The new Omicron Covid-19 variant has been detected in California, according to a person with direct knowledge of the situation.
The Centers for Disease Control and Prevention is working with health authorities in California to track the variant’s spread. It is unclear how many cases have been detected.
É também obrigatório ter máscara nos bancos e nos balneários. Reunião com médicos ainda decorre.
A Liga está reunida com os médicos dos clubes e já decidiu, por exemplo, que todos os jogadores vão ter de realizar testes antigénio obrigatórios 48h00 antes de cada jogo.
É também obrigatório ter máscara nos bancos e nos balneários.
Por outro lado, nas refeições dos plantéis terá de haver distanciamento social ou acrílicos separadores.
Já nos treinos terá de haver a maior separação possível.
Esta reunião entre Liga e equipas médicas, que ainda decorre, surge depois de ter sido atualizada a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a Covid-19 em eventos desportivos.
O acesso a eventos desportivos com assistência superior a 5 mil espectadores, ao ar livre, e mil espetadores, em recinto fechado, está condicionado à realização de testes de rastreio ao coronavírus, em linha com as medidas em vigor desde esta quarta-feira.
O teste de despiste ao coronavírus SARS-CoV-2 é exigido independentemente do esquema vacinal. Para as pessoas sem esquema vacinal completo, a sua realização é obrigatória para aceder a "eventos de qualquer natureza, bem como espetáculos", ainda que a lotação seja inferior àqueles números.
À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, o Município de Anadia vai promover, em parceria com a Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB), mais uma edição do Sorteio de Natal do Comércio Local que decorre entre hoje, 1 de dezembro de 2021 e 5 de janeiro de 2022. Vão ser atribuídos 100 prémios no valor de 100 euros cada. A iniciativa tem como objetivo dinamizar o comércio tradicional do concelho, incentivando a realização de compras natalícias no mesmo.
Podem participar no sorteio todos os estabelecimentos comerciais, com sede no concelho, e com área inferior a 1.000m2. As inscrições dos estabelecimentos comerciais deverão ser efetuadas até 30 de novembro, sendo as mesmas gratuitas e abertas a todo o comércio.
O Sorteio vai funcionar, nos mesmos moldes dos anos anteriores. Por cada 10€ de compras, será entregue, pelas lojas aderentes, ao comprador uma senha de participação que o habilitará ao sorteio, num máximo de dez senhas por compra. As senhas, depois de devidamente preenchidas, terão de ser depositadas, na Tômbola do Sorteio, que se encontrará localizada no hall de entrada da Câmara Municipal de Anadia até às 17h00 do dia 5 de janeiro de 2022. Ao todo serão atribuídos 100 prémios no valor de 100,00€ cada, representando um investimento municipal de 10 mil euros.
Os premiados serão conhecidos no dia 7 de janeiro, durante o sorteio que decorrerá no edifício dos Paços do Município, às 16h00.
O Município realça a importância do Sorteio de Natal para o comércio local, face ao atual contexto de pandemia vivido no país que provocou um impacto substancial, afetando, de forma bastante acentuada, o comércio. O incentivo à compra no comércio local revela-se fundamental para dinamizar e valorizar o comércio local, assim como incentivar os cidadãos a comprar localmente, minimizando dessa forma, o impacto negativo causado em tão importante setor da economia.
A autarquia considera ainda que esta ação de promoção do comércio local concorrerá para um aumento da procura de produtos e serviços, potenciando as vendas e a sustentabilidade económica dos estabelecimentos comerciais, garantindo a sua viabilidade e a manutenção dos postos de trabalho.
Para fazer face às despesas inerentes ao desenvolvimento das ações, no âmbito da dinamização do Sorteio de Natal do comércio local, o executivo municipal deliberou ainda atribuir à ACIB uma verba de 14.758,50€.
Republican Gov. Charlie Baker won’t seek reelection next year, according to two sources Wednesday familiar with the conversations, in a move that surprised some in the state’s political class and will ripple down the 2022 ballot in Massachusetts.
One of the most popular governors in the country, Baker was the GOP’s best hope of holding onto the governor’s office in a solidly blue state.
OPapa Francisco usa entrevistas como um novo tipo de magistério papal. Mais especificamente, entrevistas aéreas a jornalistas que o acompanham em suas viagens internacionais.
É um magistério descontraído, igualitário e com tiradas bem- humoradas. O que não é nada engraçado, no entanto, é que o Papa lida com sérios assuntos teológicos, morais, pastorais e disciplinares da Igreja. Frequentemente, suas declarações são contrárias à fé e à moral.
Em 15 de setembro, no avião que o trouxe de volta a Roma depois de sua visita à Hungria e à Eslováquia, o Papa não hesitou em responder às perguntas dos repórteres sobre o Santíssimo Sacramento e a Comunhão aos políticos pró-aborto. Também não perdeu a oportunidade de reiterar seu apoio às uniões civis homossexuais.
Teve também uma referência irônica e pouco caridosa a um cardeal doente com a COVID. Embora ele não tenha mencionado o nome do purpurado (ainda hospitalizado no momento da entrevista), a mídia rapidamente reconheceu que se tratava do Cardeal Raymond Leo Burke.1
Aborto provocado e a Eucaristia
Uma pergunta de Gerard O’Connell, correspondente no Vaticano da revista America Magazine, deu-lhe ensejo para intervir na polêmica americana sobre se os políticos pública e notoriamente pró-aborto podem ou não receber a Sagrada Comunhão.
A resposta do Papa Francisco sobre o mal do aborto foi categórica: “O aborto é um homicídio. O aborto… sem meias palavras: quem faz um aborto, mata”.2 Tal clareza é bem-vinda e merece elogios.
Entretanto, o tom muda e se torna confuso quando ele começa a abordar a questão que mais especialmente interessa aos católicos americanos: um presidente e políticos que favorecem esse homicídio podem receber a Sagrada Comunhão?
Santíssimo Sacramento é a Presença Real, não apenas Espiritual
Vejamos primeiro sua definição ambígua do que seja a Eucaristia; mais precisamente, o que ele considera ser a Sagrada Comunhão: “A comunhão é um dom, um presente… É a presença de Jesus na sua Igreja e na comunidade.” Ele enfatiza: “Esta é a teologia”.3
Está claro, pelo contexto, que o Papa Francisco está falando da Sagrada Comunhão. Entretanto, ele não menciona a hóstia consagrada, isto é, a Presença Real do Salvador, com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies de pão.
Portanto, parece que, para o Papa, o “dom” ou “presente” que o fiel recebe na Sagrada Comunhão é apenas uma participação na presença espiritual de Cristo em sua Igreja.4
Segundo a doutrina católica, a Comunhão Eucarística é “a participação no banquete sacrificial no qual os fiéis se alimentam do corpo e do sangue de Cristo”5 . Em termos mais simples, é a recepção da Hóstia consagrada, em estado de graça e com as disposições necessárias.6
Teologia sem lógica que leva à “moral de situação”
De sua confusa definição de Sagrada Comunhão, o Papa Francisco conclui que “aqueles que não estão na comunidade não podem receber a Comunhão. E por quê? Porque estão fora da comunidade, ex-comunitate, excomungados (chamam-se…) […] porque se afastaram devido a qualquer coisa”.7
O Papa Francisco parece insinuar que não podem comungar somente as pessoas que não fazem parte da Igreja, seja porque nunca entraram, seja porque foram excomungadas. Ele omite que, segundo o Código de Direito Canônico (cân. 915), deve ser negada a comunhão aos pecadores públicos, como os divorciados recasados ou aqueles que dissentem abertamente do ensino da Igreja, como é o caso dos políticos pró-aborto.
Que “coisa” faz uma pessoa afastar-se da Igreja visível, estar “excomungada”, senão certos pecados especialmente graves? O Papa Francisco definiu corretamente o aborto como homicídio, que é um pecado gravíssimo. A lógica mandaria, portanto, que o Papa concluísse que um político pró-aborto não pode receber a Sagrada Comunhão.
Mas sua lógica é outra: ele parece ter adotado a teoria de seu conselheiro, o jesuíta Pe. Antonio Spadaro, editor-chefe da Civiltà Cattolica, o qual acredita que, em Teologia, 2+2 pode ser 5!8
Esta foi a confusa resposta de Francisco:
“Pensemos agora na pessoa que não está na comunidade. Não pode receber a Comunhão, porque está fora da comunidade. Isto não é um castigo; tu estás fora… A Comunhão é unir-se à comunidade. Mas o problema não é teológico (este é simples), o problema é pastoral: o modo como nós, bispos, gerimos pastoralmente este princípio. […] Os princípios são da teologia. A pastoral é a teologia e o Espírito Santo que vai te conduzindo a fazer as coisas com o estilo de Deus”.9
Logo — de acordo com esta concepção da pastoral — a verdade pode mudar, dependendo das circunstâncias. Não há princípios revelados imutáveis. O Espírito Santo modifica a Teologia que Ele mesmo inspirou. Com isso, caímos em uma abordagem pastoral que leva à “moral de situação”.
Pio XII definiu e condenou a “moral de situação”
A “moral de situação” foi definida e condenada pelo Papa Pio XII em 1952:
“O sinal distintivo desta moralidade é que ela não se baseia de fato em leis morais universais como os Dez Mandamentos, mas nas condições ou circunstâncias reais e concretas em que se deve agir, e segundo as quais a consciência individual deve julgar e escolher. Este estado de coisas é único e vale uma única vez para qualquer ação humana. É por isso que a decisão da consciência, afirmam os defensores desta ética, não pode ser comandada pelas ideias, pelos princípios e pelas leis universais. […] Nesta forma expressa, a nova ética está tão fora da fé e dos princípios católicos que até uma criança, se conhecer seu catecismo, o perceberá e o sentirá”.10
É muito grave essa pressão do Papa Francisco sobre os bispos para que não recorram à Teologia moral na solução de problemas morais; devem, ao invés, agir pastoralmente, conforme o sopro do Espírito Santo. Parece estar insinuando que, na prática pastoral, o Espírito Santo possa conduzir os pastores a agir contra os princípios, que pertencem à Teologia… A situação prevalece sobre a fé e a moral reveladas.
Políticos pró-aborto são filhos de Deus? E os bebês abortados, não?
Segundo o Papa Francisco, sempre que os bispos abandonam esse conceito pastoral, eles se desviam para a política: “E se olharmos para a história da Igreja, veremos que cada vez que os bispos não administraram um problema como pastores, tomaram partido na vida política, no problema político. Por não administrar bem um problema, eles tomaram partido no lado político.”11
Portanto, para o Papa, os bispos devem evitar a política, não negando a Sagrada Comunhão ao presidente Biden e à presidente da Câmara de Deputados, Nancy Pelosi, apesar das notórias ações pró-aborto de ambos e de suas afirmações de que continuam sendo católicos.
Na realidade, quem está tomando o partido dos políticos pró-aborto é o Papa Francisco, ao deixar clara a sua preferência, dizendo, ao mesmo tempo, que cabe aos bispos americanos decidir, mesmo que isso signifique deixar de lado a doutrina católica. Diz ele: “Chega de excomunhão, por favor, não excomunguem mais”. E sai em defesa dos políticos pró-aborto: “Pobre gente! São filhos de Deus, estão fora temporariamente, mas são filhos de Deus: querem e precisam da nossa proximidade pastoral. Depois o pastor resolve as coisas como lhe indicar o Espírito”.12
Estranha misericórdia! Aqueles que ajudam a matar os inocentes não nascidos são chamados de “filhos de Deus” e tratados com luvas de pelica. E os pobres bebês abortados? Eles também não são filhos de Deus? Não há justiça e misericórdia para eles? Não são amados por Deus? Não há aqui dois pesos e duas medidas?
Deus é a Verdade e não muda. Como no início, após o assassinato de Abel, diz Ele hoje a todos os que se submetem, realizam, ajudam e instigam os abortos: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra. De ora em diante, serás maldito e expulso da terra, que abriu sua boca para beber de tua mão o sangue do teu irmão. Quando a cultivares, ela te negará os seus frutos. E tu serás peregrino e errante sobre a terra” (Gen. 4,10-12).
Seguindo os passos do Bom Pastor, a Igreja sempre foi clara sobre o dever de um pastor: defender o rebanho e atacar os lobos. O cajado de pastor é uma arma contra eles. Ele nunca se acovarda nem foge dos lobos como um mercenário.
Papa Francisco apoia as uniões civis homossexuais
O Papa foi então questionado por Stefano Maria Paci, da Sky Tg24, sobre uma diretriz da União Europeia recomendando que os Estados membros reconheçam o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Ao responder, o Papa Francisco reiterou sua aprovação às uniões civis homossexuais.13
Ele afirmou corretamente que o casamento sacramental deve ser entre um homem e uma mulher e que isto não pode mudar. Entretanto, dá a entender que a diferença entre os sexos dos cônjuges é inerente apenas ao sacramento, não à própria natureza do casamento, e, por conseguinte, que a Igreja não tem objeções às uniões civis não sacramentais entre pessoas do mesmo sexo.
Eis suas palavras: “Trata-se de leis que procuram ajudar a situação de muitas pessoas, de orientação sexual diversa. E isto é importante: ajudar as pessoas. Mas sem impor coisas que, por sua natureza, são impossíveis na Igreja. Entretanto, se eles querem viver juntos a vida, um casal homossexual, os Estados têm possibilidade civilmente de apoiá-los, dar-lhes segurança de herança, saúde […].”14
Ora, as leis civis não podem contradizer a lei natural e a lei divina, concedendo direitos e ajuda a pessoas em um estado de vida construído sobre o mal intrínseco da sodomia. Pois, conforme ensina muito claramente o Papa Pio XII, “aquilo que não responde à verdade e à norma moral, não tem objetivamente nenhum direito à existência, à propaganda ou à ação.”15
Ou o Papa Francisco é de uma ingenuidade sem par e acredita que duas pessoas que têm atração pelo mesmo sexo podem normalmente viver juntas e manter a castidade, como dois irmãos ou duas irmãs; ou ele não considera a sodomia como intrinsecamente má e pecaminosa. No primeiro caso, ele nega o ensinamento constante da Igreja a respeito da obrigação de evitar as ocasiões próximas de pecado ou, pelo menos, de evitar o escândalo de terceiros. No segundo caso, ele vai contra a moral católica baseada na Revelação e na lei natural.
Deus não castiga? Não há Inferno?
Ainda na parte da entrevista sobre as uniões civis do mesmo sexo, o otimismo liberal do Papa Francisco levou-o a afirmar: “O Senhor é bom e salvará a todos”. E então, brincou: “Isto, não o digam em voz alta — disse ele rindo — mas o Senhor quer a salvação de todos”.
Estranha essa brincadeira em matéria tão grave. Terá ele querido atenuar o impacto da afirmação taxativa de que o Senhor salvará a todos, levem a vida que levarem?
Do fato de que o Senhor quer a salvação de todos, mas daí não se deduz que Ele salva a todos, porque se assim agisse não seria justo, pois daria o mesmo prêmio àqueles que O amaram e praticaram a virtude e àqueles que foram maus e pecaram contra Ele.16 Mas se Deus não é justo, Ele não pode ser bom, porque a bondade e a justiça não podem ser contraditórias. Antes, elas se completam mutuamente. Sendo Deus a bondade suprema, Ele também deve ser a justiça suprema. Um Deus que não é bom é uma contradição nos termos e não pode existir. Portanto, a declaração do Papa Francisco é enganosa e leva ao ateísmo.
Além disso, se todos serão salvos independentemente do bem ou do mal que tiverem feito, isso equivale a afirmar que não há Inferno. Ora, a existência do Inferno é um dogma católico. A superficialidade que encoraja as pessoas a ignorar o Inferno favorece o pecado, o vício e, assim, a perdição eterna.
Ora, a própria finalidade da Igreja é a salvação das almas. Ela existe para levar as almas ao Céu, evitando o Inferno. Uma política pastoral que ignora esta finalidade fundamental da Igreja pode ser considerada verdadeiramente pastoral?
Voltando-nos para Deus e Nossa Senhora
Que Deus, sumamente bom e sumamente justo, nos ajude nesta situação de extrema confusão.
Que Nossa Senhora, Sede da Sabedoria, nos obtenha de seu amado Filho a graça da sabedoria e da combatividade, para que possamos permanecer fiéis até o fim, como aqueles que nos precederam marcados com o Sinal da Fé, durante crises anteriores da Igreja.
ABIM
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Notas:
1.“Até no Colégio Cardinalício existem alguns ‘negadores’ [da vacina] e um deles, coitado, está hospitalizado com o vírus. Ironia da vida!”. ‒ Entrevista durante o voo de Bratislava para Roma, quarta-feira 15 de setembro. L’Osservatore Romano (Edição semanal em português), 21 setembro 2021. https://www.osservatoreromano.va/pt/news/2021-09/por-038/nas-raizes-do-espirito-da-europa.html 9/30/2021 12:21 PM
2. Ibid.
3. Ibid.
4. Esta confusão também está presente na Institutio Generalis Missale Romani, de 1969, a “Missa Nova” de Paulo VI. Ver Arnaldo Xavier da Silveira, Considerações sobre o “Ordo Missae” de Paulo VI (Cleveland: Lumen Mariae Publications, 1976), pp. 6-10.
5. Pietro Parente, Antonio Piolanti, e Salvatore Garofolo, Dictionary of Dogmatic Theology, trans. Emanuel Doronzo, O.M.I., 1st English ed. (Milwaukee: The Bruce Publishing Company, 1957), s.v. “Communion, Eucharistic.”
6. Ver Concílio de Trento: Sessão 13ª (Eucaristia). Cap. 7. A preparação a ser feita para receber dignamente a santa Eucaristia. Denzinger- Hünermann n° 1646-1647.
7. Entrevista durante o voo de Bratislava para Roma.
8.Tweet do diretor da Civiltà Cattolica: “Teologia não é #Matemática”. 2 + 2 em #Teologia pode ser igual a 5. Porque tem a ver com #Deus e a vida #real de #pessoas… – Antonio Spadaro (@antoniospadaro), 5 de janeiro de 2017.
9. Entrevista durante o voo de Bratislava para Roma.
10.Discours du Pape Pie XII aux participants au Congrès de la Fédération Mondiale des Jeunesses Féminines Catholiques – Vendredi 18 avril 1952. https://www.vatican.va/content/pius-xii/fr/speeches/1952/documents/hf_p-xii_spe_19520418_soyez-bienvenues.html 1/10/2021 12:39 PM
11. Entrevista durante o voo de Bratislava para Roma.
12. Ibid.
13. Luiz Sérgio Solimeo, “Papa Francisco apoia uniões civis homossexuais, mas algo intrinsecamente mau não pode ser objeto de direitos legais”, TFP.org, 4 de dezembro de 2020. https://www.tfp.org/pope-francis-endorses-same-sex-civil-unions-but-something-intrinsically-evil-cannot-be-the-object-of-legal-rights/.
14. Entrevista durante o voo de Bratislava para Roma.
15. Pio XII, Discorso Ci riesce del 6-12-1953, al V Congresso Nazionale della Unione Giuristi cattolici italiani. https://www.vatican.va/content/pius-xii/it/speeches/1953/documents/hf_p-xii_spe_19531206_giuristi-cattolici.html
O valor máximo do subsídio de desemprego deverá aumentar em 2022 para 1.108 euros, segundo cálculos baseados na estimativa rápida dos valores da inflação de novembro, hoje divulgados pelo INE, que servem de referência à atualização do IAS.
A estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC), hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que a inflação média dos últimos 12 meses sem habitação, relativa a novembro foi de 0,99%.
De acordo com a legislação, a atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) corresponde àquele referencial de inflação, conjugado com a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto nos últimos dois anos terminados no terceiro trimestre de 2021.
Em momento, como o atual, em que aquela taxa de crescimento é inferior a 2%, o IAS é atualizado em linha com a inflação média dos últimos 12 meses referente a novembro, arredondada à primeira casa decimal, o que significa que em 2022 o valor do IAS vai aumentar dos atuais 438,81 euros para 443,20 euros.
Determinando a lei que o valor máximo do subsídio de desemprego corresponde a 2,5 IAS, isto significa que o limite mais elevado desta prestação vai avançar dos atuais 1.097 euros para 1.108 euros.
O valor mínimo – correspondente a um IAS – aumentará também para 443,20 euros.
Em 2021, o Orçamento do Estado majorou o limite mínimo do subsídio de desemprego, para 504,63 euros (1,15xIAS) nas situações em que as remunerações que serviram de base ao cálculo do subsídio correspondam, pelo menos, ao valor do salário mínimo nacional.
A proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) previa a manutenção desta majoração, com vários juristas ouvidos pela Lusa a considerarem que a entrada num regime de duodécimos (por ausência de um OE aprovado) em janeiro do próximo ano não implica o fim desta medida, já que, afirmaram, de acordo com a Lei de Enquadramento Orçamental, a rejeição da proposta de lei Orçamento do Estado de 2022 “determina a prorrogação da vigência do Orçamento do Estado hoje vigente”.
Indexante de Apoios Sociais deve avançar para 443,20 euros em 2022
O Indexante de Apoios Sociais (IAS) vai aumentar em 2022 para os 443,20 euros, subindo 4,39 euros face ao valor atual, segundo cálculos realizados com base nos valores da inflação de novembro hoje divulgados pelo INE.
Aquela subida resulta da fórmula de atualização do IAS prevista na lei e que corresponde, para o ano de 2022, ao valor da inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, disponível em dezembro, com a lei a determinar que as "taxas de atualização [do IAS] são arredondadas até à primeira casa decimal".
De acordo com a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, citou-se em novembro em 0,99%.
Assim, em 2022, o valor do IAS é atualizado em 1%, valor que resulta das regras de atualização definidas na lei, e confirmado à Lusa por fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O INE publica em 14 de dezembro o valor final do IPC relativo a novembro, confirmando ou revendo a estimativa rápida hoje divulgada.
A atualização do IAS depende da taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos terminados no terceiro trimestre de 2021, apurada a partir das contas nacionais trimestrais do INE, sendo depois conjugada com a taxa de inflação.
Em anos em que aquela taxa de crescimento médio do PIB é inferior a 2% (como agora sucede), o IAS é atualizado em linha com a inflação média dos últimos 12 meses conhecida em dezembro.
No ano passado, como a inflação foi negativa, o IAS não foi atualizado, mantendo-se o seu valor em 438,81 euros.
Entre as prestações pagas pela Segurança a que o IAS serve de referência incluem-se as pensões ou o subsídio de desemprego, entre outras.
Para o dia 3 de dezembro está prevista uma manifestação em frente ao Ministério das Finanças.
Os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) iniciam esta quarta-feira uma greve que vai manter-se até ao dia 5 de dezembro, com a qual pretendem protestar contra a falta de regulamentação da legislação das suas carreiras.
A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), pretende destacar em cada um dos dias de paralisação um aspeto relacionado com a complexidade da atividade desenvolvida pela AT.
Neste primeiro dia de greve – que coincide com um feriado, em que as repartições de finanças estarão fechadas – o foco vai estar nos Serviços Aduaneiros e Controlo de Fronteiras, com uma delegação da direção do STI, liderada por Ana Gamboa, a deslocar-se ao Terminal XXI do Porto de Sines.
No segundo dia da greve, os dirigentes do STI pretendem dar destaque ao que consideram ser o "desfalque nos recursos humanos e entupimento dos serviços com claros prejuízos para os contribuintes", tendo uma deslocação prevista para o Serviço de Finanças Lisboa 1.
Para o dia 3 de dezembro está prevista uma manifestação em frente ao Ministério das Finanças, onde Ana Gamboa fará um ponto de situação sobre a adesão à greve.
Nos dois últimos dias da paralisação, que coincidem com o fim de semana, o foco vai estar na Loja do Cidadão das Laranjeiras (sábado) e no Aeroporto de Lisboa (domingo), com o STI a destacar os canais alternativos, marcação, apoio ao cumprimento e a segurança interna e controlo de fronteiras, respetivamente.
Na origem desta greve não está a reivindicação de aumentos salariais, mas antes protesto contra as condições para o cumprimento e funções, a falta de perspetivas na carreira e a exigência do reforço dos quadros de pessoal das carreiras especiais.
Em causa está, assim, como refere o STI em comunicado, a regulamentação do novo regime das Carreiras Especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, a abertura do concurso para a transição das carreiras subsistentes, "a abertura de todos os procedimentos concursais anunciados em 2019, a conclusão dos concursos e mobilidades pendentes há mais de dois anos e o reforço dos quadros das carreiras especiais com a abertura do concurso externo".
"Ou seja, o que falta é apenas a regulamentação destas referidas medidas já aprovadas em 2019, mas nunca implementadas", refere o STI, acrescentando que esta greve é também um protesto "contra a crescente degradação do funcionamento da AT, a deficiente gestão de recursos humanos, a robotização das funções inspetivas" e a falta de condições "para prestar um bom e eficaz serviço no apoio ao cumprimento do controlo da fronteira externa da União Europeia e a prevenção, investigação e combate à fraude e evasão fiscal e aduaneira".
Portugal ultrapassou todos os limites ambientais e as atuais e futuras gerações, para serem sustentáveis, só poderão emitir metade dos gases com efeito de estufa das anteriores gerações, indica um estudo hoje divulgado.
Os autores do estudo, investigadores do Instituto Superior Técnico, concluíram que já foram ultrapassados limites em todas as categorias ambientais, como emissões de gases com efeito de estufa, produção de resíduos, poluição da água e do ar, consumo de água doce ou pressão sobre os ecossistemas (neste caso dentro dos limites, mas apenas porque Portugal não é autossuficiente em termos alimentares).
Em relação aos anos 1990 as novas e próximas gerações têm um limite de emissões de gases com efeito de estufa disponível que é 41% inferior ao atual.
O estudo “Limites Ecológicos: O Impacto Intergeracional do Uso de Recursos Naturais”, no âmbito do projeto dedicado à Justiça Intergeracional, do Fórum Gulbenkian Futuro, foi apresentado na terça-feira numa sessão online para jornalistas e foi coordenado por Tiago Domingos e Ricardo da Silva Vieira, do Instituto Superior Técnico (IST), tendo sido desenvolvido pelo Maretec, centro de investigação do IST.
Os investigadores calcularam o impacto da utilização de recursos naturais pelas diferentes gerações em Portugal, identificando o legado (ou encargo) deixado às gerações futuras, e concluíram que a herança das gerações passadas tem um peso significativo nas alterações climáticas. As gerações mais velhas têm impactos ambientais per capita muito mais elevados do que as mais novas, especialmente no que diz respeito à poluição da água e à pressão sobre os ecossistemas.
Outra das conclusões é a de que todas as gerações, com exceção dos nascidos a partir de 2000, têm ultrapassado os diversos limites ecológicos. Os nascidos entre 1940 e 1959 foram os que mais se distanciaram dos limites, produzindo mais emissões de gases com efeito de estufa.
Ainda assim os autores notam que as gerações mais velhas, apesar de terem maiores impactos ambientais, foram também as que contribuíram para políticas que ajudaram a dissociar parcialmente os indicadores ambientais do crescimento económico.
A introdução do gás natural e das energias renováveis reduziu a poluição atmosférica e as emissões de gases, que também baixaram com as medidas de eficiência energética e com os transportes menos poluentes. E as políticas de valorização de resíduos também tiveram efeitos sobre o impacto ambiental da eliminação de resíduos.
Ricardo da Silva Vieira explicou, na apresentação do estudo, que foram analisadas sete categorias de impacto ambiental (identificando os limites ecológicos dentro de cada uma) e definidas seis gerações, que abrangem todo o século passado até ao presente.
Todas as gerações, apontou, têm ultrapassado os diferentes limites estimados no estudo (com base em dados oficiais e nas metas do Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa), com exceção dos mais jovens, e todas as gerações têm um ponto alto de impacto ambiental, que acontece cada vez mais cedo em cada nova geração.
É essa constatação que leva Ricardo da Silva Vieira a admitir que há indícios de que “os impactos das gerações mais jovens estão tendencialmente a ser mais baixos”. Porque o pico de impacto de cada geração tem sido cada vez mais baixo e mesmo os impactos ambientais a nível nacional também estão a descer, incluído o das alterações climáticas.
Esse decrescimento pode é não ser suficiente, notou, tendo Tiago Domingos acrescentado que no caso das alterações climáticas se está em cada ano acima do que se pode emitir em termos de gases com efeito de estufa.
Ricardo da Silva Vieira já tinha antes falado da grande evolução na área do ambiente, havendo hoje muita mais informação e sensibilização para a matéria, havendo também hoje muitas mais opções em termos de tecnologias mais limpas. Sem contar com as políticas públicas que mudaram a partir de 2000 a ligação direta entre crescimento económico e ambiente, com o primeiro a não ter hoje necessariamente que gerar impactos ambientais.
O estudo sobre o impacto geracional no ambiente surge depois de um outro da Fundação Gulbenkian sobre a equidade no trabalho em Portugal.
“Os padrões de desenvolvimento humano e as atividades económicas resultaram em desafios de sustentabilidade de escala e urgência sem precedentes, como as alterações climáticas e a perda de biodiversidade global. Este desenvolvimento preocupante levanta a questão crítica sobre se as pressões induzidas pelo homem excedem os limites ambientais do planeta Terra”, alerta a Fundação Gulbenkian.
Há mais portugueses a desejarem passar o Natal com mais pessoas
Para 26% dos inquiridos, o Natal deste ano será exatamente como o do ano passado
Maioria dos portugueses vai adotar medidas de prevenção durante o Natal
Os portugueses começam aos poucos a preparar-se para o Natal. De acordo com o estudo Observador Cetelem Natal 2021, a grande maioria vai passar a data festiva em casa (99%). Destes, 34% gostariam de celebrar em casa de familiares (mais 13 p.p. do que no ano anterior), ao passo que 71% pretendem fazê-lo na sua própria residência (-14 p.p. face a 2020). Os mais velhos preferem ficar na sua própria casa (44 aos 54 anos – 87%; 55 aos 64 anos – 84%; 65 aos 74 anos – 87%), enquanto os mais jovens elegem a casa de familiares (18 aos 24 anos – 55%). Apenas 1% dizem optar por passar o Natal em restaurantes ou hotéis.
Questionados sobre o que será diferente no Natal deste ano face ao anterior, 45% mencionam que este ano desejam que seja com mais pessoas, além do agregado. 26% revelam que será igual, principalmente, os inquiridos mais velhos com idades entre os 65 e os 74 anos (43%). Já 8% dos inquiridos revelam a expetativa de se virem a realizar almoços ou jantares com amigos, mais concretamente, os jovens dos 25 aos 34 anos (13%).
Portugueses vão continuar a ter cuidados apesar da vacinação
Atentos à evolução da pandemia, 71% dos inquiridos vão adotar medidas de prevenção, apesar de fazerem uma melhor avaliação da conjuntura face ao ano anterior.
35% dizem que vão manter a segurança sanitária, 21% vão ter cuidados redobrados com os familiares mais idosos e 16% afirmam que vão fazer teste à COVID-19 antes de estarem com familiares. 21% revelam ter a expetativa de que não seja necessário adotar medidas.
Portugueses menos pessimistas com a situação do país
O elevado nível de vacinação e a avaliação das circunstâncias em Portugal face a outras geografias aparenta estar na base da expetativa que os portugueses têm de que este ano seja possível retomar uma época festiva mais próxima do que era no pré-pandemia.
Segundo o estudo, este ano apenas 22% manifestam uma opinião negativa quanto à situação atual do país, o que contrasta com os 72% que tinham opinião negativa no ano anterior.
Este é, também, o melhor resultado desde o início da pandemia, uma vez que, em novembro de 2020, apenas 2% acreditava que o país se encontrava numa boa situação (versus 24% este ano).
É entre os inquiridos com idades compreendidas dos 18 e os 24 anos e dos 35 e os 44 anos que encontramos maior propensão para manifestar uma opinião mais positiva face à situação atual do país – cerca de 30% nas duas faixas etárias. Já a população mais velha, na faixa etária dos 65 aos 74 anos, mostra-se mais pessimista.
A nível regional, os residentes a Sul do país são os menos pessimistas (37%). Por outro lado, os habitantes a Norte têm uma perceção mais negativa do cenário que o país enfrenta (apenas 22% fazem avaliação positiva).
Relativamente à situação pessoal, 3 em cada 10 portugueses consideram que a sua situação é “boa”, mais dois (o que representa cerca de 20p.p.) face há um ano. Os mais jovens são, mais uma vez, os que encaram a sua situação pessoal de forma mais positiva (36%), seguindo-se os inquiridos entre os 35 e os 44 anos e entre os 45 e os 54 anos (35% cada).
Metodologia
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Natal 2021 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve como target indivíduos de ambos os géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos, residentes em Portugal Continental. O estudo foi conduzido através de entrevistas telefónicas assistidas por Computador (CATI). No total foram feitos 600 contactos para realizar entrevistas representativas do universo em estudo. O erro máximo associado é de + 4.0 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas. Foram realizados contactos representativos da população e estratificados por Distrito; Género; Idade e Níveis socioeconómicos para encontrar o target do estudo. As entrevistas foram conduzidas por uma equipa de entrevistadores Nielsen, que receberam treino específico para o presente estudo. O trabalho de campo decorreu entre 20 a 29 de outubro 2021.
O Município de Anadia associou-se ao Dia Internacional das Cidades Educadoras que se comemorou, terça-feira, 30 de novembro. A efeméride teve este ano como mote "A Cidade Educadora não deixa ninguém para trás". Para assinalar a data desenvolveram-se um conjunto de atividades culturais e educativas.
Um dos pontos altos das comemorações decorreu, no dia 30 de novembro, na Universidade Sénior da Curia que se associou a esta iniciativa. Durante a sessão foi projetado um video realizado pelo Projeto Ser+, com vários testemunhos de responsáveis do Município. De seguida a Vereadora da Câmara Municipal, Jennifer Pereira, teceu algumas considerações sobre esta temática, sublinhando a importância de Anadia ser uma Cidade Educadora. Deixou ainda um agradecimento a todas as pessoas e entidades, associações e Instituições de solidariedade social, que têm colaborado, ao longo destes anos, no desenvolvimento das diferentes atividades. A finalizar a sua intervenção procedeu à leitura da “Declaração do Dia Internacional da Cidade Educadora 2021”.
A sessão terminou com um momento cultural, mais concretamente com a versão portuguesa da canção alusiva ao Dia Internacional das Cidades Educadoras, interpretada pela Tuna da Universidade Sénior.
De salientar que, ainda neste âmbito, encontra-se patente ao público até ao dia 3 de dezembro, na Biblioteca Municipal de Anadia, a exposição "Princípios das Cidades Educadoras", elaborada pelo “Projeto SER+ em Anadia” no ano 2020.
O lema da edição deste ano alerta para a importância de tornar inclusiva a recuperação, após a pandemia, assim como para a necessidade de reforçar a ação municipal na igualdade de oportunidades, na inclusão, no progresso social e no crescimento sustentável.
Recorde-se que Anadia aderiu ao roteiro de Cidades Educadoras em 2016. O Município integrou assim o grupo de cidades que adota o conceito de uma educação ao longo da vida e que promove uma política educativa e social.
O Dia Internacional das Cidades Educadoras é uma celebração de alcance mundial que tem como objetivo alertar para a importância das suas áreas de intervenção e dar visibilidade ao compromisso dos governos locais, destacando-a como vetor de bem-estar, convivência, prosperidade e coesão social.
A Ómicron, a mais recente variante da Covid-19, está a espalhar-se pelo mundo. Cresce o número de países a registar os primeiros casos da nova estirpe.
Os Governos apressam-se a restringir voos internacionais e os cientistas trabalham para descobrir o quão perigoso pode ser esta Ómicron.
"Ainda não sabemos se a Ómicron está associada a mais transmissão, doença mais grave, mais risco de reinfeções, ou mais risco de escapar às vacinas. Os cientistas da OMS, e de todo o mundo, estão a trabalhar com urgência para responder a estas questões. A própria emergência da Ómicron é outro lembrete de que embora muitos de nós possam pensar que a COVID-19 já acabou, mas ela ainda não acabou", assegura o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Espanha registou o primeiro caso confirmado da Ómicron no país. A nova estirpe foi encontrada num viajante que regressou no domingo da África do Sul - o país onde a nova variante foi detetada pela primeira vez.
Em Portugal, as autoridades de saúde apertam as metodologias depois de registar um surto da Ómicron na Belenenses SAD. Agora, a testagem aos contactos de um infetado passa a ser feita no primeiro dia do diagnóstico e não apenas ao 5° dia e ao 10° dia.
Entretanto, as restrições de viagem variam desde a proibição de todos os voos de entrada em Marrocos até à proibição de entrada de visitantes estrangeiros em Israel e no Japão. Portugal, tal como outros países europeus, exige que todos os viajantes apresentem o certificado de vacinas e um teste negativo.
A maioria dos países da União Europeia está, também, a expandir os programas de vacinação.
O aparecimento de novas estirpes do novo coronavírus preocupa a população mundial, no entanto, os cientistas dizem estar confiantes de que, se lhes for dado tempo, serão capazes de se adaptar ou desenvolver vacinas para combater as novas variantes.
A Pfizer anunciou que está já a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a Covid-19, visando especificamente a Ómicron, caso a atual vacina não seja suficientemente eficaz.