quarta-feira, 23 de março de 2022
A TECNOLÓGICA NOESIS INAUGURA ESCRITÓRIO NA COVILHÃ
APRESENTAÇÃO DE LIVRO DEDICADO AO CENTENÁRIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE SILVES TERÁ LUGAR A 26 DE MARÇO. Sessão será antecedida pela inauguração da rua João José Gomes
Numa iniciativa promovida pelo Município de Silves, no âmbito das comemorações do Centenário da Escola Secundária de Silves, o dia 26 de março será marcado pelo descerramento da placa toponímica em homenagem ao professor-escultor João José Gomes, às 15h30, no lado norte do mercado municipal de Silves; e pela apresentação do livro “Escola Secundária de Silves, 100 Anos de Existência. Contributo para a sua História (1919-2019)”, da autoria de Rogélio Mena Gomes e de Manuel José de Sousa Santos (Mourinho), pelas 16h30, na Junta de Freguesia de Silves.
A atribuição toponímica em homenagem a João José Gomes deve-se ao seu grandioso percurso na Escola Industrial e Comercial João de Deus, atual Escola Secundária de Silves (ESS), entre 1933 e 1966, onde foi professor e diretor (neste ultimo caso, durante 13 anos). Muito estimado e considerado pelos colegas, funcionários e alunos, o professor João José Gomes distinguiu-se, pela introdução de métodos pedagógicos que só mais tarde vieram a ser adotados nos programas oficiais do Ensino em Portugal e pela relação de proximidade e simplicidade para com os alunos, prática, à época, pouco usual. Como Diretor evidenciou-se pelo trabalho de modernização da Escola, sobretudo com a criação dos cursos noturnos, iniciativa de enorme significado pela possibilidade de conciliação de horários de trabalho com os de estudo, permitindo, desse modo, a valorização na profissão e nos negócios de muitos trabalhadores e comerciantes estudantes do concelho.
A importância da Escola Industrial e Comercial João de Deus/ESS será, também, relembrada e celebrada com a apresentação da obra “Escola Secundária de Silves, 100 Anos de Existência. Contributo para a sua História (1919-2019)”. Será uma tarde de viagem aos acontecimentos mais significativos da história deste estabelecimento de ensino, das figuras que se destacaram ao longo da sua existência e da influência que a escola exerceu na vida cultural, social e económica da cidade e do concelho. Todos aqueles que tiverem contacto com o livro terão, ainda, oportunidade para conhecer fotos de convívio e memórias de antigos alunos e saber um pouco mais sobre a evolução do ensino em Portugal.
Por falar em bomba atômica… lembremo-nos do Milagre de Hiroshima
Plinio Maria Solimeo
No dia 6 de agosto de 1945, solenidade da Transfiguração de Nosso Senhor e praticamente no fim da II Guerra Mundial, a aviação americana lançou sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a bomba atômica “Little Boy”, de urânio, que provocou a morte de 140 mil pessoas, mais de 70 mil feridos, e grande parte da cidade destruída. Três dias depois, a mesma aviação lançou a bomba nuclear de plutônio, “Fat Man”, sobre a cidade de Nagasaki. Essa bomba destruiu a catedral da Imaculada Conceição, matando muitos católicos que estavam no templo. Foi a primeira e única vez em que armas nucleares foram usadas contra alvos civis.
Devido à radiação, entre dois a quatro meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 e 166 mil pessoas em Hiroshima, e 60 a 80 mil em Nagasaki. Durante os meses seguintes, várias pessoas morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.
Nesse terrível cenário, ocorreu nessa cidade um fato surpreendente, que passou a ser conhecido como o “Milagre de Hiroshima”: quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram à catástrofe, inclusive a seus efeitos, apesar de estarem muito perto do local onde a bomba explodiu.
Esses religiosos eram os padres Hugo Lassalle (Superior dos jesuítas no Japão), Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik [assinalados no círculo da foto acima]. No momento da explosão, eles se encontravam na casa paroquial da igreja de Nossa Senhora da Assunção, um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. Um dos sacerdotes estava celebrando a Santa Missa, outro tomava o café da manhã e os demais se encontravam em dependências da paróquia.
O edifício religioso sofreu apenas danos menores, como vidros quebrados, conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em seu diário, mas nenhum dano em consequência da energia atômica liberada pela bomba. O Pe. Schiffer escreverá depois o livro O Rosário de Hiroshima, no qual narra tudo o que lhes sucedeu naqueles dias fatídicos.
Os religiosos atribuem sua preservação a uma proteção particular da Santíssima Virgem, pois “vivíamos a mensagem de Fátima e rezávamos juntos o Rosário todos os dias”.
Quando, mais tarde, esses jesuítas receberam tratamento médico, foi-lhes dito que devido à radiação eles teriam lesões graves, enfermidades, e inclusive uma morte prematura. Porém, contra todas as expectativas, tal não sucedeu. Nenhum deles teve qualquer transtorno físico.
Pelo contrário, em 1976 — 31 anos depois do lançamento da bomba —, o Pe. Schiffer participou do Congresso Eucarístico de Filadélfia, onde relatou sua história. Ele confirmou que os quatros jesuítas ainda viviam, sem nenhuma enfermidade. Isso foi comprovado por dezenas de médicos que os examinaram cerca de 200 vezes nos anos posteriores, não encontrando qualquer sinal da radiação em seus corpos.
O Pe. Hugo Lassalle continuou em Hiroshima, e em 1948 naturalizou-se japonês com o nome Enomiya Mabiki. De passagem por Roma, recebeu do Papa Pio XII autorização para recolher fundos destinados a reconstruir a igreja dedicada à Assunção de Nossa Senhora. Em 1959, com a elevação de Hiroshima a diocese pelo Papa João XXIII, ela passou a ser catedral. Sua construção começou em 1950 e foi concluída no dia 6 de agosto de 1954, nove anos após a explosão da bomba atômica.
É preciso dizer que a rendição do Japão se daria na solenidade da Assunção da Virgem aos Céus, 15 de agosto de 1945, poucos dias depois da explosão das bombas atômicas.
Hiroshima foi reconstruída totalmente, com aquela tenacidade própria aos filhos do Sol Nascente, contando hoje com mais de um milhão e cem mil habitantes.
ABIM
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Mira associa-se à Hora do Planeta
Mira associa-se mais uma vez à "Hora do Planeta”, uma iniciativa da organização global de conservação de natureza WWF (World Wide Fund for Nature), que acontece no próximo sábado, dia 26 de março, entre as 20h30 e as 21h30.
Realizada anualmente desde 2007, a "Hora do Planeta” é uma iniciativa internacional que visa unir milhões de pessoas em todo o mundo para mostrar o seu compromisso em ajudar o Planeta e a combater as alterações climáticas. O tema escolhido para este ano foi "Restauro da Natureza”, para advertir para a importância e fragilidades dos recursos naturais e da sustentabilidade ambiental.
À semelhança dos anos anteriores, durante uma hora, a autarquia vai desligar as luzes, interiores e exteriores, de alguns edifícios, para demonstrar o combate contra as alterações climáticas.
Assim, entre as 20h30 e as 21h30 de sábado serão desligadas as luzes dos seguintes locais:
- Paços do Concelho de Mira
- Casa do Visconde e Tribunal de Mira
- Estátua do Infante Dom Pedro
- Complexo Desportivo de Mira
- Biblioteca Municipal de Mira
- Museu do Território da Gândara
- MiraCenter – AIBAP
- Palheiro de Mira – Museu e Posto de Turismo da Praia de Mira
Complementarmente, porque a Natureza é aliada fundamental contra as alterações climáticas, torna-se urgente restaurar os habitats degradados e reunir esforços para proteger a biodiversidade. Com estes objetivos a “Hora do Planeta” propõe o “Restauro da Natureza” como tema anual e o Município de Mira irá requalificar (reflorestar) espaços naturais degradados, bem como continuar com medidas de maior eficiência energética, promovendo a progressiva substituição da iluminação pública por lâmpadas de baixo consumo.
O Município de Mira apela a toda a população que adira à “Hora do Planeta”, e que, no mesmo período, desligue ou reduza as luzes da sua casa, contribuindo, assim, para um mundo mais sustentável.
Participe nesta iniciativa. O planeta agradece!
Governo prolonga situação de alerta até 18 de abril
Mantêm-se inalteradas atuais medidas, entre as quais a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes.
Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira a resolução que prolonga até 18 de abril a situação de alerta devido à pandemia de Covid-19, o que significa que se mantêm as regras atualmente em vigor, que incluem o uso obrigatório de máscara em espaços fechados.
“O Conselho de Ministros aprovou hoje [quarta-feira] a resolução que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23:59h do dia 18 de abril de 2022. A resolução mantém inalteradas as medidas atualmente em vigor”, lê-se no comunicado.
Entre as regras em vigor, está a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes. A obrigatoriedade de teste negativo ao SARS-CoV-2 mantém-se para quem não tomou dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nas visitas a lares e em hospitais e centros de saúde.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) estima que o uso de máscara em locais fechados deixará de ser obrigatório a partir de 3 de abril. Contudo, especialistas e o próprio bastonário da Ordem dos Médicos têm defendido que a decisão ainda não é aconselhável nesta fase, depois de, na semana entre 8 e 14 de março, foram registados 78.464 novos casos de infeção e 123 mortes por Covid-19.
Fonte: Sapo ( Tiago Varzim)
Helena Teodósio no Conselho Consultivo dos Tribunais Administrativos e Fiscais. Em representação da Associação Nacional dos Municípios Portugueses
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, vai representar a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) no Conselho Consultivo dos Tribunais Administrativos e Fiscais da Zona Centro, juntamente com o seu homólogo de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita.
A decisão foi aprovada já este mês em reunião do Conselho Diretivo da ANMP, órgão que a autarca de Cantanhede integra desde dezembro de 2021 e que agora é liderado por Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.
Entre outras atribuições, cabe ao Conselho Consultivo dos Tribunais Administrativos e Fiscais da Zona Centro dar parecer sobre os planos anuais e plurianuais de atividades e relatórios de atividades e sobre regulamentos internos do tribunal e dos juízos que o integram, bem como pronunciar-se sobre reclamações ou queixas recebidas do público sobre a organização e funcionamento em geral do tribunal de comarca ou de algum dos seus serviços.
O Conselho Consultivo dos Tribunais Administrativos e Fiscais da Zona Centro abrange os tribunais de Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu e Castelo Branco.
Silves | SERVIÇO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE SILVES PROMOVE “CLÍNICA DOS CACOS”
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Escola Superior de Biotecnologia promove semana aberta sobre biotecnologia e sustentabilidade. À descoberta da Ciência, de 20 a 22 de abril, para estudantes do secundário
Entre os dias 20 e 22 de abril, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, no Porto, abre as portas aos estudantes do ensino secundário para proporcionar dias de imersão nos temas da biotecnologia e da sustentabilidade. Uma oportunidade para visitar os laboratórios, conhecer alguns dos projetos de investigação em curso e colocar algumas questões antes de darem o passo de entrada no ensino superior.
“Microbiologia e Genética”, “Química nas Ciências da Vida e do Ambiente”, “Bioengenharia: Tecnologia, Ambiente e Saúde”, “Alimentação, Nutrição e Saúde” são os grandes temas deste ano da Semana Aberta. Com interregno de dois anos, por causa da pandemia, esta iniciativa regressa e à semelhança de anos anteriores, são esperados mais de 200 alunos do ensino secundário por dia.
“O objetivo da Escola Superior de Biotecnologia é o de abrir portas aos alunos do ensino secundário, dando-lhes a possibilidade de conhecerem, experienciarem e de se questionarem sobre as áreas relacionadas com a biotecnologia,” refere Paula Teixeira, docente responsável pela Semana Aberta da Escola Superior de Biotecnologia. “Queremos proporcionar-lhes momentos diferenciadores antes de ingressarem no Ensino Superior,” conclui.
Esta iniciativa, que se realiza desde 2006 na primavera, é apoiada por inúmeras instituições, públicas e privadas. As inscrições terminam a 5 de abril e podem ser efetuadas através da escola, a título individual ou familiar.
ESAC recebe sexta reunião do Grupo de Trabalho de Luta contra Cortaderia. 7 de abril | 09h00 às 17h30 | na ESAC (Auditório E) + on-line
Figueiró dos Vinhos | Concurso Municipal de Ideias de Negócio – “Empreendedorismo nas Escolas 2021/2022”
Cine-Teatro de Estarreja: os espetáculos que não pode perder até julho
PAÍS | Estes deverão ser os 17 ministros do novo Governo. Confira a lista dos ministros do XXIII Governo Constitucional, quem fica, quem entra e quem sai.
A SIC sabe que o novo elenco governativo é composto por rostos que os portugueses já conhecem, como o da ministra Marta Temido, mas também por caras novas, como é disso exemplo a nova ministra da Defesa. Confira abaixo a lista de possíveis nomes, que esta quarta-feira António Costa vai entregar ao Presidente da República, e o respetivo ministério que vão ocupar.
O número de mulheres à frente de Ministérios deverá aumentar de oito para nove, serão seis os ministros que se mantêm e há sete novas caras. Confirmam-se as entradas de Ana Catarina Mendes, Fernando Medina e António Costa e Silva e a continuidade nas mesmas pastas de Marta Temido (Saúde), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas), Ana Mendes Godinho (Trabalho), Ana Abrunhosa (Coesão Territorial) e Maria do Céu Antunes (Agricultura).
De saída do Governo estarão, como já era conhecido, Francisca Van Dunem (MAI e Justiça), Pedro Siza Vieira (Economia), Tiago Brandão Rodrigues (Educação), Graça Fonseca (Cultura), Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros), João Leão (Finanças), Ricardo Serrão Santos (Mar), João Pedro Matos Fernandes (Ambiente) e Manuel Heitor (Ensino Superior).
Destaque também para João Gomes Cravinho que troca a pasta da Defesa pela dos Negócios Estrangeiros, para Duarte Cordeiro que sobe de Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares para ministro do Ambiente e Ação Climática, para André Moz Caldas que sobe de Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para ministro da Cultura, e para João Costa que também sobe de Secretário de Estado Adjunto e da Educação para ministro da Educação.
EIS OS NOMES DOS POSSÍVEIS 17 MINISTROS DO XXIII GOVERNO:
- Ministério da Presidência – Mariana Vieira da Silva (mantém-se)
- Ministério dos Negócios Estrangeiros – João Gomes Cravinho (troca de pasta)
- Ministério da Defesa Nacional – Helena Carreiras (novidade)
- Ministério da Administração Interna – José Luís Carneiro (novidade)
- Ministério da Justiça – Catarina Sarmento e Castro (novidade)
- Ministério das Finanças – Fernando Medina (novidade)
- Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares – Ana Catarina Mendes (novidade)
- Ministério da Economia e do Mar – António Costa e Silva (novidade)
- Ministério da Cultura – André Moz Caldas (novidade)
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Elvira Fortunato (novidade)
- Ministério da Educação – João Costa (novidade)
- Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Ana Mendes Godinho (mantém-se)
- Ministério da Saúde – Marta Temido (mantém-se)
- Ministério do Ambiente e Ação Climática – Duarte Cordeiro (novidade)
- Ministério das Infraestruturas e Habitação – Pedro Nuno Santos (mantém-se)
- Ministério da Coesão Territorial – Ana Abrunhosa (mantém-se)
- Ministério da Agricultura e da Alimentação – Maria do Céu Antunes (mantém-se)
A tomada de posse do XXIII Governo Constitucional deverá acontecer na próxima semana, na tarde de dia 30 de março, segundo adiantou Marcelo Rebelo de Sousa.
Em atualização
A TOMADA DE POSSE ADIADA
A agenda do Presidente da República apontava para 23 de fevereiro, mas a nulidade das eleições legislativas no círculo da Europa – decidida pelo Tribunal Constitucional – trocou as voltas a todos, incluindo ao chefe de Estado e ao futuro primeiro-ministro que, admitiu, foi obrigado a rever o plano que tinha traçado e a adiar convites – que manteve em segredo até hoje.
Apesar de a participação das comunidades portuguesas nas eleições legislativas deste ano ter aumentado, acabou por ser a nulidade de mais de 80% dos votos dos emigrantes pelo círculo da Europa que marcou o ato eleitoral.
No círculo da Europa, o PS conquistou 14.345 (39,63%) dos 36.191 votos válidos e o PSD 9.761 (27,05%), tendo o Chega sido o terceiro partido mais votado, com 3.985 votos (11,01%). Teriam sido eleitos Paulo Pisco, do PS, e Maria Ester Vargas, do PSD. Acontece que, de um total de 195.701 votos recebidos, 157.205 foram considerados nulos.
Vários partidos criticaram o sucedido e alguns contestaram a anulação junto dos juízes do Palácio Ratton. Livre, Volt Portugal, PAN, e Chega apresentaram recursos no Tribunal Constitucional (TC). Já o PSD avançou com uma queixa-crime no Ministério Público para responsabilizar quem, “com dolo e conscientemente”, cometeu um “crime” na contagem dos votos da emigração.
As eleições, conforme ditou o TC, acabaram por ter de ser repetidas no segundo fim de semana de março (dias 11 e 12), e os votos contados duas semanas depois, adiando para a última semana de março a tomada de posse do XXII Governo Constitucional.
Fonte: SIC
Revisão da Carta Educativa de Anadia obtém parecer favorável
A 1ª revisão da Carta Educativa do Município de Anadia obteve o parecer favorável do Conselho Municipal de Educação, em reunião realizada no passado dia 16 de março. Este documento é considerado um instrumento fundamental de planeamento e ordenamento de edifícios e equipamentos educativos, de acordo com as ofertas de educação e formação, assente num diagnóstico completo e participado por parte de todos os parceiros educativos.
“PRIMAVERA BIOLÓGICA – PLANTAÇÃO DAS HORTAS” DECORREU NA QUINTA PEDAGÓGICA DE SILVES. De 14 a 17 de março
Marinha Grande | CANDIDATURAS AOS BAIRROS COMERCIAIS DIGITAIS
Turismo: Estudo conclui que a pandemia de Covid-19 proporcionou aos portugueses a (re)descoberta do país
Um estudo da Universidade de Coimbra (UC), que avaliou o impacto da Covid-19 nas férias de verão dos portugueses, conclui que a pandemia proporcionou oportunidades de (re)descoberta do país, de determinados territórios, especialmente dos territórios rurais.
Os resultados do estudo, afirmam os autores, Susana Silva e Paulo Carvalho, do Departamento de Geografia e Turismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), representam «uma oportunidade para mudar o paradigma do turismo para um modelo mais sustentável, há muito reivindicado, especialmente através da redistribuição dos fluxos turísticos, e para apostar no mercado interno e no turismo doméstico, não só a curto prazo, mas devendo-se prolongar e intensificar no pós-pandemia».
Esta investigação contribui também, acrescentam, «para os diversos atores territoriais e operadores turísticos se adaptarem às tendências de consumo decorrentes da pandemia».
Intitulado "Impact of COVID-19 on summer holiday behaviours: evidence from Portugal" e publicado na revista internacional de investigação em Turismo e Hotelaria Anatolia, o estudo teve como objetivo avaliar o impacto da pandemia de Covid-19 nas tradicionais férias de verão dos portugueses.
Para tal, os investigadores aplicaram um questionário após o período de férias de verão, direcionado a todos os turistas nacionais que realizaram pelo menos um período de férias em Portugal, entre junho e setembro de 2020, tendo obtido uma amostra válida de 685 participantes de diversas zonas do país.
Em comparação com as férias antes da pandemia, as praias continuaram a ser o destino mais popular para a maioria dos entrevistados, embora tenha havido um ligeiro declínio. No entanto, o campo, montanhas e rios do interior ganharam popularidade.
Ainda de acordo com o estudo, cerca de 34% dos entrevistados passaram pelo menos um período de férias na sua zona de residência (NUTS II); 10% tiveram pelo menos um período de férias na sub-região de residência (NUTS III) e aproximadamente 25% nas sub-regiões vizinhas.
O perfil sociodemográfico da amostra indica um maior número de entrevistados do sexo feminino, com idades entre 40 e 64 anos (particularmente 45-54), com formação universitária e ocupações profissionais distintas.
O artigo científico está disponível em: https://doi.org/10.1080/13032917.2022.2048404.
Cristina Pinto