A chegada de Camilla à família real não foi bem aceite, nem pela Rainha, nem pelo povo britânico. Mas, passados mais de 15 anos de casamento com o príncipe Carlos, foi a própria monarca a decretar que iria ser rainha consorte.
Camilla Parker-Bowles é, desde esta quinta-feira, rainha consorte do Reino Unido. Vai cumprir a vontade que a Rainha Isabel II deixou expressa.
De amante odiada pelos britânicos, ao segundo lugar de maior destaque da família real. Para muitos, Camilla será sempre a eterna amante, a maior rival de Diana – a princesa mais amada da história do Reino Unido. Foi sempre considerada como inapropriada para ser princesa e reprovada pela família real.
O namoro começou quando os dois eram jovens: ela com 23 anos, ele com 21 anos. A relação terminou quando Carlos se juntou à marinha, em 1973. Desde aí os caminhos de Camilla e Carlos aparentemente seguiam rumos diferentes, mas só aparentemente. Mesmo com outros pares, nunca deixaram de se falar, de se encontrar, de manter vivo o que os unia – tudo escondido.
Casada com Andrew Parker Bowles, há quem diga que foi Camila quem encorajou o príncipe Carlos a casar com Diana. Separados, ambos tiveram filhos. Juntos, muitos problemas com os respetivos companheiros.
Carlos chegou a assumir o adultério. A imagem de Camila, que já era má devido aos muitos casos com homens que lhe atribuíam, piorou. Depois do divórcio com Diana, o príncipe Carlos chegou a dizer que a relação com Camilla não era negociável – indo contra todos e a própria família para defender um amor que até hoje dura.
Camilla começou a acompanhar de forma informal o Príncipe em 1999, dois anos após a morte de Diana. Casaram-se em 2005.
O segundo casamento do príncipe Carlos demorou a ser abençoado pela Rainha, que acabou por autorizar. Camilla abdicou do titulo de princesa de Gales, que pertenceu a Diana.
Foi conquistando espaço na família real, reabilitando a própria imagem, até conseguir também a aceitação dos britânicos. Apesar de ser discreta, leal e companheira, a opinião sobre Camila continua a não ser consensual.
Até agora, a duquesa da Cornualha apoiou instituições que ajudam vítimas de violência doméstica e de abuso sexual. É também uma defensora dos direitos dos animais.
Aos 75 anos passa a ser rainha consorte, cumprindo assim um desejo da Rainha Isabel II.
Fonte: Sic Notícias
Foto: Metrópoles