Ataques aéreos e fogo de artilharia. Destruição, desespero e fuga - é este o cenário um pouco por toda a Ucrânia desde a ofensiva russa. As tropas russas ganham terreno e estão às portas de Kiev. A população que fica para trás prepara-se para o cerco e para defender a capital ucraniana.
Uma base militar perto de Lviv foi atacada. Segundo as autoridades locais ucranianas o ataque provocou 9 mortos e 57 feridos.
No sábado, aproximadamente 13 mil pessoas conseguiram fugir de zonas de conflito através dos corredores humanitários, mas os ucranianos insistem que Moscovo não está a respeitar estes corredores.
"A ocupação russa não conseguirá conquistar-nos disse o Presidente da Ucrânia. Não têm tal força. Não existe tal espírito. Baseiam-se apenas na violência. Apenas no terror. Apenas em armas, que têm muitas" - acrescentou Volodymyr Zelenskyy.
Novas imagens de satélite revelaram danos significativos em edifícios residenciais e infraestruturas em Mariupol. A cidade portuária foi novamente alvo de intensos de bombardeamentos, também foi atingida uma mesquita que servia de abrigo a civis.
Volnovakha perto de Mariupol está controlada por forças apoiadas pela Rússia. Esta cidade estratégica assistiu a alguns dos combates mais duros até agora entre as forças ucranianas e os combatentes da República Popular Separatista de Donetsk. Os confrontos devastaram grande parte da cidade, infraestuturas e edifícios residenciais não escaparam ao fogo das forças separatistas.
Um centro oncológico foi alvo de ataque na cidade de Mykolaiv, perto do porto estratégico do Mar Negro de Odessa. Mas não houve mortes porque, desde o início da guerra todos os pacientes têm vindo a ser transferidos para a cave do hospital durante a noite. Mykolaiv, localizada no sul da Ucrânia, foi bombardeada sem tréguas de na noite de sexta para sábado.
Em Birky, uma pequena cidade perto de Kharkiv, a população prepara-se como pode para os ataques do exército russo. As pessoas estão a seguir cursos de autodefesa e estratégias militares para se defenderem, para defenderem o seu território e as suas casas.
Fonte: euronews