quinta-feira, 14 de julho de 2022
MUNICÍPIO DE SILVES EXECUTOU OBRA DE REFORÇO DA REDE DE ÁGUA EM SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES
Região de Aveiro apoia a participação de 22 alunos na Academia de Verão da Universidade de Aveiro
Mais um detido por incêndio florestal
Silves | POLOS DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA DO CONCELHO COSTURAM BABETES DE ADULTO PARA IPSS’S
MUNICÍPIO DE SILVES ACOLHE ESTUDANTES DE HARVARD
A duas semanas do arranque do certame. Operação de montagem da Expofacic decorre a bom ritmo
A duas semanas da abertura de portas,
prossegue a bom ritmo a montagem das diversas infraestruturas da 30.ª
edição da Expofacic, que decorre no Parque Expo-Desportivo S.
Mateus, em Cantanhede, entre os dias 28 de julho e 7 de agosto.
As
operações decorrem com a devida antecedência, para que esteja tudo
pronto com a antecedência necessária para que as empresas e
instituições presentes tenham o tempo necessário para instalar os
seus produtos e decorar os stands.
Os
trabalhos decorrem nas diversas áreas temáticas, entre elas a zona
de exposições, que este ano terá como grande aliciante os
“Gigantes da Idade do Gelo”, mostra que nos leva numa viagem pelo
tempo a mundos distantes, desde as mais quentes e húmidas eras que a
Terra conheceu, até uma das mais frias, a Idade do Gelo.
Recorde-se
que a área total de exposição da 30.ª edição da Expofacic é de
95.500 metros quadrados, onde estarão 500 expositores com áreas
vocacionadas para empresas e negócios, alguns espaços
institucionais, de artesanato, espaços dedicados à saúde,
comércio, indústria e gastronomia (com 47 tasquinhas). Terá ainda
a zona de insufláveis e divertimentos, sete palcos e 120 mil metros
quadrados de parque de estacionamento.
É de salientar também as infraestruturas
com que a exposição estará dotada e que serão uma mais-valia para
quem visita a Expofacic: um posto médico assegurado pela Sanfil,
apoiado por ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede,
com tripulantes, um espaço lúdico infanto-juvenil espalhado pelo
relvado com insufláveis, ateliês de pintura e divertimentos,
circuito interno de televisão que efetuará o acompanhamento diário
da feira e que ficará disponível na internet no final de cada dia;
internet em toda a área de exposição; fraldário de apoio; duas
caixas de multibanco e quatro bilheteiras. Existem ainda 4 portas de
acesso e 12 saídas de emergência devidamente assinaladas.
Resgatados dois cangurus das chamas em Palmela
Lousã teve a temperatura mais alta na quarta-feira
DGS lança recomendações para o fumo de incêndios e o calor
A Direção-Geral da Saúde informa que a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias.As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis. Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e, que, em casos extremos, causam falência respiratória. Em síntese, existem dois mecanismos de lesão:
Deve evitar-se a exposição aos fumos, permanecendo no interior de edifícios; é a forma mais efetiva de prevenir danos. O que fazer em situação de inalação de fumos:
"Mito" do leite:Não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono. |
281 comboios suprimidos até às 10:00 devido a greve de trabalhadores das Infraestruturas de Portugal
INCÊNDIOS: Estado de contingência vai ser prolongado até às 24 horas de Domingo
Bairros Saudáveis
Programa conta com 242 projetos em várias áreas de intervenção.
São 242 os projetos financiados pelo Programa Bairros Saudáveis, uma iniciativa em que, nas palavras da coordenadora, Helena Roseta, «a sociedade é a protagonista».
O Programa Bairros Saudáveis entrou em vigor em julho de 2020 para apoiar intervenções locais de melhoria das condições de saúde e qualidade de vida em territórios vulneráveis em Portugal continental, através de projetos apresentados por associações, movimentos cívicos e organizações de moradores.
«Este programa consegue fazer muito com pouco», afirmou a responsável, lembrando que este instrumento de intervenção em territórios vulneráveis só dispõe de 10 milhões de euros e, «ao fim de tão pouco tempo, já está a ter resultados, ter pessoas envolvidas, ter a sociedade civil diretamente envolvida».
«Temos cerca de oito meses de execução concreta dos projetos no terreno», referiu Helena Roseta, sendo que existem projetos a decorrer em todo o país, mais concretamente 71 na região Norte, 34 no Centro, 94 em Lisboa e Vale do Tejo, 27 no Alentejo e 16 no Algarve.
Dos 242 projetos em curso, Helena Roseta realça o «Saúde no Bairro», no concelho do Seixal, particularmente no Bairro Jamaica, que «monta hospitais de campanha» para a realização de rastreios, desde saúde oral a saúde sexual feminina, sobretudo para mulheres e crianças da comunidade de etnia cigana e de origem africana; e o «Prevenção e luta contra Mutilação Genital Feminina, Casamento Precoce e Forçado», que está a ser desenvolvido em Sintra, com uma associação de migrantes, para combater estas práticas culturais antigas.
Outros dos projetos são o «Torre PLSTIK», no Bairro da Torre, em Cascais, em que as crianças constroem skates com plástico reciclado; o «Mulheres em Construção!», no Bairro de Santiago, em Aveiro, que tem como objetivo o empoderamento das mulheres, através da aprendizagem de tarefas da construção civil, desde arranjos de eletricidade a reparações de canalização; o «Integrar – Estilos de vida saudáveis», em Vila Nova de Poiares, para combater o isolamento dos idosos e potenciar a saúde mental; o «Vamos dar vida à Gestosa», em Santa Comba Dão, em que compraram umas terras vazias e estão a construir um parque público para aldeia; e o «Ribeira da Torregela Viva e Vivida», em Évora, para a requalificação da ribeira.
Nos fóruns do programa pelas cinco regiões do país, em que falta apenas o do Algarve, que será no dia 8 de julho, foi registada a identificação pelos projetos de 1.263 contributos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, inclusive 197 para saúde de qualidade, 154 para educação de qualidade, 175 para reduzir as desigualdades, 109 para comunidades sustentadas e 161 para parcerias, revelou Helena Roseta.
Desenvolvidos nos eixos da saúde, social, económico, ambiental ou urbanístico, os projetos podem ser pequenas intervenções (até 5.000 euros), serviços à comunidade (até 25.000) ou projetos integrados (até 50.000 euros).
Para saber mais, consulte:
Bairros Saudáveis – https://www.bairrossaudaveis.gov.pt/
Novos medicamentos genéricos
Infarmed financiou 95 processos até maio, mais 64% do que em 2021.
Nos cinco primeiros meses deste ano foram financiados 95 processos de novos medicamentos genéricos, mais 64% comparativamente com o período homólogo do ano passado, segundo dados do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
Esta financiamento significa a comparticipação do Estado a novos medicamentos genéricos, que apresentam melhores condições financeiras para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para os utentes.
Passados 30 anos desde o inicio da comercialização em Portugal dos primeiros genéricos, em 8 de julho de 1992, o Infarmed faz um balanço «bastante positivo» da sua utilização e diz que «há potencial para continuar a desenvolver este mercado».
«O segmento de mercado de medicamentos genéricos continua a ser fundamental para garantir o acesso ao medicamento e a sustentabilidade do SNS, pelo que o Infarmed continuará a apostar na implementação de medidas que promovam a sua utilização», refere o balanço.
Relativamente à adoção de genéricos por parte da população, embora a quota de utilização tenha aumentado de forma constante até 2014, verifica-se uma estabilização nos últimos anos, com uma quota de 48,8%, no mercado total, em 2021.
Apesar desta estabilização, o número de unidades dispensadas apresenta um aumento ao longo dos anos, com uma média de 260 milhões de unidades dispensadas por mês nos últimos 12 meses, o equivalente a cerca de 6,2 milhões de embalagens.
Os genéricos pertencentes ao grupo terapêutico do aparelho digestivo, os medicamentos usados em afeções cutâneas e no aparelho cardiovascular foram os que apresentaram uma maior representatividade de utilização em 2021, com quotas de utilização de 74,3%, 72,9% e 61%, respetivamente.
A quota de utilização de genéricos no mercado concorrencial atingiu em 2021 o valor de 63,4%, que corresponde à percentagem de unidades dispensadas de genéricos no conjunto de unidades dispensadas de medicamentos em que as substâncias ativas possuem genéricos comercializados.
A acessibilidade ao medicamento e a sustentabilidade do SNS são prioridades definidas pelo Estado Português, razão pela qual o Infarmed, enquanto entidade responsável, tem desenvolvido várias medidas ao longo dos anos para aumentar a sua utilização.
«A introdução de medicamentos genéricos em Portugal foi muito importante, pois constituem uma alternativa mais barata ao medicamento de referência, contribuindo simultaneamente para o controlo da despesa e maior acessibilidade ao medicamento, assegurando assim melhores cuidados de saúde à população», salienta.
Para saber mais, consulte:
Infarmed – https://www.infarmed.pt/
Portalegre | Reforço de recursos humanos
ULSNA contrata mais 31 profissionais de saúde em várias áreas.
A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) celebrou, na passada semana, contratos de trabalho com mais 31 profissionais de saúde ligados à prestação direta de cuidados.
Em comunicado, a ULSNA refere que, desde o início de 2022, foram celebrados contratos individuais de trabalho com 60 profissionais, entre contratos sem termo e/ou de substituição de profissionais ausentes temporariamente. Destes 60 profissionais, 17 são médicos (2 de Medicina Geral e Familiar e 15 internos), 10 enfermeiros, 17 assistentes operacionais, 9 assistentes técnicos, 2 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 5 técnicos superiores.
A ULSNA refere que vai continuar o esforço de reforço e capacitação de novos profissionais, das mais diversas áreas, que lhe permitam continuar a dar a melhor resposta às necessidades de saúde da população do Alto Alentejo.
Para saber mais, consulte:
ULSNA> Notícias
Obras na Unidade de Torres Vedras
Remodelação do Serviço de Urgência vai ter início esta semana.
Vai dar início, ainda esta semana, a obra de remodelação do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras, inserida no Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste), uma intervenção orçada em 572.411,00 € (mais IVA) e com duração de seis meses.
Em comunicado, o CHOeste explica que com este projeto de remodelação se pretende criar uma estrutura mais funcional, visando aumentar a capacidade da sala de observação de 16 para 24 camas, aumentar os gabinetes médicos, melhorar as áreas de espera no interior da urgência, aumentar o conforto e a segurança dos doentes e seus acompanhantes, dotar a triagem de dois gabinetes, dotar o serviço com uma sala de emergência com ligação direta ao exterior, permitindo uma maior rapidez no seu acesso e consequentemente uma maior rapidez na prestação de cuidados médicos.
A concretização desta obra de beneficiação vai melhorar a qualidade de acolhimento, conforto e atendimento aos doentes que acorrem a esta unidade hospitalar, e prevenir as infeções hospitalares. Também os profissionais que ali exercem as funções irão ver melhoradas as suas condições de trabalho, com melhores instalações e equipamentos, que permitirão aumentar a capacidade de resposta à atividade do serviço.
O comunicado refere que, em 2021, o Serviço de Urgência Geral da Unidade de Torres Vedras registou 45. 978 atendimentos.
O CHOeste explica que para a execução desta empreitada, o Serviço de Urgência teve de mudar para duas áreas de transição, permitindo a libertação do espaço atual para a realização desta obra. Por este motivo, a admissão de doentes ao Serviço de Urgência deverá ocorrer pela porta lateral do Hospital de Torres Vedras, onde funcionava a anterior consulta externa.
Para saber mais, consulte:
CHOeste > Notícias
CHMT | Atividade assistencial
Médio Tejo reforça atividade no primeiro semestre de 2022.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), constituído pelas Unidades de Torres Novas, Abrantes e Tomar, reforçou, nos seis primeiros meses deste ano, a atividade assistencial à população dos 14 concelhos da sua área de influência.
A recuperação da atividade cirúrgica foi uma das prioridades assumidas pelo CHMT para 2022, e os números do primeiro semestre revelam o esforço da instituição e dos seus profissionais.
Assim, o CHMT realizou mais 1.087 cirurgias do que no semestre homólogo de 2021, num total de 4.588 atos cirúrgicos, expressando um crescimento de 31% comparativamente ao mesmo período do ano passado. Deste total, o CHMT destaca as 721 cirurgias – um acréscimo de 8% face aos atos cirúrgicos que foram realizados no período homólogo de 2021, e 5% acima das cirurgias realizadas em 2019, ano de referência assistencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os serviços de urgência das três unidades do CHMT reforçaram a sua assistência à população em níveis históricos, dando pronta resposta a 75.059 episódios de urgência nos seis primeiros meses de 2022, um aumento de 47% face ao período homólogo de 2021, e 2% acima dos níveis recorde registados em 2019.
Na valência da consulta externa, no primeiro semestre deste ano foram realizadas 89.502 consultas, um número que revela um aumento de seis% face ao mesmo período de 2021. O reforço da atividade assistencial é mais expressivo nas primeiras consultas: foram realizadas 33.801 primeiras consultas, um crescimento de 13% face ao período homólogo de 2021. Já as consultas domiciliárias cresceram 29% homólogos, e realizaram-se 15.829 sessões de «Hospital de Dia» nas três unidades do CHMT, mais 15% do que nos primeiros seis meses de 2021.
Na Maternidade da Unidade de Abrantes foram realizados 352 partos (mais 4% de nascimentos do que aqueles que se registaram no mesmo período de 2021).
No internamento dedicado à Covid-19 passaram 968 utentes, dos quais 65 precisaram de cuidados de saúde altamente diferenciados prestados na Unidade de Cuidados Intensivos da instituição.
Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração do CHMT, realça que a instituição mantém «como objetivo igualar ou mesmo superar o nível assistencial de 2019, ano de referência do SNS. Em alguns indicadores, como a cirurgia urgente, o serviço de urgência e a hospitalização domiciliária, já estamos acima dessa fasquia, o que revela cuidados de saúde emergentes, esforço dos profissionais envolvidos no desígnio da saúde pública».
Para saber mais, consulte:
Requalificação do Hospital da Guarda
Obra de instalação do Departamento da Criança e da Mulher com início este mês.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda assinou esta quinta-feira, dia 7 de junho, o auto de consignação para a empreitada de requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher (DCM), uma obra com um valor de 8.349.620,00 € (IVA incluído).
A requalificação do edifício hospitalar para instalação do DCM – com os serviços de Pediatria, Obstetrícia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia – tem sido um dos objetivos prioritários do atual Conselho de Administração.
As obras de requalificação deverão começar até ao final do corrente mês de julho e prevê-se que estejam concluídas no verão de 2023.
Para saber mais, consulte:
ULS da Guarda > Notícias
Nova funcionalidade no Portal SNS
Portal SNS com motor de busca das Urgências Ginecológicas/Obstétricas e Bloco de Partos.
O Portal do SNS passa a disponibilizar, a partir desta sexta-feira, dia 8 de julho, um motor de busca com os horários de funcionamento dos Serviços de Urgência Ginecológica/Obstétrica e Blocos de Partos em todo o país.
Disponível na homepage do Portal do SNS, esta ferramenta permite que os cidadãos tenham acesso à informação sobre quais os hospitais com Urgências de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos em cada distrito, com a informação do horário de funcionamento previsto em cada dia da semana.
Criado sob proposta da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos, este motor de busca tem como fonte o SIIP – Sistema Integrado de Informação de Prestadores, sendo a atualização da informação prestada da responsabilidade das unidades da saúde e das respetivas Administrações Regionais de Saúde.
A informação sobre os horários de funcionamento é atualizada semanalmente, sendo alterada sempre que necessário de forma a refletir, a cada momento, eventuais alterações que possam ocorrer nos horários de funcionamento dos serviços.
Por regra, a atualização é realizada às segundas-feiras, sendo revista todas as sextas-feiras, altura em que é introduzido também o horário de funcionamento na segunda-feira da semana seguinte.
Uma vez que a informação é dinâmica, aconselha-se os utentes a consultarem o motor de busca antes de se deslocarem a estes serviços de saúde.
Para saber mais, consulte:
Portal SNS > Serviços de Urgência Obstétrica/Ginecológica e Bloco de Partos
Resposta assistencial do SNS
Estatuto do SNS prevê direção executiva para coordenar resposta assistencial.
O novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), aprovado dia 7 de julho pelo Governo, prevê uma direção executiva para coordenar toda a resposta assistencial no país.
A informação foi avançada pela Ministra da Saúde, Marta Temido, que explicou que esta nova entidade será criada vai assumir a coordenação de toda a resposta assistencial do SNS, assegurando o seu funcionamento em rede.
A direção executiva vai também assumir responsabilidades que atualmente são de outras entidades do SNS, caso de algumas funções que são da Administração Central do Sistema de Saúde. Também a gestão da rede nacional de cuidados continuados integrados e da rede de cuidados paliativos, que é responsabilidade das administrações regionais de saúde, passará para esta nova entidade.
A direção executiva terá ainda algumas «missões novas» como designar os conselhos de administração dos hospitais e os diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde.
Marta Temido explicou que «a função da direção executiva se distingue da função do Ministério da Saúde», uma vez que terá um papel de coordenação operacional das «escolhas políticas» do Governo.
A governante avançou ainda que o novo Estatuto do SNS vai traduzir-se em mais autonomia dos agrupamentos de centros de saúde e dos hospitais, para que possam «prosseguir melhor as missões que lhe estão confiadas, mas também terem maior responsabilização na forma como respondem pelas mesmas».
No que diz respeito aos agrupamentos de centros de saúde, a Ministra explicou que está prevista uma «alteração de fundo» na sua natureza jurídica, uma vez que o novo estatuto vai permitir uma autonomia efetiva, deixando de ser serviços desconcentrados das administrações regionais de saúde.
Quanto aos hospitais, passarão a ter maior autonomia para a contratação de recursos humanos e para a implementação de incentivos, disse a governante, ao avançar que, na área dos profissionais de saúde, serão permitidas contratações para colmatar necessidades temporárias.
Além disso, o novo estatuto do SNS prevê a dedicação plena dos médicos, que será agora negociada com os respetivos sindicatos, adiantou Marta Temido, referindo que esse regime se mantém como estava previsto, ou seja, para ser implementado de forma gradual e progressiva e numa base voluntária.
De acordo com a governante, o estatuto contempla ainda uma matéria que tem a ver com os incentivos à fixação de profissionais em zonas carenciadas, um regime que ganha agora «força legal em estatuto» e que já corporiza as medidas adotadas recentemente pelo Governo, como a majoração salarial aos médicos de família que escolham ir trabalhar para zonas onde a cobertura desses especialistas é inferior à média nacional.
Novo Estatuto do SNS aprovado
Governo aprovou novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.
“Hoje é um dia importante para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, sobretudo, para o seu desenho no futuro”, afirmou hoje a Ministra da Saúde numa sessão de apresentação do novo estatuto e dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência para o setor, que decorreu no Infarmed, em Lisboa.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, dia 7 de julho, hoje o novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), cerca de 30 anos depois da entrada em vigor do atual.
A Ministra da Saúde recordou que, em 2019, foi aprovada uma nova Lei de Bases da Saúde, que incorpora um conjunto de prioridades e de “escolhas políticas” relacionadas com as taxas moderadoras, com a dedicação plena, a prioridade à gestão pública e o relacionamento entre os setores público e privado.
O documento agora aprovado recebeu, na fase de consulta pública, mais de 150 contributos “que foram incorporados” no novo Estatuto do SNS.
De acordo com o Primeiro-Ministro, António Costa, o novo estatuto vai dar «respostas estruturais aos problemas que os portugueses sentem no seu dia-a-dia, no contacto com o SNS», permitindo um melhor funcionamento dos serviços e uma resposta assistencial coordenada e em rede das várias unidades.
O documento prevê, ainda, uma maior autonomia de gestão para contratações, assim como medidas para uma «maior motivação dos profissionais de saúde», através da criação do regime de dedicação plena e dos regimes excecionais de contratação e de trabalho suplementar, e os mecanismos para fixar profissionais em zonas geográficas carenciadas.
DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO CENTRO PROMOVE A ELABORAÇÃO DA PRIMEIRA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA
Montemor-o-Novo: GNR deteve homem por incêndio florestal