O mês de janeiro foi o quinto mais quente desde 2000 e o segundo mais seco. IPMA confirma que se verificou um "agravamento muito significativo da situação de seca meteorológica".
O mês de janeiro foi o quinto mais quente desde 2000, tendo-se registado a temperatura máxima mais alta dos últimos 90 anos, e foi também o segundo mais seco, segundo dados esta sexta-feira divulgados.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a temperatura média do ar fixou-se nos 9,5 °C no mês passado, o quinto valor mais elevado desde 2000.
Os valores diários de temperatura máxima foram quase sempre superiores ao valor médio mensal, com destaque para os períodos entre os dias 1 a 3 e 27 a 31 de janeiro, em que se registaram desvios superiores a 4 °C.
Por outro lado, desde 1931 que não havia um janeiro com uma média da temperatura máxima tão elevada, que chegou aos 15,29 °C, mais 2,20 °C em relação ao valor normal registado no período 1971-2000.O valor médio de temperatura mínima do ar foi de 4,02 °C, inferior à normal (menos 0,52 °C) e, segundo o IPMA, apesar de ter começado com valores acima da média, foi quase sempre inferior a partir do dia 13, com destaque para o período de 17 a 26 de janeiro.
Quanto à precipitação, o mês passado foi o sexto mais seco em 90 anos e o segundo pior desde 2000, superado apenas por janeiro de 2005.
O relatório do IPMA acrescenta que o valor médio da quantidade de precipitação foi muito inferior ao normal registado entre 1971 e 2000, correspondendo a apenas 12%.
"Verificou-se um agravamento muito significativo da situação de seca meteorológica, com um aumento da área e da intensidade, estando no final do mês todo o território em seca com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema", refere o instituto.
Relativamente ao índice de percentagem de água no solo, registou-se uma diminuição significativa em relação ao final do mês de dezembro, e o IPMA destaca os valores inferiores a 20% nas regiões Nordeste e Sul, com muitos locais dessas regiões a atingir "o ponto de emurchecimento permanente".
O músico José Cid foi hoje condecorado, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, anunciou a Presidência da República.
A condecoração acontece no dia em que o músico, cantor, compositor e produtor musical completa 80 anos, como recorda a nota publicada no ‘site’ da Presidência da República.
José Cid nasceu em 04 de fevereiro de 1942.
Em 2019, recebeu o Grammy de Excelência Musical, da Academia Latina de Gravação, por “contribuições de significado artístico excecional para a música latina”.
Fundador d’Os Babies, em 1956, uma banda de ‘covers’ de sucessos da época, foi com o Quarteto 1111 que “criou as bases do rock português”, na década de 1960, como destacou a organização norte-americana dos chamados Grammys Latinos, dando como exemplo canções como “A Lenda De El-Rei D. Sebastião”, e o mais tardio álbum “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte”, de 1978, que definiu como “uma obra-prima do rock progressivo”.
José Cid representou Portugal em diversos festivais internacionais, designadamente em Tóquio, em 1971, na Organização Ibero-Americana de Televisão (OTI), em 1979 e 1981, e na Eurovisão, em 1980, e soma mais de 60 anos de carreira, com dezenas de álbuns e atuações regulares em festivais e concertos.
Canções como “Uma Cabana Junto à Praia”, “Um Grande, Grande Amor”, “Uma Lágrima”, “20 Anos” e “A Minha Música” representam alguns dos seus maiores sucessos.
Em 2015, o seu álbum “Menino Prodígio” foi distinguido com o Prémio Pedro Osório, em 2018, publicou “Clube dos Corações Solitários do Capitão Cid” e, em 2020, recebeu o Prémio António Quadros, pela sua carreira.
No final do ano passado, regressou ao rock progressivo, com “Vozes do Além”, o seu 25.º álbum de estúdio, no qual canta poetas como Natália Correia e Sophia de Mello Breyner Andresen.
Para o verão deste ano, tem anunciada a publicação de “Tozé Cid”, álbum que materializa um projeto comum com Tozé Brito, dedicado a canções do Quarteto 1111 – de que ambos fizeram parte -, proibidas pela censura, durante a ditadura, como “Domingo em Bidonville”, “Lisboa ano 3000” e “João Nada”.Numa entrevista à agência Lusa, sobre este próximo álbum, em dezembro passado, José Cid disse tratar-se de um “documento importante para a música popular portuguesa”, que recupera “pop criativo, ‘underground’, interveniente e crítico do sistema entre 1968 e 1973”.
“No final dos anos 1960, início dos 70, existiu em Portugal o grupo mais perseguido pela censura, mais maldito, mais ousado: o Quarteto 1111”, recordou então José Cid enumerando temas censurados pelo Estado Novo como “Pigmentação”, “o primeiro que se escreve em Portugal sobre a xenofobia”, e “Todo o mundo e ninguém”, “um poema de Gil Vicente que o [‘rapper’ e produtor norte-americano] Jay-Z incluiu [no tema ‘Marcy Me’ de ‘4:44’] no último álbum dele”.
A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, descartou para já o alívio das medidas, uma vez que a covid-19 ainda está muito ativa no país.
Em entrevista à RTP, Graça Freitas admitiu que a introdução de medidas de uma "nova fase" vai depender da velocidade com que for atingida uma "linha de base mais estável" da covid-19.
Ou seja, tal não é possível neste momento, já que ainda são registados cerca de 50 mil casos diários. Assim, é admitido que estamos numa "fase de transição ainda com muitas incertezas" — mas que pode evoluir para uma situação mais "endémica" ou "sazonal".
Para os próximos tempos, Graça Freitas adianta que estão a ser equacionadas medidas quanto ao isolamento de casos positivos — pode haver redução do período de isolamento para cinco dias — e sobre os contactos com uma pessoa infetada — cujo isolamento pode acabar se não existirem sintomas.
Contudo, mesmo que deixe de haver período de isolamento nestes casos, deverão ser indicadas medidas de “etiqueta social” para essas pessoas — mas os cenários ainda estão todos em avaliação e, segundo a diretora-geral da Saúde, "cada vez dependemos mais dos cidadãos".
Segundo Graça Freitas, depois da atual vaga haverá “surtos” ou “picos”, não sendo descartada a possibilidade de aparecerem novas variantes. Nesses momentos podem ser necessárias novas medidas, relativamente a máscaras e testagem.
O Município de Silves informa que, a Rua Francisco Pablos, em Silves, sofrerá um corte de trânsito no dia 8 de fevereiro, entre as 14h00 e as 17h00, devido à necessidade de descarga de material para obra particular.
A autarquia pede a atenção dos automobilistas e residentes para esta situação e agradece a compreensão e colaboração de todos.
O Município de Silves leva a rubrica “Jazz nas Adegas”, com a atuação de Beto & Galante Quarteto, nos dias 11 e 12 de fevereiro, pelas 21h00 e 17h00, respetivamente à Cabrita Wines em Silves.
João Galante é pianista, compositor e cantor. Radicado no Algarve, é professor de piano, guitarra clássica e bateria na Escola de Música de Albufeira.
Tem desenvolvido uma intensa atividade como concertista, apresentando-se com regularidade nos mais prestigiados palcos do país, seja em clubes de jazz ou festivais.
Convidou o conhecido músico e percussionista Beto Silva, mais conhecido por Beto Kalulú, que através das suas sonoridades e ritmos afro e latinos, torna este projeto mais dançante e contagiante.
Um espetáculo imperdível com João Galante (piano e voz), Beto Kalulú (percussão), Tomé Silva (bateria) e Bonny (baixo).
Este consagrado evento organizado pelo Município de Silves, conta com a parceria dos Produtores de Vinhos de Silves aderentes, do Agrupamento de Escolas Silves Sul e da Associação Barmen do Algarve.
As restantes sessões do “Jazz nas Adegas” encontram-se programadas, conforme se segue:
11.março. 21h00 | 12.março. 17h00
Quarteto de Jazz da ARCM
Herdade Barranco do Vale, São Bartolomeu de Messines
22.março. 21h00 | 23.março. 17h00
Amar Guitarra
Marquês dos Vales, Lagoa
08.abril. 21h00 | 09.abril. 17h00
Chibanga Groove
Quinta da Malaca, Alcantarilha
29.abril. 21h00 | 30.abril. 17h00
Silves Filarmónica Combo
Barranco Longo, Algoz
13.maio. 21h00 | 14.maio. 17h00
Swingtête & Paula Padilha
Paxa Wines, Silves
Os ingressos têm um custo associado de 15 euros, incluindo para além do concerto, prova de vinhos do produtor, degustação de tapas de produtos locais, voucher de visita ao Castelo e Museu Municipal de Arqueologia e a oferta de uma garrafa de vinho.
Os bilhetes encontram-se à venda na plataforma BOL em: https://cmsilves.bol.pt/ou num dos seguintes locais: FNAC, Worten, El Corte Inglés, CTT Correios.
O evento destina-se a maiores de 18 anos.
+ Info: Sector de Turismo da CMS | tel.: 282 440 800 | email: turismo@cm-silves.pt
A Valorlis e a Câmara Municipal da Marinha Grande realizaram no 3 de fevereiro, no Parque Municipal de Exposições, a primeira ação de sensibilização sobre compostagem doméstica no concelho, seguindo-se a distribuição de compostores aos participantes.
Esta foi a primeira de várias ações que a Valorlis irá dinamizar no âmbito do programa “Compostar outra forma de Reciclar”. No dia 4 de fevereiro, realiza-se outra iniciativa semelhante, para formação e entrega de compostores. Nestes dois dias são entregues 160 compostores. Os munícipes já inscritos serão convocados para participar nas próximas iniciativas.
A Administradora Delegada da Valorlis, Marta Loia Guerreiro, e o vereador do ambiente, João Brito, estiveram presentes, agradecendo as preocupações ambientais dos munícipes presentes e que se candidataram à atribuição de um compostor doméstico pela Valorlis.
Evidenciaram que a compostagem é uma opção sustentável para o destino final do lixo produzido, porque permite transformar a matéria orgânica em adubo natural, que pode ser utilizado na agricultura e em plantas, jardins e hortas para substituir o uso de produtos químicos. Para além disso, é um processo que contribui para a diminuição do aquecimento global, uma vez que o material transformado em adubo deixa de ir para os aterros sanitários e, assim, não gera o gás metano.
Em 2021, o Município de Proença-a-Nova aprovou 19 pedidos de apoio no âmbito do Regulamento do Programa de Incentivos à Reabilitação Urbana, totalizando uma verba de 28.627,40 € que foi distribuída junto dos proprietários que apresentaram o requerimento. Em 2020 foram aprovados nove pedidos para um apoio de 17.128,35 €: para além de uma maior dinâmica verificada na sede do concelho, esta diferença de mais do dobro de pedidos está igualmente relacionada com o facto de terem sido aprovadas as Áreas de Reabilitação Urbana de Sobreira Formosa, Montes da Senhora e São Pedro do Esteval - localidades sede de Juntas de Freguesia - e ainda das aldeias de Figueira, Cunqueiros e Oliveiras, conhecidas pelos seus importantes núcleos de xisto.
O apoio máximo atribuído a cada proprietário encontra-se limitado a 2.500,00 € por edifício, sendo apoiada a recuperação de fachadas incluindo pinturas, reabilitação de vãos e obras de manutenção da cobertura. “Os resultados começam a ser muito visíveis na vila de Proença-a-Nova”, considera João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, “e destaco a dinâmica dos proprietários que se têm esforçado por cuidarem do seu património e contribuírem para uma imagem renovada que se tem conseguido, também, com as intervenções do Município em diversos espaços públicos”.
Para além das obras no Largo da Devesa, já foi intervencionado o Mercado Municipal, a Praceta Frei Rodrigo Egídio, a Avenida do Colégio, a Fonte das Três Bicas ou o imóvel no Largo Pedro da Fonseca, tudo na vila de Proença-a-Nova, e têm sido feitos investimentos também nas localidades onde as ARUs foram aprovadas. “Como Município continuaremos a investir neste desígnio, estando previstas intervenções para o Conjunto de Edifícios e para o antigo edifício da GNR no Largo da Defesa, futura localização da Casa da Memória e da Cultura. Apelo também a que os proprietários continuem a recuperar as suas habitações beneficiando deste apoio que acaba por contribuir para o dinamismo do sector da construção civil no concelho”.
Para além destes incentivos municipais às obras de reabilitação urbana que os privados podem beneficiar, há ainda apoios indiretos que se refletem em impostos como IMI, IMT, IVA, IRC e IRS. Em sede de IMI, os imóveis que se encontram devolutos ou em mau estado de conservação são penalizados com o agravamento do imposto municipal sobre os imóveis. Além de que, no caso dos prédios devolutos, a sua não requalificação pode colocar em perigo a segurança, tornando mais premente a sua intervenção.
A nível nacional, estão disponíveis candidaturas ao IFRRU, o Instrumento Financeiro Reabilitação e Revitalização Urbanas que disponibiliza empréstimos em condições mais favoráveis face às do mercado para a reabilitação integral de edifícios, destinados à habitação ou a outras atividades, incluindo as soluções integradas de eficiência energética.
A Biblioteca Municipal registou no ano de 2021 três vezes mais novos leitores do que em cada um dos cinco anos anteriores. No último ano foram registados 64 novos leitores, superando em larga escala os resultados apresentados desde final de 2015, o último em que se verificou um aumento deste número.
Por conta do impacto que a pandemia da Covid-19 causou na população, é possível também denotar menos pessoas a visitar o espaço, registando-se uma quebra de cerca de 1500 utilizadores. Apesar da diminuição, houve mais 162 monografias requisitadas do que em 2020. Do total de leitores da Biblioteca Municipal apenas 10% se encontram entre os 0 e os 17 anos e 7% com mais de 66 anos de idade, sendo a grande maioria dos leitores (83%) da classe etária adulta.
Desde meados do ano antecedente, foi também possível voltar a ver as habituais sessões de cinema, todas as sextas-feiras, às 21h30. Nos anos de 2020 e 2021 realizaram-se praticamente metade das sessões quando comparados a anos anteriores, o que fez reduzir também o número de espectadores por ano e, consequentemente, também devido às limitações impostas pela pandemia, a contração do número médio de espectadores por sessão. Quanto à faixa etária, existe uma ligeira maioria de bilhetes vendidos de classe estudante, seguindo a mesma linha de todos os outros anos anteriores.
Recordar que recentemente a Biblioteca Municipal voltou a ter jornais e periódicos impressos disponíveis para leitura, depois de ter sido suspensa a exposição destes artigos no período mais intenso da pandemia. A Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova tem neste momento disponíveis para empréstimo várias novidades, atualizadas todos os meses, que podem ser consultadas presencialmente ou via online.
Prêmio cobiçado por todos. O Prêmio Nobel, sabe-se, excetuado o Prêmio Nobel da Paz, é o mais prestigioso galardão de excelência intelectual do mundo. Vem sendo concedido desde 1901, cerca de mil pessoas já o receberam, além de perto de trinta organizações. Instituído por Alfred Nobel (1833-1896) [foto ao lado], químico milionário, que doou 94% de sua fortuna para financiá-lo, premia nas áreas de Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura. O Prêmio Nobel da Paz, já disse, tem motivação diferente. Desde 1968 existe o chamado Prêmio Nobel de Economia, pago pelo Banco da Suécia, de mesma inspiração, grandes contribuições na esfera da Economia. Os Estados Unidos têm cerca de 400 premiados, Alemanha e Inglaterra caminham para 150 cada uma, a França passou dos setenta. Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru, Venezuela, na América Latina, têm nacionais galardoados. Entre os premiados estão Henry Kissinger, Obama, Einstein, Hemingway, Madame Curie (ganhou duas vezes, uma na Física, outra na Química).
Prêmio inacessível a brasileiros? Brasileiro nunca ganhou. É normal? Será, ninguém entre nós até agora mereceu a premiação, explicação simples assim. Falou-se, muitos se lembrarão, durante poucos anos, em Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade para o Nobel de Literatura. Ficou no falatório. De outro lado, parece anormal, choca, durante mais de cem anos jamais um brasileiro em nenhum dos seis ramos ter obtido tal láurea. Entristece; tanta gente já recebeu, nenhum de nós; de certa maneira, dá até um pouco de vergonha. O que há?
A busca de razões. Naturalmente o espírito é empurrado a pensar nas razões. Por que nunca? Pretendo agora levantar uma delas, a questão inteira é bem mais ampla, não cabe num artigo, faltam sobretudo entre nós ambientes culturais que prestigiem (e sancionem moralmente) determinados estilos de vida, que marcam família e círculos sociais. De um aspecto importante, porém, seria factível tratar. Georges Dumas (1866-1946) [foto ao lado] , médico, filósofo e psicólogo, foi dos intelectuais franceses de destaque no século XX. Conheceu bem o Brasil, chegou a ser chamado de “embaixador cultural”, tal sua ação no País. Em 1935, no Rio de Janeiro, teve longas conversas com Gustavo Capanema, então ministro da Educação, sobre razões do problema acima mencionado — falta de excelência na produção intelectual. O ministro pediu-lhe uma carta em que descrevesse suas opiniões a respeito, era uma forma de perenizá-las, deixá-las registradas para o futuro. Foi o que fez Dumas, a bordo do transatlântico Campana, missiva de 1º de setembro de 1935.
Inteligências brilhantes, mas relativamente pouco produtivas. De plano constata ele a contradição “entre o valor intelectual de tantos brasileiros e a relativa rareza de produção intelectual. Todos os professores franceses que vêm ao Brasil se impressionam com a cultura e a inteligência dos ouvintes e estudantes que conhecem mais de perto, mas também se espantam pelo fato de que de tanta inteligência e tanta cultura se originem tão poucas obras que contem na produção mundial. A contradição é menos pronunciada nas ciências”. O pensador francês discorre sobre o que, segundo ele, explicaria a pobreza brasileira na produção intelectual: “Não haver no Brasil organismos encarregados de ensinar à juventude as disciplinas gerais de pesquisa e de trabalho na esfera científica e, mais ainda, na esfera filosófica, histórica e literária”. Registra a mais outra lacuna, o Brasil tem muitos autodidatas, mas pouca gente formada nos métodos de pesquisa e de crítica, condição essencial para a grande produção intelectual. Breve, faltam os instrumentos básicos, formação sistemática de pesquisa e crítica, em especial nas disciplinas de conhecimentos gerais, filosofia, história, literatura. O pessoal borboleteia demais.
A veleidade atrapalha. Georges Dumas aponta defeito que impede produção intelectual séria: veleidade. A juventude que conheceu, “rica de dons intelectuais e cheia de cultura”, procura mais gozo intelectual que formação do espírito: “A questão é saber se ela continuará a se comprazer com o gozo intelectual para a qual a levam naturalmente seus gostos ou se ela buscará associar a este prazer intelectual a preocupação constante de fazer a cultura servir à formação do espírito”. Enfim, deixar de lado exibições fátuas, exibicionismos, fruição injustificada, e se concentrar na procura da verdade e na formação (desenvolvimento) da personalidade.
Redação correta é fundamental. Como conclusão de suas observações Georges Dumas enfatiza um ponto de alicerce, a necessidade de exercícios de boa redação, pelo menos, digo, simplicidade, clareza, coerência, sequência lógica: “O senhor me disse, em uma de nossas conversas, que não se trata somente de ler bons autores, mas a grande questão era saber como escrever, como tornar-se um autor, por si mesmo, grande ou pequeno, eu penso da mesma maneira”. Enfim, que seja uma redação autêntica, que tenha como uma das bases o conhecimento de bons autores. O que mais para ser autor, grande ou pequeno, “por si mesmo”, água que nasce da fonte? Daquele mato (da carta) não sairá coelho. Ele não trata da questão.
Paciência, observação plácida e reflexão própria. O coelho vai sair, mas de outro mato. Amigo meu de décadas, grande pesquisador e colecionador de textos de valor, enviou-me comentários (maio de 1970) do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995) [foto ao lado] sobre uma característica da vida intelectual saudável, presente com frequência no Brasil. Dr. Plinio a compara com o modo de trabalhar de grandes pintores, que vão completando vários quadros ao longo de anos. Um dia completam uma flor em um; no outro dia será um gesto, inspirado pelo que viu na rua, em outro. E assim vai, nada mecânico, certo ar aparentemente desordenado, dependendo de maturação interior. Em suma, amadurecimento paciente, fruto de observação e reflexões, ao longo de anos. No terreno da formação intelectual, um campo, por analogia, vai fornecendo ao outro, material que ajuda o trabalho de aperfeiçoamento. “Se bem que eu aprecie os estudos centrados, aprecio muito essas divagações colaterais em que outros universos entram e enriquecem de sua seiva o estudo que a gente está tocando. Porque é a partir disso — que é um pouco fatigante — que está a capacidade de relacionar, que é muito importante. É um ponto forte do povo brasileiro, tem uma capacidade de relacionar que é simplesmente prodigiosa. Tem seu paralelo na capacidade de intuir”.
Um tecido de vários fios intelectuais. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira conclui seu comentário, favorecedor da vida intelectual autêntica, água que sai da própria nascente: “O indivíduo tem vários fios intelectuais, com eles é capaz de tecer sua vida intelectual, relacionada com o mais profundo de sua personalidade. É assim que eu concebo a vida intelectual”.
Somatória benéfica. De um lado, sistema. Favorece o aproveitamento das potencialidades e do esforço. De outro, utilização de uma antena que multiplica talentos: a capacidade de relacionar vários universos. É caminho que evita desvios, desenvolve dons, torna-os aproveitáveis para todos, pode levar longe. No estuário do processo, produções intelectuais excelentes. Trilhá-lo, como fenômeno social, minha modesta opinião, vale mais que empilhar Prêmios Nobel. A origem do artigo é simples: enquanto lia, agradecido, o material enviado pelo meu amigo, ocorreu-me compartilhá-lo com pessoas a quem ele poderia interessar, meus eventuais leitores. Espero que lhes seja útil. Acabou.
Vemos nestas fotos soldadinhos de chumbo de peças de coleção. São dois oficiais de cavalaria do tempo do rei Luís XV da França.
O que um espírito dito moderno objetaria contra eles?
Primeiramente diria que são muito orgulhosos, vestidos muito ricamente, como para participar de uma festa, dando a impressão de que desprezam quem não está vestido como eles e não tem os adornos deles.
Depois diria que o homem deve ser mais sério e não se enfeitar tanto assim, que o próprio para o homem verdadeiramente varonil é o macacão. Diria também que se eles não são varonis, não podem dar bons soldados, que homens assim serviam para dançar minueto, mas não para combater verdadeiramente.
Entretanto, a História registra que os guerreiros daquela época (século XVIII) eram de uma coragem prodigiosa. Eles avançavam de maneira destemida, a tal ponto que até hoje deixam os historiadores assombrados.
Tinham coragem de enfrentar qualquer perigo e mesmo a morte, e gloriosamente caminhavam para a luta ou para morte estimulados pelo heroísmo.
Toda carreira é susceptível de deformações. Assim, também a carreira militar pode tornar o indivíduo muito duro, calejado. Para compensar esse endurecimento, é preciso rodeá-lo de aparências delicadas para não se transformar num carniceiro pago, mas num cavaleiro.
Notem o porte ereto deles! Um segura a corneta com altivez, adornada por uma linda bandeira que tremula ao vento.
Observem a espada e a harmonia entre a cor do chapéu e a cor da bota; até parece que o cavalo aprendeu a elegância com o cavaleiro.
Pode-se dizer o mesmo do outro cavaleiro. Um tambor facilmente pode dar em uma coisa muito maçuda, mas revestido com o tecido, é uma beleza. Tudo majestoso dentro da alegria de viver.
ABIM
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 12 de maio de 1984. Esta transcrição não passou pela revisão do autor. Fonte: Revista Catolicismo, fevereiro/2022.
A Ciclaveiro – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta foi reconhecida pela Agência Portuguesa do Ambiente como Organização Não-Governamental de Ambiente (ONGA)
Foi ontem publicitado em Diário da República a inscrição da Ciclaveiro na lista de Organizações Não Governamentais de Ambiente, reconhecendo a este coletivo o Estatuto de ONGA pelo seu trabalho em prol da mobilidade urbana em bicicleta como ferramenta de combate às alterações climáticas, promoção da qualidade de vida nas cidades e defesa do direito à saúde e à igualdade no acesso aos modos de deslocação.
Esta Associação, sem fins lucrativos, tem como objetivo promover, incentivar e estimular a utilização da bicicleta como meio de transporte, em especial na região de Aveiro. O projeto nasceu como um movimento cívico em Novembro de 2014 e formalizou-se como associação em 2016.
Desde o início, adotou uma abordagem de aproximação à comunidade, através de projetos colaborativos, envolvendo cidadãos, instituições, associações e empresas, para a construção de uma mudança de hábitos de mobilidade, procurando contribuir para construção de uma cidade ambiental, social e economicamente mais sustentável e uma comunidade mais coesa e resiliente.
A associação Ciclaveiro reconhece que a região de Aveiro tem excelentes características naturais, uma dimensão de território favorável e uma forte ligação cultural à bicicleta, que propiciam o recurso a este meio de transporte.
Tem realizado várias iniciativas, tendo 3 públicos identificados como prioritários: crianças, comércio local e comunidade geral.
Tem na Casa da Bicicleta, inaugurada no Dia Mundial das Cidades a 31 de outubro de 2020, o seu espaço físico de encontro e de realização de eventos e ações de apoio e incentivo à utilização da bicicleta e à cultura que a envolve.
Para mais informações sobre a Ciclaveiro e a atividade desenvolvida:
A Câmara Municipal da Marinha Grande, através da Biblioteca Municipal, vai realizar pelo quinto ano consecutivo a Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura, iniciativa que envolve a participação de mais de uma centena de alunos dos diferentes níveis de ensino dos três Agrupamentos de Escolas do concelho.
Devido às restrições ainda impostas pela Covid-19, o concurso terá um formato misto, com as provas escritas feitas com recurso a plataformas digitais e as provas de leitura expressiva realizadas presencialmente, já que envolvem um menor número de participantes, garantindo-se o necessário distanciamento físico.
No dia 23 de fevereiro, pelas 14h30, será disponibilizado a todos os alunos a concurso o link de acesso à prova escrita, sendo realizada em sessão assíncrona, feita nas próprias escolas. Os seis melhores classificados em cada nível de escolaridade irão estar presentes no dia 25 de fevereiro, no auditório da Resinagem, para a realização das provas orais, de leitura expressiva.
As obras selecionadas para o concurso são as seguintes:
1.º CEB | A arca do tesouro, de Alice Vieira
2.º CEB | Contos e Lendas de Macau: As mãos de Lam Seng, de Alice Vieira
3.º CEB | A Pirata, de Luísa Costa Gomes
SECUNDÁRIO | Contra mim, Valter Hugo Mãe
Os quatro primeiros classificados em cada nível de escolaridade irão representar o concelho na fase seguinte do Concurso - Fase Intermunicipal, que se irá realizar em Figueiró dos Vinhos, no próximo mês de abril. A final nacional terá lugar no dia 4 de junho, em local a anunciar.
Recorde-se, que o Concurso Nacional de Leitura é uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL), da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e do Instituto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, com o apoio da RTP e em articulação com os Agrupamentos de Escolas e os Municípios, com o objetivo de estimular o gosto e os hábitos de leitura e promover a importância da leitura na formação das crianças e jovens.
Evento decorreu durante uma semana e reuniu, em Águeda, 40 pessoas de vários países europeus que partilharam os seus conhecimentos sobre os trilhos de BTT.
A Câmara Municipal de Águeda recebeu, entre 24 e 29 de janeiro, um evento transnacional relacionado com o Projeto DIRTT (Developing Intereuropean Resources Trail Builder Training), que tem por objetivo desenvolver diretrizes na construção sustentável de trilhos BTT. Neste encontro participaram cerca de 40 pessoas de vários países, nomeadamente Suécia, Suíça, Dinamarca, Hungria, Escócia, Noruega, Inglaterra e Itália.
O evento consistiu em duas partes distintas: reuniões com os vários parceiros do projeto, para dar seguimento às tarefas previstas e projetar os passos seguintes; e uma outra designada por “Train the trainer” (“Treine o treinador”, em tradução livre), com atividades mais práticas, designadamente na Pista de Downhill do Ventoso (União de Freguesias do Préstimo e Macieira de Alcôba), iniciativa esta que contou, pela primeira vez, com duas mulheres entre os participantes, atendendo a um mercado de trabalho predominantemente dominado pelo género masculino.
“Nesta semana, concluímos uma primeira fase deste projeto, que decorreu durante os últimos três anos, em que trabalhamos em rede com mais cinco países, com o foco na manutenção sustentável dos trilhos de BTT, que permitiu a partilha de conhecimentos nesta área, que era algo que não existia”, começou por dizer Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, acrescentando que, face ao sucesso alcançado com esta experiência, pretende-se estabelecer novas ou renovar parceiras para uma segunda fase do projeto, nomeadamente com a IMBA Europa e outras entidades ligadas ao setor das duas rodas.
Para a Câmara de Águeda, este foi um projeto “que valeu a pena, que nos permitiu, com a rede de parceiros e com a partilha realizada ao longo destes três anos, desenvolver os nossos trilhos e nosso Centro de BTT”.
Os parceiros deste projeto incluem o Município de Águeda, Fagskolen Tinius Olsen e Opplysningskontoret for Terrengsykling (Noruega), International Mountain Bicycling Association Europe – IMBA (Holanda), Scottish Cyclists Union e Universidade Edinburgh Napier (Escócia), BikePlan (Suíça) e Danske Gymnastik og Idreaetsforeninger (Dinamarca).
As reuniões decorreram no café concerto do Centro de Artes de Águeda (CAA), onde foram dadas ferramentas de comunicação e aprendizagem sobre este setor desportivo; enquanto as sessões práticas decorreram na Pista de Downhill do Ventoso, onde os participantes aplicaram as várias formas de comunicação que estudaram em contexto de sala de aula, relacionando essas valências com a instrução de construção de trilhos a diferentes grupos.
Para além disso, os participantes fizeram uma visita a empresas do setor das duas rodas do concelho (nomeadamente a AMOP) e foram conhecer a PumpTrack de Aguada de Cima (integrada no Parque Radical e financiada pela Câmara de Águeda), uma estrutura modular, em forma de circuito, sobre a qual os atletas de bicicleta utilizam o movimento “pumping” para progredirem na pista.
Os participantes salientaram que a semana foi um “sucesso” e que deste encontro surgiram ideias para a implementação de grandes projetos de desenvolvimento de construção de trilhos, nomeadamente nos Alpes. “Águeda é uma ‘meca’ na produção e fabrico de bicicletas e componentes; agora terá também um lugar de liderança como destino de treino na construção de trilhos na Europa”, afirmou Christoffer Riis Svendsen, um dos intervenientes na sua página oficial no Facebook.
Thomas Larsen Schmidt, presidente da IMBA Europa, salientou que “tem sido ótimo trabalhar” com a Câmara de Águeda neste projeto. Ao fim de dois anos e mais de 50 reuniões por zoom, para o responsável foi muito bom poder estar juntos presencialmente, com todos os cuidados assegurados, e poder transmitir com sessões práticas como fazer a construção de trilhos.
Para Lars Jensen, diretor de projetos do DIRTT, este encontro em Águeda foi “um evento único, que permitiu reunir pela primeira vez os melhores construtores de trilhos de oito países europeus para partilharem conhecimento e para ajudarem a criar uma estrutura educacional para a construção de trilhos. Estou muito contente por podermos ter feito isto”, disse.
“É incrível ver construtores de trilhos de toda a Europa juntarem-se para aprender mais e colocar em prática esses conhecimentos aqui no terreno, na montanha”, frisou Mark McClure, perito em trail na IMBA Europe, declarando que a ideia agora é avançar com a “certificação europeia de construtores de trilhos, para tornar esta uma profissão mais reconhecida e a qualificação que pode ser adquirida”.
No âmbito da comemoração do “Dia da Internet Mais Segura” (8 de fevereiro), os alunos do 3.º ciclo do ensino básico do concelho de Estarreja serão convidados a participar numa conversa com a presença da jovem influencer Inês Rocha Rodrigues e do fundador e mentor do projeto MiudosSegurosNa.Net, Tito de Morais. A sessão está marcada para o dia 9 de fevereiro (das 10:10 às 11:40), via zoom, e em cima da mesa estarão temas como Imagem Real VS Imagem Virtual, Grooming, Sexting, Sextortion e Cyberbullying.
O uso da Internet trouxe-nos inúmeros benefícios. O mundo à distância de um clique dá-nos acesso a informação, novas formas de comunicação, em qualquer hora e lugar! Contudo, a Internet acarreta de igual forma inúmeros riscos, e nem sempre os conhecemos. É urgente refletirmos e aprendermos mais sobre estes riscos: como identificar, prevenir e intervir de forma a minimizar os perigos da Internet.
Estudos recentes evidenciam que o uso excessivo do telemóvel e das redes sociais está associado ao aumento de problemas mentais nos jovens. Torna-se urgente dotarmos os jovens de maior conhecimento e competências para serem, cada vez mais, utilizadores conscientes, e tomarem parte ativa na sua segurança online.
Esta iniciativa surge no âmbito da Rede Social do Município de Estarreja, concretamente do grupo de trabalho temático: Ação Social, Família e Comunidade, coordenado pelo PISTA - Projeto de Intervenção Social das Terras do Antuã, e pretende impactar de forma positiva os jovens do 3.º ciclo do concelho de Estarreja e seus agentes educativos.
O projeto MiudosSegurosNa.Net – http://www.MiudosSegurosNa.Net – é uma iniciativa familiar que, desde 2003, ajuda famílias, escolas e comunidades a promover a utilização ética, responsável e segura das tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens.
No dia 8 de fevereiro de 2022, comemora-se a 19.ª edição do Dia da Internet Mais Segura. Ao longo dos anos, este dia junta milhões de pessoas sob o lema “Juntos por uma Internet melhor”. Este ano, o Centro Internet Segura assinala a data levantando a questão “TU és TU online?”. Mais info https://internetsegura.pt/
Entidades que constituem o Grupo de Trabalho “Ação Social, Família e Comunidade” da Rede Social de Estarreja:
- Câmara Municipal de Estarreja
- PISTA – Projeto de Intervenção Social das Terras do Antuã
- Agrupamento de Escolas de Estarreja
- Agrupamento de Escolas de Pardilhó
- Associação de Solidariedade Estarrejense
- Centro Distrital de Aveiro do ISS, I.P. – Serviço Local de Estarreja
- Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Estarreja
Dia marcado para pai e mãe namorarem? Ótimo! Noite perfeita para os filhos se divertirem! E a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro tem o “protocolo” ideal para esta experiência inesquecível. NoDia dos Namorados,14 de fevereiro, das19h00 às 22h00, os mais pequenos têm à sua espera um programa especial deBabysitting de Ciência.
O tempo vai voar com o entusiasmo dos mais novos por cada desafio. E como as reações dos pequenos cientistas são endotérmicas (precisam de energia para um melhor resultado), haverá jantar igualmente divertido. Nessa noite, os pais ficam excluídos deste programa dedicado exclusivamente a crianças dos 6 aos 12 anos. A diversão está garantida.
O bilhete é de 20€ por participante, sendo que o programa inclui atividades científicas e jantar.
Depois de ter adquirido recentemente uma parcela de terreno de 2,844 metros quadrados, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva vai proceder à obra de alargamento do Cemitério Municipal, localizado na zona da Ranha, em Sobrado, tendo já avançado para o procedimento do concurso público da empreitada.
Recorde-se que, a aquisição desta parcela significou um custo aproximado de 29 mil euros para os cofres da autarquia, a qual estima que a empreitada possa arrancar ainda no primeiro trimestre deste ano.
Pretende-se o alargamento do espaço com uma parcela do terreno anexo ao existente do lado oeste do cemitério municipal, proporcionando o equilíbrio entre as partes, a antiga e a nova, respondendo às necessidades sentidas face à limitação de ocupação.
O preço base com IVA desta empreitada situa-se nos 365.625,94 euros e o prazo de execução da obra é de 365 dias, a partir da data da assinatura do auto de consignação.
O presidente do município, José Rocha, considera que esta, “ será uma obra importante e bastante necessária nesta freguesia urbana, até porque este cemitério municipal está a ficar com uma capacidade muito limitada, sendo por isso, urgente esta intervenção para criar mais espaço disponível para garantir mais sepulturas.