terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Évora | JÁ ABRIU AO TRÂNSITO O NOVO TROÇO RODOVIÁRIO DE LIGAÇÃO DO PARQUE INDUSTRIAL À ROTUNDA DA ESTRADA DO BAIRRO DE ALMEIRIM
MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE INTEGRA PROJETO-PILOTO INTEGRAR VALORIZA
Marta Temido visitou as instalações da Justiça da Comarca de Coimbra
Marta Temido, cabeça de lista do PS e restantes candidatos foram recebidos pelo Carlos Oliveira, Juiz Presidente da Comarca de Coimbra.
Morreu David Sassoli, Presidente do Parlamento Europeu, aos 65 anos em hospital italiano
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu hoje aos 65 anos de idade, após mais de duas semanas num hospital em Itália, devido a uma disfunção do seu sistema imunitário, disse o seu porta-voz, Roberto Cuillo.
“O Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu à 1.15 da manhã [00:15 em Lisboa] do dia 11 de janeiro no hospital de Aviano, Itália, onde se encontrava hospitalizado. A data e o local do funeral serão comunicados nas próximas horas”, escreveu Cuillo na sua conta na rede social Twitter.
David Sassoli estava hospitalizado com “complicações graves” devido a uma “disfunção do sistema imunitário”.
Sassoli contraiu uma pneumonia em setembro de 2021, que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo, França, e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do Parlamento, regressando no final do ano.
Na próxima semana, na primeira sessão plenária do ano, o Parlamento Europeu deverá precisamente eleger um presidente da assembleia, algo que já estava previsto a meio da atual legislatura, e não relacionado com o estado de saúde de Sassoli.
A maltesa Roberta Metsola, do Partido Popular Europeu (PEE), é a favorita para suceder ao dirigente socialista italiano, que assumiu o cargo no verão de 2019.
Madremedia
Imagem: DN
Tesouro romano encontrado em Espanha graças a um texugo à procura de comida
Um tesouro composto por mais de 200 moedas do período da ocupação romana da Península Ibérica foi descoberto nas Astúrias, no noroeste da Espanha, graças, muito provavelmente, a um texugo que procurava alimento, segundo informaram os arqueólogos.
A descoberta foi revelada no fim de dezembro nos Cadernos de Pré-História e Arqueologia, revista científica periódica da Universidade Autónoma de Madrid.
A imprensa espanhola repercutiu a descoberta nesta semana, quando perfaz exatamente um ano desde o gigantesco nevão Filomena, que paralisou boa parte do país no início de 2021 e também causou perturbações no ecossistema, obrigando alguns animais a procurar comida em lugares diferentes dos habituais.
Segundo o artigo publicado pelos arqueólogos, as moedas foram encontradas na caverna de La Cuesta, em Berció, nas Astúrias, "entre toda a areia extraída possivelmente por um texugo, à entrada da sua toca".
Um morador da região viu as moedas e alertou as autoridades. Em abril do ano passado, um grupo de investigadores e arqueólogos foi até o local para recolher as moedas e desenterrar as que ainda estavam sob o solo.
"Trata-se de um conjunto de 209 peças de entre os séculos III e V", originárias "do norte e do Mediterrâneo oriental", de lugares como Antioquia, Constantinopla, Tessalónica, Roma, Arles, Lyon e, inclusive, Londres, segundo o artigo.
Os investigadores, que qualificaram a descoberta de "excepcional", sugerem que as moedas foram depositadas no local perante "um contexto de instabilidade política", principalmente por causa da invasão dos suevos, um povo germânico, no noroeste da Península Ibérica.
Madremedia/AFP
Imagem: R7
Várias dezenas de quilómetros: Câmara Municipal de Cantanhede promove reabilitação de caminhos vicinais
A Câmara Municipal de Cantanhede procedeu, durante o ano de 2021, a uma profunda intervenção na manutenção e beneficiação dos caminhos vicinais do concelho, intervenções essas que abrangem uma grande extensão deste importante género de vias de comunicação.
Para execução dos trabalhos recorreu-se à brigada de caminhos da Câmara Municipal de Cantanhede, que está a atuar sobretudo nas áreas agrícolas e florestais, com cinco equipamentos e respetivos operadores, do qual se destacam uma motoniveladora, uma retroescavadora, um cilindro, um corta-mato e um camião, levando este último material de apoio cedido pela Câmara Municipal, bem como de empresas contratadas para o efeito, atuando predominantemente nas áreas vitivinícolas e nos caminhos paralelos à autoestrada, com igual número de equipamentos. Em ambos os casos, os trabalhos foram coadjuvados e geridos pelas juntas, com a colaboração do seu pessoal e de alguns voluntários.
Nesse sentido, a edilidade cantanhedense usou cerca de 24.500 toneladas de inertes de calcário para intervenções diversas, principalmente na reparação de caminhos vicinais e agrícolas, à semelhança do que tem acontecido regularmente, contando para o efeito como apoio das juntas de freguesia de modo a garantir o seu aprovisionamento.
As operações têm diferentes níveis de intervenção, consoante o estado de degradação, o tipo de piso, a largura e a utilização de cada um dos caminhos, levando a execução de trabalhos que incluíram a estabilização das camadas de base, terraplanagem e nivelamento dos pisos, abertura de drenos e valetas, reparação e substituição de aquedutos, remoção de detritos caídos das barreiras, alargamento das faixas de rodagem; a aplicação de tout venant, corte e aprume de árvores que prejudiquem a circulação e a desmatação de bermas e taludes.
Além disso, recorde-se, que a autarquia cantanhedense dispõe de um trator equipado com corta-mato de corrente, cuja aquisição foi financiada pelo Fundo Recomeçar – Ambiente, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito de uma candidatura submetida pela Câmara Municipal para esse efeito, aumentando assim os equipamentos para manutenção da viária florestal.
Câmara de Águeda adere a projeto-piloto “Integrar Valoriza”
Protocolo, que visa implementar em Águeda medidas de apoio e integração de imigrantes, foi assinado hoje com o Alto Comissariado para as Migrações.
A Câmara Municipal de Águeda assinou, hoje, um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações para materializar no Concelho o projeto-piloto “Integrar Valoriza”. Trata-se de uma iniciativa de âmbito nacional que visa implementar medidas de política pública descentralizadas, através de uma rede de municípios (de que Águeda faz agora parte) e de um conjunto de outras entidades com responsabilidades na área do acolhimento e da integração de imigrantes.
Esta rede pretende realizar uma intervenção articulada e integrada, operacionalizando e descentralizando os recursos que permitam uma resposta e acompanhamento adequados às situações vividas pelos imigrantes a vários níveis como social, laboral, habitacional, educacional, de saúde ou cívico.
“Nunca como hoje fez tanto sentido assinarmos este protocolo”, começou por dizer Marlene Gaio, Vereadora da Coesão e Inovação Social, da Imigração, Integração e Inclusão da Câmara Municipal, salientando que Águeda é um dos concelhos com mais migrantes do distrito de Aveiro. Conscientes dessa realidade, o Município tem promovido um conjunto de políticas com vista a apoiar estas comunidades, sendo este projeto “um passo efetivo na consolidação da rede de apoio aos migrantes, que é, e sempre será, uma das prioridades deste Executivo e do nosso Município”.
“O concelho de Águeda, pelas suas características industriais e pela oferta de emprego existente, tem atraído muitas pessoas de diversas comunidades, nomeadamente estrangeiras”, frisou Marlene Gaio, avançando que Águeda tem, atualmente, mais de 1.500 imigrantes oriundos de 50 países, com especial incidência do Brasil, Ucrânia, Venezuela e Cazaquistão. De referir que a maior comunidade nacional de cazaques encontra-se instalada em Águeda, completamente integrada na sociedade local.
Deste modo, este projeto é mais uma medida de apoio a migrantes implementada pela Câmara Municipal, que tem desenvolvido uma política de acompanhamento das diversas comunidades migrantes no concelho, num compromisso estratégico e empenhado de promover a integração e inclusão social dos munícipes e, em particular, daquelas comunidades.
A Câmara de Águeda, em parceria com associações locais, já oferece alguns dos serviços de apoio às comunidades migrantes previstos no projeto “Integrar Valoriza”, como a prestação de informações e apoio efetivo à integração e inclusão, nomeadamente através do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), inaugurado no ano passado também em parceria com o Alto Comissariado para as Migrações. Nesta estrutura é prestado apoio jurídico, social e burocrático para as comunidades que escolhem Águeda para viver e trabalhar.
A par deste apoio, o “Integrar Valoriza” pretende ainda, no sentido de garantir o acolhimento e a integração da população migrante, melhorar as respostas dos serviços públicos locais; promover a oferta de cursos de português e de atividades de educação intercultural; promover o reagrupamento familiar; estimular a cooperação entre autoridades púbicas, empresas, sociedade civil e associações; promover a interculturalidade; assegurar a coordenação eficiente de todos os meios e recursos que integram a rede; e criar sinergias que permitam agir rapidamente em contextos de crise e mitigar o seu impacto.
Para além do CLAIM e dos pontos referidos anteriormente, o Município de Águeda pretende colocar em prática o Plano Municipal para a Integração de Migrantes.
Oito pessoas vão investigar abusos sexuais na igreja e tentar destapar ponta do icebergue
Oito pessoas constituem, para já, a comissão que vai investigar décadas de eventuais abusos sexuais na igreja católica portuguesa, recolhendo denúncias e mergulhando em arquivos eclesiásticos e não só, e que podem vir apenas destapar a “ponta do icebergue”.
Os números são parte importante do estudo que a Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais na Igreja Católica Portuguesa pretende realizar no “arco temporal 1950-2022”, mas podem não ser suficientes sequer para responder à pergunta - que tem “uma resposta muito difícil” - e que é: “Quantas crianças foram abusadas ao longo do tempo no arco temporal 1950-2022?”, explicou a socióloga e investigadora Ana Nunes de Almeida.
“Os números de maus-tratos contra crianças dizem pouco e nunca conseguiremos sair da ponta de um icebergue em que só um terço está visível e outros dois terços submersos num mar profundo”, disse a socióloga na conferência de imprensa que hoje apresentou publicamente os seis elementos – aos quais, entretanto se juntaram outros dois - da comissão formada por iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que a financia.
A análise de mais de sete décadas de possíveis abusos sexuais vai passar pela imersão em bases de dados e arquivos históricos da igreja católica, da Procuradoria-Geral da República, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), do Instituto de Apoio à Criança (IAC), dos hospitais e centros de saúde, entre outros, para além da pesquisa na imprensa, procurando “evidências de factos ocorridos”, sendo que a análise de jornais e revistas, nacionais e locais, não exclui a própria imprensa religiosa.
“Queremos conhecer a realidade dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes praticados por membros da igreja católica portuguesa ou por leigos que estão envolvidos nas suas várias vertentes de atuação: paroquial, educativa, escolar, familiar, terapêutica, etc.”, disse Ana Nunes de Almeida sobre o âmbito do estudo, sublinhando que analisar apenas números seriam limitativo.
“Não queremos ficar só pelos números, queremos saber que características tinham e têm esses abusos, se se repetem numa fórmula única ou se, pelo contrário, se declinam em formas diversificadas que podem ser organizadas, arrumadas numa tipologia. Encontram-se perfis-tipo de vítimas, de pessoas abusadoras? Ou mesmo de contextos favorecedores de abuso? Queremos responder a estas perguntas”, disse.
A análise documental será uma das abordagens para prosseguir o objetivo, mas a segunda estratégia e “centro de gravidade do estudo” será “dar a palavra às vítimas”, através de inquirições e entrevistas, “ambos pensados a partir de um guião comum”, através dos quais vão ser recolhidos, analisados e interpretados testemunhos e “experiências contadas na primeira pessoa”.
Nos inquéritos haverá também espaço para as vítimas se expressarem sobre o que entendem que seria uma reparação para o seu caso e há perguntas sobre o pós-abuso, que pretende dar oportunidade às vítimas de relatarem eventuais estratégias de encobrimento.
“Todas as vítimas de todas as idades, todos os testemunhos para nós contam”, disse.
Ana Nunes de Almeida referiu também a importância de perceber o contexto social e histórico em que os abusos terão acontecido.
“O arco temporal leva-nos a atravessar camadas profundas e mudanças e viragens na sociedade portuguesa, em especial no pós-25 de Abril. Uma contextualização socio-histórica do estudo é indispensável, já que estes casos não acontecem no vazio. Há que retratar, por um lado, a relação dos portugueses com a igreja católica ao longo destas décadas e a sua presença na sociedade portuguesa, e, por outro, falar também de processos de secularização e individualização, novas representações e práticas da sexualidade, novos valores sobre as crianças e a infância, sobre os papéis de género. É preciso reconstruir o pano de fundo”, disse.
“As vítimas podem ter um papel decisivo na mudança de ponto de vista sobre a matéria, se os próprios compreenderem que podem ser agentes ativos numa mudança cultural que é a da liberdade e autodeterminação sexual”, defendeu Laborinho Lúcio.
O trabalho da comissão decorre até 31 de dezembro de 2022, mas Ana Nunes de Almeida disse que apenas contam “trabalhar sistematicamente” todos os inquéritos recebidos até 31 de julho, não sendo isso impedimento para que continuem a ser recebidos testemunhos, e que eventualmente até possam vir a ser trabalhados.
Na visão da comissão, que adotou como lema “Dar voz ao silêncio”, “é preciso dar tempo às pessoas para ganharem coragem e testemunharem”.
A comissão, que já ganhou dois novos membros, admite que possa haver necessidade de crescer mais, de acordo com o trabalho que encontrar pela frente.
“Esta é a proposta de trabalho à partida, mas está longe de ser uma grelha fechada. Sabe-se muito pouco, quase nada, sobre abusos sexuais contra as crianças – e até podia ficar por aqui, mas acrescento: na igreja católica portuguesa. Estamos a entrar quase às escuras num terreno desconhecido silenciado, mas não temos dúvidas de que ao começarmos a escavá-lo vamos ser apanhados de surpresa por outras pistas de conhecimento e o nosso caminho é justamente, e sem qualquer hesitação, ir atrás delas”; disse Ana Nunes de Almeida.
Fonte e Imagem: Madremedia/Lusa
Sorteio de Natal do Comércio Local de Anadia
Os nomes dos 100 contemplados do sorteio de Natal do Comércio Local de Anadia 2021 foram conhecidos, na passada sexta-feira, 7 de janeiro. O sorteio decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Anadia, com a presença de representantes do Município, Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB) e Guarda Nacional Republicana.
À semelhança da edição anterior, o Município de Anadia voltou a atribuir 100 prémios, com um valor de 100 euros cada. O número de estabelecimentos comerciais que aderiram a esta iniciativa municipal superou os 300, repartidos pelas 10 freguesias que compõem o concelho de Anadia. Recorde-se que, por cada 10€ de compras, nas lojas aderentes, era entregue uma senha de participação que habilitava a pessoa ao sorteio.
Com esta iniciativa o Município pretendeu, acima de tudo, levar a que as pessoas realizassem as suas compras neste tipo de comércio, potenciando assim as vendas e a sustentabilidade económica dos estabelecimentos comerciais.
De sublinhar que o Sorteio de Natal do Comércio Local foi promovido pela Câmara Municipal de Anadia, em parceria com a Associação Comercial e Industrial da Bairrada.
A listagem dos premiados pode ser consultada na página da internet do Município em:
http://www.cm-anadia.pt.
Maiores de 45 anos já podem agendar dose de reforço da vacina da Covid-19
O autoagendamento já está disponível no portal do Serviço Nacional de Saúde.
O autoagendamento para a dose de reforço da vacina para pessoas com idade igual ou superior a 45 anos já está disponível no portal do Serviço Nacional de Saúde. A marcação da vacina pode ser feita através deste link.
Em simultâneo com a faixa etária dos 45 anos, está também disponível o agendamento da dose de reforço para pessoas com 30 ou mais anos que tenham sido vacinados com a dose única da Janssen "há 90 ou mais dias".
TSF