terça-feira, 19 de julho de 2022
Portugal em situação de alerta até dia 21
Brasil prende 15 pessoas em operação contra o tráfico com apoio de Portugal
Morreu Maria de Lourdes Modesto, a “diva da gastronomia portuguesa”
Marinha Grande | CÂMARA VAI INVESTIR 1,5 MILHÕES DE EUROS NA CONSTRUÇÃO DO TROÇO INTERFACE
A Câmara Municipal da Marinha Grande vai executar a construção do Troço Interface, o que vai implicar um investimento superior a 1,5 milhões de euros.
Câmara de Pombal faz levantamento dos danos dos incêndios
No edifício da antiga escola da Granja de Ançã. Trabalhos de Liliana Ferreira em exposição até 25 de julho
Foi recentemente inaugurada no Centro Comunitário da Granja e Gândara, edifício da antiga Escola Primária da Granja, a exposição de pintura de Liliana Ferreira. Composta por cerca de 30 obras elaboradas nos últimos anos, a mostra da artista plástica natural da Gândara de Ançã, estará patente até ao próximo dia 25 e decorre no âmbito da Semana Cultural de Ançã, dinamizada pela autarquia de freguesia.
Na cerimónia estiveram cerca de meia centena de pessoas, entre as quais Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, Cláudio Cardoso, presidente da Junta de Freguesia de Ançã, Susana Azevedo, docente que acompanha a artista e Fernando Filipe de Oliveira, presidente da Direção da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC).
Durante a sessão de abertura, entre as várias intervenções, Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, com o pelouro da Cultura, felicitou “a artista pelos trabalhos e a generosidade de partilhar connosco a sua sensibilidade artística”, sublinhando ainda a importância desta exposição que “para além da dimensão estética, é também um sinal da capacidade de superação da Liliana, que é um exemplo de determinação, já que com coragem, dedicação e persistência, continua a ultrapassar as dificuldades e adversidades, não deixando que as limitações impeçam a concretização dos seus sonhos. A Liliana está a desenhar uma história de vida inspiradora, de luta em demanda desse desejo sempre presente, que todos perseguimos, de ser feliz!”.
Por outro lado, Liliana Ferreira mostrou-se com um misto de sentimentos juntando os “nervos naturais da apresentação da primeira exposição à felicidade de poder partilhar os trabalhos com todas as pessoas”. A artista mostrou-se visivelmente satisfeita por poder apresentar “a mostra na Granja, uma localidade em que passei grande parte da minha infância e muito importante para mim”. A talentosa pintora apresentou a mostra como “uma exposição intimista em que existe um apelo de forma muito marcada à criatividade livre e surpreendentemente num universo muito particular”, concluiu.
A artista que estudou na área da Informática e integra o departamento de Artes Plásticas da Associação de Paralisia Cerebral, inicialmente começou por pintar e desenhar com a mão, dizendo encontrar muitas vezes aí uma espécie de refúgio, mas uma crescente dificuldade em fazê-lo veio alterar a sua abordagem e, de certa forma, levar ao “nascimento” de uma nova personalidade artística. Liliana Ferreira encontrou no recurso às ferramentas digitais, uma alternativa, passando a utilizar a boca para a execução dos trabalhos e os frutos do trabalho árduo e da capacidade de adaptação que foram necessários, aliados ao talento, tiveram tanto de surpreendente como de entusiasmante.
Recorde-se que a exposição está patente ao público até ao próximo dia 25 de julho inclusive, no Centro Comunitário da Granja e Gândara, de segunda-feira a quinta das 17h00 às 20h00, sexta-feira, das 17h00 às 20h00 e das 21h30 às 23h00, e aos fins de semana sexta-feira, das 16h00 às 20h00 e das 21h30 às 23h00. A exceção será no dia 23, data em que este equipamento se encontra encerrado.
Cantanhede | Município estabelece parceria com Associação Geração Spectrum e Fundação AIP. Museu LOAD ZX Spectrum em destaque no Lisboa Games Week
No âmbito da edição de 2022 do Lisboa Games Week, que decorre em Lisboa de 17 a 20 de novembro, o Município de Cantanhede estabeleceu uma parceria institucional com a Fundação AIP e a Associação Geração Spectrum para apresentar, em exclusivo e a título de extensão temática, a representação do Museu LOAD ZX Spectrum durante as suas próximas três edições.
Esta representação visa enriquecer os conteúdos programáticos do evento, nomeadamente no âmbito do programa do Serviço Educativo do Lisboa Games Week, onde a promoção de espaços temáticos e programas específicos de formação são orientados para disponibilizar diferentes áreas de conhecimento junto do público mais jovem.
O Lisboa Games Week é o maior evento de videojogos realizado em Portugal, tendo registado em 2019 mais de 63 mil visitantes, dos quais 17 mil de alunos e professores, através de visitas de estudo de todo o território continental.
Tratam-se de indicadores aliciantes para a promoção do Museu LOAD ZX Spectrum, e também do próprio Município de Cantanhede, que acompanha o seu desenvolvimento enquanto conteúdo lúdico e educativo.
O Museu LOAD ZX Spectrum surgiu para homenagear os microcomputadores idealizados por Sir Clive Sinclair e também recordar de forma singular o contributo português na construção de muitos destes equipamentos a partir da fábrica da TIMEX em Almada.
Este espaço único no mundo homenageia aquele que foi, para muitos europeus, o seu primeiro computador e, por isso, o primeiro contacto que tiveram com videojogos. Foi a partir deste objeto mágico que muitos aprenderam a programar e deram passos decisivos em direção à revolução tecnológica que contribuiu decisivamente para introduzir os jovens na tecnologia e incentivar muitos deles a prosseguir uma carreira profissional em videojogos.
FÔLEGO Artes para aproximar e respirar melhores tempos em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei
PLANTA PARTY (Música / Festa)
23/07, 17h-20h @ Praia fluvial do Bostelim (Vila de Rei)
A Praia Fluvial do Bostelim, em Vila de Rei, recebe no dia 23 de Julho a segunda edição da “Planta Party” no Fôlego – ciclo de festas com música onde por cada bebida consumida no bar, uma árvore é plantada numa área ardida do concelho. O primeiro evento terá como convidado musical a DJ Susana Pereira, aka “A minha vida dava uma banda sonora”, que animará a tarde com sonoridades quentes e mexidas.
Na passagem pela praia Fluvial da Aldeia Ruiva, em Proença-a-Nova, no mês passado, a iniciativa contabilizou um total de 560 árvores, que serão plantadas na época baixa, numa região ardida do concelho.
Entre Junho de 2022 e Março de 2023, o Fôlego promoverá uma Planta Party em cada município do seu território – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei - e a plantação das árvores será realizada após a festa, na época da plantação (Inverno), pela equipa e voluntários locais mobilizados pelo projeto, numa colaboração estreita com o município.
Planta Party é um evento-assinatura da associação cultural Safari @safari.producoes que visa converter a energia do público e a força das artes em ganhos concretos para o ambiente. Em 2020, o projeto garantiu a plantação de 1.000 árvores no Parque Natural Sintra-Cascais como resultado de três festas (Janeiro, Fevereiro e Março), numa parceria com a Câmara Municipal de Cascais.
Neste ciclo do Fôlego, as festas Planta Party saem pela primeira vez de ao pé do mar e reinventam-se nas praias fluviais, em tardes que prometem música e banhos de sol, a reverter em favor do clima e da paisagem.
MAIS SOBRE O FÔLEGO
O FÔLEGO - programa cultural movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – avança no Centro de Portugal.
O nome “FÔLEGO” surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.
Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.
O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.
OUTROS HIGHLIGHTS DO PROGRAMA (2022)
“VILAS MUTANTES” (dança, música, comunidade)
Trabalho sobre memórias e reações ao fogo, saberes e inquietações da comunidade pela coreógrafa Alice Duarte e o músico Alexandre Moniz, com uma residência artística por município.
T5 (música)
Entre maio e setembro de 2022, no terceiro sábado de cada mês, o FÔLEGO convida um artista local a tocar num concelho vizinho, nesta grande casa (T5) de cinco municípios que forma o território do FÔLEGO. O próximo acontece dia 18/06 no Centro Geodésico em Vila de Rei.
Fernando Mota criará instrumentos musicais a partir de galhos de árvores
“MIGRANTES CLIMÁTICOS”
Projeto de criação sobre as memórias das populações migrantes no local pela companhia Teatro O Bando
“PIGMENTOS” (street art, comunidade)
Mural de street art pintado em cinco escolas do território Fôlego (uma por município) por Mariana Patacas (Mariana PTKS) e Filipe Granja (mymaneisnotSEM), com alunos do ensino básico e os seus professores de Ciências sobre a emergência climática.
CAPICUA apresentou em Proença-a-Nova o projeto para crianças Mão Verde.
WORKSHOPS, VIDEOMAPPING, etc etc.
Programa e mais info: http://www.folego.pt/
Olimpíada Internacional de Física: Medalha de Bronze e quatro Menções Honrosas para a equipa portuguesa
Excelente prestação da equipa portuguesa na Olimpíada Internacional de Física, que arrecadou uma medalha de bronze e quatro menções honrosas.
A medalha de bronze foi conquistada por Jorge Costa, do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, e as quatro menções honrosas foram obtidas por Afonso Bandeira, da Escola Secundária da Lousã; Benedita Machado, do Colégio Luso-Francês, no Porto; Jinghao Ye, da Escola Secundária Júlio Dantas, em Lagos; e José Silva, da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga.
A Olimpíada Internacional de Física, que decorreu entre 10 e 18 de julho, foi organizada de forma online, e em tempo record, pela Suíça. Inicialmente, estava programada uma olimpíada presencial para a Bielorrússia, mas, devido à situação de guerra, foi cancelada. Deste modo, no início de abril, a Suíça, juntamente com uma equipa internacional de corretores e elaboradores de problemas, assumiu a organização da olimpíada numa versão online.
A delegação portuguesa reuniu-se para realizar esta prova no Departamento de Física da Universidade de Coimbra. «O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai muito para além do programa do secundário de Física, envolvendo por parte dos estudantes imenso esforço e dedicação durante a fase de preparação», explica Rui Travasso, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) envolvido na preparação dos alunos.
A Olimpíada Internacional de Física envolveu a participação de 370 participantes de 76 países. Os estudantes tiveram de analisar os resultados de simulações computacionais de quedas de graves e do comportamento de elementos eletrónicos não lineares. Responderam ainda a várias perguntas teóricas, incluindo sobre a interação magnética entre ímanes, e sobre o transporte de calor no novo telescópio espacial James Webb.
O resultado dos estudantes portugueses «é muitíssimo impressionante e enche-nos de orgulho. A prova foi a mais complexa de sempre, com as notas mais baixas a nível global, e a nossa equipa ficou completamente premiada», sublinha Rui Travasso.
As Olimpíadas de Física são uma atividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física e com o patrocínio do Ministério da Educação, da Agência Ciência Viva, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Universidade de Coimbra.
Legenda da foto em anexo:
Da esquerda para a direita: Afonso Bandeira, Jorge Costa, Jinghao Ye, Benedita Machado e José Silva.
Vídeo: Cerimónia encerramento (prémios): https://www.youtube.com/watch?v=4yJi15RiEK
Cristina Pinto
Celorico da Beira | Falar com Imagens
Vai ter lugar no próximo dia 22 de julho, pelas 21H30, na Torre do Castelo de Celorico da Beira, o evento “Falar com Imagens – Curtas Metragens”.
Trata-se da exibição de 8 curtas-metragens (“Pastor”, “Adufe”, “Burel”, “Cobertor de Papa”, “Pescadora de Rio”, “Bombo”, “Viola Beiroa” e “Alfaiate”), realizadas na região da Beira Interior e, em especial, no território da Serra da Estrela, pela Universidade de Cinema e Televisão de Munique, antes da pandemia.
Estas 8 curtas metragens documentais vão possibilitar um novo olhar sobre a Beira Interior, o seu património cultural e o modo de vida das suas gentes. Vão levar até ao telespectador os usos, costumes, tradições, artes e ofícios milenares que caracterizam estes territórios e os seus artesãos, protagonistas e mestres de artes ancestrais que resistiram e/ou se moldaram ao progresso e ainda se mantêm nos dias de hoje.
Este registo audiovisual vai perpetuar “ad aeternum” o riquíssimo património imaterial desta região, e permitir o seu acesso às gerações futuras.
A não perder!
Municípios da região de Viseu Dão Lafões reforçados com equipamento de combate à vespa asiática
Águeda | Jornadas Internacionais de Turismo promovem novos projetos, boas práticas e relações bilaterais
Portugal, Brasil, Cabo Verde e Cuba entre os países representados no encontro, onde foram promovidas boas práticas e apresentados novos projetos relacionados com o turismo
As VII Jornadas Internacionais de Turismo, organizadas pela Câmara Municipal de Águeda, envolveram, durante dois dias (sexta-feira e sábado), no Centro de Artes de Águeda, um conjunto muito diversificado de mais de 30 oradores de Portugal, Brasil, Cabo Verde e Cuba, que não só partilharam experiências e boas práticas, como apresentaram projetos inovadores que representam “Novos começos, Novas Oportunidades” na área do turismo.
Este evento, realizado em formato híbrido (presencial e online) contou, este ano e pela primeira vez, com a parceria com Rio Grande (Brasil), cidade geminada com Águeda há mais de 25 anos, que participou nas jornadas online, destacou a retoma da atividade turística e o projeto “Viva a Capilha! - Desenvolvimento Sustentável do Turismo”, apresentando o potencial turístico da região. As apostas no turismo de património cultural, natural, desportivo e o de tecnologia e inovação foram apontadas como estratégicas para a cidade, que demonstrou um dos projetos realizados no ano passado com o evento “Noite no Centro Histórico”, que incluiu um apontamento da instalação de guarda-chuvas coloridos a lembrar Águeda.
Estes dois dias de jornadas, de networking, de apresentação de novas oportunidades e ideias de negócio na área do turismo, envolveu, no total, seis painéis, um workshop e uma mostra de gastronomia local. Financiamentos, hotelaria, sustentabilidade, digital, acessibilidade, inclusão, inovação, cultura, aventura, igualdade, gastronomia e natureza foram temas abordados neste evento internacional, que, este ano, contou com projetos e referências de Portugal, Brasil e Cabo Verde.
Na sessão de abertura do evento, Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal, atentando para a parceria com Rio Grande, registou a relevância do Brasil para a região Centro, sublinhando que é “o quarto mercado emissor mais importante”. O responsável salientou que o setor do turismo, em Portugal, vinha atravessando uma fase de crescimento sustentável e que agora, depois de um período difícil, há cinco grandes prioridades a enfrentar: recuperar a confiança dos mercados nacional e internacional, “porque vimos abaladas duas das premissas essenciais para quem viaja, a saúde e segurança” e “para haver turismo tem de haver fluxo de pessoas de um lugar para o outro”; consolidar “a saúde financeira das nossas empresas”, que se depararam com dificuldades nos últimos dois anos; recursos humanos; novos produtos turísticos, nomeadamente religioso, industrial, desportivo e arte urbana, onde Águeda tem “uma rota muito interessante”, bem como o ecoturismo e enoturismo; e o cumprimento de um conjunto de agendas, como a sustentabilidade cultural, social e económica.
A Península Ibérica é “a maior placa recetiva do mundo”, disse Pedro Machado, que apontou ainda o “extraordinário exemplo” de Águeda e da animação pública que proporciona.
Embaixadora de Cuba enaltece jornadas e turismo aguedense
“É uma alegria vermos as ruas de Águeda coloridas, com o nosso AgitÁgueda, com o crescimento da atividade comercial e com o sorriso das milhares de pessoas que espalham a mensagem de que Águeda sabe receber e é uma cidade colorida”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, que sublinhou a riqueza das apresentações e das boas práticas partilhadas nestes dois dias de trabalhos, onde foram “lançadas as sementes para parcerias futuras e termos mais turismo nos nossos territórios”.
Destaque para a presença de Yusmari Diaz Perez, embaixadora de Cuba em Portugal, que veio a Águeda demonstrar as estratégias do seu país para um setor em crescimento. Falando no painel “Turismo: uma paixão pelo território”, apresentou o potencial turístico de Cuba e enalteceu o trabalho que tem sido desenvolvido por Águeda na dinamização turística e na promoção deste território.
A diplomata salientou que estas jornadas são “uma oportunidade para conhecer e criar pontes” entre os dois países, Portugal e Cuba, e em concreto com Águeda. Uma troca de experiências e a relação bilateral que foi acentuada com Edson Santos a lançar o repto à embaixadora para que Cuba seja o país parceiro e em destaque nas Jornadas Internacionais de Turismo do próximo ano, o que foi prontamente aceite.
Após o evento, a diplomata acompanhou a programação do AgitÁgueda e toda a dinâmica cultural e social envolvente.
"ONG e Escolas juntas na Educação para a Cidadania" | 22 de julho | Fundação Calouste Gulbenkian
Marinha Grande | DESBLOQUEIO DE PARCELA DE TERRENO PERMITE CONSTRUÇÃO DO CENTRO INTERPRETATIVO DA ARTE XÁVEGA
Proença-a-Nova | Peças artísticas da Rota Esporo já estão disponíveis para visitação
São quatro as novas peças que integram o Roteiro das Artes do Concelho de Proença-a-Nova que já podem ser visitadas nos seus locais de implementação, nomeadamente no Miradouro das Corgas, no Cabeço dos Três Marcos, no Padrão, junto ao Rio Ocreza, e na antiga ponte sobre a Ribeira do Vale de Água, entre as aldeias de Pergulho e Vale de Água. Estes novos pontos de interesse artístico foram implementados no âmbito do projeto Esporo - de disseminação cultural e artística promovido pelos municípios de Figueiró dos Vinhos, Ansião e Proença-a-Nova, de acesso livre e que se baseia na conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural. “A Rota Esporo vem enriquecer o Roteiro das Artes do Município que tem vindo a ser elaborado ao longo dos últimos anos em espaços públicos - e outros menos prováveis– do concelho com o objetivo de criar renovados motivos de interesse e de visita a Proença-a-Nova e aos restantes municípios parceiros. Através da expressão artística estamos a deixar uma marca diferenciada no território que traduz uma nova visão, motivando a atratividade e, em parceria com os artistas, mostrar locais de inconfundível beleza. Com estas quatro novas peças, esse objetivo foi amplamente conseguido e convido todos a visitarem estas quatro intervenções e as restantes que se encontram em vários locais do concelho, realizando o Roteiro das Artes”, considera João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.
Os moldes da apresentação da Rota, que incluíam a visita a cada uma das peças e realização de performance ou concerto, tiveram de ser alterados considerando o estado de contingência e a consequente proibição de atividades em zona florestal: nesse sentido, foram concentrados no Parque Urbano Comendador João Martins, em Proença-a-Nova, onde se realizaram as performances Carmim, de Joana Martins, e Rizoma, de Rita Carmo Martins; e os concertos com João Barradas, Arianna Casellas e Bia Maria.
Quanto às peças, Pedro Gramaxo é o autor de “Graça III”, instalada no Cabeço dos Três Marcos (39.86657º, -7.85034º): “assumindo como fundamental a importância de conexão com a natureza e com o conceito mitológico de florescimento e beleza, as obras desenvolvidas materializam-se como um exercício contemporâneo do imaginário do artista que partiu das “Três Graças”; procurando uma estética de divindade, as obras “vestem” um véu semitransparente através de uma chapa metálica perfurada branca, que permite aos mais curiosos a compreensão da sua estrutura, como se do seu “nú” se tratasse”.
±MAISMENOS± é o autor das peças do Miradouro das Corgas (39.7951779º, -7.8952552º) que intitulou “A Lenda”: “No miradouro das Corgas, o mundo da física moderna impõe-se ao mundo físico milenar, pontuando a paisagem em gestos constantes e ininterruptos que desenham outras, tão atuais, ambiguidades. Lá em cima, no caminho que se desenha e se descobre, na deslocação de uma lenda (ou de uma poesia: narrativa ou lirismo abandonado à imaginação de quem deriva) sinalizam-se forças opostas mais ou menos naturais. São feitas de contrariedades, mas existem, como o gato do outro, vivendo (e morrendo) ao mesmo tempo”.
No Padrão, o Colectivo Til apresenta “O Regolfo” (39.60455, -7.81157): “durante 9 dias, a viver e trabalhar na Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Padrão, o Colectivo Til conheceu de perto esta aldeia, entrando em modo de parceria com os seus habitantes. A partir das intenções pré-existentes dos moradores, a obra proposta pelo Colectivo foram duas plataformas flutuantes, ambas espaços de estar sobre a água e ambas feitas de materiais recuperados dos armazéns da Câmara de Proença-a-Nova, mas distintas na sua presença e na sua forma e sugestão de relação com o rio”.
Os espanhóis SAWU foram responsáveis pela peça “Coroa” que nasceu na antiga ponte do Barrão, na Ribeira do Vale de Água, entre as localidades de Vale de Água e Pergulho (39.68507, -7.90816): “Casas que se abrem como demonstração de solidariedade. Uma ponte que se construiu para facilitar a passagem e o encontro. Celebrações conjuntas ou recursos e estratégias compartilhados são exemplos que definem uma comunidade unida (…) “Coroa” é uma homenagem a esta comunidade, destacando o elemento que melhor a representa, a ponte que encontramos a meio caminho entre as duas aldeias. “Coroa” abraça a ponte como símbolo de celebração e, tal como uma coroa, a sua forma e marcante paleta colorida, conferem-lhe a visibilidade e a relevância que este local singular e memorável merece”.
Pampilhosa da Serra vai ter “aldeia do futuro”. Projeto pioneiro conquista apoio do Novo Bauhaus Europeu.
Covilhã | MILHARES DE VISITANTES NO PRIMEIRO FIM DE SEMANA DA FEIRA DE SÃO TIAGO
De 10 a 20 de agosto a XVII FEIRA MEDIEVAL DE SILVES CONVIDA VISITANTES A VIVER “UM DIA NA HISTÓRIA”
Cantanhede | No passado sábado, 16 de julho o Livro de Isolete Pessoa foi apresentado na Biblioteca Municipal
Mais de seis dezenas de pessoas assistiram, no passado sábado, dia 16 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, à apresentação editorial do livro “Contos lunares”, de Isolete Pessoa.
Em lugar de destaque na mesa de honra, para além da autora, estiveram Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, e Rui Crisóstomo, médico e ex-autarca de Cantanhede.
Na sessão de abertura, Pedro Cardoso, vice-presidente do Município de Cantanhede congratulou-se “por mais este sucesso literário de Isolete Pessoa” e não deixou de sublinhar “o grande amor da autora pela sua aldeia, Póvoa da Lomba, pelas suas gentes, que a viram crescer e tanto a orgulham, assim como as amizades que ali nasceram na sua infância e juventude, e se mantiveram durante décadas”.
O autarca responsável pelo pelouro da Cultura fez ainda menção à “importância do testemunho cultural e sociológico que é possível encontrar nestes textos, alguns, relatos das vivências das gentes do concelho. Há uma intencionalidade de resgatar do esquecimento ou mesmo da perda irremediável, este filão de histórias com gente dentro”.
Na apresentação que fez da obra, Pedro Cardoso destacou também: “Esta obra, ainda que num registo forte, doloroso, até, na medida em que nos reconta histórias, é um hino às gentes, particularmente às gerações que nos antecederam, e pelo qual nos atesta que, perante a adversidade, perante as dificuldades, os nossos antepassados, pela força do conhecimento e sabedoria dos mais velhos, sempre procuraram contrariar as agruras, as dificuldades, em demanda desse desejo sempre presente, ser feliz!”
Visivelmente emocionada, Isolete Pessoa salientou “a importância dos amigos nas minhas criações literárias, particularmente os que tive o privilégio de partilhar a minha infância” aliás, “um desses amigos, é o Rui, que aceitou o meu convite e criou estas magníficas ilustrações que integram “Contos lunares”. São amizades duradouras como estas que me deixam de coração cheio”.
A condução da sessão esteve a cargo de Álvaro Maio, responsável, também, por vários momentos musicais a solo, numa iniciativa que contou ainda com os emotivos testemunhos vários amigos de longa data, com destaque natural para Rui Crisóstomo, autor das catorze ilustrações que integram o livro de contos, obras que estiveram expostas durante a sessão.
Recorde-se ainda a vertente solidária desta publicação com 20% da receita apurada com a venda da publicação a reverter a favor da PLASCE – Associação Social, Cultural e Ecológica da Póvoa da Lomba.
Sobre Isolete Pessoa
Maria Isolete Pessoa Miranda é natural de Cantanhede, onde nasceu a 29 de dezembro de 1951.
Fez parte dos seus estudos secundários no Colégio Infante de Sagres, em Cantanhede, tendo continuado o seu percurso académico no Liceu Salvador Correia de Sá, em Luanda, Angola.
De regresso a Portugal, fez os estudos universitários na Universidade de Coimbra, tendo obtido a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas e o Bacharelato em Filologia Românica.
Dedicou a sua vida profissional ao ensino, tendo lecionado quase toda a carreira na Escola Secundária de Eça de Queirós da Póvoa de Varzim.
Publicou e foi correspondente do Jornal do Colégio Infante de Sagres.
Publicou, no jornal “Gazeta de Cantanhede”, o conto “Quando o Sol Morre no Horizonte” e outros artigos literários, sob o pseudónimo de Luzia Pessoa.
Faz parte do livro “AUTORES CONSAGRADOS 2021”, do Colégio do Sagrado Coração de Maria de Lisboa, com o conto “O Professor Que Não Sabia Sorrir”.
Fez parte do júri da 15ª Edição da fase concelhia do Concurso Nacional de Leitura, em 2022.
Publicou o livro de poesia “DIVERSOS”, em 2020.