Porque se não nos tornarmos todos – portugueses proprietários, empresas, organizações não-governamentais do ambiente e florestais, sociedade civil, poder político – determinados a mudar aquilo que está errado, a situação vai-se acumulando de vegetação e vamos muito provavelmente ter outros Pedrógãos”, disse o responsável da AGIF.
Tiago Oliveira sublinhou que, entre as principais medidas do PNA, está “logo à cabeça” aquela que mexe na propriedade e passa pela revisão do regime sucessório, uma lei em vigor desde 1927, e que fazia sentido quando “as pessoas viviam da terra e um hectare era dividido pelos filhos e pelos netos e ainda dava para alimentar essa família”, mas “hoje em dia ninguém depende disso”.
“A transição das heranças tem que ser objeto de trabalho político e não é suficiente quando as pessoas falecem fazer a habilitação de herdeiros nos seis meses a seguir e depois ficarem com as heranças indefinidas ‘ad eternum’ para os netos e bisnetos”, sustentou, frisando que “há tantas terras ao abandono” porque os proprietários e herdeiros “não sentem que aquilo é deles”.
O presidente da AGIF disse que os políticos e o parlamento têm de ter uma posição sobre esta questão, que está prevista no PNA, e explicou que é uma medida a integrar nas secretarias de Estado da Justiça e das Florestas, que devem apresentar uma proposta à Assembleia da República para ser discutida.
Tiago Oliveira recordou que 97% dos proprietários de terrenos em Portugal são privados.
O especialista defendeu também que é necessário transformar os pequenos proprietários em silvicultores ou levá-los a entregar as propriedades a quem faça a sua gestão.
Nesse sentido, avançou com “uma outra grande iniciativa” prevista no PNA, que é a contratualização em contratos programa com organizações de produtores florestais, para resolver o problema do minifúndio e dos baldios.
“O Estado pode contratualizar com eles em função de objetivos, da execução da silvicultura, da execução da limpeza de caminhos”, disse, sublinhando que, caso todas medidas definidas no PNA sejam executadas, a AGIF estima que sejam criados 60 mil postos de trabalho no interior do país, 21 mil dos quais na operação direta da silvicultura ou pastorícia.
“Isso é um desafio muito grande da sociedade portuguesa e a sociedade portuguesa tem de perceber que, se não fizer isto, o que vai ter é mais Pedrógãos e isso é o que está no cenário prospetivo da inação que nós publicamos na semana passada em Diário da República”, disse.
Tiago Oliveira acredita que “o país vai conseguir superar” todas as dificuldades, porque se tal não acontecer e, como está escrito no PNA, existirá o cenário que chama “céu negro para sempre”.
O PNA do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais está alicerçado em quatro orientações estratégicas, designadamente valorizar os espaços rurais, cuidar do território, modificar comportamentos e gerir o risco eficientemente.
O programa propõe mais de 200 iniciativas, que estão definidas em 12 objetivos estratégicos para serem alcançados através de 28 programas e 97 projetos.
Apesar da rivalidade secular, os jogadores de Inglaterra e Escócia uniram-se hoje antes do jogo do grupo D do Euro2020 de futebol, em Wembley, ao ajoelhar-se para protestar contra o racismo.
Embora até agora se tenha "manifestado de pé", a seleção escocesa mostrou solidariedade com Inglaterra, que tem sido assobiada nas últimas partidas por uma minoria de adeptos e foi criticada pelo próprio Governo britânico.
A seleção da Inglaterra foi vaiada por parte do público em Middlesbrough quando se ajoelhou antes dos jogos amigáveis contra a Áustria (1-0) e a Roménia (1-0) no início do mês.
No domingo, em Wembley, os assobios foram abafados pelos aplausos de muitos dos 22.500 espetadores antes da vitória da Inglaterra por 1-0 sobre a Croácia.
Na segunda-feira, a ministra do Interior, Priti Patel, disse que "não apoiava pessoas que participem neste tipo de gestos, gestos políticos", recusando condenar os adeptos que assobiam.
"É uma escolha deles", disse.
A hesitação do primeiro-ministro em criticar os adeptos levou o líder da oposição, o trabalhista Keir Starmer, a criticar Boris Johnson por "falta de liderança" e de não apoiar claramente os jogadores.
Pelo contrário, Starmer elogiou o selecionador nacional, Gareth Southgate, que escreveu uma carta pública intitulada "Dear England" [Querida Inglaterra] a justificar a decisão de começar todos os jogos desta maneira.
"Nossos jogadores são referências. E, para além dos limites do campo, devemos reconhecer o impacto que eles podem ter na sociedade", em questões como a igualdade, inclusão e justiça racial, argumentou o técnico inglês.
O gesto foi iniciado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick durante o hino nacional antes de um jogo em 2016, alegando ser uma forma de protestar contra o racismo, e foi criticado pelo então presidente Donald Trump.
A prática foi adotada por todo o mundo noutros desportos como uma forma de protesto, tendo sido repetida antes de todos os jogos da I Liga inglesa de futebol esta época.
As seleções do País de Gales e Bélgica também se têm ajoelhado antes dos jogos no Euro2020.
Desde o início da campanha de vacinação a 27 de dezembro de 2020 até ao passado domingo, foram registadas 7576 notificações de reações adversas, num total de 7 371 032 doses administradas.
Mais de 7500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a Covid-19 foram notificadas em Portugal, entre as quais 51 casos de morte em idosos, segundo segundo um relatório do Infarmed divulgado esta sexta-feira.
"Os casos de morte ocorreram num grupo com uma mediana de idades de 78,5 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa", salienta o "Relatório de Farmacovigilância - Monotorização da Segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal".
Desde o início da campanha de vacinação a 27 de dezembro de 2020 até ao passado domingo, foram registadas 7576 notificações de reações adversas (RAM), num total de 7 371 032 doses administradas, 3032 (40%) classificadas como "graves" e 4544 (60%) como não graves.
Das reações notificadas como "graves", 1814 foram classificadas como "clinicamente importantes" (23,9 %), 867 geraram incapacidade (11,4 %), 220 motivaram hospitalização (2,9%), 80 representaram "risco de vida" (1%) e 51 morte (0,7%).
"Se um caso contiver mais do que uma RAM (a situação mais frequente), basta que uma dessas reações adversas seja classificada como grave para que todo o caso também o seja", sublinha, explicando que esta classificação segue critérios da Organização Mundial de Saúde, mas é feita pelo notificador, seja este um profissional de saúde ou um utente.
Os dados precisam que por mil doses de vacinas administradas foi notificado um caso de reação adversa, número que baixa para 0,4 no caso das reações graves
Do total de reações adversas, 5214 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5 131 042 doses administradas, 1836 da Astrazeneca (1 344 083 doses inoculada), 462 da Moderna (701 057 doses) e 64 da Janssen (194 850 doses)
Por cada 1000 doses administradas, foram comunicadas uma reação no caso da Pfizer, 1,4 no caso da AstraZeneca, 0,17 na Moderna e 0,3 na vacina da Janssen
O Infarmed ressalva que estes dados "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e em períodos e contextos epidemiológicos distintos".
A maioria das reações foi registada em mulheres, com 2153 notificações de casos graves e 3158 não graves.
Em relação aos homens, foram comunicadas ao Infarmed 573 reações adversas graves e 989 não graves, sendo a faixa etárias dos 30 aos 49 anos as que registam mais notificações.
A reação mais notificada é a mialgia (2418), seguida de dores de cabeça (2129), dor no local de injeção (2.013), febre (1.934), náusea (868), calafrios (862), fadiga (827), dores musculares ou nas articulações (687), alterações/aumento dos gânglios (564), fraqueza ou fadiga (398), tonturas (396), dor (389), mal-estar (380), vómitos (365) e diarreia (300).
O Infarmed refere que, com o decorrer do programa de vacinação, e o estímulo à notificação de suspeitas de RAM, também o número de notificações associadas a vacinas contra a Covid-19 tem aumentado.
"No entanto, ao consideramos o número de notificações de casos de RAM (ou o subgrupo dos casos graves de RAM) face ao número total de indivíduos vacinados, verifica-se que a razão entre ambos tem vindo a diminuir", salienta.
Segundo autoridade do medicamento, "isto pode dever-se a vários fatores, nomeadamente a um viés introduzido pela priorização no processamento dos casos graves de RAM, um fenómeno que tem ocorrido praticamente em todos os sistemas de farmacovigilância".
Desde o início da pandemia, em março de 2020, já morreram em Portugal 17 061 pessoas dos 862 926 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.