quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Todos os partidos concordam em fechar de vez a porta à discriminação na doação de sangue


Os partidos políticos com assento parlamentar concordaram hoje na necessidade de proibir a discriminação dos doadores de sangue em função da orientação sexual e defenderam que se feche de vez a porta à questão.
Na agenda da reunião plenária de hoje estiveram quatro projetos de lei para acabar com a discriminação dos doadores de sangue em função da orientação sexual e identidade de género, na sequência de denúncias sobre situações que persistem e, da esquerda à direita do hemiciclo, houve um consenso generalizado.

“Se ciência é clara, a igualdade não pode estar sujeita a novas ambiguidades, ela precisa de força de lei e é isso que o PS quer fazer com o projeto que hoje discutimos”, sublinhou o deputado socialista, Miguel Matos.

Um dos projetos que esteve hoje em discussão partiu precisamente do PS, que quer alterar o Estatuto do Doador com uma iniciativa que “protege, com força de lei, a não-discriminação de homens que fazem sexo com homens na dádiva de sangue”, pretendendo, ao mesmo tempo, promover a dádiva de sangue junto dos jovens.

Na apresentação da proposta, o deputado Miguel Matos recordou o “caminho de progresso lento” que foi percorrido na última década e sublinhou que ainda não está concluído, já que continuam a conhecer-se situações de discriminação.

“Está na hora de o parlamento, mais uma vez, dizer que a homofobia não tem lugar neste gesto nobre e solidário”, apelou o deputado do PS, defendendo que “o preconceito não se pode mascarar de fundamento científicos, que já se mostrou não existirem”.

A intenção dos socialistas foi também a intenção partilhada pelos outros proponentes. Da parte do BE, repetiu-se a necessidade de tomar decisões com base na informação científica e de fechar definitivamente a porta à discriminação.

“São muitos os pontos de encontro das quatro propostas”, sublinhou a deputada Fabíola Cardoso, manifestando-se otimista com um entendimento entre os várias bancadas parlamentares para “acabar definitivamente com esta humilhante e abjeta discriminação”.

“Está na hora de o parlamento, mais uma vez, dizer que a homofobia não tem lugar neste gesto nobre e solidário”, apelou o deputado do PS, defendendo que “o preconceito não se pode mascarar de fundamento científicos, que já se mostrou não existirem”.

A intenção dos socialistas foi também a intenção partilhada pelos outros proponentes. Da parte do BE, repetiu-se a necessidade de tomar decisões com base na informação científica e de fechar definitivamente a porta à discriminação.

“São muitos os pontos de encontro das quatro propostas”, sublinhou a deputada Fabíola Cardoso, manifestando-se otimista com um entendimento entre os várias bancadas parlamentares para “acabar definitivamente com esta humilhante e abjeta discriminação”.

Além de concordarem com o objetivo final das propostas, os deputados concordaram também na justificação e houve uma mensagem comum, partilhada por todos, de que não existem grupos de risco, mas antes comportamentos de risco.

“O processo de doação de sangue tem que cumprir parâmetros científicos e técnicos que garantam a sua segurança em todo o processo, mas não podem entrar nesta equação critérios de natureza subjetiva ou discriminatória”, sublinhou a deputada do PAN, que apresentava igualmente um projeto de lei, bem como a deputada não-inscrita Cristina Rodrigues, que classificou de intolerável a discriminação da doação de sangue.

Ao longo do debate, quase todos os partidos adiantaram que acompanhariam as propostas, replicando muitos dos mesmo argumentos, como a deputada do PSD, Catarina Rocha Ferreira, que sublinhou que “deve ser a ciência a definir a base da nossa política”.

“Não existem quaisquer factos que justifiquem qualquer diferenciação, ou seja, está cientificamente comprovado que a orientação sexual de um doador não coloca em causa a qualidade do sangue que é recolhido”, frisou a deputada.

Já a deputada Paula Santos do PCP insistiu que “não faz sentido fazer a avaliação de risco em função da orientação sexual, mas em função dos comportamentos individuais de cada um”, e Mariana Silva do PEV defendeu que “os dadores de sangue, sejam quem forem, têm de ser tratados como heróis.
O apoio às iniciativas apareceu também dos mais conservadores, com Telmo Correia do CDS-PP a considerar que a resposta é “direta, simples e óbvia” quando se questiona se alguém pode ser discriminado em função da sua orientação sexual, mas a criticar as intervenções de alguns deputados por recusar que exista uma “intenção discriminatória por parte dos profissionais de saúde”.

Diogo Pacheco de Amorim, que ainda substitui o líder do Chega, André Ventura, na Assembleia da República, sublinhou também o papel da ciência, mas considerou que o país começa “a ter leis a mais”, desvalorizando assim a necessidade de legislar sobre este tema.

Por outro lado, João Cotrim de Figueiredo, da IL, colocou-se ao lado dos proponentes, defendendo que “esta luta não acabou com a alteração da norma (da Direção-Geral da Saúde), e é preciso que a lei a salvaguarde também”.

Em março, a Direção-Geral da Saúde atualizou a norma que define os critérios de inclusão e exclusão de dadores de sangue, determinando que a triagem clínica “é feita de acordo com os princípios da não-discriminação”.

O Instituto Português do Sangue arquivou este mês três processos de inquérito a profissionais por alegadas práticas discriminatórias na doação de sangue de homens homossexuais, entendendo não haver factos que justifiquem infração disciplinar.

“TÁ NA HORTA” REALIZA WORKSHOPS DE IMPLEMENTAÇÃO DE HORTAS E JARDIM DE AROMÁTICAS EM OUTUBRO


Com o lema “produção e consumo responsável", a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) está a coordenar o projeto “Tá na Horta”, financiado pelo Fundo Ambiental, na linha “Produção e Consumo Sustentáveis”. A iniciativa tem como principal eixo temático as hortas biodiversas, o tratamento de bio-resíduos e o aproveitamento das águas pluviais e está a ser implementado numa fase piloto que decorrerá até final de novembro de 2021.

Com início em abril de 2021, o projeto terá agora a sua fase de implementação, como piloto, nos equipamentos ambientais da Escola Profissional Agrícola D. Dinis - Paiã, em Lisboa, e na Quinta da Cruz, em Viseu. Em outubro será realizado Workshop de implementação de hortas e jardim de aromáticas com duração de 6 horas cada, e decorrerá nos dias 9, 23 e 30, na Quinta da Paiã, aberto a toda a comunidade.

“O objetivo é envolver jovens e famílias nestas práticas através da complementaridade do papel educativo-ambiental e das ofertas socioeducativas dos equipamentos para a Educação Ambiental”, afirma Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA.

Por outro lado, refere, ainda, Joaquim Ramos Pinto, que este tipo de iniciativas são importantes para alertar a sociedade e os atores políticos para os problemas que enfrentamos pela crise ambiental, contribuindo com ações que nos levem a reconhecer a importância da responsabilidade individual e compromisso coletivo na produção e consumo dos bens de primeira necessidade.

“Pretendemos introduzir esta temática, nas comunidades educativas, através de metodologias inovadoras, como a abordagem “Pessoas que Aprendem Participando” (PAP). Esta abordagem tem como objetivo contribuir para uma efetiva cidadania ativa, partindo do poder transformativo que tem a facilitação na produção e no consumo responsável. Tal facilitação tem uma forma dinâmica, participativa e criativa, através de uma metodologia colaborativa”, conclui a coordenadora do projeto, Ana Cristina Ferreira Neta.

Segundo o formador António Alexandre neste Workshop vamos seguir os princípios e éticas da Permacultura de forma a aprender a desenhar e implementar hortas e jardins aromáticos. O Workshop terá uma componente teórica e prática – com especial foco nesta última – onde “TÁ NA HORTA” REALIZA WORKSHOPS DE IMPLEMENTAÇÃO DE HORTAS E JARDIM DE AROMÁTICAS EM OUTUBRO COMUNICADO DE IMPRENSA iremos abordar questões como design, solo, manta-morta e consociações de plantas, com espaço para a partilha de conhecimento entre os participantes e os formadores.

As vagas são limitadas, para se inscrever, siga os links em baixo: 

Cantanhede promoveu exercício físico na Rota do Calcário

Cerca de meia centena de participantes estiveram presentes, na manhã de dia 2 de outubro, para a realização de uma caminhada na Rota do Calcário.

Com a organização a cargo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, a iniciativa que contou com o apoio do Município de Cantanhede teve o seu início às 8h45 junto do Museu da Pedra, em Cantanhede, com uma visita aquele equipamento cultural, servindo de enquadramento para o passeio que se seguiu. Após esta breve passagem pelo Museu da Pedra, os participantes deslocaram-se num autocarro da autarquia previamente reservado para o efeito até ao Terreiro do Paço, junto da Praça do Pelourinho, em Ançã, onde se iniciou a caminhada cerca de 10 Km, entre as freguesias de Ançã e da União de Freguesias de Portunhos e Outil.

A atividade decorreu conforme o planeado, tendo esta rota permitido aos seus participantes a observação direta das pedreiras, a fim de se perceber como a pedra era extraída, bem como a passagem pelos antigos fornos de cal e outros importantes pontos identitários na moldura da paisagem rural das freguesias de Ançã e Portunhos/Outil, no concelho de Cantanhede. Mesmo com o tempo a mostrar má cara, não impediu que a atividade tenha superado amplamente as expetativas, com a adesão de um grande número de participantes.

Recorde-se que o percurso pedestre Rota do Calcário é um itinerário circular, que pretende valorizar o contributo que a exploração da pedra calcária teve na economia local e na moldura da paisagem rural, permitido aos participantes a observação direta das pedreiras, a fim de se perceber como a pedra era extraída, bem como a passagem pelos antigos fornos de cal e outros importantes pontos identitários na moldura da paisagem rural das freguesias de Ançã e Portunhos/Outil, no concelho de Cantanhede.

Na próxima sexta-feira e sábado: Grande Espetáculo Comunitário “O Caldo – Contar de Ouvido”, é apresentado em Cantanhede

A Praça Marquês de Marialva, junto ao edifício dos Paços do Município, recebe na próxima sexta-feira e sábado, dias 8 e 9 de outubro, a partir das 21h45, o espetáculo comunitário “O Caldo – Contar de Ouvido”.

Com a direção artística de André Varandas, a apresentação é um desfile de estórias em que se retratam homens e mulheres “comuns”, “banais”, que forneceram e continuam a fornecer aos grandes homens o pretexto e a oportunidade para o serem.

A representação teatral e musical retrata as tradições, os usos e costumes e a relação entre o sagrado e o profano, dos territórios envolvidos na programação cultural em rede “Tradição da Serra ao Mar”, num espetáculo multidisciplinar que integra mais de 100 pessoas, entre atores, cantores, figurantes, músicos, em que se fundem a música, o teatro, as artes performativas e multimédia.

Várias associações do concelho se juntam a este projeto, como Novo Rumo – Teatro de Amadores de Ançã, Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, Grupo Típico de Ançã, Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira, Pequenas Vozes de Febres, Academia de Música de Ançã, Associação Musical da Pocariça e Associação do Grupo Musical das Franciscas.

A entrada no evento é gratuita bastando para o efeito efetuar uma reserva prévia através do contacto 231429813, do endereço de e-mail dc@cm-cantanhede.pt, nas instalações da antiga Escola Conde Ferreira, em Cantanhede das 9h00 às 17h00 de segunda a sexta-feira, ou no site https://bol.pt/Comprar/Bilhetes/101147-caldo_contar_de_ouvido-praca_marques_de_marialva/

A Tradição Portuguesa é uma herança ímpar de bens culturais, usos e costumes de um País com mais de 800 anos de história. De norte a sul, do continente às ilhas, do interior ao litoral, da serra ao mar, Portugal concentra um património cultural vasto, resultado da mistura de várias influências.

A riqueza e a diversidade do património associado às tradições (etnográficas, gastronómicas, musicais, artesanais e outras) constituem marcas únicas e diferenciadoras dos territórios. As culturas ditas eruditas e as ditas populares, a gastronomia, entre outras manifestações diversas, consideram-se como marcas identitárias advindas de uma relevante herança social e cultural.

Sendo a tradição constituída por “pedaços” de história e costumes das nossas comunidades, transmitidos de geração em geração, contribuindo para a criação de um território único e apelativo, pretende-se promover uma programação cultural dinâmica e inovadora, aliando a tradição e a modernidade, incentivando a cultura em rede e a participação de agentes e grupos / associações locais.

O projeto “Tradição da Serra ao Mar” é um Programa Cultural em Rede entre os municípios de Cantanhede, Oliveira do Hospital e Mortágua e visa projetar a imagem dos territórios dos três municípios envolvidos, através da realização de eventos associados ao património, à cultura e a bens culturais identitários. Nesse sentido, ao longo de doze meses, estão previstas atividades focadas num conjunto diversificado de manifestações artísticas.


Évora | “Com Mãos se faz a Paz” projeto criativo de alunos e professores da escola Gabriel Pereira culmina em exposição de cerâmica

Em articulação com a exposição “Os Bombardeamentos Atómicos de Hiroshima e Nagasaki” promovida pela Câmara Municipal de Évora no âmbito da organização “Mayors for Peace”, associada ao Dia Internacional da Paz que se comemorou a 21 de setembro, foi inaugurada na Escola Secundária Gabriel Pereira (ESGP), no passado dia 4 de outubro, a exposição de peças de cerâmica “Com as mãos se faz a paz”.

A exposição resultou de um projeto promovido pelo Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira, que envolveu, para além de alunos e professores, também artesãos de olaria de Redondo. Em torno da Paz, e adotando a figura da pomba e de outros símbolos associados ao mesmo tema, foram apresentados trabalhos executados em materiais cerâmicos: azulejos e peças escultóricas trabalhadas manualmente e com utilização de torno de oleiro.
Na cerimónia de inauguração, que decorreu no local com a presença do Vereador Alexandre Varela em representação da Câmara Municipal de Évora, do Diretor do Agrupamento ESGP, professor Fernando Farinha Martins, de diversos professores ligados ao projeto, e também do mestre oleiro Chico Tarefa, foi realçada pelos intervenientes a importância deste projeto como meio de produção individual de experiências de criação artística, permitindo aos jovens e aos adultos refletir neste tema, em que os valores éticos e morais associados à paz no mundo assumem uma importância crescente num contexto em que a nível global se intensificam os conflitos entre povos e nações.
A Câmara Municipal de Évora apoiou a iniciativa através da aquisição de alguns materiais necessários às atividades e no transporte para uma visita de Estudo ao Museu de Cerâmica e às Olarias de Redondo.
A exposição “Os Bombardeamentos Atómicos de Hiroshima e Nagasaki”, que atualmente se encontra na Escola Gabriel Pereira, passou pela Escola Secundária André de Gouveia, onde estará patente até 8 de outubro, seguindo depois para a Escola Secundária Severim de Faria. Associada a esta exposição encontra-se uma banca de recolha de assinaturas para uma petição contra a proliferação de armas nucleares. Esta petição no final será enviada para Hiroshima, cidade onde se localiza a sede da organização “Mayors For Peace”, da qual a Câmara Municipal de Évora faz parte desde o ano de 2007.





Livros | A história da luta por uma Angola livre: As memórias de Manuel Videira


As divergências entre os movimentos independentistas, as lutas de poder internas no MPLA entre Agostinho Neto e Viriato da Cruz, os treinos militares em campos secretos na Argélia, o exílio no Congo, a guerrilha na Frente Leste, a Revolta Activa, o racismo, os dias alegres da independência e as desilusões e a repressão que se seguiram. Manuel Videira, antigo médico-cirurgião e coronel angolano, conta, na primeira pessoa e sem censura, a história da luta por uma Angola livre no livro Angola: Um Intelectual na Rebelião. A obra, que nos dá a conhecer as venturas e desventuras de um país e de um continente massacrados, chega agora a Portugal, numa edição Guerra e Paz, prefaciada pelo historiador Jean-Michel Mabeko-Tali. Angola: Um Intelectual na Rebelião estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 12 de Outubro. O lançamento oficial do livro acontece no dia 14 de outubro, pelas 17h00, no auditório da UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, em Lisboa.

«Decidimos formar um grupo, inevitavelmente intelectual, disposto a todos os sacrifícios, mas mantendo o maior sigilo nas ideias e o maior rigor nos encontros e na selecção dos participantes. Estávamos bem conscientes de que a nossa acção subversiva só poderia sobreviver à custa de uma profunda e habilidosa clandestinidade.» Quando a bota do colonialismo calcava Angola, jovens idealistas atreveram-se a ser livres. Manuel Videira foi um deles. Estudante de Medicina na Universidade de Coimbra, vindo de barco da sua Angola natal, junta-se a outros africanos na mítica Casa dos Estudantes do Império e embarca na luta pela libertação da pátria. Sem olhar para trás. Da espectacular fuga de mais de cem estudantes africanos para França, passando pelo Congo recém-independente ou pela Argélia livre, Manuel Videira viu um país nascer em directo – e ajudou no parto.

Ao 86 anos, o antigo médico-cirurgião e coronel angolano conta a sua história num registo inédito, que ajuda a compreender a História de Angola no quadro do complexo processo de independência. Angola: Um Intelectual na Rebelião é o título desse registo, que, segundo Jean-Michel Mabeko-Tali, reconhecida autoridade na historiografia do MPLA e da independência de Angola, «é uma obra importante para a historiografia angolana».

O historiador angolano assina o prefácio da edição que agora se anuncia em Portugal pela Guerra e Paz. No texto, ressalva a importância da publicação destas memórias, que trazem «dados novos, que permitem enriquecer, mesmo na contradição – ou melhor dizendo, graças a testemunhos contraditórios –, a versão oficial dos mesmos factos, e a memória colectiva da luta de libertação anticolonial». Mabeko-Tali lamenta ainda que esta obra contraste com o «vazio deplorável de algumas memórias e autobiografias de figuras que tiveram um papel importante no processo nacionalista angolano […], que silenciam momentos‑chave, controversos ou sensíveis».

Um documento para a História, o livro abre uma janela para momentos-chave da luta por uma Angola livre: a criação do Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados, organismo que serviu de ponta-de-lança à penetração política do MPLA no Congo; a vida interna e o funcionamento do MPLA naquele país; as divergências entre os movimentos independentistas; o racismo dentro dos movimentos de libertação; e ainda a experiência do autor, como médico de campanha, nos campos de guerrilheiros na Argélia e no teatro de operações, na frente leste.

De leitura obrigatória, Angola: Um Intelectual na Rebelião chega à rede livreira nacional no próximo dia 12 de Outubro. O livro poderá ainda ser adquirido através do site da Guerra e Paz Editores. O lançamento oficial da obra acontece no dia 14 de outubro, pelas 17h00, no auditório da UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, em Lisboa. A sessão contará com a participação do autor e com a apresentação de Adolfo Maria e Jean-Michel Mabeko-Tali.

Angola: Um Intelectual na Rebelião
Manuel Videira
Não-Ficção / História
440 páginas · 15x23· 16,00 €
Nas livrarias a 12 de Outubro
Guerra e Paz, Editores

Proença-a-Nova | Unidade Móvel de Saúde recolhe resíduos de medicamentos


A Unidade Móvel de Saúde da Câmara Municipal de Proença-a-Nova tem à disposição o serviço de recolha de resíduos decorrentes da utilização de medicamentos, nomeadamente medicamentos fora de prazo ou que já não são utilizados, embalagens vazias, folhetos, ampolas, bisnagas, frascos ou medicamentos e produtos de uso veterinário.
Carlos Dias, técnico de Diagnóstico e Terapêutica pela UMS, refere que estes materiais “não devem ir para o lixo comum, porque se tiverem esse destino acabam em aterros, danificando outros detritos com as substâncias que possuem”. O técnico apela ainda as pessoas a que entreguem estes resíduos nas farmácias, Centros de Receção Veterinária ou locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, que fazem a sua correta distribuição, onde acabam por ser reciclados ou incinerados, produzindo energia e contribuindo para o meio ambiente.

Caso as pessoas não possam deslocar-se às farmácias devem guardar estes resíduos e entregá-los na UMS, sempre que esta se desloca às localidades do concelho. Resultaram da mais recente recolha 24 contentores, que foram entregues nas farmácias locais: Farmácia Roda, em Proença-a-Nova e Farmácia Daniel de Matos, em Sobreira Formosa, que por sua vez os encaminham para a empresa ValorMed, ficando encarregue da separação, reciclagem e devido processamento destes materiais.

Há também objetos que não podem ser depositados nestes contentores, tais como: termómetros, agulhas, seringas, pilhas, pensos, quaisquer aparelhos eletrónicos ou produtos químicos, devendo ser depositados nos seus respetivos contentores.


Lançamento de livro Évora Vinte e Sete, de Pedro Strecht


No próximo Sábado, dia 9 de outubro, pelas 17h00, Pedro Strecht irá estar no Salão Nobre dos Paços do Concelho numa sessão de apresentação do seu novo livro Évora Vinte e Sete.
Este livro, inteiramente dedicado à cidade de Évora, percorre vinte e sete espaços e as sensações que despertam ao autor.

A lente sensível e exigente de Pedro Strecht fixou pormenores, e através deles o autor construiu pequenas declarações de amor por uma Évora presente aos olhos de todos e tornada invisível pela vivência utilitária que fazemos das cidades.

Vinte e sete momentos que permitem ao autor construir outros tantos poemas que desvendam uma Cidade de dimensão humana, muito para além da sua importância patrimonial e que só alguém que se permite ver e não apenas olhar, poderia fazê-lo.

Pedro Strecht é conhecido do grande público fundamentalmente como pedopsiquiatra, área em que, para além de trabalho hospitalar e consulta clínica, exerce também atividade em vários projetos de acompanhamento a menores.

No âmbito da escrita, é autor de mais de trinta livros, bem como articulista em revistas e jornais nacionais.

REAGENDAMENTO DE INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 07 DE OUTUBRO EM ALGUMAS ZONAS DA FREGUESIA DE SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES


A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de realização de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Dispositivos de Controlo e Redução de Perdas no Sistema de Abastecimento de Água”, o fornecimento de água na

Vila de São Bartolomeu de Messines, Campilhos, Fonte João Luís e Cordeiros, será interrompido no dia 07 de outubro, entre as 23h00 e as 03h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Cantanhede | Biblioteca Municipal promoveu atividades de Leitura para seniores

A Biblioteca Municipal de Cantanhede desenvolveu na passada semana uma atividade de leitura especialmente dirigida a 10 seniores, utentes do Centro Social e Polivalente de Ourentã.

Sob o tema “Leitura a 3 vozes”, a iniciativa foi desenvolvida por técnicas da instituição, que desenvolveram uma sessão de narrativa oral do conto “Os diferentes filhos de Eva”, da autoria de Jacob e Wilhelm Grimm.


No seguimento da atividade de leitura e sob o mote “Dois dedos de conversa”, os idosos participantes foram convidados a explorar o tema do conto, num momento animado e descontraído, a recordar episódios relacionados com as suas vivências, passadas e atuais.

A atividade “Leitura a 3 vozes” é uma das iniciativas desenvolvidas regulamente pela Biblioteca Municipal, que tem como principal objetivo promover o Livro e a Leitura, particularmente direcionadas para utentes dos Centros de Dia e Lares de Idosos, Escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico e também para Jardins de Infância do concelho de Cantanhede. Estas iniciativas desenvolvidas pela Biblioteca Municipal visam aproximar os munícipes, de todas as idades, da prática regular de Leitura e o contacto com o Livro.





450 anos da Batalha de Lepanto — Vitória da civilização cristã sobre o mundo islâmico

 

Numa histórica coalizão do Papa São Pio V com príncipes católicos — perfeita união entre altar e trono — a Cruz de Cristo venceu o Crescente maometano

Editorial da Revista Catolicismo, Nº 850, Outubro/2021

Em 1571, no confronto da Cristandade com o Império Otomano, na maior e mais sanguinolenta batalha naval até então travada, temos um excelente exemplo da união entre altar e trono; entre o poder espiritual e o poder temporal. Reportamo-nos à Batalha de Lepanto, quando as forças maometanas quiseram atingir o coração da Cristandade.

Discernindo o iminente perigo, o grande Papa São Pio V conclamou alguns príncipes a se unirem aos esforços da Santa Sé, a fim de  barrar a arremetida do Islã. Caso contrário, a Europa cristã seria invadida e “islamizada”.

Com essa magnífica união, a espada se levantou em defesa da cruz, símbolo do catolicismo, a qual venceu o crescente, símbolo do islamismo; os seguidores de Jesus Cristo venceram os sequazes de Maomé. Tudo graças aos esforços do Papa, de alguns soberanos e, principalmente, do prodigioso socorro de Nossa Senhora, que apareceu no momento mais difícil e crucial da batalha.

No dia 7 de outubro celebraremos o 450º aniversário daquela vitoriosa Cruzada naval no golfo de Lepanto. Catolicismo comemora e rememora a efeméride na matéria principal da revista deste mês, sobretudo porque certa mídia apenas se lembraria dessa data se a vitória não tivesse sido da Cristandade, mas dos maometanos.

Naquele longínquo 1571 o perigo era o Império Otomano. E hoje? Podemos responder com um prognóstico feito por Plinio Corrêa de Oliveira: “O problema muçulmano vai constituir uma das mais graves questões religiosas de nossos dias (em artigo para o jornal Legionário, em 5-3-1944).

Prognóstico que, entre muitas outras comprovações, se cumpre nas palavras de um líder maometano, reproduzidas por Mons. Giuseppe Bernardini, bispo de Esmirna (Turquia), que disse ter ouvido dele o seguinte, referindo-se ao mundo ocidental: “Graças às suas leis democráticas, nós vos invadiremos, e graças às nossas leis religiosas, nós vos dominaremos”

Atualmente, graças à falta de visão e inércia de governantes europeus, pode-se dizer que o Velho Continente já se encontra invadido por milhões de imigrantes muçulmanos, possuidores de milhares de mesquitas construídas em diversas cidades da Europa. Nesse sentido, declarou o líder do grupo islâmico Hezbollah: “Talvez ainda não vejais a república islâmica na França. Mas vossos filhos e vossos netos a conhecerão […]. Nas cidades francesas, alemãs e belgas, os soldados de Alá esperam que soe a hora da revanche para passarem à ação numa Europa que durante tanto tempo nos humilhou!” (Le Point, Paris, 27-5-91).

Este seria o momento adequado para increpar tais governantes com um dito espanhol: “Cría cuervos que te sacarán los ojos” — Criem corvos, e eles te arrancarão os olhos… E para nos lembrar disso, aí está o Afeganistão…

ABIM

Margens e Travessias: Um «alto romance» de Boaventura Cardoso

Nas margens dos rios e nas travessias entre as margens – reais e percepcionadas –, nasce um romance histórico em que as vidas, os sonhos, as alegrias e os sofrimentos de gerações de angolanos, mas também a geografia, são protagonistas. Margens e Travessias é o título desse romance que nos traz a peculiar escrita, que cruza os registos prosaico e poético, do escritor angolano Boaventura Cardoso. Uma obra elogiada por Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras, e que agora chega a Portugal numa edição Guerra e Paz Editores, com o apoio do Banco YETU. Margens e Travessias estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 12 de Outubro. O lançamento oficial do livro acontece no dia 28 de Outubro, pelas 18h30, no Auditório da UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, em Lisboa.
Numa mão, a poesia das paisagens angolanas e da coloquialidade, espontaneidade e informalidade do discurso das suas personagens populares, na outra, uma forte declaração política sobre o curso de Angola desde a Independência. Assim vive Margens e Travessias, o mais recente romance de Boaventura Cardoso, uma deliciosa obra que tem tanto de histórico quanto de poético e onde a ficção, a vida e a memória se sentam para dialogar.

Nela moram fragmentos dos bastidores da História recente de Angola, marcada por longas e dolorosas travessias impostas pela Guerra Civil e pelo regime de ditadura democrática revolucionária. Nela, as vidas, os sonhos, as alegrias e o sofrimento de gerações de angolanos não são esquecidos. Nela ecoam as vozes «das mães sofredoras» que são representadas no romance pelos registos de Rita da Silva Cardoso, a mãe do autor. «Fátima trouxe-me de volta o meu filho. Elas não tiveram essa sorte; elas choram até hoje a morte prematura de seus filhos. Levo comigo a dor delas.»

Um livro que inova pela peculiar escrita do autor e que já mereceu os melhores elogios. Sobre o livro, Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras disse: «Boaventura Cardoso produziu um alto romance. Indelével o sentido poético difuso que o atravessa. Ouve-se a música do pensamento, a expressão de uma língua serena e vibrátil.»

A obra também mereceu o elogio de Cármen Lúcia Tindó Secco. Para a autora e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, este é «um romance histórico em que a geografia também protagoniza a construção romanesca, cujas inúmeras travessias penetram margens submersas da história de Angola, ao mesmo tempo que, pela linguagem da poesia, tecem uma “terceira margem” da estória.»

Uma edição Guerra e Paz Editores, com o apoio do Banco YETU, Margens e Travessias chega à rede livreira nacional no próximo dia 12 de Outubro. O livro poderá ainda ser adquirido através do site da Guerra e Paz Editores. O lançamento oficial da obra acontece no dia 28 de Outubro, pelas 18h30, no Auditório da UCCLA, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, em Lisboa. A sessão contará com a presença do autor e a apresentação da professora Inocência Mata.

Este é o sétimo livro publicado por Boaventura Cardoso. Sucede aos contos Dizanga dia Muenhu (1977), O Fogo da Fala (1980) e A Morte do Velho Kipacaça (1987) e aos romances O Signo do Fogo (1992), Maio, Mês de Maria (1997) e Mãe, Materno Mar (2001).

Margens e Travessias
Boaventura Cardoso
Ficção / Romance
376 páginas · 15x23· 15,00 €
Nas livrarias a 12 de Outubro
Guerra e Paz, Editores

Lamego recebe Jornadas de Apoio Médico, Psicológico e Social

 No âmbito do 100º aniversário da Liga dos Combatentes 

Realizadas com o apoio da Câmara Municipal de Lamego, as 3as Jornadas de Apoio Médico, Psicológico e Social vão decorrer, pela primeira vez, na cidade lamecense. A decorrerem no quadro das comemorações do centenário da Liga dos Combatentes, o evento terá como principal temática de abordagem o apoio médico, psicológico e social junto dos combatentes e respectivas famílias.

 

No próximo dia 8 de outubro (6ª feira), o Teatro Ribeiro Conceição receberá mais uma edição das Jornadas de Apoio Médico, Psicológico e Social, organizadas pela Liga dos Combatentes com o apoio da Câmara Municipal de Lamego.

Com o propósito de assinalar o 100º aniversário da Liga dos Combatentes, estas jornadas realizam-se com o intuito de proporcionar um momento de encontro e partilha entre todos os participantes, onde se dará a conhecer o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, mas também pretende ser uma oportunidade para debater as lacunas existentes ao nível do apoio médico, psicológico e social junto dos combatentes e seus familiares.

 


Composto por quatro painéis de oradores, as Jornadas iniciam-se pelas 08h30 num primeiro debate dedicado ao “Apoio Médico”. Fernando Reis, antigo combatente da Guerra do Ultramar, fará uma intervenção dedicada ao tema “Do passado ao futuro”, com a participação dos convidados José Andrade, João Hipólito e Margarida Ribeiro.

 

Após a cerimónia de sessão de abertura (11h00), seguir-se-á o segundo painel, subordinado ao “Apoio Psicológico”, moderado por Ana Teixeira, psicóloga e membro efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses. À mesa de debate juntar-se-ão os oradores Odete Nunes, Catarina Gonçalves e Inês Maroco.

 

Ao início da tarde os trabalhos recomeçam às 14h30, com o tema “Apoio Social”, moderado por Paula Santos, professora na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, e que contará com as intervenções de Ana Melo, Marta Marques, Maria de Fátima Santos, Vítor Oliveira, José Oliveira, Rui Ruas e Renata Miranda.

 

O evento terminará com a temática “Estudos e Investigações”, com moderação de João Hipólito, professor catedrático doutorado em medicina e psicologia. Compõem os oradores deste painel Ana Vianez, Rute Brites e Maria Vieira.

 

Para além do debate e partilha de experiências e práticas clínicas e sociais, as 3as Jornadas de Apoio Médico, Psicológico e Social incluirão também diversos espaços de exposição.

Covid-19: estudo revela que as pessoas perfecionistas sofreram mais durante a pandemia


Um estudo pioneiro conduzido por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) concluiu que as pessoas perfecionistas sofreram mais durante a pandemia de Covid-19.

Este estudo, o primeiro a nível internacional a avaliar o papel do perfecionismo no sofrimento psicológico durante a pandemia de Covid-19, foi realizado por investigadores do Instituto de Psicologia Médica da FMUC, dirigido pelo professor catedrático António Macedo, em colaboração com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC).

Segundo os resultados da investigação, publicada na revista científica Personality and Individual Differences, com o título “COVID-19 psychological impact: The role of perfectionism”, as pessoas mais perfecionistas «tiveram mais medo da COVID-19, pensaram mais repetida e negativamente sobre a pandemia e as suas consequências e isso levou a que tivessem mais sintomas de depressão, ansiedade e stress», explica Ana Telma Pereira, docente da FMUC e coordenadora do estudo.

O perfecionismo é um traço de personalidade caracterizado pela tendência para estabelecer padrões de desempenho excessivamente elevados, «acompanhada de (auto)avaliação demasiado crítica e evitamento de falhas. As pessoas perfecionistas têm risco elevado de sofrer de ansiedade, depressão e stress», esclarece.

A amostra do estudo foi constituída por 413 adultos, homens e mulheres, da população portuguesa, recrutados entre setembro e dezembro de 2020. Embora as mulheres tenham demonstrando níveis mais elevados de «perfecionismo (na sua dimensão autocrítica), pensamento repetitivo negativo (preocupação e ruminação) e perturbação psicológica do que os homens, as três facetas do perfecionismo que avaliámos, e que são atualmente as consideradas mais relevantes (perfecionismo rígido, autocrítico e narcísico), tiveram este efeito de aumentar a perturbação psicológica, independentemente do género», realça Ana Telma Pereira.

A investigadora e docente explica que as reações psicológicas a pandemias dependem muito da personalidade da pessoa, uma vez que «são influenciadas pelos traços de personalidade, pois estes determinam a forma como interpretamos as situações e, portanto, as emoções e comportamentos que geram».

«Este foi o primeiro estudo publicado na literatura científica internacional a comprovar empiricamente o impacto negativo do traço de personalidade nas reações psicológicas à pandemia de COVID-19. Mais concretamente, verificámos que as diversas componentes do perfecionismo, quer intrapessoais (o próprio exigir-se a excelência), quer interpessoais (entender que os outros lhe exigem perfeição e, também, exigi-la aos outros), geraram mais ansiedade, depressão e stress face à pandemia», especifica.

Tendo em conta que o perfecionismo tem vindo a aumentar significativamente «nas duas últimas décadas, principalmente entre os jovens, falando-se mesmo de uma “epidemia de perfecionismo”», Ana Telma Pereira nota que os resultados deste estudo evidenciam que «o perfecionismo deve ser tido em conta na avaliação, prevenção e tratamento do impacto psicológico da(s) pandemia(s). É difícil alterar a personalidade, mas é possível ajudar as pessoas a reconhecer os seus traços e a desenvolver formas de lidar com os acontecimentos de vida que sejam menos negativamente influenciadas por eles».

Além de Ana Telma Pereira e António Macedo, a equipa integra Carolina Cabaços, Ana Araújo, Ana Paula Amaral e Frederica Carvalho.


Cristina Pinto

Morreu o padre Vítor Feytor Pinto

O sacerdote do Patriarcado de Lisboa tinha 89 anos e há vários meses que estava com problemas de saúde.

Morreu esta quarta-feira, em Lisboa, o padre Vítor Feytor Pinto, que esteve ligado durante grande parte da sua vida à pastoral da Saúde.

Aos 89 anos, o sacerdote já estava há vários meses a lidar com uma saúde cada vez mais frágil, apesar de ter conseguido ultrapassar uma infeção com Covid-19 que obrigou ao internamento.

O padre Vítor Feytor Pinto foi durante vários anos responsável pela paróquia de Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa, mas era conhecido também por um forte envolvimento em questões de saúde.

Nesta qualidade foi Assistente Nacional e Diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e Assistente Diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP), para além de ter sido fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.

Filipe D´Avillez / RR

Imagem: Agência Ecclesia

Dez mortos e 1.592 acidentes durante campanha “Taxa Zero ao Volante”

A GNR e a PSP registaram, entre 01 e 05 de outubro, 1.592 acidentes de que resultaram 10 vítimas mortais, mais seis do que no período homólogo, no âmbito da campanha de segurança rodoviária "Taxa Zero ao Volante" realizada .

Segundo um balanço conjunto da Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgado hoje, durante a campanha foram registados 1.592 acidentes que causaram 10 mortos, 26 feridos graves e 534 feridos ligeiros.

Relativamente ao período homólogo de 2020, verificaram-se mais 127 acidentes, mais seis vítimas mortais, mais um ferido grave e mais 128 feridos ligeiros.

A GNR e a PSP fiscalizaram no continente 31.779 veículos, tendo sido registadas um total de 5.517 infrações, das quais 567 relativas à condução sob o efeito do álcool.

A Campanha de Segurança Rodoviária “Taxa Zero ao Volante” teve como objetivo alertar os condutores e todos os ocupantes dos veículos para os riscos da condução sob a influência do álcool.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de quatro ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR pela PSP, nos distritos de Lisboa, Coimbra e Porto.

Na campanha foram sensibilizados 400 condutores e passageiros a quem foram transmitidas mensagens sobre os riscos da condução sob efeito do álcool.

Madremdeia/Lusa

Sismo de 3.5 registado a quarenta quilómetros de Olhão

Um sismo de 3.5 na escala de Richter foi registado pouco depois das 7 da manhã desta quarta-feira, a noroeste de Faro. Não há para já indicação de que o abalo tenha sido sentido.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dá esta manhã conta do registo de um sismo de magnitude 3.5, a noroeste de Faro, no Algarve. O abalo ocorreu a a uma profundidade de 22 quilómetros, oito minutos depois das 7 horas.

Segundo o IPMA, foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3.5 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 40 km a Sul de Olhão."

"Até à elaboração deste comunicado [07:08] não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido", acrescenta o instituto, explicando que "se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados."

Madremedia