O Circuito de Leiria - LIZITALIA Motorshow tem um perímetro de 2,400 km percorrido em series de três voltas, sendo uma de reconhecimento e três de prova cronometradas, num total de 28,800 km.
08:15 Briefing Junto à Partida 08:25 Hora limite entrada Parque Partida 08:30 Reconhecimento 10:30 1ª Série prova 14:00 2ª Série prova 16:30 3ª Série prova 18:45 Distribuição de Prémios de acordo com o Plano de Contingência FPAK Junto à Partida
Um empresário da região centro é suspeito de ter aproveitado a proximidade das eleições autárquicas para cometer crimes de burla qualificada, que poderão ter ultrapassado "a centena de milhares de euros", anunciou hoje a PJ.
Em comunicado, a PJ explica que, "aproveitando a proximidade das eleições autárquicas, assim como o previsível lançamento de programas para a recuperação económica, o suspeito terá estabelecido contactos ao nível empresarial, autointitulando-se titular de cargo político com capacidade de decisão em matéria de contratação pública".
O empresário de 56 anos pedia, "como meio de assegurar o favorecimento das empresas em obras a lançar ou na execução dos programas, verbas supostamente para o financiamento de campanhas eleitorais", acrescenta.
Segundo a PJ, o suspeito "rodeava-se das maiores cautelas no recebimento das importâncias, privilegiando a sua recolha junto da receção de unidades hoteleiras, por empresas de transporte urgente".
A PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e no seguimento de diligências de investigação, acabou por o deter "na sequência de um recebimento de dez mil euros".
"Estima-se que o valor global recebido através deste estratagema ultrapasse a centena de milhares de euros, proveniente de várias empresas", acrescenta.
A PJ refere que o arguido estava insolvente e já se encontrava referenciado por crimes de natureza patrimonial, aguardando julgamento num dos processos.
Depois de ter sido presente às autoridades judiciárias da comarca de Aveiro para primeiro interrogatório judicial, o arguido ficou obrigado a apresentar-se diariamente num órgão de polícia criminal local, proibido de se ausentar do concelho de residência e de qualquer contacto com os envolvidos no processo.
Visita à cidade italiana pode custar entre três e 10 euros.
Turistas em viagem a Veneza, Itália, devem reservar estada e pagar para entrar na cidade possivelmente já no verão de 2022, segundo noticiou hoje a imprensa italiana.
A visita a Veneza, que será a primeira cidade do mundo com entrada paga e sujeita a reserva, pode custar entre três e 10 euros, dependendo do dia e do número de pessoas esperadas, segundo a imprensa italiana.
Os residentes da região do Veneto não vão pagar, embora não esteja excluído que sejam obrigados a reservar a visita, exceto crianças menores de seis anos, familiares dos residentes até ao terceiro grau e familiares de pessoas que arrendem casa no município.
A reserva será feita através de uma aplicação ou na web, com um código QR que será utilizado através de leitores ópticos torniquetes, parte de um sistema tecnológico que inclui mais de 500 câmaras de alta definição que as forças de ordem utilizaram durante a Economia do G20 em julho e uma centena de sensores via smartphones que conectam as redes móveis de quem está na cidade.
Os testes começam em setembro na ilha de Tronchetto, onde está localizado o comando da polícia local e onde todo o território é controlado digitalmente.
Nos primeiros dez dias de agosto chegaram a Veneza pessoas de 136 países diferentes, registando-se picos de 85 mil visitantes em 5 de agosto e de 80 mil em 18 de agosto, enquanto nos restantes foram quantificados entre 50 e 60 mil, embora ainda longe dos números pré-pandemia, quando a média de verão era de 110 mil visitantes diários, de acordo com Il Corriere della Sera.
A cobrança tem gerado polémica, com muitos a consideram tratar-se de "uma medida inconstitucional e contrária à legislação europeia", como o conselheiro Marco Gasparinetti, para quem algo assim "poderia ser feito para uma área limitada, como a Praça de São Marcos, mas não numa cidade inteira, e supõe a consagração" de Veneza como parque temático.
"A medida que poderá entrar em vigor a partir do verão de 2022 não serve para programar os fluxos, é apenas uma forma de ganhar dinheiro. E nós venezianos vamos desobedecer, porque não temos intenção de nos deixar registar na nossa passagem pelos torniquetes", afirmou La Stampa.
Um homem de 37 anos que tinha na sua posse mais de um quilo de cocaína foi detido em Cidade Rodrigo, na Espanha, durante uma operação conjunta da GNR da Guarda e da Guardia Civil.
Em comunicado hoje divulgado, a GNR refere que o homem foi detido na sexta-feira, no âmbito do acordo de cooperação transfronteiriça em matéria policial e aduaneira.
Os militares de ambas as forças de segurança realizaram uma operação que visou o controlo e fiscalização de veículos, pessoas, mercadorias suspeitas, tráfico e consumo de estupefacientes, posse ilegal de armas, imigração ilegal e documentação falsa", explica a GNR.
No decurso da ação, "foi abordado um homem que viajava de autocarro e que tinha na sua posse 1.100 gramas de cocaína", acabando por ser detido pela Guardia Civil.
Na mesma operação, que envolveu sete militares da GNR e 19 militares da Guardia Civil, foram fiscalizadas 55 viaturas e 85 pessoas, com a apreensão de cinco armas de fogo.
A presidente da Comissão Europeia defendeu hoje que "não se pode dar um euro que seja de ajuda humanitária a regimes que negam às suas mulheres os seus direitos, liberdades e o acesso ao trabalho e aos estudos".
Em conferência de imprensa em Madrid, à margem da visita a um centro de acolhimento para os funcionários afegãos das instituições da União Europeia (UE), acompanhada pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen sublinhou que não há um reconhecimento político do novo regime afegão, admitindo, no entanto, contactos operacionais.
Não há conversações políticas com os talibãs, não há reconhecimento dos talibãs, mas temos, claro, contactos operacionais com os talibãs, o que é algo completamente diferente", disse a responsável, precisando que estas conversas visam garantir o trânsito para o aeroporto das pessoas que querem sair do Afeganistão.
Na conferência de imprensa em Madrid, a responsável salientou que "os milhões de euros de fundos europeus para ajuda ao desenvolvimento estão condicionados ao respeito pelos direitos humanos, das minorias e das mulheres e meninas".
Ursula von der Leyen acrescentou: "Podemos ouvir os talibãs, mas vamos avaliá-los pelos seus atos; a situação é muito pouco clara".
O centro de acolhimento fica na base militar de Torrejon de Ardoz, perto de Madrid, e pode acolher mil pessoas.
Os talibãs conquistaram a capital do Afeganistão, Cabul, no domingo, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO do país.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.
Depois da tomada do poder, as forças talibãs proclamaram o Emirado Islâmico, em Cabul, tendo afirmado desde o princípio da semana que não procuram exercer atos de vingança contra os antigos inimigos e que estão dispostos à "reconciliação nacional".
Os talibãs já disseram que há "muitas diferenças" na forma de governar, em relação ao seu período anterior no poder, entre 1996 e 2001, quando impuseram uma interpretação da lei islâmica que impediu as mulheres de trabalhar ou estudar e que puniu criminosos de delito comum com punições severas como amputações ou execuções sumárias.
A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, no dia 20 de agosto, apreendeu 925 quilos de caranguejo-mouro, Carcinus maenas, no concelho de Aveiro.
No âmbito de uma ação de fiscalização destinada ao controlo do cumprimento das regras de captura e transporte de pescado, os militares da Guarda detetaram um homem de 59 anos que transportava os crustáceos vivos sem cumprir as medidas regulamentares para comercialização.
No decorrer da ação foi elaborado um auto de contraordenação por captura e transporte de crustáceos sem as medidas regulamentares, cuja coima pode ascender aos 37 500 euros.
A GNR relembra que a pesca sustentável respeita os ecossistemas marinhos e adequa-se ao ritmo reprodutivo dos peixes para manter o equilíbrio e garantir a sobrevivência de todas as espécies, recusando determinantemente a captura indiscriminada de exemplares sem a medida mínima regulamentar e de espécies ameaçadas ou sem valor comercial.
Hoje, dia 21 de agosto, dia em que se comemora o Dia Internacional do Animal Abandonado, a Guarda Nacional Republicana não deixa de assinalar, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, a sua preocupação nesta matéria, de extrema relevância.
O SEPNA constitui-se como polícia ambiental, competente para vigiar, fiscalizar, noticiar e investigar infrações à legislação que visa proteger a natureza, o ambiente e o património natural, em todo o território nacional. A Guarda desenvolve diariamente um vasto conjunto de atividades, visando um aumento das suas respostas e capacidades operacionais e a qualificação dos seus recursos humanos, no âmbito da fiscalização à caça, aos resíduos, à convenção CITES, ao manuseamento de produtos fitofarmacêuticos, no âmbito da defesa da floresta contra incêndios, à extração de inertes, a animais potencialmente perigosos e animais de companhia, ao controlo do nemátodo da madeira, entre outras.
A criminalidade relacionada com animais de companhia tem merecido especial atenção por parte do dispositivo da GNR (ver exemplo de comunicado em anexo).
O abandono de animais de companhia constitui um crime e, nesta sequência, a Guarda apela à denúncia de eventuais situações de maus-tratos ou abandono, através da Linha SOS Ambiente e Território808 200 520
Até 31 de julho de 2021, foram registados 197 crimes de abandono de animais de companhia. No que se refere ao ano de 2020, foram registados 360 crimes e, em 2019, 416, encontrando-se distribuídos da seguinte forma:
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, José Traquina, manifestou a disponibilidade da Igreja Católica portuguesa para ser envolvida no acolhimento de refugiados afegãos.
O bispo de Santarém, em declarações hoje divulgadas pela agência Ecclesia, afirmou que, "com o apoio da Cáritas e o envolvimento da Conferência Episcopal" a Igreja fará o que puder "para auxiliar os que chegarem", embora sublinhe que a "verdadeira preocupação são os que estão lá [no Afeganistão]", pois desconhece-se "como vai ser o futuro daquele país".
Para o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, este é o momento de demonstrar solidariedade e disponibilidade para o diálogo.
"Desejamos que o diálogo seja a solução para a resolução dos problemas. Não são as armas ou as guerras", disse o bispo José Traquina.
Os talibãs conquistaram a capital do Afeganistão, Cabul, no domingo, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO do país.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.
Depois da tomada do poder, as forças talibãs proclamaram o Emirado Islâmico, em Cabul, tendo afirmado desde o princípio da semana que não procuram exercer atos de vingança contra os antigos inimigos e que estão dispostos para "a reconciliação nacional".
Os talibãs já disseram que há "muitas diferenças" na forma de governar, em relação ao seu período anterior no poder, entre 1996 e 2001, quando impuseram uma interpretação da lei islâmica que impediu as mulheres de trabalhar ou estudar e que puniu criminosos de delito comum com punições severas como amputações ou execuções sumárias.
A Companhia de Teatro leiriense volta a Figueiró dos Vinhos com a sua nova peça, “SOB A TERRA”.
O espetáculo de teatro com música ao vivo e com projeção de desenho digital em tempo real através das participações dos artistas SURMA e de NUNO VIEGAS, respetivamente, resulta de um consórcio artístico que reúne 4 estruturas artísticas da região centro, sendo o Leirena Teatro o produtor e criador.
O evento, marcado para 27 de agosto, às 21h30, no Anfiteatro da Biblioteca Municipal Simões de Almeida (tio), é gratuito, tendo delimitação e marcação de lugares sentados, com levantamento obrigatório de bilhete, no Posto de Turismo, a partir de 23 de agosto.
A realização do evento obedecerá a todas as normas e recomendações emanadas pelo Governo Português e pela Direção-Geral de Saúde, podendo ser cancelado, se a evolução epidemiológica da Pandemia COVID-19 assim o exigir, no sentido de salvaguardar o bem-estar e saúde de todos.
O número de trabalhadores em 'lay-off' tradicional, o regime previsto no Código do Trabalho, aumentou 57,9% em julho face a junho, para 13.482, revelam as estatísticas mensais da Segurança Social divulgadas hoje.
De acordo com a tabela publicada no 'site' da Segurança Social, o número é o mais elevado desde o início, em 2006.
O aumento deve-se ao crescimento nas prestações de 'lay-off' ao abrigo do Código do Trabalho associadas à modalidade de redução de horário, que mais do que duplicaram de junho para julho, passando de 4.211 trabalhadores abrangidos para 10.878.
Segundo explica, na síntese estatística, o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, verificaram-se em julho "muitos lançamentos referentes a meses anteriores".
Por sua vez, as prestações de 'lay-off' que resultaram de suspensão temporária do contrato, diminuíram 39,8% de um mês para o outro, abrangendo 2.604 trabalhadores (menos 1.721) em julho.
Estas prestações foram processadas para 200 entidades empregadoras, menos 44 do que no mês anterior.
Há um ano, em julho de 2020, havia 3.108 trabalhadores em 'lay-off' tradicional, dos quais 2.328 com suspensão temporária do contrato e 780 com redução do horário laboral e 181 empresas envolvidas.
A informação hoje divulgada revela ainda dados sobre as remunerações declaradas à Segurança Social e as contribuições, neste caso referentes a junho.
O número de pessoas singulares com contribuições declaradas à Segurança Social foi assim de 283.077 trabalhadores independentes e 3.699.823 de trabalhadores dependentes em junho.
Face ao mês anterior, registaram-se menos 95.559 contribuições declaradas de trabalhadores independentes e menos 123.260 remunerações declaradas face ao período homólogo.
Quanto aos trabalhadores dependentes verificou-se um acréscimo mensal de 38.892 remunerações declaradas (1,1%) e um acréscimo em termos homólogos de 112.890 remunerações declaradas (3,1%).
O valor médio mensal das remunerações declaradas pelos empregadores relativas aos trabalhadores dependentes, foi de 1.493,43 euros em junho, um crescimento mensal de 22,6% e de 5,5% em termos homólogos, justificado "pelo pagamento do subsídio de férias", segundo o GEP.
Um navio de comércio com sete tripulantes, à deriva a cerca de 6,5 quilómetros da ilha de São Jorge, nos Açores, devido a uma avaria, foi ontem resgatado por elementos da capitania do porto da Horta, segundo as autoridades.
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) adianta que os sete elementos do navio à deriva se encontravam bem, tendo sido detetada uma avaria no sistema de propulsão do navio, com entrada de água na casa das máquinas.
O alerta foi dado por volta das 15:50 [16:50 em Lisboa] através do mestre da embarcação acidentada, tendo sido "de imediato ativada a embarcação de pilotos da autoridade portuária do porto das Velas, com elementos da Capitania do porto da Horta e Comando-local da Polícia Marítima da Horta a bordo".
A embarcação com sete tripulantes estava à deriva a aproximadamente 6,5 quilómetros a sudeste do porto das Velas, na ilha de São Jorge.
O navio de comércio com avaria foi posteriormente rebocado pela embarcação de pilotos da autoridade portuária do porto das Velas, por questões de segurança para a navegação, até ao porto das Velas, onde atracou pelas 18:10 [19:10 em Lisboa]", acrescentou a AMN na nota de imprensa.
O Comando-local da Polícia Marítima da Horta tomou conta da ocorrência, explicou ainda.
Mais de 63 mil estudantes candidataram-se à primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior público, o maior número desde 1996, anunciou hoje o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Um total de "63.878 estudantes candidataram-se à 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior público para o ano letivo de 2021-2022, representando um aumento de 1.203 candidatos face ao período homólogo de 2020 (altura em que se candidataram 62.675 estudantes)", informou o ministério, em comunicado.
De acordo com a tutela, o número de candidatos "volta a atingir um novo máximo e é também o mais elevado desde 1996", ano em que atingiu os 68.798.
O ministério estima que o número de novos ingressos no ensino superior "em todos os ciclos de estudos, públicos e privados, atinja cerca de 90 mil novos estudantes matriculados no próximo ano letivo de 2021/2022", contra 87 mil no ano passado.
Estes dados incluem o CNA que, segundo o ministério, representa cerca de dois terços dos ingressos, outras formas de entrada no sistema público, formações curtas (cursos técnicos superiores profissionais) e sistema privado.
Os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso serão divulgados em 27 de Setembro, no sítio da Direção-Geral do Ensino Superior.
Para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o aumento de candidatos "demonstra uma confiança crescente dos jovens e das suas famílias na formação superior, nas instituições e nas vantagens decorrentes da qualificação superior, o que assume particular relevância no contexto do processo em curso de recuperação económica e social na sequencia da crise internacional associada à pandemia" de covid-19.
O ministério aponta ainda que o número crescente de candidaturas ao ensino superior público "ganha especial importância no ano em que cresceu, pelo quarto ano consecutivo, o número de diplomados pelo ensino superior, atingindo um novo máximo anual de 86 mil novos diplomas em 2019/2020".
"Ao mesmo tempo, a taxa de escolaridade do ensino superior da população residente entre os 30 e os 34 anos atingiu os 45,5% no 2º trimestre de 2021, reforçando a tendência crescente dos últimos anos", acrescenta-se na nota.
No documento, a tutela sublinha que o aumento de candidatos "segue em linha com o objetivo de alargar a base social de apoio ao ensino superior" e de atingir a meta de "seis em cada dez jovens de 20 anos no Ensino Superior até 2030", "garantindo atingir 50% de graduados de educação terciária na faixa etária dos 30-34 anos".
"A relevância da qualificação superior deve ainda ser analisada face à diminuição na taxa de desemprego dos recém-diplomados, tendo decrescido de valores médios acima de 8% no segundo semestre de 2015 para 4.6% em 2020 (diplomados de ensino público), de acordo com dados do Portal Infocursos", frisa o ministério.
As imagens dramáticas da queda de Cabul em mãos do Talibã não podem deixar de evocar as cenas surpreendentemente semelhantes da derrota do Vietnã do Sul há 46 anos [foto acima]. Milhares de pessoas fisicamente agarradas a aviões, combatentes talibãs triunfantes posando no palácio presidencial afegão e helicópteros que arrebatam os últimos funcionários da embaixada dos telhados são estranhamente semelhantes ao que aconteceu em Saigon em abril de 1975.
Dois anos antes, o presidente Richard Nixon tentou assegurar aos americanos que os Acordos de Paz de Paris com o Vietnã do Norte comunista haviam obtido “paz com honra”. Essa afirmação soou vazia quando os americanos assistiram com horror em 30 de abril de 1975, quando tropas norte-vietnamitas invadiram o Palácio Presidencial em Saigon. O presidente Gerald Ford — ele mesmo relutante e incapaz de cumprir as promessas americanas de apoiar o Vietnã do Sul — voou para Palm Springs, Califórnia, para jogar golfe.
Se havia uma coisa que o Sudeste Asiático não conseguiu após a queda de Saigon em 1975, era a paz. Milhões morreram na unificação forçada do Vietnã do Sul, nos campos de prisioneiros comunistas vietnamitas após a guerra, ou nos campos de extermínio do Camboja (resultado direto da retirada dos EUA). Milhões mais se tornaram refugiados. A honra foi ainda mais evasiva, pois a América ainda está lidando com a vergonha e o trauma social de perder uma guerra que custou 58.000 vidas americanas.
O presidente Biden pode não ser Gerald Ford, mas ele o interpreta bem na TV. Assim como Cabul caiu para o Talibã, Biden decidiu tirar férias em Camp David. Em 16 de agosto, ele fez uma declaração preparada, dobrando sua decisão de abandonar o Afeganistão, e depois voltou para Camp David sem responder a uma única pergunta da imprensa. Até sua secretária de imprensa Jen Psaki decidiu sair de férias. Como a história se repete.
Quase tão violento quanto o Talibã são as recriminações nos Estados Unidos e em todo o Ocidente. Como no rescaldo do Vietnã, um país emocionalmente carregado e amargamente dividido está acumulando quantidades iguais de culpa na própria guerra, na maneira como foi travada, nos políticos que a lideraram e no país que a lutou. O espetáculo de um Estados Unidos praticamente sem líder vendo-se perder no Afeganistão está derramando combustível em um debate interno já quente sobre a direita da própria democracia liberal. E qualquer que seja a posição sobre a guerra, a humilhação do país mais poderoso do mundo nas mãos de bárbaros com rifles terá sérias repercussões negativas para a América em todo o mundo.
Assim como a maioria dos americanos apoiou a guerra no Vietnã por razões boas e nobres (para combater o comunismo), eles também no Afeganistão. De seu santuário afegão, a Al Qaeda assassinou 3.000 americanos, feriu outros 25.000 e causou 100 bilhões de dólares em danos em 11 de setembro de 2001. A maioria dos países ocidentais não teria se rendido ou feito nada depois de tal ataque. Foi bom termos revidado e destruído o regime talibã e matado Osama Bin Laden.
Desde os oficiais de nível médio até os alistados, a grande maioria dos soldados americanos realizou seus trabalhos brilhantemente. Mais uma vez, os Estados Unidos mostraram ao mundo que tem os militares mais bem treinados, mais bem equipados e mais poderosos que o mundo já conheceu. Nenhum outro país poderia viajar meio mundo, conquistar um país sem terra do tamanho do Texas, e matar seus inimigos tão rapidamente e eficientemente quanto os Estados Unidos fizeram em outubro de 2001. Os 2.420 americanos que morreram no Afeganistão não morreram em vão. O sacrifício deles pagou pela segurança do terrorismo islâmico que ainda desfrutamos hoje. Para que não esqueçamos, os EUA não sofreram um grande ataque terrorista desde o 11 de Setembro.
A maior parte da culpa pelo fracasso dos EUA pode ser colocada aos pés daqueles que tentaram construir o Afeganistão em uma democracia liberal de estilo ocidental. Os afegãos são um dos povos mais primitivos e incivilizados do mundo. O país está dividido em vários grupos étnicos diferentes divididos em tribos e clãs familiares. A lealdade de um afegão é com sua família e líder tribal. Como muitos soldados americanos aprenderam, os afegãos também são notoriamente não confiáveis e não confiáveis. Meritocracia é praticamente desconhecida no Afeganistão, e o apoio flui de conexões familiares, o cano de uma arma, ou a boa e velha corrupção.
Se o Oriente Médio é uma indicação, a religião islâmica torna quase impossível ter um governo de estilo ocidental. As políticas dos EUA no Afeganistão que foram contra o Islã só serviram para fortalecer a posição do Talibã. Embora oficialmente ilegal, a política militar dos EUA era fechar os olhos para a prática de bacha bazi (na qual homens adultos abusam sexualmente de meninos) e homossexualidade em geral. Os militares até puniram alguns soldados americanos por espancar afegãos que tentaram seduzi-los. “Bacha bazi” é rejeitado por muitos muçulmanos como não-islâmico. A oposição do Talibã a ele foi um fator para sua chegada ao poder na década de 1990. Essas questões só deram mais legitimidade à reivindicação do Talibã como defensores do Islã. Tentar impor o feminismo e o consumismo ao estilo ocidental só piorou as coisas.
Os líderes que ignoraram esses obstáculos e mudaram os objetivos da guerra para construir uma “democracia” afegã — ou seja, as administrações Bush e Obama — são os verdadeiros culpados da derrota. O impulso wilsoniano de tornar o mundo “seguro para a democracia” está incorporado profundamente na psique americana. O projeto do governo dos EUA para combater o terrorismo transformando o Afeganistão em uma república modelo não estava menos condenado ao fracasso do que a tentativa de Woodrow Wilson de evitar uma repetição da Primeira Guerra Mundial desmembrando e democratizando a Europa. Ainda mais irônico porque o governo dos EUA geralmente se recusava a admitir que o inimigo era um Islã radicalizado, preferindo o termo “Guerra ao Terror”.
Nenhuma solução destituída de legitimidade tem qualquer chance de sucesso no Afeganistão áspero. As administrações dos EUA deveriam ter ajudado a restaurar a monarquia constitucional que governou o Afeganistão de 1926 a 1973 e fortalecer as lideranças do clã patriarcal. O apoio leal americano a essas lideranças indígenas teria ajudado-os a se tornarem pró-americanos e pró-ocidentais.
Apesar dos erros cometidos desde 2001, o colapso do governo não era inevitável. Como o senador James Inhofe (R-OK) apontou no Wall Street Journal, o povo americano foi apresentado com um falso dilema entre a retirada total e “guerras para sempre”. Ninguém queria que os Estados Unidos ficassem no Afeganistão para sempre. Mas apenas a presença de um pequeno número de tropas em um papel não-combate teria sido suficiente para deter o Talibã. 1Quando o presidente Obama retirou as forças americanas do Iraque em 2011, o vácuo de poder que se seguiu contribuiu para a ascensão do Estado Islâmico. No mês passado, o presidente Biden anunciou que as 2.500 tropas americanas estacionadas no Iraque terminarão sua “missão de combate” até o final de 2021, mas permanecerão no país em um papel consultivo. Ele poderia ter feito o mesmo pelo Afeganistão a um custo mínimo. Teria sido uma repetição bem sucedida da estratégia dos EUA na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial e na Coreia do Sul.
Além disso, o termo “guerra eterna” é grosseiramente impreciso. Os Estados Unidos deixaram de desempenhar qualquer papel de combate por quase dois anos. A última morte em combate foi em fevereiro de 2020, há 18 meses. Mais soldados morreram de acidentes no ano passado do que de combate no Afeganistão.
A forma como o governo Biden se retirou foi vergonhosa. Ao que parece, o governo Biden não só virou as costas para o governo afegão, mas o minou. O governo dos EUA retirou-se das bases sem sequer dizer aos militares afegãos, forneceu pouco ou nenhum apoio aéreo, e fez declarações públicas pessimistas e hostis que mataram a moral afegã. Mesmo quando ficou claro que o Afeganistão estava prestes a sofrer um colapso semelhante ao Vietnã, Biden cinicamente dobrou e libertou o país. Se algum homem é dono do fracasso no Afeganistão, é o Presidente.
Muitos americanos estão esperançosos de que, embora feio, pelo menos a queda do Afeganistão para o Talibã trará paz. Tal posição é ingênua. A reputação da América sofrerá consequências duradouras, talvez permanentes em todo o mundo. A retirada diz que o governo dos Estados Unidos não é confiável para cumprir suas promessas. Os EUA realmente virão em auxílio da Estônia, Coreia do Sul ou Taiwan se forem atacados?
Nossos inimigos, como China, Irã e Rússia, estão felizes em ver os Estados Unidos falharem. Esses países são mais propensos do que nunca a agir em suas ameaças aos seus vizinhos. Eles também provavelmente estabelecerão uma base econômica e política no novo Afeganistão. O Talibã se tornará mais uma vez um paraíso para grupos terroristas. Em suma, a queda do Afeganistão trará mais guerra, terrorismo e mortes americanas.
Também é um golpe para a autoimagem dos americanos. Os americanos sempre se viram como um povo otimista, que faz as coisas da maneira certa. Os Estados Unidos gastaram 20 anos e 2 trilhões de dólares no Afeganistão, o que equivale a mais de US$ 250 milhões por dia. O Afeganistão pode ser o fracasso mais caro da história mundial. Os EUA gastaram mais de US$ 83 bilhões em armamentos e equipamentos apenas para o governo afegão. Grande parte desse armamento, incluindo drones e veículos avançados, foi capturado pelo Talibã. Além disso, os militares afegãos — que no papel superavam o Talibã — simplesmente se derretiam da baixa moral e da falta de apoio. É um fracasso humilhante do qual levará muitos anos para se recuperar.
Muito pior do que as perdas materiais são as humanas. As vítimas da coalizão foram 3.562 mortos e 22.773 feridos. Além disso, cerca de 50.000 civis afegãos foram mortos na guerra. Embora pequeno em comparação com outros conflitos, ainda é um número substancial. Muitas das 800.000 tropas americanas que serviram no Afeganistão estão experimentando angústia, raiva e ressentimento em relação a uma liderança política e militar que, como no Vietnã, não conseguiu concluir a guerra com honra. Amigos e familiares daqueles que perderam suas vidas estão se perguntando se seus sacrifícios foram em vão.
A esquerda global está feliz em ver os Estados Unidos humilhados mais uma vez. Eles sempre simpatizaram com o terrorismo islâmico e vêem os Estados Unidos como o maior mal do mundo. A direita na América, que sempre foi favorável a uma forte defesa nacional e apenas a guerras contra os inimigos da América, é desmoralizada, incerta ou até indiferente ao desastre que se desenrola. Muitos preferem não pensar no Afeganistão, esperando que a retirada faça tudo desaparecer. Alguns da direita isolacionista estão até felizes com o resultado, vendo o fracasso americano no Afeganistão como uma reivindicação de uma política nacionalista “America First”.
Em última análise, a consequência mais profunda do fracasso no Afeganistão é o debate sobre o próprio modelo democrático americano. O colapso da confiança nas instituições americanas, o aumento da violência política e da fraude, o crescente totalitarismo de um governo supostamente “democrático” e a hiperpolarização corroeram a confiança inatacável da América em seu modelo. O impressionante colapso da democracia representativa no Afeganistão é, muitos dizem, apenas uma confirmação de que a democracia não funciona. Novos modelos, tanto à esquerda quanto à direita, estão sendo propostos. A esquerda admira a China comunista, assim como alguns à direita, erroneamente. Muitos mais à direita olham erroneamente para Victor Orban ou Vladimir Putin como exemplos que o Ocidente deve imitar. A maioria desses novos modelos acaba com as liberdades constitucionais tradicionais e coloca a esperança de cabeça errada em um líder político que resolverá sozinho a crise da civilização ocidental.
A solução para esta crise, da qual a queda do Afeganistão é apenas um sintoma, é um retorno à sociedade cristã orgânica, como descrito no livro Return to Order de John Horvat. Este retorno requer um exame sério de consciência e um reconhecimento de que, como o Filho Pródigo, pecamos e devemos voltar para a casa do Pai. A democracia liberal nos levou ao caminho da destruição. Somente voltando à Igreja Católica no campo religioso e na sociedade cristã orgânica no campo sociopolítico podemos esperar evitar o abismo que está claramente se aproximando.
Um tribunal federal de apelações se recusou na sexta-feira a bloquear a nova moratória de despejo do governo Biden, estabelecendo um confronto na Suprema Corte.
O Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito de DC negou uma moção de emergência de dois capítulos da National Association of Realtors para impedir a proibição. A moratória, que é implementada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, está definida para expirar em 3 de outubro.
Espera-se que os corretores de imóveis peçam ao Supremo Tribunal que suspenda a aplicação da proibição. O tribunal superior em uma decisão de 5 a 4 em 29 de junho permitiu que uma moratória de despejo anterior continuasse até seu vencimento em 31 de julho, mas o juiz Brett Kavanaugh - o voto decisivo em poupar a política - advertiu em sua opinião concordante que o CDC tinha ido além de seu poder legal.
Centro de Arte de Ovar, Escola de Artes e Ofícios e Praça das Galinhas são os três palcos escolhidos para acolher o festival que traz a Ovar, entre outros nomes, Andy Shepard, João Martins, Elas e o Jazz e a Orquestra de Jazz do Hot Clube do Portugal.
A terceira edição do Ovar em Jazz – Especial 2021, há muito aguardado pelo público, regressa de 1 a 5 de setembro, com grandes nomes do Jazz, nacional e internacionalmente reconhecidos. O programa, hoje apresentado na Praça das Galinhas, revela os nomes dos artistas e locais de espetáculo, num conjunto de oito momentos que prometem ritmo e intensidade à volta do género musical. O Trio Gonçalo Naia da Companhia de Artes Performativas da JOBRA, fez antever o que está por chegar.
Na sessão de apresentação do programa do Ovar em Jazz – edição especial 2021, Salvador Malheiro, presidente da autarquia, salienta que “voltar a produzir este evento cultural e musical na cidade, após dois anos de interregno e dois sucessivos adiamentos em abril deste ano, é algo que nos deixa muito satisfeitos. O Jazz é um género muito bem recebido cá e que vai ao encontro das expectativas dos agentes culturais e do público do Município e da região. Os nomes aqui hoje apresentados representam, seguramente, a certeza de cinco dias intensos que prometem animar a cidade e colocar Ovar na rota do Jazz em Portugal.”
Andy Sheppard, saxofonista britânico com uma notável carreira internacional de quatro décadas, chega a Ovar com o quarteto Costa Oeste, para abrir o evento dedicado ao Jazz, já no próximo dia 1 de setembro, pelas 22 horas, no auditório do Centro de Arte. No mesmo local e com o mesmo horário, na quinta-feira, 2 de setembro, é a vez do vareiro João Martins, na composição, bateria, percussão e sintetizadores, atuar com o quarteto Hundred Milliseconds, acompanhados de um duplicado de saxofones e guitarra elétrica.
Num registo Pop Rock Jazz, sexta-feira, dia 3, pelas 19h30, o Combo de Jazz da JOBRA chega à Praça das Galinhas para um final de tarde onde a combinação instrumental deste pequeno grupo de músicos vindos de Albergaria-a-Velha, promete energizar o centro da cidade de Ovar. No mesmo dia, pelas 22 horas, de volta ao Centro de Arte, para assistir a “Elas e o Jazz”, trio composto por Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton. Reconhecidas pela cumplicidade em palco, as artistas reproduzem o universo contemporâneo dos musicais da Broadway e dos clubes de Jazz de Nova Iorque numa narrativa musical cantada a três vozes.
João Martins, conceituado saxofonista e diretor musical, vir a Ovar para um exercício de desconstrução de preconceitos no Jazz, no fim de semana de 4 e 5 de setembro, sábado e domingo, desta vez para conduzir duas Oficinas de Improvisação que vão ter lugar na Escola de Artes e Ofícios, ou não fosse o Jazz uma expressão artística-musical que viu a sua génese na cultura popular e na criatividade e improvisação dos músicos de rua de Nova Orleães. No sábado, a oficina de improvisação vai decorrer entre as 10h30 e as 17h00, no domingo, dia 5, entre as 14h00 e as 18h00 (inscrições através do email caovar@cm-ovar.pt).
O roteiro musical e os horários alinhados convocam o público para no final de dia sábado, dia 4, de volta à Praça das Galinhas, para mais um momento com o Combo de Jazz do Conservatório Calouste Gulbenkian de Aveiro. No sábado à noite, a conceituada Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, convida, desta feita, Julian Arguelles. O saxofonista de jazz inglês, natural de Birmingham e que cedo construiu a sua carreira criativa em palcos Londrinos, acompanha a imensidão instrumental da orquestra, no Centro de Arte de Ovar, pelas 22h00.
Para encerrar o certame e, como resultado do trabalho desenvolvido ao longo desta edição especial de Ovar em Jazz, no domingo, dia 5 de setembro, está reservada a apresentação pública da Oficina de Improvisação, pelas 19h30, onde tudo começou, na Praça das Galinhas.
O Ovar em Jazz surge como um momento de aprendizagem, experimentação, celebração e escuta. Durante 5 dias consecutivos e intensos, a cidade de Ovar assume- se como palco de grandes concertos, oficinas de Improvisação, conversas e partilha de pequenos momentos musicais com o público, em ambientes formais, intimistas ou mais descontraídos, que procuram ir ao encontro de todos os públicos.
O concelho de Proença-a-Nova regista esta sexta-feira, 20 de agosto, 34 casos positivos e 31 pessoas em vigilância, para um total de 359 recuperados e nove óbitos. O surto na Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova envolve, atualmente, 15 utentes e 10 funcionários, registando-se apenas um utente com necessidades de oxigénio. Após o surto ser dado como debelado, as famílias serão, em tempo, informadas pela Santa Casa para se retomarem as visitas programadas. Na reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil foi ainda avançada a informação que tem início este sábado, 21 de agosto, o processo de vacinação aos adolescentes do concelho com idades entre os 12 e os 15 anos, com 112 jovens a serem inoculados neste primeiro dia.
De acordo com a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em declarações no final do Conselho de Ministros desta sexta-feira, o país tem atualmente mais de 70% da população vacinada, o que permite passar à fase seguinte do processo de desconfinamento. “O Conselho de Ministros aprovou uma Resolução que decreta o estado de contingência em todo o país. Alcançados os 70% de vacinação chegou o momento de passar à próxima fase, do conjunto de fases que tinham sido aprovadas no final de julho”, referiu a responsável.
Segundo a página da República Portuguesa, com a Resolução aprovada, o País, na sua totalidade, sai do estado de calamidade para o de contingência. Desta forma, o comércio, restauração e espetáculos culturais têm horários normais (até às 2h00) e regras da DGS. Continua a ser necessário certificado de vacinação ou teste negativo para viagens por via aérea ou marítima, para entrada em estabelecimentos turísticos ou de alojamento local, restaurantes, no interior, ao fim-de-semana e feriados, ginásios (aulas de grupo), termas e spas, casinos e bingos, eventos culturais, desportivos ou empresariais com mais de mil pessoas em ambiente aberto ou 500 em ambiente fechado e casamentos ou batizados com mais de dez pessoas.
O português José Peseiro rescindiu o contrato que o ligava à seleção venezuelana de futebol por pagamentos em atraso, anunciou hoje o presidente da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), Jorge Giménez.
"No dia de ontem (quinta-feira), recebemos uma carta da parte do diretor técnico José Peseiro a rescindir o seu contrato", disse Jorge Giménez, durante uma conferência de imprensa transmitida pelo Youtube.
Jorge Giménez começou a explicar que a FVF está em um processo de reestruturação interna, com dificuldades financeiras que geram algum descontentamento e que em setembro será alvo de uma auditoria por parte da FIFA e da Confederação de Futebol da América do Sul (Conmebol).
"Há descontentamento de pessoas que deram o seu trabalho e a cara por este país, sem nenhum tipo de mesquinhez, mais bem comprometidos com a seleção e com o país, como é o caso de José Peseiro, a quem todo o país tem que estar agradecido por tudo o que tem feito por nós, porque tem vivido momentos difíceis, durante os quais se manteve firme, dando a cara pela seleção e pelo país (Venezuela), mas tudo tem um limite", sublinhou.
Segundo o dirigente, a FVF falou com Peseiro e tentou explicar que para os venezuelanos era bastante difícil entender essa posição, até porque há uma janela tripla de apuramento para o Mundial do Qatar2022, com jogos com a Argentina, em 02 de setembro, Peru, em 05 de setembro, e Paraguai, em 09 de setembro.
O contrato de Peseiro estipula que o técnico apenas pode receber dinheiro na sua conta em euros, dentro dos limites da FVF, mas aquela federação tem passado por um processo longo relacionado com a atualização de assinaturas da nova direção, dificultado pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19.
Segundo a imprensa venezuelana, a FVF deve um ano de trabalho ao treinador português.
José Peseiro foi confirmado como selecionador nacional da 'la Vinotinto' em 04 de fevereiro de 2020, em substituição do venezuelano Rafael Dudamel.